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A passagem para o abismo entre a natureza e a liberdade : uma investigação do sistema crítico de Immanuel Kant a partir da Crítica da faculdade do juízo

Sartori, Cedric Correvon 16 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7221_DISSERTAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO.pdf: 1630409 bytes, checksum: ca1b35cc1195c47375f77f17346c8089 (MD5) Previous issue date: 2013-12-16 / CAPES/CNPq / A filosofia Crítica de Immanuel Kant pode ser dividida em três momentos fundamentais, cada um deles representado por uma obra. Em resumo, a primeira delas, a Crítica da Razão Pura, é uma investigação sobre os limites do conhecimento teórico que, por um lado, exibe as bases transcendentais de constituição da natureza, que legitimam os conhecimentos apodíticos das ciências duras nesse domínio, e, por outro, limita o conhecimento teórico aos objetos da experiência, embora confirme que não há contradição em pensar como possível uma causalidade livre, a liberdade. A segunda obra, a Crítica da Razão Prática, confirmará a realidade prática da idéia de liberdade, através do reconhecimento de um domínio que a razão ocupa com as suas próprias leis, que determinam que a vontade se dirija para a construção do que deve ser uma humanidade livre. Contudo, considerando que o livre-arbítrio permite que a lei moral não seja atendida, e o mal radical da natureza humana que nas suas escolhas se inclina para o não cumprimento da lei, as idéias da imortalidade da alma e de Deus, que nos limites da primeira Crítica só puderam ser reconhecidas como legítimas por sua função regulativa para o conhecimento teórico, são atestadas como um postulado necessário da razão prática para a possibilidade do Sumo Bem, apesar de não resultarem em um conhecimento sobre a natureza, domínio onde devem ser realizadas historicamente as exigências da razão prática. A terceira Crítica, intitulada Crítica da Faculdade de Julgar, revela em sua Introdução, ao declarar que restou um abismo entre os conceitos de natureza e de liberdade, pela heterogeneidade de suas leis, o interesse sistemático na Faculdade de Julgar como a via de possibilidade para a passagem por sobre o abismo. A presente pesquisa apresenta uma interpretação sobre as duas primeiras obras Críticas para mostrar a constituição de cada um dos dois domínios do conhecimento filosófico e a limitação destas obras no que se refere à exigência da razão sobre a possibilidade da consumação do fim terminal: a realização moral da humanidade na natureza. Em seguida, interpreta a terceira Crítica, para mostrar como a Faculdade de Julgar Estética, orientada por um princípio próprio de uma conformidade a fins da natureza, ao julgar a beleza de certos objetos da natureza e das belas-artes, revela que a natureza, para além dos limites mecânicos do entendimento, convém à harmonia das faculdades do conhecimento, o que a razão toma analogicamente como conforme aos seus interesses morais. Além disso, a consideração sobre a capacidade de criação da arte bela pelo gênio, e da imaginação na apresentação de idéias estéticas, alimentam a esperança sobre a capacidade humana para satisfazer as exigências da razão. Temos assim, por meio da Faculdade de Julgar Estética e da sua ligação com o sentimento de prazer e desprazer, uma experiência estética que realiza a passagem, ao ampliar, pelo sentimento ligado às faculdades de conhecimento, o conceito de natureza apresentado pela primeira Crítica, e aproximar a natureza da liberdade, permitindo integrar as duas partes da filosofia em um sistema completo.
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Compondo urupemas: observação e reflexão no processo de reconstrução das memórias de Infância, de Graciliano Ramos / Composing urupemas: observation, imagination e reflection in the process of reconstruction of memories in Graciliano Ramos's Infância

Aline Ferreira Bastos 31 March 2015 (has links)
A proposta deste trabalho é investigar a ficcionalização do discurso do eu na construção do passado, em Graciliano Ramos, que, utilizando a observação, a experiência, a sensibilidade e imaginação, reflete a respeito da interação entre homem e sociedade, negando o aspecto narcísico associado ao gênero autobiográfico e atingindo o universal pelo particular. Para este objetivo, sublinhamos a relação entre autobiografia e individualidade e buscamos destacar aquilo que nos permite realizar uma leitura de viés autobiográfico em Infância, não esquecendo que se trata também de uma composição literária, cujos recursos e técnicas o autor manejava com capricho. Prosseguimos traçando um breve panorama da década de 30 e sucintos comentários sobre o conjunto da obra do romancista alagoano. Alcançamos, então, o capítulo principal, no qual baseamos a nossa proposta na obra que é o foco desta pesquisa, elaborada por um escritor já maduro e seguro de sua concepção de literatura; nele se busca demonstrar a relevância da memória na construção da história social, ressaltando a condição fragmentária própria da constituição do sujeito e destacando a função da escrita como instrumento de organização e construção, para si e para outros, de uma ideia de identidade. Na conclusão, retomamos alguns pontos elencados ao longo deste trabalho, procurando comprovar a articulação entre eles, pertinente a nossa proposta / The aim of this work is to investigate the fictionalization of the discourse of the self in the construction of the past, in Graciliano Ramos's Infância. Using his capacity of observation, the experience, the sensibility and imagination, Ramos reflects about the interaction between man and society, denying the narcisical aspect associated to the genre of autobiography and getting to the universal through the particular. For that aim, we underscore the relationship between autobiography and individuality and highlight that which enables us to carry out an autobiographical reading in Infância, always bearing in mind that this is a literary work whose resources and techniques the write mastered thoroughly. We proceed, tracing a brief panorama of the 1930s and making general comments about the alagoano novelist's works as a whole. Then, we get to the main chapter, in which we deal with the focus of this research, Infância, written by an author who had written his maturity. In this chapter, we aim at demonstrating the relevance of memory in the construction of social history, highlighting the fragmented condition of the subject constitution and stressing the role of writing as an instrument of organization and construction, for oneself and for others, of an idea of identity. In the conclusion we recall some points aiming at proving the articulation - pertinent to our research - among them
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Algum lugar, lugar algum / Somewhere, nowhere

Maria Beatriz Piquet Carneiro Petrus 12 April 2013 (has links)
A presente dissertação de mestrado propõe uma reflexão sobre os lugares da arte no contexto de um mundo globalizado em que o deslocamento se coloca como uma questão fundamental em diversas esferas da vida, dos homens, das coisas. Nesse mundo da mobilidade física ou virtual, concreta ou imaterial, objetiva ou simbólica, as obras de arte percorrem caminhos diversos e nos interrogam sobre como suportam, em seus deslocamentos, serem carregadas de um sistema de visibilidade para outro. O artista assume diferentes papéis e se relaciona com as questões da arte a partir de perspectivas móveis. Quando se deslocam artista e obra partem de um lugar conhecido e se movem para desconhecer. Caminham por Algum Lugar para chegar a Lugar Algum. Com o objetivo de especular sobre o que chamei de Algum Lugar, Lugar Algum, construo uma sequência de ações possíveis: caminhar, parar, compartilhar / perceber, imaginar / modificar, inventar, re-significar / afastar, aproximar / entrar, sair. Construir meu trabalho é orientar-me por um conjunto de ações em aberto nem sempre na mesma ordem. Como estratégia, exercito a ação de mover-me por lugares desconhecidos e busco manter sempre aumentado o meu nível de percepção dos lugares por onde passo. Uso meu corpo como um mediador sensível e me permito ser afetada. Procuro, de forma proposital, variar entre o estado de conhecer e de desconhecer. Trabalho a partir do cotidiano para tirar dele o que se mostre saliente e para me dedicar a reinventar lugares com o meu corpo e na minha mente. Ao relacionar a geografia do que está visível com um amplo universo que ainda se encontra num estado de vir a ser, coloco-me diante de uma geografia imaginária, busco uma forma de continuar infinitamente a construir hipóteses sobre Algum Lugar. Através de relações entre o meu processo de trabalho e algumas obras de artistas contemporâneos procuro estabelecer conexões que contribuam para deixar em aberto um campo potencial de investigações sobre os lugares da arte / This masters dissertation proposes a reflection on the art places in the context of a globalized world , in which the displacement stands as a key issue in many spheres of life, of mankind, of things. In this world of mobility physical or virtual, concrete or immaterial, objective or symbolic art works cover different paths and question us how they manage, in their displacements, to be taken from one visibility system to another. The artist takes on different roles and relates to art questions from movable perspectives (or mobile prospects). When they move (artist and art work) they go from a known place and move themselves to the unknown. They go Somewhere to get Nowhere. Aiming at speculating about what I called Somewhere, Nowhere, I build a sequence of possible actions: walk, stop, share, understand, imagine, modify, invent, give a new meaning, move away, approach, enter, leave. To construct my work is to direct myself through a set of open actions not always in the same order. As a strategy, I exercise the action of moving myself through unknown places and I always try to keep my increased level of awareness of the places where I go. I use my body as a sensitive mediator and I allow myself to be affected. I try, on purpose, to range from the state of knowing and not knowing. My work is based on everyday life and I take from it what seems to be important and I devote myself to reinvent places with my body and my mind. When relating to the geography of what is visible with a broad universe that is still in a state of becoming I come before an imaginary geography and I seek a way to continue to build infinitely hypotheses about Somewhere. Through the relationship between my work process and some art works by contemporary artists, I seek to establish connections that contribute to leave open a potential field of research on the places of art
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O problema da imaginação nas duas edições da dedução transcendental das categorias

Vaccari, Ulisses Razzante 11 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1775.pdf: 780503 bytes, checksum: bf1e4d7c3538d008637ec82f8c509cfd (MD5) Previous issue date: 2008-02-11 / This thesis is designed to examine to what extent the meaning that in the 1781 issue was clearly assigned to transcendental imagination was changed by Kant in the second issue of the Critique of pure reason as of 1787. Obviously, the examination of imagination does not cover the Critique entirely; it is limited to the section transcendental deduction of the pure understanding concepts in which the philosopher provides elements for understanding not only the role assigned to imagination but also the other faculties of the anima. A comparison of both versions of this transcendental deduction is thus meant to show that the significance attributed by Kant to imagination in the 1781 transcendental deduction (A) is not lost when the afore-mentioned section is rephrased in 1787 (B). However, the basis for this is paragraph 10 of the Critique, i.e., the metaphysical deduction of categories, which goes to show that this paragraph already bears a systematic reading of the range of faculties, which permits the need for imagination to be seen in its task of synthesis of a general mannifold. It is this need for imagination in paragraph 10 that is intended to be shown in both versions of the transcendental deduction. Therefore, what would distinguish the approach to imagination between the latter and the former is that the former (A) had taken the path of the empiric genesis of representations, and for this very reason, is required to appoint imagination as the reproductive faculty avant-la-lettre. On the contrary, since in 1787 the philosopher was tending to advance to the opposite direction, namely, demonstrate the objective validity of representations, the deduction chooses to only expose imagination in its transcendental character to the extent that its boundaries with judgment get blurred. / O objetivo desta dissertação é examinar em que medida Kant, ao publicar a segunda edição da Crítica da razão pura, em 1787, altera o significado que na edição anterior, de 1781, era atribuído de forma clara à imaginação transcendental. O exame da imaginação evidententemente não se estende a toda Crítica, mas limita-se à seção intitulada dedução transcendental dos conceitos puros do entendimento , na qual o filósofo fornece os elementos para se compreender não só o papel reservado à imaginação, como também para as demais faculdades do ânimo. Assim, numa comparação com as duas versões dessa dedução transcendental , o objetivo é mostrar que aquela importância conferida por Kant à imaginação na dedução transcendental de 1781 (A) não é perdida na reelaboração da referida seção em 1787 (B). Para isso, entretanto, parte-se do § 10 da Crítica, ou seja, da dedução metafísica das categorias , mostrando como esse parágrafo já contém uma leitura sistemática do rol das faculdades, o que permite ver a necessidade da imaginação em sua tarefa de síntese de um múltiplo em geral. É essa necessidade da imaginação, apresentada no § 10, que se pretende mostrar nas duas versões da dedução transcendental . De modo que a diferença da abordagem da imaginação entre uma e outra estaria em que a primeira (A) versão, tendo trilhado o caminho da chamada gênese empírica das representações, exatamente por isso se vê na obrigação de destacar a imaginação como a faculdade reprodutiva por excelência. Ao contrário, como em 1787 a preocupação do filósofo se dirigia para outro lado, a saber, para a demonstração da validade objetiva das representações, a dedução opta por expor a imaginação apenas em seu caráter transcendental, na medida em que ela se confunde com o próprio julgamento.
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Avaliação do pensamento contrafactual na depressão / Evaluation of counterfactual thinking in depression.

Faccioli, Juliana Sarantopoulos 15 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5153.pdf: 1533597 bytes, checksum: 4d50c160cb28cf78883c1c4b06d79d88 (MD5) Previous issue date: 2013-03-15 / Financiadora de Estudos e Projetos / Counterfactual thinking (CT) corresponds to the idea of mental constructions of alternatives for past event and serves an important function in an individual s adaptation and emotional coping. The aims of this study were to: (1) produce material to access and evaluate the counterfactual thinking of adults and (2) investigate the counterfactual thinking of depressed and non-depressed people, in order to determine if there are differences in how these two groups think about alternatives to reality. Five stories were prepared, using materials extracts from studies of counterfactual thinking, newspaper report and magazines articles. For each story, we formulated questions about thoughts related to the content read and about how these stories might have been different. The alternatives were formulated using aspects of reality most commonly modified by people, according to the literature: action or inaction, obligation, time and unusual events. Judges evaluated the texts and the questions, and ranked the alternatives provided according to aspects of reality that were modified. These materials were then used with 42 adults (85% female, mean age of 43 years). Subjects belonged one of two groups: depressed and non-depressed. Individual interviews were conducted. Initially, participants indicated their reactions to the stories then indicated modifications they would make, and then selected one of a pre-determined list of possible changes. The verbal responses of both groups were categorized using content analysis, and the frequency of responses, for each category, was compared using Student s t-Test. There were similarities in the CT for both groups. The majority of the CT was categorized as upward, subtractive, self-directed and refered to modifications in action or inactions. Few differences between the two groups were observed, mostly found through directed modifications. / O pensamento contrafactual corresponde à ideia de construções mentais de alternativas para eventos passados e apresenta uma importante função adaptativa e de elaboração de sentimentos. Este estudo teve como objetivos: (1) elaborar um material para acessar e avaliar o pensamento contrafactual de adultos e (2) investigar os pensamentos contrafactuais de pessoas com indicativos de depressão e sem indicativos de depressão, a fim de verificar se há diferenças na forma como essas pessoas buscam alternativas para a realidade vivenciada. Para a elaboração do material buscou-se estórias retiradas de estudos da literatura e de jornais e revistas, tendo sido selecionadas cinco estórias. As estórias foram adaptadas e, para cada uma, foram formuladas questões abertas sobre pensamentos evocados pela leitura e, ainda, quatro alternativas de modificações do curso da estória. As alternativas foram formuladas a partir dos aspectos da realidade mais comumente modificados pelas pessoas, de acordo com a literatura: ação/inação, obrigação, tempo e evento não usual. Após a composição do material, foi feita uma avaliação de juízes, quanto à redação e classificação das alternativas de acordo com os aspectos da realidade. Em seguida foi realizada a coleta de dados, sendo a amostra de participantes composta por 42 adultos, 85% do gênero feminino e com idade média de 43 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: com indicativos de depressão e sem indicativos de depressão, sendo cada grupo composto por 21 pessoas. A coleta foi realizada com cada participante individualmente. As modificações a respeito das estórias foram feitas, em um primeiro momento, por meio de relato livre, em seguida por meio de modificações direcionadas e, por fim, por meio de escolha de alternativas previamente elaboradas. As respostas abertas foram categorizadas por meio da análise de conteúdo e as frequências de pensamentos contrafactuais entre os grupos com e sem indicativos de depressão foram comparadas por meio do Teste-t de Student. Os resultados apontam estilos similares entre pensamentos contrafactuais de pessoas com e sem indicativos de depressão. A maioria dos pensamentos encontrados foram categorizados como ascendentes, subtrativos, autorreferentes e modificavam um aspecto referente à ação/inação. Foram observadas poucas diferenças significativas entre os grupos, sendo a maioria encontrada por meio de modificações direcionadas.
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Efeito da violência intrafamiliar sobre o pensamento contrafactual de mulheres / Effects of violence in counterfactual thinking of women

Justino, Florença Lucia Coelho 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6139.pdf: 1957398 bytes, checksum: e57ad80dfa77eaabe0e31cff142ed0cb (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / Thinking about what have happened or thinking counterfactually is an important type of imagination thinking and may be defined as thoughts about alternatives to something that have been experienced in order to change the sequence of events or modify what happened with the purpose of reaching a different outcome. Considering that counterfactual thinking is insert in the imaginative function and recognizing the importance of imaginative thinking as a significant form of adaptation to reality, which can be achieve through the modification of elements, the aims of this work are: elaborate and evaluate a technique for evaluation of counterfactual thinking in adults (Study 1) and assess the extent to which victimization as a traumatic experience influences the generation of specific types of counterfactual thinking, ensuring if there will be differences in counterfactual thinking generated by women victims of violence and women which do not (Study 2). The material was composed by five stories adapted from newspapers and magazines articles followed by questions and four modification alternatives. Considering the high concordance among judges at the end of the fourth evaluation, the material produced is adequate to assess counterfactual thinking in adults. The material developed was presented to 16 women victims of violent and to 20 not victimized. Content analysis and frequency of categories were conducted to analyze the free and direct report modification responses. Regarding the modification alternatives, the frequency of responses and the means were calculated for both groups. The Student s t-test was conducted to verify the statistics meaning of the mean s differences. Most of the thoughts were classified as upward, subtractive, self referent and referring to the action aspect. Altogether, the pattern of thoughts were similar in both groups. The first story was discriminative once it was the one from which the differences between groups were revealed. / Os pensamentos sobre o que não aconteceu, ou pensamentos contrafactuais, são um tipo importante de pensamento imaginativo, podendo ser definidos como pensamentos sobre alternativas a um fato já experienciado, visando alterar a sequência de acontecimentos ou modificar o ocorrido com o objetivo de chegar a um desfecho diferente do que realmente ocorreu. Considerando que o pensamento contrafactual está inserido na função imaginativa e reconhecendo a importância do processo imaginativo como uma forma significativa de adaptação à realidade, adaptação esta que pode se dar por meio da modificação de elementos, o presente trabalho terá como objetivos: elaborar e avaliar uma proposta de técnica para a avaliação do pensamento contrafactual em adultos (Estudo 1) e avaliar em que medida o fator vitimização, ou seja, a experiência da violência enquanto evento traumático influencia na elaboração de tipos específicos de contrafato, verificando se haverá diferenças no estilo do pensamento contrafactual de mulheres vítimas de violência e mulheres não vitimizadas (Estudo 2). O material elaborado foi constituído por cinco estórias adaptadas de jornais e revistas, seguidas de quatro alternativas de modificação. Foram necessárias quatro avaliações até que todas as alternativas atingissem o nível de concordância satisfatório. Considerando a elevada concordância entre os juízes ao final das quatro avaliações, julgou-se que o material elaborado encontra-se adequado para avaliar o pensamento contrafactual em adultos. O material elaborado foi apresentado a 16 mulheres vítimas de violência e a 20 mulheres não vitimizadas. Foi realizada análise de conteúdo dos pensamentos contrafctuais espontâneos e direcionados. Os pensamentos foram categorizados e a frequência contabilizada. Em relação às alternativas foi contabilizada a frequência de respostas por grupo e as médias foram calculadas. O teste t de Student foi conduzida com o intuito de verificar o significado estatístico das diferenças entres as médias. A maioria dos pensamentos encontrados foram categorizados como ascendentes, subtrativos, autorreferentes e modificaram o aspecto referente à ação/inação. De modo geral, o padrão de pensamentos elaborados pelos grupos foi similar. A Estória 1 foi discriminativa, uma vez que foi a estória a partir da qual diferenças entre os grupos foram reveladas.
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Jornada imaginativa: o problema da experiência transmissiva e cultural na perspectiva de Giorgio Agamben

Ana Carolina Jungblut 23 July 2010 (has links)
Sob a perspectiva de Giorgio Agamben, buscaremos os fundamentos teóricos que envolveram a imaginação durante a história ocidental até o momento em que esta se torna expropriada do conhecimento. Levamos em conta que noção de imaginação está inserida em um contexto de transmissão cultural que cada época gera para a próxima, e que, no entanto, também modifica suas fundamentações. Entenderemos a imaginação a partir do termo fantasma, ou seja, não como um termo isolado, mas envolvido em uma complexidade cultural, e entrelaçado de características, da quais, memória, sonho, linguagem, desejo, melancolia e sensação são seus aliados e que marcam a grande particularidade imaginativa como fantasma, que é de ser imaterial, abstrato, e ainda, associada ao caráter do espírito. Na primeira parte, desenvolve-se a teoria do fantasma de Aristóteles que com o estoicismo e principalmente com o neoplatonismo, começa a possuir suas primeiras vinculações com a antiga teoria do pneuma. Desta união obteve-se a noção do espírito fantástico que influência o período medieval intensamente. Nesta cultura conhecemos fatos importantes que nos levam a compreender tanto os mecanismos da imaginação, quanto a entender os primeiros sutis aspectos do processo de expropriação da imaginação na cultura ocidental. Mais do que tudo, a reformulação ontológica que acontece na modernidade gera uma expropriação do sujeito da experiência (psyché), fenômeno correlato a expropriação da imaginação, gerando uma inserção no conflito entre racional e irracional. Na segunda parte, delimitamos a tratar primeiramente dos efeitos da exclusão da imaginação diante da experiência transmissiva, ou seja, a experiência tradicional e narrativa da qual se contrapõe ao experimento científico. Esta a nível, que poderíamos dizer, mitológica, no sentido do uso das palavras enquanto nos fazem sentido para vida. No segundo delineamento, trataremos de uma experiência, que se insere no que poderíamos dizer, ritualística, no sentido em que invade as criações e o fazer cultural dos sujeitos em sociedade. Entretanto, ao que parecem, estas duas esferas inacessíveis nos dias atuais, aguardam novas possibilidades para serem demarcadas. O que temos em conta, segundo Agamben, é que estas atividades, nunca são abandonadas como práticas fantasmáticas pelo adulto, apesar de hoje em dia estarmos perdendo esta potencialidade e desta forma, suas conseqüências na destruição da experiência e na impossibilidade usar, são apenas reflexos da destruição da história e da dominação cultural. Agamben percebe que as formas simbólicas, as práticas textuais, as criações da cultura humana, todas precisam se apropriar do negativo, ou seja, do objeto ausente (fantasma) para plasmar certa realidade. A experiência parece ter um sentido não exatamente na esfera concreta, mas entre a esfera imaginativa e assim, demarca fortemente as limitações que a cultura ocidental acabou deixando em segundo plano. No caso da manifestação lingüística, temos o signo resistente a toda significação representa-se pela metáfora. No caso do usar ou fazer humano que longe de demarcar sua utilidade, desvia-se para a ausência do objeto fetiche. Captar estas limitações e suas saídas através da teoria lingüística da Infância e da teoria do jogo da Profanação são as propostas de Agamben. / Under Giorgio Agambens perspective we search for the theoretical foundations which have involved the imagination during the western history until the moment in that this history is expropriated of the knowledge. We take into account what imagination notion is inserted in a context of cultural transmission which each time generates for the next one and, however, also modifies their foundations. We understand the imagination since the concept of phantasm, in other words, it is not an isolated term, but it is involved in a cultural complexity and interlaced of characteristics which are connected to memory, dream, language, desire, melancholy and sensation and define the great imaginative particularity of ghost which is immaterial, abstract and still related to the character of spirit. In the first part we develop the theory of Aristotles ghost that has its first links to the old theory of pneuma starting from stoicism and mainly neoplatonism. From this union it was obtained the notion of fantastic spirit that influence the medieval period intensely. In this culture we know important facts that lead us to understand the mechanisms of imagination as well as the subtle first aspects of the expropriation process of imagination in western culture. Plus than everything the ontological reformulation that happens in the modernity generates an expropriation of the experience subject (psyché), correlated phenomenon to the expropriation of the imagination, generating an insert in the conflict between rational and irrational. In the second part we approach firstly the effects of the exclusion of imagination before the transmissive experience, in other words, the traditional and narrative experience which opposes to the scientific experiment. This is, so we could say, in a mythological level, in the sense of the use of the words while they make us sense for life. Secondly we approach an experience that interferes in what we could name, ritualistic, in the sense of the invasion of the creations and of the doing of culture of the subjects in society. However, how it seems, these two inaccessible spheres in the current days await new possibilities for being demarcated. According to Agamben, these activities are never abandoned as fantasmatic practices by the adult, although we are losing this potentiality nowadays and, in this way, t heir consequences in the destruction of the experience, and in the impossibility to use this potentiality, are just reflexes of the destruction of history and the cultural dominance. Agamben notices that the symbolic forms, the textual practices, the creations of human culture, all need to take the negative, in other words, the absent object (phantasm) to shape certain reality. The experience seems to have a sense not exactly in the concrete sphere, but among the imaginative sphere and like this, it strongly demarcates the limitations that the western culture ended up leaving in second plan. In the case of the linguistic manifestation, we have the resistant sign to all significance represented by the metaphor. In the case of the using or of the doing of human being, which far away from demarcating its usefulness strays for the absence of the object fetish. To capture these limitations and their exits through the linguistic theory of Childhood and through the theory of the game of Profanation are the proposals of Agamben.
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A organicidade da palavra no processo criativo do ator / Organicity of the word in the actor’s creative process

Ávila, Silvana Baggio January 2010 (has links)
Tendo como objeto de estudo a palavra no processo de criação do ator, esta dissertação reflete sobre a possibilidade de torná-la ação, a partir da mobilização dos elementos da ação física: atenção e imaginação, elementos fundamentais que se inter-relacionam para gerar a ação físico-vocal da palavra. A pesquisa estende-se à prática investigativa de novos procedimentos para a utilização da palavra no processo criativo do ator, evidenciando-a como elemento instigador tanto do imaginário do ator quanto do espectador. Para tanto, o trabalho prático foi realizado pela pesquisadora-atriz utilizando-se, em um primeiro momento, de exercícios com os cantos rituais aprendidos durante experiência no Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards e, em um segundo momento, sobre experimentações com os círculos de atenção apresentados por Constantin Stanislavski nos quais relacionou a palavra e a ação física. A autora cercou-se das obras teórico práticas de Grotowski e Stanislavski e dos referenciais teóricos de Bachelard, Damásio e Sara Lopes, entre outros. / Having as objective the role of the word in the actor’s process of creation, this dissertation reflects on the possibility to turn this word into action, using as source the mobilization of the elements of physical action: Attention and imagination, fundamental elements that relate to each other to generate the physico-vocal action of the word. The research reaches the investigative practice of new procedures for the use of the word in the actor’s creative process, making it evident as a provocative element both the actor’s and the spectator’s imaginary. To achieve this goal, the practical work was carried out by the researcher-actress, taking hold, in a first moment, of exercises using the ritual chants, developed during experience in the Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, and, on a second moment, of experimentations with the circles of attention presented by Constantin Stanislavski, in which she related the word and the physical action. The author surrounded herself by Grotowski’s e Stanislavski’s practical and theoretical works and by the theoretical references of Bachelard, Damásio e Sara Lopes, among others.
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A imaginação e seus usos: a propósito da simbolização em Schelling / Imagination and its uses: about symbolization in Schelling

Anderson Gonçalves da Silva 16 October 2009 (has links)
Este trabalho se compõe, por assim dizer, em três tempos. Num primeiro tempo intenta-se construir a noção de linguagem em relação com a mitologia. Num segundo tempo, a relação entre mitologia e estratégia política. Ou seja, o uso da mitologia que se poderia chamar de mitologia tecnicizada. Num terceiro tempo, linguagem, mitologia e política historicamente articulados em simbolização no texto Clara de Schelling. / This work is structurated, so to speak, in three parts. The fisrt part aims at \"constructing\" the notion of language in relation to mythology. In the second part, the relation between mythology and politic strategy. In other words, the \"use\" of mythology that could be called \"technical use of mythology\". In the third part, language, mythology and politics articulated in symbolization in Schelling\'s Clara.
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Operários de primeira hora

Bressan, Luiza Liene January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-11-30T14:52:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 111158_Luiza.pdf: 1217214 bytes, checksum: dfdd122559866b8eb7395ddd9c9b3099 (MD5) license.txt: 214 bytes, checksum: a5b8d016460874115603ed481bad9c47 (MD5) Previous issue date: 2015 / Este estudo está focado no conjunto teórico do imaginário proposto por Durand. Apresenta como objetivo compreender de que forma se constrói, na narrativa, "Operários de Primeira Hora. A épica da migração italiana no sul de Santa Catarina" de Valdemar Muraro Mazzurana, o imaginário do imigrante italiano no sul de Santa Catarina. Para empreender a análise construímos um referencial teórico, fundamentando a teoria durandiana e os desdobramentos dos regimes diurno e noturno da imagem. Estes regimes fazem parte do que o teórico chamou o trajeto antropológico do imaginário. Também estudamos brevemente a questão da narrativa e do narrador, guiados por Benjamin. Na sequência situamos o autor Mazzurana e sua trajetória bem como a questão da ocupação das terras do sul catarinense pelas correntes imigratórias italianas. Como metodologia de trabalho, elegemos a mitocrítica e mitanálise, métodos desenvolvidos também por Durand para analisar de que forma se construiu a narrativa e de que forma a busca pela cocanha se constituiu como um mito norteador dos primeiros imigrantes que chegaram à região sul de Santa Catarina. Fazemos também algumas reflexões sobre a imagem de diaolim, como entidade representativa do mal que acompanhou um dos imigrantes desde a longínqua Itália e se fez presente até o desaparecimento da personagem. Assim, constatamos que as modificações do espaço geográfico (a grande floresta) são indissociáveis das transformações no espaço privado e do ser humano que transita neste espaço. O drama da imigração italiana que serve de pano de fundo da narrativa são focos privilegiados para recuperar o cotidiano de um território- Brentano- uma cidade imaginal. A experiência vivida aparece dota de múltiplos sentidos, sedimentados sob o jugo da conquista pela cocanha e pelas agruras de uma vida difícil, envolvida em dores e alegrias, na espera de um devir de fama e fartura para o imigrante. / This study is focused in the theoretical group of the imaginary proposed by Durand. It presents as objective understands that it forms if it builds, in the narrative, "Operários de Primeira Hora. A épica da migração italiana no sul de Santa Catarina" of Valdemar Muraro Mazzurana, the imaginary of the Italian immigrant in the south of Santa Catarina. To undertake the analysis we built a theoretical referencial, basing the theory durandiana and the unfolding of the regimes of the day and night of the image. These regimes are part of which the theoretical called the anthropological itinerary of the imaginary. We also studied shortly the subject of the narrative and of the narrator, guided by Benjamin. In the sequence we placed the author Mazzurana and his path as well as the subject of the occupation of the lands of the south Santa Catarina for the immigrant Italian currents. As work methodology, we chose the myth criticism and analysis of myth, methods also developed by Durand to analyze that it forms if it built the narrative and that it forms the search for the cocanha was constituted as a guiding myth of the first immigrants that arrived to the south area of Santa Catarina. We make also some reflections on the diaolim image, as representative entity of the evil that it accompanied one of the immigrants from distant Italy and it was made present until the character's disappearance. Like this, we verified that the modifications of the geographical space (the great forest) they are inseparable of the transformations in the private space and of the human being that in this space. The drama of the Italian immigration that serves as backdrop of the narrative is privileged focuses to recover the daily of a territory - Brentanothe imaginal city . The lived experience appears endows of multiples senses, silted up under the yoke of the conquest by the cocanha and for the bitterness of a difficult life, involved in pains and happiness, in the wait of a future of fame and abundance for the immigrant.

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