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Adesão aos imunossupressores em pacientes transplantados renais

Brahm, Marise Marcia These January 2012 (has links)
Introdução: A não adesão aos imunossupressores no transplante renal constitui uma importante barreira à obtenção dos resultados terapêuticos e manutenção do enxerto. Estudar a não adesão indica a real extensão deste comportamento e seus fatores de risco, sendo possível planejar estratégias de intervenção. Objetivos: Avaliar a prevalência da não adesão ao tratamento imunossupressor e verificar seus fatores de risco em uma amostra de pacientes transplantados renais. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com pacientes transplantados renais adultos com pelo menos um ano de transplante, selecionados e incluídos entre março e novembro de 2010 durante o atendimento ambulatorial. Não adesão aos imunossupressores foi aferida utilizando os métodos autorrelato, dispensação dos imunossupressores, níveis sanguíneos dos imunossupressores e uma combinação dos métodos autorrelato e dispensação. Verificou-se a associação de não adesão com variáveis demográficas e clínicas. Análises estatísticas com Qui-Quadrado, Teste t, Mann-Whitney, Kappa e modelo linear generalizado por distribuição Normal e de Poisson. Levados à análise multivariada para cálculo da razão de prevalência (RP), variáveis com p≤0,15 na análise univariada. Consideraram-se significativos valores de p<0,05. Resultados: Estudou-se 288 pacientes com prevalência de não adesão de 61,8% no autorrelato; 58,7% na dispensação; 29% nos níveis; e 37,4% na adesão combinada. Associações significativas foram encontradas entre não adesão e paciente não branco e idade mais jovem no método autorrelato; paciente em atividade laboral, em uso de tacrolimus e níveis de imunossupressores mais baixos na dispensação; receptor de doador vivo e tempo maior de transplante nos níveis; paciente não branco, idade mais jovem e níveis de imunossupressores mais baixos na adesão combinada. Pela análise multivariada, no método autorrelato etnia branca (RP=0,81) e ano adicional de idade (RP=0,986) foram identificados como fatores de proteção para prevalência de não adesão. Na análise pelos métodos da dispensação, níveis e adesão combinada a RP para não adesão foi significativamente maior em paciente em uso de tacrolimus (RP=1,347), receptor de doador vivo (RP=1,166) e etnia não branca (RP=1,39) respectivamente. Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de não adesão e um risco maior para comportamento não aderente aos imunossupressores em pacientes mais jovens, de etnia não branca, em uso do imunossupressor tacrolimus e receptor de doador vivo. / Introduction: Non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant is an obstacle to achieving an optimal allograft performance. The study of non-adherence may indicate the true extent of this behavior and its risk factors, to plan intervention strategies. Objective: To evaluate the prevalence and risk factors of non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant recipient. Methodology: Cross-sectional study performed at Hospital de Clínicas de Porto Alegre with adult kidney transplant patients with at least one year of transplantation, selected and included between March and November 2010 on outpatient care. Non-adherence to immunosuppressants was assessed by self-report, dispensing of immunosuppressive, immunosuppressant blood levels and a combination of self-report and dispensing methods. An association of non-adherence with socio-demographic and clinical variables was verified. Statistical analysis used Chi-Square test, Student’s t-test, Mann-Whitney, Kappa, and generalized linear model for Poisson and normal distribution to calculate the Prevalence Ratio (PR). Including in multivariate analysis variables with p ≤ 0.15 in the univariate analysis. Values of p < 0.05 were considered significant. Results: We studied 288 patients with non-adherence prevalence of 61.8% in self-report, 58.7% in the dispensation; 29% in the immunosuppressant blood levels, and 37.4% in the combined method. Significant associations were found of nom-adherence and: non-white and younger (self-report); activity working, tacrolimus-treated and lower immunosuppressant levels patients (dispensation); recipients living donor transplants and higher time after transplantation (blood levels); patient non-white, younger and lower immunosuppressive levels (combined method). On multivariate analysis, in the method self-reported, white (PR = 0.81) and additional year of age (PR = 0.986) were identified as protective factors for the prevalence of non-adherence. In the methods of dispensing, blood levels and combined method the PR for non-adherence was statistically significantly higher in patients using tacrolimus (PR = 1.347), recipient of living donor transplant (PR = 1.166) and non-white (PR = 1.39) respectively. Conclusion: High prevalence of non-adhesion with higher risk in younger, non-white, and live donor recipient patients was found.
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A influência do fator de crescimento endotelial vascular na maturação \"in vitro\" de células dendríticas derivadas de monócitos. / Impact of vascular endothelial growth factor on monocytes derived dendritic cells maturation in vitro.

Luciana Cavalheiro Marti 05 August 2008 (has links)
Células dendríticas (DCs) são as responsáveis por orquestrar a resposta imunológica adaptativa através da estimulação de células T. Na imunoterapia do câncer, as DCs são um dos principais alvos de estimulação. Entretanto a maturação anormal destas pode interferir no resultado final da resposta imune. Neste estudo, analisaram-se os efeitos causados pelo fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) na maturação de DCs. Nas DCs maturadas em presença de VEGF, utilizando-se citoquímica, constatou-se alterações morfológicas, como número reduzido de dendritos e citoplasma basofílico; a análise de expressão gênica global por microarranjos de DNA mostrou grande variação da expressão de genes relacionados com adesão celular e citoesqueleto. Na avaliação funcional verificou-se redução da capacidade das DCs de ativar linfócitos. Juntos esses resultados sugerem que células expostas ao VEGF seriam menos especializadas. A compreensão do impacto do VEGF em mecanismos de maturação celular contribui para o entendimento da supressão imunológica nos tumores que secretam VEGF. / Dendritic cells (DCs) are in charge of orchestrating the adaptive immune response through T cells activation. DCs are the main target in cancer cell immunotherapy. However, DCs inadequate maturation interferes in the outcome of the immune response. In this study, were analyzed the effects of vascular endothelial growth factor (VEGF) on DCs maturation. DCs matured in the presence of VEGF, showed morphologic alterations such as reduced number of dendrites and basophilic cytoplasm by cytochemistry. Global gene expression assessed by DNA microarrays demonstrated broad variation in the expression of cell adhesion and cytoskeleton regulation-related genes. Functional studies detected the reduced capacity of VEGF-exposed DCs in the activation of lymphocytes. All together these results suggest that cells exposed to VEGF are less differentiated, a possible mechanism involved in the immune suppression caused by VEGF secreting tumors.
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Adesão aos imunossupressores em pacientes transplantados renais

Brahm, Marise Marcia These January 2012 (has links)
Introdução: A não adesão aos imunossupressores no transplante renal constitui uma importante barreira à obtenção dos resultados terapêuticos e manutenção do enxerto. Estudar a não adesão indica a real extensão deste comportamento e seus fatores de risco, sendo possível planejar estratégias de intervenção. Objetivos: Avaliar a prevalência da não adesão ao tratamento imunossupressor e verificar seus fatores de risco em uma amostra de pacientes transplantados renais. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com pacientes transplantados renais adultos com pelo menos um ano de transplante, selecionados e incluídos entre março e novembro de 2010 durante o atendimento ambulatorial. Não adesão aos imunossupressores foi aferida utilizando os métodos autorrelato, dispensação dos imunossupressores, níveis sanguíneos dos imunossupressores e uma combinação dos métodos autorrelato e dispensação. Verificou-se a associação de não adesão com variáveis demográficas e clínicas. Análises estatísticas com Qui-Quadrado, Teste t, Mann-Whitney, Kappa e modelo linear generalizado por distribuição Normal e de Poisson. Levados à análise multivariada para cálculo da razão de prevalência (RP), variáveis com p≤0,15 na análise univariada. Consideraram-se significativos valores de p<0,05. Resultados: Estudou-se 288 pacientes com prevalência de não adesão de 61,8% no autorrelato; 58,7% na dispensação; 29% nos níveis; e 37,4% na adesão combinada. Associações significativas foram encontradas entre não adesão e paciente não branco e idade mais jovem no método autorrelato; paciente em atividade laboral, em uso de tacrolimus e níveis de imunossupressores mais baixos na dispensação; receptor de doador vivo e tempo maior de transplante nos níveis; paciente não branco, idade mais jovem e níveis de imunossupressores mais baixos na adesão combinada. Pela análise multivariada, no método autorrelato etnia branca (RP=0,81) e ano adicional de idade (RP=0,986) foram identificados como fatores de proteção para prevalência de não adesão. Na análise pelos métodos da dispensação, níveis e adesão combinada a RP para não adesão foi significativamente maior em paciente em uso de tacrolimus (RP=1,347), receptor de doador vivo (RP=1,166) e etnia não branca (RP=1,39) respectivamente. Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de não adesão e um risco maior para comportamento não aderente aos imunossupressores em pacientes mais jovens, de etnia não branca, em uso do imunossupressor tacrolimus e receptor de doador vivo. / Introduction: Non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant is an obstacle to achieving an optimal allograft performance. The study of non-adherence may indicate the true extent of this behavior and its risk factors, to plan intervention strategies. Objective: To evaluate the prevalence and risk factors of non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant recipient. Methodology: Cross-sectional study performed at Hospital de Clínicas de Porto Alegre with adult kidney transplant patients with at least one year of transplantation, selected and included between March and November 2010 on outpatient care. Non-adherence to immunosuppressants was assessed by self-report, dispensing of immunosuppressive, immunosuppressant blood levels and a combination of self-report and dispensing methods. An association of non-adherence with socio-demographic and clinical variables was verified. Statistical analysis used Chi-Square test, Student’s t-test, Mann-Whitney, Kappa, and generalized linear model for Poisson and normal distribution to calculate the Prevalence Ratio (PR). Including in multivariate analysis variables with p ≤ 0.15 in the univariate analysis. Values of p < 0.05 were considered significant. Results: We studied 288 patients with non-adherence prevalence of 61.8% in self-report, 58.7% in the dispensation; 29% in the immunosuppressant blood levels, and 37.4% in the combined method. Significant associations were found of nom-adherence and: non-white and younger (self-report); activity working, tacrolimus-treated and lower immunosuppressant levels patients (dispensation); recipients living donor transplants and higher time after transplantation (blood levels); patient non-white, younger and lower immunosuppressive levels (combined method). On multivariate analysis, in the method self-reported, white (PR = 0.81) and additional year of age (PR = 0.986) were identified as protective factors for the prevalence of non-adherence. In the methods of dispensing, blood levels and combined method the PR for non-adherence was statistically significantly higher in patients using tacrolimus (PR = 1.347), recipient of living donor transplant (PR = 1.166) and non-white (PR = 1.39) respectively. Conclusion: High prevalence of non-adhesion with higher risk in younger, non-white, and live donor recipient patients was found.
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A leucoplasia pilosa oral como um possível marcador de comprometimento imune : estudo citopatológico em pacientes submetidos à terapia imunossupressora

Coelho, Diego da Cruz 28 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The oral hairy leukoplakia (OHL) is a non-malignant epithelial lesions that usually occurs along the side edges of the tongue caused by the Epstein -Barr virus (EBV). This disease is almost exclusively seen in immunocompromised patients, particularly in individuals infected with human immunodeficiency virus (HIV). However, the OHL is related to immunosuppression in general, been described in patients receiving immunosuppressive therapy. The diagnosis of OHL in its clinical or subclinical form, can be done through the detection of EBV cytopathic effects in epithelial cells. Thus, the proposition of this study was to evaluate the oral hairy leukoplakia as a possible marker of immune impairment, through a cytological study in patients undergoing immunosuppressive therapy. 40 patients with autoimmune diseases were evaluated under immunosuppressive treatment, recruited from spontaneous demand of a population of patients regularly treated at the Department of Rheumatology, University Hospital, Federal University of Sergipe. Intraoral history and physical examination were performed, and soon after, two sweeps lateral border of the tongue, one for each side, then the construct two smears on conventional glass slides to be stained by the Papanicolaou technique were performed. Subsequently consulted medical records in order to collect data regarding the diagnosis of the underlying disease, time since diagnosis, type and duration of immunosuppressive therapy and WBC count. Stained by Papanicolaou smears were evaluated for representative nuclear changes cytopathic effect of EBV, which represent the criterion of cytological diagnosis of oral hairy leukoplakia. Most of the examined patients were females (70%) and the overall mean age was 40.5±16.1 years. Subclinical LPO was observed in 52.5% of patients. Thus, the use of shaved bilateral language for cytological diagnosis of subclinical LPO as clinical and laboratory monitoring tool immunosuppressed patients, in order, ultimately, minimize the occurrence of opportunistic diseases through modulation of therapy used is suggested. / A leucoplasia pilosa oral (LPO) é uma lesão epitelial não maligna que ocorre normalmente nas bordas laterais da língua, causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Esta patologia é quase que exclusivamente vista em pacientes imunocomprometidos, particularmente em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Contudo, a LPO está relacionada com imunossupressão em geral, sendo descrita em pacientes que receberam terapia imunossupressora. O diagnóstico da LPO, na sua forma clínica ou subclínica, pode ser feito através da detecção dos efeitos citopáticos do EBV nas células epiteliais. Assim, a proposição deste estudo foi avaliar a leucoplasia pilosa oral como um possível marcador de comprometimento imune, através de um estudo citopatológico em pacientes submetidos à terapia imunossupressora. Foram avaliados 40 pacientes portadores de doenças autoimunes, sob tratamento imunossupressor, recrutados a partir de demanda espontânea de uma população de pacientes regularmente atendidos no Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Foram realizados anamnese e exame físico intraoral e, logo após, foram realizadas duas raspagens de borda lateral da língua, uma para cada lado, seguida da confecção de dois esfregaços em lâminas de vidro convencionais para serem corados pela técnica de Papanicolaou. Posteriormente, consultado prontuário médico a fim de colher dados referentes ao diagnóstico da doença de base, tempo de diagnóstico, tipo e tempo de terapia imunossupressora e contagem leucocitária. Os esfregaços corados por Papanicolaou foram avaliados quanto às alterações nucleares representativas do efeito citopático do EBV, que representam o critério de diagnóstico citopatológico da leucoplasia pilosa oral. A maioria dos pacientes examinados pertencia ao gênero feminino (70%) e a média geral de idade encontrada foi de 40,5±16,1 anos. A LPO subclínica foi observada em 52,5% dos pacientes. Assim, sugere-se a utilização do raspado bilateral da língua para diagnóstico citopatológico de LPO subclínica como ferramenta de acompanhamento clínico-laboratorial de pacientes imunossuprimidos, a fim de, em última instância, minimizar a ocorrência de doenças oportunistas através da modulação da terapia empregada.
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Analise comparativa do desenvolvimento de lesões periapicais em ratos normais, xerostomicos e xerostomicos-imunossuprimidos

Teixeira, Fabrício Batista, 1969- 26 June 1997 (has links)
Orientador: Alexandre Augusto Zaia / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-22T13:31:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Teixeira_FabricioBatista_M.pdf: 5338811 bytes, checksum: 4a7d11fd525333cb48dd3e76a64e5066 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar comparativamente as lesões periapicais em ratos normais, xerostômicos exerostômicos imunossuprimidos; através da análise radiográfica e histológica. A xerostomia foi provocada através da extirpação cirúrgica das glândulas salivares maiores bilateralmente. Quinze dias após ao ato cirúrgico, os animais do grupo de ratos xerostômicos-imunossuprimidos começaram a receber, através de injeção sub-cutânea diária, o agente imunossupressor, ciclosporina A (SANDIMUN). Após uma semana de imunossupressão todos os animais tiveram as polpas dos primeiros molares inferiores direitos expostas ao meio bucal. Foram sacrificados cinco animais de cada grupo após o período de 7, 14,21 e 28 dias de exposição pulpar. As mandíbulas foram removidas e radiografadas; e logo após, fixadas e descalcificadas. A análise radiográfica foi mensurada em programa Globallab e os resultados não mostraram discrepância entre os grupos estudados. A análise histométrica dos cortes histológicos foi realizada também em computador através do mesmo programa, medindo a extensão horizontal e vertical da lesão. Os resultados mostraram também que não houve diferença: significante entre os grupos analisados. As alterações provocadas nos animais experimentais, xerostomia exerostomia associada a imunossupressão, não foram capazes de provocar mudanças nas lesões periapicais em relação ao grupo controle / Abstract: The purpose of this study was to investigate and to compare radiographically and histologically the development of periapical lesions in the left lower first. Molar of normal, sialoadenectomized and sialoadenectomized-immunossupressived rats. Sixty Wistar rats, male, weighing from 170 to 200 gr were utilized. The animais were divided equally in three groups: group A - 20 control, group B - 20 sialoadenectomized; and group C-20 sialoadenectomized immunossupressived. The groups B and C were sialoadenectomized according to modified CHEYNE technique (1939). After two weeks, the group C was submited to a immunossupression regimen by daily subcutaneous ciclosporine A injection (SANDIMUN.10 mg/Kg body weight). After a week of the immunossupresion of this group, the pulps of all the animais (group A, B and C) were exposed to the oral cavity. Five animals of each group were killed at 7, 14, 21 and 28 days after the exposure. Their mandibles were removed surgically and a radiographic analisys was made. The measurement of the lesions was made by Globallab software. After this analisys, the specimens were descalcificed in EDTA and sectioned sagitally at a thickness of 7 'mu'm and stained with hematoxylin and eosin. The measurement of the lesions was made by Global lab software too. The results showed an enhanced growth of the lesions during the period, however none significant difference was observed between the groups. It was conclued that the changes in the oral flora due the xerostomia, associated or not to the immunossupresion, didn't disrupt the development of the periapical lesions in rats / Mestrado / Endodontia / Mestre em Clínica Odontológica
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Estudo dos herpesvirus humanos tipo 6 e tipo 1 e sua inter-relação com o gene TP53 em diferentes condições patologicas / Study of herpes viruses types 6 and type 1 and their relationship with TP53 gene in distinct pathological conditions

Garbim, Janaina Luisa Leite 31 July 2007 (has links)
Orientador: Laura Sterian Ward / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T04:46:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Garbim_JanainaLuisaLeite_D.pdf: 8361906 bytes, checksum: b8f6cf0d2690bfc52710d97eef61e003 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Interações entre vírus, o sistema imunológico e a ação de enzimas detoxificantes têm sido associadas à etiologia de muitas doenças incluindo o câncer e várias doenças auto-imunes. Investigamos o papel dos herpes vírus tipo 6 (HHV-6) e tipo 1 (HHV-1) e das variantes do códon 72 (P72) e códon 47 do éxon 4 de TP53, responsáveis por uma diminuição da atividade antiapoptótica de TP53, na suscetibilidade ao câncer de pele e à Doença de Basedow-Graves. Utilizamos PCR para a detecção dos vírus, polimorfismos de TP53 e GSTs, com restrição enzimática para alguns dos polimorfismos. Quando estudamos 120 pacientes com lesões de pele, comparados com 41 controles mostramos que a infecção por HHV-6 aumenta o risco de um indivíduo apresentar carcinoma basocelular (OR=3,182;95%IC:1,125-8,997). O risco para indivíduos infectados por HHV-1 foi aumentado em seis vezes (OR=6,078;95%IC:1,365-27,061). Observamos que este risco tendia a ser maior entre os indivíduos imunosuprimidos. Estudamos 78 pacientes transplantados renais comparados com 151 controles. A infecção por HHV-6 foi realmente mais freqüente nos transplantados renais (35,89%) do que nos controles (11,25%) (F; p<0,0001). Indivíduos positivos para HHV-6 apareciam com maior freqüência entre os transplantados renais que possuíam variantes de P72 (60,71%) do que nos que apresentaram o genótipo selvagem Arg/Arg (22%) (F; p=0,001). Para estudarmos a relação entre o HHV-6 e as doenças auto-imunes, analisamos 127 pacientes com diagnóstico da Doença de Basedow-Graves, observando que indivíduos que estavam infectados pelo HHV-6 tinham maior risco de desenvolver esta doença (OR=2,225;95%IC=1,197-4,135). O genótipo Pro/Pro de TP53 estava presente em 11,8% dos pacientes com Doença de Basedow-Graves (p<0,001), aumentando significativamente o risco para a doença (OR=28,395; 95%IC=1,658-486,36). Assim, nossos estudos mostram que a presença do HHV-6 e HHV-1 aumenta o risco para o câncer de pele, sugerindo que esses vírus podem ter um papel na suscetibilidade a malignidades da pele; a herança germinativa de P72 aumenta o risco para a infecção de HHV-6 e há uma tendência para o aumento de risco para desenvolvimento da Doença de Basedow-Graves quando associamos a infecção por HHV-6 e a presença do alelo prolina do códon 72 de TP53 / Abstract: Interactions between viruses, the immune system and detoxifying enzymes have been associated to the etiology of many conditions including cancer and various autoimmune diseases. We investigated the role of herpes viruses type 6 (HHV-6) and 1 (HHV-1) and the codon 72 (P72) and codon 47 (S47) variants of exon 4 of TP53, responsible for a diminished antiapoptotic activity of TP53, in the susceptibility to skin cancer and to Graves-Basedow Disease. We used PCR for virus detection, TP53 polymorphisms and GSTs, with restriction fragment length polymorphism analysis of some polymorphisms. When we studied 120 patient with skin lesions, compared with 41 controls we showed that the HHV-6 infection increases the risk of a patient to present basal cell carcinoma (OR=3.182; 95%CI: 1.125-8.997). The risk for HHV-1 infected patients was increased six times (OR=6.078;95%CI:1.365-27.061). We observed that this risk tended to be higher among immunocompromized patients. Were studied 78 kidney recipients compared with 151 controls. Was observed that HHV-6 infection was more frequent among kidney recipient patients (35.89%) than among the controls (11.25%) (F;p<0.0001). We also observed that HHV-6 positive patients appeared more frequently among kidney recipients patients that presented P72 variants (60.71%) than among those presenting the wild-type genotype Arg/Arg (22%) (F; p=0.001). To study the relationship between HHV-6 and autoimmune diseases, we analyzed 127 patients with Graves-Basedow Disease, observing that HHV-6 infected patients had a higher risk to developed this disease (OR=2.225;95%CI=1.197-4.135). The Pro/Pro of TP53 genotype was present in 11.8% of Graves-Basedow Disease patients (p<0.001), increasing significantly the risk to this disorder (OR=28.395; 95%CI=1.658-486.36). Therefore, our studies indicate that the presence of HHV-6 and HHV-1 increase the risk to skin cancer, suggesting that this virus can play a role in the susceptibility to skin malignancies; the germline inheritance of P72 increases the risk to HHV-6 infection and there is a tendency to a higher risk of Graves-Basedow Disease development in patients that have both an HHV-6 infection and the proline allele of codon 72 of TP53 / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Papel do HLA-G na endometriose / Role of HLA-G in endometriosis

Marici Rached Rached 27 June 2017 (has links)
A endometriose é uma doença inflamatória crônica, estrógeno-dependente e de etiologia multifatorial, caracterizada pela implantação e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina e associada à dor pélvica e infertilidade. A doença é classificada de acordo com os estádios e sítios de acometimento nos órgãos pélvicos. Variantes genéticas, endócrinas e ambientais podem contribuir para a geração de uma deficiência na resposta imune local permitindo a implantação das células ectópicas na cavidade pélvica. Alterações constatadas no padrão de citocinas presentes no microambiente pélvico poderiam promover um ambiente imunossupressor, justificando a diminuição da resposta imune efetora verificada na endometriose. Dentre os possíveis fatores imunomoduladores, está o antígeno leucocitário humano-G (HLA-G), cuja expressão se dá intensamente nas células trofoblásticas, sendo reconhecido por induzir a tolerância materno-fetal. A proteína HLA-G pode ser expressa na membrana celular ou ser secretada na forma solúvel. HLA-G encontra receptores inibitórios nas células do sistema imune inato e adaptativo e tem sua expressão induzida sob condições não fisiológicas, como em transplantes alogênicos, doenças inflamatórias ou neoplasias malignas. Assim, a hipótese deste estudo é a de que a proteína HLA-G seria produzida em níveis superiores nas mulheres com endometriose, o que poderia contribuir para a imunossupressão no microambiente da doença. Para testar esta hipótese, a proteína solúvel foi mensurada no soro e no fluido peritoneal de mulheres com e sem endometriose, por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Além disto, a expressão gênica de HLA-G foi avaliada nos tecidos de endométrio, por qRT-PCR, bem como a expressão da proteína, avaliada por imunohistoquímica, nos tecidos de endométrio e de lesão de endometriose, em mulheres com e sem a doença. Como resultados, verificaram-se maiores níveis da proteína solúvel no soro de mulheres que apresentavam endometriose em estádios avançados, especialmente naquelas com endometriose ovariana. Entretanto, na comparação entre os fluidos peritoneais, não houve diferença significativa entre os grupos com e sem endometriose. A expressão do transcrito gênico (mRNA) se mostrou maior no endométrio de mulheres sem a doença, mas a presença da proteína foi semelhante entre os endométrios de mulheres com e sem endometriose. Por outro lado, a expressão da proteína HLA-G nos tecidos de lesão de endometriose avançada se mostrou superior à do endométrio de mulheres sem a doença, indicando que a expressão de HLA-G seria induzida ectopicamente, no microambiente pélvico da doença. Portanto, os resultados apontam para um aumento da expressão de HLA-G em endometriose avançada / Endometriosis is a chronic inflammatory, estrogen-dependent disease of multifactorial etiology characterized by implantation and growth of endometrial tissue outside the uterine cavity, and associated with pelvic pain and infertility. Endometriosis is classified according to the stages and sites of the disease. Genetic, endocrine and environmental factors may contribute to the deficit on local immune response, allowing ectopic implantation of endometrial cells into the pelvic cavity. Changes in cytokines pattern in the pelvic microenvironment might promote an immune suppressor environment and explain the decreased immune effector cells response verified in endometriosis. Among possible immunomodulatory factors is the human leucocytary antigen-G (HLA-G) which is intensively expressed in trophoblasts and recognized by inducing maternal-fetal tolerance. HLA-G protein is expressed in both membrane-bound and soluble forms. HLA-G binds inhibitory receptors on innate and adaptive immune cells surface and its expression is induced in non-physiological conditions, such as allogeneic transplants, inflammatory diseases or neoplastic malignancies. Thus, this study hypothesizes that the HLA-G protein would be overexpressed in women with endometriosis, and could contribute to the immunosuppression in the disease microenvironment. To test this hypothesis soluble HLA-G protein was measured in serum and peritoneal fluid of women with and without endometriosis. Moreover, HLA-G gene expression were evaluated on endometrial tissue using RT-qPCR, and HLA-G protein expression were evaluated in matched ectopic and eutopic endometrium of women with and without endometriosis. As results, higher levels of soluble HLA-G were found in serum of women with advanced endometriosis, especially in those with ovarian endometriosis. However, soluble HLA-G levels in peritoneal fluid did not show significant differences between women with and without endometriosis. HLA-G mRNA expression were higher in eutopic endometrium of women without endometriosis, but the HLA-G protein expression were similar in eutopic endometrium of women with and without endometriosis. On the other hand, HLA-G protein expression in ectopic endometrium of women with advanced endometriosis was higher than in eutopic endometrium of women without endometriosis, suggesting that HLA-G expression was induced ectopically, in the pelvic microenvironment of the disease. In conclusion, the results point to an upregulation of HLA-G expression in advanced endometriosis
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Meloxicam e melatonina: teriam uma ação sinérgica durante a fase aguda da infecção experimental por Trypanosoma cruzi? / Meloxicam and melatonin: did they trigger a synergic action during the acute phase of the experimental infection with Trypanosoma cruzi?

Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira 31 August 2009 (has links)
A modulação das respostas imunológicas em modelos experimentais infectados por Trypanosoma cruzi tem contribuído de maneira importante nas investigações de novas terapias contra a doença de Chagas. Neste estudo, avaliamos a produção de citocinas Th1 e Th2 relevantes na fase aguda da doença, assim como, níveis de prostaglandina E2, nitrito, parasitemia sanguínea e parasitemia tecidual cardíaca em ratos Wistar machos infectados pela cepa Y de T. cruzi. Foram investigados nos 7°, 14° e 21° dias de infecção, as citocinas padrão Th1: IL-2, IFN-, TNF- e padrão Th2: IL-4, IL-10. Os parâmetros foram dosados e interpretados após a administração, ou não, de meloxicam, melatonina ou ambos. A administração de melatonina contribuiu na proteção do hospedeiro submetido à infecção experimental por T. cruzi devido às ações imunomodulatórias previamente atribuídas a esta substância. O bloqueio da síntese de PGE2 atribuído à administração de meloxicam e/ou melatonina durante a fase aguda da infecção foi seguido por uma modulação de citocinas pertencentes aos padrões Th-1 e Th-2. Houve um aumento da síntese de citocinas importantes na proteção do hospedeiro durante a fase aguda da infecção, tais como IFN-, IL-2 e NO. Estes efeitos demonstrados no estudo foram benéficos, sendo evidenciados pela diminuição da carga parasitária dos animais experimentais. Os resultados poderão auxiliar a estabelecer mecanismos alternativos de tratamento na infecção chagásica aguda através de um melhor entendimento das respostas imunológicas anti-T cruzi. / The modulation of the immune responses in experimental models infected with Trypanosoma cruzi has effectively contributed for the investigations of new therapies used to treat Chagas disease. In this study, it was evaluated the production of Th1 and Th2 cytokines, which play a role during the acute phase of the disease, as well as prostaglandin E2 and nitrite, number of blood parasites and cardiac tissue parasitism in male Wistar rats infected with the Y strain of T. cruzi. Experiments were performed on 7, 14 and 21 days after infection in which Th1 cytokines such IL-2, IFN-, TNF- were done and Th2 cytokines as IL-4 and IL-10. The parameters were evaluated with/without the administration of meloxicam, melatonin or both. Melatonin contributed for the hosts protection in animals experimentally infected with T. cruzi through its immunomodulator actions. The blockage of PGE2 synthesis was attributed to the administration of meloxicam and/or melatonin during the acute phase of infection, followed by a modulation of the Th1 and Th2 cytokines. In this work enhanced levels of IFN-, IL-2 and NO were observed. The analysis of these data was beneficial for the hosts protection through a reduced number of amastigote nests in heart tissue. These results permit to establish alternative mechanisms to treat the acute chagasic infection through a better understanding of the immune responses against T cruzi.
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Prevalência e validação dos testes para diagnóstico de Trichomonas vaginalis em mulheres grávidas, não grávidas e portadoras do HIV / Prevalence and validity of techniques for the diagnosis of Trichomonas vaginalis in pregnant, non-pregnant and HIV positive women

Lemos, Patrícia Abreu Pinheiro de 04 February 2017 (has links)
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Purposes The presente study aimed firstly at the systematic review “Trichomonas vaginalis, genetic variation, and HIV-positive women” and secondly focused at the original article “ Association between T. vaginalis in pregant, non-pregnant and HIV-positive women” in order to: a) establish the prevalence of diagnostic techniques in 3 groups of women; b) verify whether imunossupression and/or coinfection conditions represents a risk fator for acquiring T. vaginalis; d) evaluate the accuracy of diagnostic techniques taking PCR as gold standard. Methods The study population included 309 women receiving care at 3 referral public healthcare centers in Goiânia. Pregnant women (100) at Dona Iris Maternity and General Hospital, non-pregnant women at Federal University of Goiás’ Teaching Hospital and 103 HIV-positive women in heathcare at an outpatient clinic of the Tropical Diseases Hospital in Goiânia, Goiás, Brazil. The parasite has been detected comparatively through 4 diagnostic techniques: wet mount, culture, Papanicolaou’s smear and PCR. Accuracy from all techniques was performed in the three women population and PCR was considered gold standard. Results The present study found a positive association between T. vaginalis’ frequency in HIV positive compared with non-pregnant women (ODDS RATIO (OR) 2,26). Comparisom between pregnant women and the non-pregnant women control group demonstrated no association (OR 1,07). PCR technique and wet mount presented the most elevated percentage in the pregnant and HIV positive groups correlated with the women control group. Culture presented almost the same acuracy percentages in the three groups (sensibiity) and the stainning techniques were the most sensibles however with the lowest specificities due to the vast number of false positives (FP). Precancerous lesions were associated with T. vaginalis’ presence both in pregnant and HIV positive women (OR=4,53 and OR-2,12). Conclusion T. vaginalis’ frequency in non- Abstract xvi pregant-women was 18%, in pregnant women was 19% and in HIV positive was 33%. Physiological immunossupression (pregnancy) did not represent risk factor for T. vaginalis’ infection however coinfection for HIV represented risk factor. Accuracy of diagnostic techniques (wet mount and culture) presented higher sensitivitie rates in HIV-positive women (54% e 70%). Cultured T. vaginalis stained by Quick Panoptic presented lower specificity rates in the 3 study groups. / Introdução Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado encontrado em secreções genitais humanas. A Tricomoníase é considerada a doença sexualmente transmissível não viral mais frequente no mundo. Gestantes e portadoras do vírus da imunodeficiência são as que têm apresentado frequências mais elevadas. Objetivos O presente estudo realizou uma revisão sistemática “Trichomonas vaginalis, genetic variation, and pathogenicity” e um artigo original intitulado “Association between T. vaginalis in pregnant, non-pregnant and HIV-positive women” no intuito de: a) estabelecer a frequência dos testes de diagnóstico para detecção do parasito nos 3 grupos de mulheres; b) verificar se as condições de imunossupressão ou coinfecção são fatores de risco para T. vaginalis; c) avaliar a acurácia das técnicas de diagnóstico tendo como padrão-ouro a reação em cadeia da polimerase (PCR). Métodos A população do estudo foi constituída por 309 mulheres atendidas em três hospitais de referência de Goiânia: gestantes no Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), 106 não gestantes atendidas no Hospital das Clínicas/ Universidade Federal de Goiás, e 103 HIV-positivas atendidas no Hospital de Doenças Tropicais da secretaria estadual de saúde, Goiânia, Goiás, Brasil. A detecção do parasito foi realizada comparativamente através de quatro técnicas de diagnóstico: exame a fresco, cultura, citologia de Papanicolaou e PCR. A acurácia das técnicas foi realizada para as três populações de mulheres onde a PCR foi considerada o padrão ouro. Resultados O presente estudo encontrou chance significativa de associação entre a frequência de T. vaginalis em HIV positivas e a sua frequência em não grávidas representada pelo ODDS RATIO (OR) 2,26. A comparação entre gestantes e o grupo controle de não gestantes não apresentou chance significativa (OR=1,07). A PCR e o exame a fresco apresentaram os percentuais mais elevados no grupo das gestantes e das HIV positivas e a sensibilidade de ambas foi também mais elevada nos dois grupos em relação ao grupo de não grávidas. A cultura apresentou percentuais de acurácia quase que semelhante nos 3 grupos (sensibilidade) e as técnicas coradas foram as mais sensíveis, porém as menos específicas devido ao elevado Resumo xiv número de falsos positivos (FP). A presença de lesões pré-cancerígenas esteve associada à presença de T. vaginalis tanto no grupo das grávidas quanto no das HIV positivas (OR= 4,65 e OR= 2,14). Conclusão A frequência de T. vaginalis em mulheres não grávidas foi 18%, em gestantes foi 19% e em portadoras do HIV foi 33%. A imunossupressão fisiológica (gravidez) não é fator de risco para T. vaginalis, sendo que a co-infecção pelo HIV é fator de risco. No teste de acurácia o exame a fresco e a cultura apresentaram taxas de sensibilidade maior no grupo das HIV-positivas (54% e 70%). Os percentuais de especificidade da cultura corada apresentaram-se baixos nos 3 grupos.
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Frequência dos polimorfismos no gene da TPMT em doadores de sangue e pacientes em uso de azatioprina / Frequency of polymorphisms in the TPMT gene in blood donors and patients using azathioprine

Paulo Dominguez Nasser 13 August 2012 (has links)
para diversos tipos de tratamento, como doenças auto-imunes, inflamatórias e até para pacientes submetidos a transplante de órgãos. Assim também, é capaz de causar efeitos adversos como toxicidade hepática e mais frequentemente a mielossupressão. Tiopurina Smetiltransferase (TPMT), uma enzima que catalisa a S-metilação dessas drogas, exibiu um polimorfismo genético em 10% de Caucasianos, sendo 1/300 indivíduos com completa deficiência. Pacientes intermediários ou completamente deficientes da atividade de TPMT estão em risco por excessiva toxicidade após receberem doses padrões de medicações tiopurínicas. O presente estudo visa a 1) pesquisar a frequência desses polimorfismos (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT*3B e TPMT*3C) em populações de doadores de sangue em Hospital terciário Universitário e em pacientes que utilizem a Azatioprina para o tratamento da hepatite autoimune e transplantado renal, 2) padronizar os métodos para a identificação dos polimorfismos e associá-los com os níveis dos metabólitos da AZA. Esses achados podem explicar os efeitos benéficos da Azatioprina e ter importante implicação para o desenho de novas terapias específicas em doenças autoimunes e em transplante de orgãos / Thiopurine drugs such as azathioprine (AZA) are widely used for many types of treatment: autoimmune and inflammatory diseases and for patients who had undergone organ transplantation. AZA is capable of causing adverse effects such as hepatotoxicity and myelosuppression. Thiopurine S-methyltransferase (TPMT), which catalyzes the Smethylation of such drugs, exhibits a genetic polymorphism in 10% of Caucasians, and 1 / 300 individuals with complete deficiency. Patients who are intermediary or completely deficient in TPMT activity are at risk for excessive toxicity after receiving standard doses of thiopurine drugs. This recent study aims to 1) investigate the frequency of these polymorphisms (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT * 3B and TPMT*3C) in blood donors from a terciary University Hospital and in patients using azathioprine for the treatment of autoimmune hepatitis and transplanted kidney; 2) standardize the methods for the identification of polymorphisms and associate with levels metabolites of AZA. These findings may explain the beneficial effects of azathioprine and have important implications to design new therapies for autoimmune diseases and organ transplant

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