1391 |
Poética e estética em Rousseau: corrupção do gosto, degeneração e mimesis das paixões / Poetics and aesthetics in Rousseau: the corruption of taste, degeneration and mimesis of passionsFaçanha, Luciano da Silva 11 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luciano da Silva Facanha.pdf: 4624121 bytes, checksum: cf7b0376b2736b15df3a16ede39848ec (MD5)
Previous issue date: 2010-06-11 / Rousseau was a philosopher who practices a variety of possible genres; as
himself, all of them hitting the same principles, only changing the sound and the way to
write, going to the political, romance, musical shows and theatrical scenes, chronicles,
love stories, and his monologues, and a huge epistolary practice that together with the
apologetically texts, make the memory genre. Also, the characteristic made by Rousseau
has specific clarity, because in the XVII century, the philosophers, most part of them,
used to practice multiples lecture types and genres that make the Literature rich, and
whole art in general, the philosophy recognize the autonomy in every artistic speech.
Doesn t exist specific borders between Literature and Philosophy, from there come the
different types of genres created in the Illuminist period.
Even, Rousseau says that, when the preference didn t become corrupted,
neither the passions degenerated, and before the art polish our styles and transmit the
language of this different genres, our ways was rustic, but naturals, and this difference,
used to report, first of all, the elements . So, from the tolerant conjectures of the
beginning of this sublime art of communicate thinking, the philosopher goes to the
question of origin of languages, that, even being so far of the perfect aesthetic, but,
natural, the passions which were expressed build the most direct demonstration of men
and, in this form, were more important the emotional inflexions than the real meaning
of the words, because, were the feelings that create the first voices, than the poetical
nature of the language, were the original language was similar that the ones used by the
Poets, were had the privilege of the eloquence instead the precise meaning; the
language of the first men were Metaphorical and Poetic , because, didn t start to
rationalize, but Feel; and, even if the philosopher had the conscience of a language,
never could present in a complete way the feelings that create the passions, but, couldn t
had being said with the same intensity that are felled, neither recuperate for complete
the puree and the nobility of the eloquent expressions, but, the philosopher look to point
a way out: put them in another way in the good way , because, Rousseau end realizing
the duty, the poetic language in whole aesthetic, be transmitted by the way of romance,
a teaching, a political deal, a theatrical show, be acting more mysteriously by the way
of an example of yourself, in certain way apologetically, can be in the life when reveal
small meanings; are the best ways to make speak of passions , and the more
successfully ways to mimesis of the passions, like the writing, that look like be the best
to represent the Rousseau s Aesthetic, when produce the most perfect original image ,
been this way the one that make possible the future return to a immediate conclusion,
like in the beginning of times, when the language were more poetic and free, because,
was more close to the passions, and so, more original and more true / Rousseau foi um filósofo que praticou uma variedade de gêneros possíveis;
segundo o próprio, todos objetivando atingir os mesmos princípios, apenas mudando o
tom e variando na escrita, passando por obras de política, romance de formação, peças
musical e teatral, contos, romance de amor, além de seus intensos monólogos e uma
vasta prática epistolar que, juntamente com os textos de apologética, compõe o gênero
da memória. Aliás, característica exercitada por Rousseau com exímia proeza, pois, no
século XVIII, os filósofos, com quase nenhuma exceção, exercem uma multiplicidade
de gêneros literários, ocasionando a valorização da Literatura, do paradigma da arte
em geral, em que a filosofia reconheceu a autonomia em todo discurso artístico.
Ressaltando-se que há uma inexistência de fronteiras precisas entre a Literatura e a
Filosofia, daí a diversidade de gêneros praticados pelos homens de letras do período da
ilustração.
Contudo, Rousseau informa que, quando o gosto ainda não havia se
corrompido, nem as paixões degeneraram, e, antes que a arte polisse nossas maneiras e
ensinasse nossas paixões a falarem a linguagem apurada desses diversos gêneros,
nossos costumes eram rústicos, mas naturais, e a diferença dos procedimentos
denunciava, à primeira vista, a dos caracteres. Assim, a partir de conjecturas toleráveis
a respeito do nascimento dessa arte sublime de comunicar os pensamentos, o filósofo
remete a questão à origem das línguas, que, mesmo estando a uma distância tão longe
de sua perfeição estética, pois, natural, as paixões com que eram expressadas
constituíam a mais direta manifestação do homem e, de forma correlata, as inflexões
emocionais importavam mais do que a significação racional das palavras, afinal, foram
os sentimentos que arrancaram as primeiras vozes, daí a natureza poética da linguagem
em que a língua original se assemelhava a que os Poetas utilizavam, onde havia o
privilégio da eloquência ao invés da exatidão; a linguagem dos primeiros homens era de
uma forma Figurada e Poética , pois, não começou por raciocinar, mas, por Sentir; e,
embora o filósofo tivesse consciência que uma língua, jamais poderia representar por
completo os sentimentos que suscitam as paixões, pois, não podem ser ditas com a
mesma intensidade com que são sentidas, nem recuperar inteiramente a pureza e a
leveza das expressões eloquentes, no entanto, o filósofo parece apontar uma saída:
reconduzi-las ao bom caminho , pois, Rousseau acaba realizando a tarefa, da
linguagem poética em sua plena estética, seja transmitida sob a forma do romance, de
um ensinamento, um tratado político, uma peça, seja agindo mais misteriosamente por
meio de um exemplo de si mesmo, de certa forma contagiante, seja intervindo na vida
ao revelar seus recônditos mais ermos; são os melhores meios encontrados para fazer
falar as paixões , e as maneiras mais eficazes para a mimesis das paixões, como a
escrita, que parece bem representar a Estética rousseauniana, ao reproduzir a mais
perfeita imagem original , sendo esse meio que torna possível o futuro retorno à
imediação, como nos primórdios, em que a linguagem era mais poética e livre, pois,
mais próxima das paixões, logo, mais original e mais verdadeira
|
1392 |
A histeria no discurso capitalista: a insatisfação do desejo e a falta-a-gozarSilveira, Renata Rampim 05 May 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-15T16:26:44Z
No. of bitstreams: 1
Renata Rampim Silveira.pdf: 1183403 bytes, checksum: 9164d854e14e203766b91d01403f7196 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:26:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Renata Rampim Silveira.pdf: 1183403 bytes, checksum: 9164d854e14e203766b91d01403f7196 (MD5)
Previous issue date: 2017-05-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work deals with studying hysteria – a basic concept of psychoanalytic theory and praxis – in the capitalist discourse. Instigated by the desire to know about how hysteria presents itself in this discourse, we conducted, at a first moment of the work, a passage on its history, from the Antiquity to Freud, when hysteria and hysterical patients gained a new place. This place is the listening that the father of psychoanalysis destined to the desire of the hysterics. Lacan, in his re-reading of Freud, postulated that hysteria is a strategy regarding the desire, because in its particularity hysteria is defined by the desire of desire. In this way, it constitutes a form of social bond, in the later formulation of Lacan’s theory of discourses. Therefore, if hysteria has its characteristic dissatisfaction of desire, our attention is placed on how this particularity occurs in the capitalist discourse. In this discourse, what prevails is the erasure of the subject and the promise of completeness through objects taken as merchandise, which, in turn, generates a lack-to-enjoyment (manque-à-jouir) in the hysterical subject. However, Lacan postulates that desire is not so easily concealed and, in this sense, hysteria can serve as a resistance against the massification of capitalist discourse, for the dissatisfaction of desire always insists. Finally, we verify which are some possible answers and possibilities of the hysteric before the social bond established by the capitalist discourse, its links and outcomes / Este trabalho ocupa-se de estudar a histeria – conceito basilar da teoria e práxis psicanalítica – no discurso capitalista. Instigados pelo desejo de saber a respeito de como ela se apresenta nesse discurso, realizamos, em um primeiro momento do trabalho, uma passagem sobre seu histórico, desde a antiguidade até a chegada de Freud, onde a histeria e os pacientes histéricos ganharam um novo lugar. Este lugar é a escuta que o pai da psicanálise destinou ao desejo dos histéricos. Lacan, em sua releitura de Freud, postulou que a histeria é uma estratégia diante do desejo, pois, em sua particularidade, ela se define pelo desejo de desejo. Assim sendo, ela constitui uma forma de laço social, na formulação posterior da teoria dos discursos de Lacan. Portanto, se a histeria tem como característica a insatisfação do desejo, nosso olhar voltou-se para como essa particularidade se dá no discurso capitalista. Nesse discurso, o que impera é o apagamento do sujeito e a promessa de completude por meio dos objetos mercadorias, o que gera, por sua vez, uma falta-a-gozar no sujeito histérico. No entanto, Lacan postula que o desejo não é escamoteado com tanta facilidade e, nesse sentido, a histeria pode servir como uma resistência contra a massificação do discurso capitalista, pois a insatisfação do desejo sempre insiste. Para finalizar, verificamos quais são algumas possíveis respostas e possibilidades do histérico diante do laço social estabelecido pelo discurso capitalista, seus enlaces e desenlaces
|
1393 |
Um estudo psicanalítico da histeria em Freud e em Lacan / A psychoanalytic study of hysteria in Freud and in LacanDuarte, Rinalda de Oliveira 19 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-09-29T12:34:12Z
No. of bitstreams: 1
Rinalda de Oliveira Duarte.pdf: 1951377 bytes, checksum: 0f51e04dc32e60dedd7af0ac0ec41004 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T12:34:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rinalda de Oliveira Duarte.pdf: 1951377 bytes, checksum: 0f51e04dc32e60dedd7af0ac0ec41004 (MD5)
Previous issue date: 2017-09-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present research proposes a psychoanalytic study of hysteria in Freud and in Lacan. In this regard, this works intent is to follow the path of Freud's first contacts with hysteria. The aim is to study the first clinical cases in the history of psychoanalysis: Anna O., Mrs. Emmy Von N., Miss Lucy R., Katharina, Elisabeth Von R., examining the theoretical construction of Freud to the Dora case, which is the Case of reference in this work. The current work aims at understanding the theoretical resources Freud had to work on hysteria during the time of the treatment of the young Dora, and to analyze the contributions that this case promoted to the advancement of the Oedipus complex theory and the relevance to current studies (although it was excluded from the Statistical Manual of Mental Illness in 1994, it is present in our clinics). This work analyzes the path taken by Freud in order to formulate the three possible exits of the girl in the oedipal complex, especially the departure that Freud pointed out as the normal that of femininity. Lacan's psychoanalysis brought important contributions to understanding hysteria. It places hysteria as a clinical structure, as the position of the subject in the relation to the desire of the Other. In this regard the Dora case is emblematic, since Lacan theorized in this case that the question of the hysteric: What is a woman? Based on both theoretical perspectives – from Freud and Lacan – this study proposes an analysis of hysteria and the feminine / O tema desta pesquisa de mestrado é um estudo psicanalítico da histeria em Freud e em Lacan. Nesse sentido ela trilha o caminho dos primeiros contatos de Freud com a histeria. A proposta é estudar os primeiros casos clínicos da história da psicanálise: Anna O., Sra. Emmy Von N., Miss Lucy R., Katharina, Elisabeth Von R., acompanhando a construção teórica de Freud até o caso Dora, que é o caso de referência neste trabalho. O objetivo é entender quais eram os recursos teóricos de que Freud dispunha para trabalhar a histeria na época do atendimento da jovem Dora e analisar as contribuições que esse caso promoveu para o avanço da teoria do complexo de Édipo e sua relevância para os estudos atuais (mesmo tendo sendo excluída do Manual Estatístico de Doenças Mentais em 1994, ela se faz presente em nossos consultórios). Este trabalho analisa o caminho percorrido por Freud para formulação das três saídas possíveis da menina no complexo edípico, em especial a saída que Freud indicou como a normal – a da feminilidade. A psicanálise de Lacan trouxe contribuições importantes para entender a histeria. Ela situa a histeria como uma estrutura clínica, como posição de sujeito em relação ao desejo do Outro. Nesse sentido, o caso Dora é emblemático, pois Lacan teorizou nesse caso a pergunta da histérica: O que é uma mulher? Com base em ambas as perspectivas teóricas – de Freud e de Lacan – este trabalho propõe uma análise da histeria e do feminino
|
1394 |
A vontade geral : do s?culo XVII ? democracia digitalPereira, Tiago Porto 22 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-06-01T14:24:42Z
No. of bitstreams: 1
DIS_TIAGO_PORTO_PEREIRA_COMPLETO.pdf: 867936 bytes, checksum: 9c840869662255f7dab4bdd19316c525 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-01T14:24:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DIS_TIAGO_PORTO_PEREIRA_COMPLETO.pdf: 867936 bytes, checksum: 9c840869662255f7dab4bdd19316c525 (MD5)
Previous issue date: 2016-03-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The Modern Age provided the Philosophy with a wide number of influential thinkers, whose theories keep actual until nowadays. Among these notorious authors was Jean-Jacques Rousseau, remarkable by the volont? g?n?rale concept. Nevertheless, the expression was not created by him and has been used with diverse purposes since Samuel Pufendorf. Therefore, what the Citizen of Geneva in fact made was the appropriation of the expression and its secularization, attitude that revolutionized the political thinking by removing the power of the ruler and laying it amongst the citizens. Almost 240 years have passed since Rousseau?s death and both society and politics became more complex. With the arrival of the Internet and the strengthening of the network society, governance forms that employ digital platforms began to be discussed by theorists from distinct fields of knowledge. Amid the several political models thus emerged, the digital democracy arises with the promise of promoting an environment suitable for the citizen?s participation. Considering these facts, the present work sought to investigate the general will?s idea in two moments: first, since the concept?s genesis until Rousseau; second, how the constitutive elements of the volont? g?n?rale are found in John Rawls? philosophy and in the digital democracy. Therefore, our intent is to understand how the concept could keep itself present until now, showing how the Citizen of Geneva?s theory still dialogues with us on the XXI century. / A Modernidade ofereceu ? Filosofia um grande n?mero de influentes pensadores cujas teorias at? os dias de hoje se mant?m atuais. Dentre esses c?lebres autores figurou Jean-Jacques Rousseau, famoso sobretudo pelo conceito de volont? g?n?rale. Entretanto, o termo n?o foi cria??o sua, sendo usado com fins diversos desde Samuel Pufendorf. Dessa forma, o que o Cidad?o de Genebra de fato realizou foi a apropria??o do termo e sua seculariza??o, atitude que revolucionou o pensamento pol?tico ao retirar o poder do governante e deposit?-lo nas m?os dos cidad?os. Quase 240 anos se passaram desde a morte de Rousseau e tanto a sociedade quanto a pol?tica se complexificaram. Com o advento da Internet e da consolida??o de uma sociedade em rede, formas de governan?a a partir das plataformas digitais come?aram a ser debatidas por te?ricos dos mais distintos campos do saber. Dentre os v?rios modelos pol?ticos assim surgidos, desponta a democracia digital com a promessa de promover um ambiente prop?cio para a participa??o cidad?. Considerando esses dados, o presente trabalho busca investigar a ideia de uma vontade geral em dois momentos distintos: inicialmente, desde a g?nese do conceito at? Rousseau; em seguida, como os elementos que constituem a volont? g?n?rale s?o encontrados na filosofia de John Rawls e na democracia digital. A nossa inten??o ?, portanto, compreender como o conceito pode se manter presente at? a atualidade, demonstrando como a teoria do Cidad?o de Genebra ainda dialoga conosco no s?culo XXI.
|
1395 |
Visualização dos dados estatísticos da Uerj: proposta de dashboards baseados no trabalho de Jacques Bertin / Visualization of State University of Rio de Janeiro statistical data: proposed dashboards based on the work of JacquesLuiz Frederico Sarkis Arbex 25 September 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os painéis de gráficos estatísticos conhecidos como dashboards são utilizados comumente naárea de Business Intelligence (BI) para a visualização de grandes sistemas organizados de dados.
A presente dissertação propõe embasar o projeto de dashboards pelas teorias de Jacques Bertin, formuladas nas obras Sémiologie Graphique e La Graphique et le Traitement Graphique de linformation. Considerando este referencial, e ainda parâmetros do design de informação e da visualização de dados, foram desenvolvidos dashboards que apresentam dados sobre a política
de reserva de vagas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sistematizados pelo projeto de BI dessa instituição. O objetivo foi não apenas o de atender aos requisitos convencionais de
um dashboard, mas sobretudo o de apresentar outras perspectivas informativas. Nesse sentido, investigam-se as especificidades dos métodos de Bertin e sua expansão para o domínio dos sistemas interativos. / The panels of statistical charts known as dashboards are employed in the area of Business Intelligence (BI) for the visualization of large-scale organized systems of data. This Masters Thesis proposes to base the design of dashboards by theories of Jacques Bertin, formulated in the books Sémiologie graphique and La graphique et le traitement de linformation. Considering this framework, and further parameters of information design and data visualization, it were developed dashboards that present data about the policy of quotas from the State University of Rio de Janeiro, systematized by the BI project of that institution. The goal was not only to meet the requirements of a conventional dashboard, but rather to present other perspectives of information. Accordingly, we investigate the specific methods of Bertin and its expansion into the area of interactive systems.
|
1396 |
A voz da escritaHartmann, Fernando January 2007 (has links)
L'humain pour devenir humain, pour être dans une communauté, a besoin que quelqu’un lui adresse une voix. L'éducation implique l’interation des voix dans la construction, conservation et transmission, de la culture d'une communauté. Nous affirmons que les nouvelles technologies utilisées dans l'éducation à distance sont des nouvelles formes que la voix a acquis avec le passage des temps. Avec l’analyse de la voix dans l'écrit nous nous plaçons contraire à supposition dont la machine et les nouvelles technologies dispensent le contact humain. Le cadre théorique principal est la psychanalyse lacaniana et la théorie des noncoïncidences du dire de Jacqueline Authier-Revuz. Il est soutenu dans le travail récent de Gabriel Bergounioux sur discours intérieur et Jacques Nassif sur l'écrit et la voix. Nous cherchons construire un dispositif théorique avec l'objectif de réaliser l'analyse de la voix dans l'écrit. On a analysé un corpus qui se compose des messages postés dans un logiciel (forchat) qui a fonctionné comme une espèce de forum de discussion avec des objectifs pédagogiques sur des réseaux internet. Les marques dans la langue où nous pouvons supposer la voix du locuteur-auditeur sont les places dont le mot se présent opaque, en résistant à la langue, en résistant au jeu des signifiants, mais cette résistance seulement rendre évident l’articulation entre la voix e le signifiant. À partir des études réalisées dans cette recherche il s'est prouvé que l'adresse qui se traite dans la communication dans le forchat n'est pas l'adresse réelle du locuteur ou l'auditeur, mais l'adresse de la voix. Nous analysons les marques dans la langue où nous pouvons supposer autre voix en intervenant dans l'énonciation, que ce n'est pas en fait une autre voix, mais la représentation de l'image d'autre voix. Les marques dans la langue détachées pour prouver la représentation de la voix dans l'écriture ont été: les figures d'ajout, plus spécifiquement la parenthèse et les points de suspension, où nous analysons la représentation de la voix latente; les formes du discours rapporté, tels comme le discours direct, le discours indirect, la modalisation en discours second, où nous analysons la représentation de la voix de l'autre; et la modalisation autonymique d’emprunt dans leclassement des non-coïncidence du dire, où nous analysons la représentation de la voix propre de l'orateur. Nous détachons cinq opérations de la voix qui collaborent dans la construction d'une communauté d'apprentissage : la séparation, en marquant la différence entre énonciation et énoncée; la répétition, ce que permet à message être écrit; la réflexivité, le locuteur-écrivain comme l’auditeur-lecteur de soi même; l'adresse du message à quelqu'un aussi doté de voix; la lecture, que c'est l’articulation réalisé par la voix des significatifs dans un système. La langue vit du prêt de la voix de chaque être parlant, elle se nourrit et se maintient vit chaque fois qui la voix est adressée, même adressée à soi même (la lecture, le discours intérieur). En échange, la langue fournit à l'humain, porteur de la voix, la condition d'appartenir et d'être reconnue dans une communauté, la condition d'être un sujet. / O humano, para tornar-se humano, para ser e estar em uma comunidade, tem a necessidade de que alguém lhe enderece uma voz. A educação implica a interação de vozes na construção, conservação e transmissão da cultura de uma comunidade. Nós afirmamos que as novas tecnologias utilizadas na educação a distância são novas formas que a voz adquiriu com a passagem do tempo. Com a análise da voz na escrita nós nos colocamos contrários à suposição na qual a máquina e as novas tecnologias dispensam o contato humano. O quadro teórico principal é a psicanálise lacaniana e a teoria das não-coincidências do dizer de Jacqueline Authier-Revuz. Ele é sustentado pelo trabalho recente de Gabriel Bergounioux sobre discurso interior e Jacques Nassif sobre a escrita e a voz. Nós procuramos construir um dispositivo teórico com o objetivo de realizar a análise da voz na escrita. O corpus analisado é composto pelas mensagens postadas em um programa de computador (forchat) que funcionou como uma espécie de fórum de discussão com objetivos pedagógicos no ambiente de rede. As marcas na língua onde nós podemos supor a voz do locutor-auditor são os lugares onde a palavra se apresenta opaca, resistindo à língua, resistindo ao jogo significante, mas esta resistência somente evidencia a articulação entre a voz e o significante.A partir dos estudos realizados nesta pesquisa evidenciou-se que o endereço de que se trata na comunicação via internet não é o endereço real do locutor ou ouvinte, mas o endereço da voz. As marcas na língua destacadas para evidenciar a representação da voz na escrita foram: as figuras de acréscimo, mais especificamente o parêntese e as reticências, por meio das quais analisamos a representação da voz latente; as formas do discurso relatado, tais como o discurso direto, discurso indireto, modalização em discurso segundo, onde analisamos a representação da voz do outro; e a modalização autonímica de empréstimo na classificação das não-coincidências do dizer, onde analisamos a representação da voz própria do locutor. Nós destacamos cinco operações da voz que colaboram na construção de uma comunidade de aprendizagem: separação, marcando a diferença entre enunciação e enunciado; repetição, que proporciona a mensagem ser escrita; reflexividade, o ouvir-se-falar ou ouvirse- escrever; o endereçamento da mensagem a alguém também dotado de voz ; leitura, que é a articulação realizada pela voz dos significantes em sistema.A língua vive do empréstimo da voz de cada falante, ela se nutre e se mantém viva pelo endereçamento da voz. Em troca a língua proporciona ao humano, portador da voz, a condição de pertencer e ser reconhecido em uma comunidade, a condição de ser sujeito.
|
1397 |
Psicanálise e teoria crítica: a Durcharbeitung freudiana em AdornoGOMES, Paulo Bruno Rosa January 2011 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-26T14:05:56Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_PsicanaliseTeoriaCritica.pdf: 873812 bytes, checksum: 91657f413349e144574c2f097dbf008e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-06-09T16:32:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_PsicanaliseTeoriaCritica.pdf: 873812 bytes, checksum: 91657f413349e144574c2f097dbf008e (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-09T16:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_PsicanaliseTeoriaCritica.pdf: 873812 bytes, checksum: 91657f413349e144574c2f097dbf008e (MD5)
Previous issue date: 2011 / Esta dissertação trata de uma discussão referente ao estatuto da psicanálise no contexto da Teoria Crítica, cujo propósito é o de refletir sobre o conceito de Durcharbeitung, elaborado por Freud, a partir da leitura de Theodor Adorno. Do ponto de vista geral, a teoria freudiana representa a própria razão de ser da Escola de Frankfurt, pois permite Á Teoria Crítica pensar seu objeto, pensar-se a si mesma, e pensar a própria psicanálise enquanto momento da cultura. Baseando-nos metodologicamente numa interpretação dialética da psicanálise, recorremos ao corpus teórico do psicanalista Jacques Lacan, com intuito de mostrar que aquilo que interessa é o caráter dialético da teoria freudiana inserido no corpo teórico frankfurtiano. No que se refere a Adorno especificamente, a questão da "elaboração do passado" é uma das mais importantes dentre as quais se lhe apresentaram na intercessão das décadas de 1950 e 60. Contido, tal como pretendemos discutir neste estudo, é necessário atentar para o fato que essa elaboração- ou perlaboração - , no âmbito da dialética negativa, não pode assumir, de forma alguma, uma conotação positiva, pois, assim, estaria fadada a torna-se, de início, inócua.
|
1398 |
Modernidade e virtualização da autoridade: discursos, sociedade e tipografiaCastro, Julio Cesar Lemes de 11 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Julio Cesar Lemes de Castro.pdf: 1712113 bytes, checksum: 5dc9033999d8765f896a1402df0fb988 (MD5)
Previous issue date: 2009-05-11 / This work shows that the advent of modernity corresponds to structural changes in the status of authority and in the status of knowledge, which draw on the fundamental support of the first big modern medium, printing.
The theoretical axis is Lacan s matrix of four discourses (master, university, hysteric and analyst), understood as essential kinds of social bonds. Based on this matrix, the thesis defines the rise of modernity as a hegemony shift, from the master discourse to the university discourse. This implies a virtualization of authority: the retraction of the master-signifier (S1), as an authority figure (the feudal lord, God, the king, the father), in favour of the signifying chain (S2), as a function of authority (market, nature s laws, bureaucracy). This change, which can be expressed alternatively as a valorization of knowledge (another way to define S2), is examined in various areas.
The ascension of the capitalist way of prodution emphasizes contractual relationships over explicit power relationships and market value over use value (Marx). Printing provides capitalism with the first example of mass product, the book; the first example of programmed obsolescence, the newspaper; and basic printed materials like currency paper and tools for accounting and bureaucratic control.
The closed and hyerarchic Ptolemaic system gives way to the infinite and mathematized space of modern science (Koyré). The first corresponds to the paradigm of sphere, the second to the metaphor of the book of nature.
The Reformation, whose onset constitutes, to a great degree, a media phenomenon, replaces the circular and repetitive time of medieval Christianism for the linear and cumulative time of Protestant Ethics (Weber).
In the political realm, the passage occurs between the conception of the king s two bodies (Kantorowicz), which characterizes monarchical absolutism, and the conception of the empty place of power (Lefort), which characterizes bourgeois democracy. In order to formulate, to develop and to promote its triumphant ideology, the bourgeoisie needs free press.
The emergence of the conjugal family (Durkheim) leads to the decline of the paternal figure and to the outsourcing of his function, involving institutions (such as school) and knowledge anchored by printed culture.
Covering a period defined here as the first modernity (1500-1850), in connection with printing, this research will be followed, in the future, by analyses of the second modernity (1850-1970), in connection with photography, movies, radio and television, and the third modernity (from 1970 onward), in connection with the Internet, keeping the same theoretical axis / Este trabalho mostra que o surgimento da modernidade corresponde a mudanças estruturais no estatuto da autoridade e no estatuto do saber, para as quais é fundamental o concurso da primeira grande mídia moderna, a tipografia.
O eixo teórico é o esquema dos quatro discursos (do senhor, da universidade, da histeria e do analista) de Lacan, entendidos como as modalidades primaciais de laço social. Com base nesse esquema, a tese define o advento da modernidade como uma mudança de hegemonia, do discurso do senhor para o da universidade. Isso implica uma virtualização da autoridade: a retração do significante-mestre (S1), enquanto figura de autoridade (o senhor feudal, Deus, o rei, o pai), em prol da cadeia significante (S2), enquanto função de autoridade (o mercado, as leis da natureza, a burocracia). Essa mudança, que pode ser enunciada alternativamente como uma valorização do saber (outra maneira de definir S2), é examinada em várias áreas.
A ascensão do modo de produção capitalista privilegia as relações contratuais sobre as relações explícitas de poder e o valor mercantil sobre o valor de uso (Marx). A tipografia fornece ao capitalismo o primeiro modelo de produto em massa, o livro; o primeiro modelo de obsolescência programada, o jornal; e materiais impressos básicos como o papel-moeda e os instrumentos de controle contábil e burocrático.
O mundo fechado e hierarquizado do cosmos ptolomaico dá lugar ao espaço infinito e matematizado da ciência moderna (Koyré). O primeiro corresponde ao paradigma da esfera, o segundo à metáfora do livro da natureza.
A Reforma, cuja eclosão constitui numa boa medida um fenômeno midiático, substitui o tempo circular e repetitivo do cristianismo medieval pelo tempo linear e cumulativo da ética protestante (Weber).
No plano político, a passagem se dá entre a concepção dos dois corpos do rei (Kantorowicz), que caracteriza o absolutismo monárquico, e a do lugar vazio do poder (Lefort), que caracteriza a democracia burguesa. A liberdade de imprensa é crucial para a burguesia formular, desenvolver e promover sua ideologia triunfante.
A emergência do modelo de família conjugal (Durkheim), que leva ao declínio da figura paterna, é acompanhada pela terceirização da função paterna, que implica instituições (como a escola) e conhecimentos ancorados na cultura impressa.
Cobrindo um período aqui definido como primeira modernidade (1500-1850), em relação com a tipografia, esta pesquisa terá continuidade, futuramente, com análises da segunda modernidade (1850-1970), em relação com a fotografia, o cinema, o rádio e a televisão, e da terceira modernidade (a partir de 1970), em relação com a Internet, mantendo o eixo teórico
|
1399 |
Poème et mathème dans la clinique psychanalytique : études sur la relation mathème-poème à travers de la lettre / Poem and mathem in the psychoanalytic clinic : research on the relationship mathem-poem through the letterGómez Camarena, Carlos Guillermo 05 May 2018 (has links)
Sur les mathématiques et la poésie chez Lacan, plusieurs choses ont été dites afin de faire état, d’un côté des éléments heuristiques des mathématiques et de l’autre pour éclaircir la relation entre psychanalyse et poésie. Pourtant, les références sur l’articulation entre mathématiques et poésie sont, hélas, marginales. Une quête sur les distinctes formulations de la liaison entre science et psychanalyse selon Lacan, suit à une problématisation épistémologique et ontologique de la psychanalyse de Lacan ; là, nous trouvons deux plateformes où Lacan mobilise son approche des mathématiques et à la poésie. La première consiste en le mathème comme une alternative au poème heideggérien afin de désontologiser la psychanalyse. La deuxième est le rapatriement des poètes expulsés par Platon au champ psychanalytique. Nous traçons la trajectoire des usages et la fonction des mathématiques en lien avec ses élaborations poétiques tout au long de l’œuvre et l’enseignement de Lacan afin d’éprouver l’importance d’eux pour la théorie, la pratique et la clinique. Pour cela, nous prenons appui sur ce que Freud avait déjà dit sur ces savoirs, notamment sur la poésie. Un double groupement quadripartite est à la base de cette recherche. Premièrement, les mathématiques ou le Mathème réunit la formalisation, le mathème, les diagrammes et les objets/thèmes mathématiques. Deuxièmement, la poésie ou Poème se compose de quatre sous-ensembles : littérature, art, esthétique et création. Nous exposons finalement trois « cas » d’articulation entre Mathème et Poème extraits de l’œuvre de Lacan. / There is no doubt that plenty has been said about the place of mathematics and poetry in the work of Jacques Lacan. On the one hand mathematics is often convoked as a heuristic tool for psychoanalysis. On the other, many books have been written in order to clarify the relationship between psychoanalysis and poetry. However, references to the articulation of poetry and mathematics remain marginal. After an epistemological and ontological problematisation of this articulation in Lacan’s work, we explore the different links that Lacan makes between science and psychoanalysis. Here we find two platforms where Lacan mobilises an approach to poetry and mathematics. The first one is the mathem as an alternative to the heideggerian poem, a shift that allows a deontologization of psychoanalysis. The second one consists of Plato’s evicted poets repatriation to the psychoanalytical field. Taking into account what Freud said about both disciplines –especially poetry– we trace the trajectory of the usages and functions of mathematics in relation to the poetic elements that Lacan developed throughout his work in order to discuss its theoretical, practical and clinical pertinence. As such, this research is structured in two sections consisting of four parts each. The first one, entitled Mathematics or Mathem stands for Formalisation, Mathem, Diagrams and Mathematical objects/themes. The second one, entitled Poetry or Poem, is composed of four subsets: Literature, Art, Aesthetics and Creation. Finally, we expose three “cases” of articulation between Mathem and Poem extracted from Lacan’s work.
|
1400 |
Relire Feu la cendre de Jacques Derrida, ou, De l'interprétation comme brûlure inextinguibleParent-Thivierge, Olivier 01 1900 (has links)
No description available.
|
Page generated in 0.0485 seconds