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As cidades da longevidade : estudo antropológico sobre as práticas de durar em Veranópolis - Rio Grande do Sul e Maués - Amazonas (Brasil) / The cities of longevity : anthropological study about the practices of “last” in Veranópolis – Rio Grande do Sul and Maués – Amazonas (Brasil) / Les villes de la longévité : étude anthropologique sur les pratiques de durer à Veranópolis - Rio Grande do Sul et Maués - Amazonas (Brasil)

Bigossi, Fabiela January 2013 (has links)
Dans la société contemporaine complexe, surtout depuis de la fin du siècle dernier, s’est développée une inquiétude particulière au sujet de l’acroissement rapide du nombre des personnes âgées et de la longévité de la population. Au Brésil, cet intérêt se manifeste à travers les divers domaines interdisciplinaires d’études scientifiques et par les actions menées dans la sphère du pouvoir public et de la vie privée des personnes, mettant ainsi en évidence la pluralité et la complexité qu’implique le processus de vieillissement. Cette thèse traite de la façon dont la longévité devient une identité collective par excellence dans les municipalités de Maués - Amazonas et Veranopolis - Rio Grande do Sul (Brésil). Compte tenu des effets de la mondialisation dans les villes contemporaines, même celles de moindre importance, qui commencent à chercher de nouvelles vocations - économiques, culturelles - de développement, je considére l'existence d'une «culture de la longévité» construite dans les domaines biologique, social et politique et problématisé dans une perspective anthropologique. Grâce aux méthodes ethnographiques, cette recherche visait à identifier les valeurs que les personnes très agées ou celles s’approchant de ce groupe générationnel, attachent à leur expérience de vie, leurs idées et leurs pratiques et comment ce mode de vie est liée à leur souhait de dépasser l’âge de quatre-vingt ans. Aussi, cette étude recherche à comprendre la construction de la «culture de la longévité» dans la sphère politique en collaboration avec des experts des domaines de la santé qui ont été les précurseurs dans la recherche sur la longévité dans les deux villes. / Na sociedade complexa contemporânea, especialmente a partir da virada do século, tem aumentado a preocupação com o crescimento acelerado do número de idosos e da longevidade da população. No Brasil, o interesse é revelado pelas diversas áreas interdisciplinares de estudo científico, pelas ações na esfera do Estado e no âmbito privado, evidenciando a pluralidade e complexidade que envolve o processo de envelhecimento. Esta tese discute como a longevidade torna-se a identidade coletiva por excelência nos municípios de Maués – Amazonas e Veranópolis – Rio Grande do Sul (Brasil). Considerando os efeitos da globalização nas cidades contemporâneas, mesmo as de pequeno porte, que passam a buscar novas vocações – econômicas, culturais – de desenvolvimento, considero a existência de uma “cultura da longevidade” construída nos âmbitos biológico, social e político e problematizada na perspectiva antropológica. Através do método etnográfico esta pesquisa buscou identificar os valores que os longevos - ou aqueles que se aproximam desse enquadramento - atribuem à sua experiência de vida, às suas práticas e concepções e como esse estilo de vida é relacionado à possibilidade de ultrapassar os oitenta anos. Assim como, compreender a construção da “cultura da longevidade” no âmbito político em conjunto com os especialistas das áreas da saúde que foram os precursores nas investigações sobre a longevidade nos dois municípios. / In complex contemporary society, especially since the turn of the century, has increased the concern about the accelerated growth in the number of elderly and longevity of the population. In Brazil, the interest is revealed by the various interdisciplinary areas of scientific study, the actions in the sphere of the state and the private sphere, showing the diversity and complexity involved in the aging process. This thesis discusses how the longevity becomes the collective identity, for excellence, in the municipalities of Maués – Amazonas and Veranópolis – Rio Grande do Sul (Brazil). Considering the effects of the globalization in the contemporary cities, even the small ones, that go to seek new vocations – economic, cultural – of development, I consider the existence of a “culture of longevity”, constructed in the biological, social and political areas and that is discussed by an anthropological perspective. Through ethnographic method, this research sought to identify the values that the elderlyor those who approach this framework - attach to their life experience, their conceptions and practices and how this lifestyle is related to the possibility of overcoming the eighties. So as, this study intends to understand the construction of the "culture of longevity" in the political sphere in conjunction with experts from the fields of health, which were the forerunners in research on longevity in both cities.
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As cidades da longevidade : estudo antropológico sobre as práticas de durar em Veranópolis - Rio Grande do Sul e Maués - Amazonas (Brasil) / The cities of longevity : anthropological study about the practices of “last” in Veranópolis – Rio Grande do Sul and Maués – Amazonas (Brasil) / Les villes de la longévité : étude anthropologique sur les pratiques de durer à Veranópolis - Rio Grande do Sul et Maués - Amazonas (Brasil)

Bigossi, Fabiela January 2013 (has links)
Dans la société contemporaine complexe, surtout depuis de la fin du siècle dernier, s’est développée une inquiétude particulière au sujet de l’acroissement rapide du nombre des personnes âgées et de la longévité de la population. Au Brésil, cet intérêt se manifeste à travers les divers domaines interdisciplinaires d’études scientifiques et par les actions menées dans la sphère du pouvoir public et de la vie privée des personnes, mettant ainsi en évidence la pluralité et la complexité qu’implique le processus de vieillissement. Cette thèse traite de la façon dont la longévité devient une identité collective par excellence dans les municipalités de Maués - Amazonas et Veranopolis - Rio Grande do Sul (Brésil). Compte tenu des effets de la mondialisation dans les villes contemporaines, même celles de moindre importance, qui commencent à chercher de nouvelles vocations - économiques, culturelles - de développement, je considére l'existence d'une «culture de la longévité» construite dans les domaines biologique, social et politique et problématisé dans une perspective anthropologique. Grâce aux méthodes ethnographiques, cette recherche visait à identifier les valeurs que les personnes très agées ou celles s’approchant de ce groupe générationnel, attachent à leur expérience de vie, leurs idées et leurs pratiques et comment ce mode de vie est liée à leur souhait de dépasser l’âge de quatre-vingt ans. Aussi, cette étude recherche à comprendre la construction de la «culture de la longévité» dans la sphère politique en collaboration avec des experts des domaines de la santé qui ont été les précurseurs dans la recherche sur la longévité dans les deux villes. / Na sociedade complexa contemporânea, especialmente a partir da virada do século, tem aumentado a preocupação com o crescimento acelerado do número de idosos e da longevidade da população. No Brasil, o interesse é revelado pelas diversas áreas interdisciplinares de estudo científico, pelas ações na esfera do Estado e no âmbito privado, evidenciando a pluralidade e complexidade que envolve o processo de envelhecimento. Esta tese discute como a longevidade torna-se a identidade coletiva por excelência nos municípios de Maués – Amazonas e Veranópolis – Rio Grande do Sul (Brasil). Considerando os efeitos da globalização nas cidades contemporâneas, mesmo as de pequeno porte, que passam a buscar novas vocações – econômicas, culturais – de desenvolvimento, considero a existência de uma “cultura da longevidade” construída nos âmbitos biológico, social e político e problematizada na perspectiva antropológica. Através do método etnográfico esta pesquisa buscou identificar os valores que os longevos - ou aqueles que se aproximam desse enquadramento - atribuem à sua experiência de vida, às suas práticas e concepções e como esse estilo de vida é relacionado à possibilidade de ultrapassar os oitenta anos. Assim como, compreender a construção da “cultura da longevidade” no âmbito político em conjunto com os especialistas das áreas da saúde que foram os precursores nas investigações sobre a longevidade nos dois municípios. / In complex contemporary society, especially since the turn of the century, has increased the concern about the accelerated growth in the number of elderly and longevity of the population. In Brazil, the interest is revealed by the various interdisciplinary areas of scientific study, the actions in the sphere of the state and the private sphere, showing the diversity and complexity involved in the aging process. This thesis discusses how the longevity becomes the collective identity, for excellence, in the municipalities of Maués – Amazonas and Veranópolis – Rio Grande do Sul (Brazil). Considering the effects of the globalization in the contemporary cities, even the small ones, that go to seek new vocations – economic, cultural – of development, I consider the existence of a “culture of longevity”, constructed in the biological, social and political areas and that is discussed by an anthropological perspective. Through ethnographic method, this research sought to identify the values that the elderlyor those who approach this framework - attach to their life experience, their conceptions and practices and how this lifestyle is related to the possibility of overcoming the eighties. So as, this study intends to understand the construction of the "culture of longevity" in the political sphere in conjunction with experts from the fields of health, which were the forerunners in research on longevity in both cities.
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Analyse de survie bivariée à facteurs latents : théorie et applications à la mortalité et à la dépendance / Bivariate Survival Analysis with Latent Factors : Theory and Applications to Mortality and Long-Term Care

Lu, Yang 24 June 2015 (has links)
Cette thèse étudie quelques problèmes d’identification et d’estimation dans les modèles de survie bivariée, avec présence d’hétérogénéité individuelle et des facteurs communs stochastiques.Chapitre I introduit le cadre général.Chapitre II propose un modèle pour la mortalité des deux époux dans un couple. Il permet de distinguer deux types de dépendance : l’effet de deuil et l’effet lié au facteur de risque commun des deux époux. Une analyse de leurs effets respectifs sur les primes d’assurance écrites sur deux têtes est proposée.Chapitre III montre que, sous certaines hypothèses raisonnables, on peut identifier l’évolution jointe du risque d’entrer en dépendance et du risque de mortalité, à partir des données de mortalité par cohortes. Une application à la population française est proposée.Chapitre IV étudie la queue de distribution dans les modèles de survie bivariée. Sous certaines hypothèses, la loi jointe des deux durées résiduelles converge, après une normalisation adéquate. Cela peut être utilisé pour analyser le risque parmi les survivants aux âges élevés. Parallèlement, la distribution d’hétérogénéité parmi les survivants converge vers une distribution semi-paramétrique. / This thesis comprises three essays on identification and estimation problems in bivariate survival models with individual and common frailties.The first essay proposes a model to capture the mortality dependence of the two spouses in a couple. It allows to disentangle two types of dependencies : the broken heart syndrome and the dependence induced by common risk factors. An analysis of their respective effects on joint insurance premia is also proposed.The second essay shows that, under reasonable model specifications that take into account the longevity effect, we can identify the joint distribution of the long-term care and mortality risks from the observation of cohort mortality data only. A numerical application to the French population data is proposed.The third essay conducts an analysis of the tail of the joint distribution for general bivariate survival models with proportional frailty. We show that under appropriate assumptions, the distribution of the joint residual lifetimes converges to a limit distribution, upon normalization. This can be used to analyze the mortality and long-term care risks at advanced ages. In parallel, the heterogeneity distribution among survivors converges also to a semi-parametric limit distribution. Properties of the limit distributions, their identifiability from the data, as well as their implications are discussed.
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As cidades da longevidade : estudo antropológico sobre as práticas de durar em Veranópolis - Rio Grande do Sul e Maués - Amazonas (Brasil) / The cities of longevity : anthropological study about the practices of “last” in Veranópolis – Rio Grande do Sul and Maués – Amazonas (Brasil) / Les villes de la longévité : étude anthropologique sur les pratiques de durer à Veranópolis - Rio Grande do Sul et Maués - Amazonas (Brasil)

Bigossi, Fabiela January 2013 (has links)
Dans la société contemporaine complexe, surtout depuis de la fin du siècle dernier, s’est développée une inquiétude particulière au sujet de l’acroissement rapide du nombre des personnes âgées et de la longévité de la population. Au Brésil, cet intérêt se manifeste à travers les divers domaines interdisciplinaires d’études scientifiques et par les actions menées dans la sphère du pouvoir public et de la vie privée des personnes, mettant ainsi en évidence la pluralité et la complexité qu’implique le processus de vieillissement. Cette thèse traite de la façon dont la longévité devient une identité collective par excellence dans les municipalités de Maués - Amazonas et Veranopolis - Rio Grande do Sul (Brésil). Compte tenu des effets de la mondialisation dans les villes contemporaines, même celles de moindre importance, qui commencent à chercher de nouvelles vocations - économiques, culturelles - de développement, je considére l'existence d'une «culture de la longévité» construite dans les domaines biologique, social et politique et problématisé dans une perspective anthropologique. Grâce aux méthodes ethnographiques, cette recherche visait à identifier les valeurs que les personnes très agées ou celles s’approchant de ce groupe générationnel, attachent à leur expérience de vie, leurs idées et leurs pratiques et comment ce mode de vie est liée à leur souhait de dépasser l’âge de quatre-vingt ans. Aussi, cette étude recherche à comprendre la construction de la «culture de la longévité» dans la sphère politique en collaboration avec des experts des domaines de la santé qui ont été les précurseurs dans la recherche sur la longévité dans les deux villes. / Na sociedade complexa contemporânea, especialmente a partir da virada do século, tem aumentado a preocupação com o crescimento acelerado do número de idosos e da longevidade da população. No Brasil, o interesse é revelado pelas diversas áreas interdisciplinares de estudo científico, pelas ações na esfera do Estado e no âmbito privado, evidenciando a pluralidade e complexidade que envolve o processo de envelhecimento. Esta tese discute como a longevidade torna-se a identidade coletiva por excelência nos municípios de Maués – Amazonas e Veranópolis – Rio Grande do Sul (Brasil). Considerando os efeitos da globalização nas cidades contemporâneas, mesmo as de pequeno porte, que passam a buscar novas vocações – econômicas, culturais – de desenvolvimento, considero a existência de uma “cultura da longevidade” construída nos âmbitos biológico, social e político e problematizada na perspectiva antropológica. Através do método etnográfico esta pesquisa buscou identificar os valores que os longevos - ou aqueles que se aproximam desse enquadramento - atribuem à sua experiência de vida, às suas práticas e concepções e como esse estilo de vida é relacionado à possibilidade de ultrapassar os oitenta anos. Assim como, compreender a construção da “cultura da longevidade” no âmbito político em conjunto com os especialistas das áreas da saúde que foram os precursores nas investigações sobre a longevidade nos dois municípios. / In complex contemporary society, especially since the turn of the century, has increased the concern about the accelerated growth in the number of elderly and longevity of the population. In Brazil, the interest is revealed by the various interdisciplinary areas of scientific study, the actions in the sphere of the state and the private sphere, showing the diversity and complexity involved in the aging process. This thesis discusses how the longevity becomes the collective identity, for excellence, in the municipalities of Maués – Amazonas and Veranópolis – Rio Grande do Sul (Brazil). Considering the effects of the globalization in the contemporary cities, even the small ones, that go to seek new vocations – economic, cultural – of development, I consider the existence of a “culture of longevity”, constructed in the biological, social and political areas and that is discussed by an anthropological perspective. Through ethnographic method, this research sought to identify the values that the elderlyor those who approach this framework - attach to their life experience, their conceptions and practices and how this lifestyle is related to the possibility of overcoming the eighties. So as, this study intends to understand the construction of the "culture of longevity" in the political sphere in conjunction with experts from the fields of health, which were the forerunners in research on longevity in both cities.
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Longevity and causes of mortality in elite athletes / Longévité et causes de mortalité de l’élite sportive

Antero-Jacquemin, Juliana 16 November 2015 (has links)
Cette thèse a démontré que les athlètes élites vivent en moyenne 7 ans de plus que la population générale, notamment en raison d’une réduction de 35 à 45% de la mortalité par maladies cardiovasculaires et par cancers. Ces résultats s’appuient sur l’analyse de l’ensemble des sportifs français (n= 3.600) ayant participé aux Jeux Olympiques depuis 1912 et au Tour de France depuis 1947. Des nouvelles méthodes en analyse de survie ont été mises au point pour investiguer ces cohortes qui ont la particularité de survivre mieux que leurs référents. A ces démonstrations s’ajoute le ralentissement de la progression de la longévité maximale humaine. Ce constat résulte de la comparaison des tendances de durée de vie de tous les olympiens depuis 1896 (n= 19.012) et des doyens de l’humanité (n= 1.205). Ces travaux répondent au besoin de mieux comprendre la relation dose-réponse de l’activité physique, médicament du 21ème siècle, en raison de son impact majeur sur la longévité des populations, ainsi qu’à l’intérêt d’explorer les marges d’augmentation possibles de cette longévité. / Background and objectives: along their careers, elite athletes are subjected to specific constraints that distinguish them from the general population. Such constraints, related to the high intensity of their physical activity, their overexposure to injuries or particular lifestyle, may have long-term consequences on the athletes' health, and ultimately on their longevity. Thus, the main goals of the present study are the following: 1) to describe and analyze elite athletes’ longevity and specific causes of mortality in comparison with the general population and according to the type of effort they performed; and 2) to investigate their lifespan trends in comparison with the longest-lived humans in order to apprehend the current scenario of human longevity trends. Methods: we collected data on the biography and the athletic performances of all the French athletes who participated in the Olympic Games (OG) from 1912 to 2012 (n = 4708), and all the French cyclists who participated in the Tour de France (TDF) from 1947 to 2012 (n=786). Then, we verified their vital statuses through the National Registry of Identification of Physical Persons (RNIPP). For the deceased athletes, we obtained the causes of their deaths through the Centre for epidemiology on medical causes of death (CépiDc). We compared the athletes’ overall and specific mortality (according to the main chapters of the International Classification of Disease) with the French civilian life tables using Standardized Mortality Ratio (SMR) and the Kaplan-Meier methods. We adapted and applied the life years-lost method under the competing risk model to quantify differences on longevity due to major causes of death according to the athletes’ type of effort. Furthermore, we collected data on worldwide deceased Olympians participating in the OG from 1896 to 2012 (n=19 012) and on worldwide supercentenarians (>110 years) deceased between 1900 and 2013 (n= 1 205) in order to analyze their lifespan trends using a density analysis tool (total number of life durations per birth date). Findings and conclusion: French elite athletes show consistently lower mortality (≈40-50% lower) in comparison with their compatriots, whether female or male Olympians, or professional cyclists, mostly related with a lower cardiovascular (≈ 40-60% lower) and cancer mortality (≈ 45% lower). No excess mortality was observed in elite athletes for any of the specific causes of death we studied. French Olympians’ lower mortality results in an average of seven years of life saved in relation to the general population. This gain partitioned according to specific causes of deaths shows that cardiovascular longevity benefit is associated with the type of sports practiced during the Olympic career, favoring combined type of effort over very short- or very long-duration effort. In relation to cancer mortality, all types of effort studied were associated with better longevity. Despite their survival advantage, no Olympian in the world, up to date, has ever reached the status of a supercentenarian, as the longest-lived was 106 years old. The common lifespan trends between Olympians and supercentenarians indicate similar mortality pressures over both populations that increase with age, a scenario that is better explained by a biological “barrier” limiting further progression. The supercentenarians’ density trends show a current stagnation of the human longevity.
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Stakeholders in Pension Finance / Le financement des régimes de retraite

Boon, Ling-Ni 06 September 2017 (has links)
La présente thèse s'intéresse à trois acteurs du financement des régimes de retraite : le législateur, l'assureur et l’individu. Dans un environnement en proie à un comportement déviant du marché financier et à des évolutions démographiques défavorables, le rôle de ces parties prenantes doit impérativement faire l’objet d’une réévaluation pour relever le défi de la pérennité du financement des retraites. L’étude de la règlementation et de la conception des régimes a été réalisée en intégrant des caractéristiques types du futur paysage des retraites, telles que le poids de plus en plus important du risque assumé par l’individu ou l’éventuelle participation d'investisseurs boursiers dans l’offre de contrats. Les conclusions de cette étude permettent de dégager des orientations en vue de la gestion du risque de longévité pour les individus, une évaluation de l’attrait de l’exposition au risque de longévité pour les investisseurs, des informations sur l’élaboration des contrats pour les assureurs ainsi que des propositions, pour les décideurs politiques, de mesures règlementaires favorisant la durabilité du paysage des retraites. / This dissertation examines three stakeholders in pension finance: the individual, the policymaker, and the pension provider (e.g., an insurer or a pension fund). In a setting beset by unforseen financial market circumstances and demographic changes that disfavor financial security in retirement, a re-evaluation of these stakeholders’ role is necessary. We explore the regulation and design of retirement plans by incorporating features that characterize the future retirement landscape, such as the increasing burden of risk borne by the individual, and the potential involvement of market investors in the provision of retirement contracts. The implications of our findings encompass guidance for individuals in managing longevity risk, evaluation of the appeal of longevity risk exposure to investors, insights on contract design for the insurer, and proposals to the policymaker on regulatory measures that foster a sustainable retirement environment.
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La mortalité différentielle selon le lieu de naissance au Canada : une étude de suivi sur la période 1991-2016

Sucharczuk, Vanesa 08 1900 (has links)
Comme plusieurs pays industrialisés, le Canada fait face à un vieillissement de sa population qui est exacerbé par la baisse de la mortalité aux âges adultes et avancés. Pour atténuer les conséquences du vieillissement de la population, le Canada a recours à une immigration internationale qui s’est beaucoup diversifiée quant au lieu de naissance des arrivants depuis quelques décennies. Dans ce contexte, il est intéressant de s’interroger sur le comportement différentiel des immigrants selon leur provenance en comparaison avec les Canadiens de naissance. Notre recherche s’inscrit plus précisément sous la thématique mortalité et elle a pour objectif d’étudier les disparités dans la distribution des décès par âge et par sexe selon la provenance, cette dernière étant comprise d’une double manière, soit selon une perspective géographique, soit selon le niveau de développement du pays de naissance. En utilisant une approche de lissage par P-splines, nous estimons l’âge modal (i.e. le plus commun) au décès et la dispersion des durées de vie au mode pour les divers groupes d’immigrants à l’étude et les natifs. Nos résultats montrent que la mortalité aux grands âges résumée par l’âge modal au décès, M, est plus faible pour l’ensemble des immigrants qu’au sein de la population native. L’écart est plus élevé chez les hommes et relativement faible chez les femmes, tout en étant statistiquement significatif. La répartition des décès selon l’âge des immigrants est plus concentrée autour de son centre que celle des natifs, indiquant une plus grande homogénéité des durées de vie individuelles aux âges avancés. L’âge modal au décès estimé pour chacune des catégories de provenance considérées séparément, soit selon la région géographique, soit selon l’indice de développement humain, présente des différences statistiquement significatives par rapport à la population native, à l’exception des femmes Britanniques et celles de l’Afrique et du Moyen-Orient. De plus, certaines différences significatives en matière d’âge modal au décès sont observées lors de la comparaison des groupes d’immigrants entre eux. Le phénomène de sélection, à la fois dans le pays de provenance et dans celui de destination, est l’explication la plus plausible pour ces différences et elle est discutée dans ce mémoire. / Like many industrialized countries, Canada is facing an aging population that is exacerbated by the decline in mortality in adulthood and advanced ages. To mitigate the consequences of an aging population, Canada has resorted to international immigration, which has greatly diversified in terms of the place of birth of arrivals in recent decades. In this context, it is interesting to study the differential behavior of immigrants according to their origin compared to native-born Canadians. Our research focuses specifically under the theme of mortality and its objective is to study the disparities in the distribution of deaths by age and sex according to origin, the latter being twofold, i.e., from a geographical perspective, or according to the level of development of the country of birth. Using a P-spline smoothing approach, we estimate the modal (i.e., the most common) age at death and the dispersion of mode lifespans for the various immigrant groups under study and natives. Our results show that mortality at older ages, summarized by the modal age at death, M, is lower among immigrants than for the native population. The difference is higher for men and relatively small for women, while still being statistically significant. The distribution of deaths by age of immigrants is more concentrated around its center than that of natives, indicating a greater homogeneity of individual lifespans at advanced ages. The estimated modal age at death for each of the categories of origin considered separately, either by geographic region or by HDI, shows statistically significant differences compared to the native population, with the exception of women from the United Kingdom and from Africa and the Middle East. In addition, some significant differences in the modal age at death are observed when comparing immigrant groups with each other. The phenomenon of selection in both the country of origin and the country of destination is the most plausible explanation for these differences and is discussed in this thesis.
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La place de la générativité dans le vieillissement des adultes vivant avec une déficience intellectuelle

Brondel, Mathilde 09 November 2022 (has links)
Dorénavant, une hausse de l'espérance de vie est constatée chez les personnes présentant une déficience intellectuelle (DI). Toutefois, certaines théories comme celle des stades de développement psychosociaux d'Erik Erikson ont fait avancer les connaissances pour la population générale, sans considérer les personnes ayant une DI. Notamment, le septième stade, celui de la générativité versus la stagnation, comporte plusieurs aspects clé pour un vieillissement épanoui, mais peu d'informations sont disponibles concernant les personnes ayant une DI. Ce mémoire de recherche porte donc sur la place qu'occupe la générativité dans le processus de vieillissement des adultes vivant avec une DI. L'exploration de ce thème s'est réalisée en utilisant le Digital Storytelling (DST), une méthodologie de recherche originale et en s'appuyant sur une épistémologie critique. Cette étude a permis de (1) documenter la transférabilité du DST auprès d'adultes vieillissants vivant avec une DI et de (2) décrire ce que les personnes ayant une DI retiennent et souhaitent transmettre de leur processus de vieillissement. Les analyses des informations recueillies auprès de quatre femmes de 50 ans et plus ayant une DI ont montré que le DST peut être utilisé auprès de cette population, moyennant certaines adaptations. Également, il semble que ces personnes ont des attitudes ambivalentes à l'égard le vieillissement et entretiennent des craintes liées aux périodes de transition liées à l'avancée en âge. La recherche met aussi en lumière la présence d'enjeux éthiques que le déploiement de cette méthodologie soulève lorsqu'elle est utilisée avec des personnes présentant une DI. C'est pourquoi il apparaît intéressant de connaître plus spécifiquement les motivations de cette population à s'investir dans la transmission de legs aux générations futures. Finalement, l'intervention en travail social devrait se centrer sur la création d'espaces propice à l'expression des adultes ayant une DI à l'égard de leur propre vieillissement. / In the past decades, people with intellectual disabilities (ID) have seen a great improvement of their life expectancy, but knowledge regarding this period of life is less developed than for the general population. For example, Erik Erikson's theory about Stages of Psychosocial Development shows that personality is developing through eight predetermined stages. The seventh stage, Generativity versus Stagnation occurs from 35 to 75 years-old when adults tend to be committed to future generations. Engaging in generative behavior would be a good predictor of successful aging, but the theory does not include information about people with ID and their particularities. Consequently, this research tries to better understand the place of generativity in their aging process by using a recent methodology : Digital Storytelling (DST). DST consists on creating a short video in which a person shares about something important in their life. First this research aims to (1) describe how to use the DST with people with ID, and to (2) describe the viewpoint of people with ID regarding aging and what they want to pass on. The research data were obtained through the participation of four women with ID over the age of 50 and were analysed based on a critical theory. The results show that DST is a good methodology to use with people with ID, but adaptations are necessary to ensure a full participation of the participants. Another finding is that people with ID have concerns about their own aging. Lastly, the results highlight a few ethical challenges to keep in mind to prevent risks for the participants regarding their capabilities and limitations. Future research should identify the opportunities people with ID have to engage in generative behaviors. Finally, social work intervention should focus on creating spaces for adults with ID to express themselves about their own aging.
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Enjeux éthiques reliés à l'utilisation de reins de donneurs décédés avec une longévité moindre afin d'améliorer l'accès de patients âgés à la transplantation rénale préemptive.

Sancho, Carina 08 1900 (has links)
Contexte : Il existe un écart entre le nombre de patients en attente d'une greffe et le nombre de reins disponibles. Certains reins de donneurs décédés sont actuellement non utilisés, car les équipes médicales craignent qu'ils ne présentent une survie du greffon suboptimale. Cependant, ces organes pourraient constituer une option thérapeutique acceptable s'ils étaient alloués à la transplantation préemptive chez les candidats âgés. Objectif : Ce projet vise à recueillir les perspectives des patients sur l’allocation de reins ayant une durée de vie plus courte pour la transplantation rénale préemptive chez les patients âgés. Participants : Patients âgés de 64 à 75 ans présentant un stade d’insuffisance rénale chronique (IRC) de 4 à 5 et suivis au CHUM n'ayant pas encore initié de dialyse. Méthodes: Entre mars et juillet 2023, nous avons mené 14 entretiens individuels avec des patients âgés de 64 à 75 ans atteints d'un stade IRC de 4 à 5 et suivis au CHUM. Les entretiens ont été enregistrés numériquement et transcrits. Une analyse thématique a été réalisée. Résultats et limitations: La plupart des participants étaient favorables à l'utilisation de reins ayant une durée de vie plus courte pour augmenter leur accès à la transplantation, améliorer leur qualité de vie, permettre une transplantation accélérée et éviter la dialyse. Les patients voulaient également être impliqués dans le processus décisionnel, soulignant l'importance du consentement éclairé. Bien que l'utilisation de reins ayant une durée de vie plus courte offre l'espoir de retrouver une vie "normale", certains patients étaient préoccupés par le risque de survie réduite du greffon et le besoin d'une greffe rénale ultérieure. Dans ces cas, les patients étaient intéressés par l'utilisation de stratégies d'atténuation, telles que la priorisation pour la transplantation rénale à partir de donneurs « standard » en cas de perte précoce du greffon associée reliée à la transplantation à partir de reins ayant une durée de vie plus courte. Ils ont également recommandé le développement d'une liste d'attente distincte pour les patients consentant à la transplantation préemptive avec des reins ayant une durée de vie plus courte. Cette étude a été menée dans une seule clinique de protection rénale dans la province de Québec avec des patients francophones. Par conséquent, les résultats peuvent ne pas être généralisables à d'autres populations, y compris les minorités ethniques. Conclusion : L'utilisation de reins ayant une durée de vie plus courte pour la transplantation rénale préemptive, offerts préférentiellement aux patients âgés, semble être une option intéressante pour ces candidats. Cependant, l'information des patients et leur participation au processus décisionnel sont essentielles. De plus, les organisations de dons d'organes et les programmes de transplantation devraient développer une liste d'attente distincte pour les candidats à la transplantation ayant préalablement consenti à recevoir des offres d'organes de reins de donneurs décédés ayant une durée de vie plus courte. / Background: There is a gap between the number of patients waiting for a transplant and the number of kidneys available. Some deceased donor kidneys are currently non-utilized, as medical teams fear that they will experience suboptimal graft survival. However, these organs could provide an acceptable therapeutic option if they were allocated for pre-emptive kidney transplantation in elderly candidates. Objective: This project aims to gather patients’ perspectives on the allocation of kidneys with lower longevity for pre-emptive kidney transplantation in elderly patients. Participants: Patients aged between 64 and 75 years with stage 4–5 CKD and followed at the CHUM and who have not initiated dialysis yet. Methods: Between March and July 2023, we conducted 14 individual interviews with patients aged between 64 and 75 years who had stage 4–5 CKD and were followed at the CHUM. The interviews were digitally recorded and transcribed. Thematic analysis was conducted. Results & limitations: Most participants were in favour of using kidneys with lower longevity to increase their access to transplantation, improve their quality of life, enable accelerated transplantation, and avoid dialysis. Patients also wanted to be engaged in the decision-making process, underlining the importance of informed consent. Although the use of kidneys with lower longevity offers the hope of returning to “normal” life, some patients were concerned about the risk of reduced graft survival and the need for a subsequent kidney transplant. In these cases, patients were interested in using mitigation strategies, such as prioritization for kidney transplantation from standard donors in case of early graft loss associated with receiving kidneys with lower longevity. They also recommended the development of a separate waiting list for patients consenting to pre-emptive transplantation with kidneys with lower longevity. This study was conducted in only one renal protection clinic in the province of Quebec with French-speaking patients. Consequently, the results may not be generalizable to other populations, including ethnic minorities. Conclusion: The use of kidneys with lower longevity for pre-emptive kidney transplantation appears to be an interesting option for elderly kidney transplant candidates. However, patient information and participation in the decision-making process are essential. Moreover, organ donation organizations and transplant programs should develop a separate waitlist for transplant candidates who have pre-consented to receive organ offers of deceased donor kidneys with lower longevity.
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La place de la générativité dans le vieillissement des adultes vivant avec une déficience intellectuelle

Brondel, Mathilde 12 November 2023 (has links)
Dorénavant, une hausse de l'espérance de vie est constatée chez les personnes présentant une déficience intellectuelle (DI). Toutefois, certaines théories comme celle des stades de développement psychosociaux d'Erik Erikson ont fait avancer les connaissances pour la population générale, sans considérer les personnes ayant une DI. Notamment, le septième stade, celui de la générativité versus la stagnation, comporte plusieurs aspects clé pour un vieillissement épanoui, mais peu d'informations sont disponibles concernant les personnes ayant une DI. Ce mémoire de recherche porte donc sur la place qu'occupe la générativité dans le processus de vieillissement des adultes vivant avec une DI. L'exploration de ce thème s'est réalisée en utilisant le Digital Storytelling (DST), une méthodologie de recherche originale et en s'appuyant sur une épistémologie critique. Cette étude a permis de (1) documenter la transférabilité du DST auprès d'adultes vieillissants vivant avec une DI et de (2) décrire ce que les personnes ayant une DI retiennent et souhaitent transmettre de leur processus de vieillissement. Les analyses des informations recueillies auprès de quatre femmes de 50 ans et plus ayant une DI ont montré que le DST peut être utilisé auprès de cette population, moyennant certaines adaptations. Également, il semble que ces personnes ont des attitudes ambivalentes à l'égard le vieillissement et entretiennent des craintes liées aux périodes de transition liées à l'avancée en âge. La recherche met aussi en lumière la présence d'enjeux éthiques que le déploiement de cette méthodologie soulève lorsqu'elle est utilisée avec des personnes présentant une DI. C'est pourquoi il apparaît intéressant de connaître plus spécifiquement les motivations de cette population à s'investir dans la transmission de legs aux générations futures. Finalement, l'intervention en travail social devrait se centrer sur la création d'espaces propice à l'expression des adultes ayant une DI à l'égard de leur propre vieillissement. / In the past decades, people with intellectual disabilities (ID) have seen a great improvement of their life expectancy, but knowledge regarding this period of life is less developed than for the general population. For example, Erik Erikson's theory about Stages of Psychosocial Development shows that personality is developing through eight predetermined stages. The seventh stage, Generativity versus Stagnation occurs from 35 to 75 years-old when adults tend to be committed to future generations. Engaging in generative behavior would be a good predictor of successful aging, but the theory does not include information about people with ID and their particularities. Consequently, this research tries to better understand the place of generativity in their aging process by using a recent methodology : Digital Storytelling (DST). DST consists on creating a short video in which a person shares about something important in their life. First this research aims to (1) describe how to use the DST with people with ID, and to (2) describe the viewpoint of people with ID regarding aging and what they want to pass on. The research data were obtained through the participation of four women with ID over the age of 50 and were analysed based on a critical theory. The results show that DST is a good methodology to use with people with ID, but adaptations are necessary to ensure a full participation of the participants. Another finding is that people with ID have concerns about their own aging. Lastly, the results highlight a few ethical challenges to keep in mind to prevent risks for the participants regarding their capabilities and limitations. Future research should identify the opportunities people with ID have to engage in generative behaviors. Finally, social work intervention should focus on creating spaces for adults with ID to express themselves about their own aging.

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