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Estudo das concentrações séricas de proteína C-reativa e amilóide A em cães com linfoma submetidos a quimioterapia / Serum concentrations of C-reactive protein and amyloid A in dogs with lymphoma submitted to chemotherapyMerlo, Alexandre 24 June 2005 (has links)
O linfoma é uma doença neoplásica comum em cães, requerendo quimioterapia para aumentar a sobrevida dos pacientes. Durante o tratamento, são freqüentes as recidivas, que motivam alteração do protocolo medicamentoso. Proteína C-reativa e amilóide A sérica são mediadores de fase aguda produzidos no fígado que apresentam elevações de concentrações séricas em condições inflamatórias, infecciosas e neoplásicas de maneira geral. O objetivo do trabalho foi avaliar o papel dessas proteínas na monitorização da remissão e recidiva do linfoma em cães, utilizando 2 protocolos de tratamento. O protocolo COP (ciclofosfamida, vincristina e prednisona) caracterizou-se por fase de indução de 1 mês e ciclos de manutenção a cada 21 dias e o protocolo VCM (vincristina, ciclofosfamida, metotrexato e L- asparaginase) foi empregado em um regime semanal contínuo. Constituíram-se 5 grupos de estudo: Normal (20 cães hígidos), Controle COP (4 cães hígidos submetidos a quimioterapia com o protocolo COP), Controle VCM (4 cães hígidos submetidos a quimioterapia com o protocolo VCM), Linfoma COP (10 cães com linfoma multicêntrico tratados com o protocolo COP) e Linfoma VCM (10 cães com linfoma multicêntrico tratados com o protocolo VCM). Proteína C-reativa e amilóide A sérica foram determinadas pela técnica de Elisa e a eletroforese foi feita em tiras de acetato de celulose. Nos cães do grupo Normal, o estabelecimento das concentrações de proteína C-reativa, amilóide A sérica e as rações eletroforéticas ocorreu uma única vez; nos cães dos grupos Controle COP e Controle VCM na 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 7ª, 10ª, 13ª e 16ª semanas de quimioterapia e, nos cães dos grupos Linfoma COP e Linfoma VCM, na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª semanas, bem como na recidiva e num momento de estabilidade da doença imediatamente antes da recidiva. Os resultados foram interpretados por análise de variância com medidas repetidas, tendo como fatores de controle os grupos e as semanas de observação, seguida de comparações múltiplas de Tukey, ao nível de significância de 5 %. Concluiu-se que: o linfoma induz a resposta de fase aguda em cães, sendo a intensidade da resposta amenizada durante o tratamento bem-sucedido dos pacientes; incrementos de proteína C-reativa e amilóide A sérica não estão relacionados à recidiva do linfoma; a quimioterapia do linfoma com os protocolos COP e VCM não altera a resposta de fase aguda, avaliada por meio dessas proteínas, nem existe diferença na resposta de fase aguda entre tais protocolos; existe relação direta entre os níveis de proteína C-reativa e amilóide A sérica no curso do linfoma e da quimioterapia; aumentos das concentrações séricas de proteína C-reativa são acompanhados de elevações da fração de β2-globulinas e aumentos de amilóide A sérica são acompanhados de elevações de β1-globulinas. / Lymphoma is a common neoplasm in dogs and chemotherapy is indicated to achieve long-term survivals. During the treatment, frequent relapses require drug regimen modifications. C-reactive protein (CRP) and serum amyloid A (SAA) are hepatic acute-phase mediators and usually are increased in inflammatory, infectious and neoplastic conditions. The aim of this study was to evaluate the role of these proteins in remission and relapse monitoring of dogs with lymphoma, under 2 chemotherapy protocols. COP protocol (cyclophosphamide, vincristine and prednisone) included an one-month induction period and maintenance cycles each 21 days and VCM protocol (vincristine, cyclophosphamide, methotrexate and L-asparaginase) was administered in a continuous weekly schedule. Five groups were composed: Normal (20 healthy dogs), COP Control (4 healthy dogs submitted to chemotherapy with COP protocol), VCM Control (4 healthy dogs submitted to chemotherapy with VCM protocol), COP Lymphoma (10 dogs with multicentric lymphoma treated with COP protocol) and VCM Lymphoma (10 dogs with multicentric lymphoma treated with VCM protocol). CRP and SAA were determined by Elisa tests and the electrophoresis was performed in cellulose acetate strips. In Normal dogs, CRP and SAA levels, as well the electrophoretic fractions, were measured only one time; in COP Control and VCM Control groups of dogs at the chemotherapy weeks 1, 2, 3, 4, 7, 10, 13 and 16; in dogs from groups COP Lymphoma and VCM Lymphoma, at the weeks 1, 2, 3 and 4, beside the relapse and a called stability moment immediately before the relapse. Results were compared by means of repeated measures variancy analyses, considering the groups and the observation weeks as the control factors, followed by Tukey´s multiple comparisons, at 5 % of significance level. It was concluded that: lymphoma induces an acute phase response in dogs and the intensity of response declines along the disease remission; increases of CRP and SAA are not related to lymphoma relapse; neither COP nor VCM chemotherapy changes the acute-phase response, when CRP and SAA are taken in account, and there is not difference on acute-phase response between both regimens; there is a positive correlation between CRP and SAA levels during lymphoma assessment and chemotherapy; increases of CRP levels are followed by β2-globulin elevations and increases of SAA levels are related to β1-globulin elevations.
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A experiência do cirurgião-dentista tem efeito sobre a ocorrência de infecções após exodontias de terceiros molares inferiores inclusos e/ou impactados? / Does the surgeons experience affect the occurrence of infections after removal of impacted or intrabony lower third molar?Calvo, Adriana Maria 25 February 2010 (has links)
A antibioticoterapia em cirurgias de terceiros molares inferiores inclusos e/ou impactados é um assunto controverso no meio odontológico. O objetivo do presente estudo foi elucidar a real necessidade de prescrição de antibióticos nestes tipos de cirurgias realizadas por três operadores com experiências clínicas distintas. Um especialista, uma doutoranda e um aluno do último ano da graduação realizaram 50 cirurgias cada um, todas com remoção de osso e alto grau de dificuldade. Antibióticos não foram prescritos nos períodos pré e pós-operatório. No período préoperatório, 2o e 7o dias pós-operatórios foram analisados os seguintes parâmetros: dor, edema, trismo, temperatura corpórea, níveis de proteína C-reativa e contagem de neutrófilos salivares. Durante a cirurgia foram analisados: pressão arterial sistólica, diastólica e média, oximetria, freqüência cardíaca, qualidade da anestesia, quantidade de anestésico local, sangramento, dificuldade e tempo de duração da cirurgia. No dia da retirada de pontos, 7o dia pós-cirúrgico, foi avaliada a qualidade de cicatrização e os voluntários relataram a avaliação global do período póscirúrgico. Não houve nenhum caso comprovado de alveolite ou outro tipo de infecção no local operado. O tempo de cirurgia do graduando e da doutoranda mostraram valores médios maiores que os do especialista (p<0,05). Houve diferença estatisticamente significativa entre o graduando e os outros dois operadores nos seguintes parâmetros: qualidade da anestesia, quantidade de tubetes utilizados, sangramento no momento da incisão, trismo e dor em vários momentos pósoperatórios (p<0,05). Não houve mudanças significativas nos parâmetros hemodinâmicos durante as cirurgias. Os voluntários operados pela doutoranda tiveram uma recuperação da abertura de boca melhor que os operados pelos outros dois operadores (95,88±1,67% para a doutoranda, 86,87±2,05% para o especialista e 79,51±3,05% para o graduando, p<0,05). Houve diferença estatisticamente significativa nos níveis de proteína C-reativa no 2o dia de pós-operatório entre o graduando e o especialista e entre o graduando e a doutoranda (20,39±2,77 mg/L, 18,83±3,94 mg/L e 9,31±0,68 mg/L, respectivamente, p<0,05) e na contagem de neutrófilos salivares no 2o dia de pós-operatório entre os voluntários operados pelo graduando e os operados pela doutoranda (248±41,01 e 78,40±14,51 respectivamente, p<0,05). Os voluntários operados pela doutoranda avaliaram mais positivamente o período pós-cirúrgico em relação àqueles operados pelos outros dois operadores, possivelmente pela menor força e maior delicadeza exercida no momento da cirurgia. A análise conjunta dos resultados obtidos nesta pesquisa permite concluir que a antibioticoterapia mostra-se desnecessária em cirurgias de terceiros molares com necessidade de osteotomia independentemente da experiência do operador. / The use of antibiotics in lower third molar surgeries with necessity of boné removal is controversial. The aim of this study was to elucidate the real necessity of antibiotics prescription in such types of surgeries performed by three different surgeons with distinct clinical experiences. A specialist, a PhD student and a senior dental student performed 50 surgeries each, all with osteotomy and high degree of difficulty. Antibiotics were not prescribed either before or after surgeries. In the preoperatory period and on the second and seventh postoperative days, the following parameters were analyzed: pain, swelling, trismus, body temperature, C-reactive protein levels and salivary neutrophil count. During the surgeries the following parameters were analyzed: systolic, diastolic and mean arterial pressure, oxymetry, heart rate, quality of anesthesia, amount of local anesthetic, bleeding, surgery difficulty and duration of surgery. At the suture removal, seventh postoperative day, quality of wound healing and global evaluation performed by the patient were recorded. There was no confirmed case of dry socket or another type of local infection in the study. The duration of surgeries performed by the senior student and the PhD student showed higher values as compared to the specialist (p<.05). There was statistically significant difference between the senior student compared to both surgeons in the following parameters: quality of anesthesia, amount of local anesthetic, bleeding at incision time, trismus and pain at several postoperative times (p<.05). There were no significant changes in hemodynamic parameters during the surgeries. The PhD students volunteers had better recovery of mouth opening in comparison with the volunteers of the other surgeons (95.88±1.67% for the PhD student, 86.87±2.05% for the specialist, and 79.51±3.05% for the senior student, p<.05). There was significant statistically difference in C-reactive protein levels between the senior student and the specialist, and between the senior student and the PhD student (20.39±2.77 mg/L, 18.83±3.94 mg/L and 9.31±0.68 mg/L, respectively, p<.05), and in salivary neutrophil counts on the second postoperative day between the senior students patients and the PhD students patients (248±41.01 and 78.40±14.51 respectively, p<.05). The PhD students volunteers evaluated the postoperative period more positively in comparison to the volunteers of the other surgeons. Taken together, the results of the present work allow to conclude that antibiotics prescription is not necessary in lower third molar removal with osteotomy regardless of the surgeons experience.
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QUANTIFICAÇÃO DE MOLÉCULAS INFLAMATÓRIAS E ANTIINFLAMATÓRIAS EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO ZIKA VÍRUS NA FASE AGUDA E CONVALESCENTE / Quantification of inflammatory and anti-inflammatory molecules in individuals infected by Zika virus in the acute and convalescent phase.Sousa, Jessica Barletto de 16 March 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-04-27T14:46:13Z
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JÉSSICA BARLETTO DE SOUSA BARROS.pdf: 1338303 bytes, checksum: f224cbe0cdd0f2bfa58ecbb4e530e87a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T14:46:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JÉSSICA BARLETTO DE SOUSA BARROS.pdf: 1338303 bytes, checksum: f224cbe0cdd0f2bfa58ecbb4e530e87a (MD5)
Previous issue date: 2017-03-16 / The Zika virus (ZIKV) is a Flavivirus belonging to the family Flaviviridae, which was
initially found and isolated on a Rhesus monkey in the Zika forest, Africa, in 1947. It is
responsible for causing Zika fever, characterized mainly by symptoms such as fever,
headache, Arthralgia, myalgia, and maculopapular rash. Currently, ZIKV infection has been
considered an emerging and endemic infection and therefore several clinical aspects of the
disease have been clarified, but there are still inflammatory features that need to be
elucidated. The aim of the present study was to evaluate the inflammatory cytokines (IL-1β,
IL-2, IL-5, IL-6, IL-7, IL-9, IL-12p70, IL-15 and IL-17A), anti-inflammatory (IL-4, IL-10,
IL-13 and IL-1ra), and acute phase proteins (C-reactive protein and ferritin) in ZIKV-infected
patients. We observed alterations in levels of C-reactive protein in ZIKV-infected patients
when compared to healthy donors, and it was verified in the acute and convalescent phase. In
relation to ferritin levels, they did not present significant changes at any point in the study. An
increase in IL-5, IL-7 and IL-9 was also observed when compared to the acute and control
groups. No changes were found in IL-4, IL-10 and IL-13 cytokines, however significant
levels of IL-1ra were detected in ZIKV-infected individuals. Regarding the acute and
convalescent phase, only IL-7 presented statistically significant values. All these molecules
were correlated with the amount of signs and symptoms, and no statistical difference was
observed. / O Zika vírus (ZIKV) é um Flavivírus pertencente à família Flaviviridae, que foi inicialmente
encontrado e isolado em um macaco Rhesus na floresta Zika, África, em 1947. É responsável
por ocasionar a febre Zika, caracterizada principalmente por sintomas como febre, cefaleia,
artralgia, mialgia e exantema maculopapular. Atualmente, a infecção pelo ZIKV têm sido
considerada uma infecção emergente e endêmica e por isso diversos aspectos clínicos da
doença já foram esclarecidos, mas ainda existem características inflamatórias que precisam
ser elucidadas. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar as citocinas inflamatórias (IL-1β,
IL-2, IL-5, IL-6, IL-7, IL-9, IL-12p70, IL-15 e IL-17A), anti-inflamatórias (IL- 4, IL-10, IL-
13 e IL-1ra), e proteínas de fase aguda (proteína C reativa e ferritina) em infectados pelo
ZIKV. Observamos alterações nos níveis da Proteína C Reativa em infectados pelo ZIKV
quando comparados aos doadores saudáveis, o mesmo foi verificado na fase aguda e
convalescente. Em relação aos níveis de ferritina, esses não apresentaram alterações
consideráveis em nenhum momento do estudo. Também foi constatado um aumento da IL-5,
IL-7 e IL-9, quando comparado os níveis da fase aguda e grupo controle. Não foram
encontradas alterações nos níveis das citocinas IL-4, IL-10 e IL-13, no entanto níveis
significativos de IL-1ra foram detectados em infectados pelo ZIKV. Em relação a fase aguda
e convalescente, apenas a IL-7 apresentou valores significativamente estatísticos. Todas essas
moléculas foram correlacionadas com a quantidade de sinais e sintomas, e nenhuma diferença
estatística foi observada.
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Procalcitonina (PCT) como indicador de infecção grave em adultos neutropênicos febris / Procalcitonin (PCT) as a marker of severe systemic infection in febrile neutropeniaMassaro, Karin Schmidt Rodrigues 07 December 2007 (has links)
Introdução: Neutropenia febril é uma emergência médica que demanda um diagnóstico precoce e administração de antibióticos o mais breve possível. A procalcitonina (PCT) é um marcador inflamatório que vem sendo utilizado como um indicador de infecção bacteriana grave. A detecção precoce do quadro séptico é difícil, principalmente numa população heterogênea como no caso dos neutropênicos febris. A possibilidade de um único exame laboratorial poder identificar precocemente os quadros de sepse contribuiria de forma significativa para melhorar o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Avaliar os níveis de PCT como marcador de infecção sistêmica comparados aos níveis de proteína C-reativa (PCR) em pacientes neutropênicos febris. Métodos: Foram estudadas amostras de 65 pacientes com a finalidade de determinar as concentrações séricas de PCT, PCR e outros parâmetros hematológicos em três momentos diferentes: antes da febre, no momento da febre e 72 após o término da febre. Os pacientes foram divididos inicialmente em quatro grupos: com infecção sistêmica comprovada laboratorial ou clinicamente (I), com febre de origem indeterminada - FOI- (II), com infecção localizada (III) e com infecção fúngica confirmada (IV). Posteriormente, os grupos I e IV foram denominados de 1 (com infecção sistêmica) e os grupos II e III de 2 (sem infecção sistêmica). Treze pacientes não apresentaram febre durante a internação sendo excluídos da comparação PCT/PCR. Resultados: A concentração de PCT mostrou estar associada com o diagnóstico de infecção grave e neutropenia febril. Não houve correlação entre os níveis de PCT e PCR. Conclusão: Fica evidente que a PCT demonstrou ser um marcador útil para o diagnóstico de infecção sistêmica em neutropenia febril, sendo provavelmente, superior à PCR. Pode-se caracterizar a PCT como um auxiliar de indicador de infecção sistêmica já no primeiro dia de apresentação da febre. A PCT, ao contrário da PCR, foi capaz de distinguir entre infecção sistêmica e infecção localizada ou febre de origem indeterminada, tendo boa capacidade diagnóstica. Entretanto, a PCT não se correlacionou com o prognóstico, possivelmente pelo pequeno tamanho da amostra, apesar da curva ROC da PCT do grupo com infecção sistêmica com evolução para óbito ter delimitado uma área estatisticamente diferente da esperada pelo acaso. / Introduction: Febrile neutropenia is a medical emergency that calls for a precocious diagnosis and the administration of antibiotics as soon as possible. The procalcitonin (PCT) is an inflammatory marker that has been used as an indicator of severe bacterial infection. Considering that neutropenic population is heterogeneous, an early and only reliable laboratory test that could identify septic patients would be of great value to improve its outcome. Objective: Assess the diagnostic value of PCT as a marker of systemic infection, comparing with C-reactive protein (CRP) levels in febrile neutropenia. Methods: Sixty-five adults patients were enrolled in the study. Blood sample was collected in order to determine the serum concentrations of PCT, CRP and other hematological parameters at three different moments: before the beginning of fever, at the onset of fever and 72 hours after cessation of it. Firstly, the patients were divided into four groups: with clinical or laboratorial proven systemic infection (I), with fever of undetermined origin (FUO) (II), with localized infection (III) and with proven fungal infection (IV). After that, the groups I and IV were named as 1:- with systemic infection. The groups II and III were named 2:- without systemic infection. Thirteen patients did not present fever during evolution and were excluded from the PCT/PCR comparison among febrile patients. Results: The PCT concentration showed it was associated with the diagnosis of severe infection in febrile neutropenia. No correlation could be found between the levels of PCT and CRP. Conclusion: PCT seems to be an useful marker for the diagnosis of systemic infection in febrile neutropenia, probably better than CRP. We could assume that PCT could indicate systemic infection at the very first day of the outcome of fever. Only PCT (and not CRP) could be able to distinguish between systemic infection and localized infection or FUO, with excellent diagnostic capacity. However none of the markers (PCT and CRP) could be correlated to prognosis, possibly due to the small size of the sample. Nevertheless, PCT ROC curve for evolution to death as a result of systemic infection limit an area under the curve statistically different that expected by chance.
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Procalcitonina (PCT) como indicador de infecção grave em adultos neutropênicos febris / Procalcitonin (PCT) as a marker of severe systemic infection in febrile neutropeniaKarin Schmidt Rodrigues Massaro 07 December 2007 (has links)
Introdução: Neutropenia febril é uma emergência médica que demanda um diagnóstico precoce e administração de antibióticos o mais breve possível. A procalcitonina (PCT) é um marcador inflamatório que vem sendo utilizado como um indicador de infecção bacteriana grave. A detecção precoce do quadro séptico é difícil, principalmente numa população heterogênea como no caso dos neutropênicos febris. A possibilidade de um único exame laboratorial poder identificar precocemente os quadros de sepse contribuiria de forma significativa para melhorar o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Avaliar os níveis de PCT como marcador de infecção sistêmica comparados aos níveis de proteína C-reativa (PCR) em pacientes neutropênicos febris. Métodos: Foram estudadas amostras de 65 pacientes com a finalidade de determinar as concentrações séricas de PCT, PCR e outros parâmetros hematológicos em três momentos diferentes: antes da febre, no momento da febre e 72 após o término da febre. Os pacientes foram divididos inicialmente em quatro grupos: com infecção sistêmica comprovada laboratorial ou clinicamente (I), com febre de origem indeterminada - FOI- (II), com infecção localizada (III) e com infecção fúngica confirmada (IV). Posteriormente, os grupos I e IV foram denominados de 1 (com infecção sistêmica) e os grupos II e III de 2 (sem infecção sistêmica). Treze pacientes não apresentaram febre durante a internação sendo excluídos da comparação PCT/PCR. Resultados: A concentração de PCT mostrou estar associada com o diagnóstico de infecção grave e neutropenia febril. Não houve correlação entre os níveis de PCT e PCR. Conclusão: Fica evidente que a PCT demonstrou ser um marcador útil para o diagnóstico de infecção sistêmica em neutropenia febril, sendo provavelmente, superior à PCR. Pode-se caracterizar a PCT como um auxiliar de indicador de infecção sistêmica já no primeiro dia de apresentação da febre. A PCT, ao contrário da PCR, foi capaz de distinguir entre infecção sistêmica e infecção localizada ou febre de origem indeterminada, tendo boa capacidade diagnóstica. Entretanto, a PCT não se correlacionou com o prognóstico, possivelmente pelo pequeno tamanho da amostra, apesar da curva ROC da PCT do grupo com infecção sistêmica com evolução para óbito ter delimitado uma área estatisticamente diferente da esperada pelo acaso. / Introduction: Febrile neutropenia is a medical emergency that calls for a precocious diagnosis and the administration of antibiotics as soon as possible. The procalcitonin (PCT) is an inflammatory marker that has been used as an indicator of severe bacterial infection. Considering that neutropenic population is heterogeneous, an early and only reliable laboratory test that could identify septic patients would be of great value to improve its outcome. Objective: Assess the diagnostic value of PCT as a marker of systemic infection, comparing with C-reactive protein (CRP) levels in febrile neutropenia. Methods: Sixty-five adults patients were enrolled in the study. Blood sample was collected in order to determine the serum concentrations of PCT, CRP and other hematological parameters at three different moments: before the beginning of fever, at the onset of fever and 72 hours after cessation of it. Firstly, the patients were divided into four groups: with clinical or laboratorial proven systemic infection (I), with fever of undetermined origin (FUO) (II), with localized infection (III) and with proven fungal infection (IV). After that, the groups I and IV were named as 1:- with systemic infection. The groups II and III were named 2:- without systemic infection. Thirteen patients did not present fever during evolution and were excluded from the PCT/PCR comparison among febrile patients. Results: The PCT concentration showed it was associated with the diagnosis of severe infection in febrile neutropenia. No correlation could be found between the levels of PCT and CRP. Conclusion: PCT seems to be an useful marker for the diagnosis of systemic infection in febrile neutropenia, probably better than CRP. We could assume that PCT could indicate systemic infection at the very first day of the outcome of fever. Only PCT (and not CRP) could be able to distinguish between systemic infection and localized infection or FUO, with excellent diagnostic capacity. However none of the markers (PCT and CRP) could be correlated to prognosis, possibly due to the small size of the sample. Nevertheless, PCT ROC curve for evolution to death as a result of systemic infection limit an area under the curve statistically different that expected by chance.
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Níveis circulantes de Grelina, índices de adiposidade e fatores de risco cardiovascular e metabólico relacionados, em população multiétnica do Estado do Rio de Janeiro / Circulating levels of ghrelin, adiposity indices and related cardiovascular and metabolic risk factors in a multiethnic population from the State of Rio de JaneiroRogerio Fabris Mangia 29 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC ≥ 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória. / The aim of this study was to analyze the behaviour of ghrelin levels in relation to cardiometabolic risk factors, in a multiethnic population of lean and obese subjects. Ghrelin is a peptide produced mainly by oxyntic gastric cells. It has an important role in energetic balance, stimulating appetite and weight gain, with a role in lipid and carbohydrate metabolism. It interacts directly with the cardiometabolic risk factors. This is a cross-sectional study. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided as follows: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2), 50 men and 50 women and 100 obese (BMI ≥ 30 kg/m2), 50 men and 50 women. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination (measured by the oscilometric method using an automatic monitor) and metabolic variables (usual methods certificates). The acylated ghrelin was measured by sandwich ELISA technique; leptin by Milliplex MAP method. The inflammatory marker sensitive C reactive protein (hsCRP) was estimated by ultrasensitive nephelometry. Insulin was determined by quimioluminescency and HOMA-IR calculated as the product of insulin (U/ml) X fasting glucose levels (mmol/L) / 22.5. Those subjects with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. There was a trend of decreasing acylated ghrelin (P<0,001) and increasing leptin levels (P<0,001), respectively, along increasing degrees of adiposity. Acylated ghrelin levels were negatively correlated with BMI (r = -.36; P<0,001), waist circumference (r=-.34; P<0,001), waist-to-hip ratio (r=-.22; P=0,001), sagittal abdominal diameter (r=-.28; P<0,001) , systolic blood pressure (r=-.21; P=0,001) , insulin (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (-.24; P=0,001) and high sensitive C reactive protein (hsCRP) (r=-.29; P<0,001); the correlation of acylated ghrelin with HDL-cholesterol was positive (r=.30; P<0,001).The hsCRP followed insulin resistance degree and acyated ghrelin levels also showed decreasing linear trend along increasing HOMA-IR tertiles (P=0,001). In a linear multiple regression model the independent positive correlates of ghrelin were female sex (P=0,005) and HDL-cholesterol (P=0,008), while BMI associated negatively and independently with ghrelin levels (P<0,001). These findings suggest an association of ghrelin with a better metabolic profile, since its levels were positively correlated with HDL-cholesterol and negatively associated with insulin resistance and inflammatory activity indicators.
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Manutenção da prática de atividade física e indicadores hemodinâmicos, metabólicos e inflamatório em adultos: análise transversal e coorte de 12 mesesLima, Manoel Carlos Spiguel [UNESP] 26 September 2014 (has links) (PDF)
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000816672.pdf: 1211167 bytes, checksum: 6266c93f88aa01fba8130cb1d1be467a (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: (i) comparar indicadores de fluxo sanguíneo e espessura mediointimal entre adultos ativos e sedentários ao longo da vida, bem como, (ii) analisar a relação entre estas variáveis (ajustada por perfil lipídico, indicador inflamatório e variáveis comportamentais) após um seguimento de 12 meses. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e, posteriormente, uma coorte de 12 meses com ao menos 96 indivíduos de ambos os sexos. Todos os potenciais participantes selecionados foram inseridos no experimento ao se enquadrarem nos critérios de inclusão estabelecidos: (i) persistentemente ativo (ativo na infância, na adolescência e atualmente fisicamente ativo no lazer) ou persistentemente sedentário (inativo na infância, na adolescência e atualmente sedentário no lazer); (ii) idade compreendida entre 30 e 50 anos; (iii) sem histórico prévio de acidente vascular cerebral ou infarto; (iv) sem amputação ou problema visual decorrente do diabetes mellitus. A amostra foi subdivida em dois grupos (persistentemente ativos e persistentemente sedentários), os quais foram pareados por sexo, etnia e idade (30 a 39 anos/ 40 a 50 anos). Inicialmente, o experimento foi composto por três questionários (uma anamnese [histórico de doenças, uso de medicamentos, hábitos alimentares, hábitos de fumo e álcool], qualidade do sono e atividade física atual praticada no lazer, trabalho e locomoção). Em todos os participantes foram mensurados: (i) antropometria (peso corporal, estatura e circunferência de cintura), (ii) estimativa da composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia), (iii) pedometria (utilizado por um período de sete dias, o qual foi fixado na altura da cintura e somente retirado nas horas de sono e durante o banho), (iv) pressão arterial, frequência cardíaca em repouso e variabilidade da frequência cardíaca, (v) amostra de sangue para análise bioquímica (triacilglicerol, colesterol total.... / Aim: (i) to compare blood flow and mediointimal thickness indicators between active and sedentary adults throughout life, as well as, (ii) to analyze the relationship between these variables (adjusted by lipid profile, inflammatory indicator and behavioral variables) after a follow-up of 12 months. Methods: A cross-sectional and a cohort study of 12 months were carried out with at least 96 individuals of both sexes. All of the potential participants selected were put in to the experiment or apply in the established inclusion criteria: (i) persistently active (active in childhood, adolescence and currently physically active in leisure) or persistently sedentary (inactive in childhood, adolescence and currently sedentary in leisure), (ii) age between 30 and 50 years old, (iii) no previous history of brain stroke or heart attack, (iv) no amputation or visual problem due to diabetes mellitus. The sample was subdivided in two groups (persistently active, persistently inactive), which were paired by sex, ethnic and age (30-39 years / 40-50 years). Initially, the experiment was composed by three questionnaires (an anamnesis [history of illness, medication use, dietary habits, smoking and alcohol habits], sleep quality and current physical activity in leisure, work and locomotion). All participants have been measured: (i) anthropometry (body weight, height and waist circumference), (ii) estimation of body composition (dual-energy X-ray absorptiometry), (iii) pedometer (used for the period of seven days, which was fixed in waist high and only removed during sleep and shower), (iv) blood pressure, rest heart rate and heart rate variability, (v) blood sample for biochemistry analysis (triglycerides, total cholesterol, high density lipoprotein, low density lipoprotein, very low density lipoprotein, glucose, insulin and C-reactive protein ultrasensitive) and (vi) image exam of ultrasonography with Doppler of common carotid and femoral arteries to obtain.. / FAPESP: 2012/18001-0
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AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE GLICOHEMOGLOBINA, CURVAS GLICÊMICAS E PROTEÍNA C REATIVA COMO PREDITORES COMPLEMENTARES PARA O DIAGNÓSTICO DE PRÉ-DIABETES / Assessment of Glycohemoglobin, Plasma Glucose Curve and C-Reactive Protein as complementary predictors to diagnose prediabetesBiavaschi, Marcelo da Silva 12 March 2015 (has links)
Diabetes Mellitus (DM) is a heterogeneous group of diseases that have hyperglycemia as a common condition. Prevalence as well as morbidity and mortality stand out as public health problems. The Americam Diabetes Association (ADA) has considered impaired fasting glucose, if fasting glucose >99<126mg/dl and impaired glucose tolerance, if glycemia 2h in oral tolerance test (2h-OGTT) ≥140<200mg/dl, prediabetic conditions. It also recommends that glycohemoglobin (HbA1c)(≥5.7<6.5%) be used as a criterion to diagnose prediabetes. However, the diagnosis of prediabetes are not in agreement up to 70% of the times when these methods are used. Thus, this study aimed to assess other variables that may contribute to the diagnosis of prediabetes, such as the relationship between levels of HbA1c, C-reactive protein (CRP) and alterations in the blood glucose curve during the OGTT in individuals who are at increased risk of developing type 2 diabetes mellitus. Lipid profile, oxidative profile through malondialdehyde and carbonyl protein, and the insulin resistance index by Homeostatic Model Assessment-IR were also analyzed. We selected 59 individuals who were non-diabetic and relatives of diabetic and non-diabetic patients who were assisted at the University Hospital of Santa Maria and on the International Day of the Diabetes program. The subjects were between 40 and 60 years old with BMI≥25Kg/m² who firstly had a clinical evaluation and answered a questionnaire. Then, they underwent blood sampling after fasting for 12 hours to determine the biochemical parameters and oxidative stress. Next, individuals underwent OGTT with 75g of glucose and blood was collected after 30, 60 and 120 min to assess blood glucose. Five patients who had a diagnosis of diabetes were excluded and the 54 participants who remained were divided into two subgroups: with family history of diabetes in first-degree relative (FH +) or without family history (FH-). Subsequently, 6 patients without prediabetes and with 1h-OGTT≤fasting glycemia were excluded out of 54 participants. Then, 48 subjects were divided into two groups, one without prediabetes and with 1h-OGTT>fasting glycemia and the other with prediabetes. Results showed no significant difference between groups with HF+ and HF-. Moreover, there was no significant difference between the group with prediabetes and the group without prediabetes and with 1h-OGTT>fasting glycemia, when considering the levels of HbA1c, CRP, profile lipid and malondialdehyde. However ,a significant difference was observed between these two groups when glucose levels, insulin, HOMA-IR and carbonyl protein were analyzed. There was no difference between the groups regarding the other parameters. These results identify predictors to increased cardiovascular and diabetes risk in individuals without prediabetes and with 1h-OGTT>fasting glycemia, which are similar to those predictors in individuals with prediabetes established by the ADA criteria. / Diabetes Mellitus (DM) é um grupo heterogêneo de doenças que apresentam em comum a hiperglicemia. A prevalência e a morbimortalidade destacam-no como um problema de saúde pública. A American Diabetes Association (ADA) considera a glicemia de jejum alterada, glicemia em jejum >99<126mg/dL, e a intolerância à glicose, glicemia na 2ªhora no teste oral de tolerância à glicose (2h-TTGO) ≥140<200mg/dl, como diagnósticos de pré-diabetes e, recomenda que a glicohemoglobina (HbA1c), ≥5.7<6.5%, também seja usada como mais um critério para se diagnosticar pré-diabetes. Entretanto o diagnóstico de pré-diabetes, através destes métodos, mostra-se discordante em até 70% das vezes. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo avaliar outras variáveis que podem contribuir para o diagnóstico de pré-diabetes, como a relação entre os níveis de HbA1c, de proteína C reativa (PCR) e as alterações na curva glicêmica durante o TTGO, em indivíduos que apresentam risco aumentado de desenvolver diabetes mellitus tipo 2. Foram avaliados também o perfil lipídico, o perfil oxidativo através do malondialdeído e proteína carbonil, e o índice de resistência insulínica através do Homeostatic Model Assessment-IR (HOMA-IR). Foram selecionados 59 indivíduos não diabéticos, familiares de pacientes diabéticos e não diabéticos atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria e no programa alusivo ao dia internacional do Diabetes. Eram indivíduos entre 40 e 60 anos, com IMC≥25Kg/m² que, após uma avaliação clínica e à resposta a um questionário, foram submetidos a coletas de sangue em jejum de 12 horas, para determinação dos parâmetros bioquímicos e do estresse oxidativo. Então, foram submetidos ao TTGO com 75g de glicose, com coletas em 30, 60 e 120 minutos, para exame das glicemias. Excluídos 5 pacientes que obtiveram o diagnóstico de diabetes, restaram 54 participantes que foram separados em dois subgrupos, com história familiar de diabetes em parente de primeiro grau (HF+) ou, sem historia familiar (HF-). Posteriormente, dos 54 indivíduos, foram excluídos 6 participantes sem pré-diabetes e com 1h-TTGO≤glicemia de jejum. Os 48 indivíduos então, foram separados em 2 grupos: 01 sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, e 01 com pré-diabetes. Os resultados encontrados indicam que não há diferença significativa entre os grupos com HF+ e HF-, e também não há diferença significativa entre os grupos com pré-diabetes e sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, se considerados os níveis de HbA1c, PCR, perfil lipídico e malondialdeído. Houve diferença significativa entre os grupos com pré-diabetes e sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, se analisados os níveis glicêmicos, a insulinemia, o HOMA-IR e a proteína carbonil. Não houve diferença nos outros parâmetros, entre estes grupos. Estes resultados permitem identificar preditores de maior risco cardiovascular e de diabetes, em indivíduos sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, semelhante aos indivíduos com o diagnóstico de pré-diabetes estabelecido pelos critérios da ADA.
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Relação entre o consumo habitual de ferro e gorduras em geral e marcadores inflamatórios em idosos: um estudo clínico epidemiológicoSilva, Débora Danuse de Lima 18 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-18 / Systemic low-grade inflammation has a significant impact on human health and longevity, and nutrients appear to be able to modulate this inflammatory state. In this context, the present study aimed to assess the relationship between inflammatory markers and habitual consumption of iron and fats in general in an elderly population. A cross-sectional epidemiological design was adopted, using a stratified sample of the elderly population of the city of João Pessoa / Paraíba / Brazil. The study included 171 older adults aged over 60 years from different socio-economic conditions, with or without chronic degenerative diseases and in use or not of drugs. Socio-economic, demographic, epidemiological and food consumption data were collected and nutritional assessment and biochemical analyses were performed. The average intake of total, saturated, monounsaturated and polyunsaturated fat was 32.56 ± 26.31 (g / day) 8.69 ± 5.69 (g / day), 7.39 ± 4.98 (g / day) 6.63 ± 1.51 (g / day), respectively. The average iron consumption was 7.9 ± 2.97 (mg / day) and the amount of calories was 1260.85 ± 304.42 (kcal / day). Through multiple linear regression, a relationship between CRP concentrations and habitual consumption of saturated fat (p = 0.009) and usual iron intake (p = 0.045) was observed, demonstrating that as the saturated fat intake increases by 1g, CRP concentrations increase by 1.43 mg / dL and when iron consumption increases by 1mg, CRP values increase by 0.1493 mg / dL, compared to the consumption of monounsaturated fat, and when this consumption increases by 1g, CRP concentrations decrease by 0.23 mg / dL (p = 0.008) and when BMI increases by 1kg / m², CRP concentrations increase by 0.11 mg / dL (p = 0.001). The same regression model was applied to white blood cells and hemoglobin, and no relationship between these study variables was found. Based on correlations between CRP levels and usual food intake, adequate intake of fats and iron would be even more justified, considering their importance in the adjustment of CRP values and, consequently, in the prevention of chronic diseases. / RESUMO
A inflamação sistêmica de baixo grau tem um impacto significativo na saúde humana e longevidade, sendo que os nutrientes parecem ser capazes de modular esse estado inflamatório. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo principal avaliar a relação entre marcadores inflamatórios e o consumo habitual de ferro e gorduras em geral em uma população de idosos. Adotou-se delineamento epidemiológico transversal, utilizando-se uma amostragem estratificada da população de idosos do município de João Pessoa/Paraíba/Brasil. Participaram do estudo 171 idosos com idade acima de 60 anos, de diferentes condições socioeconômicas, portadores ou não de doenças crônico-degenerativas e em uso ou não de medicamentos. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, epidemiológicos e de consumo alimentar e realizaram-se a avaliação nutricional e análises bioquímicas. O consumo médio de gordura total, saturada, monoinsaturada e poli-insaturada foram de 32.56 ± 26.31 (g/dia), 8.69 ± 5.69 (g/dia), 7.39 ± 4.98 (g/dia) e 6.63 ± 1.51 (g/dia), respectivamente. O consumo médio do ferro foi 7.09 ± 2.97 (mg/dia) e a quantidade de calorias, 1260.85 ± 304.42 (kcal/dia). Através da regressão linear múltipla, observou-se relação entre as concentrações de PCR e o consumo habitual de gordura saturada (p=0,009) e consumo habitual de ferro (p=0,045), demonstrando que à medida que o consumo de gordura saturada aumenta em 1g as concentrações de PCR aumentam em 1.43 mg/dL e quando o consumo de ferro aumenta em 1mg os valores de PCR aumentam em 0.1493 mg/dL. Em relação ao consumo de gordura monoinsaturada, quando esse consumo aumenta em 1g as concentrações de PCR diminuem 0,23 mg/dL (p= 0,008) e quando o IMC aumenta em 1kg/m² as concentrações de PCR aumentam em 0.11 mg/dL (p= 0,001). O mesmo modelo de regressão foi aplicado aos leucócitos e hemoglobina, e não se encontraram relações entre essas variáveis do estudo. Com base nas correlações encontradas entre os valores de PCR e o consumo alimentar habitual mencionado, a ingestão adequada de gorduras e ferro seria ainda mais justificada, considerando também a sua importância na adequação dos valores de PCR e, consequentemente, na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis.
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Proteína C reativa e síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos e não obesos: relação com consumo alimentarBorba, Vanessa Vieira Lopes 27 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The metabolic syndrome (MS) consists of a set of metabolic abnormalities, initially described
in adults, but also found in the pediatric population. Its features includes: obesity, systemic
arterial hypertension, dyslipidemia, glucose intolerance and insulin resistance. All these
factors are related to the genetic issues, to the feeding behavior and habits of life. The Creactive
protein (CRP), a marker of inflammatory activity, has been relating as a predictor of
cardiovascular disease, and presents interrelations with some of the metabolic syndrome
criteria. Even though this syndrome does not have consensus on its diagnosis in children and
adolescents, it adapts on those criteria used for adults. This study aimed to analyze the
frequency and its characteristics of the metabolic syndrome in obese and non-obese children
and adolescents, correlating them with the CRP, food intake and insulin resistance. Two
groups were selected, matched by age and sex: one of 65 children and adolescents between
eight and fifteen years old, obese; and the other with 30 non-obese. They excluded from the
sample of patients with endocrine disorders and the use of drugs that interfere in the
intermediary metabolism. Anthropometrics measurements were also realized: weight, height,
corporal mass index (BMI) and waist circumference, in addition to the measuring blood
fissure. Biochemical measurements were also realized, the ultra-sensitive test to analyze the
CRP and the determination of the insulin resistance, calculated by Homeostasis Model
Assessment (HOMA-IR). Among the various proposals to the definition of the metabolic
syndrome, was selected the one adapted by Cook et al. A questionnaire of frequency of food
consumption was applied and processed the data by the Dietsys Program. The average value
of the obese group was the age of 10,61 (#1,8) years and BMI of 28,18 (#4,13) kg/m2; already
the average value of the non-obese group was the age of 10,8 (#2,1) years and BMI of 17,79
(#2,2) kg/m2. The frequency of the metabolic syndrome was 49% in obese and 6% in nonobese,
no significant difference between sex, age or pubertal staging and the SM. In the obese
group, the CRP, abdominal circumference, systemic blood pressure, BMI and the stacks of
triglycerides, were significantly higher. Yet there were differences between LDL, fasting
glucose, HOMA-IR and low levels of HDL. Comparing the mean food consumption among
these groups, there was significant difference among the variables: calories, potassium,
sodium, protein, fiber, zinc, magnesium. When applying the linear regression model was
found a linear relationship between CRP (independent variable) and BMI (dependent
variable) with p-value = 0, 0000. The same was not verified by HOMA-IR index, or with
other components of MS. The metabolic syndrome seems to have obesity as epiphenomena,
from which its other components are associated. CRP levels correlate directly with obesity,
using BMI, which may be cast on criteria in the diagnosis of MS in this population. The
insulin resistance index measured by HOMA-IR is not the parameter of metabolic syndrome
in children and adolescents. / A Síndrome Metabólica (SM) consiste em um conjunto de anormalidades metabólicas,
descritas inicialmente em adultos, mas encontrada também na população pediátrica. As suas
características englobam: obesidade, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, intolerância
à glicose e resistência insulínica. Todos esses fatores estão relacionados a questões genéticas,
de comportamento alimentar e de hábitos de vida. A Proteína C Reativa (PCR), um marcador
de atividade inflamatória, vem sendo relacionada como preditor de doenças cardiovasculares,
e apresentam interrelações com alguns dos critérios da síndrome metabólica. Apesar desta
síndrome não ter consenso em seu diagnóstico em crianças e adolescentes, faz-se a sua
adaptação daqueles critérios utilizados para os adultos. Este estudo teve o objetivo de analisar
a frequência e as características da síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos e
não obesos, correlacionando-as com níveis de PCR, consumo alimentar e resistência
insulínica. Selecionaram-se dois grupos, pareados por sexo e idade: um de 65 crianças e
adolescentes entre oito e quinze anos, obesos, e o outro com 30 não obesos. Foram excluídos
da amostra portadores de endocrinopatias e uso de fármacos que interferissem no
metabolismo intermediário. Realizaram-se as medidas antropométricas de peso, altura, índice
de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura, além da verificação da pressão arterial.
Também se realizaram as dosagens bioquímicas, o ensaio ultra-sensível para análise do PCR e
a determinação da resistência insulínica, calculada pelo Homeostasis Model Assessment
(HOMA-IR). Dentre as diversas propostas para definição da síndrome metabólica,
selecionou-se aquela adaptada por Cook et al. Aplicou-se um questionário de frequência de
consumo alimentar e processaram-se os dados pelo programa Dietsys. O valor médio do
grupo de obesos foi: idade de 10,61(±1,8) anos e IMC de 28,18(±4,13) kg/m², já no grupo dos
não obesos, idade média de 10,8 (±2,1) anos e IMC de 17,79 (±2,2) kg/m². A frequência de
síndrome metabólica foi de 49% nos obesos e de 6% nos não obesos, não havendo diferença
significativa entre sexo, idade ou estadiamento puberal e a SM. No grupo de obesos, os
valores de PCR, circunferência abdominal, pressão arterial sistêmica, IMC e as médias de
triglicerídeos, foram significativamente maiores. Ainda houve significância estatística entre
LDL, glicemia de jejum, HOMA-IR e baixos níveis de HDL. Comparando as médias de
consumo alimentar entre esses grupos, houve diferença significativa entre as variáveis:
calorias ingeridas, potássio, sódio, proteínas, fibras, zinco e magnésio, apresentando-se
maiores no grupo obeso. Ao se aplicar o modelo de regressão linear múltiplo foi encontrada
uma relação linear entre PCR (variável independente) e IMC (dependente) com p-valor =
0,0000. O mesmo não foi verificado com índice HOMA-IR, ou com os outros componentes
da SM. A Síndrome Metabólica parece ter a obesidade como epifenômeno, a partir da qual os
seus outros componentes se associam. Os níveis de PCR se correlacionam diretamente com a
obesidade, por meio do IMC, podendo integrar o elenco de critérios no diagnóstico da SM
nessa população. A resistência insulínica medida pelo índice HOMA-IR não se constitui
parâmetro de síndrome metabólica na criança e no adolescente.
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