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Entre a soberania e a liberdade: admissão e estabelecimento de investimentos internacionais / Entre la souveranieté et la liberté: admission et etablissement dinvestissements internationauxSimões, Bruno Graça 14 May 2010 (has links)
O tema dos investimentos internacionais foi talvez o tema mais polêmico das relações econômicas internacionais no século XX, contaminado que foi pelo conflito de concepção característico do período da Guerra Fria, por um lado, e pelo conflito de interesses entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento que se estende, guardadas as devidas proporções até os dias de hoje. O presente trabalho examina o tema da admissão e estabelecimento de investimentos internacionais, procurando delinear o conflito de interesses que existe entre os estados e os investidores estrangeiros. Os conflitos de concepção e interesse esvaziaram o conteúdo das normas consuetudinárias internacionais para regulamentação da admissão de investidores. Na ausência de normas consuetudinárias, os estados se tornaram soberanos para legislar livremente sobre a matéria. Alguns estados mantiveram estritos mecanismos de controle; outros, interessados em criar condições jurídicas mais favoráveis à entrada de investidores, celebraram entre si tratados internacionais sobre investimentos. Esses tratados podem ser agrupados em cinco modelos que se traduzem em opções politicas que vão desde a manutenção do controle absoluto do estado sobre a entrada de investidores até a outorga de amplas liberdades de investimento aos estrangeiros. Cada uma dessas opções políticas pode gerar conseqüências políticas e econômicas, especialmente para países em desenvolvimento, mais vulneráveis a oscilações internacionais. Este trabalho procura conhecer os fundamentos e modelos jurídicos, as opções políticas e a aplicação das iniciativas de regulamentação internacional da admissão e estabelecimento de investimentos internacionais. / Les investissements internationaux ont été peut-être le sujet le plus controversé dês relations économiques internationales dans le siècle XX, parce que ils ont été contamines par le conflit de conception caractéristique de la période de la Guerra Froide, dune part, et dautre part par le conflit dintérêts existant entre des pays développés et des pays en voie de développement sur lexistence de certaines règles coutoumiers. Ce travail examine le sujet de ladmission et établissement dinvestissements internationaux, pour délinéer le conflit dintérêts qui existe entre les États et les investisseurs étrangers. Les conflits de conception et intérêt ont vidé le contenu des normes consuetudinaires internationaux pour la règlementation de ladmission e établissement dinvestissements. En absence de ces normes, les État sont souverains pour légiférer librement sur la matière. Quelques États ont maintenu des mécanismes de contrôle ; autres ont célébré des conventions internationales pour créer des conditions juridiques les plus favorables à la libre circulation dinvestissements. Ces conventions peuvent être isolées dans cinq modèles juridiques qui correspondant a des options politiques. Ces options peuvent varier entre la manutention du contrôle absolu par lÉtat de lentrée des investisseurs et la octroie des libertes dinvestissement aux investisseurs étrangers. Chacune de ces options politiques peut générer des conséquences politiques et économiques, spécialement pour des pays en voie de développement, plus vulnérables à des oscillations internationales. Cette étude cherche a connaître les fondements et les modèles juridiques, les options politiques et lapplication des initiatives de réglementation internationale de ladmission et établissement dinvestissements internationaux.
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Le territoire autochtone dans l'Etat postcolonial : étude comparée des Etats issus de la colonisation britannique et hispanique / The indigenous territory in the postcolonial State : Comparative study of States derived from Bristish and Hispanic colonizationsBremond, Zérah 17 November 2018 (has links)
Si l’État moderne s’est constitué par un processus d’unification de sa souveraineté territoriale, celle-ci doit aujourd’hui être repensée. En effet, bien que demeure une inclination de tout État à préserver son unité, il apparaît que le territoire sur lequel l’État entend étendre sa souveraineté fasse désormais l’objet de revendications diverses. Cette situation est particulièrement prégnante dans les États issus de la colonisation et au sein desquels l’indépendance n’a pas nécessairement remis en cause le lien de subordination des peuples colonisés aux peuples colonisateurs. Faisant perdurer une situation de domination largement condamnée sur le plan international compte tenu de la proclamation du droit des peuples à disposer d’eux-mêmes, ce phénomène de décolonisation partielle pose inévitablement question du point de vue de la théorie de l’État. En effet, cela conduit à opposer d’un côté, un modèle étatique d’inspiration européenne aspirant à la souveraineté territoriale et de l’autre, des peuples autochtones entretenant une revendication vis-à-vis de ce même territoire, fondée su l ’illégitimité originelle de la conquête dont sont finalement issus ces États. Ainsi, la réhabilitation de la vérité historique et la condamnation plus ou moins unanime de la colonisation a pu conduire à ce que de manière générale, les peuples autochtones soient rétablis dans leurs droits territoriaux. Ce faisant, le droit qu’ont les États sur le territoire ne peut désormais s’exercer sans tenir compte des privilèges originels dont ils sont susceptibles de jouir. En conséquence, une telle démarche peut conduire à la remise en cause de la souveraineté territoriale de ces États puisqu’ils ne disposent plus d’une puissance absolue et inconditionnelle sur leur territoire, mais bien d’une autorité conditionnée par le respect des droits des peuples autochtones, dimension alors largement confirmée par le développement d’un droit international des peuples autochtones. Ce phénomène, qui caractérise les États d’Amérique latine issus de la colonisation hispanique ainsi que certains États issus de la colonisation britannique – États-Unis, Canada, Australie, Nouvelle-Zélande – peut conduire à voir émerger une catégorie particulière d’État que représente l’État postcolonial. / Modern State has been formed by unification process of its territorial sovereignty but this must be redefined today. Indeed, although all States have a tendency to preserve their unity, it appears that the territory on which the State intends to extend its sovereignty is the subject of various claims. This situation is particularly characterized for States deriving from colonization and for which, independence did not challenged the subordination of colonized peoples to colonizing peoples. By perpetuating a situation of domination largely condemned by International law, considering the right of peoples to self-determination, this partial decolonization raises question in State theory. This leads to oppose on the one hand, an European State model aspiring to territorial sovereignty and on the other hand, some indigenous peoples having a claim to the same territory, based on the original illegitimacy of the conquest from which these States have emerged. Thus, there habilitation of historical truth and the unanimous condemnation of colonization have restored indigenous peoples in their territorial rights. Thereby, the States’ right on territory cannot be exercised without considering the original privileges of first inhabitants. Consequently, such approach may dispute territorial sovereignty of these States because they no longer have an absolute and unconditional power over their territory, but only aconditioned authority by the respect of indigenous peoples’ rights, which is largely confirmed by the development of an international law of indigenous peoples. This situation, which appear in the Latin-America States derived of Hispanic colonization, and in some States derived British colonization – United States, Canada,Australia, New-Zealand –, may contribute to define a particular category of States, which represents the postcolonial State.
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Competência internacional do juiz nacional: estudo da extraterritorialidade da lei penal à luz do direito processual penal / Compétence international du juge national: une étude de lextraterritorialité de la loi pénale envisagée par le droit de la procédure pénaleSouza, Luiz Roberto Salles 08 May 2012 (has links)
A soberania dos Estados vem sendo exercida, como mecanismo de garantia da paz, baseada na igualdade formal entre os Estados e no princípio da não ingerência nos assuntos internos. O modelo horizontal de relação entre os Estados passou a sofrer modificações com o surgimento de uma comunidade internacional baseada na verticalidade, legalidade, integração e respeito às garantias coletivas. Amparados na soberania, os Estados exercem a jurisdição no âmbito do seu domínio territorial. A prática do crime, no seu espaço de domínio, causa a quebra do equilíbrio social e obriga o Estado a promover a persecução penal. Algumas condutas criminosas, apesar de praticadas fora do espaço onde é exercida a jurisdição, afetam interesses relevantes dos Estados o que os motiva a aplicar a lei penal interna a fatos ocorridos integralmente no exterior. O efeito extraterritorial da lei penal não implica no exercício da jurisdição além do território do Estado, mas sim em fixar a competência internacional do juiz para julgar fatos ocorridos no exterior, aplicando-se a lei nacional. Muito embora disciplinada, tradicionalmente, pelo direito penal material, a extraterritorialidade da lei penal cuida de situação própria do direito processual, pois define os critérios de fixação da competência internacional do juiz nacional e as condições para o exercício da ação penal. A competência penal internacional é baseada em limites prévios e em princípios justificadores do seu exercício que são aceitos pelos Estados soberanos. Os princípios clássicos determinantes da extraterritorialidade da lei penal têm se mostrado insuficientes para garantir, ao juiz nacional, competência para reprimir e desestimular graves violações contra a comunidade internacional. O Tribunal Penal Internacional, com jurisdição internacional desde 1º de Julho de 2002, é, tão somente, complementar à jurisdição interna dos Estados. A ampliação da competência internacional do juiz nacional, com a adoção de novos fundamentos além daqueles tradicionalmente adotados mostra-se como desafio ao aprimoramento do sistema global de justiça penal. / La souveraineté des États est en train dêtre mise en oeuvre, comme une démarche de garantie de la paix, fondée sur légalité formelle entre les Ètats et dans le principe de non ingérence dans les sujets internes. Le modèle horizontal de relations entre les États a passé par des modifications avec lapparition dune comunnauté internationale fondée sur la verticalité, la légalité, lintégration et le respect aux garanties collectives. Appuyés sur la souveraineté, les États mettent en oeuvre la juridiction dans le cadre de leur domaine territorial. La mise en place du crime dans son espace de domaine entraîne la rupture de léquilibre social et oblige lÉtat à promouvoir la persécution pénale. Quelques conduites criminelles, malgré leur mise en place hors de lespace où la juridiction est mise en oeuvre, interviennent dans les interêts importants des États, ce qui les conduit à appliquer la loi pénale interne aux faits ayant lieu intégralement à létranger. Leffet extraterritorial de la loi pénale ne concerne pas la mise en oeuvre de la juridiction au delà du territoire de lÉtat, mais concerne le règlement de la compétence internationale du juge pour juger des faits arrivés à létranger, en appliquant la loi nationale. Bien que disciplinée traditionnellement par le droit pénal matériel, lextraterritorialité de la loi pénale soccupe de la situation même du droit de la procédure, car elle définit les critères de règlement de la compétence internationale du juge national et les conditions pour lexercice de laction pénale. La compétence pénale internationale est fondée sur des limites préalables et en principes justificateurs de son exercice qui sont acceptés par les États souverains. Les principes classiques déterminants de lextraterritorialité de la loi pénale se montrent insuffisants pour assurer au juge national, la compétence pour réprimer et décourager de graves violations contre la communauté internationale. La Cour pénale internationale, avec la juridiction internationale depuis le 1er Juillet 2002, est simplement complémentaire de la juridiction interne des États. Lélargissement de la compétence internationale du juge national, avec ladoption de nouveaux fondements outre ceux qui sont traditionnellement adoptés est envisagé comme un défi à laccomplissement du système global de justice pénal.
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La souveraineté alimentaire dans une perspective de sécurité alimentaire durable : illusion ou réalité ? : le cas de la filière riz dans la commune de Malanville au Nord-Est du Bénin / Is the perspective of food safety through its sovereignty illusory? : examination of rice culture in the region of Malanville – Benin northKinhou, Viwagbo 31 January 2019 (has links)
Le riz est devenu une denrée de grande consommation au Bénin et les études prospectives le présentent comme la céréale qui sera la plus consommée en Afrique de l’Ouest dans les prochaines décennies. Malgré le potentiel rizicole dont dispose le Bénin et les stratégies nationales de promotion du riz, l’offre domestique est faible par rapport aux ambitions affichées par ce pays de parvenir à la souveraineté alimentaire. Cette thèse vise à analyser les mesures de politiques de souveraineté alimentaire en matière de riz dans une perspective de sécurité alimentaire durable. Des enquêtes exploratoires et approfondies ont été réalisées auprès des riziculteurs. Des données quantitatives et qualitatives ont été collectées à l’aide de questionnaires et guides d’entretien. Les résultats de cette recherche montrent que le riz local dispose d’un avantage comparatif par rapport au riz importé. Cependant, des efforts doivent être faits pour réduire les coûts de production afin de rendre le riz malanvillois plus compétitif. Le niveau d’instruction, l’accès au crédit, l’expérience en riziculture et le statut social du producteur peuvent contribuer à améliorer le taux d’adoption des technologies et augmenter la productivité. Une politique rizicole combinant simultanément une politique de soutien du prix, de subvention d’engrais spécifiques au riz, de culture attelée et agricole climato-intelligente augmenterait la production et permettrait de parvenir à la souveraineté alimentaire. / Rice has become a primary consumed product in Benin. Studies have revealed it will become the most consumed cereal in west Africa within the next decades. Despite the resources Benin possesses favouring rice culture and the government measures to promote it, the household supply remains unsatisfactory when compared to the objective set by the country to reach food sovereignty. The present essay analyses the government policies in order to reach a sustainable food sovereignty through rice culture. In depth, exploratory surveys have been conducted among the rice farmers. Qualitative and quantitative data was collected through structured questionnaires and guided interviews revealing the comparative advantage local rice has over imported one. Efforts have yet to be made in order for Malanville rice famers to reduce their production costs and become more competitive. Education level, access to loans, rice farmers experience as well as their social status are the key factors influencing the implementation of new technologies allowing an increase of productivity. Rice production and food sovereignty should be attained by implementing simultaneously income support policies, funded fertilizers, climate-smart culture and ploughing by oxen.
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Le passage du Nord-Ouest : un détroit stratégique dans l'Arctique et une remise en question de la souveraineté canadienneGagnon, Benoit January 2009 (has links) (PDF)
L'ouverture prochaine du passage du Nord-Ouest amène des conceptions différentes quant à son statut juridique. Le Canada veut avoir la possibilité d'y empêcher la navigation étrangère tandis que les États-Unis le considèrent comme un passage international. Afin d'établir le bien-fondé ou non de ces deux positions, nous avons dû d'abord mesurer les efforts de souveraineté déployés par les autorités canadiennes sur la portion terrestre de l'archipel Arctique. La Guerre froide a marqué la période où l'intégralité territoriale du Canada a été le plus en danger. À ce moment, la présence américaine dans l'Arctique avait pour objectif de créer un mur de protection le plus loin possible des États-Unis, afin de se protéger d'une attaque soviétique. Néanmoins, le Canada n'a jamais vu les autorités américaines instituer un contrôle effectif, promulguer des lois et faire valoir leurs intentions sur ce territoire, qui auraient pu laisser croire qu'ils en revendiquaient aussi la souveraineté. Par ailleurs, en ce qui concerne le contrôle sur les eaux, les membres des expéditions américaines ont semblé reconnaître l'intériorité des eaux canadiennes vers le milieu des années 1920, en demandant des permis pour se rendre dans la région. Et au cours de la Guerre froide, les navires militaires américains ont été régularisés par des ententes de navigation avec les autorités canadiennes. Cependant, le contentieux sur la région n'était pas réglé pour autant. En effet, la traversée non autorisée du brise-glace américain Polar Sea dans le passage du Nord-Ouest en 1985 est venue bafouer les revendications historiques canadiennes. Le Canada a dû intérioriser ses eaux par des dispositions légales, c'est-à-dire par des lignes de base droites. Il a les critères géographiques pour ce faire; l'angle de la côte et le rapport eau/terre sont acceptables. Les Canadiens peuvent aussi faire valoir des arguments historiques: le long usage (par les Premières nations), les intérêts vitaux, l'exercice de la souveraineté, le contrôle effectif et l'absence de protestations formelles de la part d'autres États. L'Accord de coopération de 1988 entre le Canada et les États-Unis, fixant les modalités de certains passages de navires américains, a amenuisé l'impact du passage du Polar Sea. Même s'il n'y a jamais eu d'acquiescement de la part des Américains concernant l'intériorité des eaux canadiennes, leur tolérance a aidé à renforcer la position des Canadiens. La passivité des États-Unis semble être un critère aussi déterminant que les actions entreprises par le Canada afin de soutenir sa souveraineté dans l'archipel Arctique. Les jugements internationaux et les conventions ont été des référents essentiels pour établir la justesse des revendications canadiennes, autant sur le territoire terrestre que sur le territoire maritime de l'archipel. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Archipel Arctique, Arctique, Canada, Détroit international, Eaux intérieures, États-Unis, Frontière, Géopolitique, Passage du Nord-Ouest, Revendication territoriale, Sécurité nationale, Souveraineté.
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Le projet indépendantiste québécois dans la fiction spéculative canadienne de 1975 à 1980Durand, Marc-André January 2009 (has links) (PDF)
Ce mémoire a pour objectif premier d'analyser et de décrire les représentations que construisent les auteurs de fiction spéculative canadiens au sujet de l'indépendantisme québécois. Ces derniers, particulièrement les auteurs anglophones, ont créé collectivement un corpus imposant de
romans et de nouvelles, mettant en scène le mouvement
indépendantiste québécois ou, dans certains cas, une éventuelle République du Québec. Or ces documents sont eux-mêmes le produit d'une époque historique avec laquelle ils sont en interaction. Ils constituent donc un moyen d'étudier leur contexte idéologique de production. À ce titre, la période 1975 à 1980 est particulièrement intéressante pour étudier les représentations du mouvement souverainiste dans la fiction spéculative, car elle correspond à un contexte historique particulier, à savoir la période comprenant la transformation du Parti québécois en parti de gouvernement (1976) et les incertitudes liées à l'imminence d'un référendum.
Après notre premier chapitre traitant de notre méthodologie et de l'historiographie de la question, notre deuxième chapitre place ces récits en relation avec une certaine tradition canadienne du récit de fiction spéculative qui se caractérise par son aspect très politique, et ce, depuis le dix-neuvième siècle, tant du côté francophone qu'anglophone. Dans notre troisième chapitre, nous avons voulu démontrer que le corpus canadien d'expression anglaise se spécifie surtout par la généralisation des personnages francophones sous la notion de gallicité, soit le caractère de ce qui vient de France, par opposition à une essence anglo-saxonne. Cette essence
gallic implique souvent une utilisation de la violence pour parvenir à l'indépendance. L'idée même d'un Québec indépendant est considérée comme contre-historique. Nous avons aussi décrit comment s'articule la diabolisation du nationalisme québécois sur le plan rhétorique, ce nationalisme n'étant pas considéré comme la conséquence
d'une situation sociale ou politique, mais comme une dégénérescence de l'essence gallic. Ce sont ces éléments que nous avons comparés au corpus francophone dans notre quatrième et dernier chapitre. De leur côté, les récits francophones se caractérisent étonnamment par leur relative indifférence face à l'indépendance du Québec, qui sert davantage de contexte pour le récit que de moteur narratif. Contrairement au contexte anglophone, l'éventualité de l'indépendance n'est pas vécue comme en elle-même problématique, ce qui ne signifie pas nécessairement un appui à la cause indépendantiste. Ces façons d'appréhender la situation politique canadienne, le nationalisme québécois en général et l'indépendantisme en particulier, ne peuvent évidemment être considérées comme étant limitées à la fiction spéculative. Si ces représentations sont si généralisées, c'est qu'elles sont le reflet d'appréhensions politiques réelles. À ce titre, la fiction spéculative nous paraît être une source privilégiée pour en faire la démonstration. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Québec, Canada, Nationalisme, Science-fiction, Indépendance, Histoire des représentations.
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Paradigme Québec : la science-fiction québécoiseHoule, Patrice January 2010 (has links) (PDF)
L'uchronie est un sous-genre de la science-fiction qui consiste à réécrire l'histoire en imaginant un événement différemment. Plusieurs auteurs, par exemple, ont imaginé un monde où l'Axe a gagné la Deuxième Guerre Mondiale. Cet exercice littéraire permet de questionner les liens entre les individus et l'histoire afin de mieux la comprendre. Dans le cas mentionné précédemment, si Hitler n'avait pas existé, la guerre aurait-elle eu lieu? En modifiant l'histoire, l'uchroniste met en perspective ces moments afin de saisir l'importance réelle qu'ils ont eu sur le destin de l'humanité. Ce genre est en émergence au Québec depuis quelques années. Quelques auteurs ont imaginé une société québécoise différente de celle que nous connaissons. L'uchronie, particulièrement au Québec, est généralement politique. Les événements altérés sont déterminants dans l'histoire du peuple de l'auteur. L'analyse de deux oeuvres du corpus de SFQ nous permettra de constater si ce genre est bien présent au Québec. Ces romans sont Les Voyageurs malgré eux d'Élisabeth Vonarburg et Chronoreg de Daniel Sernine. Ces deux récits présentent un Québec divergent du nôtre. ÉIisabeth Vonarburg décrit une société québécoise minoritaire au sein de son propre territoire. Suite à la Conquête, une majorité de francophones se sont exilés. Quel sort sera réservé à ceux qui sont restés? Daniel Sernine représente un Québec indépendant suite à la victoire des souverainistes au référendum de 1995. Cette jeune nation est en guerre contre le Canada et Terre-Neuve afin de rapatrier les terres du Labrador qui lui ont été illégalement retirées en 1927.
Lorsqu'il sera démontré que ces oeuvres sont uchroniques, nous allons évaluer l'apport qu'elles fournissent aux débats sociaux. Déterminés par leur société d'origine, en quoi les enjeux sociaux québécois concernant l'indépendance nationale influencent-ils la vision du monde exprimée dans ces récits? Puisque l'uchronie consiste à imaginer une société différente, quels sont les choix de ces auteurs et quel constat pouvons-nous faire? ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Uchronie, Uchronie québécoise, Science-fiction, Science-fiction québécoise, Roman québécois, Élisabeth Vonarburg, Daniel Sernine, Les Voyageurs malgré eux, Chronoreg, Indépendance nationale, Québec.
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L'impact des relations asymétriques canado-américaines sur la gestion migratoire au Canada après le 11 septembreElhak, Dalila January 2010 (has links) (PDF)
Le changement de la politique d'immigration au Canada après les attentats du 11 septembre 2001 répond aux pressions exercées par les États-Unis sur le gouvernement du Canada afin de sécuriser les frontières américaines. Pour comprendre les raisons qui ont poussé le Canada à adopter des mesures restrictives à l'égard des immigrants et à harmoniser sa politique migratoire avec les États-Unis, il est nécessaire d'étudier la profondeur de l'intégration entre le Canada et les États-Unis. Ce mémoire se penche sur deux questions principales: en premier lieu, nous nous intéressons à la relation d'intégration entre le Canada et les États-Unis en matière de sécurité et de défense continentale. Pour cela, nous avons réalisé une revue des principaux accords bilatéraux et des plus importants moments de l'histoire de l'intégration des deux pays avant et après le 11 septembre 2001. Ce travail met l'accent sur la suprématie américaine et la création des rapports asymétriques désavantageant le Canada. En deuxième lieu, ce mémoire aborde le lien entre sécurité et échanges économiques établi au niveau de la relation entre les deux pays; il met ainsi en exergue la concentration du commerce international du Canada sur le marché américain et la dépendance économique du Canada à l'égard des États-Unis. Ces facteurs sont importants pour étudier le dilemme canadien et le choix du Canada entre ses intérêts sécuritaires et sa prospérité économique -choix qui déterminera les priorités de la politique migratoire canadienne et remettra en cause son autonomie. Les circonstances qui ont suivi le 11 septembre 2001 sont marquées par les pressions de la Maison-Blanche sur le Canada en usant de sa suprématie sécuritaire et économique en Amérique du Nord pour que le gouvernement canadien adopte une politique d'immigration plus restrictive. Cette situation nous rappelle un cas de crise semblable entre le Canada et les États-Unis, soit pendant les années 1930 quand le Canada a voulu mettre fin à l'interventionnisme américaine dans sa politique interne en acceptant de répondre à leurs attentes tout en gardant une souveraineté relative face à la puissance hégémonique américaine. Le concept de Defense Against Help est utilisé par Nils Orvik pour comprendre la stratégie adoptée par Ottawa pour gérer la suprématie de son voisin du sud. La tension qui a marqué ces deux périodes reflète les relations asymétriques canado-américaines qui se manifestent par la création d'institutions bilatérales asymétriques qui favorisent les États-Unis et obligent le Canada à opter pour l'harmonisation législative et procédurale de sa politique avec celle américaine. De là découle pour nous le débat opposant la nécessité d'une collaboration canado-américaine étroite d'une part, et la nécessité de confirmer la souveraineté canadienne en se distinguant de la politique américaine d'autre part -débat qui sera constamment présent dans cette recherche pour nous éclairer sur l'efficacité des mesures adoptées par le Canada après le 11 septembre 2001 en
matière d'immigration. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Asymétrie, Souveraineté, Harmonisation, Sécurité, Intégration, Dépendance, Hégémonie, Immigration, Politique, Relations internationales.
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Processus multilatéral de sécurisation de l'usage de droguesDaméus, Clamé-Ocnam 01 1900 (has links) (PDF)
Dans ce mémoire, nous visons un double objectif. D'abord, nous cherchons à comprendre le raisonnement qui a rendu possible la mise en place de la politique publique multilatérale de sécurisation de l'usage de drogues pour la période allant de 1998 à 2008. Ensuite, nous nous attardons à cerner comment s'y est opérationnalisé ce processus de sécurisation au cours de cette même période. Pour ce faire, nous mettons en évidence les perspectives réalistes et constructivistes des relations internationales, ainsi que la théorisation sécuritaire de l'École de Copenhague. D'un côté, il nous paraît inconcevable de prévoir cette structuration de sécurisation de l'usage de drogues. Puisque les principes dus à la souveraineté, l'absoluité, la perpétuité, l'indivisibilité, la sécurité, la maximisation de la puissance, la survie de l'État sont autant de concepts qui peuvent justifier l'impossibilité d'une telle structure. De l'autre côté, dans une approche autre que le réalisme, ces obstacles semblent pouvoir être contournés pour rendre plausible ce mode d'articulation. Une telle plausibilité est justifiée par l'approche constructiviste de la politique internationale. Nous nous rendons compte que les tenants de ce courant de pensée arrivent à mettre en exergue la contingence des principes construits de la souveraineté. En ce sens, la flexibilité des identités des acteurs, due à leur interaction, leur compréhension partagée, leur intersubjectivité, leurs pratiques discursives, leurs valeurs communes et leur perception sur la menace que représente l'usage de drogues joue un rôle de première importance dans la construction de la structure multilatérale de sécurisation de l'usage de drogues. Dans cette structure se trouvent évoluer tout un ensemble d'acteurs-sécurisants dont le principal est l'Organisation des Nations-unies. Dans le cadre de la présente recherche, elle est celle qui joue le rôle d'acteur-sécurisant mondial. Grâce à la notion de sécurité élargie développée au sein de l'École de Copenhague, nous pouvons comprendre le lien entre l'usage de drogues et la sécurité. À travers leurs pratiques discursives, les agences étatiques et l'acteur-sécurisant mondial définissent l'usage de drogues comme menace à la sécurité nationale, la santé publique, l'économie, voire la sécurité ou le bien-être de l'humanité. Ils établissent des liens entre l'usage de drogues et le terrorisme, le blanchiment d'argent, la corruption, la mafia etc. L'usage de drogues génère des organisations criminelles complexes dont les activités illicites peuvent conduire à la désorganisation sociale.
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MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Usage de drogues, souveraineté, sécurité, sécurisation, sécurité nationale.
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L'évolution de l'appui à la souveraineté du Québec: effets de la formulation de la question et effets de contexte.Yale, François 01 1900 (has links)
Cette recherche étudie l'évolution de l'appui à la souveraineté du Québec entre 1976 et aujourd'hui, en considérant les diverses formulations de la question utilisées par les acteurs politiques et par les sondeurs.
Cette question est abordée en faisant une analyse longitudinale multiniveaux de plus de 800 sondages. Une telle approche suggère que les caractéristiques des sondages sont nichées à l'intérieur d'unités contextuelles plus larges, des unités de temps. Cela permet d'une part d'observer quels sont les facteurs liés à la mesure qui influencent l'appui à la souveraineté du Québec et ensuite de voir comment ces mêmes effets varient à travers le temps et comment ils sont influencés par certains événements jugés importants.
Il ressort de ces analyses que les propositions séparation, indépendance, souveraineté et souveraineté-association/partenariat entraînent généralement des appuis moyens significativement différents les uns des autres. Il apparaît aussi que certains événements ont eu une influence significative sur l'évolution de l'appui à ces diverses propositions. Enfin, il a été tenté de voir si les appuis propres à ces diverses propositions évoluaient de manière parallèle, s'ils réagissaient similairement aux différents événements considérés dans les analyses ou si au contraire ces appuis pouvaient parfois évoluer de manière différente. Les résultats à cet égard sont intéressants mais non concluants. / The purpose of this research was to study the evolution of the support for
Quebec sovereignty from 1976 to 2007, taking into account the many wordings used
by political actors and pollsters to refer to the sovereignty project.
The methodology used to perform this study is a multilevel and longitudinal
analysis of more than 800 polls conducted. Such an approach assumes that
measurement-related factors are nested within broader contextual units, in this case
time units. Hence, one can find out in what ways measurement-related factors (i.e.
question-wording) influence support for Quebec sovereignty on one hand, and how
time-related factors (i.e. events and time itself) affect these same measurementrelated
factors effects on the other hand.
We found that the many constitutional proposals, separation, independence,
sovereignty and sovereignty-association/partnership generally do have significantly
different mean effects on the support for Quebec sovereignty. We then found that
some events cause significant changes in the evolution of sovereignty support. We
finally tried to find out if changes in support for these different proposals were
similar; in other words, whether these important events affect support for sovereignty
in the same way for each proposal or not. In this regard, interesting but yet not
conclusive results were found.
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