• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 37
  • Tagged with
  • 37
  • 15
  • 14
  • 13
  • 12
  • 11
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

A prática dos Agentes Comunitários de Saúde na América Latina: origem, contradições e desafios para o cuidado em saúde no começo do século XXI / The practice of Community Health Workers in Latin America: origin, contradictions and challenges for health care in the early twenty-first century

Queiros, Agleildes Arichele Leal de 14 April 2015 (has links)
Muitos países da América Latina contam com pessoal de saúde cujas competências ora se aproximam, ora se afastam, do perfil do que no Brasil se vem denominando de Agente Comunitário de Saúde (ACS). Neste artigo, derivado de uma pesquisa qualitativa, ancorada no materialismo histórico e dialético, buscou-se compreender os arranjos que constituem a prática do ACS em suas variantes de atribuições e competências em seis países da região: Bolívia, Brasil, Cuba, Equador, Peru e Venezuela. Apenas como recurso dialógico, neste estudo todos esses trabalhadores são denominados ACS. Os elementos em comum em todos os países são que o ACS: a) aparece como um potente articulador e mobilizador dos interesses da comunidade; b) o processo de trabalho se desenvolve buscando criar estratégias para ampliar a capacidade das comunidades para reagir às desigualdades sociais; c) articula possibilidades internas aos países e as ancora estrategicamente nas diretrizes de órgãos internacionais que apoiam o fortalecimento dessas experiências; d) busca a definição de um espaço específico no quadro de trabalhadores da saúde, priorizando nesse sentido sua participação nas estratégias de cuidado comunitário das políticas de saúde realizadas pelo Estado; e) vivenciam e buscam superar a dicotomia entre a biomedicina e as práticas tradicionais defendendo-as como parte integrante, e não subordinada, das práticas institucionais de saúde. Nesse processo, os ACS buscam a recuperação e valorização, no cotidiano das ações de saúde, de elos e vínculos comunitários, solidariedade entre pessoas e grupos sociais, respeito ao ambiente e às diferentes explicações do mundo e do viver. / Many Latin American countries have health personnel whose skills sometimes converge or diverge, on the profile that Brazil defines of Community Health Workers (CHW). In this article, derived from a qualitative research, anchored in historical and dialectical materialism, we sought to understand the arrangements that constitute the practice of ACS in variants of powers and tasks in six countries in the region: Bolivia, Brazil, Cuba, Ecuador, Peru and Venezuela. Just as dialogical resource, in this study all these workers are called ACS. The common elements in all countries are the ACS: a) appears as a powerful community\'s interests in coordinating and mobilizing ; b) the work process develops seeking to create strategies to increase the capacity of communities to respond to social inequalities; c) provides an internal possibilities to countries and strategically anchored in the guidelines of international organizations that support the strengthening of these experiences; d) seeks to define a specific space in the health workers framework, prioritizing accordingly their participation in community care strategies of health policies made by the State; e) experience and seek to overcome the dichotomy between biomedicine and traditional practices defending them as an integral part, and not subject, institutional health practices. In the process, the ACS seek recovery and recovery in the daily health activities, links and community ties, solidarity between people and social groups, respect the environment and offer different explanations of the world and living.
32

Por uma sociologia das emergências: perspectivas emancipatórias nos territórios de produção das ausências amazônicas

Lacerda, Luiz Felipe Barboza 29 March 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-06-13T19:11:38Z No. of bitstreams: 1 Luiz Felipe B. Lacerda_.pdf: 11308792 bytes, checksum: e495a51d7458a5f4bae503b30de9519f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-13T19:11:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Felipe B. Lacerda_.pdf: 11308792 bytes, checksum: e495a51d7458a5f4bae503b30de9519f (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / A tese parte de determinada análise sócio-histórica da Amazônia ao questionar: Como o Estado brasileiro tem estabelecido relações com os povos nativos da Floresta? Quais as implicações das intervenções propagadas pelo Estado e demais entidades de apoio nesses territórios? De que maneira e com que estratégias os povos indígenas e ribeirinhos lidam com o avanço das práticas exploratórias sobre suas culturas e territórios? Asseveramos que o processo denominado “progresso” concebe a Floresta enquanto um empecilho à sua noção de desenvolvimento, estabelecendo com ela uma relação utilitarista, de nexo comercial e gerando a invisibilidade social das populações que Nela residem. O estudo se propõe a discutir o que é necessário para que tais populações possam tomar frente dos processos de intervenção em seus territórios. Para tanto buscamos avaliar se os princípios da cooperação, da solidariedade e da autogestão podem auxiliar e em que medida, na construção de coletivos comunitários capazes de exercer este protagonismo em busca de desejada Emancipação Social e Bem Viver. Ao longo do percurso, percebeu-se que não basta pensarmos outras formas de intervir, mas também é imperativo inovar nas formas de avaliar as intervenções. Para tanto, empreendemos intensa e minuciosa imersão em vinte comunidades indígenas e ribeirinhas do Alto Solimões, realizando visitas, observações, além de vinte duas entrevistas, onze grupos focais e o trabalho sobre quatro narrativas de histórias de vida. Para esta imersão, fazemos uso do olhar da Samaúma, da Onça e da formiga Tucandeira, posturas metafóricas extraídas da realidade da Floresta para melhor compreendê-la. / This thesis starts from some questions to make a social-historical analysis of Amazon. How the Brazilian state, over time, has established relations with the native peoples of the Amazon Forest? What are the implications of interventions carried out by the State and other civil actors in these territories? How and with what strategies indigenous peoples and river-dwelling communities deal with the advancement of the exploitative capitalist practices over their cultures and territories? We assert that the process called "progress" sees the forest as an obstacle to its notion of development, establishing with it a utilitarian relationship, based on commercial nexus, generating social invisibility to people that lives in it. For such populations, emancipating themselves means to seek autonomy and sovereignty on basic and reproductive aspects of everyday life, precisely in what public policies did not managed to build in the Amazon territories. The thesis aims to discuss what is needed for such populations to take the lead of the intervention processes in their territories, in order to direct investments to what they believe foster real emancipation and development, in their own terms. The hypothesis we worked with is that the principles of cooperation, solidarity and self-management are effective tools in building stronger communities, able to take these processes forward in pursuit of their goals of Good Living. We noticed that it’s not enough to think of new forms of intervention, but it is also imperative to innovate in ways we evaluate these interventional practices. To demonstrate these hypotheses, as well as its consequences, we undertook intense and thorough immersion in twenty-two indigenous and river-dwelling communities in the Alto Solimões, Amazon territory of production of absences. For this immersion, we used the Samaúma’s, the Onça’s and the Tucandeira Ant’s looks, metaphors drawn from the forest reality, in order to better understand it.
33

Aprendendo a ser e a conviver: práticas colaborativas e dialógicas no contexto escolar / Learning to be and learnig to live together: collaborative and dialogic practices in the scholar contexto

Paschoal, Valéria Nicolau 22 November 2016 (has links)
Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-12-19T16:23:00Z No. of bitstreams: 1 Valéria Nicolau Paschoal.pdf: 3718463 bytes, checksum: a110ca5d0455634bc6a1de611f2ad18a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-19T16:23:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valéria Nicolau Paschoal.pdf: 3718463 bytes, checksum: a110ca5d0455634bc6a1de611f2ad18a (MD5) Previous issue date: 2016-11-22 / This study is characterized as a research-action, resulting from the claim of a school interested in providing the possibilities of perception wideness and a characterization that the teachers have from their students, which many times they are marked by negative and depreciative denotations. It was developed through collaborative and dialogic practices, which were brought to create a space that would enable the improvement of relationships in the scholar environment. According to UNESCO (2016), education must be integrated and humanist through the development of competencies to reach the living in society, becoming a viable way to enable people to respond to the transformations and challenges of present times. The four pillars of education for the 21st century – learn to know, learn to make, learn to be and to live together – they need to be incorporated in the implementation of the educational programs of the schools. The search for a construction of a conversational context organized for the promotion of new types and qualities of connections between teachers-students and students-students evidencing two pillars that represent the social function of a school: which are learning to be and learning to live together, started from the four pillars concept and was based on the social constructionism ideas and on the narrative and collaborative practices. Since this is a research-action, the research made use of procedures which were adapted to each of its four phases including: a free meetings and an interview with the curator; meetings with the teachers; meetings with the parents or with those responsible for the student; workshops of selfknowledge and reflective processes with students and teachers; feedbacks from all participants; and assessment meetings with teachers. The parts who took part of this research are: the curator, six teachers from the 1st to the 5th teaching course, one teacher assistant, ten children (from the age of seven to ten), their parents/or those responsible for them and the school group. The intervention made didn’t intend to find out a new problem and to resolve it, but it did have the proposition of building together with the participants new ways to be and to live together, re-affirming the social function of the school and its commitments with the transformation of the current reality. The narratives generated from this experience, were analyzed according to the social poetics and they were organized, being considered as arresting moments, around four categories: the effects of the collaborative and dialogic practices in the scholar context; considerations about the function of the school and their teachers in the 21st century; the collaborative posture in the implementation of such practices; and the development of the research through the planning of new actions. The application of this model to the scholar context was proved to be viable and useful for the construction of a more agreeable environment encouraging people to be together, mainly for the fact that it talks about values and because it triggers thoughts and attitudes to be reviewed, giving visibility to aspects of the participants’ life that weren’t noticed by them before the application of this experience / Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa-ação, resultante da demanda de uma escola interessada em fornecer possibilidades de ampliação da percepção e descrição que professores têm de seus alunos, muitas vezes marcada por denotações negativas e depreciativas. Desenvolveu-se por meio de práticas colaborativas e dialógicas, desenhadas para criar um espaço que facilitasse a melhoria das relações no ambiente escolar. Segundo a UNESCO (2016), a educação deve ser integrada e humanista pelo desenvolvimento de competências para o viver em sociedade, tornando-se um caminho viável para a formação de pessoas capazes de responderem às transformações e desafios da atualidade. Os quatro pilares da educação para o século XXI – aprender a conhecer, a fazer, a viver juntos e a ser – precisam ser incorporados na implementação dos programas das escolas. A partir desta proposta e baseada nas ideias construcionistas sociais e nas práticas colaborativas e narrativas, buscou-se a construção de um contexto conversacional organizado para a promoção de novos tipos e qualidades de conexões entre professores-alunos e alunos-alunos, evidenciando dois pilares: aprender a viver juntos e aprender a ser. Tratando-se de uma pesquisa-ação, utilizou-se de procedimentos adequados a cada uma das quatro fases que a compõem, incluindo: reunião livre e entrevista com a mantenedora; encontros com professores; reunião com pais e/ou responsáveis; oficinas de autoconhecimento e processos reflexivos com alunos e professores; feedbacks de todos os participantes; e encontros avaliativos com professores. Participaram da pesquisa: a mantenedora, seis professoras do Ensino Fundamental I (1o ao 5o ano), uma auxiliar de sala, dez crianças (de sete a dez anos de idade), seus pais e/ou responsáveis, e a equipe escolar. A intervenção realizada não teve o propósito de descobrir um problema e solucioná-lo, mas de construir juntamente com os participantes, novas possibilidades de ser e de conviver, reafirmando a função social da escola e seu compromisso com a transformação da realidade. As narrativas geradas a partir desta experiência, foram analisadas de acordo com a poética social e organizadas em momentos marcantes em torno de quatro categorias: efeitos da prática colaborativa e dialógica no contexto escolar; considerações sobre a função da escola e dos professores no século XXI; postura colaborativa na implementação de tais práticas; e desdobramentos da pesquisa pelo planejamento de novas ações. A aplicação desse modelo ao contexto escolar mostrou-se viável e útil na construção de um ambiente de convivência mais harmonioso, principalmente por abordar valores e encorajar a revisão de pensamentos e atitudes, dando visibilidade a aspectos de vida dos participantes que não eram percebidos por eles antes desta experiência
34

A Comunidade Ribeira da Barca, Ilha de Santiago, Cabo Verde: experiências de cooperativa e estratégias em busca do bem viver

Pinto, Admilson Robalo de Brito Xavier 07 April 2017 (has links)
Submitted by Kenia Bernini (kenia.bernini@ufpel.edu.br) on 2017-06-08T20:30:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Admilson_Robalo_ Brito_Xavier_Pinto_Dissertação.pdf: 9721285 bytes, checksum: 2ddd807be9fd74fa9c827a6bab1b0472 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-06-09T11:39:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Admilson_Robalo_ Brito_Xavier_Pinto_Dissertação.pdf: 9721285 bytes, checksum: 2ddd807be9fd74fa9c827a6bab1b0472 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-06-09T11:43:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Admilson_Robalo_ Brito_Xavier_Pinto_Dissertação.pdf: 9721285 bytes, checksum: 2ddd807be9fd74fa9c827a6bab1b0472 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-09T11:43:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Admilson_Robalo_ Brito_Xavier_Pinto_Dissertação.pdf: 9721285 bytes, checksum: 2ddd807be9fd74fa9c827a6bab1b0472 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-04-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A presente dissertação de mestrado apresenta um estudo histórico e antropológico sobre cooperativismo e as estratégias de luta pelo bem viver na comunidade pesqueira de Ribeira da Barca, localizada na Ilha de Santiago, arquipélago de Cabo Verde. O objetivo geral do trabalho é compreender a organização desta comunidade com vistas a entender qual seria o bem viver a que ela aspira. Para este propósito, o estudo traz para a discussão o conceito de colonialidade do poder, dentre outros, que transcende as particularidades do colonialismo histórico português e que não desaparece com a descolonização oficial. Este conceito é recorrente em estudos sobre comunidades indígenas do continente americano e constitui-se, pois, em uma tentativa de explicar a modernidade como um processo intrinsecamente vinculado à experiência colonial. Atualmente, Cabo Verde tem sido refém do sistema-mundo e da dependência econômica do exterior, o que obriga o Estado a assinar protocolos e parcerias que visam atingir o desenvolvimento do país. Tais parcerias nem sempre satisfazem a necessidade da maioria da população nacional, como verificado na comunidade pesqueira de Ribeira da Barca, localizada na Ilha de Santiago, sobretudo por conta de um acordo sobre o domínio de pesca, assinado entre Cabo Verde e a União Europeia. Neste caso, em particular, verificou-se que a população local enfrenta muitas dificuldades de natureza socioeconômica e procura sobreviver por meio da ajuda mútua. Desse modo, surge uma forma de sociabilidade marcada pela solidariedade e busca pelo bem viver, observado na expressão “vivi dreto”, típica do crioulo cabo-verdiano, a qual tem a ver com uma alternativa à ideia de desenvolvimento convencional. Para tanto, são necessárias respostas políticas que possibilitem a cultura do estar em harmonia em detrimento da civilização do viver melhor. Trata-se de construir uma sociedade solidária e sustentável, visto que o bem viver sinaliza uma ética de suficiência para toda a comunidade e não somente para o indivíduo / Es dissertason di mestrado é um estudo stórico e antropológico sobre cooperativismu e stratégia de luta pá vivi dreto, na komunidade peskeira de Rubera da Barka, ki ta fica na Ilha de Santiago, arkipélagu de Kabu Verde. É tem como objetivo geral compreendi organizason di komunidade, ku ideia na entendi kuse ki é vivi dreto pa guentis de komunidade. Na kel studo li fazedu um discuson di conceito de colonialidade do poder, ki ta transcendi particularidadi di colonialismo storico portugês e que ki ka ta desapareci ku descolonizason oficial. Es conceito é recorrente em studos sobre komunidades indígenas na kontinente mercano e é ta constitui, um tentativa de esplica modernidadi como um processo ki sta ligado à experiência colonial. Atualmenti, Kabu Verde tem stado refém di sistema-mundo keli é pamode é ta dependi ekonômicamente di esterior, o ki ta obriga Estado a assina protocolus e parcerias ki ta visa atingi desenvolvimento di país. Kes parcerias nem sempri ta satisfaze necessidadi di maioria di populason nacional. Sima verificadu na komunidade pesqera de Rubera da Barka, localizado na Ilha de Santiago, sobretudo pamodi um acordo di pesca, assinado entre Kabo Verde ku União Europeia. Nes caso, em particular, populason local sa enfrenta tcheu dificuldades sócio-econômico e es ta procura sobrevivi graça a djunta-mo. Assi surgi um forma de sociabilidadi marcadu pá solidariedadi, na busca di vivi dreto. Es forma di bida é um alternativa à ideia de desenvolvimentu convencional. Ma pes pode, vivi dreto é necessário tem respostas políticas ki ta possibilitas vivi assi. Es pratica ta trata di construi um sociedade solidário e sustentável, pamode vivi dreto ta busca um ética de suficiência pá todo Komunidade e non somenti pá un alguem / his dissertation presents a historical and anthropological study about the cooperativism and the strategies of struggle for the live well in the fishing community of Ribeira da Barca, in Santiago island, archipelago of Cape Verde. The general objective of the work is to comprehend the organization of this community in order to understand which live well they wish for. For this reason, this study brings to discussion the concept of coloniality of the power, among others, that transcends the particularities of the Portuguese historical colonialism and that does not disappear with the official decolonization. This concept is recurrent in studies about indigenous communities of the American continent and it consists of an attempt to explain the modernity as a process intrinsically connected to the colonial experience. At present, Cape Verde has been hostage of the world-system and the economic dependence from abroad, which forces the state to sign protocols and partnerships that aim to achieve the development of the country. Such partnerships do not always satisfy the needs of the majority of the national population, as verified in the fishing community of Ribeira da Barca, in Santiago island, specially because of the agreement on the fishing domain, signed between Cape Verde and the European Union. In this case, in particular, it was verified that the local population deals with many socio-economic difficulties and tries to survive through mutual help. In consequence, a form of sociability emerges marked by the solidarity and the search for living well, observed in the expression “vivi dreto”, typical from the Cape Verdean creole, which is related to the alternative of the idea of conventional development. Therefore, political answers are necessary to enable the culture of being in harmony, preferring this over the civilization of better living. It talks about building a solidary and sustainable society, considering that the live well indicates an ethic of sufficiency for the whole community not only for the individua
35

A prática dos Agentes Comunitários de Saúde na América Latina: origem, contradições e desafios para o cuidado em saúde no começo do século XXI / The practice of Community Health Workers in Latin America: origin, contradictions and challenges for health care in the early twenty-first century

Agleildes Arichele Leal de Queiros 14 April 2015 (has links)
Muitos países da América Latina contam com pessoal de saúde cujas competências ora se aproximam, ora se afastam, do perfil do que no Brasil se vem denominando de Agente Comunitário de Saúde (ACS). Neste artigo, derivado de uma pesquisa qualitativa, ancorada no materialismo histórico e dialético, buscou-se compreender os arranjos que constituem a prática do ACS em suas variantes de atribuições e competências em seis países da região: Bolívia, Brasil, Cuba, Equador, Peru e Venezuela. Apenas como recurso dialógico, neste estudo todos esses trabalhadores são denominados ACS. Os elementos em comum em todos os países são que o ACS: a) aparece como um potente articulador e mobilizador dos interesses da comunidade; b) o processo de trabalho se desenvolve buscando criar estratégias para ampliar a capacidade das comunidades para reagir às desigualdades sociais; c) articula possibilidades internas aos países e as ancora estrategicamente nas diretrizes de órgãos internacionais que apoiam o fortalecimento dessas experiências; d) busca a definição de um espaço específico no quadro de trabalhadores da saúde, priorizando nesse sentido sua participação nas estratégias de cuidado comunitário das políticas de saúde realizadas pelo Estado; e) vivenciam e buscam superar a dicotomia entre a biomedicina e as práticas tradicionais defendendo-as como parte integrante, e não subordinada, das práticas institucionais de saúde. Nesse processo, os ACS buscam a recuperação e valorização, no cotidiano das ações de saúde, de elos e vínculos comunitários, solidariedade entre pessoas e grupos sociais, respeito ao ambiente e às diferentes explicações do mundo e do viver. / Many Latin American countries have health personnel whose skills sometimes converge or diverge, on the profile that Brazil defines of Community Health Workers (CHW). In this article, derived from a qualitative research, anchored in historical and dialectical materialism, we sought to understand the arrangements that constitute the practice of ACS in variants of powers and tasks in six countries in the region: Bolivia, Brazil, Cuba, Ecuador, Peru and Venezuela. Just as dialogical resource, in this study all these workers are called ACS. The common elements in all countries are the ACS: a) appears as a powerful community\'s interests in coordinating and mobilizing ; b) the work process develops seeking to create strategies to increase the capacity of communities to respond to social inequalities; c) provides an internal possibilities to countries and strategically anchored in the guidelines of international organizations that support the strengthening of these experiences; d) seeks to define a specific space in the health workers framework, prioritizing accordingly their participation in community care strategies of health policies made by the State; e) experience and seek to overcome the dichotomy between biomedicine and traditional practices defending them as an integral part, and not subject, institutional health practices. In the process, the ACS seek recovery and recovery in the daily health activities, links and community ties, solidarity between people and social groups, respect the environment and offer different explanations of the world and living.
36

Patrimônio cultural e educação: um estudo das representações sobre educação patrimonial desenvolvidas em Aracaju - SE (1985 - 1991)

Matos, Luana Silva Bôamorte de 19 February 2013 (has links)
The object of this study is to analyze the representations that cultural agents working for the State made on two educational activities in Aracaju, between 1985 and 1991, in order to sensitize students about the importance of preserving cultural heritage: the dissemination of the booklet João Santeiro and project Viver Aracaju. Under the influence of the New Cultural History and supported by the analysis of discourse proposed by Eni Orlandi (2005), collected testimonies, photographs, laws, decrees, letters to property, activities prepared by students, papers published in journals, books and scientific products were analyzed with order to answer to the following problem: what the representations of cultural heritage and heritage education were possibly appropriated by cultural agents responsible for producing the two projects, in the period indicated? As categories of analysis used the idea of representation and appropriation according to Roger Chartier (1990, 1991, 2009) and field of Pierre Bourdieu (1989, 2000, 2003). / O objetivo neste estudo é analisar as representações que agentes culturais vinculados ao Estado fizeram sobre duas atividades educativas desenvolvidas em Aracaju, entre 1985 e 1991, com a finalidade de sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação do patrimônio cultural: a divulgação da cartilha João Santeiro e o projeto Viver Aracaju. Sob a influência da Nova História Cultural e apoiada na análise de discurso proposta por Eni Orlandi (2005), entrevistas coletadas, fotografias, leis, decretos, cartas patrimoniais, atividades elaboradas pelos alunos, artigos publicados em jornais, livros e produções científicas foram analisadas com o propósito de responder ao seguinte problema: quais as representações sobre patrimônio cultural e educação patrimonial foram possivelmente apropriadas pelos os agentes culturais responsáveis pela elaboração dos dois projetos, no período indicado? Como categorias de análise utilizei a ideia de representação e apropriação segundo Roger Chartier (1990; 1991; 2009) e campo de Pierre Bourdieu (1989; 2000; 2003).
37

A cidadania dos não cidadãos: estímulos à mobilização de pessoas em situação de exclusão a partir da experiência do Grupo Pé no Chão na cidade de Recife, Brasil / La citoyennete des non-citoyens: les ressorts de la mobilisation des personnes en situation d exclusion à partir de l expérience du Groupe Pé no Chão, à Recife au Brésil

Lalaubie, Ludovic Delolm de 26 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LUDOVIC DELOLM de LALAUBIE.pdf: 14418402 bytes, checksum: 08867aec83263ce73bf3c6d0fde08124 (MD5) Previous issue date: 2011-01-26 / Cette thèse porte sur la mobilisation des personnes en situation d exclusion en vue de la production de politiques publiques. Elle prend comme terrain empirique une ONG d éducation sociale de rue travaillant avec des enfants et adolescents de deux favelas de Recife au Brésil et mettant la citoyenneté comme axe central de son projet politicopédagogique. L observation montre que l ONG n est pas la seule à utiliser le terme de citoyenneté. Celui-ci est récupéré par de nombreux acteurs de la société civile et politique aux limites de la sur-utilisation. Nous faisons l hypothèse que la notion recouvre un ensemble d attentes espérées par le Brésil dans sa phase de redémocratisation et mises en échec par les politiques néolibérales. La première partie de la recherche s intéresse à la difficile mise en place des politiques publiques au Brésil. Elle l analyse principalement à partir de la réalité de la ville de Recife et de la place accordée aux enfants et adolescents. Partant du rôle joué par les ONG dans la redémocratisation du pays dans les années 1970 puis 1980, elle pointe leur affaiblissement politique. Partagées entre, d une part, l analyse marxiste de la société construite dans un rapport de domination et soumission entre classes et, d autre part, l intégration du courant néolibéral empruntant au modèle entrepreneurial et se mettant à distance de la dimension politique, les ONG ont souvent été réduites à suppléer aux insuffisances des politiques publiques, perdant leur force de transformation sociale. C est à partir de ce contexte que, dans la deuxième partie, nous allons chercher à reconstruire la notion de citoyenneté. Repartant des fondements de la citoyenneté, croisant les apports de différents auteurs avec le terrain empirique, nous mesurons tout à la fois la richesse du concept et sa complexité. Relevant plus précisément cinq paradoxes (la relation entre droits et devoirs, la construction du bien commun dans une opposition entre public et privé, la citoyenneté passive face à la citoyenneté active, l équilibre entre l individuel et le collectif, la reconnaissance de la différence dans une recherche de l égalité) nous reconstruisons la citoyenneté comme une notion en tension, dynamique, désignant davantage une utopie du vivre ensemble qu un état. A partir de cette approche de la citoyenneté, la troisième partie s intéresse au cadre de sa mise en oeuvre. Associée à la démocratie, nous la définissons comme un art du « vivre ensemble » supposant la reconnaissance d une communauté politique, au sens où elle ouvre à l expérience du « participable » et du « partageable ». L espace public devient un élément central autorisant l existence de communautés particulières et permettant ainsi de répondre aux besoins d assignation des individus et de diversité culturelle. L égalité et la liberté se construisent alors à partir de la notion de « parité de participation dans la vie sociale » en référence aux travaux de N. Fraser et amènent à considérer le concept de « capabilité » développé par A. Sen dans le cadre de l effective participation politique et des « accomplissements » dans l espace public. La conclusion pointe la nécessaire formation du « sujet-citoyen » que le Groupe Pé no Chão nous a aidée à concevoir et place la construction des identités comme élément de transformation sociale / Esta tese trata da mobilização de pessoas em situação de exclusão face à produção de políticas públicas. Toma como objeto empírico uma ONG de educação social de rua que atua com crianças e adolescentes de duas favelas de Recife, no Brasil, tendo a cidadania como eixo central de seu projeto político-pedagógico. A observação mostra que a ONG não é a única a utilizar o termo cidadania que é empregado por inúmeros atores da sociedade civil e política. Construimos a hipótese que essa noção recobre um conjunto de expectativas presentes no Brasil em sua fase de redemocratização e frustradas pelas políticas neioliberais. A primeira parte da pesquisa tem como foco a dificil efetivação das polítias públicas no Brasil. A análise é feita a partir da realidade da cidade de Recife e do lugar destinado á crianças e adolescentes. Partindo do papel assumido pelas ONGs na redemocratização do país, nos anos 1970 e 1980, a análise aponta seu enfraquecimento político. Divididas entre, de uma parte, a análise marxista da sociedade construída sobre as relações de dominação e submissão entre classes e, de outra parte, a integração da corrente neoliberal e o distancimanento da dimensão política, as ONGs foram frequentemente reduzidas à suplementação das insuficiências das políticas públicas, perdendo sua força de transformação social. É a partir desse contexto que, na segunda parte, procuramos reconstruir a noção de cidadania. Partindo dos fundamentos da cidadania, cruzando as constribuições de diferentes autores com o campo empírico, deparamo-nos com a riqueza desse conceito e sua complexidade. Salientando cinco paradoxos (a relação entre direitos e deveres, a construção do bem comum na relação entre o público e o privado, a cidadania passiva face à cidadania ativa, o equilibrio entre o individual e o coletivo, o reconhecimento da diferença na busca da igualdade) reconstruimos a cidadania como uma noção em tensão, dinâmica, designando mais uma utopia do viver junto do que um estado. Tomando como referencial esta aproximação da cidadania, a terceira parte se interessa pela sua efetivação. Associada à democracia, nos a definimos como uma arte do « viver junto », supondo o reconhecimento de uma comunidade política, no sentido de sua abertura à experiência de participação e partilha. O espaço público passa a ser um elemento central possibilitando a existência de comunidades particulares e permitindo, assim, responder às necessidades de comprometimento de individuos e à diversidade cultural. A igualdade e a liberdade se constróem então a partir da noção de « paridade de participação na vida social » conforme trabalhos de N. Fraser e levando consideração o conceito de capability de A. Sen no contexto da efetiva participação política na construção do espaço público. A conclusão aponta a necessidade de formação do « sujeito-cidadão » que o Grupo Pé no Chão nos ajudou a conceber e o lugar da construção das identidades como elemento de transformação social

Page generated in 0.0908 seconds