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[en] TRACES OF THE FEMININE: ETHICS AND POLITICS IN JACQUES DERRIDA / [pt] RASTROS DO FEMININO: SOBRE ÉTICA E POLÍTICA EM JACQUES DERRIDACARLA RODRIGUES 02 May 2011 (has links)
[pt] Este trabalho se propõe a refletir sobre a maneira como o filósofo Jacques
Derrida pensa o feminino e faz articulações entre o pensamento do feminino e a
maneira como ele pensa a ética e a política. Estão em debate temas caros ao
pensamento da desconstrução, como o questionamento da metafísica da presença
e sua respectiva garantia de sentido; a suspensão, entre aspas, de todos os
conceitos filosóficos, o tratamento do sexual, do identitário e do ontológico
e suas relações com o tema da diferença; além das proposições do feminino como
estrutura radical de acolhimento. Através de tais tematizações, o autor recoloca
em novos termos tanto a ética, renomeada de hospitalidade incondicional, quanto
a política, que passa a ser chamada de responsabilidade infinita. / [en] This work intends to reflect on how the philosopher Jacques Derrida thinks
the feminine and makes links between the thoughts of the feminine and the way
he thinks ethics and politics. Are in discussion topics important to deconstruction,
as the questioning of the metaphysics of presence; the suspension in quotation
marks, of all philosophical concepts, the treatment of sexual, the identity and
ontological and its relationship to the theme of difference, beyond the
propositions of the feminine as otherness. Through such discussions, the author
brings back in terms of both new ethics, renamed unconditional hospitality, as the
policy, which shall be called the infinite responsibility.
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[en] LAW AND JUSTICE IN THE TRACE OF JACQUES DERRIDA / [pt] DIREITO E JUSTIÇA NO RASTRO DE JACQUES DERRIDADANIEL RIBEIRO SILVESTRE 22 June 2010 (has links)
[pt] Direito e justiça no rastro de Derrida investiga a aproximação entre direito e
justiça no pensamento de Jacques Derrida. O objetivo é verificar como as reflexões
desconstrutivas do autor percebem os limites e as possibilidades de um discurso jurídico
que pretenda fazer justiça à alteridade absoluta. O trabalho explora temas tradicionais
das reflexões jusfilosóficas, como a diferença entre força e violência, o fundamento e a
justificação da autoridade, a delimitação e a interpretação do direito, bem como a
possibilidade de realização de justiça. A experiência da justiça, afirmada como aporia,
exige, na negociação do impossível, responsabilidade política infinita pela decisão que
pode transformar a ordem jurídica e renovar a promessa por justiça. / [en] Law and justice on the trace of Jacques Derrida investigates the approach of law
and justice in the thought of Jacques Derrida. The objective is to verify how Derrida’s
deconstructive thought understands the limits and the possibilities of a legal discourse
that intends to do justice to absolute alterity. The paper explores traditional issues for
legal thought, such as the difference between force and violence, the foundation and
justification of authority, the delimitation and interpretation of law and the possibility of
achieving justice. The experience of justice affirmed as aporia requires, in the
negotiation of the impossible, infinite political responsibility for the decision that might
change the legal system and renew its promise for justice.
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[pt] RE-PENSAR O HUMANO A PARTIR DE HEIDEGGER E DERRIDA / [en] RETHINKING THE HUMAN FROM HEIDEGGER AND DERRIDADEBORA GILL FERNANDES 06 June 2017 (has links)
[pt] Esta pesquisa tem como objetivo re-pensar o humano por meio da leitura de dois grandes pensadores, tendo em vista a existência do Dasein humano em Martin Heidegger e do rastro em Jacques Derrida. Repensar o humano se torna fundamental, na medida em que ele foi e é tomado como algo determinado ou determinável, como uma unidade que pode ser encontrada em sua essência e definida a partir de características específicas. Este modo de pensar e tomar o dito humano aparecem em diversos discursos sejam eles filosóficos, psicológicos ou do senso comum. O que resulta daí é uma relação com este suposto humano a partir de determinações pré-definidas, muitas vezes coisificadas, enclausuradas, tomadas como óbvias e, dessa forma, inquestionadas. Martin Heidegger foi um pensador de grande importância para repensar o humano, destruindo as bases que sustentavam as determinações deste e abrindo espaço para compreender outro modo de se relacionar com ele. A destruição metafísica do humano aparece em uma de suas obras capitais Ser e tempo (1927) a partir da analítica existencial do Dasein. Analítica esta fundamental para pensarmos o modo como Heidegger passa a re-pensar o humano e o lugar deste Dasein humano no início de seu pensamento. Em seguida, este Dasein humano será apresentado em obras mais tardias, onde Heidegger aborda o tema do humanismo de modo mais direto e apresenta a relação deste re-pensar junto à psicoterapia em seminários de Zollikon. Posteriormente a partir de uma desconstrução derridiana tentaremos
abordar os limites desta destruição heideggeriana do humano, apontando alguns elementos de suma importância no pensamento de Jacques Derrida para que possamos alargar estes limites, re-marcando-os e transbordando-os. As obras utilizadas nesta passagem da pesquisa serão textos em que Derrida dialoga mais
diretamente com Heidegger e aponta e acena para estas marcas e suas re-marcas. Por fim, será apresentado o re-pensar e o re-marcar o humano a partir de leituras derridianas em que o autor tangencia e responde às demandas e chamados de um quem, um quem humano, um quem, talvez, derridiano. Tais remarcas terão como objetivo acenar para um re-pensar o humano a partir do rastro (Trace), fazendo tremer as supostas relações em jogo deste humano na filosofia, nas ciências humanas, na experiência diária e na psicoterapia. / [en] This research aims to re-think the human being through the reading of two major philosophers, thinking the Dasein s existence in Martin Heidegger and the trace in Jacques Derrida. Rethinking the human becomes fundamental once he was understood as something determined or determinable, as an unit that can be found in his essence and defined by specific characteristics. This way to think and understand the so called human appears in different speeches whether they are philosophical, psychological or from the common sense. Resulting in a relation with this so-called human within pre-defined determinations, often objectified,
closed and taken as an obvious fact and, thus, unquestioned. Martin Heidegger was an important philosopher to the rethinking of the human on destroying the basis underlaying human determinations, making way to understand another approach on how to relate to him. The metaphysical destruction of this human appears in one of his capital works Being and Time (1927) and from the existential analytic of Dasein. This analytic is paramount to think how Heidegger starts to re-think the human and the place of this human Dasein at the beginning of his thought. Subsequently, this human Dasein will be presented in his later works, where Heidegger approaches the humanism theme more directly and presents the relation of this re-thinking with the psychotherapy in the Zollikon seminars. Furthermore, we will try to approach the limits of this heideggerian destruction of the human from a derridian deconstruction, pointing out some important elements from the thought of Jacques Derrida to be able to extend this limits, re-marking them and overflowing them. The texts used at this point of the research will be the ones in which Derrida dialogues more directly with Heidegger. Pointing out these marks and their re-marks. Finally, the human rethinking and re-marking will be presented from derridian readings, in which the author tangents and responds to the demands and calls of a who, a human who, a who, maybe derridian. These remarks will aim to re-think the human from the trace, shaking this human s supposed relations, at stake in philosophy, in human sciences, in everyday experiences also in psychotherapy.
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[en] THE INTRUDER, BORDERING THE PUBLIC AND THE PRIVATE / [pt] O INTRUSO, À BEIRA DO PÚBLICO E DO PRIVADOPAOLA SANGES GHETTI 27 March 2019 (has links)
[pt] Esta dissertação toma por objeto privilegiado de análise o livro L Intrus (O Intruso), do filósofo francês (1940) Jean-Luc Nancy. O livro mescla a escrita poética à reflexão propriamente filosófica e oferece, por conseguinte, o desafio de uma compreensão que tome em conta esse duplo viés. Partindo da abordagem inicial sobre o caráter do livro, é formulada a hipótese central de pesquisa: a questão do intruso, implícita no livro de Nancy, versa sobre o caráter desconstrutivo tanto do corpo social, quanto do corpo privado. Ambos funcionariam articulando-se numa dupla injunção, que no primeiro caso, apresenta-se numa investigação sobre o contato entre os termos intruso e estrangeiro, e no segundo caso, entre intruso e estranho. A pesquisa atua, ainda, num registro marcadamente contemporâneo. São as exigências, os problemas, as crises do mundo de hoje que norteiam as leituras do livro de Nancy, a compreensão da noção de hospitalidade e o redimensionamento da noção de subjetividade. / [en] This dissertation has, as its primary object of analysis, the book L Intrus (The intruder), by French philosopher Jean-Luc Nancy (1940). This book blends poetic writing to proper philosophical reflection, and therefore poses the challenge of a comprehension that considers this double perspective. Based on this first approach to the nature of the book, the central research hypothesis is formulated: the topic of the intruder, implicit in Nancy s book, deals with the deconstructive nature of both the social and the private bodies. Both would work by articulating into a double injunction, which, in the first case, is present in an investigation of the contact between the terms intruder and foreigner, and in the second case, between intruder and strange. Also, the research takes place on a markedly contemporary register. It is the demands, problems and crises of today s world that guide the readings of Nancy s book, the understanding of the notion of hospitality and the redimensioning of the notion of subjectivity.
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[pt] A QUESTÃO DA METÁFORA ENTRE RICOEUR E DERRIDA / [en] THE QUESTION OF METAPHOR BETWEEN RICOEUR AND DERRIDAFELIPE AMANCIO BRAGA 20 April 2020 (has links)
[pt] O presente trabalho tem a metáfora como seu objeto e busca investigar os
problemas que esta figura de linguagem suscita à filosofia. Desde então, será
tomado como escopo e instrumentos de análise as obras de dois filósofos
contemporâneos, Paul Ricoeur e Jacques Derrida, por suas contribuições
relevantes ao estudo deste tema. De início, será apresentado como a hermenêutica
propõe pensar a metáfora para além da estilização retórica e os limites que a
separam do discurso filosófico, em seguida será mostrado como a clara
delimitação destes limites é posta sob suspeita pela desconstrução. Portanto, ao
seguir juntamente por essas duas propostas, o trabalho se desenvolve ao analisar
seus pressupostos, pontos de intersecção e diferença. / [en] The present work has the metaphor as its objects and aims to investigate
the problems that this figure of speech brings to philosophy. Since then, it will be
taken as scope and analysis s instruments the works of two contemporary
philosophers, Paul Ricoeur and Jacques Derrida, for their relevant contributions to
the study of this matter. At the beginning, it will be presented how hermeneutics
propose to think metaphor beyond rhetorical stylization and the limits that set her
apart from philosophy s discourse, then it will be shown how the clear
determination of these limits are put under suspicious by deconstruction.
Therefore, by following jointly these two proposals, the work is developed by the
analysis of their presuppositions, intersections points and differences.
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[en] TRACING THE OUTLAW OF HUMANITY: A STUDY ON THE INTERNATIONAL POLITICS OF OUTLAWING STARTING FROM THE US MEMOS ON THE WAR ON TERROR / [pt] RASTREANDO O FORA-DA-LEI DA HUMANIDADE: UM ESTUDO SOBRE A POLÍTICA INTERNACIONAL DE BANIMENTO A PARTIR DE MEMORANDOS NORTE-AMERICANOS DA GUERRA CONTRA O TERRORROBERTO VILCHEZ YAMATO 13 May 2019 (has links)
[pt] Esta tese de doutorado é um estudo sobre a política internacional de banimento, uma política internacional de criminalização e proscrição. A partir da leitura de alguns dos memorandos norte-americanos da Guerra contra o Terror, e influenciado pelo quase-conceito de rastro de Jacques Derrida, bem como pelo insight de Carl Schmitt sobre o dualismo exceção/regra, este trabalho segue certos rastros constitutivos daqueles documentos e, sobretudo, do status de combatente ilegal daqueles prisioneiros determinado ali. A partir destes rastros constitutivos da categoria de combatente ilegal, identificam-se os rastros da categoria de pirata na arquitetura político-jurídica da ordem internacional, e, a partir destes, os de uma alteridade excepcional que Schmitt identificou como a de um inimigo fora-da-lei, ou fora-da-lei da humanidade. Nesse sentido, destacam-se a alteridade e o espaço-tempo excepcionais do pirata, comentando-se seu ambíguo status político-jurídico – de fora-da-lei internacional e inimigo da humanidade (hostis humani generis) –, bem como seu banimento do espaço-tempo do sistema internacional moderno e da humanidade. A partir daí, e influenciado pelos estudos mais recentes de R. B. J. Walker sobre o fora constitutivo e as práticas soberanas de exclusão do sistema internacional moderno, identificam-se e comentam-se os rastros, sobretudo contemporâneos, da política internacional de criminalização e proscrição. E então, influenciado por aquele quase-conceito de rastro de Derrida, conclui-se este trabalho posicionando-o em relação a esta política internacional de banimento; ou seja, rastreando o Fora-da-lei da Humanidade. / [en] This PhD dissertation is a study on the international politics of outlawing, an international politics of criminalization and proscription. Starting from the reading of some of the US Memos on the War on Terror, and influenced by Jacques Derrida s quasi-concept of trace, as well as by Carl Schmitt s insight on the exception/rule dualism, this work follows certain traces which are constitutive of those documents and, most importantly, of the unlawful combatant status of those detainees as determined therein. Thus, from these constitutive traces of the category of unlawful combatant, this work identifies the traces of the category of the pirate within the political-legal architecture of the international order, and, from them, those of an exceptional alterity which Schmitt has identified as one of an outlaw enemy, or an outlaw of humanity. In this regard, it focuses on the exceptional alterity and space-time of the pirate, analyzing his ambiguous political-legal status – as both an international outlaw and an enemy of humankind (hostis humani generis) –, as well as his outlawry from the space-time of the modern international system and of humanity. From this analysis, then, and influenced by R. B. J. Walker s most recent studies on the constitutive outside and the exclusionary sovereign practices of the modern international system, it identifies and comments on the traces, most especially on the contemporary traces, of the international politics of criminalization and proscription. And then, influenced by that Derridian quasi-concept of trace, this PhD work concludes positioning itself in relation to this international politics of outlawing; that is, tracing the Outlaw of Humanity.
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[pt] DIREITOS HUMANOS NA ENCRUZILHADA: CRÍTICA E POTENCIAL DOS DIREITOS HUMANOS / [en] HUMAN RIGHTS AT THE CROSSROADS: POTENTIAL AND CRITIQUE OF HUMAN RIGHTS / [fr] LES DROITS DE L HOMME À LA CROISÉE DES CHEMINS: CRITIQUE ET POTENTIEL DES DROITS DE L HOMMEDANIEL CARNEIRO LEAO ROMAGUERA 17 May 2022 (has links)
[pt] Nesta tese enfrento problemáticas dos Direitos Humanos pela filosofia
política e crítica ao direito. Num primeiro momento, apresento crítica à tradição e
uma breve genealogia de como se dá o pensamento e a história desses direitos, tanto
da ordem dos discursos de fundamentação como da sua afirmação social. Em
seguida, trabalho a encruzilhada dos Direitos Humanos a partir da relação com a
soberania e a biopolítica, respectivamente, segundo Jacques Derrida e Michel
Foucault. Por um lado, é de se destacar o acentuado caráter histórico e político dos
Direitos Humanos, de outro, questionar seu potencial de transformação social. A
encruzilhada aparece e a problematização se dá, pois, se os Direitos Humanos são
esforço do histórico de mobilizações contrário a injustiças sociais e modelos
jurídicos conservadores, também, passam a fazer parte de nossa era de direitos
como fundamento e manifestação legítima do direito. Inclusive, por vezes, se
voltam contra seus próprios fins. Nesse contexto, os Direitos Humanos estão
atrelados ao ímpeto civilizatório ocidental, ao capitalismo global, à ordem
internacional e às violências de estado, ao mesmo tempo em que se manifestam
com as lutas políticas, as conquistas sociais e as defesas contra violações de direito.
A partir disso, problematizo os Direitos Humanos diante de seus fins e de sua força
como direito, também, lanço a problemática de como pensá-los diante dos caminhos
cruzados, da diferença das forças e da contínua abertura à mudança social presentes
em sua atualidade. Com essa delimitação, estudo o potencial dos ‘Direitos Humanos
na encruzilhada’, segundo a produção social e a definição da humanidade. Isso se
dá, pela intersecção da soberania e da biopolítica, conforme são ultrapassados
limites do direito e atingidos novos domínios da vida e da sociedade. O que implica
reformular questões em torno da normatividade, da força e da realização dos
Direitos Humanos. Por fim, destaco algumas tensões em meio às relações sociais e
às composições de poder dos Direitos Humanos no cenário político atual. / [en] This thesis consists of a study about problems concerned to Human Rights
from political philosophy and critique of law. At first, with a critique of the tradition
of Human Rights and a brief genealogy of how thought and history of Human
Rights took place, both in terms of foundational speeches and social statements.
After that, due to open fractures with the philosophy of Jacques Derrida and Michel
Foucault, the idea is to distinguish how Human Rights function when related to
sovereignty and biopolitics. It is important to highlight the historical and political
nature of law, and to question its potential of social transformation, once Human
Rights are at the crossroads: If Human Rights are an effort of the history of
mobilizations contrary to social injustices and conservative legal models, they also
become our era of rights as foundations and part of legitimate law. Even, at times,
they turn against their own ends. In this context, the concept of Human Rights is
linked to western civilization, global capitalism, international order and state
violence, at the same time that Human Rights are made with political struggles,
social conquests, institutional protection and defense against rights violation. In
this context, is important to investigate how to think about Human Rights once
considered the difference of forces of their formation and continuous openness to
changes. This work turns to the potential of Human Rights at the crossroads, which
is crucial to the crossroads itself, according to its social production and ability to
define the political and humanity. Which results from the intersection of sovereign
power and biopolitics, as the premises of law are displaced and the Human Rights
reaches new domains of life and society. This implies reformulating questions
about normativity, enforcement and achievement of Human Rights. At the end, it
is consequential to highlight tensions of these rights in the midst of social relations
and compositions of power in the current political scenario. / [fr] Dans cette présente thèse, les questions de Droits de l Homme sont
confrontées à la philosophie politique et à lacritique du Droit. Dans un premier
temps, il se fait une critique de la tradition et une brève généalogie de la manière
dont la pensée et l histoire de ces droits se déroulent, tant au niveau des discours de
raisonnement que de leur affirmation sociale. Ensuite, le travail se retrouve dans
une sorte de croisement des Droits de l Homme à partir du rapport à la souveraineté
et à la biopolitique, respectivement, selon Jacques Derrida et Michel Foucault.
D une part, il faut souligner l important caractère historique et politique des Droits
de l Homme, d autre part, s interroger sur leur potentiel de transformation sociale.
La croisée des chemins apparaît et la problématisation s opère, car si les Droits de
l Homme sont le résultat de l effort historique de mobilisations contre les injustices
sociales et les modèles juridiques conservateurs, mais, ils s inscrivent aussi dans
notre ère des droits comme fondement et manifestation légitime du droit.Parfois, ils
se retournent même contre leurs propres fins. Dans ce contexte, les Droits de
l Homme sont liés à la poussée civilisatrice occidentale, au capitalisme mondial, à
l ordre international et à la violence d État, mais aussi aux luttes politiques, aux
conquêtes sociales et à la défense face aux violations des droits. A partir de là, les
Droits de l Homme sont premièrement problématisés face à leurs fins et leur force
en tant que droit, et, ensuite, problématisés sur la façon de les penser face aux
chemins croisés, à la différence des forces et à l ouverture continue aux
changements sociaux présents de nos jours. Dans cette délimitation, il convient de
souligner le potentiel des Droits de l Homme à la croisée des chemins à partir de
leur production sociale et de leur capacité à définir l espace politique et celui de
l humanité. Cela arrive à travers l intersection de la souveraineté et de la
biopolitique, au fur et à mesure que les limites du droit sont dépassées et que de
nouveaux domaines de la vie et de la société sont atteints. Cela implique de
reformuler les questions autour de la normativité, de la force et de la réalisation des
Droits de l Homme. Enfin, les tensions de ces droits sont questionnées face aux
relations sociales et aux compositions du pouvoir dans le scénario politique actuel.
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