Spelling suggestions: "subject:"aptidão física"" "subject:"optidão física""
421 |
Efeito do treinamento físico não-supervisionado na qualidade de vida, capacidade física e controle neurovascular em pacientes com insuficiência cardíaca / Effects of a home-based exercise training on the benefits of quality of life, physical capacity and neurovascular control in patients with heart failureFranco, Fabio Gazelato de Mello 30 May 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: O benefício de um programa de treinamento físico em pacientes com insuficiência cardíaca tem sido bastante documentado. Contudo, pouco se conhece a respeito dos benefícios de um programa de treinamento fisco nãosupervisionado na qualidade de vida, capacidade física e no controle neurovascular, após uma fase inicial de treinamento físico supervisionado. Foi ainda objetivo deste estudo, analisar a efetividade de um programa de atividade física na redução dos níveis de catecolaminas plasmáticas, NT-ProBNP e Interleucina 6 em pacientes com disfunção ventricular na vigência de betabloqueadores. MÉTODOS: Trinta pacientes (idade 54±1,7 anos) com disfunção ventricular esquerda acentuada foram inicialmente selecionados para o estudo. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: o grupo controle (n=12); e o grupo treinamento físico (n=18). No início do estudo todos tiveram a qualidade de vida avaliada pelo questionário de Minnesota, e foram dosados os níveis de Interleucina 6, NT-ProBNP, e catecolamina plasmática. A atividade nervosa simpática muscular foi registrada diretamente no nervo fibular através da técnica da microneurografia. O fluxo sangüíneo muscular em antebraço foi avaliado pela técnica da pletismografia de oclusão venosa. Ambos os procedimentos foram registrados em repouso e durante o exercício isométrico a 30% da contração voluntária máxima. A capacidade física foi avaliada por meio da ergoespirometria. O grupo treinamento foi submetido inicialmente a quatro meses de treinamento físico supervisionado composto por 3 sessões de 60 minutos por semana, mantendo uma freqüência cardíaca correspondente a 10% abaixo do ponto de descompensação respiratória determinado pela ergoespirometria. Após a fase de treinamento físico supervisionado, os pacientes foram orientados a realizar quatro meses adicionais de treinamento físico de forma não-supervisionada, na mesma freqüência e intensidade determinadas durante a fase de treinamento supervisionado. A medida da qualidade de vida, atividade nervosa simpática muscular, fluxo sangüíneo muscular e análise laboratorial foram repetidas em 4 meses em ambos os grupos e no oitavo mês apenas no grupo submetido ao treinamento físico. RESULTADOS: Após os quatro primeiros meses, o grupo treinado apresentou melhora na qualidade de vida comparado ao grupo controle (39±6 vs 42±5 pontos; p=0,014). A atividade nervosa simpática muscular em repouso e durante o exercício isométrico a 30% da contração voluntária máxima também apresentaram melhora (47±5 vs 73±6 impulsos/ 100 bat; p=0,0052) e (61±5 vs 77±6 impulsos/ 100 bat; p=0,034), respectivamente. O fluxo sangüíneo muscular em antebraço em repouso aumentou no grupo treinado (1,96±0,11 vs 1,51±0,12 ml/min/100 ml tecido; p=0,015). Quatro meses de treinamento físico não-supervisionado foram efetivos na manutenção dos benefícios na qualidade de vida (52±6 vs 36±6 vs 33±5 pontos; p=0,0001), no fluxo sangüíneo muscular em antebraço, tanto em repouso (1,62±0,47 vs 1,93±0,56 vs 2,18±0,63 ml/min/100 ml tecido; p=0,03) como durante o exercício isométrico (2,04±0,11 vs 2,69±0,18 vs 2,74 ±0,2 ml/min/100 ml tecido; p=0,0016) e na capacidade física (71±9 vs 84±9 vs 88±9 Watts; p=0,0073). Não houve diferença nas medidas seriadas de NTProBNP, Interleucina 6 e de catecolaminas plasmáticas. CONCLUSÕES: O treinamento físico não-supervisionado por quatro meses, após uma fase de treinamento físico supervisionado, foi efetivo na manutenção dos benefícios na qualidade de vida, capacidade física e no fluxo sangüíneo muscular em antebraço. Não houve diferença nas medidas laboratoriais dos pacientes com disfunção ventricular esquerda treinados por oito meses / INTRODUCTION: The benefits of a physical training program in patients with heart dysfunction have been well described. However little is know about the response of a home-based exercise training in quality of life, physical capacity and neurovascular control in patients with heart failure, after a initial four months supervised training. The second objective of this study was to analyze the effectiveness of a exercise program on catecholamine, NT-ProBNP and Interleukin 6 in patients with heart dysfunction receiving beta-blockers. METHODS: Thirty patients (age 54±1,7 years) with severe heart dysfunction were initially enrolled in the protocol. They were divided in two groups; a control group (n=12) and a exercise group (n=18). Initially, both group had the measuring of quality of life by Minnesota questionnaire, Interleukin 6, NT-ProBNP and catecholamine. Muscle sympathetic nerve activity was recorded directly from fibular nerve using the technique of microneurography. Forearm blood flow was measured by venous plethysmography. Both procedures were recorded at rest and during 30% of maximal isometric contraction. The exercise group was submitted initially to fourmonths supervised exercise training program consisted of three 60 min exercise XXIX sessions per week, at heart rate levels that corresponded up to 10% below the respiratory compensation point. After the supervised period, the exercise group was instructed to perform an additional four-months home-based exercise training in the same frequency and intensity they had usually done. The quality of life, muscle sympathetic nerve activity, forearm blood flow and laboratory analysis were repeated at four months in both groups and only in the exercise group at eight months. RESULTS: After the initial 4 months the exercise group improved the quality of life compared to the control group (39±6 vs 42±5 units; p=0,014). The muscle sympathetic nerve activity at rest and during 30% of the maximum isometric contraction was also improved (47±5 vs 73±6 bursts/100 heart beat; p=0,0052) and (61±5 vs 77±6 bursts/100 heart beat; p=0,0276), respectively. The forearm blood flow at rest reduced in the exercise group (1,96±0,11 vs 1,51±0,11ml/min/100 ml tissue; p=0,015). An additional 4 month home-based exercise training was effective on the maintenance of the benefits on quality of life ( 52±6 vs 36±6 vs 33±5 points; p=0,0001), forearm blood flow at rest (1,62±0,47 vs 1,93±0,56 vs 2,18±0,63 ml/min/100 ml tissue; p=0,03), and during 30% of the maximum isometric contraction (2,04±0,11 vs 2,69±0,18 vs 2,74 ±0,2 ml/min/100 ml tissue; p=0,0016) and on physical capacity (71±9 vs 84±9 vs 88±9 Watts; p=0,0073). There was no difference on the measurements of NT-ProBNP, Interleukin 6 and catecholamine. CONCLUSIONS: A home-based exercise training for four months, after a supervised phase, was effective on the maintenance of the benefits of quality of life, physical capacity and forearm blood flow. There was no difference on the laboratorial measurements after an eight months physical training on patients with heart dysfunction
|
422 |
Atividade física e morbidade cardiovascular referidas pelos gerentes e diretores de uma indústria automobilística: influência de um programa de condicionamento físico supervisionado / Physical activity and cardiovascular morbidity as referred by a group of managers and directors of automotive industry: the influence of a supervised physical activity programSantos, Luciana Alves dos 30 April 2008 (has links)
É reconhecida a importância da atividade física e do estilo de vida na prevenção das doenças cardiovasculares. Programas corporativos de condicionamento físico têm sido utilizados por empresas na tentativa de melhorar a saúde de seus funcionários. O objetivo deste trabalho foi verificar se existe relação entre atividade física e morbidade cardiovascular referidas por gerentes e diretores de uma indústria automobilística. Como objetivos secundários avaliar a associação entre atividade física e outras variáveis relacionadas com o estilo de vida, com a utilização de serviços de saúde, absenteísmo e presenteísmo. Por último, avaliar se a participação em um programa de condicionamento físico supervisionado influenciou a atividade física habitual dessa população. Para tanto, foram estudados 376 indivíduos ativos ou inativos, participantes ou não do programa de condicionamento físico. A atividade física habitual, que foi avaliada por meio do Escore de Baecke, e outras variáveis relacionadas com o estilo de vida, como consumo alimentar de gorduras, frutas e vegetais, hábito de fumar e consumo de bebidas alcoólicas foram levantadas por meio de questionário. O escore de atividade física apresentou associação negativa tanto com relação ao absenteísmo como quanto em relação ao indivíduo que executa trabalho quando doente. Não houve associação estatisticamente significativa com morbidade cardiovascular referida, procura por atendimento médico e presenteísmo. Os indivíduos que relataram morbidade cardiovascular apresentam média de idade mais alta e índice de massa corpórea mais elevada. O presenteísmo se associou positivamente com o maior consumo de frutas e vegetais . E o inverso foi observado nos indivíduos com maior absenteísmo, que consumiram menor quantidade de frutas e vegetais. Verificou-se que os participantes regulares do programa de condicionamento físico supervisionado, por um lado, apresentaram escore mais elevado de atividade física, e por outro referiram maior proporção de morbidade cardiovascular. Esta última característica também foi observada entre os que procuraram e participaram do programa mas não foram aderentes. / There is no doubt that the fitness activity together with a sound life style has a strong impact on preventing cardiovascular diseases. Corporate fitness programs have been utilized by most companies in an attempt to improve the overall health of their employees. The primary objective of this study was to verify if there is any relation between physical activity and cardiovascular morbidity as referred by a group of managers and directors of automotive industry. As a secondary objective we intended to evaluate the relationship between physical activity and other variants directly related to some issues, such as life style, utilization of health services, absenteeism and presenteeism. At last, evaluate if the attendance to a under supervision physical activity program has influenced the habitual physical activity of this mentioned population. In order to accomplish that, we have studied 376 individuals, actives or not, attending or not to a physical activity program. The habitual physical activity, which has been evaluated by the \"Escore de Baecke\" and some other variants related to life style, such as intake of fat, fruits and vegetables, smoking habits as well as alcohol intake. These data have collected by the application of a questionnaire. The physical activity score has shown a negative association either with regards to absenteeism or with regards to the individual who performs his or her job when sick. There has not been any significant statistic association among the referred cardiovascular morbidity, search for medical assistance and presenteeism. The individuals who reported cardiovascular morbidity showed a higher age average and also higher body mass. The presenteeism was positively associated with the higher intake of fruits and vegetables. And the opposite was also observed in individuals with higher absenteeism with a less intake of fruits and vegetables. It was also observed that the regular attendees of under supervision physical activity program, at one side, show higher physical activity score and by the other side showed a higher proportion of cardiovascular morbidity. This last characteristic was also observed among those individuals who looked for and participated in a physical activity program but did not have the opportunity to attend it.
|
423 |
Efeito de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado em crianças com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Exercise training in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a controlled randomized trialPrado, Danilo Marcelo Leite do 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico é considerado como um importante recurso terapêutico no que concerne a melhora da disfunção física observada em adultos com lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, até o momento não há estudos longitudinais que avaliaram os possíveis efeitos terapêuticos de um programa de treinamento físico em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LES-J). OBJETIVO avaliar a segurança e a eficácia de um de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado de 12 semanas no aumento da capacidade cardiorrespiratória em pacientes com LES-J. MÉTODOS: Dezenove crianças e adolescentes com LES-J foram aleatoriamente randomizadas em dois grupos: treinamento físico aeróbio (LESJ TF, n=10; 12,9 + 2,3 anos) e grupo controle (LES-J C, n=9; 13,0 + 1,8 anos). Dez crianças saudáveis (CS) pareadas por idade e peso corporal foram recrutadas como controle. As crianças foram submetidas a um teste de esforço cardiorrespiratório máximo em esteira ergométrica antes e após 12 semanas de intervenção para determinação do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), reserva cronotrópica (RC) e a frequência cardíaca de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo minuto (deltaFCR2) após exercício. RESULTADOS: Os pacientes com LES-J que não realizaram treinamento físico aeróbio não apresentaram alteração em qualquer dos parâmetros cardiorrespiratórios analisados (p > 0,05). Por outro lado, os pacientes com LES-J que foram submetidos ao programa de treinamento físico aeróbio demonstraram um aumento significativo no tempo de exercício (p = 0,01; TE = 1,07), na velocidade de pico (p = 0,01; TE = 1,08), no VO2 pico (p = 0,04; TE = 0,86), na RC (p = 0,06; TE = 0,83), e na deltaFCR1 e deltaFCR2 (p = 0,003; TE = 1,29 e p = 0,0008; TE = 1,36, respectivamente). Além disso, os parâmetros cardiorrespiratórios foram comparáveis após o período de intervenção entre os pacientes com LES-J submetidos ao treinamento físico aeróbio e os CS, tal como evidenciado pela análise ANOVA (p > 0,05, LES-J TF vs CS). O índice de atividade da doença SLEDAI-2K manteve-se estável ao longo do estudo. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou pela primeira vez que um programa de treinamento físico aeróbio de intensidade moderada sob supervisão pode ser seguro e eficaz no aumento da capacidade cardiorrespiratória e do controle autonômico cardíaco em pacientes com LES-J / INTRODUCTION: Exercise training has emerged as a promising therapeutic strategy to counteract physical dysfunction in adult systemic lupus erythematosus. However, no longitudinal studies have evaluated the effects of an exercise training program in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. PURPOSE: To evaluate the safety and the efficacy of a supervised aerobic training program in improving the cardiorespiratory capacity in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. METHODS: Nineteen physically inactive C-SLE patients were randomly assigned into two groups: trained (TR, n=10, supervised moderate-intensity aerobic exercise program) and non-trained (NT, n=9). Gender-, BMI- and age-matched healthy children were recruited as controls (C, n=10) for baseline (PRE) measurements only. C-SLE patients were assessed at PRE and after 12 weeks of training (POST). Main measurements included exercise tolerance and cardiorespiratory measurements in response to a maximal exercise (i.e.: peak VO2, chronotropic reserve [CR], and the heart rate recovery [deltaHRR] (i.e. the difference between HR at peak exercise and at both the first [deltaHRR1] and second [deltaHRR2] minutes of recovery after exercise). RESULTS: The C-SLE NT patients did not present changes in any of the cardiorespiratory parameters at POST (p > 0.05). In contrast, the exercise training program was effective in promoting significant increases in time-to-exhaustion (p=0.01; ES=1.07), peak speed (p=0.01; ES=1.08), peak VO2 (p=0.04; ES=0.86), CR (p=0.06; ES=0.83), and in deltaHRR1 and delta HRR2 (p=0.003; ES=1.29 and p=0.0008; ES=1.36, respectively) in the CSLE TR when compared with the NT group. Moreover, cardiorespiratory parameters were comparable between C-SLE TR patients and C subjects after the exercise training intervention, as evidenced by the ANOVA analysis (p > 0.05, TR vs. C). SLEDAI-2K scores remained stable throughout the study. CONCLUSION: A 3-month aerobic exercise training was safe and capable of ameliorating the cardiorespiratory capacity and the autonomic function in C-SLE patients
|
424 |
Adaptações neuromusculares, cardiorrespiratórias e funcionais de dois programas de treinamento no meio aquático em mulheres idosas / Neuromuscular, cardiorespiratory and functional adaptations of two water-based programs in elderly women.Silva, Mariana Ribeiro 07 July 2016 (has links)
Submitted by Anelise Milech (anelisemilech@gmail.com) on 2017-11-08T15:02:55Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Mariana Ribeiro Silva.pdf: 1861046 bytes, checksum: 6fc494bc3a100f6457bd70405caed82e (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-01-02T13:43:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Mariana Ribeiro Silva.pdf: 1861046 bytes, checksum: 6fc494bc3a100f6457bd70405caed82e (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-01-02T13:44:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Mariana Ribeiro Silva.pdf: 1861046 bytes, checksum: 6fc494bc3a100f6457bd70405caed82e (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-02T13:44:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Mariana Ribeiro Silva.pdf: 1861046 bytes, checksum: 6fc494bc3a100f6457bd70405caed82e (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-07-07 / Objetivo: Investigar as respostas neuromusculares, cardiorrespiratórias, funcionais e de qualidade de vida de dois programas de treinamento no meio aquático (aeróbio e combinado) e de um programa de atividades físicas não periodizadas em mulheres idosas. Materiais e métodos: Quarenta e uma
mulheres idosas voluntárias foram divididas em três grupos: grupo de treinamento aeróbio (TA; n=16; 66 ± 4 anos), grupo de treinamento combinado (ordem força/aeróbio; TC; n=16; 66 ± 4 anos) e grupo controle de atividades terrestres não periodizadas (GC; n=9; 64 ± 3 anos). Os sujeitos realizaram
treinamentos no meio aquático duas vezes na semana com as duas primeiras semanas de adaptação ao ambiente e aos exercícios e as 12 semanas posteriores de treinamentos específicos. O grupo controle realizou 14 semanas de programas não periodizado, com atividades de dança e ginástica. O
treinamento de força foi realizado com séries em máxima velocidade e o treinamento aeróbio foi realizado em percentuais da frequência cardíaca do limiar anaeróbio (85-110%) determinado em teste progressivo no meio aquático. Foram realizadas avaliações pré e pós-treinamento da força muscular dinâmica máxima dos extensores de joelhos e no supino sentado (avaliada durante o teste de 1RM), do consumo de oxigênio de pico e nos limiares ventilatórios (avaliada em esteira terrestre com protocolo de Bruce), da ativação neuromuscular isométrica máxima dos músculos reto femoral,
vasto lateral e deltoide (eletromiografia - EMG), da percepção de qualidade de vida (WHOQOL-BREF) e da capacidade funcional nos testes de levantar e sentar da cadeira, caminhar 6 minutos e levantar, ir e voltar. Analisou-se os dados por protocolo e por intenção de tratar utilizando o teste Generalized
Estimating Equations (GEE), e teste post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Resultados: Em ambas formas de análise os resultados demonstraram um aumento significativo em 1RM na extensão de joelhos somente para os grupos de treinamento no meio aquático (TA: 16 ± 12%; TC: 15 ± 16%), por outro lado,8 no supino sentado somente pela análise por intenção de tratar foram demonstrados aumentos apenas para os grupos de treinamento aquático (TA: 9 ± 17%; TC: 6 ± 18%). Foi observado melhoras significativas para consumo de oxigênio de pico após o período de treinamento (TA: 23 ± 21%; TC: 18 ± 9%; GC: 7 ± 16%), para o consumo de oxigênio no primeiro limiar (TA: 27 ± 37%; TC: 23 ± 24%; GC: 22 ± 23 %) e para os testes funcionais de sentar e levantar (TA: 32 ± 11%; TC: 24 ± 14%; GC: 20 ± 9), caminhar 6 min (TA: 10 ± 7%; TC: 7 ± 6%; GC: 7 ± 5%) e levantar ir e voltar (TA: 11 ± 5%; TC: 10 ± 9%;
GC: 10 ± 6%), nas duas formas de análise sem diferenças entre os grupos. Por outro lado, para consumo de oxigênio no segundo limiar somente os grupos de treinamento aquático melhoraram após o treinamento (TA: 20 ± 24%; TC: 23 ± 13%). Nenhuma diferença foi encontrada para a ativação EMG
dos músculos vasto lateral e deltoide, enquanto o reto femoral teve uma diminuição da ativação EMG de 21 ± 24% somente para GC, quando analisado por intenção de tratar. As duas formas de análise geraram resultados similares de percepção de qualidade de vida demonstrando que o GC diminuiu a
percepção de qualidade de vida no domínio físico (12 ± 10%) e não alterou nos demais domínios. Nos grupos de treinamento aquático melhoras foram observadas nos domínios físico (TC: 13 ± 16%), psicológico (TA: 9 ± 16%; TC: 10 ± 11%), social (TA: 19 ± 42%; TC: 16 ± 21%), ambiental (TA: 10 ± 17%; TC: 16 ± 28%) e geral (TA: 17 ± 22%; TC: 14 ± 27% somente por intenção de tratar), nenhuma diferença significativa foi observada no domínio físico para TA. Conclusão: Treinamento aeróbio e treinamento combinado no meio aquático são eficazes para uma melhora da condição
ardiorrespiratória, da força muscular dinâmica máxima de membros superiores e inferiores, da
percepção de qualidade de vida e da capacidade funcional, assim como uma possível manutenção da ativação neuromuscular máxima dos músculos analisados. Ainda, atividades físicas não periodizadas são eficazes para o aumento da condição cardiorrespiratória (com exceção do consumo de oxigênio no segundo limiar) e da capacidade funcional, entretanto não são positivas no aumento da percepção de qualidade de vida e da força muscular dinâmica máxima de membros superiores e inferiores. / Purpose: Investigate neuromuscular, cardiorespiratory, functional and quality of life responses of two training programs in the aquatic environment (aerobic and combined) and a physical activity program not periodized in elderly women. Materials and methods: Fourty-one elderly women volunteer were divided into three groups: aerobic training group (AT; n=16; 66 ± 4 years), combined training group (sequence resistance/aerobic CT; n=16; 66 ± 4 years) and control group (CG; n=9; 64 ± 3 years). The subjects performed the water-based trainings for 14 weeks, twice a week with two weeks of adaptation to the water and exercises and after that 12 weeks of specific training. The control group performed 14
weeks of programs not periodized with dance and gymnastics activities. The resistance training was performed with sets in maximal effort and the aerobic training was performed in percentage of heart rate corresponding to the second ventilator threshold (85-110%) determined during a maximal progressive test in the water environment. Before and after the training period, the subjects were evaluated during maximal dynamic strength in the knee extensors and during the bench press (assessed using 1RM test), peak oxygen uptake and ventilatory thresholds (assessed on treadmill on land by Bruce protocol), the maximal isometric neuromuscular activity of the rectus femoris, vastus lateralis and deltoid (electromyography - EMG), perception of quality of life (WHOQOLBREF) and functional capacity in the tests 30-Second Chair Stand, 6-Minute Walk and 8-Foot Up-and-Go. Data were analyzed by protocol and by intention to treat using Generalized Estimating Equations test (GEE), and post-hoc
Bonferroni (α = 0.05). Results: In both forms of analysis the results showed a significant increase in 1RM in the knee extension only for the water-based training (AT: 16 ± 12%; CT: 15 ± 16%), on the other hand, in bench press only by intention to treat analysis was demonstrated increases just for water training groups (AT: 9 ± 17%; CT: 6 ± 18%). It was observed significant improvements
in peak oxygen uptake after the training period (AT: 23 ± 21%; CT: 18 ± 9%;11 CG: 7 ± 16%), for the consumption of oxygen in the first threshold (AT: 27 ± 37%; CT: 23 ± 24%; CG: 22 ± 23%) and functional tests 30-Second Chair Stand (AT: 32 ± 11%; CT: 24 ± 14%; CG: 20 ± 9), 6-Minute Walk (AT: 10 ± 7%; CT: 7 ± 6%; CG: 7 ± 5%) and 8-Foot Up-and-Go (AT: 11 ± 5%; CT: 10 ± 9%; CG: 10
± 6%), in both forms of analysis without differences between groups. On the other hand, for onsumption of oxygen in the second threshold only waterbased training groups improved after training (AT: 20 ± 24%; CT: 23 ± 13%). No difference was found for the EMG activation of vastus lateralis and deltoid, as the rectus femoris had a decrease in EMG activation of 21 ± 24% only for
CG, when analyzed by intention to treat. The two forms of analysis generated similar results of perceived quality of life showing that CG decreased perception of quality of life in the physical domain (12 ± 10%) and did not change in other domains. In groups of aquatic training improvements were observed in the physical (CT: 13 ± 16%), psychological (AT: 9 ± 16%; CT: 10 ± 11%), social
(AT: 19 ± 42%; TC: 16 ± 21%), environmental (AT: 10 ± 17%; CT: 16 ± 28%) and overall (AT: 17 ± 22%; CT: 14 ± 27% only by intention to treat), no significant difference was observed in the domain physical to AT. Conclusion: Aerobic training and combined training in the aquatic environment are effective
for improving cardiorespiratory fitness, maximal dynamic muscle strength of upper and lower limbs, the perception of quality of life and functional capacity, as well as a possible maintenance of maximum neuromuscular activation of muscles analyzed. Also, physical activities not periodized are effective for
increasing cardiorespiratory fitness (with the exception of oxygen consumption in the second threshold) and functional capacity, but are not positive to increase the perception of quality of li e and maximal dynamic muscle strength in upper and lower limbs.
|
425 |
Efeito de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado em crianças com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Exercise training in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a controlled randomized trialDanilo Marcelo Leite do Prado 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico é considerado como um importante recurso terapêutico no que concerne a melhora da disfunção física observada em adultos com lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, até o momento não há estudos longitudinais que avaliaram os possíveis efeitos terapêuticos de um programa de treinamento físico em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LES-J). OBJETIVO avaliar a segurança e a eficácia de um de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado de 12 semanas no aumento da capacidade cardiorrespiratória em pacientes com LES-J. MÉTODOS: Dezenove crianças e adolescentes com LES-J foram aleatoriamente randomizadas em dois grupos: treinamento físico aeróbio (LESJ TF, n=10; 12,9 + 2,3 anos) e grupo controle (LES-J C, n=9; 13,0 + 1,8 anos). Dez crianças saudáveis (CS) pareadas por idade e peso corporal foram recrutadas como controle. As crianças foram submetidas a um teste de esforço cardiorrespiratório máximo em esteira ergométrica antes e após 12 semanas de intervenção para determinação do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), reserva cronotrópica (RC) e a frequência cardíaca de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo minuto (deltaFCR2) após exercício. RESULTADOS: Os pacientes com LES-J que não realizaram treinamento físico aeróbio não apresentaram alteração em qualquer dos parâmetros cardiorrespiratórios analisados (p > 0,05). Por outro lado, os pacientes com LES-J que foram submetidos ao programa de treinamento físico aeróbio demonstraram um aumento significativo no tempo de exercício (p = 0,01; TE = 1,07), na velocidade de pico (p = 0,01; TE = 1,08), no VO2 pico (p = 0,04; TE = 0,86), na RC (p = 0,06; TE = 0,83), e na deltaFCR1 e deltaFCR2 (p = 0,003; TE = 1,29 e p = 0,0008; TE = 1,36, respectivamente). Além disso, os parâmetros cardiorrespiratórios foram comparáveis após o período de intervenção entre os pacientes com LES-J submetidos ao treinamento físico aeróbio e os CS, tal como evidenciado pela análise ANOVA (p > 0,05, LES-J TF vs CS). O índice de atividade da doença SLEDAI-2K manteve-se estável ao longo do estudo. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou pela primeira vez que um programa de treinamento físico aeróbio de intensidade moderada sob supervisão pode ser seguro e eficaz no aumento da capacidade cardiorrespiratória e do controle autonômico cardíaco em pacientes com LES-J / INTRODUCTION: Exercise training has emerged as a promising therapeutic strategy to counteract physical dysfunction in adult systemic lupus erythematosus. However, no longitudinal studies have evaluated the effects of an exercise training program in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. PURPOSE: To evaluate the safety and the efficacy of a supervised aerobic training program in improving the cardiorespiratory capacity in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. METHODS: Nineteen physically inactive C-SLE patients were randomly assigned into two groups: trained (TR, n=10, supervised moderate-intensity aerobic exercise program) and non-trained (NT, n=9). Gender-, BMI- and age-matched healthy children were recruited as controls (C, n=10) for baseline (PRE) measurements only. C-SLE patients were assessed at PRE and after 12 weeks of training (POST). Main measurements included exercise tolerance and cardiorespiratory measurements in response to a maximal exercise (i.e.: peak VO2, chronotropic reserve [CR], and the heart rate recovery [deltaHRR] (i.e. the difference between HR at peak exercise and at both the first [deltaHRR1] and second [deltaHRR2] minutes of recovery after exercise). RESULTS: The C-SLE NT patients did not present changes in any of the cardiorespiratory parameters at POST (p > 0.05). In contrast, the exercise training program was effective in promoting significant increases in time-to-exhaustion (p=0.01; ES=1.07), peak speed (p=0.01; ES=1.08), peak VO2 (p=0.04; ES=0.86), CR (p=0.06; ES=0.83), and in deltaHRR1 and delta HRR2 (p=0.003; ES=1.29 and p=0.0008; ES=1.36, respectively) in the CSLE TR when compared with the NT group. Moreover, cardiorespiratory parameters were comparable between C-SLE TR patients and C subjects after the exercise training intervention, as evidenced by the ANOVA analysis (p > 0.05, TR vs. C). SLEDAI-2K scores remained stable throughout the study. CONCLUSION: A 3-month aerobic exercise training was safe and capable of ameliorating the cardiorespiratory capacity and the autonomic function in C-SLE patients
|
426 |
Efeito da terapia estrogênica sobre o controle autonômico da freqüência cardíaca e a capacidade aeróbia de mulheres saudáveis.Neves, Valéria Ferreira Camargo 12 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseVFCN.pdf: 4070585 bytes, checksum: 7958766fa01b36832cbe4c73c56a27f2 (MD5)
Previous issue date: 2007-02-12 / Universidade Federal de Sao Carlos / The effects of female sex hormones on the cardiovascular system have been the topic of
much discussion and controversy in the literature. Nevertheless, many scientists believe that
estrogens play an important cardioprotective role in premenopausal women, with their effects being
observed directly on blood vessels or indirectly by the promotion of an antiatherogenic lipid profile. In
recent years, studies have reported that estrogen hormone levels may also influence autonomic
control of heart rate (HR) and exercise tolerance. However, other researches have found no
modification of these parameters in function of hormone therapy. Within this context, three studies
were conducted to verify whether estrogen therapy (ET) could attenuate the age-related decline in
autonomic control of HR under resting and exercise conditions and aerobic capacity of healthy
women. Thirteen young women (mean age: 24 years), 10 postmenopausal women undergoing ET
(PMET, mean age: 53 years) and 15 postmenopausal women not undergoing ET (PMnET, mean age:
56 years) were studied. Hormonal treatment consisted of 0.625 mg/day of conjugated equine
estrogens. In the first study, the effect of age and ET on HR variability (HRV) under resting conditions
in the supine and sitting positions was evaluated. HRV was analyzed by time (TD) and frequency
domain (FD) methods. In this study, higher values of the temporal indices of HRV were observed for
the young group. In the analysis of FD, the PMnET group presented lower values in the indices
reflecting vagal activity and higher values in the indices reflecting sympathetic activity compared to the
young group (supine position) and to the PMET group (sitting position). These results suggest that
HRV decreases during aging and that ET may attenuate this process by promoting a reduction of
sympathetic activity on the heart and contributing to the cardioprotective effect of estrogen hormones.
In the second study, the effect of age and ET on the autonomic control of HR during dynamic exercise
and anaerobic threshold (AT) was evaluated. Dynamic exercise was performed on a cycle ergometer
starting at 15 W and followed by 5 W increments, until the loss of HR response stabilization was
identified by a semiparametric model, characterizing AT. The autonomic control of HR during exercise
was analyzed by vagal withdrawal at the beginning of exercise and by calculating the rMSSD index of
the stable interval of each workload level. The vagal withdrawal and the rMSSD index were higher for
the young group at the workloads studied. The young group also presented higher workload and HR
values at AT compared to the postmenopausal groups. These results suggest that autonomic
modulation of HR during exercise and aerobic capacity are strongly influenced by age.
Hypoestrogenism and ET had no effect on the variables studied. In the third study, the effect of age
and ET on cardiorespiratory responses during a cardiopulmonary exercise test was evaluated. This
test was performed on a cycle ergometer with 10 to 20 W/min increments until physical exhaustion.
The AT was determined by graphic visual analysis of the curves for carbon dioxide output and oxygen
uptake ( O2). Higher workload and HR values both at AT and at the peak of exercise were observed
for the young group. HR was similar between groups at AT and significantly higher at peak exercise
for the young group. The percentages of AT in relation to peak exercise for O2 and HR values were
higher for the postmenopausal groups. These results suggest that ET had no effect on
cardiorespiratory responses during the incremental exercise test. In conclusion, the results obtained in
the three studies suggest that the vagal-protective effect of estrogen hormones detected at rest is not
maintained during exercise. In addition, exercise tolerance does not seem to depend on the
physiological levels of estrogens. On this basis, the present findings support the importance of the
prescription of physical exercise in the clinical orientation for climacteric women / Os efeitos dos hormônios sexuais femininos sobre o sistema cardiovascular tem sido um
tópico de muita discussão e controvérsias na literatura. Apesar disso, muitos cientistas acreditam que
os estrogênios exercem importante papel cardioprotetor nas mulheres pré-menopausadas, sendo
seus efeitos observados diretamente sobre os vasos sangüíneos ou indiretamente através da
promoção de um perfil lipídico antiaterogênico. Nos últimos anos, tem sido reportado que o controle
autonômico da freqüência cardíaca (FC) e a tolerância ao exercício também podem ser influenciados
pelos níveis hormonais de estrogênios. No entanto, outros pesquisadores não encontraram qualquer
modificação nesses parâmetros em função da terapia hormonal. Dentro desse contexto, foram
realizados três estudos, com o objetivo de verificar se a terapia estrogênica (TE) poderia atenuar o
declínio relacionado à idade no controle autonômico da FC, em condições de repouso e exercício, e
na capacidade aeróbia de mulheres saudáveis. Para isso foram estudadas 13 mulheres jovens
(média etária de 24 anos), 10 na fase pós-menopausa em uso de TE (PMCTE: média etária de 53
anos) e 15 na pós-menopausa sem uso de TE (PMSTE: média etária de 56 anos). A TE consistiu de
0,625 mg/dia de estrogênios eqüinos conjugados. No primeiro estudo, foi avaliado o efeito da idade e
da TE sobre a variabilidade da FC (VFC) durante o repouso, nas posições supina e sentada. A VFC
foi analisada no domínio do tempo (DT) e da freqüência (DF). Nesse estudo foram observados
maiores valores dos índices temporais de VFC para o grupo jovem. Na análise no DF, o grupo
PMSTE apresentou menores valores dos índices que refletem a atividade vagal e maiores valores
dos índices que refletem a atividade simpática em relação aos grupos jovem (posição supina) e
PMCTE (posição sentada). Esses resultados sugerem que a VFC diminui com o envelhecimento e
que a TE pode atenuar esse processo, promovendo uma redução na atividade simpática sobre o
coração, e contribuindo para o efeito cardioprotetor dos hormônios estrogênios. No segundo estudo,
foi avaliado o efeito da idade e da TE sobre o controle autonômico da FC durante exercício dinâmico
e o limiar de anaerobiose (LA). O exercício dinâmico foi realizado em cicloergômetro, sendo iniciado
na potência de 15 W e seguido por incrementos de 5 W, até que fosse identificada a perda da
estabilização da resposta da FC pelo modelo semiparamétrico, caracterizando o LA. O controle
autonômico da FC durante o exercício foi analisado por meio da retirada vagal no início do exercício e
pelo cálculo do índice rMSSD do trecho estável de cada nível de potência. A retirada vagal e o índice
rMSSD foram maiores para o grupo jovem, nas potências estudadas. As jovens também
apresentaram maiores valores de potência e de FC no LA em relação aos grupos na pós-menopausa.
Esses resultados sugerem que a modulação autonômica cardíaca durante o exercício e a capacidade
aeróbia são fortemente influenciados pela idade. Ambos, hipoestrogenismo e TE, não exerceram
qualquer influência sobre as variáveis estudadas. No terceiro estudo, foi avaliado o efeito da idade e
da TE sobre as respostas cardiorrespiratórias durante teste de exercício cardiopulmonar. Esse teste
foi realizado em cicloergômetro, com incrementos de 10 a 20 W/min até a exaustão física. O LA foi
determinado visualmente pela análise das curvas de produção de dióxido de carbono e de consumo
de oxigênio ( O2). Foram observados maiores valores de potência e de FC tanto no LA como no pico
do exercício para o grupo jovem. A FC foi similar entre os grupos no LA e, significantemente maior no
grupo jovem, no pico do exercício. Os valores percentuais do LA em relação ao pico do exercício para
os dados de O2 e de FC foram maiores para os grupos na pós-menopausa. Esses resultados
sugerem que a TE não teve influencia sobre as respostas cardiorrespiratórias durante teste de
exercício incremental. Finalizando, os resultados obtidos nos três estudos sugerem que o efeito
protetor vagal dos hormônios estrogênios evidenciado durante o repouso não se mantém durante o
exercício. Além disso, a tolerância ao exercício parece não depender dos níveis fisiológicos dos
estrogênios. Desse modo, nossos achados reforçam a importância da prescrição de exercícios físicos
na orientação clínica das mulheres no climatério
|
427 |
Análise da modulação autonômica cardíaca no pré e pósoperatório de cirurgia bariátrica e os efeitos de um programa de treinamento físico aeróbio em mulheres obesas mórbidasCastello, Viviane 18 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
3441.pdf: 5994534 bytes, checksum: 4ea325879b9e2136f4e9d5ac8cde0cee (MD5)
Previous issue date: 2011-02-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / Bariatric surgery has proven to be a helpful technique in the clinical treatment of obesity. In particular, gastric bypass surgery (CBG) has shown favorable results in terms of length of weight loss but also in long-term maintenance. However, it remains unclear whether a short period of surgery can improve the changes in cardiac autonomic nervous system that obese individuals have and if a program of aerobic exercise after CBG may contribute to the improvement of those changes. In this context, we proposed the development of two studies that could contribute with new information. The first study, entitled "Impact of aerobic exercise training on heart rate variability and functional capacity in obese women after gastric bypass surgery" aimed to evaluate whether a program of physical training with aerobic exercise for 12-week is capable of modifying the heart rate variability (HRV) and functional capacity of severely obese women 4 months after GBS (4GBS). Twenty-one women were randomized into a training group (TG) (submitted to an aerobic exercise program of 36 sessions) or control group (CG) and tested on two occasions: one week before the GBS (BGBS) and 4GBS through the variables anthropometric, body composition, record of heart rate (HR) and RR interval (R-Ri), and 6-min walk test (6MWT). The main findings were that only the TG showed a significant increase in HRV indices and the walking distance after 12-week of aerobic physical training. In conclusion, 12-week of aerobic physical training improves cardiac autonomic modulation and functional capacity 4GBS. The second study, entitled "Variability and heart rate kinetics during 6-min walk test in morbidly obese women - effects of an aerobic exercise training after gastric bypass surgery" aimed to evaluate whether morbidly obese women have altered kinetic HR and HRV during the 6MWD test, and determine whether 12-week of aerobic physical training after GBS can modify these indexes. Nineteen morbidly obese women were randomized to TG (submitted to the same physical training program that the previous study) or group without training (GST) and 12 eutrophic woman were evaluated in the CG. The women were evaluated in two occasions: BGBS and 4GBS through anthropometric variables, pulmonary function and recording of HR and R-Ri during the 6MWT. The main findings were that: (1) obese women showed alterations the index rMSSD of HRV and in the HR kinetics during the 6MWT, and (2) only the TG showed significant improvement of the HR kinetics during the 6MWT after physical training. In conclusion, morbidly obese women have a slow response of the HR kinetics and cardiac autonomic modulation during the 6MWT, and 12-week of aerobic physical training after GBS is able to accelerate these responses. / A cirurgia bariátrica tem se mostrado uma técnica de grande auxílio no tratamento clínico da obesidade. Em particular, a cirurgia de bypass gástrico (CBG) tem demonstrado resultados favoráveis em termos de extensão de perda de peso como também na manutenção em longo prazo. Entretanto, ainda não é claro se um curto período da cirurgia é capaz de melhorar as alterações no sistema nervoso autonômico cardíaco que os indivíduos obesos apresentam e se um programa de treinamento físico aeróbio após a CBG pode contribuir para a melhoria dessas alterações. Neste contexto, propusemos o desenvolvimento de dois estudos que poderiam contribuir com novas informações. O primeiro estudo, intitulado Impacto do treinamento com exercício aeróbio na variabilidade da frequência cardíaca e na capacidade funcional em mulheres obesas após cirurgia de bypass gástrico teve por objetivo avaliar se um programa de treinamento físico com exercício aeróbio de 12 semanas é capaz de modificar a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e a capacidade funcional de mulheres obesas mórbidas 4 meses após a CBG (4CBG). Vinte e uma mulheres foram randomizadas em grupo treinamento (GT) (submetido a um programa de treinamento físico aeróbio de 36 sessões) ou grupo controle (GC) e testadas em duas ocasiões: 1 semana antes da CBG (ACBG) e 4CBG através das variáveis antropométricas, composição corporal, registro da freqüência cardíaca (FC) e dos intervalos R-R (iR-R), e pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Os principais resultados deste estudo foram que somente o GT demonstrou significante aumento dos índices da VFC e da distância percorrida após 12 semanas de treinamento físico aeróbio. Em conclusão, 12 semanas de treinamento físico aeróbio melhora a modulação autonômica cardíaca e a capacidade funcional 4CBG. O segundo estudo, intitulado Variabilidade e cinética da frequência cardíaca durante o teste de caminhada de 6 minutos em mulheres obesas mórbidas efeito de um treinamento com exercício aeróbio após cirurgia de bypass gástrico objetivou avaliar se mulheres obesas mórbidas têm alteração da cinética da FC e da VFC durante o teste de TC6, e determinar se 12 semanas de treinamento físico aeróbio após a CBG pode modificar esses índices. Dezenove mulheres obesas mórbidas foram randomizadas em GT (mesmo programa de treinamento físico do estudo anterior) ou grupo sem treinamento (GST) e 12 mulheres eutróficas foram avaliadas no GC. As mulheres foram avaliadas em duas ocasiões: ACBG e 4CBG através das variáveis antropométricas, função pulmonar e registro da FC e dos iR-R durante o TC6. Os principais resultados deste estudo foram que: (1) mulheres obesas apresentaram alteração do índice rMSSD da VFC e da cinética da FC durante o TC6, e (2) somente o GT demonstrou significante melhora da cinética da FC durante o TC6 após o treinamento físico. Em conclusão, mulheres obesas mórbidas têm lentificação da resposta da cinética da FC e da modulação autonômica cardíaca durante o TC6, e 12 semanas de treinamento físico aeróbio após a CBG é capaz de acelerar essas respostas.
|
428 |
Aptidão física em escolares do ensino fundamental I do município de Florianópolis / Physical fitness in primary schools in FlorianópolisMoraes, Fabiano Braun de 26 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:06:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Fabiano Braun de Moraes.pdf: 1084322 bytes, checksum: 27c8c8cac757f91e433fd9e084ba6016 (MD5)
Previous issue date: 2014-05-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study aimed to investigate the level of physical fitness of students from elementary school in Florianópolis. This research is characterized as descriptive, with the school population of males and females aged 9-12 years enrolled in the fourth and fifth years of elementary education in the public schools in Florianópolis, capital city from state of Santa Catarina. The sample selection was intentional and was conducted in 3 public schools, and data collection was performed in three steps. In the first step, the anthropometric data of 297 children (weight, height and BMI ) were assessed. In a second step, the research presents conducted a review of Physical Fitness, using such instruments as the tests that make up the MAFE Manual of Physical Evaluation in School that shows: Aerobic Capacity, Speed, Flexibility, Agility and the Strength of upper limbs and lower body. As a third step, psychosocial aspects related to the evaluation by means of a questionnaire answered by the students was held. In statistical analysis, it was used descriptive statistics, through the analysis of simple frequencies and percentages, analysis of variance and standard deviation, minimum, maximum and median values, using the statistical program EPINFO by analyzing the distributions of simple frequencies and percentage. The results showed that the physical fitness of schoolchildren have content similar to another regions of the country. The boys obtained values of physical fitness statistically superior to girls in all tests, except for the upper limb strength test, which were not identified differences in relation to gender. Concerning anthropometric measures, both boys and girls had a body mass index - BMI - average as being normal for the age group between 9-12 years. The psychosocial questionnaire was conducted to characterize the school. / O presente estudo teve como objetivo investigar o nível de aptidão física de escolares, do Ensino Fundamental 1, do município de Florianópolis. Esta pesquisa é caracterizada como descritiva, tendo como população os escolares dos sexos masculino e feminino, com idade entre 9 a 12 anos, matriculados no quarto e no quinto anos do Ensino Fundamental da rede pública de Florianópolis, Santa Catarina. A seleção da amostra foi do tipo intencional. A coleta de dados foi realizada em 3 escolas da rede pública, e em três etapas. Na primeira etapa, foram avaliados os dados antropométricos dos 297 escolares (peso, estatura e IMC). Em um segundo momento, foi realizada a avaliação da Aptidão Física, utilizando como instrumento de medida os testes que compõem o MAFE Manual de Avaliação Física Escolar: Capacidade Aeróbica, Velocidade, Flexibilidade, Agilidade, Força de Membros Inferiores e Superiores. Como terceira etapa, relacionado aos aspectos psicossociais, foi realizada a avaliação por meio de um formulário respondido pelos alunos. No tratamento estatístico, utilizou-se a estatística descritiva, mediante a análise das frequências simples e percentuais, análise de variância e desvio-padrão, valores mínimo, máximo e mediano, utilizando o programa estatístico EPINFO, mediante a análise das distribuições das frequências simples e percentuais. Os resultados obtidos demonstraram que os escolares pesquisados possuem índice de aptidão física semelhante aos de outras regiões do país. Os meninos obtiveram valores de aptidão física, estatisticamente superiores, às meninas em todos os testes, com exceção do teste de força de membros superiores, em que não se identificou diferença em relação ao gênero. Quanto às medidas antropométricas, tanto os meninos quanto as meninas obtiveram índice de massa corporal IMC médio normal para faixa etária entre 9 a 12 anos. O questionário psicossocial foi realizado para caracterização dos escolares.
|
429 |
Saúde escolar : aspectos biopsicossociais de crianças com dificuldades de aprendizagem / Health in education: biopsychosocial aspects of children with learning disabilitiesFerreira, Jairo Roberto Paim 31 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JairoRPFerreira-Dissertacao.pdf: 707030 bytes, checksum: ca90a70ec781c59e9c427f2e3005ad4f (MD5)
Previous issue date: 2007-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to evaluate the biopsychosocial aspects of children with learning difficulties. The research is characterized as descriptive and analytical, with a general sample of students of both genders, between the ages of 7 and 10 years. In addition, these students were enrolled and repeating the first year of fundamental education in San Jose city of State of Santa Catarina, in 2006. The sample selection was planned (n=52) among three educational establishment of the urban perimeter. A psychology form was used to collect the data (pre-, peri-, and postnatal information), further than social-economic characteristics and familiar instruction); analysis of the reading and writing form TALE; physical capacity tests following the protocol PROESP-BR and motor capacity tests through motor development scale (ROSA NETO, 2002). The statistical data had been stored in the database of Excel program; the nutritional condition was identified through IMC from the growth and percentiles curves tables of NCHS (2000). To verify the additional components of physical capacity, descriptive statistics were used, such as the frequency distribution, percentage, standard deviation, mean and median. To verify significative differences between groups, statistical analyses were done using Student s tests as independent samples. In the motor capacity evaluation, the motor age variable relative data and the motor quotient for each one of the evaluated areas had been calculated and stored in the informatics program Motor Development Scale EDM (ROSA NETO, 2002) to obtain tables and graphs of the analyzed sample. The data was analyzed later through GraphPad Instat software complemented by GraphPad Prism 3.0 version by means of the distribution analysis of simple and percentile frequencies, mean, variation, standard deviation, median, minimum and maximum value. To compare motor capacity between two groups (G1 and G2), the Kolmogorov-Smirnov test was used to check the normality of data. The t-test for independent samples were used and the differences were considered to be significant when p<0.05. The results showed that the psychological characteristics agree with the aspects pointed out in the literature relative to children who experience learning difficulties. The school performance demonstrated a cycle in which the children that failed that year persisted in a weak knowledge, with more than 90% of difficulty; the physical capacity in the company of the nutritional state, presented a eutrophic profile of IMC and more than a half of the group with a good aerobic and flexibility resistance. However, the quickness and the explosive power of inferior members had been under of the satisfactory zone. In the evaluation of the motor capacity, the group was classified like normal-low , with negative age of 12 months, and high difficulties in the chronological and space organization. When comparing the motor quotients aspects between repeaters (G1) and recidivists (G2) groups, relative to the motor quotients, there were statistically significative differences higher for the G1 group in the general motor quotient, global motricity, physical system and chronological organization. The cross laterality of G2 group revealed a proportionality to the set, or better, evidencing its relation with alphabet problems. / O objetivo deste estudo foi avaliar aspectos biopsicossociais de crianças com dificuldades de aprendizagem. Pesquisa caracterizada como descritiva diagnóstica, de campo; tendo como população os escolares de ambos os sexos, com idades entre 7 e 10 anos, matriculados e repetindo a 1ª série do ensino fundamental na rede municipal de São José/SC, em 2006. A seleção da amostra foi do tipo intencional (n=52) entre três estabelecimentos de ensino do perímetro urbano. Para coletar os dados foi utilizado um formulário psicossocial iinformações pré, peri e pós-natais; além de características sócio-econômicas e de instrução familiar); um formulário para análise da leitura e escrita - TALE; testes de aptidão física seguindo o protocolo PROESP-BR e testes de aptidão motora através da escala de desenvolvimento motor (ROSA NETO, 2002). Os dados foram armazenados na planilha de dados Excel; o estado nutricional foi identificado através do IMC pelas tabelas de curvas de crescimento e percentis do NCHS (2000). Para verificar os demais componentes da aptidão física, utilizou-se a estatística descritiva, por meio de distribuição de freqüência, percentual, desvio padrão, média e mediana. Para verificar diferenças estatisticamente significativas, fez-se a análise inferencial através do teste "t" de student para amostras independentes. Na avaliação da Aptidão Motora, os dados referentes às variáveis das idades motoras e dos quocientes motores para cada uma das áreas avaliadas foram calculados e armazenados no programa informático "Escala de Desenvolvimento Motor" - EDM (ROSA NETO, 2002) para a obtenção de gráficos e tabelas da amostra analisada. Estes dados foram analisados posteriormente através do software GraphPad InStat complementados pelo GraphPad Prism versão 3.1, mediante a análise de distribuição de freqüências simples e percentuais, média, variância, desvio padrão, mediana, valor mínimo e máximo. Para a comparação da Aptidão Motora entre os dois grupos (G 1 e G 2), utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para testar a normalidade dos dados. O teste t para amostras independentes foi utilizado, com nível de significância p<0,05. Os resultados mostraram que as características psicossociais corroboraram com aspectos apontados na literatura em relação às crianças com dificuldades de aprendizagem. O desempenho escolar demonstrou um ciclo onde os repetentes continuam a não aprender, com mais de 90% de dificuldades; a aptidão física englobando o estado nutricional, apresentou um perfil eutrófico de IMC e mais da metade do grupo com boa resistência aeróbica e flexibilidade. Porém, agilidade e a força explosiva de membros inferiores ficaram abaixo da zona satisfatória. Na avaliação da aptidão motora, o grupo foi classificado como "normal-baixo", com idade negativa de 12 meses, e maiores dificuldades na organização espacial e temporal.. Ao comparar os aspectos motores entre os grupos de repetentes (G1) e de reincidentes (G2), quanto aos quocientes motores, ocorreram diferenças estatisticamente significativas superiores para o G1 no quociente motor geral, na motricidade global, no esquema corporal e na organização temporal. A lateralidade cruzada do grupo G2 mostrou-se proporcional ao conjunto, ou melhor, evidenciando sua relação com problemas de alfabetização.
|
430 |
Modelagem eletroquímica e do distúrbio ácido-básico em atletas de karatê participantes do campeonato mundial WKO 2014 / Electrochemical and acid-base disorder evaluation in Karate athletes participating in the world championship WKO 2014Ferreira, Lucas dos Santos 04 December 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento eletroquímico e do distúrbio ácido-básico em atletas de alto rendimento durante o campeonato mundial de Karatê realizado pela WKO (World Karate Organization) em 2014. A amostra foi composta por 19 atletas do gênero masculino, com idade média de 34 ± 8 anos. Todos eles eram faixas pretas, e tinham mais de 5 anos de prática na modalidade. Foram realizadas coletas de sangue capilar da polpa digital dos dedos da mão em três momentos: repouso, 5 minutos após o combate e 10 minutos após combate (kumite). A amostra foi analisada utilizando o aparelho de gasometria GEM Premier 3000, utilizando os parâmetros pH, Na+, K+, Ca2+, lactato e HCO3−. Os valores relacionados ao distúrbio ácido-básico apresentaram diferenças estatísticas (p<0,05) na maioria dos momentos coletados. Os valores de lactato encontrados foram de 2,77 ± 0,97 mmol/L no repouso, 6,57 ± 2,1 para 5 minutos após e de 4,06 ± 1,55 para 10 minutos após o combate. Os dados coletados relativos aos marcadores eletrolíticos não apresentaram diferenças estatísticas em seus valores (p<0,05). Através dos dados levantados, conjecturamos que a modalidade pode ser caracterizada como exercício de alta intensidade e com predominância do sistema glicolítico. A análise do distúrbio ácido-básico é uma medida eficiente para auxiliar no controle das cargas de treinamento. / The objective of this study was to analyze the electrochemical and acid-base disorders in high performance athletes during the World Karate Championship hosted by the WKO (World Karate Organization) in 2014. In this study 19 male athletes were analyzed (age 34 ± 8), black belts and with over 5 years of experience in the sport. Capillary blood samples from the digital pulp of the finger were collected in three stages: rest, 5 minutes after and 10 minutes after fighting (kumite). The sample was analyzed using blood gas analyzer GEM Premier 3000, using the parameters pH, Na+, K+, Ca2+, lactate e HCO3−. The values related to acid-base disturbance presented statistical differences (p <0.05) in most of the collected moments. The lactate levels found were 2.77 ± 0.97mmol / L in rest, 6.57 ± 2.1 for 5 minutes after and 4.06 ± 1.55 for 10 minutes after combat. The samples collected for the electrolytic markers showed no statistical differences in their values (p <0.05). Through the data collected, we conjecture that the sport can be characterized as a high-intensity exercise and with a predominance of the glycolytic system. The analysis of acid-base disturbance is an efficient method to assist in the control of training loads.
|
Page generated in 0.0454 seconds