Spelling suggestions: "subject:"biopolítica"" "subject:"biopolíticas""
61 |
La fluidez de las múltiples muertes : análisis de las prácticas discursivas eutanasia y cuidados paliativos en ColombiaGalvis, Edna Rocio Rubio January 2017 (has links)
A presente dissertação analisa as práticas discursivas cuidados paliativos e eutanásia na Colômbia, a partir do referencial teórico de Michel Foucault, Annemarie Mol, Nikolas Rose y Ludwick Fleck. A análise indica a multiplicidade de mortes que podem ser performadas dependendo da prática na qual esta se coloca. Assim, se propõe olhar os cuidados paliativos e a eutanásia enquanto práticas, especialmente discursivas, enfatizando a materialidade destes discursos. São apresentados os processos que se desenvolveram na Colômbia e que tornaram possível a implementação destas práticas, as demandas de sujeitos frente às instâncias jurídicas e os debates suscitados na biomedicina e na religião católica. Através da análise destes discursos se pretende dar conta de suas condições de possibilidade, das estratégias que acionam, seus efeitos de poder e de saber. Busca-se ainda novas possibilidades de análises a partir da noção de biopolítica e de biopoder, bem como as implicações políticas de pensar a morte como parte da vida Pensar na eutanásia e nos cuidados paliativos permite compreender outra maneira de medicalizar a morte, que é aquela na qual os valores como a “dignidade” e a “autonomia” são centrais. Abre ainda um espaço no qual se configuram novas subjetividades de pessoas responsáveis pela qualidade do final da vida. Este texto dá conta de diversos acontecimentos que tornam possível pensar que a morte já não é o limite do poder e que deixar morrer não é fazer morrer. / This dissertation includes the analysis of the discursive practices of palliative care and euthanasia in Colombia, which was elaborated in constant dialogue with the approaches of Michel Foucault, Annemarie Mol, Nikolas Rose and Ludwick Fleck. This analysis presents the multiplicity of deaths that can be enact, depending on the practice in which they are being done, hence a look at palliative care and euthanasia as practices, especially discursive, and with it emphasizing the materiality of these discourses. Here we present the processes carried out in Colombia that have made possible the implementation of these practices, the claims of subjects before legal entities, and the debates aroused in biomedicine and in the Catholic religion. In the analysis of these discourses is intended to account for their conditions of possibility, the strategies in which they participate, their effects of power and knowledge. As well as the new possibilities of analysis within the notion of biopolitics and biopower and the political implications that comes with thinking about death as part of life Thinking about euthanasia and palliative care allows us to understand another way of medicalizing death, which would be one in which values such as "dignity" and "autonomy" are central, but also opens a space in which new subjectivities are being formed, people responsible for the quality of the end of their life, and the end of the lives of others. In this text several events are presented, that make it possible to think that death is no longer the limit of power and that letting die is not make die. / Esta disertación comprende el análisis de las prácticas discursivas cuidados paliativos y eutanasia en Colombia, el cual se elaboró en constante dialogo con los planteamientos de Michel Foucault, Annemarie Mol, Nikolas Rose y Ludwick Fleck. En este análisis se presentan la multiplicidad de muertes que pueden ser performadas, dependiendo de la práctica en la que estén siendo hechas, de ahí que se proponga una mirada sobre los cuidados paliativos y la eutanasia en tanto prácticas, especialmente discursivas, y con ello enfatizando la materialidad de esos discursos. Aquí se presentan los procesos llevados adelante en Colombia que han hecho posible la implementación de estas prácticas, los reclamos de sujetos ante instancias jurídicas, y los debates suscitados en la biomedicina y en la religión católica. En el análisis de estos discursos se pretende dar cuenta de sus condiciones de posibilidad, las estrategias en las que participan, sus efectos de poder y de saber. Así como también las nuevas posibilidades de análisis dentro de la noción de biopolítica y de biopoder y las implicaciones políticas que trae consigo pensar en la muerte como parte de la vida Pensar en la eutanasia y los cuidados paliativos permite entender otra manera de medicalizar la muerte, que sería aquella en la que valores como la “dignidad” y la “autonomía” son centrales, pero además abre un espacio en el que se están formando nuevas subjetividades, de personas responsables de la calidad del final de su vida, y del final de la vida de los otros. En este texto se da cuenta de variados acontecimientos que hacen posible pensar que la muerte ya no es el límite del poder y que dejar morir, no es hacer morir.
|
62 |
Estratégia saúde da família na perspectiva de Foucault e Deleuze: sobre controles, capturas biopolíticas e a bioética como antídotoOliveira, Irene Lopes Vieira Alves da Cunha January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2018-01-04T14:54:13Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertação Irene Lopes.pdf: 863308 bytes, checksum: e07e12d0fc7768297726da7e1d086b1a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2018-01-04T14:54:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertação Irene Lopes.pdf: 863308 bytes, checksum: e07e12d0fc7768297726da7e1d086b1a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-04T14:54:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertação Irene Lopes.pdf: 863308 bytes, checksum: e07e12d0fc7768297726da7e1d086b1a (MD5)
Previous issue date: 2017 / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho / Nesse trabalho pretendeu-se investigar os problemas bioéticos na Estratégia Saúde da Família (ESF), identificados na literatura, a partir dos conceitos foucaultianos de biopolítica e de biopoder e das conversações deleuzianas acerca das sociedades de controle e de suas capturas, e discutir as possibilidades da Bioética da Proteção, formulada por Fermin Roland Schramm e Miguel Kottow, na abordagem desses problemas. Esta trajetória produziu um deslocamento no objetivo inicial do trabalho, uma ‘linha de fuga’, pois, para além de abordar os principais problemas bioéticos da ESF, colocou-se em análise a ESF em si. O trabalho foi divido em três capítulos, sendo o primeiro intitulado ‘A estratégia saúde da família e as sociedades de controle’; o segundo ‘Problemas bioéticos na estratégia saúde da família: capturas entre biopolítica e biopoder’; e o capítulo final ‘A bioética da proteção como forma de resistência’. Foi possível concluir que a ESF tem sido – também – utilizada como um dispositivo de controle das pessoas/comunidades, pois, em nome da gestão da saúde, a estratégia acaba por intervir além da demanda dos indivíduos, das famílias e das coletividades, invadindo sua privacidade, vigiando seu comportamento, controlando suas escolhas, tentando normalizar sua conduta. Propõe-se, que a Bioética da Proteção, que resgata o papel do estado em assumir suas responsabilidades sanitárias com as populações, colocando em questão as condições desiguais que roubam dos indivíduos o seu direito à saúde e consequentemente a possibilidade de realização de seus legítimos projetos de vida, se constitui como um possível antídoto às biopolíticas de saúde que massificam e uniformizam suas ações, expropriando a autonomia e a singularidade dos indivíduos / This work aimed to investigate the bioethical problems in the Family Health Strategy (FHS), identified in the literature, based on the Foucaultian concepts of biopolitics and biopower and the Deleuzian conversations about control societies and their captures, and to discuss possibilities of the Bioethics of Protection, formulated by Fermin Roland Schramm and Miguel Kottow, in the approach of these problems. This path produced a displacement of the initial objective of the work, an 'escape line', since, in addition to addressing the main bioethical problems of the FHT, the FHT itself was analyzed. The work was divided into three chapters, the first being titled 'The family health strategy and control societies'; The second 'Bioethical problems in family health strategy: captures between biopolitics and biopower'; And the final chapter 'The bioethics of protection as a form of resistance'. It was possible to conclude that the FHS has also been used as a device to control people / communities, because, in the name of health management, the strategy ends up intervening beyond the demands of individuals, families and communities, invading their privacy, monitoring their behavior, controlling their choices, trying to normalize their conduct. It is proposed that the Bioethics of Protection, which rescues the role of the state in assuming its sanitary responsibilities with the populations, calling into question the unequal conditions that rob individuals of their right to health and consequently the possibility of carrying out their legitimate projects of life, constitutes a possible antidote to health biopolitics that massify and standardize their actions, expropriating the autonomy and individuality of individuals
|
63 |
Narraciones desde el horror: recorrido crítico por la escritura de tres mujeres chilenasGarcía Lorca, Macarena Andrea January 2014 (has links)
Memoria para optar al título de Periodista / El autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / ¿Cómo las mujeres chilenas han reflexionado escrituralmente en torno al horror? ¿Qué imaginarios han producido? ¿Cómo han externalizado y nombrado la experiencia límite de la represión? ¿A través de qué relatos se reconstruyen cuerpos, identidades, memorias colectivas e individuales, devastadas por la violencia? ¿Cuáles fueron los mecanismos de resistencia o sometimiento frente al poder dictatorial de los sujetos femeninos? Sujetos, que por cierto, cargan con una extensa memoria de subordinación, pocos sujetos han sido, históricamente, tan acosado por el poder.
Estas son las preguntas que originan esta investigación. Sería posible, acaso, pensar en una memoria feminizada del horror. Hablo de lo femenino no como aquellas marcas corporales que definen a la mitad de la humanidad, según la clásica perspectiva antropocéntrica biologizante, sino como aquello que es expulsado hacia los márgenes, que es borrado o silenciado, para instalar una mirada única y totalizante, es decir, la mirada de la memoria hegemónica, la cultura oficial o la metafísica de lo humano-universal. Eso: “supuestamente neutro de la lengua, su aparente indiferencia a las diferencias sexuales, camufla de hecho el operativo que universalizó a la fuerza las marcas de lo masculino para convertir así a la masculinidad en representante absoluta del género humano”.
Indagar en la escritura como un microlugar de libertad y resistencia. Lugar donde es posible explosionar la realidad y transfigurarla, atraparla y darle sentido, incluso, tal vez, sanar o atenuar el dolor. Al mismo tiempo, la literatura y la escritura como un modo precoz de atestiguar y acceder a la realidad, cuando los otros modos de conocimiento han sido clausurados, tachados por incómodos. Analizar de qué manera la representación de la memoria gesta otras y nuevas narrativas. Como dijo Michael Pollak, “la memoria es un elemento constitutivo de la identidad, tanto individual como colectivo, en la medida que es un factor extremadamente importante en el sentimiento de continuidad y de coherencia de una persona o de un grupo en su reconstrucción de sí mismo”.
Intentaré, entonces, trazar un recorrido crítico por la escritura de tres mujeres chilenas, Becker, Dresdner y Sime, el primero corresponde a un testimonio y los otros dos a ficciones. La diversidad de géneros que presentan las obras seleccionadas, entre ellos el testimonio, una novela basada en la experiencia de la autora, literatura del yo si se quiere, y por último, una novela en que la autora ficcionaliza episodios de la dictadura, responde a un intento de fuga de las fronteras de género para extender el análisis hacia los distintos registros de la memoria y la escritura. Los textos son los siguientes:
1-. Una mujer en Villa Grimaldi de Nubia Becker Eguiluz, publicado por Pehuén, el año 2011. Testimonio de una sobreviviente, miembro del Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), sobre su estadía en uno de los centros clandestinos de detención más emblemáticos y sanguinarios de la dictadura.
2-. Pasajeros en tránsito de Rossana Dresdner, publicado por LOM, el año 2012. Novela sobre la traumática experiencia del exilio, el desarraigo, la fractura identitaria y el devenir en un mundo globalizado. Dresdner, al igual que Gabriela, la protagonista del texto, estuvo exiliada en Uppsala, Suecia.
3-. Carne de perra de Fátima Sime, publicado por LOM, el año 2009. Esta novela pareciera ficcionar a partir de la bullada historia de Luz Arce, militante y colaboradora del gobierno de Salvador Allende, quien luego de ser secuestrada por la policía secreta de Augusto Pinochet y sometida a brutales torturas, se convierte en agente de la Dirección de Inteligencia Nacional (DINA) y en amante de uno de sus torturadores.
Con el objetivo de enriquecer el análisis crítico de estas escrituras, realizaré entrevistas a las autoras para recoger las impresiones y reflexiones sobre sus propios textos. Pretendo con esto, entablar un diálogo con las escritoras, plantear interrogantes, cruces, contradicciones, e incorporar sus perspectivas, en un intento, fracasado e iluso tal vez, de romper con la voz monologizante que como gestora de este texto poseo, y fracturar, de ese modo, mi propia situación de poder frente a sus escrituras.
Como bien develó Pierre Bourdieu, el campo cultural es un territorio donde se disputa el poder y el saber, ya que es ahí, donde se construye el sentido, la historia, el orden, la verdad, los silencios, las censuras. El campo cultural, como tantos otros, es territorio hostil para las producciones de sujetos femeninos, ya que nos restringe el acceso mediante diversas estrategias mercantiles y políticas. Sin embargo, hay escrituras que resisten a la maquinaria patriarcal y capitalista, que intenta empujarlas hacia los márgenes y silenciar las disidencias, como las que analizo en esta investigación.
Las mujeres se han escrito escasamente a sí mismas y la mayoría de sus textos, los que reflexionan en torno a la experiencia o la memoria del sujeto femenino, habitan enclaustrados entre los muros de los estudios de género académicos, único espacio donde parecen tener un lugar. Creo que ya es tiempo de derribar esos muros, hacer que los textos circulen y disputen los espacios hegemónicos.
Entonces, yo excluida, cuerpo sin historia, privada de las historias que modelan mi propia experiencia, intento aquí reconstruir una memoria feminizada del horror ¿Qué dicen, qué discursos ponen en circulación las víctimas de un poder ya sin antifaces, del poder total que azotó a los ciudadanos y ciudadanas de este país?
Es necesario ir tras las huellas, relatos e historia de los sujetos femeninos. Reconstruir los trazos de memoria que han sido borroneados y que nos pertenecen a todos y todas, puesto que: “en todo sistema de colonización, el sujeto colonizador marginaliza de la historia al otro colonizado con el objeto de mantener su posición de poder en la inmovilidad absoluta” (Guerra 1995: 27).
Pretendo inscribir esta tesis como un trabajo de investigación periodística a través de análisis en torno a un corpus de narraciones postdictatoriales y entrevistas a sus autoras. Investigación que se enmarca en la recuperación de la memoria y en las consecuencias del horror en sus víctimas directas, y por consiguiente, en todos nosotros: “Una reacción contra la acelerada velocidad de la modernización y las exclusiones forzadas que conlleva; como un intento de romper con el espacio frenético del presente cotidiano y de reclamar un sentido del tiempo y la memoria” (Medina-Sancho, 21). Como futura periodista, creo que es fundamental resistir a las políticas del olvido. Indagar y reflexionar en nuestro pasado, mirar atrás y recuperar la memoria de ese sujeto femenino fracturado por la represión y el poder, que de algún modo, en medio de todo el devastador presente neoliberal, sigue sometido a tales determinantes.
|
64 |
Os dispositivos de segurança do neoliberalismo em Michel Foucault / Neoliberal security dispositifs in Michel FoucaultMarino, Mario Antunes 19 March 2018 (has links)
A razão teria uma vocação totalitária? Foucault afirmou que uma das tarefas das Luzes era multiplicar os poderes políticos da razão e do conhecimento técnico e que desde o desenvolvimento do Estado moderno no século XIX o pensamento ocidental não cessou de criticar o papel da racionalidade das estruturas políticas, apontando seu crescente poder e seus consequentes excessos. Nas sociedades modernas, tal racionalidade caracteriza-se pelo fortalecimento do poder estatal aliado à biopolítica, ou seja, a gestão calculada dos indivíduos por meio de técnicas específicas de individuação e de normalização, dirigidas a cada um e ao conjunto dos cidadãos. A segurança é o instrumento técnico central da racionalidade política liberal e neoliberal. Sua análise por Foucault trouxe duas consequências importantes para a filosofia política: primeira, a concepção do indivíduo originariamente dotado de capacidades e direitos é criticada, pois trata-se de mostrar como o sujeito político é, em larga medida, \"fabricado\" por essas técnicas e dispositivos. Em seguida, à noção do poder soberano como unidade fundamental baseada na lei e no contrato Foucault contrapõe a descrição de múltiplos processos de subordinação e dominação dos governados. O objetivo da dissertação é estudar os dispositivos de segurança em Foucault, pois, na atualidade, mais e mais os Estados se valem da gestão securitária como instrumento de governo. Trata-se de compreender como a ação da normalização da segurança influencia o modo como os indivíduos transformam-se em sujeitos. Nesse percurso, apontaremos os desafios que a gestão securitária do poder político impõe às concepções tradicionais de soberania, de Estado e de sujeito político. / Would reason have a totalitarian vocation? Foucault asserted that one of the tasks of the Enlightenment was to multiply the political powers of reason and technical knowledge and that since the development of the modern state in the nineteenth century Western thought has not ceased to criticize the role of rationality of political structures, pointing to its growing power and their consequent excesses. In modern societies, such rationality is characterized by the strengthening of state power allied to biopolitics, that is, the calculated management of individuals through specific techniques of individuation and normalization, addressed to each and to all citizens. Security is the central technical instrument of liberal and neoliberal political rationality. Foucaults analysis has brought two important consequences to political philosophy: first, the conception of the individual originally endowed with capabilities and rights is criticized, since it is a question of showing how the political subject is to a large extent \"fabricated\" by these techniques and devices. Second, against the notion of sovereign power as a fundamental unit based on law and contract Foucault proposes the description of multiple processes of subordination and domination of the governed. The purpose of the dissertation is to study the security mechanisms in Foucaults oeuvre, since, at present, more and more States use security management as an instrument of government. Our goal is to understanding how the normalization of security influences the way individuals become subjects. We will point out the challenges that the security management of political power imposes on the traditional conceptions of sovereignty, state and political subject.
|
65 |
A invenção de uma epidemia: AIDS, Direitos Humanos e os grupos mais atingidos / The invention of an epidemic: AIDS, human rights and the most affected groupsSantos, Oséias Cerqueira dos 04 March 2015 (has links)
Este trabalho se compõe a partir de etnografia documental e estudo social-epidemiológico voltado à compreensão dos processos sociais, jurídicos e históricos que permeiam as infecções pelo HIV entre os grupos mais atingidos, Para tanto, buscou-se a análise, intepretação e problematização de dados oficiais, tendo como principal clivagem a operacionalização de viriáveis estatísticas como forma de identificação daqueles que são mais vulneráveis à epidemia. Além disso, o trabalho tenta visibilizar os processos históricos de luta por direitos humanos e visibilidade dentro do contexto da epidemia de AIDS e suas consequências para o campo da Saúde Pública. / This work is composed from documentary ethnography and socialepidemiological study aimed at understanding the social, legal and historical processes that permeate HIV infections among the groups most affected. Therefore, we sought to analysis, intepretação and questioning the \"official\" data through the operation of viriáveis statistics as a way to identify those that are more \"vulnerable\" to the epidemic of viriáveis statistics as a way to identify those that are more \"vulnerable\" to the aids epidemic. In addition, the work attempts to make visible the historical processes of struggle for human rights and visibility within the context of the AIDS epidemic and its consequences for the field of Public Health.
|
66 |
Biopolítica, neoliberalismo e vulnerabilidade: os trabalhadores terceirizados na universidade pública / Biopolitics, neoliberalism and vulnerability: the outsourced workers at public universitiesBarros, Sergio Paes de 08 June 2015 (has links)
Após a década de 1970, o capitalismo, ao buscar sobreviver a mais uma crise, passou a reestruturar formas de organização da produção com impactos imensos no mundo dos trabalhadores, tanto no trabalho propriamente dito, quanto em suas formas de representação sindical, relações contratuais e, em larga medida, na própria subjetividade dos trabalhadores afetados. Dado este contexto, investigamos a tese de que a Reforma do Estado brasileiro na década de 90, em consonância aos preceitos Neoliberais, ao consolidar flexibilizações como o trabalho terceirizado em prol do fortalecimento da governança teria, inversamente, fragilizado boa parte da população trabalhadora com impactos econômicos, sociais e subjetivos, atuando na deterioração da inserção social, segurança e na própria auto percepção destes trabalhadores. Para empreender esta pesquisa, analisamos e confrontamos duas dimensões deste processo: de um lado, a própria Reforma do Estado, suas leis e discursos e, de outro, a experiência concreta de trabalhadores que vivenciam a condição de terceirização. Para realização do trabalho de campo junto a estes sujeitos, acompanhamos trabalhadores que exercem suas atividades dentro de uma universidade pública, seguindo a metodologia de pesquisa qualitativa com a utilização de múltiplas fontes de informação, como documentos, entrevistas individuais e em grupo, acompanhamento de treinamentos junto aos funcionários e conversas com os servidores públicos que convivem neste mesmo espaço. Concluímos que os trabalhadores terceirizados apresentam-se fragilizados e segregados no ambiente de trabalho. Fragilizados, pois regredidos da classe operária à classe proletária, recebendo o mínimo de subsistência e sem a segurança disponibilizada, mesmo que pequena, a trabalhadores não terceirizados. Segregados no ambiente, pois ao serem assalariados precarizados dividindo o mesmo ambiente com assalariados servidores públicos, são isolados em um grupo que não se reconhece como os demais, buscando em si mesmos as explicações para esta condição, de forma a considerarem-se mais culpados do que vítimas. Para analisar os resultados, recorremos à teoria de R. Castel sobre vulnerabilidade, desfiliação e crise da sociedade salarial para dar conta do processo de precarização e recorremos à M. Foucault, no que diz respeito à teoria sobre a lógica Biopolítica, para a compreensão das políticas neoliberais como uma política que administra mortes, entregando trabalhadores ao deixar morrer enquanto concentra os esforços em fazer viver à entidade mercado / After the 1970s, capitalism, seeking to survive another crisis, began to restructure forms of organizing production with huge impact in the world of workers, both in the work itself, and also in its forms of union representation, contractual relations and to a large extent, the very subjectivity of the affected workers. In this context, we investigate the thesis that the Brazilian State Reform in the 90s, in line with the Neoliberal precepts, as it consolidated flexibilities such as the outsourced work in order to strengthen governance, did actually weaken much of the working population with economic, social and subjective impact, decreasing social inclusion, safety and the very own self perception of these workers. In order to do this research, we analyzed and compared two dimensions of this process: on the one hand, the very State Reform, its laws and its details and on the other, the concrete experience of workers who experienced outsourcing. In order to carry out the field work with these subjects, we followed workers who performed activities within a public university, using a qualitative research methodology with the use of multiple information sources, such as documents, individual and group interviews, training follow-ups with employees and conversations with civil servants who worked in the same environment. We concluded that the outsourced workers have been weakened and segregated in the workplace. Weakened because they regressed from a working class to a proletarian class and because they now receive minimum subsistence and have no employment stability provided, however small, different from those who are not outsourced workers. They are segregated in the workplace, because they are precarious employees sharing the same workplace with civil servants, they are isolated in a group that is not recognized and are trying to find in themselves an explanations for this condition considering themselves more as the guilty ones than as the victims. To analyze the results, we used R. Castels theory of the vulnerability and disaffiliation and the crisis of the wage society to handle this precarious process and we also resorted to M. Foucault, with regard to the theory of Biopolitics logic to understand neoliberal policies as a policy that manages deaths, letting workers \"die\" while focusing efforts in making the market entity \"live\"
|
67 |
Do governo dos vivos: Giorgio Agamben, biopolítica e Estado de exceção / On the government of the living: Giorgio Agamben, biopolitics and state of exceptionFavaretto, Caio Mendonça Ribeiro 16 August 2016 (has links)
Poderíamos afirmar que o projeto Homo Sacer, que marcará o pensamento de Giorgio Agamben em sua fase mais recente, busca colocar em operação uma crítica do aparato político ocidental, sustentada por uma leitura da modernidade que aponta a persistência em seu núcleo de dispositivos ligados a uma metafísica negativa de origem jurídicoteológica. Tal crítica será construída fundamentalmente a partir da leitura dos estudos elaborados por Michel Foucault em torno do tema da biopolítica, aliado a um segundo debate, realizado entre Carl Schmitt e Walter Benjamin em torno da relação entre soberania e estado de exceção. Para o filósofo italiano, a modernidade estaria marcada pela coincidência progressiva entre espaço político, gestão da vida e a generalização de dispositivos próprios ao Estado de Exceção, afirmando não a polis, mas o campo de concentração, como o paradigma político fundamental do Ocidente. / The Homo Sacer project, the pillar of Giorgio Agambens later thought, seeks to operate a critique of the Western political apparatus, supported by a reading of modernity that points to the persistence, at its very core, of a negative metaphysics of juridicotheological origin. This critique derives primarily from a reading of Michel Foucaults studies on biopolitics, allied with a second debate, held between Carl Schmitt and Walter Benjamin, on the relationship between sovereignty and the state of exception. For the Italian thinker, the modern state is marked by the progressive coincidence between the political space, life-management and the state of exception. Based on this thesis, Agamben elects the concentration camp rather than the polis as the fundamental political paradigm of the West.
|
68 |
O trabalho como categoria em economia política / Labour as a category on Political EconomyCristófaro, Helgis Torres 13 February 2017 (has links)
Esta dissertação é o resultado de uma pesquisa sobre a categoria trabalho que principiou pelas obras escritas em conjunto por Antonio Negri e Michael Hardt, em especial a trilogia Império, Multidão e Commonwealth e se estendeu posteriormente para suas obras individuais e os autores que dialogam com Negri apoiando e criticando suas ideias e inovações. A motivação fundamental foi encontrar caminhos de mudança das relações assimétricas de poder e recompensa que reifica o trabalhador e sua vida cada vez mais levando sofrimento à maior parte dos seres humanos ao viverem uma vida menor considerando o potencial de aprender, produzir e ser sempre fonte e destino de mais vida. A pesquisa levou também à crítica construtiva dirigida sobretudo à ausência, na obra de Negri, do saber psicanalítico como instrumental para compreender a gênese do sujeito considerando quão fundamentais são as questões sobre trabalho e produção de subjetividade levantadas por Negri. / This dissertation is the result of a research over the category of labour initially focused on the work developed together by Antonio Negri and Michael Hardt, especially the trilogy Empire, Multitude and Commonwealth and was later extended to their individual work and to those authors that has stablished a dialogue with Negri as supporters and critics of his ideas an innovations. The primary motivation was to find ways to change asymmetrical relations of power and welfare which reifies the worker and his life more and more implying suffering for most of mankind as they live a minor life considering the potential of each one to learn, create and become a source and a destination of more life. The research has led to a constructive critique oriented overall to the absence of psychoanalytical knowledge as an instrument to understand the genesis of the subject, especially considering how essential the questions about labour and production of subjectivity raised by Negri are.
|
69 |
Um réquiem feito de silêncios: suicídio, gênero e sexualidade na Era Digital / A Requiem made of silences: suicide, gender and sexuality in digital eraNagafuchi, Thiago 01 June 2017 (has links)
O suicídio é um grande tabu em nossa sociedade. Nesta pesquisa, o objetivo principal é lançar luz a um tema relativamente pouco estudado, que é a interseção entre suicídio, gênero e sexualidade nos meios digitais. Além disso, busco entender como uma interpretação contemporânea da biopolítica, pautada nos sofrimentos sociais, tem impacto nas formações e (re)construções das subjetividades e nas experiências cotidianas de pessoas que tentaram ou que realizaram o suicídio. Esta etnografia digital é baseada em materiais, dados, entrevistas e outras informações coletadas na internet para mostrar como a experiência humana, no que tange o suicídio, pode se tornar uma enorme terrae incognitae, cheia de vicissitudes ou interstícios que estão na base das formas de vida dos sujeitos. Para mostrar um enquadramento desse cenário, a tese se estrutura da seguinte forma: primeiro, apresento o cenário, por meio de uma descrição do digital e do suicídio e por uma introdução à antropologia digital; depois, apresento a parte teórica que vai guiar a análise, partindo do conceito de vida para introduzir os temas pertinentes a uma análise biopolítica contemporânea, como as formas de vida; em seguida, apresento alguns casos e alguns olhares possíveis sobre o tema do suicídio, suas definições e uma crítica que vai na mesma direção da antropologia crítica da saúde; na sequência, como um desenvolvimento da segunda parte, faço uma construção específica dos temas de gênero e sexualidade a partir dos estudos sobre sofrimento social e subjetividades; naquilo que pode ser considerada uma terceira parte da tese, apresento uma pesquisa feita na internet sobre o tema dessa pesquisa e apresento alguns comentários deixados pelos participantes; por fim, conto um pouco da história de vida de algumas pessoas que responderam à pesquisa online e toparam conversar mais sobre o tema / Suicide is a major taboo in our society. In this research, I aim to bring to light a relatively forgotten theme of inquiry, that is the intersections between suicide, gender and sexuality; and for doing such, the principles of the digital anthropology and ethnography are used as a lens to understanding the phenomenon. I try to comprehend how a contemporary interpretation of biopolitics, as in the names of social suffering, impacts on the forms the subjectivities are disputed and (re)made in everyday human experiences. This ethnography is based on materials, data, interviews and other information I gathered throughout these years to show how suicide is a giant terrae incognitae, full of vicissitudes and interstices that shape what Veena Das calls forms of life. This thesis has the following structure: first, I show the scenery though a description of the digital, suicide and the digital anthropology; then I report to the theoretical basis that will guide the analysis, from a general concept of life to the biopolitical frames of forms of life; following, there are some suicide cases and some possible views of understanding about the theme of suicide, with definitions and a critique through medicine anthropology; in what I call a second part, I introduce gender and sexuality as norms of regulations that connects directly the contemporary theories of social suffering and subjectivities; finally, the last part is based on a survey-like questionnaire posted on facebook groups, with answers, graphics and tables, and testimonies some respondents left; those who left a contact information and accepted telling me their stories, end the last part
|
70 |
Biopolítica e educação : desafios da inclusão escolar das pessoas com deficiência no neoliberalismo /Matos, Maria Angélica Pereira January 2019 (has links)
Orientador: Pedro Angelo Pagni / Resumo: Após as diversas reivindicações sociais na história brasileira, e em especial aos pais/familiares, professores e pesquisadores, emergiram as políticas de Inclusão Escolar, principalmente depois da Constituição de 1988. A história da Educação Especial ocorreu em consonância a configuração da biopolítica neoliberal, pois, foi a partir do pressuposto de liberdade econômica que novos sujeitos foram agregados a formação, alargando o espaço para os indivíduos com algum tipo de deficiência adentrarem ao mercado de trabalho e ser ativo economicamente, bem como participar da vida pública. Mas, este modelo norteador educacional permaneceu com os velhos costumes de centralidade no aluno, fazendo com que as práticas de inclusão se tornasse um lugar pautado na formação especializada, para suprir a formação do professor da sala comum, com o objetivo de preparar especificamente para participar da economia. O problema que esse modo de situar a relação com esses novos integrantes da escola focou no enquadramento dessas diferenças para possíveis correções de seus déficits, desempenhando um olhar negativo sobre seus acidentes. Esta dissertação pretende, a partir do diagnóstico foucaultiano sobre o modo como encaramos a vida na modernidade, em particular, os problemas de uma vida baseada na biopolítica neoliberal, levantar os possíveis desdobramentos que nos fizeram crer que esse modo de incluir seja inclusivo. Ao debruçarmos sobre os principais norteadores da perspectiva inclusiva, como a Decla... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: After several social demands through the Brazilian history, specially from parents/relatives, teachers and researchers, School Inclusion politics emerged, mainly after the 1988 Constitution. The history of Special Education develops in line with the neoliberal biopolitics configuration, because it was from the assumption of economic freedom that new subjects were aggregated in the traditional school system, widening the possibility for some individuals with some sort of disability to enter the job market and be economically active, as well as take part in the public life. But this guiding education model kept the old costumes of focusing on the student, making inclusive practices to be a point of discussion in the specialized formation, to supply the formation of the ordinary class teacher, with the goal of preparing them specifically to participate in the economy. The issue is that this way of developing the relationship with these new school members focused on delineating their differences for possible corrections of deficits, bringing a negative perspective about their accidents. This dissertation intends, from the Foucaultian diagnosis about the way we face life in modernity, in particular the issues with a life based on neoliberal biopolitics, to raise the possible unfoldings that make us believe this way of inclusion is inclusive. When looking at the inclusive perspective guiding principles, like the Salamanca Declaration and more recently the PNEEPEI, it was noticed th... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
|
Page generated in 0.0614 seconds