• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 72
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 75
  • 17
  • 16
  • 15
  • 15
  • 11
  • 9
  • 9
  • 9
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Uivos em favor de uma imagem sadeana

Burg, Edson January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:12:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320470.pdf: 701598 bytes, checksum: 1910b1305ff9bcc8752690e3c617a8e2 (MD5) Previous issue date: 2012 / A pesquisa objetiva fazer dialogar o marquês de Sade com o cinema a partir da formação de um conceito de imagem sadeana, distinguindo-a radicalmente do sadismo, entendido mais como representação, absorção de imagens chocantes pelo senso comum. Para isso, leio, principalmente, além de Sade e alguns comentadores (Klossowski, Deleuze, Barthes, Foucault, Bataille e Lacan), os conceitos de (1) de imagem em vias de significar (sem imagem), em Agamben (lendo Debord); (2) de imagem-cristal em Deleuze; e (3) de imagem sem fundo (como violência) em Nancy. Sugiro então a imagem sadeana, a partir desses três parâmetros, como ataque violento à moral, porém feito pretensamente de fora da moral, a partir da Genealogia nietzscheana, da biopolítica (Foucault/Agamben) e do fim do humanismo (nas leituras que Agamben e Sloterdijk fazem de Heidegger). Tento então encontrar a imagem sadeana em Saló ou os 120 dias de Sodoma, de Pier Paolo Pasolini; O porteiro da noite, de Liliana Cavani; Café Flesh, de Stephen Sayadian; e Anticristo, de Lars von Trier. <br>
12

Exercício de ontologia do presente

Oliveira, Gabriela Dias de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T06:39:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O presente ensaio parte da idéia foucaultiana de uma ontologia do presente ou ontologia histórica de nós mesmos para mapear o campo das relações entre política, direito, economia e moral na atualidade. Aceitando o pressuposto de que é preciso conhecer a realidade antes de querer transformá-la, o exercício ontológico proposto por Michel Foucault articula-se em três eixos fundamentais: o da enunciação do verdadeiro, o dos efeitos (mais políticos que epistemológicos) de uma verdade enunciada, o dos modos da relação de si consigo mesmo (processos de subjetivação). No cerne da filosofia política -e de algum modo conferindo unidade a um projeto tão vasto como o foucaultiano-, está o problema do governo dos seres humanos a partir e através da produção de verdades: o regime de produção do verdadeiro e do falso atuando na maneira como os seres humanos se governam, se dirigem, se conduzem a si mesmos e aos demais. Ao cabo desta análise, percebe-se que o pólo ao qual a resistência há de fazer face, hoje, é sobretudo um modo de existência -o que levanta a suspeita de uma coincidência entre sujeição e subjetivação na configuração ontológica contemporânea, a que Foucault nomeou biopolítica. O conceito de biopolítica designa a lógica ou a racionalidade que preside, desde o século XVIII, as técnicas de governo dos vivos. Objeto da segunda parte deste ensaio, tais técnicas põem em jogo uma lógica de majoração da vida, aplicando-se a indivíduos e populações de modo a coordenar e controlar suas forças. Isto significa que a biopolítica mobiliza a política, a economia, a moral, a ciência e o direito a fim de estruturar, ordenar e gerir indivíduos e populações: gestão calculista da vida humana, a biopolítica designa, enfim, uma arte de governar que, como tal, confunde-se inteiramente com o liberalismo. O domínio das artes de governar é evocado por Foucault a fim de apreender as diversas maneiras de racionalizar a prática governamental no exercício da soberania política.
13

(Des-)encontros com a alteridade : arte, filosofia, biopolítica e desafios docentes no filosofar a educação brasileira /

Gomes, Leonardo Gonçalves. January 2018 (has links)
Orientador: Pedro Angelo Pagni / Banca: Alexandre Simão de Freitas / Banca: Divino José da Silva / Banca: Rodrigo Pelloso Gelamo / Banca: Rodrigo Barbosa Lopes / Resumo: Seguindo coordenadas de uma perspectiva geofilosófica da educação brasileira, a presente tese procura encontrar ferramentas de resistência docente face aos regimes de governamentalidade biopolítica, através do recurso genealógico e cartográfico das principais linhas que dizem respeito à noção de ethos. Desse modo, em um primeiro momento, apresentamos o problema da pesquisa em função de três linhas extraídas do pensamento de Deleuze e Guattari - a dura (molar), a flexível (molecular) e a de fuga (ruptura) - que, ao serem aproximadas da categoria de ethos, trazem um tensionamento das linhas de vida sob dois ângulos: 1) como biopolítica, no qual a vida é segmentada em função de linhagens raciais e capturada por dispositivos disciplinares e reguladores que atuam ao nível da governamentalidade do corpo-espécie; 2) como biopotência, na qual a vida se subtrai às formas de controle do biopoder a partir de sua imanência e singularidade. No segundo capítulo, traçamos dois olhares acerca da noção de ethos em função da questão racial no Brasil. No primeiro, versamos sobre uma genealogia apresentada na teoria antropológica em Oliveira Vianna (1883-1951) por meio de linhas molares, contidas na obra Raça e Assimilação (1932), as quais indicam estratégias de governamentalidade biopolítica segundo um projeto científico de um aprimoramento do "estoque eugênico" da população, visando cálculo de riscos, de eficiências e de aumento de força produtiva ao Estado brasileiro. Na passagem do primeiro ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Tracking the coordinates of a geophilosophyc perspective of brasilian education, the present thesis intends to find tools of teacher resistence in view of the biopolitical governamentability regime, through genealogical and cartographic references of the main lines that concerns to the idea of ethos. Thereby, we'll present the problem starting from three lines extracted from Deleuze and Guatarri - the hard (molar), the flexible (molecular) and the flight line - which, when approached to the idea of ethos, are tension the lines of life by two angles: 1) as biopolitical, in which the life is segmented because of racial lineage and captured by disciplinary and regulator devices that act through the body-specie govermentability; 2) as biopotencial, in which life subtracts itself from the biopower control, through its singularity and immanence. In chapter two, we present two perspectives over the idea of ethos, under the racial issue in Brasil. In the first one, we'll talk a genealogy presented in the anthropological theory of Oliveira Viana through molar lines (1883- 1951), at Raça e Assimilação, which indicates strategies of a biopolitical governamentability according to a scientific project over an enhancement of the "eugenic stock" of the population, in order to calculate risks, efficiencies and increase of productive strength of Brazilian state. Next, we 'll follow a genealogical movement starting from the idea of racial struggle in In defense of society (1976), from Foucault... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
14

Um Manto para a vida nua

Fróis, Katja Plotz 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T07:12:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 285075.pdf: 2020517 bytes, checksum: 52cb2d028bcec63022197c9ee56fb010 (MD5) / O resgate do conceito de biopolítica, por Michel Foucault, na década de 70, trouxe, à discussão política contemporânea, o problema dos biopoderes. A transformação da vida humana, reduzida à sua condição de pura vida biológica, em objeto do poder, levou o filósofo francês a questionar seus dispositivos. Giorgio Agamben traz, a essa discussão, o conceito de vida nua, designando a pura vida biológica. Sua contribuição original consiste em mostrar como a vida nua, ora designada homo sacer, vai progressivamente coincidindo com a integralidade do espaço político, na situação em que a exceção torna-se regra. Frente a tal situação, a arte, uma das formas de linguagem do homem, aparece, na teoria do filósofo italiano, como ponto de apoio para uma nova reflexão sobre a política. A presente tese tem por objetivo mostrar em que sentido arte e vida nua estão intimamente relacionados e em que medida a arte representa uma possibilidade de resgate da vida nua. A tese desenvolve-se em quatro partes: as duas primeiras são dedicadas aos conceitos de biopolítica e de arte. A terceira trata de uma noção paralela da relação entre arte e biopolítica: o pensamento de Gilles Deleuze. A quarta e última parte faz a conjunção das duas primeiras. / The rescue of the concept of biopolitics by Michel Foucault, in the seventies, brought to the discussion of contemporary politics, the problem of biopower. The transformation of human life, reduced to its status of pure biological life, in an object of power, led the French philosopher to question its apparatus. Giorgio Agamben brings, to this discussion, the concept of bare life as designating the pure biological life. His original contribution is to show how bare life, sometimes referred to as homo sacer, will progressively coincide with the full political arena in a situation where the exception becomes the rule. Faced with this situation, the art, a form of language of man, appears in the theory of the Italian philosopher as a support for a new thinking on politics. This thesis aims to show how art and bare life are closely related and to what extent art represents a chance to rescue the bare life. The thesis is developed in four parts: the first two are devoted to the concepts of biopolitics and art. The third presents a parallel notion of the relationship between art and biopolitics: the thought of Gilles Deleuze. The fourth and last part is the conjunction of the first two.
15

O paradoxo da lei

Ribeiro, Karla Pinhel January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:02:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 244330.pdf: 327935 bytes, checksum: f62e9fa6dee9ca27e653f9bd76ca5712 (MD5) / A tese principal da dissertação sobre a questão o que é ser humana é contemplada através dos conceitos de biopolítica, estado de exceção e vida nua na história da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben e à formulação da questão sobre o que é o homem na contemporaneidade, sobretudo, no pensamento da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben. O trabalho contempla a tese sobre o conceito de biopolítica no pensamento da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben ser um conceito filosófico ontológico. A fundamentação filosófica da tese (sobre o conceito de biopolítica na filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben), parte da contemplação sobre os fundamentos críticos dos principais pressupostos teóricos da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben - os conceitos vida nua e estado de exceção - à contemplação da idéia de uma filosofia da história do direito e da política na contemporaneidade e seus pressupostos filosóficos ontológicos para uma antropologia filosófica contemporânea. The main dissertation's thesis about what is being human contemplates the concept of biopolitics in the contemporary history philosophy of politics and law, researching the main contemporary thesis toward the task in the thought of Giorgio Agamben´s philosophy of politics and law. The main thesis of the work is that the biopolitics´s concept in Giorgio Agamben´s political and juridical thought is a philosophical ontological concept. The philosophical fundaments of the main dissertation's thesis (about the biopolitics´s concept in Giorgio Agamben´s political and juridical philosophy), starts from de contemplation on the critical fundaments of the main theoretical concepts of Giorgio Agamben political e juridical philosophy - bare life and state of exception - to the contemplation of an idea of a philosophical history of law and politics in the present time and its philosophical ontological undergrounds for an contemporary philosophical anthropology.
16

A política é a produção da humanidade : implicações à formação humana a partir do dispositivo da antropogênese e da vida nua /

Valerio, Raphael Guazzelli. January 2018 (has links)
Orientador: Pedro Angelo Pagni / Banca: Luís Antônio Francisco Souza / Banca: Alexandre Simão de Freitas / Banca: Divino José da Silva / Banca: Sinésio ferraz Bueno / Resumo: Esta tese se propõe a responder a seguinte questão: há uma relação entre a formação humana e o governo sobre a vida? Ela acolhe a hipótese biopolítica elaborada por Foucault e desenvolvida por Agamben, tendo como fio condutor a noção de dispositivo, desenvolvidas por esses filósofos. Todo dispositivo implica um processo de subjetivação sem o qual ele não poderia agir como dispositivo de governo, mas, apenas como pura violência. Ora, isso é o que vemos na genealogia dos mecanismos disciplinares foucaultianos, por meio de práticas, discursos e saberes criam-se corpos dóceis, mas, também livres, formam-se sujeitos que assumem sua liberdade no próprio ato de seu assujeitamento. Deste modo, para Agamben, o dispositivo é, antes de tudo, uma máquina que produz subjetivações e somente enquanto tal é também uma máquina de governo. Os dispositivos não são apenas máquinas de governo, mas, produzem o humano que cabe a estes governar. As instituições educativas, a nosso ver, aparecem aqui como lugar privilegiado desta perspectiva. Por meio delas, podemos ver que este humano que deve ser governado é ele também um produto da máquina. O humano enquanto tal, mais do que definido, tem sido, na tradição ocidental, constantemente produzido, por meio do que Agamben designa máquina antropológica. / Abstract: Our text proposes to answer the question: is there a relationship between the human formation and the government over life? Assume the Foucault's biopolitical hypothesis, developed by Agamben. Our guiding thread will be the notion of apparatus. The notion used by Foucault and taken up by Agamben. Every apparatus involves a process of subjectivation, without which could not act as government's apparatus, but only as violence. Now, that's what we see in the genealogy of Foucault's disciplinary mechanisms, with practices, discourses and knowledge are created docile corps, but also free. Are formed subjects who assume their freedom in the act itself of subjection. Thus, for Agamben, the apparatus is, before, a machine that produces subjective and, as such, it is also a government machine. Apparatus are not just government machines but produce the human they rule. Educational Institutions they are privileged places in this perspective. Through them, we can see that this human which must be governed it is also machine product. The human as such, in Western tradition, more than defined has been produced such which Agamben designates anthropological machine. / Doutor
17

A indústria cultural como dispositivo biopolítico

Albino, Beatriz Staimbach January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:27:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 263011.pdf: 877372 bytes, checksum: 5b0ff80dc969e696855bb36f2dd96c7d (MD5) / Este trabalho disserta sobre aproximações possíveis entre os pensamentos de Michel Foucault e Theodor W. Adorno, tomando como mote de análise os diagnósticos do presente por eles empreendidos, e que se materializam respectivamente nos conceitos de biopolítica e indústria cultural. A pesquisa, cujo caráter é teórico, explora a problemática das estratégias de subjetivação apontadas pelos autores, e o que essas ensejam, um controle da vida. Este se refere à redução da subjetividade ao que é meramente biológico, e ao adentramento da lógica econômica para o âmbito do privado. O trabalho foi dividido em três partes. Na primeira discorre-se sobre o conceito de biopolítica em Foucault, primeiramente apontando para a localização desse tema em seu pensamento, e em seguida expondo a "moldura" da biopolítica, o liberalismo e o neoliberalismo, em relação com outras facetas da biopolítica indicadas por Foucault ao longo de sua obra. Na segunda parte do trabalho, depois de uma breve explicação sobre o conceito de indústria cultural, argumenta-se sobre sua característica de dispositivo biopolítico, identificada na existência das massas/população como objeto de investimento econômico, na predominância de um "controle-estimulação" que normaliza os corpos e as condutas e que incita à realização pelo próprio indivíduo de um controle da vida, assim como na convergência sobre o investimento na massas/população a partir das variáveis do meio. Ainda nessa seção, apresenta-se, entre outras, as divergências sobre os efeitos neoliberais da concorrência, em Foucault e Adorno. No último capítulo é reorganizado e reavaliado material empírico de investigações anteriores - manuais de embelezamento feminino da década de quarenta do século passado (Página Femina) e dos anos dois mil (Revista Boa Forma) -, tomando-o como exemplares dos argumentos teóricos desenvolvidos, o que dá a ele certa autonomia em relação a outras partes do texto. Nas considerações finais, ressalta-se as proposições elaboradas ao longo do trabalho, sobretudo a sutileza e positividade das estratégias de subjetivação e a totalização das massas ao denominador comum do meramente biológico. Enfatiza-se a importância do desejo e do medo para a condução das condutas no sentido de uma normalização; algo muito marcante no diagnóstico adorniano, mas que indiretamente se apresenta na noção (ou "cultura") de perigo e no "controle-estimulação" descritos pelo autor francês. Em sentido complementar a essa questão, salienta-se a compreensão do corpo como meio histórico-natural, constituindo-se como uma das variáveis mais importantes de controle das massas. Ressalta-se ainda a importância da dinâmica da indústria cultural, sobretudo na redução do sujeito a um dos fenômenos específicos da população: a economicidade, ao ser o indivíduo induzido a permanecer no âmbito da oikonomia, por meio das infinitas necessidades (de consumo) produzidas e enfaticamente indicadas como essenciais para a existência, bem como pelo caráter de modelo que o princípio econômico adquire para com as relações humanas. Aponta-se como novas propostas de pesquisa, a concepção de vida no pensamento de Adorno, e a relação entre a concepção de feminino presente em sua obra e os Estudos de Gênero.
18

Políticas do corpo e governo da cidade

Seré Quintero, Cecilia January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:15:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328482.pdf: 1408611 bytes, checksum: b278576828ab88695db14db8ac2e37ff (MD5) Previous issue date: 2014 / A modernidade traz consigo uma nova forma de articular a vida e a política e, nesse âmbito, ocupa-se do corpo. Uma política da vida procura organizar e maximizar a vida da população ao mesmo tempo em que também se desdobra em uma intervenção sobre o corpo individual. A forma em que o corpo se articula na política moderna constitui o escopo de maior envergadura deste trabalho, traduzindo-se em uma análise sobre a politização do corpo e a organização do espaço público em Montevidéu, capital da República Oriental do Uruguai, no contexto de reconstrução democrática do país, entre 1985 e 1990, logo após finalizada a última ditadura cívico-militar. O trabalho procura compreender como a política contemporânea resolve e organiza a contingência do corpo, cuja fórmula mais recente parece se reduzir aos parâmetros da administração e da gestão. O retorno à democracia se constitui como momento propício para tal indagação na medida em que supõe uma reorganização nacional que se desdobra também em um reordenamento urbano. A cidade de Montevidéu, principal centro urbano do país tanto em termos populacionais quanto econômicos, políticos e culturais, se apresenta como uma via importante para indagar as formas políticas contemporâneas do Uruguai. Na medida em que se observa a necessidade de um espaço onde localizar o funcionamento da política, a cidade se configura como mote para pensar a articulação entre vida e política. A cidade moderna figura, portanto, como um espaço que, sendo objeto de intervenção governamental, alcança a forma em que se põe em jogo a relação entre vida e política, relação na qual se organiza, consequentemente, uma corporalidade urbana. A pesquisa tomou um caminho arqueológico, percorrendo discursos elaborados pelos organismos estatais que mais evidenciaram a organização do corpo no espaço urbano. Trabalhou-se com documentos elaborados pela Comisión Nacional de Educación Física, revistas e propostas curriculares elaborados nesse período, os quais foram postos em diálogo, conforme a escolha metodológica da pesquisa, com documentos de outros organismos governamentais (Intendencia Municipal de Montevideo, Administración Nacional de Educación Pública, Diarios de Sesiones de Camaras Parlamentarias). Adentrando nessas discursividades, procuramos identificar pontos de encontro e dispersão, disputas e consensos, referenciando-os no interior das condições políticas, sociais e históricas nas quais foram possíveis tais enunciações. Como oportunidade para analisar criticamente as leituras políticas do corpo predominantes na modernidade, com esta pesquisa espera-se contribuir para a análiseconceitual e as aplicações e consequências práticas de políticas governamentais desenvolvidas sobre a cidade e a cidadania. Procura-se assim, contribuir com a análise crítica do passado recente, de forma a pensar não apenas o presente, mas também a sua crítica.<br> / Resumen : La modernidad trae consigo una nueva forma de articular vida y política y, en ese ámbito, se ocupa del cuerpo. Una política de la vida procura organizar y maximizar la vida de la población al mismo tiempo en que también se despliega como una intervención sobre el cuerpo individual. La forma en que el cuerpo se articula en la política moderna se constituye como el principal alcance de este trabajo, traduciéndose en un análisis sobre la politización del cuerpo y la organización del espacio público en Montevideo, capital de la República Oriental del Uruguay, en el contexto de reconstrucción democrática del país, entre 1985 y 1990, luego de finalizada la última dictadura cívico-militar. El trabajo procuró comprender cómo la política contemporánea resuelve y organiza la contingencia del cuerpo, cuya fórmula mas reciente parece reducirse a los parámetros de la administración y la gestión. El retorno a la democracia se constituye como un momento propicio para tal indagación, en la medida en que supone una reorganización nacional que se desdobla también en un reordenamiento urbano. La ciudad de Montevideo, principal centro urbano del país tanto en términos poblacionales como económicos, políticos y culturales, se presenta como una vía importante para indagar las formas políticas contemporáneas de Uruguay. En la medida en que se observa la necesidad de una espacio donde localizar el funcionamiento de la política, la ciudad se configura como significativa para pensar la articulación entre vida y política. La ciudad moderna figura, por tanto, como un espacio que, siendo objeto de intervención gubernamental, alcanza la forma en que se pone en juego la relación entre vida y política, relación en la cual se organiza, consecuentemente, una corporalidad urbana. La pesquisa tomó un camino arqueológico, recorriendo discursos elaborados por aquellos organismos estatales que mayormente evidenciaron la organización del cuerpo en el espacio urbano. Se trabajó con documentos elaborados por la Comisión Nacional de Educación Física, revistas y propuestas curriculares elaboradas en ese período, los cuales fueron puestos en diálogo, conforme la elección metodológica de la investigación, con documentos de otros organismos gubernamentales (Intendencia Municipal de Montevideo, Administración Nacional de Educación Pública, Diarios de Sesiones de Cámaras Parlamentarias). Adentrando en esas discursividades, procuramos identificar puntos de encuentro y dispersión, disputas y consensos, referenciándolos al interior de las condiciones políticas, sociales e históricas en las cuales fueron posibles tales enunciaciones. Como oportunidad para analizar críticamente las lecturas políticas del cuerpopredominantes en la modernidad, con esta investigación se espera contribuir en el análisis conceptual y las aplicaciones y consecuencias prácticas de políticas gubernamentales desarrolladas sobre la ciudad y la ciudadanía. Se procura, así, contribuir con el análisis crítica del pasado reciente, de forma tal de pensar no apenas el presente, sino también su crítica.
19

A Declaração de Helsinque como estratégia biopolítica

Hellmann, Fernando January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-04-29T21:01:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333075.pdf: 1774661 bytes, checksum: e5fa9c30aaaf6ff60cf50832b788a2df (MD5) Previous issue date: 2014 / Ao final do século XX, o debate acerca da universalidade dos princípios éticos para pesquisas envolvendo seres humanos emanados pela Declaração de Helsinque, documento promulgado pela Associação Médica Mundial, foi iniciado. O pano de fundo das discussões consistiu nas pesquisas médicas, patrocinadas por instituições de nações ricas, as quais sendo moralmente inaceitáveis de serem conduzidas em seus países, foram conduzidas em países periféricos transformando populações pobres como cobaias de ensaios clínicos placebo controlados, mesmo com a existência de terapias eficazes para as doenças em estudo. Tais estudos são exemplos de intervenções biopolíticas, caracterizadas pelo filósofo francês Michel Foucault (2000; 2008a), como táticas existentes nos Estados modernos que fazem da dimensão biológica humana um recurso para atingir determinados fins, em geral, a maximização da vida do coletivo. Contudo, o poder de maximizar a vida na biopolítica é acompanhado de um poder de morte, em que, para se fazer viver, será necessário deixar morrer uma parcela da população. Este estudo versa sobre a ética em pesquisa médica envolvendo seres humanos no panorama internacional, mais especificamente, no desamparo dos participantes em ensaios clínicos nos países em desenvolvimento por conta do duplo standard, ou seja, da adoção de critérios de proteção diferentes dos países centrais quando um mesmo desenho metodológico de ensaios clínicos seja realizado em países de poucos recursos. O objetivo foi analisar a emergência e o desenvolvimento do princípio do uso do placebo expresso na Declaração de Helsinque como processo de formação de uma estratégia biopolítica. Defende-se a tese de que a Declaração de Helsinque configura-se como uma estratégia biopolítica na medida em que o princípio do uso do placebo, emendado em 2013, instaurou o duplo standard para ensaios clínicos nos países em desenvolvimento. Para tanto, foi realizada uma análise genealógica, conforme preconizado por Foucault (2004a; 2000; 1996), do princípio do uso do placebo na Declaração de Helsinque tendo como fonte de dados principais os documentos da Associação Médica Mundial norteadores dos processos de discussão e revisão da Declaração de Helsinque e suas sete versões oficiais, no período compreendido entre 1953 e 2013. Os resultados dos processos de análise e discussão são apresentados em dois artigos. O primeiro artigo discute os bastidores da história da Declaração de Helsinque, desde sua gênese aos processos de revisão. O segundo analisa a gênese e o desenvolvimento do14princípio referente ao uso do placebo na Declaração de Helsinque até a legitimação do duplo standard ético para ensaios clínicos randomizados nos países em desenvolvimento em 2013. A partir das análises, foi possível considerar que a Declaração de Helsinque coloca em evidência a existência de uma verdadeira estratégia biopolítica, segundo o qual, por conta das desigualdades socioeconômicas no panorama global, corpos sem direitos passam a ser instrumentalizados no campo da experimentação médica. Desse modo, um desvio de conduta ética em pesquisa envolvendo seres humanos se transformou erroneamente em uma prática aceitável. Nesse sentido, o presente estudo buscou contribuir como forma de resistência ao imperialismo moral e aos interesses privados que minimizam a proteção dos participantes de pesquisa nos países em desenvolvimento e aponta para a necessidade de justiça social no campo da experimentação humana.<br> / Abstract : At the end of the twentieth century started the debate about ethical principles universality for research involving human subjects issued by the Declaration of Helsinki, a document promulgated by the World Medical Association. Discussions background was medical research sponsored by wealthy nations? institutions, which would not be morally acceptable in their countries. Thus, they used poor populations from periphery countries as guinea pigs in clinical trials of controlled placebos, even with the existence of efficient therapies for diseases under study. Such studies are examples of biopolitical interventions characterized by the French philosopher Michel Foucault (2008a; 2000) as existing tactics in modern states that turn human biological dimension into a resource in order to achieve individual goals, in general, collective life maximization. However, the power to maximize the life, in biopolitics, is accompanied by a death power. Therefore, in order to live it will be necessary to let die a population?s portion. The present study focuses on medical research ethics involving human subjects in the international arena, specifically on participants? helplessness of clinical trials because of a double standard, in developing countries. In other words, the adoption of different protection criteria of developed countries when the same methodological design on clinical trials is conducted in countries with poor resources. The aim was to analyze the emergence and development of placebo use principle expressed in the Declaration of Helsinki as a training process of a biopolitical estrategy. It is possible to defend the thesis that the Declaration of Helsinki configures a biopolitical strategy to the extent that placebo-use principle, amended in 2013, established the double standard for clinical trials in developing countries. Thereby, there was a genealogical analysis according to Foucault?s recommendation (2004a, 2000, 1996) on the placebo-use principle, in the Declaration of Helsinki, having as main data source the World Medical Association?s documents. They guided discussion processes and revision of the Declaration of Helsinki, and also, their seven official versions in the period between 1953 and 2013. Two articles present the analysis and discussion processes? results. The first one develops the inside story of the Declaration of Helsinki, from its genesis to the revision processes. The second one examines the principle?s genesis and development regarding the use of placebo in the Declaration of Helsinki until the legitimation of ethical double standard16for randomized clinical trials in developing countries, in 2013. From the analysis, it was possible to consider that the Declaration of Helsinki highlights the existence of a valid biopolitical strategy. According to that and because of socioeconomic inequalities, in the global picture, human bodies with no rights are being exploited in the medical experimentation field. Thus, an ethical conduct deviation in research involving humans mistakenly turned into an acceptable practice. The research seeks to contribute as a resistance form to moral imperialism and private interests that minimize research participants? protection, in developing countries. Also, it points out the need for social justice in the field of human experimentation.
20

A gravidez na adolescência como problema biopolítico

Silva, Paolla Santiago January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:34:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317606.pdf: 2505363 bytes, checksum: f4722a62d7ea849798ae651deab1c9b4 (MD5) / A presente dissertação tem o propósito de descrever os aspectos biopolíticos da gravidez na adolescência. Na primeira seção abordamos o Biopoder, fundamentando-nos nos pensamentos de Michel Foucault, a partir de sua construção onde a anátomo-política do corpo humano e a biopolítica da população constituiria o que chamamos de biopoder. Em seguida analisamos a sexualidade e o biopoder como dispositivos de controle social. Na segunda seção abordamos a medicalização da vida, iniciando com o campo médico e a medicalização do social. Demonstramos como a medicalização do social consiste numa estratégia biopolítica, e como a autonomia do saber médico constitui uma estratégia de controle social, através da instituição de normas e condutas sociais que delimitam as atividades da população. Na terceira seção tratamos da gravidez na adolescência, situando-a conforme a sociedade e o tempo histórico que ela ocorre, que junto às estratégias biopolíticas, delimitará se ela será considerada um problema ou não. Na última seção estudamos a Política de População no Brasil, demonstrando como dados demográficos, como as taxas de fertilidade, de natalidade e o planejamento familiar, o comportamento reprodutivo em geral também podem ser considerados estratégias biopolíticas.<br> / Abstract : This thesis aims to de scribe the biopoliticala spectsof teenage pregnancy. In the first section we discuss the Biopower, basing ourselves in the thoughts of Michel Foucault, from its construction where the anatomo-politics of the human body and the biopolitics of the population constitute what we call biopower. Then we analyze sexuality and biopower as devices of social control. In the second section we discuss the medicalization of life, starting with the medical field and the medicalization of society. We demonstrate how the medicalization of social biopolitics is a strategy, and how the autonomy of medical know ledge is a strategy of social control through the imposition of rules and social behaviors that limit the activities of the population. The third section dealt with teenage pregnancy, placing it as the historical society and the time it occurs, which together with the biopolitical strategies, delimit if it is considered a problem or not. In the last section we study the Population Policy in Brazil, demonstrating how demographics such as fertility rates, fertility and family planning, reproductive behavior in general may also be considered biopolitical strategies.

Page generated in 0.0662 seconds