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Paternidade forçada: Uma análise do processo de construção da paternidade a partir da ativação de mecanismos de coerção jurídica e/ou social sobre os pais.

SOARES, Mary Elenn Campos. 20 November 2017 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2017-11-20T15:35:14Z No. of bitstreams: 1 Mary Elenn Campos Soares - Dissertação PPGCS - 2016..pdf: 739219 bytes, checksum: 74eda977790ea12f8c99cd1d227d4321 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-20T15:35:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mary Elenn Campos Soares - Dissertação PPGCS - 2016..pdf: 739219 bytes, checksum: 74eda977790ea12f8c99cd1d227d4321 (MD5) Previous issue date: 2016-05-24 / Com a promulgação de leis voltadas ao amparo das crianças, o exercício da paternidade passou a ocupar um lugar importante nos debates em torno dos valores que caracterizam à família contemporânea. Em certa medida, na dinâmica da vida social pode observar-se que a relação paterno/filial se realiza em diversas dimensões. A dimensão biológica da paternidade, baseada na consanguinidade, é o critério mais comum para definir o vínculo pai e filho. A dimensão socioafetiva que gera vínculos entre pai e filho se constrói pela convivência e pela força dos laços afetivos que possibilita uma simbiose de cuidado e afeto mútuos. A dimensão sociocultural decorre de um critério jurídico, ou de uma imposição social segundo a qual a paternidade é determinada após a confirmação cientifica da descendência genética. Nossa análise se situa nessa última dimensão, ou seja, quando o homem necessita da confirmação de um teste de DNA para confirmar a paternidade de um filho. Com a ascensão do romantismo, nas últimas décadas, a família passou a ser reconhecida como um grupo de companheirismo, fundado essencialmente nos laços de solidariedade e afeto. Perante essa representação da família moderna, formulamos uma pergunta para nortear nossa pesquisa: pela força coercitiva exercida pelo círculo de sociabilidade do homem envolvido nessa situação, da confirmação de um teste de consanguinidade é possível construir o sentido da paternidade? Apoiados na teoria sociológica e mediante o uso do método qualitativo, analisamos a trajetória de alguns homens que, depois de receberem a confirmação do teste de DNA se viram perante uma situação concreta que os colocou como sendo pais de uma criança, onde inicialmente surgiu a dúvida por parte deles e de pessoas próximas a eles sobre a veracidade da paternidade, onde após sanada a dúvida eles se viram perante a situação de assumirem a paternidade de filhos não esperados e não planejados. Entre outros, nossa pesquisa se propõem responder aos seguintes questionamentos: Que sentimentos se desdobram nesses indivíduos a partir da confirmação do teste de DNA e da consequente imposição do exercício da paternidade? Como se dá a relação pai e filho após a ativação de mecanismos de coerção social e/ou jurídica? Quais são os valores que se desdobram nesses homens a partir do processo de interação com seus filhos?
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Negociando significados: coerção sexual em narrativas de jovens brasileiros / Negotiating meanings: sexual coercion in narratives of young brazilian

Fabíola Cordeiro Matheus dos Santos 14 March 2008 (has links)
Esta dissertação enfoca o tema a partir da análise de narrativas de jovens (homens e mulheres, entre 18 e 24 anos), residentes em três capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador), acerca de experiências envolvendo sexo por constrangimento ou forçado. Os relatos são examinados à luz de uma produção internacional que discute a questão da coerção sexual. Os dados analisados correspondem a uma sub-amostra de 46 entrevistas com jovens pertencentes a camadas médias e populares, selecionadas do conjunto de 123 entrevistas que integraram a fase qualitativa da pesquisa GRAVAD (Gravidez na Adolescência: Estudo Multicêntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reprodução no Brasil). A leitura do material empírico buscou situar os episódios narrados nas biografias individuais e refletir sobre as representações dos sujeitos sobre gênero e sexualidade e os aspectos dessas trajetórias capazes de conduzir a um entendimento de tais eventos. Moças e rapazes relataram distintas experiências de sexo contra vontade, que variavam de acordo com o contexto e o tipo de coerção utilizada e/ou sofrida. As dinâmicas das relações entre os gêneros revelam que, na negociação sexual, consentimento e desejo nem sempre andam juntos. Em determinadas condições, certos modos de constrangimento são tidos como constitutivos dos jogos de sedução. A análise das narrativas evidencia o caráter relacional e contextual das interações afetivo-sexuais entre os gêneros e do que pode ser qualificado como violência. Tal conclusão, conduziu ao questionamento acerca da positividade atribuída a certas atitudes e comportamentos sexuais categorizados como violentos por diversos estudos dedicados ao tema. / This dissertation presents the (reported) experiences concerned to sex imposed by pressure or by use of force of young men and woman (from the age of 18 to 24 years old), who live in three Brazilian capitals (Rio de Janeiro, Porto Alegre and Salvador). The reports are examined in the light of an international production discussing the subject of sexual coercion. The data corresponds to a sub-sample from 46 interviews with youngsters of middle-class and lower classes, selected from a group of 123 interviews concerning the qualitative data of GRAVAD research (Teenage Pregnancy: A Multi-centered Study about Youth, Sexuality and Reproduction in Brazil). Young men and women related different experiences of forced sex, which vary according to the context and the kind of coercion used and/or suffered. The dynamics of gender relations reveal that, in terms of sexual negotiation, agreement and desire are not always together. Under certain circumstances, some forms of coercion are taken as part of the seduction interaction. The analysis of the narratives clarifies the relational and contextual character of the affective and sexual interactions between genders and what can be qualified as violence. Such conclusion lead to the questioning of the positivism attributed to some sexual conducts categorized as violent by many studies dedicated to the theme.
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Caracterização de crianças e adolescentes em risco para o desenvolvimento de transtorno obsessivo-compulsivo / Characterization of children and adolescents at risk for the development of obsessive-compulsive disorder

Priscila Chacon Neder 06 May 2015 (has links)
Objetivos. Esta tese vai ao encontro da proposta da psiquiatria do desenvolvimento, investigando sintomas clínicos, fatores de risco e potenciais endofenótipos que possam colaborar com diagnósticos precoces e o desenvolvimento de estratégias de prevenção. Métodos. O primeiro estudo relata a investigação e caracterização de uma amostra de crianças e adolescentes em risco para o desenvolvimento do transtorno obsessivocompulsivo (TOC). Para este propósito, 66 crianças e adolescentes com um familiar de primeiro grau com diagnóstico de TOC tiveram seus dados analisados de acordo com a presença ou ausência de sintomas obsessivocompulsivos. O segundo estudo consistiu no desenvolvimento e testagem de um paradigma dot probe de viés atencional relacionado a sintomas do TOC e na sua investigação enquanto possível endofenótipo do transtorno. Para tanto, três grupos de crianças foram selecionados: crianças com diagnóstico de TOC, em alto risco para o desenvolvimento de TOC (com presença de sintomas obsessivo-compulsivos e história familiar de primeiro grau de TOC) e crianças controle. O paradigma incluiu pares de estímulos aversivos (ativos) e neutros das dimensões de sintomas de contaminação/limpeza e simetria apresentados em 500 ms e 1250 ms. Resultados. O primeiro estudo obteve três resultados importantes. Primeiro, a amostra de crianças com familiar de primeiro grau com TOC apresentou elevada prevalência de sintomas obsessivo-compulsivos, confirmando a familiadade do transtorno. Segundo, crianças com e sem sintomas obsessivo-compulsivos apresentam prevalências diferentes de comportamento coercivo relacionados ou não aos sintomas obsessivo-compulsivos. Terceiro, familiares de crianças com sintomas obsessivo-compulsivos apresentaram mais frequentemente a dimensão de sintomas de contaminação/limpeza do que familiares de primeiro grau de crianças sem sintomas obsessivo-compulsivo. O segundo estudo teve como principais resultados: 1) crianças com TOC apresentam índices mais altos de desconforto pelos estímulos ativos comparados aos dos outros dois grupos de crianças, indicando que o paradigma é eficiente na sua avaliação; 2) a avaliação dos estímulos ativos da dimensão de contaminação/limpeza está associada à presença de seus respectivos sintomas no sujeito; 3) o grupo de crianças com TOC apresentou viés atencional na direção do estímulo aversivo em todas as quatro condições do paradigma (contaminação/limpeza e simetria com 500ms e 1250ms); 4) crianças com TOC apresentaram viés atencional maior do que crianças em risco para o desenvolvimento de TOC e controles sucessivamente, sempre na direção do estímulo aversivo exceto, no paradigma de simetria de 500ms; 5) O viés atencional na direção do estímulo ativo de contaminação no paradigma de 1250ms está associado à presença da dimensão de sintomas de contaminação. Conclusões. Os achados aqui descritos reforçam a familialidade do TOC, contribuem com achados de características associadas ao transtorno na infância e adolescência, reforçam a presença de um marcador de risco importante para o desenvolvimento de estratégias de detecção e prevenção precoces. Os resultados encontrados têm importantes implicações para a melhora do conhecimento de fatores de risco para o desenvolvimento do TOC e características associadas, que devem ser considerados em contextos clínicos e de pesquisa / Objective. This thesis goes in line with the concept of developmental psychiatry investigating clinical symptoms and risk factors that can further provide earlier diagnoses and preventive interventions. Methods. The first study reports the investigation and characterization of a sample of children and adolescents at risk for the development of obsessive compulsive disorder (OCD). For this purpose, 66 children and siblings with a first degree relative diagnosed with OCD had their clinical data analyzed according to the presence of obsessive compulsive symptoms. The second study consisted on the development and testing of an attentional bias dot probe paradigm with OCD relevant content to evaluate pediatric patients with OCD and further investigate it as a possible phenotype of OCD. For this purpose three groups of children were selected: 1) children with OCD; 2) children at risk for OCD (presenting obsessive compulsive symptoms and with a first degree relative diagnosed with OCD); 3) control group (children with none of the Axis I Psychiatric diagnoses). The paradigm included pairs of aversive (active) and neutral stimulus of contamination/cleaning and symmetry symptom dimensions and had two different time presentations of the stimulus, 500 and 1250 milliseconds. Results. The first study had with tree main findings. First, our sample of children with a first degree affected with OCD had a very high prevalence of obsessive-compulsive symptoms, confirming the familiality of the disorder. Second, children with and without obsessive-compulsive symptoms presented different rates of coercive behaviours, that can be related or not to obsessive-compulsive symptoms. Third, first degree relatives of children who had obsessive compulsive symptoms had significantly more contamination/cleaning dimension of obsessive compulsive symptoms than relatives of children without obsessive compulsive symptoms. The second study had the following main findings: 1) children with OCD had higher rates of discomfort caused by active stimulus than the other two groups of children, indicating that the paradigm is efficient for its purpose; 2) the evaluation of active stimulus of the contamination/cleaning dimension is associated to the presence of its respective symptoms; 3) the group of children with OCD had attentional bias towards the active stimulus in all four conditions of the paradigm (cleaning/contamination and symmetry in 500ms and 1250ms); 4) children with OCD had higher attention bias than children at risk and controls always towards the active stimulus with the exception of the 500 ms symmetry paradigm; 5) the attentional bias towards the active stimulus in the 1250 ms contamination paradigm is associated to the presence of symptoms of the contaminations dimension. Conclusions. The results reinforce the familiality of OCD, contributing with findings of associated characteristics to the disorder in childhood and adolescence and reinforcing the presence of an important risk marker for the development of strategies of early detection and prevention. The results have important implications to the improvement of the knowledge of OCD and associated characteristics, which should be considered in clinical and research contexts
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Reações dos pacientes adolescentes a situações potencialmente coercitivas no tratamento dos transtornos relacionados ao uso de substâncias

Bittencourt, Ana Luiza Portela January 2016 (has links)
Introdução: A adolescência é considerada um período que requer atenção especial no que tange ao uso de substâncias psicoativas. As modificações físicas, psíquicas e sociais da adolescência aprofundam a condição de vulnerabilidade e aumentam o risco de início precoce do uso de substâncias psicoativas (SPA). Sabendo disso o Ministério da Saúde enfatiza a importância de ações que busquem atender a esta população, considerando, especialmente, as especificidades da faixa etária. Os aspectos coercitivos e pressões sociais podem afetar negativamente o paciente, o curso e os resultados do tratamento. Objetivos: explorar, através da análise de prontuário, as reações dos adolescentes usuários de Substâncias Psicoativas diante de situações potencialmente coercitivas, a fim de identificar que tipo de reações são desencadeadas por estas. Métodos: A pesquisa caracteriza-se por dois momentos distintos. Primeiramente realizou-se estudo transversal com todos os 229 prontuários identificados como pertencentes a adolescentes usuários de substâncias psicoativas em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (Capsia), no período de novembro de 2002 a dezembro de 2012. Este período corresponde aos primeiros dez anos de funcionamento deste serviço. Os dados foram coletados mediante leitura dos registros em prontuários realizados por diferentes membros da equipe do serviço. Foram coletados dados caracterizando o momento da busca por tratamento (sexo, idade, situação escolar, fonte de encaminhamento), situações consideradas agravantes da condição de vulnerabilidade (violência familiar, envolvimento criminal, evasão escolar) e questões pertinentes ao tratamento (substâncias utilizadas e internações hospitalares). Os dados obtidos foram avaliados quantitativamente e de forma descritiva, permitindo a caracterização de um perfil biopsicossocial desses adolescentes. Em um segundo momento, uma subamostra de 23 dos 229 prontuários consultados foi selecionada através do processo de amostragem sequencial aleatória. O número total de prontuários selecionados foi definido pelo critério de saturação da amostra. Nesta amostra buscou-se identificar registros de diferentes atendimentos realizados ao longo do tratamento (primeira entrevista, consultas médicas, internações hospitalares, visitas domiciliares, etc..) que indicassem situações potencialmente coercitivas, selecionando-os para análise posterior. Os trechos selecionados foram classificados com base na fonte de pressão observada (pressão legal, pressão formal e pressão informal). Seguiu-se a este processo a identificação e classificação de reações dos pacientes às pressões sociais experienciadas. Os dados obtidos foram avaliados quantitativamente a fim de verificar a frequência de ocorrência das variáveis. Os dados qualitativos foram tratados com emprego da análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos 229 prontuários analisados pertencia a pacientes do sexo masculino (81,7%) e sua idade, no momento da busca por tratamento, variava de sete (0,4%) a 17 anos (19,2%). Constituíram registros frequentes a prática de atos infracionais (64,2%), a evasão escolar (62,9%) e o convívio com familiares que utilizam drogas (56,8 %). A maioria dos prontuários estudados pertencia a sujeitos identificados como poliusuários (68,1 %), observando-se maior frequência de registro de consumo de maconha (58,9%) e crack (54,6%). Foram encontrados também registros de uso de cocaína (46,7%), bebidas alcoólicas (34,5%), tabaco (25,8%), “loló” (7,0%) e ecstasy (0,4%). As pressões sociais informais (48,1%) foram as mais frequentes, seguidas das pressões sociais formais (30,9%) e pressões sociais legais (21,0%). As reações mais frequentes foram: aceitação (17,5%), resistência (31,6%) e desmotivação (14,0%). A reação mais frequentemente apresentada diante da pressão informal foi a de resistência (33,3%). Diante da pressão social formal duas reações foram as mais frequentemente: desmotivação (30,7%) e resistência (26,9%). À pressão social legal, duas diferentes reações foram as mais frequentes: resistência (30,0%) e resignação (25,0%). A reação de resistência foi manifestada diante de relações conflituosas com o agente da pressão e da desconsideração ou desrespeito da vontade do paciente. A desmotivação, por sua vez, apareceu atrelada a busca por tratamento unicamente em virtude da pressão sofrida, resultando na pouca participação no tratamento. A boa relação entre o paciente e aquele que exerceu a pressão para busca do tratamento destacou-se na análise da reação de aceitação. Conclusão: Os adolescentes atendidos na instituição apresentam um perfil de vulnerabilidade necessitando de proteção adicional. As reações atreladas às situações identificadas são, em sua maioria, entendidas como reações negativas, permitindo inferir que os pacientes podem ter se sentido coagidos em decorrência das pressões sociais vivenciadas. As relações estabelecidas entre os pacientes e os diferentes agentes de pressão se destaca como fator “chave” no modo como estes sujeitos reagem às pressões sofridas. / Background: Adolescence is considered a period that requires special attention regarding the use of psychoactive substances. The physical, psychological and social modifications in adolescence deepen the condition of vulnerability and increase the risk of precocious use of psychoactive substances (SPA). Knowing that, the Ministry of Health emphasizes the importance of actions that seek to attend this population, considering, especially, the particularities of the age group. The coercive aspects and social pressures may adversely affect the patient, the course of treatment and its outcomes. Objective: explore, by chart analysis, the reactions of adolescents users of psychoactive substances to potentially coercive situations, in order to identify what kind of reactions are triggered by them. Methods: The research is characterized by two distinct moments. First we conducted a cross-sectional study of all 229 medical records of adolescents users of psychoactive substances under treatment at a Psychosocial Care Centers (CAPS, acronym in Portuguese), from November 2002 to December 2012. This service is locally called CAPSIA. This period corresponds to the first 10 years of operation of the CAPSIA. Data were collected by reading the observation notes held by different members of the service staff in the medical records. Data were collected characterizing the moment of seeking treatment (gender, age, school status, source of referral), situations considered aggravating the condition of vulnerability (family violence, criminal involvement, truancy) and issues related to the treatment (used substances and hospital admission). The data obtained were evaluated quantitatively and descriptively, allowing the characterization of a biopsychosocial profile of these adolescents. In a second phase, a subsample of 23 from the 229 the medical records was selected through random sampling sequential process. The number of selected medical charts was set by the sample saturation criterion. In this sample we sought to identify observational notes about different moments of the treatment (first interview, doctor visits, hospital referral, home visits, etc ..) in order to identify potentially coercive situations, these notes were selected for further analysis. After identifying the potentially coercive situations, social pressures were classified according to referral source into legal, formal, and informal. Subsequently, passages describing patients’ reactions to these coercive situations were identified in the medical records. The data were evaluated quantitatively in order to check the frequency of occurrence of the variables. Qualitative data were analyzed using content analysis. Results: Most of the 229 medical records belong to male patients (81.7%) and their age, at the time of seeking treatment, ranged from seven (0.4%) to 17 years old (19.2%). Records of illegal acts (64.2%), school dropout (62.9%) and living with family members who use drugs (56.8%) were common. The majority of the medical charts belong to subjects identified as “multiple drugs” users (68.1%), with a higher frequency of marijuana (58.9%) and crack (54.6%) use records. Usage records of cocaine (46.7%), alcoholic beverages (34.5%), tobacco (25.8%), "loló" (7.0%) and ecstasy (0.4%) were also found. Informal social pressures were the most frequent (48.1%), followed by formal social pressures (30.9%) and legal social pressures (21.0%). The most frequent reaction were: acceptance (17.5%), resistance (31.6%) and motivation (14.0%). The most frequently presented reaction to informal pressure was resistance (33.3%). Before the formal social pressure two reactions were the most frequently: lack of motivation (30.7%) and resistance (26.9%). To Legal social pressure two different reactions were the most common: resistance (30.0%) and resignation (25.0%). The resistance reaction was manifested face of conflicting relationships with the pressure agent and disregard or disrespect to the patient's will. The lack of motivation, in turn, appeared linked to seeking treatment because of social pressure suffered, resulting in little participation in treatment. The good relationship between the patient and the one who exerted pressure to seeking treatment stood out in the analysis of the acceptance of reaction. Conclusion: Adolescents treated at the institution have a vulnerability profile requiring additional protection. The reactions linked to the identified situations are mostly perceived as negative reactions, it can be inferred that patients may have felt coerced as a result of social pressures experienced. The relationships established between patients and different pressure agents is highlighted as a "key" factor in the way these subjects react to suffered pressures.
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Expressão de coerção em enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistem pacientes pediátricos em situação de limitação de suporte de vida

Trotta, Eliana de Andrade January 2012 (has links)
Introdução: Desde a década de 70, a limitação de suporte de vida vem sendo discutida como uma forma de oferecer uma morte digna a pacientes fora de possibilidades terapêuticas. A tomada de decisão de limitação terapêutica, quando não compartilhada por toda a equipe assistencial, pode se refletir em desconforto para os cuidadores, que devem executar a assistência conforme planejado, mesmo nem sempre concordando com as decisões tomadas. Esse desconforto pode ser reflexo de percepção de coerção, nem sempre manifesta. Objetivo: o objetivo da pesquisa foi avaliar a expressão de coerção de cuidadores frente à assitência a pacientes pediátricos terminais, em limitação de tratamento. Material e métodos: através de estudo transversal e prospectivo, foi avaliada a expressão de coerção dos enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistiram pacientes terminais, no período de um ano, utilizando-se a Subescala de Voz da MacArthur Admission Experience Survey modificada, solicitando concordância ou discordância a 4 sentenças. Na análise estatística foram realizados os testes de qui-quadrado com correlação de Pearson e o teste de comparações múltiplas de proporções com correção de Bonferroni. Foram utilizados o sistema SPSS v.18 e WINPEPI v.10.11. O nível de significância estabelecido foi de 5% (P<0,05). Resultados: foram analisados 227 questionários de Expressão de Coerção, relativos à assistência de 17 pacientes pediátricos terminais, no período de 2009 e 2010. Houve expressão de coerção em 17% dos questionários dos médicos, 72% dos enfermeiros (p<0,00001) e 76% dos técnicos (p<0,00001). Não houve diferença significativa de Expressão de Coerção entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. Com relação às sentenças, houve expressão de coerção em todas, em taxas variadas, nas diferentes categorias de cuidadores. Na sentença ―Tive oportunidade suficiente de dizer se concordava com a limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,004) e entre médicos e técnicos (p<0,001). Na sentença ―Tive oportunidade de dizer o que queria a respeito da limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,005 ) e entre médicos e técnicos (p<0,002). Não houve diferença entre as equipes nas demais sentenças. Conclusão: a pesquisa evidenciou expressão de coerção nas três categorias de cuidadores de pacientes pediátricos terminais em limitação de tratamento, sendo os médicos os que expressaram menor coerção. Dentre os itens de expressão de coerção, os relacionados à expressão de opinião foram os mais apontados, principalmente entre os enfermeiros e técnicos de enfermagem. / Introduction: Limitation of life support is considered a means of providing dignified death to patients who are beyond any therapeutic possibility. The decision to limit life support should be shared among patients, their relatives, and their care providers. Health professionals caring for terminally or intractably ill children under limited life support may feel coerced, particularly when they were not involved in decision making for end-of-life care. In order to understand the feelings of these care providers, it is important that this perceived coercion be expressed and measured with valid instruments. Objective: The objective of this study is to evaluate expression of perceived coercion by nurses, physicians, and nurse technicians during limitation of life support among terminal patients treated at the pediatric intensive care unit (PICU) of a tertiary hospital, quantify this expression of coercion, and compare it across the three aforementioned categories of caregivers. Methods: This prospective study used the three-item Voice subscale of the MacArthur Admission Experience Survey, modified by the addition of a fourth statement regarding ―validation,‖ to quantify expression of perceived coercion by the health professionals involved in the care of 17 patients who were under limitation of life support during the study period. The chi-square test with Pearson correlation and multiple comparisons with Bonferroni correction were used for statistical analysis. The significance level was set at 5%. Results: Overall, 10 nurses, 41 nurse technicians, and 23 physicians (65% of eligible healthcare providers) took part in the study. A total of 227 Coercion Expression questionnaires were completed, 121 by physicians, 50 by nurses, and 56 by nurse technicians, for a return rate of 65%, 61%, and 52% respectively. There was a significant difference in rate of return between physicians and nurse technicians (p=0.0258). Providers in all three categories expressed coercion to varying degrees. Analysis by Pearson's chi-squared test revealed that coercion was expressed significantly more by nurses and nurse technicians than by physicians (p<0.00001 for both comparisons). There was no significant difference between nurses and nurse technicians (p=0.7016). Coercion was reported for all items by caregivers in all three categories. There were significant differences between physicians and nurses and between physicians and nurse technicians in two of the three items concerning ―Voice‖ (p<0.005). There was no significant difference among providers for one of the ―Voice‖ items or for the ―Validation‖ item. Conclusion: This study revealed variable rates of coercion expression across three categories of healthcare providers involved in the end-of-life care of pediatric patients under limitation of life support, with physicians manifesting the least perceived coercion. Among the four items on coercion expression evaluated in this study, those related to expression of one‘s opinion—an essential element of decision-making—were the ones most commonly mentioned, particularly by nurses and nurse technicians.
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Reações dos pacientes adolescentes a situações potencialmente coercitivas no tratamento dos transtornos relacionados ao uso de substâncias

Bittencourt, Ana Luiza Portela January 2016 (has links)
Introdução: A adolescência é considerada um período que requer atenção especial no que tange ao uso de substâncias psicoativas. As modificações físicas, psíquicas e sociais da adolescência aprofundam a condição de vulnerabilidade e aumentam o risco de início precoce do uso de substâncias psicoativas (SPA). Sabendo disso o Ministério da Saúde enfatiza a importância de ações que busquem atender a esta população, considerando, especialmente, as especificidades da faixa etária. Os aspectos coercitivos e pressões sociais podem afetar negativamente o paciente, o curso e os resultados do tratamento. Objetivos: explorar, através da análise de prontuário, as reações dos adolescentes usuários de Substâncias Psicoativas diante de situações potencialmente coercitivas, a fim de identificar que tipo de reações são desencadeadas por estas. Métodos: A pesquisa caracteriza-se por dois momentos distintos. Primeiramente realizou-se estudo transversal com todos os 229 prontuários identificados como pertencentes a adolescentes usuários de substâncias psicoativas em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (Capsia), no período de novembro de 2002 a dezembro de 2012. Este período corresponde aos primeiros dez anos de funcionamento deste serviço. Os dados foram coletados mediante leitura dos registros em prontuários realizados por diferentes membros da equipe do serviço. Foram coletados dados caracterizando o momento da busca por tratamento (sexo, idade, situação escolar, fonte de encaminhamento), situações consideradas agravantes da condição de vulnerabilidade (violência familiar, envolvimento criminal, evasão escolar) e questões pertinentes ao tratamento (substâncias utilizadas e internações hospitalares). Os dados obtidos foram avaliados quantitativamente e de forma descritiva, permitindo a caracterização de um perfil biopsicossocial desses adolescentes. Em um segundo momento, uma subamostra de 23 dos 229 prontuários consultados foi selecionada através do processo de amostragem sequencial aleatória. O número total de prontuários selecionados foi definido pelo critério de saturação da amostra. Nesta amostra buscou-se identificar registros de diferentes atendimentos realizados ao longo do tratamento (primeira entrevista, consultas médicas, internações hospitalares, visitas domiciliares, etc..) que indicassem situações potencialmente coercitivas, selecionando-os para análise posterior. Os trechos selecionados foram classificados com base na fonte de pressão observada (pressão legal, pressão formal e pressão informal). Seguiu-se a este processo a identificação e classificação de reações dos pacientes às pressões sociais experienciadas. Os dados obtidos foram avaliados quantitativamente a fim de verificar a frequência de ocorrência das variáveis. Os dados qualitativos foram tratados com emprego da análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos 229 prontuários analisados pertencia a pacientes do sexo masculino (81,7%) e sua idade, no momento da busca por tratamento, variava de sete (0,4%) a 17 anos (19,2%). Constituíram registros frequentes a prática de atos infracionais (64,2%), a evasão escolar (62,9%) e o convívio com familiares que utilizam drogas (56,8 %). A maioria dos prontuários estudados pertencia a sujeitos identificados como poliusuários (68,1 %), observando-se maior frequência de registro de consumo de maconha (58,9%) e crack (54,6%). Foram encontrados também registros de uso de cocaína (46,7%), bebidas alcoólicas (34,5%), tabaco (25,8%), “loló” (7,0%) e ecstasy (0,4%). As pressões sociais informais (48,1%) foram as mais frequentes, seguidas das pressões sociais formais (30,9%) e pressões sociais legais (21,0%). As reações mais frequentes foram: aceitação (17,5%), resistência (31,6%) e desmotivação (14,0%). A reação mais frequentemente apresentada diante da pressão informal foi a de resistência (33,3%). Diante da pressão social formal duas reações foram as mais frequentemente: desmotivação (30,7%) e resistência (26,9%). À pressão social legal, duas diferentes reações foram as mais frequentes: resistência (30,0%) e resignação (25,0%). A reação de resistência foi manifestada diante de relações conflituosas com o agente da pressão e da desconsideração ou desrespeito da vontade do paciente. A desmotivação, por sua vez, apareceu atrelada a busca por tratamento unicamente em virtude da pressão sofrida, resultando na pouca participação no tratamento. A boa relação entre o paciente e aquele que exerceu a pressão para busca do tratamento destacou-se na análise da reação de aceitação. Conclusão: Os adolescentes atendidos na instituição apresentam um perfil de vulnerabilidade necessitando de proteção adicional. As reações atreladas às situações identificadas são, em sua maioria, entendidas como reações negativas, permitindo inferir que os pacientes podem ter se sentido coagidos em decorrência das pressões sociais vivenciadas. As relações estabelecidas entre os pacientes e os diferentes agentes de pressão se destaca como fator “chave” no modo como estes sujeitos reagem às pressões sofridas. / Background: Adolescence is considered a period that requires special attention regarding the use of psychoactive substances. The physical, psychological and social modifications in adolescence deepen the condition of vulnerability and increase the risk of precocious use of psychoactive substances (SPA). Knowing that, the Ministry of Health emphasizes the importance of actions that seek to attend this population, considering, especially, the particularities of the age group. The coercive aspects and social pressures may adversely affect the patient, the course of treatment and its outcomes. Objective: explore, by chart analysis, the reactions of adolescents users of psychoactive substances to potentially coercive situations, in order to identify what kind of reactions are triggered by them. Methods: The research is characterized by two distinct moments. First we conducted a cross-sectional study of all 229 medical records of adolescents users of psychoactive substances under treatment at a Psychosocial Care Centers (CAPS, acronym in Portuguese), from November 2002 to December 2012. This service is locally called CAPSIA. This period corresponds to the first 10 years of operation of the CAPSIA. Data were collected by reading the observation notes held by different members of the service staff in the medical records. Data were collected characterizing the moment of seeking treatment (gender, age, school status, source of referral), situations considered aggravating the condition of vulnerability (family violence, criminal involvement, truancy) and issues related to the treatment (used substances and hospital admission). The data obtained were evaluated quantitatively and descriptively, allowing the characterization of a biopsychosocial profile of these adolescents. In a second phase, a subsample of 23 from the 229 the medical records was selected through random sampling sequential process. The number of selected medical charts was set by the sample saturation criterion. In this sample we sought to identify observational notes about different moments of the treatment (first interview, doctor visits, hospital referral, home visits, etc ..) in order to identify potentially coercive situations, these notes were selected for further analysis. After identifying the potentially coercive situations, social pressures were classified according to referral source into legal, formal, and informal. Subsequently, passages describing patients’ reactions to these coercive situations were identified in the medical records. The data were evaluated quantitatively in order to check the frequency of occurrence of the variables. Qualitative data were analyzed using content analysis. Results: Most of the 229 medical records belong to male patients (81.7%) and their age, at the time of seeking treatment, ranged from seven (0.4%) to 17 years old (19.2%). Records of illegal acts (64.2%), school dropout (62.9%) and living with family members who use drugs (56.8%) were common. The majority of the medical charts belong to subjects identified as “multiple drugs” users (68.1%), with a higher frequency of marijuana (58.9%) and crack (54.6%) use records. Usage records of cocaine (46.7%), alcoholic beverages (34.5%), tobacco (25.8%), "loló" (7.0%) and ecstasy (0.4%) were also found. Informal social pressures were the most frequent (48.1%), followed by formal social pressures (30.9%) and legal social pressures (21.0%). The most frequent reaction were: acceptance (17.5%), resistance (31.6%) and motivation (14.0%). The most frequently presented reaction to informal pressure was resistance (33.3%). Before the formal social pressure two reactions were the most frequently: lack of motivation (30.7%) and resistance (26.9%). To Legal social pressure two different reactions were the most common: resistance (30.0%) and resignation (25.0%). The resistance reaction was manifested face of conflicting relationships with the pressure agent and disregard or disrespect to the patient's will. The lack of motivation, in turn, appeared linked to seeking treatment because of social pressure suffered, resulting in little participation in treatment. The good relationship between the patient and the one who exerted pressure to seeking treatment stood out in the analysis of the acceptance of reaction. Conclusion: Adolescents treated at the institution have a vulnerability profile requiring additional protection. The reactions linked to the identified situations are mostly perceived as negative reactions, it can be inferred that patients may have felt coerced as a result of social pressures experienced. The relationships established between patients and different pressure agents is highlighted as a "key" factor in the way these subjects react to suffered pressures.
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Reações dos pacientes adolescentes a situações potencialmente coercitivas no tratamento dos transtornos relacionados ao uso de substâncias

Bittencourt, Ana Luiza Portela January 2016 (has links)
Introdução: A adolescência é considerada um período que requer atenção especial no que tange ao uso de substâncias psicoativas. As modificações físicas, psíquicas e sociais da adolescência aprofundam a condição de vulnerabilidade e aumentam o risco de início precoce do uso de substâncias psicoativas (SPA). Sabendo disso o Ministério da Saúde enfatiza a importância de ações que busquem atender a esta população, considerando, especialmente, as especificidades da faixa etária. Os aspectos coercitivos e pressões sociais podem afetar negativamente o paciente, o curso e os resultados do tratamento. Objetivos: explorar, através da análise de prontuário, as reações dos adolescentes usuários de Substâncias Psicoativas diante de situações potencialmente coercitivas, a fim de identificar que tipo de reações são desencadeadas por estas. Métodos: A pesquisa caracteriza-se por dois momentos distintos. Primeiramente realizou-se estudo transversal com todos os 229 prontuários identificados como pertencentes a adolescentes usuários de substâncias psicoativas em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (Capsia), no período de novembro de 2002 a dezembro de 2012. Este período corresponde aos primeiros dez anos de funcionamento deste serviço. Os dados foram coletados mediante leitura dos registros em prontuários realizados por diferentes membros da equipe do serviço. Foram coletados dados caracterizando o momento da busca por tratamento (sexo, idade, situação escolar, fonte de encaminhamento), situações consideradas agravantes da condição de vulnerabilidade (violência familiar, envolvimento criminal, evasão escolar) e questões pertinentes ao tratamento (substâncias utilizadas e internações hospitalares). Os dados obtidos foram avaliados quantitativamente e de forma descritiva, permitindo a caracterização de um perfil biopsicossocial desses adolescentes. Em um segundo momento, uma subamostra de 23 dos 229 prontuários consultados foi selecionada através do processo de amostragem sequencial aleatória. O número total de prontuários selecionados foi definido pelo critério de saturação da amostra. Nesta amostra buscou-se identificar registros de diferentes atendimentos realizados ao longo do tratamento (primeira entrevista, consultas médicas, internações hospitalares, visitas domiciliares, etc..) que indicassem situações potencialmente coercitivas, selecionando-os para análise posterior. Os trechos selecionados foram classificados com base na fonte de pressão observada (pressão legal, pressão formal e pressão informal). Seguiu-se a este processo a identificação e classificação de reações dos pacientes às pressões sociais experienciadas. Os dados obtidos foram avaliados quantitativamente a fim de verificar a frequência de ocorrência das variáveis. Os dados qualitativos foram tratados com emprego da análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos 229 prontuários analisados pertencia a pacientes do sexo masculino (81,7%) e sua idade, no momento da busca por tratamento, variava de sete (0,4%) a 17 anos (19,2%). Constituíram registros frequentes a prática de atos infracionais (64,2%), a evasão escolar (62,9%) e o convívio com familiares que utilizam drogas (56,8 %). A maioria dos prontuários estudados pertencia a sujeitos identificados como poliusuários (68,1 %), observando-se maior frequência de registro de consumo de maconha (58,9%) e crack (54,6%). Foram encontrados também registros de uso de cocaína (46,7%), bebidas alcoólicas (34,5%), tabaco (25,8%), “loló” (7,0%) e ecstasy (0,4%). As pressões sociais informais (48,1%) foram as mais frequentes, seguidas das pressões sociais formais (30,9%) e pressões sociais legais (21,0%). As reações mais frequentes foram: aceitação (17,5%), resistência (31,6%) e desmotivação (14,0%). A reação mais frequentemente apresentada diante da pressão informal foi a de resistência (33,3%). Diante da pressão social formal duas reações foram as mais frequentemente: desmotivação (30,7%) e resistência (26,9%). À pressão social legal, duas diferentes reações foram as mais frequentes: resistência (30,0%) e resignação (25,0%). A reação de resistência foi manifestada diante de relações conflituosas com o agente da pressão e da desconsideração ou desrespeito da vontade do paciente. A desmotivação, por sua vez, apareceu atrelada a busca por tratamento unicamente em virtude da pressão sofrida, resultando na pouca participação no tratamento. A boa relação entre o paciente e aquele que exerceu a pressão para busca do tratamento destacou-se na análise da reação de aceitação. Conclusão: Os adolescentes atendidos na instituição apresentam um perfil de vulnerabilidade necessitando de proteção adicional. As reações atreladas às situações identificadas são, em sua maioria, entendidas como reações negativas, permitindo inferir que os pacientes podem ter se sentido coagidos em decorrência das pressões sociais vivenciadas. As relações estabelecidas entre os pacientes e os diferentes agentes de pressão se destaca como fator “chave” no modo como estes sujeitos reagem às pressões sofridas. / Background: Adolescence is considered a period that requires special attention regarding the use of psychoactive substances. The physical, psychological and social modifications in adolescence deepen the condition of vulnerability and increase the risk of precocious use of psychoactive substances (SPA). Knowing that, the Ministry of Health emphasizes the importance of actions that seek to attend this population, considering, especially, the particularities of the age group. The coercive aspects and social pressures may adversely affect the patient, the course of treatment and its outcomes. Objective: explore, by chart analysis, the reactions of adolescents users of psychoactive substances to potentially coercive situations, in order to identify what kind of reactions are triggered by them. Methods: The research is characterized by two distinct moments. First we conducted a cross-sectional study of all 229 medical records of adolescents users of psychoactive substances under treatment at a Psychosocial Care Centers (CAPS, acronym in Portuguese), from November 2002 to December 2012. This service is locally called CAPSIA. This period corresponds to the first 10 years of operation of the CAPSIA. Data were collected by reading the observation notes held by different members of the service staff in the medical records. Data were collected characterizing the moment of seeking treatment (gender, age, school status, source of referral), situations considered aggravating the condition of vulnerability (family violence, criminal involvement, truancy) and issues related to the treatment (used substances and hospital admission). The data obtained were evaluated quantitatively and descriptively, allowing the characterization of a biopsychosocial profile of these adolescents. In a second phase, a subsample of 23 from the 229 the medical records was selected through random sampling sequential process. The number of selected medical charts was set by the sample saturation criterion. In this sample we sought to identify observational notes about different moments of the treatment (first interview, doctor visits, hospital referral, home visits, etc ..) in order to identify potentially coercive situations, these notes were selected for further analysis. After identifying the potentially coercive situations, social pressures were classified according to referral source into legal, formal, and informal. Subsequently, passages describing patients’ reactions to these coercive situations were identified in the medical records. The data were evaluated quantitatively in order to check the frequency of occurrence of the variables. Qualitative data were analyzed using content analysis. Results: Most of the 229 medical records belong to male patients (81.7%) and their age, at the time of seeking treatment, ranged from seven (0.4%) to 17 years old (19.2%). Records of illegal acts (64.2%), school dropout (62.9%) and living with family members who use drugs (56.8%) were common. The majority of the medical charts belong to subjects identified as “multiple drugs” users (68.1%), with a higher frequency of marijuana (58.9%) and crack (54.6%) use records. Usage records of cocaine (46.7%), alcoholic beverages (34.5%), tobacco (25.8%), "loló" (7.0%) and ecstasy (0.4%) were also found. Informal social pressures were the most frequent (48.1%), followed by formal social pressures (30.9%) and legal social pressures (21.0%). The most frequent reaction were: acceptance (17.5%), resistance (31.6%) and motivation (14.0%). The most frequently presented reaction to informal pressure was resistance (33.3%). Before the formal social pressure two reactions were the most frequently: lack of motivation (30.7%) and resistance (26.9%). To Legal social pressure two different reactions were the most common: resistance (30.0%) and resignation (25.0%). The resistance reaction was manifested face of conflicting relationships with the pressure agent and disregard or disrespect to the patient's will. The lack of motivation, in turn, appeared linked to seeking treatment because of social pressure suffered, resulting in little participation in treatment. The good relationship between the patient and the one who exerted pressure to seeking treatment stood out in the analysis of the acceptance of reaction. Conclusion: Adolescents treated at the institution have a vulnerability profile requiring additional protection. The reactions linked to the identified situations are mostly perceived as negative reactions, it can be inferred that patients may have felt coerced as a result of social pressures experienced. The relationships established between patients and different pressure agents is highlighted as a "key" factor in the way these subjects react to suffered pressures.
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Expressão de coerção em enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistem pacientes pediátricos em situação de limitação de suporte de vida

Trotta, Eliana de Andrade January 2012 (has links)
Introdução: Desde a década de 70, a limitação de suporte de vida vem sendo discutida como uma forma de oferecer uma morte digna a pacientes fora de possibilidades terapêuticas. A tomada de decisão de limitação terapêutica, quando não compartilhada por toda a equipe assistencial, pode se refletir em desconforto para os cuidadores, que devem executar a assistência conforme planejado, mesmo nem sempre concordando com as decisões tomadas. Esse desconforto pode ser reflexo de percepção de coerção, nem sempre manifesta. Objetivo: o objetivo da pesquisa foi avaliar a expressão de coerção de cuidadores frente à assitência a pacientes pediátricos terminais, em limitação de tratamento. Material e métodos: através de estudo transversal e prospectivo, foi avaliada a expressão de coerção dos enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistiram pacientes terminais, no período de um ano, utilizando-se a Subescala de Voz da MacArthur Admission Experience Survey modificada, solicitando concordância ou discordância a 4 sentenças. Na análise estatística foram realizados os testes de qui-quadrado com correlação de Pearson e o teste de comparações múltiplas de proporções com correção de Bonferroni. Foram utilizados o sistema SPSS v.18 e WINPEPI v.10.11. O nível de significância estabelecido foi de 5% (P<0,05). Resultados: foram analisados 227 questionários de Expressão de Coerção, relativos à assistência de 17 pacientes pediátricos terminais, no período de 2009 e 2010. Houve expressão de coerção em 17% dos questionários dos médicos, 72% dos enfermeiros (p<0,00001) e 76% dos técnicos (p<0,00001). Não houve diferença significativa de Expressão de Coerção entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. Com relação às sentenças, houve expressão de coerção em todas, em taxas variadas, nas diferentes categorias de cuidadores. Na sentença ―Tive oportunidade suficiente de dizer se concordava com a limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,004) e entre médicos e técnicos (p<0,001). Na sentença ―Tive oportunidade de dizer o que queria a respeito da limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,005 ) e entre médicos e técnicos (p<0,002). Não houve diferença entre as equipes nas demais sentenças. Conclusão: a pesquisa evidenciou expressão de coerção nas três categorias de cuidadores de pacientes pediátricos terminais em limitação de tratamento, sendo os médicos os que expressaram menor coerção. Dentre os itens de expressão de coerção, os relacionados à expressão de opinião foram os mais apontados, principalmente entre os enfermeiros e técnicos de enfermagem. / Introduction: Limitation of life support is considered a means of providing dignified death to patients who are beyond any therapeutic possibility. The decision to limit life support should be shared among patients, their relatives, and their care providers. Health professionals caring for terminally or intractably ill children under limited life support may feel coerced, particularly when they were not involved in decision making for end-of-life care. In order to understand the feelings of these care providers, it is important that this perceived coercion be expressed and measured with valid instruments. Objective: The objective of this study is to evaluate expression of perceived coercion by nurses, physicians, and nurse technicians during limitation of life support among terminal patients treated at the pediatric intensive care unit (PICU) of a tertiary hospital, quantify this expression of coercion, and compare it across the three aforementioned categories of caregivers. Methods: This prospective study used the three-item Voice subscale of the MacArthur Admission Experience Survey, modified by the addition of a fourth statement regarding ―validation,‖ to quantify expression of perceived coercion by the health professionals involved in the care of 17 patients who were under limitation of life support during the study period. The chi-square test with Pearson correlation and multiple comparisons with Bonferroni correction were used for statistical analysis. The significance level was set at 5%. Results: Overall, 10 nurses, 41 nurse technicians, and 23 physicians (65% of eligible healthcare providers) took part in the study. A total of 227 Coercion Expression questionnaires were completed, 121 by physicians, 50 by nurses, and 56 by nurse technicians, for a return rate of 65%, 61%, and 52% respectively. There was a significant difference in rate of return between physicians and nurse technicians (p=0.0258). Providers in all three categories expressed coercion to varying degrees. Analysis by Pearson's chi-squared test revealed that coercion was expressed significantly more by nurses and nurse technicians than by physicians (p<0.00001 for both comparisons). There was no significant difference between nurses and nurse technicians (p=0.7016). Coercion was reported for all items by caregivers in all three categories. There were significant differences between physicians and nurses and between physicians and nurse technicians in two of the three items concerning ―Voice‖ (p<0.005). There was no significant difference among providers for one of the ―Voice‖ items or for the ―Validation‖ item. Conclusion: This study revealed variable rates of coercion expression across three categories of healthcare providers involved in the end-of-life care of pediatric patients under limitation of life support, with physicians manifesting the least perceived coercion. Among the four items on coercion expression evaluated in this study, those related to expression of one‘s opinion—an essential element of decision-making—were the ones most commonly mentioned, particularly by nurses and nurse technicians.
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Expressão de coerção em enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistem pacientes pediátricos em situação de limitação de suporte de vida

Trotta, Eliana de Andrade January 2012 (has links)
Introdução: Desde a década de 70, a limitação de suporte de vida vem sendo discutida como uma forma de oferecer uma morte digna a pacientes fora de possibilidades terapêuticas. A tomada de decisão de limitação terapêutica, quando não compartilhada por toda a equipe assistencial, pode se refletir em desconforto para os cuidadores, que devem executar a assistência conforme planejado, mesmo nem sempre concordando com as decisões tomadas. Esse desconforto pode ser reflexo de percepção de coerção, nem sempre manifesta. Objetivo: o objetivo da pesquisa foi avaliar a expressão de coerção de cuidadores frente à assitência a pacientes pediátricos terminais, em limitação de tratamento. Material e métodos: através de estudo transversal e prospectivo, foi avaliada a expressão de coerção dos enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistiram pacientes terminais, no período de um ano, utilizando-se a Subescala de Voz da MacArthur Admission Experience Survey modificada, solicitando concordância ou discordância a 4 sentenças. Na análise estatística foram realizados os testes de qui-quadrado com correlação de Pearson e o teste de comparações múltiplas de proporções com correção de Bonferroni. Foram utilizados o sistema SPSS v.18 e WINPEPI v.10.11. O nível de significância estabelecido foi de 5% (P<0,05). Resultados: foram analisados 227 questionários de Expressão de Coerção, relativos à assistência de 17 pacientes pediátricos terminais, no período de 2009 e 2010. Houve expressão de coerção em 17% dos questionários dos médicos, 72% dos enfermeiros (p<0,00001) e 76% dos técnicos (p<0,00001). Não houve diferença significativa de Expressão de Coerção entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. Com relação às sentenças, houve expressão de coerção em todas, em taxas variadas, nas diferentes categorias de cuidadores. Na sentença ―Tive oportunidade suficiente de dizer se concordava com a limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,004) e entre médicos e técnicos (p<0,001). Na sentença ―Tive oportunidade de dizer o que queria a respeito da limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,005 ) e entre médicos e técnicos (p<0,002). Não houve diferença entre as equipes nas demais sentenças. Conclusão: a pesquisa evidenciou expressão de coerção nas três categorias de cuidadores de pacientes pediátricos terminais em limitação de tratamento, sendo os médicos os que expressaram menor coerção. Dentre os itens de expressão de coerção, os relacionados à expressão de opinião foram os mais apontados, principalmente entre os enfermeiros e técnicos de enfermagem. / Introduction: Limitation of life support is considered a means of providing dignified death to patients who are beyond any therapeutic possibility. The decision to limit life support should be shared among patients, their relatives, and their care providers. Health professionals caring for terminally or intractably ill children under limited life support may feel coerced, particularly when they were not involved in decision making for end-of-life care. In order to understand the feelings of these care providers, it is important that this perceived coercion be expressed and measured with valid instruments. Objective: The objective of this study is to evaluate expression of perceived coercion by nurses, physicians, and nurse technicians during limitation of life support among terminal patients treated at the pediatric intensive care unit (PICU) of a tertiary hospital, quantify this expression of coercion, and compare it across the three aforementioned categories of caregivers. Methods: This prospective study used the three-item Voice subscale of the MacArthur Admission Experience Survey, modified by the addition of a fourth statement regarding ―validation,‖ to quantify expression of perceived coercion by the health professionals involved in the care of 17 patients who were under limitation of life support during the study period. The chi-square test with Pearson correlation and multiple comparisons with Bonferroni correction were used for statistical analysis. The significance level was set at 5%. Results: Overall, 10 nurses, 41 nurse technicians, and 23 physicians (65% of eligible healthcare providers) took part in the study. A total of 227 Coercion Expression questionnaires were completed, 121 by physicians, 50 by nurses, and 56 by nurse technicians, for a return rate of 65%, 61%, and 52% respectively. There was a significant difference in rate of return between physicians and nurse technicians (p=0.0258). Providers in all three categories expressed coercion to varying degrees. Analysis by Pearson's chi-squared test revealed that coercion was expressed significantly more by nurses and nurse technicians than by physicians (p<0.00001 for both comparisons). There was no significant difference between nurses and nurse technicians (p=0.7016). Coercion was reported for all items by caregivers in all three categories. There were significant differences between physicians and nurses and between physicians and nurse technicians in two of the three items concerning ―Voice‖ (p<0.005). There was no significant difference among providers for one of the ―Voice‖ items or for the ―Validation‖ item. Conclusion: This study revealed variable rates of coercion expression across three categories of healthcare providers involved in the end-of-life care of pediatric patients under limitation of life support, with physicians manifesting the least perceived coercion. Among the four items on coercion expression evaluated in this study, those related to expression of one‘s opinion—an essential element of decision-making—were the ones most commonly mentioned, particularly by nurses and nurse technicians.
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Modernização e higienismo: controle sanitário e gesto político-científica na Manchester Mineira (1891-1906)

Barroso, Elaine Aparecida Laier 07 May 2008 (has links)
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