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Que corpo é esse?

Gunzi, Elisa Kiyoko January 2005 (has links)
Que corpo é esse? é o título desta dissertação, que encontra uma poética referenciada nos meus desenhos. É o resultado da investigação realizada no mestrado, tendo como objeto de estudo a minha produção plástica do período entre 2001 e 2004. A utilização do desenho como meio para a realização das minhas intenções (idéias, vontades e desejos) foi o instrumento que permitiu a investigação do corpo nos seus mais diferentes aspectos: a representação e apresentação do corpo humano, o meu próprio corpo enquanto artista que realiza o gesto, a ação no desenho, e o corpo do trabalho, que é o desenho propriamente dito. Ressalto que essa reflexão encontrou subsídio teórico em autores como Flávio Gonçalves e Edith Derdyk, que abordam os processos fenomenológicos do desenho. Já para a temática do corpo, tive o embasamento teórico de autores como Paul Schilder, dentro de um viés da concepção de corpo mais holística, e Juan-David Nasio, numa vertente psicanalítica. Como referencial artístico, estabeleci relações da minha produção plástica com o trabalho de Louise Bourgeois e Kiki Smith.
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Dos "segredos sagrados" : gênero e sexualidade no cotidiano de uma escola infantil

Guerra, Judite January 2005 (has links)
A presente pesquisa foi realizada em uma escola particular de Educação Infantil, no município de Porto Alegre, com um grupo de crianças na faixa etária entre quatro e cinco anos de idade, com o objetivo de discutir questões em torno da sexualidade e das identidades de gênero. As discussões advindas dos Estudos Feministas e dos Estudos Culturais, numa perspectiva pós-estruturalista de análise, possibilitaram compreender de forma mais ampla os processos de formação das feminilidades e das masculinidades na infância, bem como as estratégias de disciplinamento dos corpos infantis no espaço escolar. A partir das observações feitas, em vários momentos da rotina escolar, analisando as falas, os gestos, os movimentos, as manifestações, os comportamentos e os silêncios das crianças, principalmente nos momentos de brinquedos e de brincadeiras livres na escola, sem a interferência direta dos adultos e, a partir das entrevistas realizadas com as crianças e com a professora, foi possível perceber recorrências, rupturas e deslocamentos no que se refere aos discursos hegemônicos quanto à sexualidade e às relações de gênero na infância. Os resultados da investigação mostraram o quanto as crianças, no contexto escolar, utilizam determinadas estratégias para experimentar e descobrir seus prazeres e seus desejos em torno da sexualidade, uma vez que esse tema é tratado, muitas vezes, como um segredo, que só deve ser “revelado” em momento oportuno, ou seja, quando elas forem maiores. No entanto, apesar das interdições da cultura ao saber infantil sobre o tema, é cada vez maior o contato que elas têm com diversos artefatos culturais, que promovem, a seu modo, muitos conhecimentos sobre a sexualidade, aguçando ainda mais a curiosidade infantil. Em todo o fazer das crianças está o olhar vigilante do adulto: nos locais de atividades, nos espaços destinados às brincadeiras e nos brinquedos disponíveis para elas.
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Tudo, menos ser gorda : a literatura infanto-juvenil e o dispositivo da magreza

Martins, Jaqueline January 2006 (has links)
O principal objetivo dessa Dissertação é o de investigar e mostrar a literatura infanto-juvenil e o que ela produz, juntamente com outras instâncias, principalmente a mídia, como parte de uma rede de inteligibildade sobre o ser gordo, que opera como um dispositivo da magreza nas sociedades ocidentais contemporâneas. A pesquisa tem como suporte teórico autores da vertente pósestruturalista dos Estudos Culturais, especialmente dos estudos foucaultianos em suas conexões com a educação. A expressão recorrente na pesquisa, ser gordo, é utilizada devido ao entendimento de que o que está em jogo não é apenas o corpo gordo, e sim, toda uma formação discursiva que, para além de referir-se apenas ao corpo gordo, também abarca um modo de vermos e pensarmos a “alma” desses sujeitos. O corpus da pesquisa foi composto pelo: a) conjunto de materiais coletados da mídia impressa e televisiva sobre a temática (reportagens, peças publicitárias, série televisiva, etc.); b) 18 obras de literatura infanto-juvenil que tematizam o ser gordo; c) manifestações do grupo de crianças que leu os livros e se expressou através de falas, textos e desenhos. A pesquisa pretende mostrar o dispositivo da magreza em ação na rede de inteligibilidade composta pelos discursos que circulam na mídia impressa e televisiva, nas regularidades encontradas nas tramas dos livros infanto-juvenis, como também nas falas coletadas no trabalho de campo. As análises procuram mostram essa operacionalização do dispositivo da magreza através do isolamento dos sujeitos considerados gordos como um problema, da produção de uma determinada identidade fixada para esses sujeitos, da produção de formas de controle sobre eles, como também da produção de saberes da biomedicina e do campo da estética.
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Revista Sinos : a educação do corpo em uma instituição confessional de ensino

Santos, Luís Roberto dos January 2010 (has links)
Nesta dissertação, discuto e problematizo a educação do corpo. Ancorado no aporte teórico dos Estudos Culturais, tomo como corpus de análise um periódico produzido e distribuído pelo Instituto Adventista Cruzeiro do Sul – IACS chamado Revista Sinos. A intenção é analisar as representações referentes à educação dada ao corpo pela pedagogia adventista neste periódico pertencente à instituição confessional de ensino em apreço. O estudo está concentrado nas onze edições da revista, publicadas entre 1968 e 2008, em que foram analisados textos e imagens ali veiculados. Recorro à história para caracterizar o Adventismo em suas crenças e determinações dogmáticas, que uma vez incorporadas pelo pensamento educacional adventista, atravessam as práticas escolares de suas instituições educacionais. Desta forma, apresento o pano de fundo em que ocorrem as representações na revista, favorecendo o entendimento das questões relativas à educação do corpo nesse contexto. Da análise do material empírico emergiram três categorias em que a educação do corpo é representada e significada na revista, a saber: saúde, trabalhos manuais e práticas corporais. No tocante à saúde, as representações evocam a necessidade de se manter um corpo limpo e saudável. Para tanto, a higiene e a alimentação vegetariana são trazidas à tona como práticas responsáveis por inculcar hábitos que propiciem esta condição ao indivíduo e, por conseguinte ao seu corpo. Quanto aos trabalhos manuais, as significações giram em torno da necessidade de banir a ociosidade dos corpos e promover-lhes a utilidade. Desta forma, diferentes trabalhos físicos são propostos com o fim de contribuir no desenvolvimento de um corpo saudável e ainda garantir que as atividades corporais realizadas pelos indivíduos sejam proveitosas à ele próprio, à sociedade e à Deus. Já nas práticas corporais, além de intentar sobre a saúde dos alunos, uma vez que podem prevenir, aliviar e mesmo curar algumas enfermidades, tais práticas ainda requerem atividades em que a ênfase esteja na recreação para que a mente possa receber descanso e esteja preparada para o desenvolvimento das atividades do cotidiano. As representações trazidas pela revista dão voz ao pensamento adventista de que, tudo o que afeta o corpo, afeta também a mente e o espírito. Sendo assim, todas as ações e cuidados dispensados para o desenvolvimento do físico, intentam o desenvolvimento do intelecto e um melhor relacionamento com Deus. / On this dissertation, body education is discussed and problematized. Anchored on the theory of Cultural Studies, analyses corpus is a periodical produced and distributed by IACS (Instituto Adventista Cruzeiro do Sul – Seventh-day Adventist Academy) called Sinos Magazine. Our intention is to analyze representations referring to body education given by Seventh - day Adventist pedagogy on this periodical that belongs to a confessional education institution. The study is centered on eleven editions of the magazine, published between the years of 1968 and 2008, in which texts and images published were analyzed. With the Adventism historical background characterization, its beliefs and dogmatic determinations, that once incorporated by the Adventist educational thought reaches school practices on educational institutions. This way the background in which representations are made on the magazine are presented, favoring the understanding of questions related to body education on this context. From the analyzes of the empirical material three categories in which body education is represented and signified on the review emerge, as follows: health, manual labor and body practices. On relation to health, representations evoke the need to maintain a healthy and clean body. On that purpose, hygiene and vegetarian diet are brought into discussion as practices responsible for inculcating habits that will allow this condition to the individual and, as a result, to his body. As to manual labor, the significations are related to the banishment of body ociousness and promote their utility. This way, different physical activities are suggested aiming to contribute on the development of a healthy body and guarantee that the activities developed by the individuals are worthwhile to themselves, to society and to God. As to body practices, further than worry about the student’s health, once they can prevent relief and even heal some infirmities, these practices still require activities in which the emphasis is on recreation so that the mind can receive rest and get prepared for developing daily activities. The representations brought by the magazine give voice to the Adventist thought that everything that affects the body, also affects mind and spirit. On this way, every action and care driven to the physical aspects’ development, also aims the development of the intellect and a better relationship with God.
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A marca corporal como registro de existência e a pele como superfície de experiência : o contato como paradigma para as imagens impressas do corpo

Rochefort, Carolina Corrêa January 2010 (has links)
A marca corporal como registro de existência e a pele como superfície de experiência: o contato como paradigma para as imagens impressas do corpo é uma pesquisa de mestrado em Poéticas Visuais que articula questões provenientes de uma prática artística que é fundamentada em procedimentos gráficos e numa produção textual reflexiva. O objeto de estudo desta pesquisa parte da idéia de inscrição e transferência de imagem, procedimentos encontrados na maioria dos processos ligados à gravura e à fotografia, meios gráficos explorados na prática em questão. Utilizo rugas, marcas e dobras gravadas na superfície da pele para apontar o corpo como superfície de inscrição singular (marcado pelo tempo e pelos acontecimentos vividos por cada um) bem como o gesto que marca, promovido por esse corpo marcado. O fluxo dos procedimentos e dos conceitos adotados na pesquisa aponta para uma poética da experiência, pois encontra no contato, no encontro entre as superfícies/corpos, o mote para a produção e reflexão do presente fazer. Apresento, como resultado da pesquisa, trabalhos/proposições e séries de imagens impressas que têm, como conceito operatório, a impressão da superfície do corpo humano, ou seja, o corpo como matriz para as imagens, bem como o seu gesto como produtor de imagens, pensando o corpo, o humano, como matéria para a produção de imagens, onde o tátil e o visual comungam na experiência artística e em seus resultados. Assim, busco uma crítica às imagens puramente visuais, convidando o “espectador” a contatar as superfícies, os corpos num movimento que procura, através do sentido tátil, a experiência artística heurística. O estudo conduz a aproximações com obras de artistas contemporâneos, com ênfase na produção dos artistas brasileiros Lygia Clark e Hélio Oiticica pelo caráter experimental de suas propostas artísticas; com a filosofia, pelo viés de autores como Gilles Deleuze, Henri Bergson e Walter Benjamin; com a história e crítica da arte, dialogando com ideias traçadas por Didi-Huberman e Mario Pedrosa. / The corporal mark as existence registration and the skin as surface of experience: the contact as paradigm for the images printed of the body is a master's degree research in Poetic Visual that articulates coming subjects of an artistic practice that it is based in graphic procedures and in a reflexive textual production. The object of study of this research part of the registration idea and image transfer, procedures found in most of the linked processes to the engraving and the picture, graphic means explored in practice in subject. I use wrinkles, marks and folds recorded in the surface of the skin to point the body as surface of singular registration (marked by the time and for the events lived by each one) as well as the gesture that marks, promoted by that marked body.The flow of the procedures and of the concepts adopted in the research appears for a poetic of the experience, because he/she finds in the contact, in the encounter among the surfaces/body, the motto for the production and reflection of the present to do. I present, as a result of the research, works/propositions and series of images printed that you/they have, as operative concept, the impression of the surface of the human body, in other words, the body as head office for the images, as well as his/her gesture as producing of images, thinking the body, the human, as matter for the production of images, where the tactile and the look take communion in the artistic experience and in their results. Like this, I look for a critic purely to the images visual, inviting the "spectator" to contact the surfaces, the bodies in a movement that seeks, through the tactile sense, the heuristic artistic experience. The study leads to approaches with contemporary artists' works, with emphasis in the Brazilian artists' Lygia Clark production and Hélio Oiticica for the experimental character of their artistic proposals; with the philosophy, for the authors' inclination as Gilles Deleuze, Henri Bergson and Walter Benjamin; with the history and critic of the art, dialoguing with ideas drawn by Didi-Huberman and Mario Pedrosa.
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Ver através : da pintura e outras incertezas

Job, Renata Corrêa January 2011 (has links)
A pintura como geradora da reflexão sobre as imagens produzidas: da sutileza e da dúvida. Partindo do suporte, tomar o material como determinante de uma visualidade delicada, de vazios, escorridos, vapores e condensações. Imagens que resistem em se mostrar, propostas tímidas, como pontuação de delicadeza em um cotidiano saturado de imagens. O corpo como medida: da ação artística e da fluidez que dela resulta. / Painting as a reflection on generating images produced: the subtlety and doubt. Starting from the support, taking the material as determinant of a visual delicate, empty, drained, vapors and condensations. Images that resist showing off, timid proposals, as score of delicacy on a daily saturated images. The body as measure: from the artistic action and fluidity that it brings.
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Que corpo é esse? : o corpo na família, mídia, escola, saúde ...

Souza, Nádia Geisa Silveira de January 2001 (has links)
Esta Tese iniciou com a realização do Curso “Uma releitura da dicotomia corpo/organismo” oferecido para professores/as de biologia do Ensino Médio da Rede de Educação Pública da cidade de Porto Alegre, RS. Nela, problematizo as pedagogias empregadas no estudo do corpo visto como um fenômeno “puramente” biológico. Tenho como propósitos interrogar a concepção disciplinar do corpo como a-histórico ou fixo, pré-determinado na herança, genética e/ou histórica, ou como pura anatomia e fisiologia, sem relação com o meio onde vive e as maneiras como vive, como, também, chamar a atenção para o papel de algumas práticas discursivas presentes na família, na mídia e nas práticas escolares vinculadas ao campo da disciplina biológica que se entrelaçam no meio social fabricando os corpos. O entendimento de que os sentidos que atribuímos ao corpo são produzidos nos processos de significação cultural levou-me a estabelecer aproximações com algumas proposições do campo dos Estudos Culturais nas suas versões pós-estruturalistas e de Foucault. O Curso foi gravado em fitas de videocassete que foram transcritas descritas e analisadas. A estratégia de análise compreendeu examinar nas falas e em outras produções – os cartazes – como o corpo foi narrado por esses/as professores/as de biologia e, também, nas cenas das atividades, como foram criados determinados significados ao corpo. Numa tentativa de empreender uma análise articulada às circunstâncias em que a pesquisa se processava, fui estabelecendo conexões entre o que ia emergindo no estudo e as anotações que eu havia feito no transcorrer do Curso, com autores/as de distintas disciplinas. No Curso foram desenvolvidas atividades com os propósitos de pensar e de discutir sobre as implicações de algumas práticas habituais na constituição do corpo e da vida das pessoas. Dentre essas atividades, três compõem esta Tese que foi organizada na forma de artigos. A atividade intitulada Histórias dos nomes, em que discuto as implicações de alguns marcadores sociais, especialmente os nomes, na constituição das identidades das pessoas. A atividade denominada Com quem sou parecido/a? Como é ser parecido/a?, em que discuto como algumas práticas que atuam nas famílias constróem as parecenças atribuídas às pessoas e aos grupos familiares, instituindo os pertencimentos/as exclusões. A atividade intitulada Implicações da disciplina biológica e das mídias na constituição do corpo e da vida, em que discuto os efeitos das práticas discursivas veiculadas na mídia e existentes nas práticas escolares ligadas ao ensino de biologia que, ao se correlacionam no meio social, constróem os significados que atribuímos ao nosso corpo e à nossa vida. Analisar as narrativas desses/as professores/as sobre suas experiências relativamente a distintas instituições sociais, as famílias, a mídia, a educação escolarizada e, nela, a disciplina biológica, possibilitou-me entender os corpos e as vidas como configurados nas práticas de significação que os inscrevem cotidianamente. Tais sistemas de significação, que codificam, moldam e regulam as percepções, os gestos, os sentimentos, os hábitos, as maneiras de agir das pessoas em relação a elas mesmas e aos demais, fabricam os corpos e governam a vida das pessoas. Essas compreensões permitiram-me, também, interrogar a pretensa existência do corpo como dotado de essências universais biológica, histórica e/ou transcendental, de um corpo fixo, estável e universal. E, ainda, problematizar as práticas discursivas da disciplina biológica presentes na educação escolarizada, uma vez que elas engendram uma maneira particular do que e como ver o corpo humano. Os pressupostos que regem as estratégias disciplinares, ao assumirem uma posição dominante nas salas de aula, vêm excluindo as vozes e as experiências dos/as estudantes em relação ao seu corpo e à sua vida, o que têm dificultado conexões com os seus saberes e práticas. Dessa forma, as disciplinas vêm atuando mais no controle dos corpos do que na produção de saberes relevantes às vidas dos/as alunos/as.
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Representações de corpo adolescente feminino na Revista Capricho: saúde, beleza e moda

Figueira, Márcia Luiza Machado January 2002 (has links)
Esta dissertação fala sobre o corpo. Mais especificamente sobre representações de corpo adolescente feminino produzidas e/ou veiculadas pela revista Capricho. Considerada por mim como um produto da mídia cujas imagens e textos falam às adolescentes deste tempo, analisei todas as edições publicadas nos anos de 2000 e 2001 buscando compreender o que a Capricho ensina às garotas com relação aos seus corpos. Fundamentada no campo teórico dos Estudos Culturais e na História do Corpo, teci minhas análises a partir de três temas: saúde, beleza e moda. Temas esses que emergiram da própria revista uma vez que ela está a falar deles o tempo todo. Decorrente das análises realizadas é possível afirmar que a Capricho, como parte integrante de uma pedagogia cultural, educa as garotas no que respeita à construção de um corpo jovem, moderno e saudável. Um corpo que, ao ser visto, sustenta um look. O look produzido pelas suas páginas e para o qual a garota deve investir diferenciados esforços, seja na aquisição de um jeito atlético e saudável de ser, seja na valorização da magreza e, ainda, na composição de um estilo baseado nos hits da moda. / This paper speaks about the body. More specifically about the representations of the female adolescent body produced and/or conveyed in the Capricho magazine. I consider it as a media product whose images and texts speak to adolescents of our time, I analysed the editions published in 2000 and 2001, aiming to understand what Capricho teaches to girls in relation to their bodies. Based on the field of Cultural Studies and History of Body I have analysed this issue considering three themes: heath, beauty and fashion. These themes emerged from the magazine once it speaks about them all the time. From the analyses realised it’s possible to state that Capricho, as part of a cultural pedagogy, educates girls to the construction of a young, modern and healthy body. A body that when being seen has a style. The style is produced by its pages and the girls must invest in making different efforts like the acquisition of an athletic and healthy way of life, the valorisation of thinness as well as the composition of a style based on fads.
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Habitantes da cibercultura : corpos 'gordos' nos contemporâneos modos de produzir a si e aos 'outros'

Camozzato, Viviane Castro January 2007 (has links)
O que estamos fazendo de nós mesmos?” é uma inquietação nietzschiana que percorre o decorrer desse estudo. Tal inquietação leva‐me a construir uma trajetória de pesquisa em que a tônica está em almejar compreender – a partir da perspectiva dos Estudos Culturais pós‐estruturalistas – como está se dando, contemporaneamente, a produção de si e dos ‘outros’ numa cultura tão marcada por discursos relacionados aos corpos. Para operacionalizar esse estudo o corpus refere‐se a comunidades do orkut, mais especificamente as comunidades Eu odeio gordas, Eu odeio gordas que se acham e No Food, assim como blogs presentes no ciberespaço que possam contribuir nas argumentações. A escolha de tal corpus deve‐se pelas peculiaridades da internet, as quais propiciam que sujeitos expressem mais abertamente coisas sobre si e sobre os outros. As discussões referem‐se, então, sobre: a) produções de si que, conectadas a discursos que envolvem normalizações corporais contemporâneas, envolvem aprendizagens que se dão a partir de elementos urdidos na cultura. São considerados, assim, o quanto a cultura intervém nos processos que envolvem sujeitos assujeitados a práticas de bio‐ascese, as quais são fruto de objetivações produzidas num entorno maior, o qual engloba o uso de técnicas para efetuações de aprendizagens para a produção do que nós estamos sendo; b) as tensões entre corpos ‘magros’ e corpos ‘gordos’ os quais trazem, consigo, um acirramento em práticas racistas, que envolvem a apartação e separação dos nomeados como ‘outros’, numa desenfreada busca pela ‘pureza’. O imperativo da saúde, nesse ínterim, também é assinalado como um produtivo locus para a criação dos nomeados como ‘diferentes’, tendo em vista que uma quantidade considerável de escritas sobre os ‘outros’ analisadas se apóiam em discursos advindos desse imperativo para marcar e demarcar quem são os ‘outros’; c) escritas que mostram o quanto certas situações cotidianas que envolvem a diminuição desse ‘outro’ marcado conforme a sua imagem corporal produz certos modos de sentir associados a escritas dolorosas, as quais mostram o tamanho do sofrimento que as nomeações produzem; d) o quanto a retomada da ética pode ser fecunda para a criação de modos de existências que resistam aos inúmeros imperativos dircionados a nós, tais como os ‘tirânicos’ imperativos relacionados aos corpos. Há, em suma, uma inseparabilidade entre as questões “o que estamos fazendo de nós mesmos?”, “o que estamos fazendo de nossos corpos?” e, ainda, “o que estamos fazendo com os ‘outros’?”. / What have we been doing of ourselves?” It is a Nietzschean’s concern that covers in the course of this study. Such concern leads me to construct a research trajectory in which tonic is the wish of understanding – from the Pos‐Structured Cultural Studies perspective – how it is been occurring, contemporarily, the production of oneself and of the ‘others’ in a culture so marked by speeches related to the bodies. In order to operate this study, the corpus refers to the orkut communities, more specifically to the I hate fat women communities, I hate fat women who are grasped and No Food, as well as blogs present in the cyberspace that may contribute to the arguments. Such corpus choice has to do with the Internet peculiarities, which provide subjects that express things about one and others more broadly. The discussions refer, then, to: a) productions of oneself that, connected to speeches that involve contemporary body normalizations, involve learning that happen since elements weaved from the culture. It is considered, therefore, how much the culture intervene in the processes that involve the subjects submitted to the bio‐ascetics practices, in which are objectivities fruit produced in a greater round, which approach the use of techniques for the learning effects to the production of what we are being; b) the tensions between the ‘thin’ bodies and the ‘fat’ bodies which bring, with themselves, the racist practices toughness, that involve the putting apart and the separation of the named ones as ‘others’, in a unbridled searching for the ‘pureness’. The health imperative, in the interim, is also assigned as a locus productive to the named ones creation as ‘different’, seeing that a considerable quantity of analyzed writing about the ‘others’ lean on speeches originated from this imperative in order to mark and demarcate who are the ‘others’; c) writings which demonstrate how certain routine situations that involve the decreasing of this ‘other’ marked according to its body image produce certain manners of feeling associated with the painful writings, which show the suffering amount that the naming produce; d) how much the ethics retaking may be fertile to the creation of means of existences that resist to the imperative numbers direced to us, such as the ‘tyrannical’ imperatives related to the bodies. There is, in summary, an inseparability among the questions “what have we been doing of ourselves?”, “what have we been doing of our bodies?” and, still, “what have we been doing with the others’?”
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Deriva de sentidos

Severo, André January 2007 (has links)
A iniciativa deste trabalho decorre de um desdobramento de minha produção recente e propõe-se a evidenciar – a partir de um conjunto de ações e ensaios que procuram assinalar uma espécie de ruptura com a idéia de objeto artístico consumado e estruturado apenasmente como produto de exposição –, o caráter e as particularidades de uma experiência de investigação artística como condição de entrega à deambulação, ao desvio, ao encadeamento intencional de mudanças e aos raciocínios transversais ou sinuosamente orientados. Tal caracterização tem como base uma ação programada de deslocamento físico em paisagens previamente determinadas e a produção de uma série de reflexões, expressas pela escrita, que – apesar de não terem como condição de elaboração uma ligação mútua e direta com a ação proposta – giram em torno dos possíveis confrontos entre o exercício físico e a própria paisagem como possibilidades de deliberar um movimento e projetar a execução de uma meditação sistemática a partir de uma experiência de transmutação do pensamento, do gesto e do próprio fundamento de um envolvimento com a arte como um campo aberto para a não especificidade. Acompanhando o nascimento e a formação, sob as diversas perspectivas de apreensão e entendimento, de um entrecruzamento das diversas atitudes, aptidões, convenções e intenções que estimulam a projeção de uma experiência artística na cotidianidade, este trabalho apresenta-se, precipuamente, como uma busca de soversão da coerência que fundamenta a grande maioria das experiências artísticas culminantes em resultados que se possam apresentar sob os moldes de exibição convencional. Sendo assim, minha expectativa é a de que este trabalho contribua para a discussão sobre a crescente fragmentação estrutural e conceitual (que evidencia a instantaneidade de nossa atual realidade e, não obstante, torna o objeto artístico cada vez mais desencontrado em sua conciliação espacial e na própria vinculação concreta com nossas preocupações ou atividades diárias e rotineiras) que, já há algum tempo, se pode notar na investigação artística contemporânea. Não obstante, como uma aposta na abertura de uma espécie de transfixação da experiência artística, do raciocínio fragmentário e do entrelaçamento de situações heteróclitas na realidade cotidiana, o que esta pesquisa pretende também salientar é a convicção que nutro de que, seja no campo da arte ou no terreno das diligências ordinárias, a intensidade da experiência e do pensamento não pode ser sedentarizada. / The will to make this work comes from an unfolding of my recent production and aims to make clear – from a group of actions and essays which seek for signing a kind of rupture with the idea of an artistic object consummated and structured only as an exhibition product –, the character and specificities of an experience of an artistic investigation as a condition for devoting to wander, to turn aside, to intentional enchainment of changes and to transversal or sinuously oriented reasoning. That group of specifications is based on a programmed action of physical dislocation through previously determined landscapes and on the production of a series of reflections, expressed by this writings, which – although not having, as a condition of elaboration, a mutual and direct connection with the proposed action – turns around the possible confrontations between physical exercise and the landscape itself as possibilities of deliberating a movement and projecting the performance of a systematic meditation from an experience of transmutation of thought, gesture and the basis of an involvement with art as an open field for the non-specificity. Accompanying the appearance and formation, under the various perspectives of apprehension and understanding, of a crossing path of the diverse attitudes, abilities, conventions and intentions which stimulate the projection of an artistic experience nowadays, this work is, above all, a search for the subversion of coherence that basis the great majority of the artistic experiences culminating in results which may present themselves under models of conventional exhibition. In such case, my expectation is that this work may contribute for the discussion of a crescent structural and conceptual fragmentation (which makes evident the immediacy of our actual reality and, in spite of it, turns the artistic object into something that is day by day more disconnected in its spatial conciliation and in its own concrete entailment to our daily activities or concerns) which, it has been already some time, may be noticed in contemporary artistic investigation. In spite of the fragmentary reasoning and of the crossing of heteroclite situations in daily reality, as a stake in the opening of a kind of transfixation of artistic experience, what this research also intends to point out is the conviction that I maintain that, whether in the field of art or in the terrain of ordinary diligences, the intensity of experience of thought cannot be formed sediment.

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