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Associação entre hipoestesia corneana, olho seco e outros fatores em portadores de diabetes melito tipo 2Fridman, Daniel January 2002 (has links)
Portadores de diabetes parecem ter mais queixas de olho seco do que o resto da população. Acredita-se que isto possa estar associado a uma forma de neuropatia diabética expressa por uma redução na sensibilidade corneana desses pacientes. Nossos principais objetivos neste estudo foram avaliar a influência da diabetes melito tipo 2 na sensibilidade corneana central e verificar se há uma associação entre a sensibilidade corneana central e a síndrome do olho seco em indivíduos com a doença. Assim, 62 portadores de diabetes tipo 2 foram submetidos a um exame oftalmológico de rotina, a uma ceratoestesiometria e a testes específicos para avaliar olho seco e polineuropatia distal simétrica. Num outro grupo, 20 voluntários saudáveis tiveram seus olhos avaliados da mesma forma, exceto pela não realização dos testes específicos para disfunção lacrimal. Entre os indivíduos diabéticos avaliados, foram observados 53.2% com hipoestesia corneana, 54.2% com retinopatia diabética, 45.9% com polineuropatia distal simétrica e 51.6% com a síndrome do olho seco. Entre os principais achados, observamos associações significativas envolvendo: diabetes tipo 2 e hipoestesia corneana central, síndrome do olho seco e hipoestesia corneana central, produção lacrimal reflexa (avaliada pelo teste de Schirmer II) e sensibilidade corneana central e retinopatia diabética proliferativa e sensibilidade corneana central. Uma possível associação foi encontrada envolvendo síndrome do olho seco retinopatia diabética proliferativa. Os autores discutem os resultados obtidos e os mecanismos envolvidos. / Diabetes bearers seem to have more complaints of dry eye than the rest of the population. It`s believed that this fact might be associated to a kind of diabetes neuropathy wich is represented by a reduction in corneal sensibility of these patients. Our main target in this study was to evaluate the influence of type 2 diabetes mellitus in central corneal sensibility and to determine if there is an association among central corneal sensibility and the dry eye syndrome in individuals suffering of this disease. Therefore, 62 type 2 diabetic patients were submitted to an ophthalmological routine examination, to corneal esthesiometry and to specific tests to evaluate dry eye and peripheral polineurophaty. In other group, 20 healthy volunteers had their eyes evaluated in the same way, except for the non accomplishment of the specific tests for dry eye. Among the examined diabetic individuals, 53.2% had corneal hypoesthesia, 54.2% presented diabetic retinopathy, 45.9% presented periferal polineuropathy and 51.6% presented the dry eye syndrome. Among the main findings, we observed associations between: type 2 diabetes and central corneal hypoesthesia, dry eye syndrome and central corneal hypoesthesia, reflex tear production (evaluated by Schirmer 2 test) and central corneal esthesiometry and also between proliferative diabetic retinopathy and central corneal sensibility. A possible association was found involving dry eye syndrome and proliferative diabetic retinophaty. The authors discuss the results obtained and the involved mechanisms.
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Trimetazidina em pacientes com angina estável de difícil controle e diabetes melito tipo 2 : um ensaio clínico randomizadoRibeiro, Leticia Weiss January 2005 (has links)
Objetivos: Avaliar a eficácia anti-isquêmica e efeito metabólico da trimetazidina em pacientes com angina refratária e diabete melito (DM) tipo 2, em uso de pelo menos duas medicações de efeito hemodinâmico, sem condições de revascularização. Métodos: Ensaio clínico randomizado, cruzado, duplo-cego, conduzido em 10 pacientes com DM tipo 2 e angina estável, em tratamento com pelo menos 2 anti-anginosos clássicos. Pacientes foram randomizados para receber trimetazidina (20 mg 3 vezes ao dia) ou placebo, por períodos de 6 semanas. Avaliação clínica, laboratorial, ergométrica e monitorização de pressão arterial (MAPA) e Holter de 24 horas foram realizadas no início do estudo e ao término de 6 semanas de cada intervenção. Resultados: Os pacientes em tratamento com trimetazidina apresentaram melhora significativa na classe funcional da angina (p<0,05), com diminuição significativa no número de episódios de crise anginosa por semana e na dose de nitrato sub-lingual utilizada (p<0,05). O tempo de início da isquemia no teste ergométrico foi maior após o uso da trimetazidina (229 ± 126 s no basal, 276 ± 101 s após o placebo e 348 ± 145 s após a trimetazidina; p<0,05). Não houve diferença nos níveis de pressão arterial, freqüência cardíaca e duplo-produto nas 24h, avaliadas concomitantemente com Holter e MAPA, ou no controle glicêmico e lipídico entre as intervenções. Conclusões: O uso da trimetazidina mostrou-se eficaz como tratamento coadjuvante da angina estável de difícil manejo em pacientes com DM tipo 2 em uso de múltiplos anti-anginosos, sem alteração de variáveis hemodinâmicas avaliadas nas 24 h. Estes dados ampliam o espectro de emprego da trimetazidina no manejo de pacientes sintomáticos e com limitadas opções de tratamento. / Aims: To evaluate the anti-ischemic and metabolic effect of trimetazidine in patients with refractory angina and type 2 diabetes (DM2) not eligible for revascularization and using at least two hemodynamic agents. Methods: Randomized, double-blind, crossover clinical trial conducted in 10 patients. Patients were randomized to receive trimetazidine (20 mg 3 times a day) or placebo for 6-week periods. Clinical and exercise evaluations, in addition to 24-h ambulatory blood pressure and Holter monitoring were carried out at baseline and at the end of each 6-week intervention period. Results: The patients receiving trimetazidine presented significant improvement in terms of angina functional class (p<0.05), with decrease in the number of weekly angina episodes at rest and in the sublingual nitrate dose (p<0.05). Time to 1 mm ST-segment depression was increased after trimetazidine use (229.2 ± 126.1 s at baseline, 276.3 ± 100.9 s after placebo and 347.5 ± 144.6 s after trimetazidine; p<0.001). No differences were observed between treatments group in terms of 24h-blood pressure, heart rate and ratepressure product as evaluated concomitantly with ambulatory blood pressure and Holter monitoring, or in terms of glycemic and lipid profile. Conclusions: The combined use of trimetazidine and haemodynamic agents was efficient to treat stable refractory angina in DM2 patients, significantly improving clinical and exercise parameters. The present data support the use of trimetazidine in the management of symptomatic patients with limited treatment options.
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Treinamento aeróbio de alta intensidade melhora a vasodilatação dependente do endotélio em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2Silva, Carlos Alberto da January 2006 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Como a disfunção endotelial precede o desenvolvimento da doença cardiovascular, seria desejável identificar e tratar a disfunção endotelial antes que a aterosclerose se desenvolva. Hoje, existe evidência clara para sustentar o efeito protetor do exercício físico regular em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus. O que está menos claro é a relação da intensidade de treinamento e melhora na função endotelial. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercício físico, de alta e baixa intensidade, na função endotelial de pacientes com Síndrome Metabólica ou Diabetes Mellitus Tipo 2. Métodos: Foram estudados 31 pacientes com diabetes melittus tipo 2 ou síndrome metabólica, de idade média (±DP) de 58±6 anos, randomizados para treinamento aeróbio de alta intensidade (AI: 75 a 85% freqüência cardíaca máxima, n = 10), treinamento aeróbio de baixa intensidade (BI: 50 a 60% freqüência cardíaca máxima, n = 10) e controle (n = 11). O treinamento foi realizado por 50 minutos, 4 vezes por semana. Antes e após 6 semanas de treinamento, os sujeitos realizaram teste de esforço e estudo da função endotelial, por ultra-som de alta resolução da artéria braquial, avaliados após hiperemia reativa (dependente do endotélio) e após administração de nitrato (independente do endotélio). Resultados: O programa de treinamento aeróbio de alta intensidade resultou em um maior aumento da capacidade funcional, avaliado pelo tempo máximo tolerado no teste de esforço (AI antes 9,39±1,22 minutos e depois 12,12±1,24 minutos; BI antes 8,84s±1,82 minutos e depois 10,41±1,99 minutos; Controle antes 9,36±.1,21minutos e depois 8,96±.1,35minutos; p < 0,05). A diferença no diâmetro do vaso após hiperemia foi significativamente maior para o grupo de alta intensidade (AI antes 4,28±.0,73mm e depois 5,62±.0,95mm; BI antes 4,24±.0,49mm e depois 5,01±.0,56mm; Controle antes 4,31±.0,37mm e depois 4,23±.0,23mm; p < 0,05). Após nitrato, não houve diferença significativa para nenhum dos grupos (AI antes 5,13±.1,17mm e depois 5,20±.1,10mm; BI antes 4,93±.0,88mm e depois 5,07±.0,70mm; Controle antes 4,96±.0,36mm e depois 4,62±.0,36mm; p = 0,565). Conclusões: Quando comparado ao treinamento aeróbio de baixa intensidade e controle, o treinamento aeróbio de alta intensidade melhorou a capacidade funcional e resposta vasodilatadora dependente do endotélio, em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Estes achados sugerem que o treinamento físico de alta intensidade possa ser considerado como alternativa preventiva nestes pacientes. / Introduction: Cardiovascular disease is the major cause of morbidity and mortality in patients with the metabolic syndrome or diabetes mellitus type 2. As the endothelial dysfunction precedes the development of cardiovascular disease, it would be desirable to identify and treat the endothelial dysfunction before the development of atherosclerosis. There is currently clear evidence to support the protective effect of regular physical exercise on patients with metabolic syndrome or diabetes mellitus. What is less clear is the relationship between training intensity and improvement in endothelial function. Objective: Evaluate effect of a physical exercise program, of high and low intensity, on endothelial function of patients with Metabolic Syndrome or Diabetes Mellitus Type 2. Methods: Thirty one patients with Diabetes Mellitus type 2 or metabolic syndrome were studied, with mean age (±SD) of 58±6 years, randomized for high intensity aerobic training (AI: 75-85% of maximum heart rate, n = 10), low intensity aerobic training (BI: 50-60% maximum heart rate, n = 10) and control (n = 11). The training was performed for 50 minutes, four times a week. Before and after 6 weeks of training, subjects performed the exercise testing and had been studied for endothelial function, by high resolution ultrasound of the brachial artery, assessed after reactive hyperemia (endothelium dependent) and after nitrate administration (endothelium independent). Results: The high intensity aerobic training resulted in a higher increase of the functional capacity, assessed by maximum tolerated time on the exercise testing (AI before 9.39±1.22 minutes and after 12.12±1.24 minutes; BI before 8.84s±1.82 minutes and after 10.41±1.99 minutes; Controls before 9.36±.1.21minutes and after 8.96±.1.35minutes; p < 0.05). The diameter difference of the vessel after hyperemia was significantly higher for the high intensity group (AI before 4.28±0.73mm and after 5.62±0.95mm; BI before 4.24±0.49mm and after 5.01±0.56mm; Controls before 4.31±0.37mm and after 4.23±.0.23mm; p < 0.05). After nitrate, there was no significant difference for none of the groups (AI before 5.13±.1.17mm and after 5.20±.1.10mm; BI before 4.93±.0.88mm and after 5.07±.0.70mm; Controls before 4.96±.0.36mm and after 4.62±.0.36mm; p = 0.565). Conclusions: When compared to the low intensity aerobic training and controls, the high intensity aerobic training improved the functional capacity and vasodilator response endothelium-dependent in patients with metabolic syndrome and diabetes mellitus type 2. These findings suggest that physical training of high intensity might be considered as a preventive alternative in those patients.
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Terapia hormonal : efeitos sobre marcadores de risco para doença cardiovascular em mulheres pós-menopáusicas com diabete melito tipo 2Lago, Suzana Cardona January 2005 (has links)
O climatério afeta significativamente a vida de milhares de mulheres ao redor do mundo. A evolução do conhecimento em relação à segurança das opções medicamentosas utilizadas para manejo de seus sintomas se faz essencial no atual momento. A terapia hormonal usando estrógeno e progestágeno (TEP) tem sido amplamente prescrita para o manejo dos sintomas climatéricos. O uso da TEP foi recomendado no passado também com o objetivo de prevenção de doença cardiovascular. Porém, ensaios clínicos randomizados recentes falharam em comprovar os benefícios cardiovasculares do regime de TEP mais comumente utilizado (EEC 0.625mg + AMP 2.5mg /dia), tendo também sugerido que este regime está associado a significativo aumento de risco cardiovascular. A doença cardiovascular é a principal causa de mortalidade em países ditos desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Atualmente, mulheres brasileiras com faixa etária entre 50-59 anos apresentam taxa de mortalidade por DCV de 36%, aumentando este percentual gradativamente nas décadas que se seguem (60-69 anos = 40%, ≥70 anos = 46%). A população de mulheres pós-menopáusicas com Diabete Melito Tipo 2 (DM2) também vem crescendo significativamente em todo o mundo. O Brasil é um dos 10 países do mundo que apresentará o maior número de pessoas com diagnóstico de DM em 2025. A maioria desta população será de mulheres, moradoras de áreas urbanas, com idade entre 45-64 anos. Desta forma, mulheres pós-menopáusicas com DM2 representam um percentual significativo da população, e sabidamente apresentam risco cardiovascular aumentado. Além de ser um grupo de alto risco cardiovascular, estas mulheres freqüentemente necessitam manejo medicamentoso dos sintomas climatéricos. Este estudo visa revisar a literatura existente sobre o uso de TEP em mulheres pósmenopáusicas com DM2, analisando o impacto das diversas combinações sobre marcadores de risco de doença cardiovascular clássicos e não-clássicos. / The menopause has significant impact on thousands of women worldwide. The safety of pharmacological options in the management of menopause symptoms is an essential area of research and development. The hormonal therapy by means of estrogen and progestogen (EPT) has been widely prescribed to manage menopausal symptoms. The use of EPT had been also recommended in the past to prevent cardiovascular disease. However, recent large-scale randomized clinical trials have not only shown no cardiovascular benefit, but also have demonstrated that it is associated with significant increase in cardiovascular risk, at least with the most used regimen (CEE 0.625mg+MPA 2.5mg/day). Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death in developed world and in developing countries such as Brazil. Brazilian women, who are currently in the 50-59 age range, are expected to have a CVD mortality rate of 36%, with gradual increase in risk in the following decades (60-69 years-old = 40%, ≥ 70 years-old = 46%). The postmenopausal diabetic women population has also grown significantly worldwide. Brazil is one of the 10 countries in the world that will have the largest population of diabetics by 2025. The majority of this population will be female, living in urban areas and between 45 and 64 years-old. Therefore, post-menopausal diabetic women will represent a significant percentage of people, who knowingly have increased cardiovascular risk, these women frequently need medical management of their menopause symptoms. The aim of this study is to review the existing literature on EPT in post-menopausal diabetic women, analyzing the impact of several regimens over classic and non-classic CVD risk factors.
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Estudo da expressão de mRNA, síntese e liberação de GIP e GLP-1 no jejuno de indivíduos obesos grau III, diabéticos e não diabéticos, sua modulação por ácidos graxos monoinsaturados e envolvimento de marcadores inflamatóriosRohden, Francieli January 2015 (has links)
A obesidade juntamente com suas comorbidades vem aumentando em números assustadores. A cirurgia bariátrica associada com a qualidade dos alimentos consumidos é a mais eficaz opção para o tratamento da obesidade e as suas complicações, especialmente o diabetes tipo 2. O excesso de tecido adiposo pode desencadear uma inflamação crônica e sistêmica, ocasionando disfunção dos tecidos, entre eles o mesentérico, responsável por alojar diversas células secretoras de fatores que influenciam no metabolismo da glicose. Objetivos: O objetivo deste estudo foi investigar a expressão do RNA mensageiro (mRNA) de proglucagon, peptídeo insulinotrófico dependente de glicose (GIP), prohormônio convertase 1/3 (PC1/3), e dipeptidil peptidase-IV (DPP-IV) em células jejuno de obesos mórbidos (OB) não diabéticos do tipo 2 diabetes (NDM2) e diabéticos tipo 2 (DM2), para determinar a base molecular da secreção das incretinas após a cirurgia bariátrica. Além disso, objetivamos avaliar os efeitos in vitro de MUFAs sobre a expressão do mRNA, imunoconteúdo e secreção de incretinas, bem como a relação entre a expressão de PPAR-γ e NF-kB em células intestinais de pacientes obesos submetidos a cirurgia bariátrica. E com objetivo de identificar um biomarcador para DM2, dosamos níveis de S100B sanguíneo em indivíduos não obesos (NOB) NDM2 ou DM2, OB NDM2 ou DM2. Métodos: As amostras de mucosa do jejuno foram obtidas dos pacientes OB submetidos à cirurgia bariátrica. Pacientes NDM2: retirada de uma secção do jejuno a 60 centímetros distais ao ligamento de Treitz; e DM2: remoção de uma secção do jejuno a cerca de 100 cm distais ao ligamento de Treitz. A mucosa do jejuno foi analisada com ou sem tratamento com ácidos graxos oléico, elaidico ou vaccenico (50 μM). O RNA total foi extraído usando Trizol. Foi realizada a quantificação por PCR em tempo real (RT-qPCR). As amostras foram sequenciadas para PC1/3 pela ACTGene Análises Moleculares Ltda. O imunoconteúdo de GIP e de peptídeo semelhante a glucagon-1 (GLP-1) foi quantificado em microscópio de fluorescência. A secreção de GIP, GLP-1 e S100B foi quantificada pela técnica de ELISA, utilizando KIT específico. Resultados: DM2 apresentaram diminuição na expressão PC1 / 3 mRNA (primer a, p = 0,014; primer b, p = 0,048). 36,5% não transcreveram o mRNA de PC1/3. NDM2 e indivíduos DM2 não mostraram significativa diferença na expressão do mRNA de proglucagon, GIP e DPP-IV. O imunoconteúdo de GLP-1 e GIP se encontraram diminuído em DM2, mas incubação com alta concentração de glicose estimulou esses depósitos. Nas incubações, ácido vaccênico estimulou a expressão de mRNA de GIP e proglucagon no jejuno de obesos NDM2 (p = 0,041; p= 0,041 respectivamente) e proglucagon em DM2 (p = 0,02). O ácido oléico regulou negativamente a expressão de mRNA de DPP-IV em obesos NDM2 (p = 0,045). Vaccênico aumentou significativamente o imuno conteúdo de GLP-1, mas não aumentou a sua secreção. Expressão basal de mRNA do PPAR-γ foi baixa no jejuno dos OB DM2 e não foi modulada após tratamento com os ácidos graxos. DM2 apresentou aumento da relação de NF-kB/ PPAR-γ no jejuno. S100B se mostrou elevada nos pacientes NOB e OB DM2, comparando com os outros grupos. Conclusões: Os resultados sugerem que a bioativação de pro-GIP e proglucagon poderia estar prejudicada pela baixa expressão do mRNA de PC1/3 em células do jejuno de pacientes OB DM2. No entanto, após a cirurgia, altas concentrações de glicose nesta região do jejuno podem ativar este sistema. Os DM2 apresentaram um estado próinflamatório no jejuno indicado pelo aumento da razão NF-kB/ PPAR-γ. Este efeito foi aumentado após tratamento com ácido vaccênico. Também este ácido graxo aumentou a quantidade intracelular de GLP-1, mas não estimulou a sua secreção. Diante dos resultados, sugerimos que a S100B seja mais investigada como um biomarcador para DM2. / Obesity along with its comorbidities is increasing in alarming numbers. Bariatric surgery associated with the quality of food consumed is the most effective option for the treatment of obesity and complications thereof, especially diabetes type 2. Excess adipose tissue may trigger a chronic and systemic inflammation, causing dysfunction of tissues, including they mesenteric, responsible for housing various cells secreting factors that influence the metabolism of glucose. Objectives: The aim of this study was to investigate the expression of messenger RNA (mRNA) of proglucagon, glucose-dependent insulinotrófico peptide (GIP), prohormone convertase 1/3 (PC1/3), and dipeptidyl peptidase-IV (DPP-IV) in jejunal cells morbidly obese (OB) non-diabetic type 2 (NDM2) and type 2 diabetes (DM2), to determine the molecular basis of secretion of incretins after bariatric surgery. Furthermore, we aimed to assess the in vitro effects of MUFA of mRNA expression, and secretion of incretins immunocontent as well as the relationship between the expression of PPAR-γ and NF-kB in intestinal cells of obese patients undergoing bariatric surgery. And in order to identify a biomarker for DM2, dosamos blood levels of S100B in non-obese individuals (NOB) NDM2 or DM2, OB NDM2 or DM2. Methods: The mucosa of the jejunum samples were obtained from patients undergoing bariatric surgery OB. Patients NDM2: removal of a section of the jejunum 60 cm distal to the ligament of Treitz; and DM2: removing a section of the jejunum approximately 100 cm distal to the ligament of Treitz. The jejunum was examined with or without treatment with fatty acids oleic, elaidic and vaccenic (50 mM). Total RNA was extracted using Trizol. Quantification by real time PCR was carried out (RT-qPCR). The samples were sequenced for PC1/3 by ACTGene Analysis Molecular Ltda. The immunocontent GIP and glucagon-like peptide-1 (GLP-1) was quantified with a fluorescence microscope. The secretion of GIP, GLP-1 and S100B was quantified by ELISA using specific KIT. Results: DM2 showed a decrease in PC1/3 mRNA expression (primer a, p = 0.014; primer b, p = 0.048). 36.5% did not transcribed mRNA PC1/3. NDM2 and DM2 subjects showed no significant difference in the expression of proglucagon mRNA, GIP and DPP-IV. The immunocontent GLP-1 and GIP met decreased in DM2, but incubation with high glucose stimulated these deposits. All incubations vaccenic acid stimulated GIP and proglucagon mRNA expression in jejunum NDM2 obese (p = 0.041; p = 0.041 respectively) in proglucagon and DM2 (p = 0.02). Oleic acid negatively regulated DPP-IV expression of mRNA in obese NDM2 (p = 0.045). Vaccenic significantly increased immune content of GLP-1, but did not increase secretion. Basal expression of PPAR-γ mRNA was low in the jejunum of B DM2 and is not modulated after treatment with fatty acids. DM2 presented an increase in NF-kB / PPAR-γ in the jejunum. S100B showed high NOB and OB DM2 patient compared to the other groups. Conclusions: The results suggest that the bioactivation of proproglucagon and GIP could be hampered by the low mRNA expression of PC1/3 cells in the jejunum of ob T2DM patients. However, after surgery, glucose concentrations this high jejunal region can activate this system. The DM2 showed a pro-inflammatory state in the jejunum indicated by increased reason NF-kB/PPAR-γ. This effect was increased after treatment with vaccenic acid. Also this fatty acid increased the intracellular amount of GLP-1, but did not stimulate secretion. Therefore, the results suggest that S100B is further investigated as a biomarker for DM2.
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Papel imunomodulador da interleucina-17 na resposta inflamatória intestinal e metabólica no diabetes do tipo 2 / Immunomodulator role of intestinal interleukin-17 in inflammatory and metabolic responses in type 2 diabetesMalena Martínez Pérez 31 March 2016 (has links)
O trato gastrointestinal é um sítio de alta exposição antigênica, por isso requer a presença de mecanismos de regulação imunológica mediada por linfócitos T reguladores e T auxiliares produtores de IL-17 (Th17) na mucosa intestinal. Se houvera falha na indução desses mecanismos, pode ocorrer o desequilíbrio das populações de bactérias comensais da microbiota intestinal, denominado de disbiose, geralmente associado à ruptura da barreira intestinal e translocação de bactérias ou LPS para o sangue. Neste sentido, alguns estudos têm evidenciado a importância dos linfócitos Th17 no intestino, já que estas células tem a capacidade de manter a integridade da barreira intestinal e, como conseqüência controlar a colonização e translocação bacteriana. Em adição, em pacientes e animais diabéticos têm sido observada a correlação de altos níveis de LPS circulantes e resistência à insulina. Baseado nessas evidências, nosso objetivo foi avaliar o papel da citocina IL-17 no controle das alterações inflamatórias e metabólicas no modelo de diabetes do tipo 2 (DM2). Para isso, foram utilizados camundongos C57BL/6 selvagens (WT) ou deficientes do receptor da citocina IL-17 (IL-17R-/-) submetidos à dieta controle (DN), composta por 10% de gorduras, 70% de carboidratos e 20% de proteínas ou à dieta hiperlipídica (DH), composta por 60% de gorduras, 20% de carboidratos e 20% de proteínas. Nossos dados demonstraram que a deficiência do receptor de IL-17 protegeu os animais contra a obesidade, mas os mesmos desenvolveram maior hiperglicemia e hiperinsulinemia decorrente da resistência à insulina. Além disso, foi verificada a hiperplasia das ilhotas pancreáticas, anormalidades na arquitetura e intenso infiltrado inflamatório no intestino (íleo) dos animais IL-17R-/- comparados aos WT após DH. Esse fato parece estar correlacionado a um defeito da migração de neutrófilos para a mucosa intestinal, uma vez que foi detectada reduzida expressão gênica da quimiocina CXCL-1 e do receptor CXCR-2 no íleo desses animais. De maneira interessante, as populações de neutrófilos (CD11b+Ly6G+) e de macrófagos anti-inflamatórios (CD11b+CX3CR1+) mostraram-se aumentadas nos linfonodos mesentéricos dos animais IL-17R-/- após DH. Em seguida, foi constatada maior translocação bacteriana no sangue tanto de animais IL-17R-/- submetidos à DN como DH. Entretanto, a análise metagenômica do gene 16S revelou a prevalência de bactérias Bacteroidetes e Proteobacterias, principais representantes de bactérias gram-negativas, somente nas fezes dos animais IL-17R-/- submetidos à DH. Em conjunto, estes dados indicam que o eixo IL-17/IL-17R é importante na manutenção da homeostase intestinal e na regulação das alterações inflamatórias e metabólicas associadas ao DM2 / The gastrointestinal tract is a high antigenic exposure site, so it requires the presence of immune regulation mechanisms mediated by regulatory T lymphocytes and IL-17- producing T helper lymphocytes (Th17) in the intestinal mucosa. If there is a failure in the induction of these mechanisms, may occur the imbalance in the populations of commensal bacteria of the intestinal microbiota, called dysbiosis, generally associated with the break of the intestinal barrier and translocation of bacteria or their products like LPS into the blood. In this regard, some studies have evidenced the importance of Th17 lymphocytes in the intestine, since these cells have the ability to maintain the integrity of the intestinal barrier, and consequently controlling the colonization and bacterial translocation. In addition, in patients and diabetic animals have been observed correlation between high circulating levels of LPS and insulin resistance. Based on this evidence, our objective was to evaluate the role of IL-17 cytokine in the control of inflammatory and metabolic changes in the type 2 diabetes (T2DM). For this reason, were used C57BL/6 wild-type mice (WT) or lacking of IL-17 cytokine receptor (IL-17R-/-) mice undergoing to the control diet (ND) comprising 10% fat, 70% carbohydrate and 20% protein or high fat diet (DH), comprising 60% fat, 20% carbohydrates and 20% protein. These data demonstrate that IL-17 receptor deficiency protected the animals against obesity, but these mice developed hyperglycemia and hyperinsulinemia due to insulin resistance. Furthermore, we verified a hyperplasia of the pancreatic islets, abnormalities in architecture and intense inflammation in the intestine (ileum) of IL-17R-/- animals undergoing DH compared to WT. This appears to be correlated to a defect in the neutrophil migration to the intestinal mucosa, since was detected reduced gene expression of the CXCL-1 chemokine and CXCR-2 receptor in the ileum of these animals. Interestingly, the populations of neutrophils (CD11b+Ly6G+) and antiinflammatory macrophages (CD11b+CX3CR1+) were shown to be increased in the mesenteric lymph nodes of IL-17R-/- animals after DH. Later, it was found more bacterial translocation in blood, both in IL-17R-/- mice with ND or DH. However, the metagenomic analyzes of the 16S gene revealed increased of Proteobacteria and Bacteroidetes phyla, the main representatives of gram-negative bacteria, only in the faeces of IL-17R-/- mice underwent DH. Together, these data indicate that IL-17/IL-17R axis is important in maintaining intestinal homeostasis and the regulation of inflammatory and metabolic alterations associated to T2DM
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Lipideos dietéticos em pacientes com diabetes melito tipo 2 : aspectos relacionados à nefropatia e efeitos do polimorfismo Ala54Thr do gene FABP2Almeida, Jussara Carnevale de January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Duodenojejunostomia em modelo experimental de diabetes mellitus tipo 2 induzido com estreptozotocina em ratos : repercussões de uma potencial cirurgia metabólicaWietzycoski, Cácio Ricardo January 2011 (has links)
O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma síndrome multifatorial com complicações graves e mortalidade significativa, mas seu tratamento até o momento tem mostrado resultados desapontadores. Apenas 50% dos pacientes com DM2 conseguem manter níveis glicêmicos adequados. Rubino et al em 2004 demonstraram uma técnica cirúrgica de exclusão duodenojejunal em ratos diabéticos não obesos com bons resultados no controle dos níveis glicêmicos. O desenvolvimento de uma técnica que não apresente perda ponderal pode prover base teórica e científica para justificar sua aplicação em pacientes com DM2 e IMC<35. Com este objetivo, iniciamos um estudo experimental utilizando a técnica proposta por Marchesini em 2008, que consiste na secção do duodeno imediatamente após o piloro, seguido de duodenojejunostomia com anastomose termino-lateral na porção média do intestino delgado. O objetivo foi demonstrar as alterações no perfil metabólico, inflamatório e de estresse oxidativo após a cirurgia metabólica. Foram utilizados 24 ratos Wistar com 2 dias de vida sendo que em 16 deles foi induzido o DM2 através de injeção i.p. de 100mg/kg de Streptozotocina. O desenvolvimento de diabetes foi confirmado após 10 semanas através de TTGIP. Oito ratos diabéticos compuseram o grupo diabético cirúrgico (DM+OP) e oito o grupo diabético controle (DM). Os outros oito animais que não tiveram indução do diabetes formaram o grupo controle clínico (CO). A técnica de Marchesini foi realizada no grupo DM+OP, e os grupos DM e CO receberam dieta padrão e seguimento. Foi realizado TTGIP aos 7, 15, 30, 60 e 90 dias após a cirurgia, quando os animais foram submetidos a eutanásia. Os animais do DM+OP não tiveram perda de peso importante após três meses da cirurgia, enquanto que o DM e o CO tiveram aumento significativo do peso. A glicemia dos animais operados foi significativamente menor no grupo operado em comparação ao diabético controle e os valores de colesterol seguiram a mesma tendência. Os níveis de TNF-α, NF-kB, SOD, TBARS e Catalase foram significativamente menores no grupo DM+OP em relação ao grupo DM. A duodenojejunostomia foi efetiva em controlar os níveis de glicemia e colesterol, bem como diminuiu significativamente os marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo. / Diabetes Mellitus type 2 (DMT2) is a multifactorial syndrome with severe complications and significant mortality. Until this moment, its treatment has proven disappointing. Only 50% of DM2 patients are able to maintain proper glycemic levels. In 2004 Rubino et al showed a surgical technique of duodenal-jejunal exclusion in diabetic non-obese rats with positive results in the control of glycemic levels. The development of a technique that does not imply weight loss may provide a theoretical and scientific basis for its application in DM2 patients who present BMI<35. With this aim, this experimental study was conducted using the technique proposed by Marchesini in 2008, which consists of a section of the duodenum immediately next to the pylorus, followed by duodenojejunostomy with end-to-side anastomosis in the medial portion of the small intestine. The objective was to demonstrate alterations in the metabolic and inflammatory profile and in oxidative stress after metabolic surgery. An amount of 24 2-day-old Wistar rats were used. In 16 of them DMT2 was induced through 100mg/kg injection i.p. of streptozotocin. The development of diabetes was confirmed after 10 weeks through TTGIP. Eight diabetic rats composed the diabetic surgical group (DM+OP); and 8 other rats composed the diabetic control group (DM). The other 8 animals which were not induced formed the clinical control group (CO). The Marchesini technique was used in the DM+OP, and the other groups received the standard diet and follow up. TTGIP was performed at 7, 15, 30, 60 and 90 days after surgery, when the animals were submitted to euthanasia. DM+OP animals presented no important weight loss 3 months after surgery, while the other groups presented a significant weight gain. Weight maintenance after surgery in DM+OP proves the effectiveness of this technique in preventing obesity progression, which is characteristic in obese diabetic patients. The glucose levels were significantly lower in the operated group compared to diabetic control and cholesterol values followed the same trend. The levels of TNF-a, NF-kB , SOD, catalase and TBARS were significantly lower in DM + OP group compared to DM. The duodenojejunostomy was effective in controlling blood glucose levels and cholesterol, and significantly decreased inflammatory markers and oxidative stress.
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Fatores genéticos e não genéticos em formas avançadas de Retinopatia Diabética em pacientes com Diabete Melito tipo 2Boelter, Maria Cristina January 2002 (has links)
Introdução: A retinopatia diabética (RD) é a principal causa de novos casos de cegueira entre norte-americanos em idade produtiva. Existe uma associação entre RD e as outras complicações microvasculares do diabete melito. A associação da RD com a fase inicial da nefropatia, a microalbuminúria, não está esclarecida em pacientes com diabete melito (DM) tipo 2. Polimorfismos de genes (ENNP1; FABP2) relacionados à resistência insulínica, entre outros, poderiam estar associados à RD. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar fatores genéticos e não genéticos associados à RD avançada em pacientes com DM tipo 2. Métodos: Neste estudo caso-controle foram incluídos pacientes DM tipo 2 submetidos à avaliação clínica, laboratorial e oftalmológica. Foi realizada oftalmoscopia binocular indireta sob midríase e obtidas retinografias coloridas em 7 campos padronizados. Foram classificados como casos os pacientes portadores de RD avançada (formas graves de RD não proliferativa e RD proliferativa) e como controles os pacientes sem RD avançada (fundoscopia normal, e outras formas de RD). Foram estudados os polimorfismos K121Q do gene ENNP1 e A54T do gene FABP2. Na análise estatística foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos conforme indicado. Foi realizada análise de regressão logística múltipla para avaliar fatores associados à RD avançada. O nível de significância adotado foi de 0,05%. Resultados: Foram avaliados 240 pacientes com DM tipo 2 com 60,6 ± 8,4 anos de idade e duração conhecida de DM de 14,4 ± 8,4 anos. Destes, 67 pacientes (27,9%) apresentavam RD avançada. Os pacientes com RD avançada apresentaram maior duração conhecida de DM (18,1 ± 8,1 vs. 12,9 ± 8,2 anos; P< 0,001), menor índice de massa corporal (IMC) (27,5 ± 4,2 vs. 29,0 ± 9,6 kg/m2; P= 0,019), além de uso de insulina mais freqüente (70,8% vs 35,3%; P< 0,001) e presença de nefropatia diabética (81,1% vs 34,8%; P< 0,001) quando comparados com os pacientes sem RD avançada. Na avaliação laboratorial os pacientes com RD avançada apresentaram valores mais elevados de creatinina sérica [1,4 (0,6 -13,6) vs 0,8 (0,5-17,9) mg/dl; P<0,001] e de albuminúria [135,0 (3,6-1816,0) vs 11,3 (1,5-5105,0) μg/min; P<0,001] quando comparados com pacientes sem RD avançada. A distribuição dos genótipos dos polimorfismos do ENNP1 e FABP2 não foi diferente entre os grupos. A análise de regressão logística múltipla demonstrou que a presença de nefropatia (OR=6,59; IC95%: 3,01-14,41; P<0,001) e o uso de insulina (OR=3,47; IC95%: 1,60- 7,50; P=0,002) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a duração de DM, presença de hipertensão arterial, glicohemoglobina e IMC. Quando na análise foram incluídos apenas pacientes normoalbuminúricos e microalbuminúricos, a microalbuminúria (OR=3,8; IC95%: 1,38-10,47; P=0,010), o uso de insulina (OR=5,04; IC95%: 1,67-15,21; P=0,004), a duração do DM (OR=1,06 IC95%: 1,00-1,13; P=0,048) e a glicohemoglobina (OR=1,35; IC95%: 1,02-1,79; P=0,034) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a presença de hipertensão arterial e IMC. Conclusão: Pacientes com DM tipo 2 portadores de formas avançadas de RD apresentam mais freqüentemente envolvimento renal pelo DM, incluindo o estágio de microalbuminúria. Uma avaliação renal com medida de albuminúria dever ser incorporada como avaliação de rotina nestes pacientes. / Introduction: Diabetic retinopathy (DR) is the leading cause of new-onset legal blindness among working-age people in the United States. There is an association of diabetic chronic microvascular complications and DR. In patients with type 2 diabetes mellitus (DM) the association of early stages of diabetic nephropathy is still unclear. Polymorphisms of genes related to insulin resistance (ENNP1; FABP2), among others, could be associated to DR. Objective: To assess genetic and non-genetic factors associated with advanced stages of DR in type 2 DM patients. Methods: This is a case-control study including type 2 DM patients submitted to a clinic, laboratory and ophthalmologic evaluation. Fundus examination was performed using binocular indirect ophthalmoscopy under mydriasis. Seven stereoscopic fundus photographs of each eye were obtained. Patients with advanced DR (severe forms of nonproliferative and proliferative DR) were considered as cases, and patients without advanced DR constituted the control group (none DR or others forms of non-proliferative DR). Polymorphism K121Q of ENNP1 gene and A54T of FABP2 gene was studied. Parametric and non-parametric statistical analysis was performed as indicated. Multiple logistic regression analysis was performed to evaluate factors associated with advanced DR. The adopted level of significance was 0.05%. Results: Two hundred-fourty type 2 DM patients aged 60.6 ± 8.4 years, with known diabetes duration of 14.4 ± 8.4 years were evaluated. Advanced DR was present in 67 patients (27.9%). Patients with advanced DR presented longer known diabetes duration (18.1 ± 8.1 vs. 12.9 ± 8.2 years; P< 0.001), lower body mass index (BMI) values (27.5 ± 4.2 vs. 29.0 ± 9.6 kg/m2; P= 0.019), and more frequent use of insulin (70.8% vs. 35.3%; P< 0.001) and presence of diabetic nephropathy (81.1% vs. 34.8%; P< 0.001) than patients without advanced DR. Patients with advanced DR presented higher values of serum creatinine [1.4 (0.6-13.6) vs. 0.8 (0.5-17.9) mg/dl; P<0.001) and albuminuria [135.0 (3.6-1816.0) vs. 11.3 (1.5-5105.0) μg/min; P<0.001) when compared to patients without advanced DR. The genotype distribution of ENNP1 and FABP2 polymorphisms was not different between the groups. Multiple logistic regression revealed that presence of diabetic nephropathy (OR=6.59; CI95%: 3.01-14.41; P<0.001) and insulin use (OR=3.47; CI95%: 1.60-7.50; P=0.002) were associated factors with DR, in a model adjusted to hypertension, glycated hemoglobin, and BMI. When only patients with normoalbuminuria and microalbuminuria were analyzed, microalbuminuria (OR=3.8; CI95%: 1.38-10.47; P=0.010), insulin use (OR=5.04; CI95%: 1.67-15.21; P=0.004), diabetes duration (OR=1.06; CI95%: 1.00- 1.13; P=0.048) and glycated hemoglobin (OR=1.35; CI95%: 1.02-1.79; P=0.034) were the factors associated with advanced DR, adjusted to the presence of hypertension and BMI. Conclusion: In conclusion, type 2 DM patients with advanced forms of DR presented more often diabetic nephropathy, including microalbuminuria. A renal evaluation with measurement of albuminuria should be incorporated as part of the routine assessment of these patients.
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Avaliação do estresse oxidativo e marcadores inflamatórios em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2Tavares, Anderson Martins January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / Universidade Federal Fluminense / A inflamação e o estresse oxidativo são os precursores das complicações do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Além disso o baixo controle glicêmico pode levar ao aumento do estresse oxidativo e inflamação, bem como à diminuição da atividade antioxidante. Para testar esta hipótese, comparamos os níveis séricos e plasmáticos de marcadores antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, de estresse oxidativo e de inflamação em indivíduos DM2, pré-diabéticos (pré-DM) e não diabéticos (controles). Os dados (mediana [intervalo interquartis]) relacionados a sexo, idade e níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram calculados a partir de dados obtidos dos prontuários dos pacientes. O total de 111 indivíduos foi avaliado e dividido nos seguintes grupos de acordo com os níveis de HbA1c: grupo controle (n=12), HbA1c = 5,4 (5,2 - 5,5) %, idade média de 57 (50 - 73) anos; grupo pré-DM (n=12), HbA1c = 6,2 (6,1 - 6.3) %, idade média de 54 (49 - 67) anos; pacientes DM2 (n=89). Os pacientes DM2 foram ainda divididos em três grupos, de acordo com os níveis de HbA1c: Grupo A (HbA1c <7%, 63 (56 - 66) anos, n=28), Grupo B (HbA1c 7-9%, 57 (51 - 62) anos, n=32) e Grupo C (HbA1c >9%, 58 (49 - 63) anos, n=29). Foram avaliados através de KITs específicos as atividades superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPX), os níveis de tióis totais, óxido nítrico (•NO), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e molécula de adesão intercelular 1 (ICAM-1) dos indivíduos. A atividade SOD plasmática foi maior nos indivíduos DM2 do que nos controles, e no Grupo A em relação ao grupo pré-DM. Os níveis de tióis totais foram menores nos grupos DM2 quando comparados ao pré-DM. Os níveis de ICAM-1 dos grupos DM2 foram menores do que no grupo controle, enquanto a atividade GPx, os níveis de •NO total e TNF-a foram semelhantes entre os grupos. Concluindo, os indivíduos com DM2 parecem apresentar estresse oxidativo mais acentuado do que os indivíduos controle e pré-DM, mas o nível de controle glicêmico não pareceu interferir no estado oxidativo e inflamatório dos pacientes com DM2. / Inflammation and oxidative stress are the precursors of type 2 diabetes mellitus (T2DM) complications and poor controlled glycaemia may lead to increased oxidative stress and inflammation and decreased antioxidant activity. To test this hypothesis, we compared serum and plasma levels of antioxidant, oxidative stress and inflammation markers in T2DM, pre-diabetic (pre-DM) and non-diabetics (controls) individuals. Data (median [interquartile range]) related to sex, age and glycated hemoglobin (HbA1c) levels were calculated from data obtained from patients' records. The total of 111 individuals was evaluated and divided into the following groups according to HbA1c levels: control group (n=12), HbA1c = 5.4 (5.2 - 5.5) %, mean age of 57 (50 - 73) years; pre-DM group (n=12), HbA1c = 6.2 (6.1 - 6.3) %, mean age of 54 (49 - 67) years; T2DM pacients (n=89). The T2DM patients were further divided into three groups, according to HbA1c levels: Group A (HbA1c <7%, 63 (56 - 66) years, n=28), Group B (HbA1c 7-9%, 57 (51 - 62) anos, n=32) e Group C (HbA1c >9%, 58 (49 - 63) years, n=29). We measured, through specific KITs, superoxide dismutase (SOD) and glutathione peroxidase (GPX) activity, total thiols, nitric oxide (•NO), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and intercellular adhesion molecule 1 (ICAM-1) levels of the individuals. Plasma SOD activity was higher in DM2 subjects than in controls and in Group A in relation to the pre-DM group. Total thiols levels were lower in T2DM groups when compared to pre-DM. ICAM-1 levels of T2DM groups were lower than in control group, while GPx activity, total •NO and TNF-α levels were similar among groups. In conclusion, individuals with T2DM appear to have more pronounced oxidative stress than control and pre-DM individuals, but the degree of glycemic control did not seem to have interfered in the oxidative and inflammatory status of T2DM patients.
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