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Adaptations to the Heuristic Evaluation (HE) method for novice evaluators / Adaptações ao método de Avaliação Heurística (AH) para avaliadores novatos

André de Lima Salgado 02 August 2017 (has links)
Heuristic Evaluation (HE) is a popular method of usability inspection. However, its outcomes are dependent on the expertise of evaluators. This study explored and described the difference in quality of outcomes (reports) of a collaborative HE conducted by evaluator groups of distinct composition, regarding different numbers of expert evaluators in each group. Twenty-seven (27) evaluators voluntarily contributed with this study, nine (9) expert and 18 novice evaluators. Thus, I organized seven (7) HE groups according to four (4) different levels of the factor presence of an expert, which ranged from no expert up to three (3) experts in the same group. Each group agreed to provide their reports for this study. Thereafter, I conducted a comparative analysis on the reports based on standard methods of the field and on a cluster analysis of similarities. I described the F-measure for each group report according to a relaxed and a strict criteria. Also, I described the dendrograms formed from the cluster analysis and the respective similarities indicated by each cluster. The results showed that the quality of reports from collaborative HE conducted by experts and novices together can be more similar to the quality of reports from a traditional HE with multiple expert inspectors (Benchmark Group) then to the quality of reports from a collaborative HE conducted by a group composed only by novice evaluators (Baseline Group). Finally, I discuss additional findings and implications for future studies in the field. / A Avaliação Heurística (AH) é um método popular de inspeção de usabilidade. Entretanto, seus resultados são dependentes da experiência dos avaliadores. Este estudo explorou e descreveu a diferença na qualidade de resultados (relatórios) de AH colaborativa conduzida por grupos de avaliadores de composição distinta, considerando diferentes quantidades de avaliadores experientes em cada grupo. Vinte e sete (27) avaliadores contribuíram voluntariamente com este estudo, nove (9) experientes e 18 novatos. Assim, foram organizados sete (7) grupos de AH, de acordo com quatro (4) níveis diferentes do fator presença de avaliador experiente, variando de nenhum experiente até três (3) avaliadores experientes no mesmo grupo. Cada grupo de avaliadores concordou em entregar seus relatórios de AH para este estudo. A partir de tais relatórios, foi conduzida uma análise comparativa baseada em métodos específicos da área, e também baseado em uma análise de agrupamento com base em medidas de similaridade. Como resultado, descreveu-se as medidas F (F-measure) referentes ao relatório de cada grupo respeitando critérios estritos e relaxados de comparação. Além disto, foram descritos os dendrogramas resultados das análises de agrupamento. Os resultados mostraram que a qualidade de relatórios de AH colaborativas conduzidas por avaliadores experientes e novatos juntos pode ser mais similar à qualidade de relatórios de AH tradicional conduzida por múltiplos avaliadores experientes (Grupo Benchmark) do que à qualidade de relatórios de AH colaborativa conduzida por grupos formados apenas por avaliadores novatos (Grupo Baseline). Finalmente, discutiu-se resultados adicionais e implicações para pesquisas futuras na área.
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Cotidiano em suspenso : remoção de populações e mobilização coletiva no contexto de duplicação da Avenida Tronco em Porto Alegre-RS

Mesomo, Juliana Feronatto January 2014 (has links)
Esta dissertação trata do processo de remoção das famílias atingidas pela duplicação da Avenida Tronco em Porto Alegre-RS. Através da participação no Comitê Popular da Copa, em Porto Alegre, de entrevistas aos moradores atingidos e do acompanhamento dos atendimentos no Escritório Nova Tronco, onde se negociava o reassentamento, busquei responder à pergunta: como funciona a remoção? Demonstro, em minha análise, que a remoção é instaurada através de tecnologias em um arranjo que agencia diferentes elementos: legislações, programas habitacionais, fórmulas e cálculos; categorias de interpelação como irregular/invasor/precário; saberes e expertises; desejos, forças e valores. Deste funcionamento, fazem parte dos efeitos importantes da remoção: a suspensão do cotidiano e a precarização do entorno. Ao enfatizar a heterogeneidade dos elementos mobilizados e a atividade de constante (re)combinação entre eles, proponho interpretar que a remoção tem uma característica de composição ou assemblage. As tecnologias vão passando por modificações conforme vão sendo aplicadas, passando por reflexões levadas adiante pela expertise envolvida na remoção e sendo modificadas pela intervenção dos atores envolvidos com ela – como o Comitê Popular da Copa, através de mobilizações coletivas, e os próprios moradores atingidos, sujeitos-objeto da remoção. Concluo que tais correlações de forças provocam modificações nas tecnologias e nos seus objetivos, conformando e determinando os rumos da remoção. / This dissertation addresses to the removal process of families caused by the duplication of the Tronco Avenue in Porto Alegre-RS, Brazil. Through the participation at the Comitê Popular da Copa (World Cup's Popular Committee), in Porto Alegre, interviewed dwellers and the attendance at the Escritório Nova Tronco (New Tronco Office), where the relocation was negotiated, I sought to answer to the question: "How does the removal work?". I demonstrate in my analysis, that removal is established through technologies in an arrangement touting different elements: legislation, housing programs, formulas and calculations; interpellation categories as irregular/invader/precarious; knowledge and expertise; wishes, forces and values. From this operation, important parts of the removal process are: the suspension of the quotidian and the precarization of the surroundings. By emphasizing the heterogeneity of mobilized elements and the activity of constant (re)combination between them, I propose to interpret that the removal has a characteristic of composition or assemblage. The technologies are modified while they are applied, through reflections taken forward by the expertise involved in the removal and being modified by the intervention of the actors involved with it - as the Comitê Popular da Copa, through collective mobilizations, and the affected residents themselves, the subject-object of the removal. I conclude that such correlation of forces cause changes in the technologies and their goals, shaping and determining the course of the removal.
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Impact of eWOM source characteristics on the purchasing intention

Shabsogh, Nisrein Mohammad Ahmad January 2013 (has links)
The use of e-mail communication between consumers has been growing and companies are seeking to increase their understanding of this type of private communication medium between consumers. The privacy and cost-effectiveness characteristics of e-mail make it an important communication medium for consumers. Consumers use e-mail to exchange a variety of information including electronic word of mouth (eWOM) about products, services and organisations. The travel industry, the context of this study, is increasingly being delivered online. Understanding what influences consumers and how consumers evaluate eWOM will increase the travel industry’s knowledge about its consumer base. This study aims to contribute to existing knowledge on the impact of eWOM on consumer purchase intention. Its focus is on an interpersonal context where eWOM is sent from the source to the receiver in an e-mail about holiday destination. The study, which was undertaken from a positivist perspective, used qualitative and quantitative research techniques to better understand the influence of eWOM on purchase intention. The literature on word of mouth (WOM) and eWOM was initially examined to identify the major factors that have an influence on the receiver of eWOM. Consistent with previous studies, both perceived expertise and similarity were identified as source characteristics that have an influence on the receiver’s purchase intention. The literature also indicated that trustworthiness belief would have a key effect on the influence of eWOM on the attitude of the receiver. Consequently, this study examined each trustworthiness dimension – ability, benevolence, and integrity – with respect to its role in the influence of eWOM on purchase intention. The literature review also revealed that certain receiver characteristics were important in the process of influence, especially consumer susceptibility to interpersonal influence. The relationships between the variables identified were further developed into the research model, which has its roots in the theory of reasoned-action (Fishbein and Ajzen, 1975) and the dual process theory of influence (Deutsch and Gerard, 1955). Methodologically, a scenario-building approach to developing authentic e-mail was used. The qualitative data gathered from eight focus group discussions were analysed using “framework analysis” (Ritchie and Spencer, 1994) to develop eight scenarios. This was then used to manipulate the moderating variables in the scenario. Three manipulations, each with two levels, were included: eWOM direction “positive and negative”; source characteristic of “expert/non-expert”; and source characteristic of “similar/non-similar”. These scenarios formed part of a questionnaire. The questionnaire was used to collect data from a sample of University of Bradford students. The final number of usable questionnaires was 477. Structural equation modelling was used to determine the validity of the conceptual model and test the hypotheses. In particular, multiple group analysis was used to assess both the measurement and structural models, and to identify the impact of the eWOM direction. The theoretical model that describes the relationships between the exogenous variables (source’s and receiver’s characteristics) and the endogenous variables (trustworthiness dimensions, interpersonal influence and purchase intention) was accepted. The research findings provided empirical evidence on the difference in the impact of positive and negative eWOM on purchase intention. The source’s and receiver’s characteristics and related trustworthiness beliefs, (i.e. ability, benevolence, and integrity) are influenced by the direction of eWOM. The findings show that positive and negative eWOM differ with respect to how they impact on consumers’ attitudes and intentions. For instance, consumers have more belief in the credibility of a source who provides negative eWOM. However, the overall influence of the source’s characteristics tends to be stronger with positive than with negative eWOM. The findings of this study provide insights for both academics and practitioners to understand the potential of eWOM. This might be tailored to help develop more private relationships with customers through e-mail marketing strategies that incorporate eWOM. Negative eWOM is more credible but less directly useful to marketers. Nevertheless, it is important for marketers to realise the significance of managing dissatisfaction and to harness the power of negative eWOM. Similarly, positive eWOM is effective especially when the source is both expert and similar. This might be translated into online marketing campaigns that use consumer-to-consumer discussions in addition to viral marketing. Future research might test the model in different contexts, (e.g. financial services), to provide a more comprehensive picture of the influence of eWOM on purchase intention.
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A framework for the management of professional bodies in South Africa

Rajcoomar, Amendra 06 1900 (has links)
Professional bodies represent practitioners who continually seek guidance on industry related problems and challenges. Each professional body adopts values that are aligned to their own field of expertise. The operations of professional bodies are generally similar in many aspects and demands proficiency in order to maintain credibility and relevance. Research has revealed that professional bodies are lacking in effectiveness and need to improve so that maximum benefit can be relished by practitioners. This research attempts to develop a framework that can be utilised as a guide by professional bodies so that they can achieve excellence. The aim of the study was to develop a framework that can be used for the management of professional bodies by exploring the views and opinions of a total of 748 participants from management and members of professional bodies locally. The data was collected from interviews, and two separate questionnaires, one for professional bodies and the other for practitioners. The data was analysed statistically primarily using factor analysis to determine the significant factors that contributed to the developed framework for professional bodies. The questionnaires espoused questions related to the demographics of the respondents, management, mandate of professional bodies, offerings and benefits, assurance mechanisms, role of members, needs of members and more. The research instrument used the seven point Likert scale for the respondents to rate each question. The questionnaires were posted online for the respondents to participate. The research significant factors for professional bodies and practitioners emanated separately through factor analysis. The factors were then combined resulting in a total of 14 research overall factors that were used to develop a framework for professional bodies. The beneficiaries of this study are primarily professional bodies. The framework will also be useful to management in industry since it addresses partnership and collaboration efforts between industry, professional bodies and training authorities. / Business Management / DBL
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Underlying mechanisms of conscious perception

Vermeiren, Astrid 16 December 2013 (has links)
L'objectif principal de cette thèse est d'étudier les mécanismes sous-jacents de la transition entre le traitement visuel conscient et inconscient. Il est maintenant largement accepté dans le domaine de la psychologie cognitive qu'au moins certains processus peuvent se dérouler de manière inconsciente. La perception visuelle est le champ le plus étudié à ce sujet. Bien que nous ayons l'impression d’avoir une vision complète, détaillée et continue du monde extérieur, il a été démontré que certaines parties de ce flux visuel ne sont pas consciemment perçues, par exemple en raison du fait qu'elles ont été présentées très rapidement ou en raison du fait que notre attention avait été détournée par un autre stimulus.<p><p>Le problème majeur dans l'étude scientifique de ces perceptions (in)conscientes, est que l'on doit se baser sur des mesures subjectives. En effet, seul l’observateur lui-même est capable de rapporter son expérience visuelle, et ce qu’il perçoit ne peut jamais être vérifié de manière objective par l'expérimentateur. En d'autres termes, il n'y a pas de variable directement mesurable de la conscience perceptuelle, ce qui force les expérimentateurs à utiliser des données observables objectivement (des données « à la troisième personne »). Se baser sur les rapports introspectifs est difficile car il s’agit d’une information qualitative et qui n’est pas fiable en raison de son caractère subjectif. Par conséquent, il a longtemps été considéré comme impossible d'étudier scientifiquement la conscience. Cependant, de nombreux développements, tant dans la pensée que dans les avancées méthodologiques, ont contribué à l'étude de la conscience en psychologie expérimentale.<p><p>Descartes [17], en introduisant une distinction entre le corps et l'esprit, a paradoxalement rendu possible l'étude scientifique du cerveau, celui-ci étant considéré comme faisant partie du corps. Cependant, la pensée (consciente) était considérée comme faisant partie de l'esprit, un substrat non-physique dont l’étude scientifique est impossible. C'est la principale raison pour laquelle, pendant longtemps, la conscience a été un sujet réservé exclusivement à la réflexion philosophique. Ce n'est qu’au cours du 19ème siècle que les premiers psychologues expérimentaux ont fait valoir l’idée selon laquelle les processus psychologiques pourraient être mesurés, et que la psychologie est devenue une discipline scientifique. Toutefois, au cours du 20ème siècle, les comportementalistes évitent la «conscience». Le comportement observable était alors considéré comme fournissant des données précieuses et étudier la conscience faisait appel à des méthodes introspectives considérées comme non fiables. Cependant, plus tard, les développements scientifiques ont radicalement changé cette idée. Par exemple, le gestaltisme a montré dans les illusions visuelles, que la conscience subjective est une variable qui peut être manipulée. De plus, la théorie de l'information [20,21] a proposé une métaphore du cerveau humain comme un système de traitement de l'information par analogie à un système informatique. Des expériences sur la "mémoire de travail" étaient alors très semblables à ce que nous appellerions aujourd’hui des études sur la conscience. En outre, certaines expériences ont démontré un traitement inconscient (par exemple, Marcel [3]) et la théorie de Détection du Signal [26] a fourni un moyen de quantifier les rapports de conscience. Enfin, des études de neuro-imagerie ont révélé que le traitement de l'information inconscient est accompagné par des processus cérébraux observables et démontre ainsi que les mécanismes neuronaux sous-jacents de traitement de l'information inconscient dans le cerveau peuvent être comparés à des mécanismes observés dans le traitement conscient. Cette approche à aujourd’hui mis à jour de nombreux candidats pour ce que l’on appelle le « corrélat neuronal de la conscience » (le «Neural Correlate of Consciousness» [6,29]).<p>En résumé, ces développements récents ont stimulé l’investigation expérimentale ainsi que de la pensée théorique sur la conscience. Il existe aujourd’hui de nombreuses théories de la conscience. Certaines sont inspirées de la philosophie et d'autres sont d’avantage basées sur l’analyse des mécanismes neuronaux sous-jacents. Dans l'introduction de cette thèse, nous ne discutons que les théories qui forment la base pour la construction de nos études. Nous empruntons la taxonomie de Block [34] pour organiser la multitude de théories. Nous survolons rapidement les théories biologiques, les théories du type « Espace de travail global » (Global Workspace Theory), et les théories d'ordre supérieur.<p>Dans la perspective biologique, la conscience est définie par un état biologique du cerveau. Lamme [38], par exemple, suggère que le traitement récurrent dans le cerveau est l'élément déterminant des processus conscients. Si le traitement est limité aux connexions « feedforward », il peut influencer le traitement mais n'est pas considéré comme conscient. Si des connexions récurrentes sont impliquées dans le flux de traitement, le traitement est défini comme une perception consciente. Même si ce traitement récurrent est très local (par exemple limité au cortex visuel), les participants sont considérés comme étant conscients du stimulus. Selon Lamme [38], cette définition de la conscience s'applique même lorsque les sujets nient faire l’expérience consciente du stimulus. Il s’agit d’une théorie très controversée, car elle définit la conscience en fonction d'un mécanisme neuronal et ne laisse aucune place aux rapports subjectifs.<p>La théorie de l’espace de travail global (GWT), par contre, met l’accent sur l’importance des rapports subjectifs. Dans cette théorie, la conscience est expliquée par la métaphore du théâtre [54]. Une représentation théâtrale combine des événements qui ont lieu sur scène en présence d’un public, tout comme la conscience implique des informations limitées qui rendent possibles l'accès à un grand nombre de sources inconscientes de la connaissance» [358]. Dehaene et ses collègues [55,61,334] ont étendu cette idée et ont proposé que la signature neuronale de cet espace de travail est une ignition brusque d’activation généralisée du cortex pariéto-frontal. En outre, ils distinguent quatre niveaux de conscience, basés sur deux dimensions: la force des stimuli (bottom-up) et l’attention (top-down). Si les deux dimensions sont élevées, un stimulus est consciemment traité. Si une seule de ces dimensions est élevée, le stimulus est traité inconsciemment (subliminal ou préconscient). Si les deux dimensions sont faibles, les stimuli n’ont (presque) aucun effet sur le traitement. Seulement dans le cas du traitement conscient, il y a donc activation qui s’étend à la région pariéto-frontale, c’est-à-dire l'espace de travail.<p>Dans une troisième théorie, « higher-order thought theory » (HOT) [69,70], inspirée de la philosophie, l'intuition est suivi que la conscience exige une pensée à l'effet que nous sommes dans un état d’avoir une certaine perception. Par exemple, lorsque je dis que j’ai une perception consciente de la couleur rouge, je veux dire que je pense à moi étant dans un état de percevoir rouge. En général, selon cette théorie, les états de conscience sont des états mentaux dont nous sommes conscients. Cette théorie traite donc particulièrement de l'aspect phénoménal de la conscience (c’est-à-dire ce que c'est que d'être dans un état de conscience).<p>Ces deux derniers types de théories ont considérablement contribué à l’élaboration de la thèse de la plasticité radicale [7,93]. Cette dernière constitue le point de départ des études dans la présente thèse de doctorat. Elle sera donc largement décrite tout au long de ce travail de thèse.<p>La thèse de la plasticité radicale [7,93] est une vue dynamique sur la conscience, en précisant que le cerveau s'adapte en continu à travers l'apprentissage de ses propres signaux internes en les re-décrivant. Ce processus de rediscription correspond à la formation de méta-représentations de la théorie de la pensée d'ordre supérieur. La combinaison de plusieurs de ces méta-représentations augmente la disponibilité de la conscience et correspond à une diffusion globale dans la théorie de l'espace de travail global.<p>En outre, la thèse de la plasticité radicale [7,93] stipule que la disponibilité de la conscience dépend de la qualité de la représentation, qui à son tour, dépend de trois dimensions: la force, la distinctivité et la stabilité. Une représentation solide, stable et distincte est plus susceptible d'être disponible pour le traitement conscient. Par exemple, l'augmentation de la durée de la présentation d'un stimulus (la force) augmente la qualité de la représentation de ce stimulus et augmente donc la disponibilité à la conscience.<p>Enfin, la relation entre la qualité de la représentation et la disponibilité à la conscience n'est pas une relation une-à-une, mais évolue en trois phases: la phase de cognition implicite, la phase de la cognition explicite et la phase d'automaticité.<p>Tout d'abord, au stade de la cognition implicite, il concerne une expérience phénoménale très vague. Le contrôle intentionnel et la conscience d'accès sont faibles, ce qui implique qu’on ne peut pas contrôler l'effet d'un stimulus sur le comportement et qu’on ne peut pas verbaliser l'identité du stimulus. Il s’agit de l'étape du traitement inconscient. Par exemple, dans les expériences d'apprentissage de grammaires artificielles [94], les participants sont exposés à des chaînes de lettres ou de mots qui suivent des règles complexes. Après une phase d’exposition, les participants doivent indiquer si de nouvelles chaînes obéissent à ces règles ou non, ce qui indique qu'ils ont appris le matériel avec succès. Toutefois, ils ne sont pas capables de verbaliser ces règles. Cela suggère qu'ils ont appris le matériel de manière inconsciente, ou du moins implicite. Dans un paradigme lié, l'apprentissage de séquences [102], il a en outre observé que les participants ne pouvaient pas inhiber l’utilisation d’une séquence difficile qui a été appris au cours du temps. En d'autres termes, ils ne peuvent pas contrôler l'information acquise et en plus de cela, ils ne pouvaient pas le rapporter. Pourtant, l'information a été traitée, comme démontré par des temps de réaction plus rapides lorsque le matériel suit la séquence que lorsqu’il suit une séquence aléatoire. Cela suggère encore une fois que l'apprentissage inconscient est possible. La recherche sur le conditionnement (par exemple, [109,113,118]) révèle également des effets inconscients. Même lorsque les participants ne sont pas conscients de l'association entre deux stimuli ou entre un stimulus et une réponse, leur comportement est influencé par l'association. Cependant, ce domaine de recherche est moins contingent sur les résultats obtenus et d’autres chercheurs critiquent [129] les mesures de conscience utilisées dans ces paradigmes. Un troisième axe de recherche pertinent concerne des paradigmes d'amorçage subliminal. Dans un paradigme d'amorçage subliminal, les stimuli sont présentés pour une très courte durée et ensuite masqués (c’est-à-dire les amorces). Cela les rend invisibles et ils ne sont donc pas traités consciemment. Elles sont cependant traitées inconsciemment, ce qui est démontré par l'effet qu'ils exercent sur le comportement des stimuli ultérieurs (c’est-à-dire les cibles). Beaucoup de ces effets ont été observés, même au niveau des influences sémantiques [135,136,137]. Par exemple, si le mot "médecin" présenté de manière subliminale est suivi par un mot sémantiquement lié tel qu’«infirmière», les participants réagissent plus vite que lorsqu’il est suivi par un mot sans rapport, tel qu’«arbre». En somme, plusieurs paradigmes ont examiné la possibilité que le traitement inconscient (ou implicite) est possible. Dans ces paradigmes, le traitement inconscient est souvent comparé au traitement conscient (ou traitement explicite), qui est la deuxième étape dans notre cadre de la qualité de représentation.<p>Dans la deuxième étape, les représentations ont accumulé une qualité suffisante pour être à la disposition de l'accès conscient. Ce sont ces contenus, dont nous sommes conscients, par exemple lorsque nous effectuons une multiplication difficile. Elle concerne principalement l'attention lors de tâches exigeantes et le stade est caractérisé par un contrôle flexible. Parce que la conscience est généralement considérée comme le mode par défaut dans lequel nous nous trouvons, les études décrivent souvent cette étape par opposition avec la précédente, le stade inconscient [2]. En effet, de nombreuses différences ont été observées entre le traitement conscient et inconscient. Ces différences indiquent que la conscience est nécessaire pour le control adaptative [1], pour tenir compte du contexte [176], pour enchaîner les opérations mentales [173], pour l’inhibition [167], Au contraire, d'autres expériences démontrent que certains de ces processus ne se limitent pas au traitement conscient. Par exemple, des indices no-go présentés de manière subliminale pourraient induire de l’inhibition [181]. Il est donc loin d'être clair si on peut dire que la fonction de la conscience est d'offrir un contrôle souple et du comportement adaptatif. Ces incohérences nous amènent à supposer que le flux entre les étapes est graduel. Pour cette raison, dans nos études, nous avons manipulé graduellement les variables indépendantes .<p>Enfin, la troisième étape de l'automaticité est caractérisée par un comportement bien formé, par exemple comme jouer du piano chez les pianistes experts. La recherche sur les effets de l'expertise démontre que le traitement est en effet très différent pour les experts que pour les novices. Par exemple, la catégorisation au niveau sous-ordonné (par exemple, Bulldog, Schnauzer, ) est plus difficile que la catégorisation à un niveau de base (par exemple, chien contre chat). Chez les experts en races de chiens, ces performances de catégorisation peuvent atteindre le même niveau [191,192]. Nous défendons l’idée selon laquelle la fonction de l'expertise est de rendre automatique le traitement des objets d ‘expertise. Dans l'exemple, l'expert en races de chiens peut catégoriser automatiquement les différentes sortes de chiens. Au stade de l'automaticité, les représentations sont très disponibles pour l'action, ce qui se traduit par de bonnes performances. D'autre part, le contrôle est faible, en raison du caractère balistique de ces processus [224]. Une fois lancés, ils ne peuvent pas – ou difficilement - être arrêtés. En outre, ces processus peuvent éventuellement être disponibles à la conscience phénoménale. En effet, la fonction de ces processus automatiques est l’efficacité. Ils ne nécessitent pas d'attention, et peuvent ainsi se concentrer ailleurs. Normalement, ces processus ne sont donc pas conscients à mesure qu'ils progressent, mais attirer l'attention sur ces processus peut les rendre disponibles. Par exemple, lorsque vous conduisez une voiture, on n'est généralement pas conscient des mouvements d’embrayage, mais on pourrait se concentrer sur ces derniers en cas de besoin. Ainsi, les processus automatiques ne sont pas nécessairement des processus inconscients. Au contraire, la conscience y est facultative.<p>La transition entre les trois stades qui ont été décrits doit être considérée comme une transition progressive. Surtout, cette transition dépend de la qualité des représentations. Dans les études dans cette thèse de doctorat, nous avons manipulé la qualité de la représentation afin d'explorer la transition entre la phase inconsciente (implicite) et le stade conscient (explicite). Ces manipulations sont supposés influencer la qualité de la représentation en deux directions: bottom-up et top-down.<p>Nous avons défini les facteurs bottom-up comme des facteurs propres à la stimulation externe, tandis que les facteurs top-down sont propres au cerveau des sujets. Ceci est cohérent avec la définition de l' « input » et « priors » (des connaissances à priori), dans le cadre de l'inférence bayésienne [228,229]. Les dimensions de la qualité de la représentation (la force, la stabilité et le caractère distinctif) peuvent ainsi être manipulés par des facteurs bottom-up et top-down. <p>Nous présentons cinq études dans cette thèse qui étudient l'influence de ces facteurs bottom-up et top-down dans un paradigme de la perception subliminale. De nombreuses études ont porté sur un facteur particulier bottom-up: la force du stimulus. Par exemple, dans l’étude de Del Cul et al. [231], l'augmentation de l'intervalle de temps entre un stimulus et le masque subséquent, provoquait une augmentation de l’accès à la conscience, qui suivait une fonction sigmoïde. Cependant, la forme exacte de la courbe est un sujet de débat: certains la considèrent comme un phénomène de tout-ou-rien [60,231], tandis que d'autres la considèrent plutôt comme un continuum [7,233].<p>Dans l'étude 1, nous avons exploré la forme de ces courbes en faisant varier la durée des amorces dans un paradigme d'amorçage subliminal. Tout d'abord, plusieurs blocs d'amorçage ont été présentés aux participants dans lesquels la durée de l’amorce a augmenté dans chaque bloc. Au cours de cette tâche, les participants devaient classer les cibles et n'ont pas été informés de la présence des amorces. Ensuite, nous avons mesuré la conscience de l’amorce au moyen de la même quantité de blocs avec les mêmes durées premiers croissants. Cette fois-ci, les participants ont été informés de la présence des amorces et ont été invités à les classer. Ceci est un test de conscience objectif typique, basée sur la mesure « d prime » (d’) de Signal théorie de détection [26]. Cette étude nous a permis d'explorer la dynamique de la perception inconsciente et consciente en fonction de la durée de l’amorce.<p><p>Comme prévu, nous avons observé une augmentation des effets d'amorçage et de conscience en fonction de la durée d’amorce. Les formes des courbes étaient plutôt concave pour les effets d'amorçage et sigmoïde pour la conscience. Cela indique que les mécanismes sous-jacents de l'amorçage et de la conscience sont au moins en partie dissociables. En outre, les courbes des effets d'amorçage différaient significativement de zéro pendant une durée de l ‘amorce plus courte que les courbes de conscience. Cela confirme l'existence d'effets d'amorçage inconscients, qui ont déjà été démontrés dans la littérature [3,133,148]. Cependant, nous avons observé que ces effets d'amorçage inconscients ne se sont produites qu’à des durées cruciales de l’amorce, ce qui indique que ces effets inconscients sont difficiles à observer si la durée l’amorce n'est pas manipulée avec soin. Enfin, le test de conscience a indiqué que les réponses à ce dernier étaient influencées par l'identité de la cible, en dépit de l'instruction de l’ignorer. Cela amène à s'interroger sur la validité de ces tests de conscience objectives dans l'étude 2.<p><p>Dans l'étude 2, nous avons à nouveau utilisé un paradigme d'amorçage subliminal et exploré les effets d'amorçage et de conscience. Cependant, cette fois le but de l'étude était d'examiner plusieurs facteurs qui pourraient influer la mesure de la conscience, afin de tester la validité de cette mesure. Par conséquent, nous avons présenté plusieurs tests de conscience légèrement différents aux participants. Nous avons manipulé trois facteurs. Tout d'abord, nous avons examiné s’il y avait une influence de la présentation de la cible sur la conscience des amorces. Lors de ce mesure de conscience, nous avons présenté une cible qui pouvait être soit directionnelle, soit neutre. Nous avons supposé que la cible directionnelle nuirait à la visibilité des amorces par rapport à la présentation d'une cible neutre, puisque la cible directionnelle pourrait interférer avec le traitement de l’amorce. Afin de tester autre facteur susceptible d’influer sur la mesure de la conscience, nous avons introduit un retard entre la cible et la réponse. Nous avons supposé que cela augmenterait la conscience, car il faut du temps pour prendre conscience d'un stimulus. Enfin, un troisième facteur a été testé en manipulant l’attention top-down. Ici, dans une condition, l'attention pouvait être entièrement attribuée à l'amorce, alors que dans une autre condition, l’attention était partagée entre l’amorce et la cible. Nous avons supposé qu'une attention accrue devrait conduire à une conscience accrue des amorces.<p><p>Les trois hypothèses ont été confirmées: une cible neutre, l’attention focalisée et un retard entre la cible et la réponse ont tous trois eu pour effet d’augmenter la conscience. Cela implique que l’utilisation du d’entant mesure, souvent utilisée dans la recherche de la conscience, peut être une sous- ou une surestimation de la prise de conscience réelle. Cette situation est problématique, surtout dans le cas de sous-estimation, parce que les effets inconscients sur le comportement pourraient être attribués à un traitement conscient minime. Par conséquent, nous avons utilisé une mesure subjective de la conscience dans les études suivantes. Nous avons choisi d'utiliser une échelle PAS (Perceptual Awareness Scale) [246], ce qui remet en question la visibilité phénoménale de stimuli. Les participants devaient évaluer cette visibilité sur une échelle de 4 points, notamment: 1) aucune expérience, 2) bref aperçu, 3) une expérience presque clair et 4) expérience claire du stimulus. Toutefois, d'autres questions peuvent être posées sur des mesures subjectives. Tout d'abord, la validité des mesures subjectives pourrait souffrir du syndrome du « underconfidence" [160], à savoir le fait que les participants ont tendance à sous-estimer leur conscience. Deuxièmement, il est difficile de savoir comment mettre en évidence les effets inconscients à l'aide de ces mesures, car il n’est pas clair qu’une réponse telle que "bref aperçu » indique un traitement conscient ou inconscient. Par conséquent au lieu de remplacer la mesure objective par la mesure subjective, nous avons utilisé les deux en même temps. Une telle approche à plusieurs volets est, à notre avis, la meilleure solution que nous avons pour le moment.<p><p>Dans l'étude 3, suivant le même ordre d’idées que dans l'étude 1, nous avons manipulé le nombre de répétitions d'un stimulus masqué afin d'explorer l'effet de la stabilité du stimulus. Nous avons de nouveau supposé que l'augmentation de la stabilité des stimuli augmenterait la disponibilité à la conscience. Ceci est en contraste avec d'autres études réalisées par Marcel et par Wentura et Frings [3,262]. Ces auteurs ont observé que la répétition d'une amorce masquée augmentait les effets d'amorçage, mais pas la conscience. Cependant, nous pensons que l'amélioration de la méthodologie pourrait apporter un nouvel éclairage sur ce point. Nous avons testé les effets d’amorçage et la conscience dans un design mixte, où les participants devaient classer la cible sur la moitié des essais et effectuer un test de conscience objective et subjective sur l'autre moitié des essais. Surtout, nous avons observé que les effets d’amorçage et la conscience augmentaient en fonction de la stabilité de l’amorce. Nous interprétons ces résultats dans une perspective de qualité de la représentation et défendons l’idée selon laquelle la répétition d'un stimulus augmente la qualité de sa représentation et a donc une plus grande probabilité d'être accessible à la conscience. De plus, nous n'avons pas observé des effets d'amorçage inconscients dans cette étude. Une conscience significative a été observée pour moins de répétitions de l’amorce que des effets d'amorçage significatifs. Ainsi, les effets d'amorçage ont été trouvés uniquement lorsque les participants étaient conscients des stimuli. Cela confirme notre idée première, selon laquelle les effets inconscients sont difficiles à trouver et dépendent de paramètres spécifiques de la tâche à accomplir. Enfin, les participants ont utilisé toutes les réponses de l’échelle PAS (bien que les réponses «expérience claire» étaient rares), ce qui suggère que l'expérience de ces stimuli n'était pas un phénomène de tout-ou-rien, et soutient ainsi notre point de vue de la conscience comme étant progressive.<p><p>Dans l'étude 4, nous avons étudié l'effet top-down de l'expertise sur la conscience. L’une des principales prédictions de la thèse de la plasticité radicale est que la conscience dépend de l'apprentissage. Un apprentissage approfondi aboutît à l’expertise et, par conséquent, l'expertise devrait accroître la conscience, au moins lorsque les participants sont invités à rapporter cette prise de conscience. Conformément à nos autres études, nous avons utilisé un paradigme de perception subliminale, mais cette fois sans amorçage. Nous avons comparé des participants chinois et européens dans leur reconnaissance (test de conscience objectif) et visibilité (test de conscience subjectif) de caractères chinois et de symboles mayas. L'hypothèse était que les participants chinois auraient une meilleure performance lors de la reconnaissance et une visibilité accrue pour les caractères chinois. C'est exactement ce que nous avons observé, confirmant ainsi l'idée selon laquelle l'expertise augmente la disponibilité de conscience pour les objets d'expertise.<p>L’étude 5 est étroitement liée à l'étude 4 et a été construite dans le but de contrôler la situation d'apprentissage. Des participants non-experts ont été formés sur un ensemble de stimuli et nous avons comparé leur performance en reconnaissance ainsi que les rapports de conscience avant et après la formation. Dans trois expériences, l'intensité de l'apprentissage a été augmentée, en raison de l’absence des effets d'entraînement. Dans la troisième expérience, un effet d'entraînement général pouvait être démontré, après neuf jours de formation consécutifs. Cependant, l'effet ne se limitait pas aux stimuli sur lesquels les participants ont été formés, mais était généralisé aux stimuli de contrôle également. Nous avons observé cet effet général uniquement sur la performance au test de reconnaissance (test de conscience objective). En revanche, les rapports de conscience subjectifs ont montré un effet d'apprentissage spécifique, avec une visibilité accrue limitée à l'ensemble de stimuli appris. Nous supposons que ce dernier est un artefact induit par les choix de réponse qui ont été présentés lors du test de reconnaissance précédent. Cela signifie que la conscience plus élevée a été signalée lorsque les options de réponse ont fait partie de l’ensemble des stimuli appris que lorsque les options de réponse ont fait partie de l'ensemble non apprise. En somme, les expériences dans l'étude 5 suggèrent que l'apprentissage doit être suffisamment étendu pour induire des effets sur la conscience. Peut-être seulement une réelle expertise, et non un simple apprentissage associatif, peut avoir un impact sur la disponibilité à la conscience.<p>En somme, les manipulations bottom-up ont démontré des effets clairs sur la disponibilité à la conscience, tandis que les manipulations top-down de l'apprentissage et de l'expertise sont moins claires. On pourrait imaginer qu’un certain degré d'apprentissage est nécessaire afin d'augmenter la disponibilité à la conscience, et que ce dernier coïncide avec le degré d'apprentissage nécessaire pour que les effets de l'expertise se produisent.<p>Dans la discussion générale, nous avons formulé ces résultats non seulement dans la thèse de plasticité radicale, mais également par rapport à d’autres théories existantes de la conscience. Nous reprenons les trois sortes de théories qui ont été proposées par le Block [34] et ont mis en évidence la façon dont nos études s'insèrent dans les prédictions faites par ces théories.<p>Dans le cadre biologique, et plus particulièrement selon la théorie de Lamme [38], les facteurs bottom-up que nous avons manipulé sont supposés influencer la probabilité de la survenance d'un traitement récurrent dans le cerveau. En ce sens, nos résultats n’infirment pas cette théorie. Cependant, le traitement récurrent est censé être tout ou rien, alors que nous avons observé des rapports de conscience intermédiaires. On ne sait pas comment l'expertise pourrait influencer l'apparition de connexions récurrentes. L’expertise est-elle un facteur favorable, similaire à l'attention? Ou est-ce l’apprentissage qui contribue à la formation de ces connexions? Il n’y a actuellement pas d’hypothèses spécifiques concernant les effets de l'apprentissage selon cette théorie ou d'autres théories partageant les idées du cadre biologique.<p>Ensuite, nous discutons d'une théorie plus fonctionnaliste qui intègre les tentatives d'explication des effets d'apprentissage: la théorie de l'intégration de l'information [46]. Selon cette théorie, l'apprentissage provoque un «raffinement et la réorganisation des connexions entre les patterns de connexion des neurones dans régions appropriées du système thalamo-cortical". L'apprentissage détermine la façon dont l'information est intégrée dans un système (c’est-à-dire la qualité de la conscience). De nombreux éléments de cette théorie sont en accord avec la thèse de la plasticité radicale et nos résultats pourraient donc être pris en compte par cette théorie. Toutefois, cette théorie nie l'importance des rapports subjectifs, que nous considérons comme obligatoires afin de tirer des conclusions au sujet de la conscience phénoménale.<p>La théorie de l'espace de travail global [54,55] souligne également l'importance des mesures subjectives et est très similaire à la thèse de la plasticité radicale dans ses prédictions concernant les facteurs bottom-up. La théorie globale de l'espace de travail prédit que lorsque la force du stimulus bottom-up augmente, la probabilité que ce stimulus devienne conscient augmente. C'est exactement ce que nous avons observé dans les études 1 et 3.<p>Cependant, la théorie globale de l'espace de travail prévoit également que cette augmentation a lieu selon le principe du tout-ou-rien et donc qu'il existe une durée du stimulus cruciale au cours de laquelle les participants prennent conscience d'un stimulus. Dans notre première étude, nous avons observé des courbes sigmoïdes de conscience, ce qui indique que l'augmentation de la prise de conscience en fonction de la durée du stimulus n'est pas tout-ou-rien, mais pas linéaire non plus. En plus de cela, la d / Doctorat en Sciences Psychologiques et de l'éducation / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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La criminalité rurale en Provence orientale : l'affaire des "bandits fantômes" de Pégomas (1906-1914) / The ghosts of Pegomas : an history of violence in the back country of Nice (1906-1914)

Pautet, Arnaud 01 October 2016 (has links)
Entre 1906 et 1914, un petit village de l’arrière-pays de Grasse, Pégomas, fut submergé par une vague de violence. Des bandits de grand chemin semèrent la terreur, mettant le feu à des granges, lapidant des maisons, tirant sur les habitants, profanant des cimetières. Les événements survenaient la nuit, et la traque des malfaiteurs était malaisée : les possibilités de fuite dans les collines boisées, l’organisation du village en hameaux épars, compliquaient la tâche des enquêteurs. Ces bandits insaisissables furent bientôt appelés « fantômes » par la presse. Les moyens dépêchés sur place étaient considérables : en 1912, on dénombre un serviteur de l’ordre pour quinze villageois. Chacun y allait de son interprétation : les uns y lisaient la résurgence du conflit entre le parti clérical et des libres penseurs. Les autres imaginaient une révolte contre les potentats locaux. En réalité, les tensions révélées par cette affaire prennent leur source dès 1894, alors que Pégomas opte pour une spécialisation horticole. Après 1906, la médiatisation de ces faits-divers sur le plan local et sur le plan national inquiète les pouvoirs publics ; ils craignent pour l’image renvoyée aux riches hivernants étrangers, et rejettent la faute sur les migrants piémontais. Ces brigands défient le pouvoir comme l’avait fait le célèbre « Calabrais ». Ces fantômes écornent le mythe rassembleur du paysan laborieux et des campagnes pacifiées par la République. Cette affaire constitue ainsi un observatoire de choix pour penser les mutations du moment : laïcisation et décloisonnement des sociétés rurales, modernisation des institutions chargées de la régulation sociale et du maintien de l’ordre. / Between 1906 and 1914, a wave of violence swept over Pégomas, a small village in Provence. Higywaymen sewed terror, setting barns on fire, stoning houses, shooting on the village dwellers, and desecrating churches. These occurrences took place at night, which made the hunting down of the bandits difficult. The investigators’ task was further complicated by the woody hills, where the bandits could retreat, and by the fact that the village consisted of a series of scattered hamlets. The newspapers soon nicknamed those elusive bandits “the ghosts.” The authorities spared no expense: by 1912, one law enforcement officer for fifteen village dwellers had been sent to the place. Interpretations were rife: some viewed the events as a sign that the struggle between the clerical party and the free-thinkers had resurfaced. Others saw in them a rebellion against the local authorities. The true origin, however, is to be found in the horticultural specialization system implemented in Pégomas. As of 1906, the authorities began fretting over the publicity generated by the intensive media coverage of the events. They worried over the image it gave to rich foreign winter holiday-makers and blamed the events on the Piedmontese migrants. The bandits were defying the authorities as the famed “Calabrian” already had. Beyond that, these so-called ghosts challenge the unifier myth of the Republic having brought peace to the countryside. The events thus constitute an ideal vantage point from which to analyse a time of change: the secularization and opening up of rural communities, the modernization of the institutions in charge of social regulation and of the maintenance of law and order.
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Opettajana ja kehittäjänä:vertaismentorointiryhmässä kehittäjäopettajan ammatillista identiteettiä kertomassa

Mäki, P. (Päivi) 19 May 2015 (has links)
Abstract This doctoral thesis discusses the creation of professional identity of education developers working in the crossroads of administration and school development work. The subjects of the study work as class or subject teachers, and as education developers in Support Services at the Department of Education. The study also examines the impacts of a peer mentoring group based on narrative and action based methods on the creation of professional identity. The theoretical and methodological basis of this study is narrative. The goal, challenge and learning narratives identified were then analysed using content analysis. The creation of developer identity is seen as a series of reflecting and processing events that challenge one’s identity. Professional identity is examined as being created through a narrative, and the research data has been created through narration. Challenges emerge at the crossroads of administration and school – in the arena of interaction. Managing these challenges is described as evolution in knowledge, skills and operating methods as well as beliefs, attitudes and feelings. The learning stories created in the reflection process describe change, which is required for managing challenging situations. The goal narratives emphasise expertise, the power to influence and being a peer. The education developers describe themselves as walking alongside teachers, as peers. Three developer identities were recognised in the education developers’ narratives: the critical developer, the flexible developer and the self-developer. The critical developer is motivated by being competent in an expert position. The flexible developer feels that being a teacher is an integral part of the identity of an education developer. The work is about expressing oneself. The self-developer’s identity includes the aspect of enhancing one’s own expertise. She or he has an optimistic attitude towards the changes of the job. Using the peer mentoring group to support the development of professional identity required trust amongst the group members to enable them to share critical events that challenge one’s identity in the group. This study is an important and topical address to the dialogue on the ways to support the professional growth and career development of teachers as well as the development of continuous education. / Tiivistelmä Väitöskirjassa tarkastellaan opetustoimen kehittäjäopettajan identiteetin rakentumista opetustoimen hallinnon ja koulujen kehittämistyön tukemisen välimaastossa. Tutkimuksen kehittäjäopettajat toimivat kouluillaan luokan- tai aineenopettajina ja koko opetustoimessa kehittäjäopettajina. Tutkimuksessa selvitetään myös, mikä merkitys kerrontaan ja toiminnallisiin menetelmiin perustuvalla vertaismentorointiryhmällä on identiteetin rakentumisessa. Tutkimuksen teoreettisena ja metodologisena lähtökohtana on kerronta. Luennassa tunnistettua tavoite-, haaste- ja oppimiskerrontaa on analysoitu sisällöllisesti. Kehittäjäidentiteetin rakentumisessa on tärkeällä sijalla identiteettiä haastavien tapahtumien reflektointi. Ammatillinen identiteetti nähdään kerronnan kautta rakentuvana, ja tutkimusaineisto on syntynyt kerronnassa. Haasteita syntyy hallinnon ja koulun välimaastossa, vuorovaikutusareenalla. Haasteista selviäminen kerrotaan muutoksena tiedoissa, taidoissa ja toimintatavoissa sekä uskomuksissa, asenteissa ja tunteissa. Reflektoinnissa syntyvät oppimiskertomukset kuvaavat muutosta, jota haastavista tilanteista selviäminen edellyttää. Tavoitekerronnassa korostuvat asiantuntijuus, vaikuttaminen ja vertaisuus. Kehittäjäopettajat kuvaavat itseään opettajan rinnalla kulkijoina ja vertaisina. Kerronnasta tunnistetaan kolme kehittäjäidentiteettiä: kriittinen, joustava ja itsensä kehittäjä. Joustavalle kehittäjälle opettajuus on kiinteä osa kehittäjäopettajan identiteettiä ja kehittäjän työ itsensä toteuttamista. Kriittistä kehittäjää motivoi päteminen asiantuntijatehtävissä. Itsensä kehittäjän identiteettiin liittyy oman asiantuntijuuden vahvistaminen, optimistinen suhtautuminen muutoksiin ja oman urapolun suunnittelu. Vertaismentorointiryhmän toimiminen ammatillisen identiteetin rakentumisen tukena edellyttää luottamuksen syntymistä, jotta kriittisiä, identiteettiä haastavia tapahtumia pystytään jakamaan ryhmässä. Tutkimus on tärkeä ja ajankohtainen puheenvuoro keskusteltaessa opettajien ammatillisen kasvun ja urakehityksen tukemisen keinoista sekä täydennyskoulutuksen kehittämisestä.
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Ammattikorkeakoulupedagogiikan kehittäminen:opiskeluorientaatiot ja opinnäytetyön vertaistilanteet opiskelijoiden asiantuntijuuden kehittymisen tukena

Leinonen, R. (Rauni) 05 June 2012 (has links)
Abstract The purpose of this research was to collect information on the meaning of thesis-related peer situations for expertise development of students, and to develop the pedagogical foundations of the thesis process. The holistic concept of man and the integrated didactic pedagogic perspective provided the approach to study peer action. The objective was to describe, interpret and understand students’ experiences of thesis-related peer situations from the perspective of expertise development. In addition, the objective was to understand the meaning of peer situations to students’ learning by analysing their study orientations. The research data was provided by 96 students (N=116) in the School of Health and Sports at Kajaani University of Applied Sciences. The data on study orientations were collected using questionnaires (the response percentage 83) and the data on peer situations in the form of essays. The data on study orientations were processed through explorative factor and cluster analysis. The essay-based data were processed first through inductive-deductive content analysis. Then the themes were presented as meanings and finally, networks of meanings describing expertise development, i.e. competences. The orientation to learning was described through ten study orientation factors. Central outcomes of this research were the heterogeneity of the students’ study orientation and the differences between young and adult students. Five clusters describing the students were formulated: adaptive learner; social, deep-oriented learner; self-confident high-flyer; uncommitted yet hard working student, and conscientious burning-out student. Learning in peer situations showed that the students developed their expertise through internal understanding and awareness. First the students created a personal meaning relationship to the peer situation and to themselves, after which they experienced participation in the peer situations. The results also showed that expertise development emerged as competences of collective dialogue and trust, development of self-regulation learning processes and documentation supporting superficial learning. The students emphasized particularly the confidentiality of peer relations, the significance of empathic listening in peer situations. The students’ deep-oriented learning was supported by successful peer situations. The superficial learner enhanced his superficial learning in the end of peer situations focusing. A peer situation, at its best, evolved into a learning environment, where students felt that through a trust relation they were able to relate to the expertise that working life. This research shows that special attention must be paid to related to the pedagogical development of the thesis process: 1) Reflective development of students’ internal understanding and awareness, 2) Awareness of the complex of goals, learning and peer situations, 3) Significance of collectivity and dialogue, 4) Deep-orientation of students’ learning, and 5) Support for optimism development. / Tiivistelmä Tutkimuksen tarkoituksena oli saada tietoa opinnäytetyöprosessiin liittyvien vertaistilanteiden merkityksestä opiskelijoiden asiantuntijuuden kehittymiselle ja kehittää opinnäytetyöprosessia ammattikorkeakoulun pedagogiikan suuntaisesti. Vertaistoimintaa lähestyttiin holistisen ihmiskäsityksen sekä pedagogisen ja didaktisen suhteen integroidusta näkökulmasta. Tavoitteina oli kuvata, tulkita ja ymmärtää opiskelijoiden kokemuksia opinnäytetyöhön liittyvistä vertaistilanteista asiantuntijuuden kehittymisen näkökulmasta. Lisäksi tavoitteena oli ymmärtää vertaistilanteiden merkityksiä oppimisen osalta selvittämällä opiskelijan opiskeluorientaatiot. Tutkimusaineiston tuottivat Kajaanin ammattikorkeakoulun terveys- ja liikunta-alan 96 (N=116) opiskelijaa. Aineisto kerättiin opiskeluorientaatioiden osalta kyselylomakkeella (vastausprosentti 83) ja vertaistilanteiden osalta kirjoitelmien avulla. Opiskeluorientaatioita koskeva aineisto käsiteltiin eksploratiivisen faktori- ja klusterianalyysin avulla. Kirjoitelmilla tuotetun aineiston käsittely aloitettiin induktiivis-deduktiivisella sisällönanalyysillä. Saaduista teemoista muodostettiin merkityskokonaisuudet ja lopuksi asiantuntijuuden kehittymistä kuvaavat merkitysverkostot, kompetenssit. Oppimisen suuntautumista kuvasi kymmenen opiskeluorientaatiofaktoria. Keskeisenä tuloksena voidaan pitää opiskelijoiden opiskeluorientoitumisen heterogeenisuutta ja sen jakautumista nuorten ja aikuiskoulutuksessa opiskelevien kesken. Opiskelijoita kuvaavia klustereita muodostui viisi: sopeutettava oppija, sosiaalinen syväoppija, itseensä luottava menestyjä, omistautumaton pänttääjä ja tunnollinen pinkouupuja. Vertaistilanteissa opiskelija saavutti asiantuntijuuttaan kehittymällä oman sisäisen ymmärryksen ja tietoisuuden avulla. Opiskelija loi ensin henkilökohtaisen merkityssuhteen vertaistilanteeseen ja itseensä, minkä jälkeen hän koki vertaistilanteeseen osallisuuden. Asiantuntijuuden kehittyminen ilmeni myös yhteisöllisen dialogi- ja luottamusosaamisen, oppimisen itsesäätelyprosessien kehittymisosaamisen ja pintaoppimista tukevan dokumenttiosaamisen kompetensseina. Opiskelijat korostivat erityisesti vertaissuhteen luottamuksellisuutta ja vertaistilanteiden vuorokuuntelukohtaamisen tärkeyttä. Onnistuneet vertaistilanteet tukivat opiskelijan syväsuuntautuvaa ja yhteisöllistä oppimista. Pintaoppimiseen suuntautuneella opiskelijalla pintaoppiminen vahvistui vertaistilanteiden edetessä. Vertaistilanne kehittyi parhaimmillaan yhteisöllisyyttä tukevaksi oppimisympäristöksi, jossa opiskelijat kokivat saavansa kosketuspintaa työelämässä tarvittavaan asiantuntijuuteen. Tutkimus nosti esille tarpeen kiinnittää opinnäytetyön pedagogisessa kehittämisessä huomiota: 1) opiskelijan sisäisen ymmärryksen ja tietoisuuden reflektoivaan kehittymiseen, 2) tavoitteiden, oppimisen ja vertaistilanteen kokonaisuuden tiedostamiseen, 3) yhteisöllisyyden ja dialogisuuden merkitykseen, 4) oppimisen syväsuuntaamiseen ja 5) optimismin kehittymisen tukemiseen.
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[en] CATCH-22: A STUDY ABOUT PSYCHOLOGICAL PRACTICE AT RIO DE JANEIRO`S CHILDREN AND JUVENILE COURT / [pt] SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME: UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DO PSICÓLOGO NA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

MARIA RITA LOBO NAME 27 November 2003 (has links)
[pt] O objeto deste estudo é pensar criticamente como vem se constituindo a demanda institucional de atendimento/acompanhamento psicológico nas Varas de Justiça da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro. À cartografia desta paisagem foram acrescentadas as entrevistas realizadas com os ocupantes do recém criado cargo de psicólogo. O desenho que se esboça desta atuação parece apontar prioritariamente para perícia e sanção. / [en] The object of this study is to critically think about how the Psychologist is responding to the recent institutional demand for psychological care at Rio de Janeiros Children and Juvenile Court. Following an initial effort to cartograph this new space for psychological practice, interviews were conducted with individuals from newly- created positions. Our findings suggest that psychological care is being conceived mainly as mere psychological expertise and legal sanction.
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Débat public et gestion des déchets nucléaires en France : vers une amélioration du processus démocratique entre participation et décision ? / Public debate and radioactive wastes management in France : for an improvement of the democratic process between participation and decision ?

Landwehrlen-Weill, Agnès 11 December 2009 (has links)
L'objet de la recherche concerne la place du débat public dans le processus démocratique de la décision, dans la France du XXIe siècle, appliqué à la problématique de la gestion des déchets radioactifs. L'hypothèse de départ, eu égard aux dispositifs multipliant les formes de débat depuis les années 80, est d'affirmer que la place du débat public est croissante dans les processus de décision et de construction de l'intérêt général. Plus précisément, les travaux se focalisent sur les modes de communication de l'ensemble des acteurs avec leurs publics, qu'il s'agisse du débat public institutionnel, organisé par la Commission nationale du débat public, mais aussi du débat entendu au sens large, évoquant ainsi la désignation générique de tout mode de mise en discussion publique des choix collectifs. Ce qui nous interroge sur la mise en perspective du jeu démocratique entre les différents acteurs, politiques, experts, industriels, administratifs et citoyens "ordinaires", que ce soit au niveau local, à l'exemple d'une installation d'un centre de stockage de déchets radioactifs sur un territoire, ou bien au niveau national, cadre dans lequel la mise en œuvre de l'action publique débouche sur des décisions politiques encadrées par le travail législatif. Cette double problématique interroge les processus de délibération et de décision des pouvoirs publics, concernant le domaine des choix scientifiques et technologiques, puisqu'il s'agit du nucléaire, domaine particulièrement complexe, objet de controverses sociotechniques, puisqu'il comporte des enjeux aussi bien technologiques, que politiques, économiques, sociaux, avec une forte valeur éthique. Il s'agira donc de s'interroger, à travers cette "radiographie" du débat public à la française, sur ses enjeux et ses finalités et sur sa capacité médiatrice entre les acteurs sociaux. Comment agit cette relation ambivalente entre information, communication et participation, quels effets produit-elle sur le processus démocratique de la décision publique, ces questions s'avèrent essentielles pour la compréhension de l'objet d'étude, dans une approche des SIC qui privilégie l'interaction des acteurs avec leur environnement / The purpose of the research is with regards to public debate's place in the decision democratic process in the 21rst century France, and applied to the problematic of the radioactive wastes management. The starting hypothesis, relying on the disposals multiplying debates forms since the 80's, is to assert the increasing place of the public debate in the decision and construction process of the general interest. More precisely, researches focus on the communication modes of the set of the actors and their audiences, involving institutional public debate organized by the National Commission for the Public Debate, but also involving debate in a general meaning, therefore evoking the generic designation of any kind of public discussion about collective choices. What's interrogating us on the put in prospect of the democratic game between all the different actors : political ones, experts, industrial ones, administrative ones and "ordinary" citizens, may it be at a local level (with the example of an installation of a radioactive wastes stocking center on a territory) or else at a national level – frame in which the implementation of the public action results in political decisions framed by legislative work. This double problematic interrogates deliberation and decision processes of the Public Powers, regarding scientific and technologic choices domain, since we're dealing here with nuclear, which is a particularly complex domain, target of many socio-technical controversies, since it contains technological stakes, as well as political, economical and social ones, with a strong ethic value. Here, we'll be dealing with wondering – through this "radiography" of the French public debate – about its stakes and its purposes as well as its mediator ability between social actors

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