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Filosofia e direito: a filosofia da consciência e o fenômeno jurídico

Traesel, Clório Erasmo 26 October 2011 (has links)
Submitted by Nara Lays Domingues Viana Oliveira (naradv) on 2015-08-29T14:56:24Z No. of bitstreams: 1 clorio.pdf: 1569404 bytes, checksum: 1d447767db6e54e17d83dc952781b7af (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-29T14:56:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 clorio.pdf: 1569404 bytes, checksum: 1d447767db6e54e17d83dc952781b7af (MD5) Previous issue date: 2011 / Nenhuma / A História proporciona, em certa medida, um relato da sociedade na qual se está envolvido no presente. É naquela que está a possibilidade de respostas a certas inquietações, sem que tais respostas transbordem da sua condição de respostas para a de soluções. Mas olhar a História é, com efeito, olhar a tessitura e os vários “textos” que a formam. Os vários “eventos” devem ser considerados nesse contexto. No correr da História, no tempo e no espaço do Ocidente, ela sempre foi vista como uma sucessão de etapas, etapas vistas como mudanças que, por sua vez, decorriam de escolhas e supressões. O posterior, se não moralmente, ideologicamente superior ao anterior. Para essa narrativa ser possível, mister uma estrutura conceitual filosófica que representasse e justificasse os valores envolvidos nas escolhas: a Filosofia. A partir da filosofia grega, constitui-se um esteio justificador que permeou todas as demais instituições, especialmente o Estado e o Direito. Efetivamente as escolha são feitas; o que predomina, porém, jamais se demite da sua experiência anterior, pois não há rigorosamente nada de originário. O evento, seja o Estado, seja o Direito, sempre está vinculado ao contexto. Um contexto de ações, atitudes, de cultura, em um sentido amplo, envolvendo todos os comportamentos, modos de pensar e agir do homem; envolvendo o ethos; isso é o originário. Na dinamização da cultura é que se pode observar o valor das ações. O valor atribuído a elas é o critério usado para se proceder às escolhas e configura, portanto, o núcleo ético-mítico no espaço e no tempo da civilização ocidental. Se desde sempre se está em um mundo de escolhas, desde sempre se está num mundo prático. A Filosofia no entanto, transformada em metafísica, esconde essa questão originária da escolha, ao cindir a razão e subordinando a razão prática à razão teórica, na medida em que esta fornece os elementos estruturais necessários (transcendentes) para a formulação dos juízos. Cindir a razão é uma escolha, vinculada a um modo de agir, a uma atitude, a um ethos. Isso está repercutido na forma como a História é considerada (etapas sucessivas e superiores) e na fundamentação filosófica do Estado e do Direito. O exemplo da Modernidade é eloquente, pois, a pretexto de superar o Medievo, recupera materiais da Antiguidade clássica, sem dar-se conta, no entanto, que o Medievo sequer rompera com a Antiguidade. Assim, é possível olhar a História não na linearidade da sucessão de fases e períodos, mas como um desdobramento cultural em espaço definido. Esse ponto de vista permite identificar nas manifestações políticas (Estado) e jurídicas (Direito) a natureza das escolhas a partir da fundamentação filosófica. Estado e Direito, em que pese serem conquistas (no sentido positivo) da civilização ocidental, conservam a originariedade do ethos civilizatório. O desvelamento é possível a partir da filosofia hermenêutica ou da hermenêutica filosófica. Retirar o véu encobridor das relações, não apenas revela os tantos problemas sociais, deixa implícita uma contradição: mantém-se um discurso que substitui a realidade (o uno) pela aparência (a igualdade entre o uno e outro) e a verdade, com efeito, é entregue à retórica, ao argumento. A hermenêutica filosófica não é normativa, mas apenas por meio dela é que se pode dizer que desde sempre se está na razão prática, desde sempre se faz escolhas, na História e na Linguagem. / History provides, to a certain extent, a report of the society in which it is involved at the present. It is in that which is the possibility of responses to certain concerns, without which such answers exceeds its condition of answers to solutions. But looking at History is, in fact, look at the structure and the various "texts" that forms it. The various "events" should be considered in this context. In the course of History, time and space in the West, it has always been seen as a succession of steps, steps seen as changes which, in its turn, resulted from choices and omissions.The latter, if not morally, ideologically superior to the former. To be possible this narrative, it is necessary a philosophical conceptual framework that could represent and justify the values involved in the choices: Philosophy. From the Greek philosophy, is a mainstay justifier that permeated all the other institutions, especially the State and the Law. Effectively the choices are made; what predominates, however, never resigns from his previous experience, because there is absolutely nothing of originating. The event, being it the State, being it the Law, is always linked to the context. A context of actions, attitudes, culture, in a wide sense involving all behaviors, ways of thinking and acting of the human being, involving the ethos, that is original. In fostering the culture that it is possible to observe the value of the actions. The value assigned to them is the criteria used to make the choices and configures, therefore the ethical and mythical nucleus in both space and time of Western civilization. If since always one is in a world of choices, since always is in a practical world. Philosophy, however, turned into metaphysics, hides this original question of choice, splitting the reason and subordinating practical reason to theoretical reason, in so far as that it provides the necessary structural elements (transcendent) for the formulation of judgments. Split the reason is a choice, linked to a way of acting, to an attitude, to an ethos. This is reflected in the way history is considered (successive and superior stages) and the philosophical foundation of the State and Law. The example of Modernity is eloquent, thus the pretext of overcoming the Medieval period, recovers materials of classical antiquity, without realizing, however, that the Medieval period even broken with the antiquity. Thus, it is possible to look at History not in the linearity of the succession of phases and periods, but as a cultural unfolding in definite space. This point of view allows the identification of the political demonstrations (state) and legal (law) the nature of the choices from the philosophical foundation. State and Law, although being conquests (in the positive sense) of Western civilization, retain the originating of ethos civilization. The unveiling is possible from the hermeneutic philosophy or of philosophical hermeneutics. Remove the veil that covers the relationship, not only reveals the many social problems, but it is implicit a contradiction: it remains a discourse that replaces the reality (the sole one) by the appearance (equality between the one and another) and the truth, indeed, is given to rhetoric, to the argument.The philosophical hermeneutics is not normative, but only through it is possible to say that since one is always in practical reason, one always makes choices, in the History and Language.
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Uma leitura fenomenológica hermenêutica da (im)possibilidade de ressarcimento de danos no âmbito do direito de família

Schäffer, Carla Rosito 28 August 2009 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-04-24T13:39:08Z No. of bitstreams: 1 leitura_fenomenologica.pdf: 703424 bytes, checksum: cb21d7d26ebfe1ba34e92a360b708342 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-24T13:39:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leitura_fenomenologica.pdf: 703424 bytes, checksum: cb21d7d26ebfe1ba34e92a360b708342 (MD5) Previous issue date: 2009-08-28 / Nenhuma / Examina-se, nesta dissertação, a viabilidade da responsabilidade civil no âmbito do direito de família em um diálogo transdisciplinar com a fenomenologia hermenêutica. O tema central deste trabalho é a análise do paradoxo estabelecido entre a perspectiva de indenização de danos decorrentes do término do afeto, no âmbito da relação de família, com fundamento na dignidade da pessoa humana. Na perspectiva da Constituição Federal de 1988, a dignidade da pessoa humana tornou-se fundamento central do direito e de ordem normativa infraconstitucional, mas faz-se necessário dar novo destaque à discussão da pessoa humana, trazendo o enfoque filosófico fenomenológico. A dignidade da pessoa humana se tornou o fundamento para todo e qualquer direito que se queira justificar. Para auxiliar tanto na caracterização quanto na demonstração do objeto em estudo, estuda-se a principal doutrina e a jurisprudência acerca da matéria, notadamente da Argentina e do Brasil, países que apresentam teorias doutrinárias e decisões jurisprudenciais fundamentalmente opostas. A dissertação evidencia, em última análise, que o horizonte fenomenológico do ser humano ainda está distante das decisões judiciais, não raro lastreadas na convicção última de cada julgador. A partir do surgimento dos novos direitos, as transformações sociais impuseram aos operadores e teóricos do direito a necessidade de revisitarem conceitos humano-fundamentais, sobretudo face à complexidade da sociedade moderna. Por esta razão, o presente trabalho situa-se dentro da linha de pesquisa do programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, denominada "Sociedade, Novos Direitos e Transnacionalização". / The thesis examines the civil liability on the family law on a transdisciplinar dialogue with heideggerian phenomenology. The central theme of this work is to analyze the paradox between the prospect of liability when the affection within the relationship of family ends, based on human dignity. According to the Federal Constitution of 1988, human dignity became a central foundation of law and normative infra-constitutional order, but it is necessary to give new focus to the discussion of the person bringing the phenomenological approach. Human The dignity has became the reason for any right. In order to help in the as in the demonstration of the object under study, it examines the main doctrine and jurisprudences, especially in Argentina and Brazil, countries with theories and jurisprudential decisions fundamentally opposed. The thesis shows that the phenomenological horizon of the human being has not arrived on trials, often validated by the last conviction of each judge. As the new rights emerge, the social changes imposed on law operators and theoretical a urgent need to revisit human concepts, particularly about the complexity of modern society, which is why this work is situated within the research line of the program of Graduate Studies in Law of the University Vale do Rio dos Sinos, called "Society, New Rights and Transnationalism."
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Hermenêutica filosófica literária em diálogo com a teologia: o problema do mal na Trilogia Cósmica de C. S. Lewis

Virmes Junior, Clacir 16 November 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-02-19T12:43:29Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1245396 bytes, checksum: a1ecc307325da2e0c864335f93e5799b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-19T12:43:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1245396 bytes, checksum: a1ecc307325da2e0c864335f93e5799b (MD5) Previous issue date: 2015-11-16 / This thesis has as its goal to study the problem of evil through literature with the aid of the literary philosophical hermeneutics. In order to develop this theme, in first place, we seek to localize this study within the religion studies. We propose that hermeneutics can be a mediator among philosophy, theology, religion studies, and their respective approaches to religion. Next, we present exemplary how the discussions of philosophy, theology, and religion studies occur inside literature. We show also, briefly, how the problem of evil is placed as a theme of interest for philosophy and theology. At the end of this part, we present C. S. Lewis, the author whose work Out of the Silent Planet is the object of our study, and we expose the methodology of this thesis. In the second chapter, we discuss panoramically the problem of evil in philosophy and theology. Then, we present a panel with the major studies that examine the interface between the problem of evil and the works of C. S. Lewis. At the end of the chapter, we list the main categories/aspects of the problem of evil which are articulated in the apologetic approach of Lewis in The Problem of Pain, and that echoes in the fictional narrative of our object of study. The main categories/aspects of the problem of evil, which relate to the first volume of the Space Trilogy are: divine omnipotence, the fall of man, the human pain and the animal pain. In order to study the problem of evil in the literature, we seek in the literary philosophical hermeneutics of Paul Ricoeur a model of analysis. We abstract from the work Time and Narrative the Ricoeurian triple mímesis as an itinerary for the study of Out of the Silent Planet. At last, we apply the resulting model to the analysis of the first volume of the C. S. Lewis’s Space Trilogy. In mímesis I, we study the fiction environment and the characters of the story. In mímesis II, we locate the chapter in the work where the narrative can be seen as a whole. Then, we describe how the categories/aspects of the problem of evil are articulated in this part of Out of the Silent Planet, we verify how the narrative shares elements of the literature body of the time in which it was produced, and how it breaks from this tradition. In mímesis III, we approach the values and the ethical practical implications that can be verified in the reading of the book. C. S. Lewis proposes in his narrative a theodicy from a theist Christian standpoint, using fiction to transmit his way of understanding the problem of evil and its implications. / Esta dissertação tem como objetivo estudar o problema do mal através da literatura com o auxílio da hermenêutica filosófica literária. Para desenvolver esse tema, em primeiro lugar, buscamos localizar este estudo dentro das ciências das religiões. Propomos que a hermenêutica pode ser uma mediadora entre filosofia, teologia, ciências das religiões e suas respectivas abordagens à religião. Depois, apresentamos exemplarmente como as discussões da filosofia, da teologia e das ciências das religiões ocorrem dentro da literatura. Mostramos também, brevemente, como o problema do mal se coloca como tema de interesse para a filosofia e para a teologia. No final da primeira parte, introduzimos C. S. Lewis, o autor cuja a obra Além do planeta silencioso é o objeto do nosso estudo e expomos a metodologia dessa dissertação. No segundo capítulo, discutimos panoramicamente o problema do mal na filosofia e na teologia. Em seguida, apresentamos um painel com os principais estudos que examinam a interface entre o problema do mal e as obras de C. S. Lewis. Ao final do capítulo, elencamos as principais categorias/aspectos do problema do mal que são articuladas na abordagem apologética de Lewis em O problema do sofrimento e que ecoam na narrativa ficcional do nosso objeto de estudo. As principais categorias/aspectos do problema do mal que se relacionam com o primeiro volume da Trilogia cósmica são: a onipotência divina, a queda do homem, o sofrimento humano e o sofrimento animal. Para estudar o problema do mal na literatura, buscamos na hermenêutica filosófica literária de Paul Ricoeur um modelo de análise. Abstraímos da obra Tempo e narrativa a tríplice mimese ricoeuriana como roteiro para o estudo de Além do planeta silencioso. Por fim, aplicamos o modelo resultante à análise do primeiro volume da Trilogia cósmica de C. S. Lewis. Em mímesis I, estudamos a ambientação da ficção e os personagens da história. Em mímesis II, localizamos o capítulo da obra onde a narrativa pode ser vista como um todo. Então, descrevemos como as categorias/aspectos do problema do mal são articuladas nessa parte de Além do planeta silencioso, verificamos como a narrativa compartilha elementos do corpo literário da época em que foi produzida e como ela rompe com essa tradição. Em mímesis III, abordamos os valores e as implicações éticas práticas que podem ser verificadas na leitura do livro. C. S. Lewis propõe em sua narrativa uma teodiceia desde um ponto de vista teísta cristão, utilizando-se da ficção para transmitir sua maneira de entender o problema do mal e suas implicações.
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Fundamentos filosóficos para uma crítica e legítima aplicação do direito: o operar do círculo hermenêutico na compreensão jurídica

Sá, Waltenberg Lima de 10 February 2014 (has links)
This work presents a new paradigm for legal hermeneutics, divorced from positivism and hence the legal doctrine. To do so, outlines the doctrinal framework that preceded the construction of the theoretical framework used here , the philosophical hermeneutics of Gadamer, whose keynote is in opposition to the method as the only means to get to the truth. When entering your analysis itself, seeks to work with the most important concepts, such as tradition, authority, pre-understanding and the fusion of horizons, in order to pave the way to understand what he describes as a circle hermeneutic, a key concept for the demarcation of the proposal developed here. On this, also seeks to make an evolutionary analysis of the proposals of the thinkers that preceded the gadameriano concept. Outlined the substance of philosophical hermeneutics, we proceed to the analysis of its operation in legal interpretation, printing a critical reflection on the understanding in the application of law and, as a corollary, contributing to overcome the positivist paradigm and its aporias and as for the discussion about the legitimacy of judicial decisions. Thus seeks to clarify the contribution of Gadamer to legal thought, from his philosophical hermeneutics to explain, justify and legitimize the path taken by the judge pronouncing judgments. / A presente dissertação apresenta um novo paradigma para a hermenêutica jurídica, divorciado do positivismo e, consequentemente, da dogmática jurídica. Para tanto, delineia o arcabouço doutrinário que antecedeu a construção do marco teórico aqui utilizado, a hermenêutica filosófica de Gadamer, cuja tônica consiste na oposição ao método como único meio para se chegar à verdade. Ao ingressar em sua análise propriamente dita, busca trabalhar com os conceitos mais importantes, a exemplo da tradição, da autoridade, da pré-compreensão e da fusão de horizontes, com a finalidade de sedimentar o caminho para a entender aquilo que ele descreve como círculo hermenêutico, conceito-chave para o deslinde da proposta aqui desenvolvida. Quanto a este, também procura fazer uma análise evolutiva das propostas dos pensadores que precederam ao conceito gadameriano. Delineada a substância da hermenêutica filosófica, parte-se para a análise de seu operar na hermenêutica jurídica, imprimindo uma reflexão crítica sobre a compreensão no âmbito da aplicação do direito e, como corolário, contribuindo para a superação do paradigma positivista e suas aporias, bem como para a discussão acerca da legitimidade das decisões judiciais. Assim, busca explicitar a contribuição de Gadamer para o pensamento jurídico, partindo de sua hermenêutica filosófica para explicar, fundamentar e legitimar o caminho trilhado pelo julgador ao prolatar as decisões judiciais.
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Da ideologia à autenticidade na compreensão dos pressupostos do acontecer do direito material no processo: uma aposta paradoxal na ação de direito como categoria hermenêutica

Hidalgo, Daniela Boito Maurmann 08 April 2008 (has links)
Submitted by CARLA MARIA GOULART DE MORAES (carlagm) on 2015-06-24T15:15:53Z No. of bitstreams: 1 Daniela Boito Maurmann Hidalgo.pdf: 1733495 bytes, checksum: cdb19b0552b9ccee1ffbd4eebf4265b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-24T15:15:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela Boito Maurmann Hidalgo.pdf: 1733495 bytes, checksum: cdb19b0552b9ccee1ffbd4eebf4265b9 (MD5) Previous issue date: 2008-04-08 / Nenhuma / O presente estudo trata dos problemas concernentes à relação entre direito material e processo, procurando demonstrar que a negação, pela doutrina majoritária, da ação de direito material, considerada mero slogan, é a grande fonte da subtração do mundo prático e, por isso, da inefetividade do processo e da conseqüente não-concretização dos direitos (pretensões) de direito material, que dependem do processo para realizar-se. Para tanto, busca, na (des) construção da pré-compreensão dessa relação, delinear o modo como essa relação se desenvolveu até a completa autonomia entre direito material e processo, demonstrando que esse alheamento não foi superado. Analisa, em seguida, como o paradigma da modernidade, como era da técnica, se projeta nessa relação, transformando o direito material em produto do processo, em que a essência do direito material, o que ele é, não é considerada. Procura, a partir disso, buscar os elementos que levam à possibilidade de aniquilação do direito material pelo processo, em que o direito material não é o que ele é, mas o que diz dele o processo, o que só é possível porque a força do direito material ? a ação de direito material ? fora negada. Nesse contexto, o objetivo é demonstrar que a negação da ação de direito material subtrai as possibilidades/pressupostos do acontecer do direito material no processo. O desiderato final é fundamentar a tarefa hermenêutica da ação de direito material. O embasamento teórico está, no que concerne à defesa da ação de direito material, na doutrina de Pontes de Miranda e Ovídio Araújo Baptista da Silva. A leitura hermenêutica que se propõe busca, fundamentalmente, em Martin Heidegger e Hans-Georg Gadamer, as condições de possibilidade de desvelamento da ideologia que está à base da negação da ação de direito material e a projeção de uma visão autêntica da relação entre direito material e processo, em que a ação de direito material é a fonte de irradiação de efeitos e fala ao processo como o modo-de-ser do direito material. Por fim, projetam-se os efeitos desse novo modo-de-ver tal relação e de fazer direito sobre alguns dos institutos processuais mais discutidos do processo civil. / The present study deals with problems concerning the relation between substantive law and process, aiming at showing the denial, by the majority doctrine, of the action of the substantive law, considered mere slogan, is a great source of subtraction of the practical world, and therefore the infectivity of the process and the consequent non- concretization of the rights (pretensions) of substantive law, which depend on the process to be achieved. We aim at, in the (de)construction of the pre-comprehension of this relation, delineating how this relation has developed to the complete autonomy between the substantive law and process, showing this alienation has not been surpassed. Then, we analyze how the paradigm of modernity as the age of technique is projected in this relation, transforming the substantive law in the product of the process, in which the essence of the substantive law, what it really is, is not considered. We seek for elements which lead to the possibility of annihilation of the substantive law by the process, in which the substantive law is not what it is, but what the process tells it is. It is possible because the strength of the substantive law ? the action of substantive law has been denied. In this context, I aim at demonstrating the denial of the action of the substantive law subtracts the possibilities/presuppositions for the substantive law to take place in the process. The final desideratum is to fundament the hermeneutics task of the substantive law action. The theoretical basis is, concerning the substantive law action, in the doctrine of Pontes Miranda and Ovídio Araújo Baptista da Silva. The hermeneutics reading which is intended seeks, fundamentally, in Martin Heidegger and Hans-Georg Gadamer, the conditions of the possibility for unveiling the ideology which is the basis for the denial of the substantive law and the projection of an authentic view of the relation between the substantive law and process, in which the action of the substantive law is the source of irradiation of effects and tells to the process, like the mode of being of the substantive law. Finally, the effects of this new mode of viewing this relation and making law over some most discussed procedural institutes of the civil procedure is projected.
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A história das religiões de Mircea Eliade: estatuto epistemológico, metodologia e categorias fundamentais

Mendonça, Maria Luiza Vianna Pessoa de 11 December 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-17T14:19:05Z No. of bitstreams: 1 marialuizaviannapessoademendonca.pdf: 4089662 bytes, checksum: c52edde5b2edf7a0dc3516fd910107e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T14:38:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marialuizaviannapessoademendonca.pdf: 4089662 bytes, checksum: c52edde5b2edf7a0dc3516fd910107e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T14:38:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marialuizaviannapessoademendonca.pdf: 4089662 bytes, checksum: c52edde5b2edf7a0dc3516fd910107e8 (MD5) Previous issue date: 2015-12-11 / No presente trabalho apresenta-se um estudo da História das Religiões de Mircea Eliade realizado sobre três aspectos desta obra: os aspectos epistemológico, metodológico e categorial. Na primeira parte do trabalho, postula-se que a História das Religiões eliadiana se trata de uma disciplina autônoma e integral, com objeto próprio de estudo – o fenômeno religioso considerado no seu plano específico de referência, o plano religioso – e com método próprio de trabalho – um método histórico-fenomenológicohermenêutico unitário –; que tal disciplina gira em torno de dois eixos – a fenomenologia da religião stricto sensu e a história das religiões; que, no seu todo, a História das Religiões eliadiana tem o estatuto de uma fenomenologia existencial da religião, situando-se no âmbito da Filosofia. Na segunda parte deste trabalho discorre-se sobre o método apenas implícito na obra eliadiana, o qual leva em conta o aspecto histórico do fenômeno religioso e o qual conjuga fenomenologia e hermenêutica, desenvolvendo-se em dois planos: o primeiro plano é o da análise fenomenológicodescritiva do fenômeno religioso realizada no campo da fenomenologia da religião stricto sensu, no qual o autor romeno conforma sua morfologia do sagrado; o segundo plano é o da análise hermenêutico-filosófica dos fenômenos religiosos históricos, no qual o citado autor procede à interpretação dos fenômenos religiosos historicamente acontecidos para a elaboração de sua história das religiões; Eliade utiliza ainda a análise hermenêutico-filosófica dos simbolismos religiosos para a realização de uma hermenêutica filosófica dos símbolos religiosos por meio da qual formula juízos normativos sobre a condição humana. Na terceira parte deste trabalho, realiza-se um estudo das principais categorias do pensamento eliadiano com ênfase para a hierofania, a dialética da hierofania, a dialética do sagrado e do profano, o sagrado, a religião, a experiência religiosa, o espaço sagrado, tempo e história, o homo religiosus, o homem ocidental moderno a-religioso, o arquétipo, o arquétipo da coincidentia oppositorum, imagens e símbolos, a a-historicidade da vida religiosa, o símbolo religioso, o simbolismo religioso, o mito, o rito, a camuflagem e a ocultação do sagrado no profano, a irreconhecibilidade do sagrado na História (ou a irreconhecibilidade do milagre) e o sagrado no mundo ocidental secularizado. / In this thesis a study of Mircea Eliade’s History of Religions is presented carried through on three different approaches: the epistemological approach, the methodological approach and the categorical approach. In the first Chapter of this thesis, it is claimed that Eliade’s History of Religions constitutes an autonomous and integral discipline, with proper object of study – the religious phenomenon in its specific plan of reference, the religious plan - and with proper method of work – a unitary historical-phenomenological-hermeneutic method -; that such discipline turns around two axles – the phenomenology of religion stricto sensu and the history of religions -; that, in its all, the eliadian History of Religions has the statute of an existential phenomenology of religion placing itself in the branch of Philosophy. In the second Chapter of this thesis, it is discoursed on the only implicit method in the eliadian workmanship, which takes in account the historical aspect of the religious phenomenon and which conjugates phenomenology and hermeneutics, developing itself in two plans: the first plan is that of the phenomenological-descriptive analysis of the religious phenomenon carried through on the field of the phenomenology of religion stricto sensu, in which the Rumanian author conforms his morphology of the Sacred; the second plan is that of the hermeneutic-philosophical analysis of the historical religious phenomena in which the cited author proceeds to the interpretation of the religious phenomena historically happened for the elaboration of his history of religions; Eliade also use the hermeneutic-philosophical analysis of the religious symbolisms for the accomplishment of a philosophical hermeneutics of the religious symbols by means of which he formulates normative judgments on the human being condition. In the third Chapter of this work, a study of the main categories of the eliadian thought is developed with emphasis for the hierophany, the dialectic of the hierophany, the dialectic of the Sacred and the Profane, the Sacred, the religion, the religious experience, the sacred space, time and history, homo religiosus, the modern Occidental man of the secularized societies, the archetype, the archetype of coincidentia oppositorum, images and symbols, the non-historicity of the of religious life, the religious symbol, the religious symbolism, the Myth, the Rite, the Camouflage and the Occultation of the Sacred in the Profane, the unrecognizableness of the Sacred in History (or the unrecognizableness of miracle), and the Sacred in the modern secularized Occidental world.

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