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Pão e poesia

Ludvig, Valmir Coelho January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-18T05:23:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 194836.pdf: 567453 bytes, checksum: 46498743aeac47646e38c2c697e021a8 (MD5) / A motivação da pesquisa nasce da busca de um maior entendimento das linguagens utilizadas pelos movimentos sociais para expressar o que pensam, o que vivem, o que sentem, como se comunicam. Durante alguns anos com trabalhos populares através da Pastoral Operária, Pastoral da Juventude, Movimentos de Bairros, Sindicatos e Partido Político nos chamou a atenção de modo particular um detalhe: muitas vezes usávamos da palavra para expor determinados pontos de vista e havia muita dificuldade das pessoas entenderem. Inventávamos várias formas de nos fazer entender. Com alguns grupos a fala ia bem. Com outros nem tanto. Mas observávamos que a canção passava as mensagens, os conteúdos com menos conflito. Não que quiséssemos fugir dele, mas queríamos que a partir dele se avançasse nas discussões e que tivesse conseqüências práticas rumo a construção de uma sociedade solidária, fraterna, justa, com distribuição de renda e condições de vida digna para todos. A partir da análise de algumas canções - cantadas pelo " Grupo dos Quarenta " (grupo composto por 40 jovens oriundos de vários outros grupos que também utilizavam essas canções ) - pode-se dizer que as canções utilizadas refletiam o projeto de sociedade desses grupos e contribuíram para consolidar esse projeto nos espaços onde os jovens atuavam. Essa caminhada e essa linguagem expressam o amor, a alegria, a confirmação, a rebeldia, a revolta, o protesto, o compromisso com a mudança. Arrancam risos, choros, aplausos, vaias. Mexem com sentimentos individuais e coletivos. O presente trabalho busca resgatar e analisar algumas canções cantadas nessa época em Brusque por grupos de jovens inseridos no campo social. As canções expressam o projeto de vida do "Grupo dos Quarenta", o contexto, sua caminhada e onde se encontram hoje.
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Sobre lonas e lutas : análise da espacialização da luta pela terra do campo à cidade a partir das ações do MST e MTST nas regiões de Campinas e Grande São Paulo (1997-2016) /

Silva, Hellen Carolina Gomes Mesquita da. January 2018 (has links)
Orientador: Bernardo Mançano Fernandes / Banca: Carlos Alberto Feliciano / Banca: José Sobreiro Filho / Resumo: O presente trabalho apresenta uma discussão sobre os processos de espacialização da luta pela terra do campo à cidade, tendo como principais protagonistas o MST e o MTST. A discussão está alicerçada a partir da análise geográfica das ações dos movimentos socioterritoriais do campo e da cidade na conquista do território, bem como no desenvolvimento de estratégias de luta nos enfrentamentos contrahegemônicos, que contribuíram para o atual cenário das disputas da classe trabalhadora no Brasil. Centramos como ponto de partida as ações do MST na década de 1990 que tiveram como foco a massificação e espacialização da luta pela terra no Brasil. Este processo de massificação se revelou na construção de um conjunto de estratégias de luta que contribuíram para a organização dos trabalhadores não só no campo, como na cidade. O que culminou na criação de um movimento socioterritorial urbano, cuja sua gênese está fortemente ligada as metodologias de ação do MST, porém na cidade. Contudo, as particularidades dos enfrentamentos protagonizados no contexto urbano, levaram a necessidade de desenvolvimento de estratégias de luta específicas às particularidades do desenvolvimento do capitalismo nas cidades. É neste interim que o MTST começa a desenvolver suas próprias práticas de luta, caminhando para a construção de sua autonomia e territorialização. / Resumen: El presente trabajo presenta una discusión sobre los procesos de territorialización de la lucha por la tierra del campo a la ciudad, teniendo como principales protagonistas el MST y el MTST. La discusión está fundamentada a partir del análisis geográfico de las acciones de los movimientos socioterritoriales del campo y de la ciudad en la conquista del territorio, así como en el desarrollo de estrategias de lucha en los enfrentamientos contrahegemónicos, que contribuyeron al actual escenario de las disputas de la clase trabajadora en Brasil. Centramos como punto de partida las acciones del MST en la década de 1990 que tuvieron como foco la masificación y espacialización de la lucha por la tierra en Brasil. Este proceso de masificación se reveló en la construcción de un conjunto de estrategias de lucha que contribuyeron a la organización de los trabajadores no sólo en el campo, como en la ciudad. Lo que culminó en la creación de un movimiento socioterritorial urbano, cuya génesis está fuertemente ligada a las metodologías de acción del MST, pero en la ciudad. Sin embargo, las particularidades de los enfrentamientos protagonizados en el contexto urbano, llevaron la necesidad de desarrollar estrategias de lucha específicas a las particularidades del desarrollo del capitalismo en las ciudades. Es en este intermedio que el MTST empieza a desarrollar sus propias prácticas de lucha, caminando hacia la construcción de su autonomía y territorialización. / Mestre
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As "perigosas" relações entre movimento popular/comunitario e administração publica municipal na Ilha de Santa Catarina

Franzoni, Tereza Mara January 1993 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T05:37:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T18:33:11Z : No. of bitstreams: 1 94602.pdf: 6588933 bytes, checksum: fba69eb7c5ecf5d4be8f97887f1002f3 (MD5) / Este trabalho trata das relações entre movimento popular/comunitário e administração pública municipal, nos anos de 1989 e 1990, na Ilha de Santa Catarina. Tem como referência comparativa a década de 80, período em que este movimento se constituiu num novo interlocutor da administração, em suas relações com a "população". Procura mostrar como as relações informais existentes entre os dois "atores" estudados são determinantes da própria constituição dos movimentos e de novas possibilidades de negociação com a administração. A discussão sobre as relações informais é feita a partir da reflexão sobre a tensão entre a "ética burocrática" e a "ética hierárquica". Neste sentido desenvolve a discussão sobre os diferentes significados que assume a categoria nativa autonomia e a forma como são tratadas as relações entre administração e movimento, onde a passagem de um "pólo" (administração) a outro (movimento), é considerada significativamente "perigosa". A pesquisa estabelece um diálogo com os estudos sobre os "novos movimentos sociais" procurando mostrar a contribuição do trabalho de campo, desenvolvido pela antropologia, para estes estudos. Todo o trabalho é permeado pelas reflexões da autora sobre suas próprias ambigüidades decorrentes de seu envolvimento com os grupos que trabalhou e da busca de manter em seu texto a "polifonia" encontrada em campo.
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As vozes do silencio de uma rede de redes : o movimento pela democratização da comunicação no Brasil (1984-1994)

Souza, Marcio Vieira de January 1995 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:35:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T19:49:22Z : No. of bitstreams: 1 108118.pdf: 7227935 bytes, checksum: a4d127a3c85f5a22c3a33d5041d5d757 (MD5) / Análise do movimento pela democratização da comunicação no Brasil de 1984 a 1994. Estuda este movimento social, resgatando sua origem, suas lutas e analisa a composição dos atores e as redes de relações sociais que dele fazem parte, refletindo sobre os desafios e o contexto atual no qual se insere. Reflete sobre o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação, das redes técnicas e sua influência para o desenvolvimento das redes de movimentos sociais.
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Agricultura de grupo e projeto camponês

Prim, Lorena de Fátima January 1996 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-16T10:54:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 206973.pdf: 926589 bytes, checksum: 33f5d97984fc31295e146d5702dc7475 (MD5) / O fenômeno agricultura de grupo por nós estudado é caracterizado por experiências de coletivização na área da produção, da comercialização e da armazenagem, entre pequenos agricultores do município de Caxambu do Sul na Região Oeste Catarinense. A proposta da agricultura de grupo nasce da confluência de forças de entidades progressistas (CEBs, Sindicatos e PT) da Região que, preocupadas com o futuro da pequena propriedade, ameaçado pela modernização conservadora da agricultura brasileira, buscam um projeto alternativo de desenvolvimento que a viabilize. Essas entidades progressistas surgem juntamente com a democratização da sociedade brasileira e questionam o modelo de desenvolvimento agrícola, concentrador e excludente, adotado no país. O objetivo deste trabalho é analisar as relações de convergência e divergência existentes entre a agricultura de grupo e o projeto camponês. Buscamos entender os motivos que levam os grupos de cooperação agrícola (GCAs) ao "sucesso" ou ao "fracasso", analisando as dificuldades que surgem no cotidiano grupal. Concluímos que os agricultores fazem grande esforço para se modernizarem, pois entendem a tecnificação como aliada na luta contra a precariedade de sua situação econômica e na melhoria das condições de vida. Por isso, muitas vezes, aderem à proposta da agricultura de grupo, mais como uma estratégia para atingir novo patamar produtivo e menos como uma possibilidade radical de mudança pessoal e social. Entre os dois extremos, há posturas intermediárias que emprestam significados diferentes a essa experiência. A moral cristã e o sobreinvestimento ideológico gerados pela ideologia dos mediadores lançam os GCAs numa série de dificuldades, que só conseguem ser superadas com a construção de mecanismos que sirvam para lidar com as diferenças e as contradições existentes na diversidade constitutiva da agricultura de grupo. É necessário o resgate das forças que influenciaram na ação do Movimento e dos valores mais presentes na concepção de mundo dos agricultores, para que se empreenda a dinâmica atual do Movimento de Cooperação Agrícola. Os agricultores não aceitam as imposições dos mediadores e desejam mudanças desde que elas partam das condições por eles colocadas.
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O Movimento Sem Terra e a educação

Sepúlveda, Gustavo Adolfo January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T13:54:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:34:44Z : No. of bitstreams: 1 174394.pdf: 2168183 bytes, checksum: 414b5c81a55aeea624bfadab5fe0ad86 (MD5) / O trabalho aborda a questão do desenvolvimento político-pedagógico da Proposta de Educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Serão abordados especificamente os aspectos associados ao seu desenvolvimento na rede de ensino oficial instalada nos projetos de assentamento de Reforma Agrária.
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Pluralismo jurídico e acesso à cidade

Cafrune, Marcelo Eibs 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:48:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275849.pdf: 754111 bytes, checksum: 3aed7647ea3626353136b70b0d619ffc (MD5) / A sociedade brasileira é profundamente desigual. Na sua história recente, o país agrário transformou-se rapidamente em urbano, sem modificar sua estrutura de concentração de terras. A urbanização brasileira ocorreu de forma que as populações pobres não pudessem acessar a espaços urbanos regulares, resultando em cidades marcadas por segregação sócioespacial e negação de direitos à grande maioria das pessoas. A cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, guarda características próprias no que toca à organização espacial e a sucessão de projetos de ocupação, em especial de sua área insular. Nas últimas décadas do século XX, passa crescentemente a ser uma cidade turística e a receber um tipo de migração de classe média, que modifica as relações locais e potencializa a especulação imobiliária. Este trabalho pretende identificar como o Estado e o Direito se relacionaram com essa realidade econômica e social e como esta tem interferido na dinâmica geral de produção jurídica. Adota-se, por isso, uma perspectiva crítica do Direito, sintetizada no Pluralismo Jurídico comunitárioparticipativo. Este referencial teórico reconhece na ação dos movimentos sociais formas alternativas de produção jurídica, relacionadas à realização de direitos humanos. Para verificar como ocorre a produção alternativa de espaço urbano e de juridicidade, são analisados questões como positividade, legalidade e legitimidade. Para compreender o processo de construção do espaço urbano em Florianópolis, são analisados o histórico de ocupação, os mecanismos de segregação urbana e os processos de resistência. / The Brazilian society is deeply unequal. In its recent history, the agrarian country has quickly become an urban country, without modifying its structure of land concentration. The Brazilian urbanization has occurred with the characteristic that poor people has no access to regular urban spaces, resulting in urban segregation and rights denial. The city of Florianopolis, in Santa Catarina, has distinctive characteristics which concern to the space organization and the sequence of occupation projects, especially in its insular area. In the last decades of the twentieth century, it radually becomes to be a tourist city and to receive a middle class migration, events which modifies the local links and increases the property speculation. This research intents to identify how the State and the Law have been dealing with these social and economic situation and how this reality has been interfering in the general dynamics of legal production. For this reason, a critical perspective of Law is adopted, synthesized in the legal pluralism of communitarian and participatory sort. This theoretical framework recognizes alternative forms of legal production related to the human rights realization in the action of the social movements. To verify how the alternative production of the urban space and the normativity occurs, subjects such as positivity, legality and legitimacy are analyzed. To understand the process of the urban space construction in Florianopolis, the occupation history, the segregation mechanisms and the resistance processes are analyzed.
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A formação política da juventude do movimento sem terra no estado do Paraná

Martins, Suely Aparecida January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264379.pdf: 1755978 bytes, checksum: c27e00d5e44ba90a80c90e426f3aa2bb (MD5) / O interesse acadêmico pela juventude rural tem crescido nas últimas décadas. Todavia, ainda são poucos aqueles preocupados em entender as formas de socialização e inserção política dos jovens nos diversos movimentos sociais rurais. A presente pesquisa analisa as experiências sócio-educativas de jovens vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Paraná, de modo a revelar o processo de formação política dos jovens militantes Sem Terra e as contradições que envolvem esta relação de aprendizado político. Analisam-se as respostas que os jovens têm dado a esse processo, se elas apontam a continuidade dos interesses e dos propósitos do Movimento e em que medida oferecem elementos novos qualificando-o ou indicando sinais de seu rompimento. Para tanto, fez-se necessário entender as diversas formas de inserção dos jovens no MST e como contribuem para cimentar uma nova visão de mundo entre eles. A categoria experiência, elaborada pelo historiador marxista Edward Thompson, foi central para o entendimento do processo de constituição da consciência de classe das novas gerações do MST como resultado da vivência da realidade concreta e para revelar as contradições que permeiam as relações entre as gerações no Movimento. A pesquisa, de caráter qualitativo, baseou-se em fontes primárias e secundárias. Em relação às fontes primárias constituíram-se de materiais produzidos pelo MST e de entrevistas realizadas no período de 2006 à 2007, com jovens entre 15 à 29 anos de idade, inseridos na estrutura orgânica do Movimento no Paraná. As fontes secundárias, por sua vez, ajudaram a entender a trajetória do MST. Privilegiou-se destacar o processo de concentração de terras e modernização da agricultura brasileira; como os trabalhadores e os jovens reagiram a ele; a história do Movimento e suas perspectivas quanto à educação, à formação política e à participação da juventude. Tais questões ajudaram a reconstruir o quadro histórico, social e político que acompanha a formação atual dos jovens do MST no Paraná. A pesquisa constatou que as experiências sócio-educativas dos jovens do MST, neste Estado, além de proporcionar a formação política dos jovens, contribuindo para que se identifiquem com o Movimento e deem continuidade à sua luta, também tem proporcionado, a eles e ao MST, problematizar questões que perpetuam relações de desigualdades e preconceito no interior do Movimento, especialmente no que se refere às relações entre as gerações. E, ainda, apontou o desafio do MST em conciliar as lutas por transformações estruturais com transformações no cotidiano.
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Memórias em disputa e jogos de genêro

Duarte, Ana Rita Fonteles January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2012-10-24T21:20:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262647.pdf: 15918908 bytes, checksum: 41197b572596061de7d7341bb02d5258 (MD5) / Estudo das memórias do Movimento Feminino pela Anistia (MFPA), no Ceará, com ênfase em narrativas de ex-integrantes, entre os anos de 1976 e 1979. O trabalho procura compreender as questões de gênero na forma como as mulheres recuperam suas ações políticas e trajetórias de vida, com foco na elaboração de subjetividades a partir de experiência coletiva. O Movimento Feminino pela Anistia foi criado em 1975, em âmbito nacional, com o objetivo de lutar pela anistia dos perseguidos pela ditadura militar em 1964. Seus quadros reuniam, de acordo com as normas estatutárias, somente mulheres, com núcleos pelo País e milhares de participantes. Apesar de formado, em grande parte, por familiares de presos e exilados políticos, o MFPA agrega mulheres ansiosas por retomarem militâncias políticas interrompidas ou realizadas somente de forma clandestina, além de ter reunido pessoas movidas pela solidariedade. A convivência entre militantes com diferentes motivações gera uma ação política sui generis, em constante instrumentalização do gênero, com disputa entre as memórias reconstruídas no presente e tornando mais complexa a atividade do Movimento que, apesar de fundado sobre valores tradicionais ligados à figura da mulher como defensora da família e pacificadora da sociedade, extrapola tais vivências. Há polarização, especialmente concentrada, entre as que se identificam como familiares de presos políticos e as que se reivindicam como #mais politizadas#. As razões da disputa são analisadas ao longo do trabalho. Tampouco as memórias do MFPA são produzidas somente pelo grupo de mulheres formado para esta pesquisa. Está presente em discursos nas solenidades e manifestações do movimento de anistiados no Estado, na mídia e na documentação dos órgãos de segurança do regime ditatorial. Os discursos são permanentemente comparados e confrontados com documentos de história oral desta pesquisa, em análise que amplia as formas de compreender a luta pela anistia no Brasil, recuperando a ação das mulheres como personagens fundamentais. Study of Women's memories of the Movement for Amnesty (MFPA) in Ceará, with emphasis on narratives of ex-members, between the years 1976 and 1979. The work seeks to understand the issues of gender in how women recover their political actions and paths of life, focusing on development of subjectivity from collective experience. The Women's Movement was established by Amnesty in 1975, at the national level, with the objective of fighting for amnesty for persecuted by the military dictatorship in 1964. Its board meeting, according to the statutory rules, only women with nuclei the country and thousands of participants. Though formed in large part by relatives of political prisoners and exiles, the MFPA adds women eager to resume political militancy discontinued or performed only in a clandestine, in addition to meeting people moved by the solidarity. The coexistence between different motivations militants with political action generates a sui generis, in constant exploitation of the genre, with the dispute between reconstructed memories of this and making more complex the activity of the Movement that, although based on traditional values linked to the figure of the woman as defender of family and peaceful society, beyond such experiences. There polarization, especially concentrated among those who identify themselves as relatives of political prisoners and those that are claimed as "more politicized." The reasons for the dispute are analyzed over the work. Neither the memories of MFPA are produced only by women's group formed for this research. Is present in speeches in ceremonies and events of the movement of pardon in the state, the media and the documentation of the safety of the dictatorial regime. The speeches are constantly compared and confronted with documents of this oral history research in analysis that expands the ways to understand the fight for amnesty in Brazil, recovering the action of women as key characters.
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Nós continuamos lutando aqui

Estrada, Nora Epifanía Murillo 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 284174.pdf: 6652156 bytes, checksum: 15925115e61ecaf1a03625ae5ec317be (MD5) / Este trabalho é resultado da pesquisa com a comunidade indígena Maia Achí de Rio Negro, localizada no município de Rabinal, província de Baja Verapaz, Guatemala. A problemática central é discutir sobre as identidades coletivas dos sujeitos que lutam por reconhecimento, depois de ter sobrevivido a cinco massacres, no contexto de sua resistência organizada ante a implantação da usina hidrelétrica .Chixoy. em seu território. Na abordagem, se considera a categoria nativa .vítima sobre-vivente. como forjadora da identidade dos sujeitos, cuja luta e protago-nismo têm origem num sentimento coletivo de injustiça. Assim, sob a pespectiva de Axel Honneth, a luta é analisada a partir da gramática moral dos conflitos, pois detrás de muitas reivindicações fica sempre uma condição que tem a ver com o plano da reparação moral. No entan-to, o reconhecimento centrado na reparação moral não nega as exigên-cias legítimas de reparação material (conforme a abordagem comparti-lhada entre A. Honneth e N. Fraser), que são, além da busca da justiça, demandas exigidas pelos sujeitos. / This work is the result of research with the Indigenous community Maia Achí of Rio Negro, located in the municipal district of Rabinal, province of Baja Verapaz, Guatemala. The central problem is to discuss the col-lective identity of the citizens who struggle for recognition after have suffered five massacres, in the context of their organized resistance the deployment of the .Chixoy. hydroelectric dam in their territory. In the approach, the native category "surviving victim" is as a forger of the identity the individuals, whose strength and leadership comes from in the collective feeling of injustice. Thus, under the perspective of Axel Honneth, this struggle analyzed by the moral grammar of the conflicts, because behind for many claims of these movements, there is always a condition associated with the issue of the moral reparation. However, the recognition centered in the moral reparation not deny the legitimate of the material reparation (according to the shared approach between A. Honneth and N. Fraser), which are, beyond the quest for justice, de-mands required by the subjects.

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