Orientador: Laura Noemi Chaluh / Banca: Maria Antonia Ramos de Azevedo / Banca: Maria Regina Guarnieri / Resumo: O presente estudo tem como temática o início da carreira docente e a inserção dos professores em instituições educativas nos primeiros anos do exercício da profissão. O problema de pesquisa questionou de que forma as situações e os acontecimentos vividos pelos professores iniciantes, ao estarem inseridos em instituições educativas (formais ou não formais) em contato com os pares, alunos, gestores, pais, funcionários contribuem para a sua formação. Buscando compreender essa problemática, estabeleci como objetivo geral analisar as marcas de alteridade (CASSÃO; CHALUH, 2012) presentes no início do exercício da profissão docente, com a finalidade de identificar como essas afetam a constituição do professor. As marcas de alteridade são concebidas neste estudo como aquilo que fica após o encontro do professor iniciante com o outro no contexto educativo e que, ao ser enunciado pelo docente, indicia de que forma esse outro contribuiu com seu sentir, pensar e agir em sua constituição de professor. Essa questão me permitiu estabelecer uma relação entre profissionalidade docente e alteridade. Os objetivos específicos foram: a) problematizar as experiências narradas por professores iniciantes e refletir sobre o seu significado para a carreira docente; b) definir os aspectos que influenciam na constituição profissional do professor iniciante a partir da relação com o outro, ou seja, com os diversos sujeitos que atuam na instituição educativa. Para o desenvolvimento desta pesquisa, foi constituído o Grupo de Trocas de Experiências Docentes (GTED), formado por dez professores que, na época, encontravam-se em início de docência. A constituição desse grupo possibilitou que os professores iniciantes narrassem as experiências vivenciadas no contato com esses outros sujeitos das instituições educativas. De natureza qualitativa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The present study has as a thematic issue the early career of teachers and their inclusion in educational institutions in the early years of profession. The research problem questioned how the situations and events experienced by beginning teachers, when inserted in educational institutions (formal or informal) in contact with peers, students, managers, parents, employees contribute to their formation. Trying to understand this problematic, I established as a general objective, the analysing of marks of otherness (CASSÃO; Chaluh, 2012) presents at the beginning of the teaching profession, in order to identify how these marks affect the constitution of the teacher. The marks of otherness are designed in this study as what is left after the encounter with other in the educational context and that, when stated by the teacher, indicates in which way this other contributed with his felling, thinking and acting in his constitution as a teacher. This issue me to establish a relationship between the teaching professionalism and otherness. The specific objectives were: a) problematizing the experiences narrated by beginning teachers and reflecting on its meaning for the teaching profession; b) defining the aspects that influence in the professional constitution of the beginning teacher from the relationship with other, that is, with the several subjects which act in the educative institution. For the development of this research, it was composed the Grupo de Trocas de Experiências Docentes (GTED), formed by ten teachers who, at the time, were beginning in the teaching profession. The establishment of this group allowed that the beginning teachers related their experiences in contact with these other subjects of educative institutions. Of a qualitative nature, the research was guided by the socio-historical perspective (FREITAS, 2002)... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 403993.pdf: 310291 bytes, checksum: 2186c7bc59b54962d024cf93baa604c9 (MD5) Previous issue date: 2008-03-06 / O presente trabalho tem por objetivo descrever, a partir do pensamento de Emmanuel Levinas (1906-1995), a rela??o com o rosto de outrem como ?tica. O fio condutor deste trabalho ? a leitura levinasiana da id?ia de infinito na qual ? vislumbrada a possibilidade de descrever um evento n?o pautado na abertura do ser nem como representa??o do eu transcendental. A descri??o da id?ia do infinito indica a rela??o com algo absolutamente exterior ?quele que o pensa, assim como atesta uma abissal dist?ncia entre o pensador e o pensado. Levinas utiliza-se da estrutura formal desta id?ia para descrever a rela??o com outrem, a concretude da id?ia do infinito produz-se na rela??o social que ? mantida com o rosto de outrem. O delineamento dessa rela??o apresenta o eu como acolhedor deste rosto descrito como absolutamente outro. Apenas a presen?a de outrem interpela o eu, confrontando o seu livre e arbitr?rio movimento de apropria??o e posse. Esta impugna??o da liberdade do eu por outrem ser? chamada de ?tica e afirma a anterioridade da justi?a em rela??o ? liberdade e, destarte, a ?tica como anterior ? ontologia. Os desdobramentos dessa rela??o primeira face a face ser?o discutidos no texto tendo como ponto de partida a hist?ria da filosofia dando ?nfase, principalmente, ? cr?tica a ontologia fundamental proposta por Heidegger. Pretende, com isso, mostrar que a rela??o com o rosto n?o se engloba na abertura do ser e, al?m disso, ? fonte de sentido e capaz de promover a justi?a na humanidade como acolhimento da diferen?a.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 408417.pdf: 495553 bytes, checksum: 2d5f3e92308e261a2fee3501645b78d2 (MD5) Previous issue date: 2008-12-11 / Embora seja poss?vel constatar in?meros avan?os culturais, cient?ficos e principalmente tecnol?gicos, isso n?o significa que se tenha atingido maior dignidade, mais qualidade de vida ou qualidade nas rela??es. As rela??es humanas n?o acompanham essa evolu??o. A humanidade encontra-se mergulhada em uma crise de sentido, pois perdeu in?meros par?metros de refer?ncia. Na tentativa de suprir tais par?metros, recorreu-se ? raz?o para que esta servisse de baliza; por?m, sua efic?cia tamb?m passou a ser questionada por n?o conseguir responder a todas as exig?ncias necess?rias. Assim, a humanidade se encontra ?rf? de sentido, ou de algo que lhe indique um caminho seguro que aponte para um sentido. Interessados em aprofundar essa problem?tica, do sentido do humano, em termos filos?ficos, encontramos no cruzamento de nossas experi?ncias nas ?reas da Psicologia e da Filosofia em Emmanuel Levinas uma proposta audaciosa: a ?tica ? assumida como a filosofia primeira; a responsabilidade precede a liberdade; e, o Tu ? anterior ao Eu. Sua proposta remete a um novo modo de agir e pensar o ser humano que vive em sociedade. A este (ser humano) cabe a tarefa de construir sua identidade e de encontrar um sentido, a qual ? exclusivamente sua; por?m, nessa (tarefa), o Outro assume um papel fundamental: ? no encontro com o Outro, numa atitude de abertura e acolhimento que a ?tica encontra seu espa?o de realiza??o. O Outro se apresenta por meio de um Rosto, o qual ? doador de sentido, na medida em que o eu acolhe sua alteridade.

O objetivo deste trabalho é ler a representação do espaço nos textos de Patrícia Zangaro. O espaço aparece como um conjunto de signos que constroem uma chave de sentido no campo literário. Patrícia Zangaro trabalha a questão do espaço junto com as idéias de fronteira, periferia e do outro como o sujeito que se pode olhar detrás da linha que separa os territórios de pertença, no lugar do deslocamento. Pensar em uma periferia é pensar em um centro que é seu oposto. Por outro lado, a leitura da representação do espaço abre outros sentidos nos tópicos do corpo, do dinheiro e da língua que aqui analisaremos. Esses temas possibilitam pensar nas relações de poder que são construídas entre os sujeitos que circulam por um espaço determinado / El objetivo del siguiente trabajo es realizar una lectura de la representación del espacio en los textos de Patricia Zangaro. El espacio se presenta como un conjunto de signos que construyen una clave de sentido dentro del campo literario. Patricia Zangaro trabaja la cuestión del espacio a partir de las ideas de frontera, de periferia y del otro como el sujeto que se vislumbra detrás de la línea que separa territorios de pertenencia, en el lugar del desplazamiento. Pensar en una periferia implica pensar en un centro que se propone como su espacio opuesto. Por otro lado, la lectura sobre la representación del espacio nos permite abrir otros sentidos en los tópicos del cuerpo, del dinero y de la lengua que aquí analizaremos. Estos temas hacen posible pensar en las relaciones de poder que se construyen entre los sujetos que se desplazan por un espacio determinado

Pretendeu-se que o século XX tinha presenciado o fim das viagens, condenando as narrativas que as contavam a não ser mais do que fábulas. A obra de Ella Maillart e, sobretudo, A Via cruel, relato escrito durante a Segunda Guerra Mundial, testemunham desse momento crítico. Ella Maillart inscreve-se na tradição das relações de viagens, tanto pela escolha de um itinerário seguindo a Rota da Seda, como por uma percepção do espaço asiático no qual situa, como os viajantes da Idade-Média, o Éden ou, pelo menos, uma tribo edênica, graças à qual o Ocidente poderia reencontrar suas origens perdidas. No entanto, a viagem de carro até o Afeganistão leva Ella Maillart a medir quanto, ao revés de uma filiação antiga entre Ásia e Europa ainda visível em certos sinais, o Ocidente aos poucos vai se expandindo pelo Leste, trocando a variedade das culturas por uma civilização industrial baseada na satisfação de necessidades artificiais. Além disso, o encontro tão almejado com o Outro, que leva a nuançar o exotismo de Ella Maillart por um relativismo moderado no qual a evolução das culturas é possível se vier de uma força interna, termina em um fracasso duplo: ou o Outro, como o iraniano já europeizado, ou mesmo o afegão mais preservado, se revela demasiado parecido com o viajante; ou, como os nômades, mostra-lhe sua irredutível alteridade. Assim, frente à impossibilidade de alcançar um Éden geográfico, Ella Maillart desprende-se do mundo objetivo e vira-se para o mundo subjetivo, do qual os diálogos com Annemarie Schwarzenbach (Christina), atormentada pela depressão e pela dependência à morfina, a levam a reconhecer a superioridade, encontrando nele a única viagem possível e, na literatura e na poesia, a única escrita capaz de contá-la. Portanto, ainda que herdeira de uma tradição das relações de viagens remetendo à Idade-Média, A Via cruel revela também seus limites no século XX, abrindo uma via para uma literatura de viagem que, ao contrário dos textos até então escritos tanto por viajantes como por escritores, assuma plenamente sua dimensão literária. / On a pu prétendre que le XXe siècle avait connu la fin des voyages, condamnant les récits qui en rendaient compte à n\'être plus que des fables. Or, l\'oeuvre d\'Ella Maillart et, en particulier, La Voie cruelle, écrit pendant la Seconde Guerre Mondiale, sont des témoins de ce moment critique. Ella Maillart s\'inscrit dans la tradition des récits de voyage, tant par le choix d\'un itinéraire qui suit la Route de la Soie, que par une perception de l\'espace asiatique au coeur duquel, comme les voyageurs du Moyen-Âge, elle situe l\'Éden ou, du moins, une tribu édénique, qui permettrait à l\'Occident de renouer avec ses origines perdues. Cependant, le voyage en voiture jusqu\'en Afghanistan permet à Ella Maillart de mesurer combien, à rebours d\'une filiation antique entre l\'Asie et l\'Europe, encore visible à certains signes, l\'Occident gagne peu à peu du terrain vers l\'Est, remplaçant la variété des cultures par une civilisation industrielle fondée sur la satisfaction de besoins artificiels. De plus, la rencontre tant désirée avec l\'Autre, tout en permettant de nuancer l\'exotisme d\'Ella Maillart par un relativisme modéré, où l\'évolution des cultures est possible si elle vient d\'une poussée interne, débouche sur un double échec : ou bien l\'Autre, comme l\'Iranien déjà européanisé, ou même l\'Afghan plus préservé, se révèle en fait trop semblable au voyageur ; ou bien, comme les nomades, il lui montre au contraire son irréductible altérité. Aussi, devant l\'impossibilité de rejoindre un Éden géographique, Ella Maillart se détourne-t-elle du monde objectif pour explorer le monde subjectif, dont ses dialogues avec Annemarie Schwarzenbach (Christina), tourmentée par sa dépression et sa dépendance à la morphine, l\'amènent à reconnaître la supériorité, trouvant en lui le seul voyage possible et, dans la littérature et la poésie, la seule écriture capable d\'en rendre compte. Ainsi, tout en étant héritier d\'une tradition des récits de voyages remontant au Moyen-Âge, La Voie cruelle en révèle aussi les limites au XXe siècle, tout en ouvrant la voie pour une littérature de voyage qui, contrairement aux textes écrits jusqu\'alors tant par des voyageurs que par des écrivains, assume vraiment sa part littéraire.

É preciso ganhar e recolher os filhos dos gentios, diz uma máxima jesuítica. Isso resultou numa multiplicidade de práticas educativas, gerando uma ordem pedagógica aplicável aos meninos tupinambás no Brasil-Colônia. Visamos, então, saber que elementos compõem essa ordem pedagógica quinhentista, pois tal ordem foi o tipo de discurso aplicado aos meninos indígenas durante sua educação. Como os jesuítas já recolhiam estudantes antes de vir para o Brasil, resolvemos panoramicamente saber como isso se dava. Denominaremos recolhimento dos meninos o dispositivo que materializou a prática educativa, própria do Ocidente. Tal dispositivo, retira esta tese do passado e a lança como problematizadora do presente, pois recolher e entregar são mais do que simples palavras, são discursos que ajudaram a construir, nesse caso, uma certa ordem pedagógica. Sobre isso, Foucault nos orienta. Afinal, por que razão, em meio a tantos descasos, entregamos e recolhemos as crianças às escolas? Sem meta explícita, esta tese acabou por questionar a noção de recolhimento como a primeira etapa da educação no Brasil. Porém, num exame mais apurado, descobrimos que o recolhimento é muito mais um dispositivo, uma prática, do que uma instituição em si. Se a escolarização brasileira só vai ganhar força no século XX, parece-nos, que o recolhimento foi uma prática que cotejou os primeiros anos desse século, fazendo, por exemplo, professores irem até as fazendas levantar o censo dos meninos para abrir escolas públicas. O recolhimento é a base discursiva da ordem pedagógica que atravessou a colônia brasileira e, quiçá, mesmo abandonado nos dias de hoje, ainda é utilizado pelos profissionais da área de educação, servindo, inclusive, como justificativa para barganhar as verbas públicas. / Its necessary to gain and retire the heathens sons: its a Jesuit axiom. That resulted in a great number of educational practices, conceiving a pedagogical order, applicable to the Tupinambas boys of Brazil-Colony. Then, we have aimed at knowing which elements made up this pedagogical order in the sixteenth century, for such an order was the kind of speech applied to the indigenous boys throughout the course of their education. Jesuits had already retired students before coming to Brazil, therefore we have decided to know it happened, why this became a western educational practice, removing this thesis from the past and throwing it to the present, because to retire and to give are move than simple words: they are speeches that have helped to set a pedagogical order up. On this we have Foucault guidance. After all, why we give and retire children to the schools? Without an explicit goal, this thesis has come to question the notion of retiring as the first stage of the education in Brazil. Yet, through a more refined analysis, we have found out that retiring is much more a device, a practice, than an institution. Insofar as Brazilian schooling will get strength during the twentieth century, we think that retiring made teachers go to farms to count boys in order to open public schools. Nowadays, retiring and guarding is still of use by the educations staff and may justify the bargain for public budget.

Made available in DSpace on 2015-03-04T21:16:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo apresenta o resultado de uma pesquisa, de caráter qualitativo, sobre a trama dos processos de inclusão/exclusão do Outro nas relações pedagógicas, no período de estágio curricular supervisionado do curso de Ciências Biológicas. O estágio foi o campo empírico e os(as) estagiários(as), orientadora/supervisora, alunos(as) e professoras/tutoras foram os protagonistas da trama, que estabeleceram relações pedagógicas diversas. As relações pedagógicas foram observadas durante o estágio e depois analisadas à luz da teoria e dos documentos legais que normatizam o estágio. Na análise, que articulou a teoria e a prática das relações pedagógicas, utilizou-se dos seguintes conceitos: relação, outro, inclusão/exclusão, estágio curricular supervisionado e relação pedagógica. As relações pedagógicas que foram investigadas demonstraram que o estágio curricular supervisionado é um lugar de muitos Outros e que a inclusão/exclusão pode acontecer com qualquer um dos envolvidos na relação. E, também, mostraram q / The present study, which makes use of a qualitative methodoly, shows the result of a research project about the of inclusion/exclusion processes of others in the pedagogical relationships during the supervised curriculum training period from the Biology Science course. The practicum was the empirical field, and the trainee(s), supervisor, student(s) and professor(s) were the protagonists of the plot who established a variety of pedagogical relationships. The pedagogical relationships were observed during the training period and were then analyzed on the basis the theory about the subject, and the legal documents that standardize the training period. In the analysis, that articulated the theory and the practice of pedagogical relationships, there were used the following concepts: relationship, others, inclusion/exclusion, supervised curriculum training period and pedagogical relationship. The investigated pedagogical relationships demonstrated that the supervised curriculum training period is a place of many o

Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nathalia Carballeira Pereira.pdf: 516636 bytes, checksum: 4c4f81b81be770eb6d06d8c94adede9a (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / This paper aims to reflect on the importance of empathy in the therapeutic relationship, seeking to verify their facilitative role in establishing the therapeutic relationship and consequent success in the analytic encounter. Text of the complete works of Carl Gustav Jung and articles over the past decade that addressed directly the issue within the field of analytical psychology were used. The discussion was conducted from possible congruencies and contradictions between the definition of empathy described by contemporary philosophy, by C G. Jung and post Jungian authors with a focus on clinical practice. The work has broadened the understanding of empathy as means of opening space for images into consciousness from both the patient and the therapist (when open to) when it comes to a relationship of alterity conducted by Eros / O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da empatia na relação terapêutica, buscando verificar sua atuação facilitadora no estabelecimento do vínculo terapêutico e consequente êxito no encontro analítico. Foram utilizados textos das obras completas de Carl Gustav Jung e artigos nos últimos dez anos que tratassem diretamente do tema dentro do campo da psicologia analítica. A discussão foi conduzida a partir das possíveis congruências e contradições entre a definição de empatia descrita pela filosofia contemporânea, por C G. Jung e por autores pós junguianos com um enfoque na prática clínica. O trabalho ampliou a compreensão da empatia como mais um meio de abertura de espaço para que as imagens do inconsciente possam se apresentar à consciência (tanto do paciente quanto do terapeuta quando abertos a), em se tratando de uma relação de alteridade regida por Eros

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-18T13:08:35Z No. of bitstreams: 1 Renata Cristina Gonçalves.pdf: 670801 bytes, checksum: fde1f8b41476679cf528b5723a0d522c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-18T13:08:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Renata Cristina Gonçalves.pdf: 670801 bytes, checksum: fde1f8b41476679cf528b5723a0d522c (MD5) Previous issue date: 2016-06-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research is about the incidence of the other / Other in the structure of language and the subject. Such question has been discussed in light of Interactionism in Language Acquisition, Language Clinics and Psychoanalysis. This work aims at proposing a discussion on the role of the other/Other in the first contact of infants with language, since this process may result in directions and deviations in the child‟s language construction. Interactionism states that the other (language instance built) is in the core of the understanding of speculation, which introduces the other as a (decisive) participant in the process which enables the contact with the language: the child speaks, because he/she speaks from the other‟s speech – in relation to the first position. The Other (la langue) is a third-party in the relationship child-other, that causes this separation, as, at that time, the child demonstrates resistance against adults‟ corrections, the existence of errors that characterize the second position. The third position is marked by a dominance of the relationship between the subject and their own speech marks– there are reformulations and self-corrections. The use of Language Clinics is justified by the fact that such clinics respond to “deviations” in the journey of language structuration, i.e., to language pathologies. In this sense, the Language Clinics responds to the “double demand” (ARAÚJO, 2006) imposed by their clinic, be it, (1) to the commitment to symptomatic speech in children and adults and (2) to a theory on language. With Psychoanalysis, I propose a discussion on the construction of the subject, with purposes to favor deeper reflections about the child, the other and their effects upon the process of acquisition and subjective structuration / A questão que move esta pesquisa diz respeito à incidência do outro/Outro na estruturação da linguagem e do sujeito. A questão foi discutida à luz das teorias do Interacionismo em Aquisição da Linguagem, Clínica de Linguagem e Psicanálise. O objetivo deste trabalho é propiciar uma discussão a respeito do papel do outro/Outro na entrada do infante na linguagem, uma vez que este processo pode culminar em caminhos e descaminhos na trajetória de constituição da criança na e pela linguagem. No Interacionismo o outro (instância da língua constituída) está no cerne da noção de especularidade que introduz o outro como participante (decisivo) do processo que propicia a entrada na linguagem: a criança fala porque fala a partir da fala do outro – referente à primeira posição. O Outro (la langue) é um terceiro na relação criança-outro que propicia esta separação, de modo que neste momento a criança demonstra resistência às correções do adulto, há presença de erros que caracterizam a segunda posição. A terceira posição é marcada pela dominância da relação do sujeito com sua própria fala – há reformulações e autocorreções. A entrada na Clínica de Linguagem se justifica por esta clínica responder pelos “descaminhos” na trajetória de estruturação da linguagem, ou melhor, pelas patologias de linguagem. Nesse aspecto a Clínica de Linguagem responde à “dupla exigência” (ARAÚJO, 2006) imposta por sua clínica, qual seja, (1) ao compromisso com a fala sintomática de crianças e adultos e (2) com uma teorização sobre a linguagem. Com a entrada na Psicanálise levanto uma discussão a respeito da constituição do sujeito, com objetivo de favorecer o aprofundamento de reflexões sobre a criança, o outro e seus efeitos no processo de aquisição e de estruturação subjetiva

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-17T11:56:30Z No. of bitstreams: 1 Maria Alves Viana.pdf: 965530 bytes, checksum: c6e46377bfb68d22b08f78c6da9490db (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-17T11:56:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Alves Viana.pdf: 965530 bytes, checksum: c6e46377bfb68d22b08f78c6da9490db (MD5) Previous issue date: 2017-03-06 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP / The encounter with Jesus, the way of the Kingdom, is the object of the present work. Starting from the anthropological point of view, to leave oneself in order to meet with oneself and the otherness is brought up as a sine qua non condition for this encounter takes place, and for the ontological dimension of being a person can be constituted. The configuration of the identity of being a person is a prerequisite for the encounter with Jesus and his Kingdom. This experience is decisive so that the person can adhere to the ethos that gives legitimacy to the praxis of the Kingdom, breaking up with the subjectivism and the individualism that characterize the current society. To meet Jesus is to put oneself on the horizon of the Kingdom. Without this perspective the encounter with Jesus could not be affirmed. To enter into the perspective of the Kingdom means to humanize oneself and to construct substantially new relationships, translated into attention, closeness, tenderness and care for others and with the Common House. It is about engaging in the transformation of the structures of a system that rules out the poor and the most vulnerable people in society under the light of the practice of Jesus of Nazareth. The culture of the meeting emerges as a way for the overcoming and the resignification of life and human relations in the search for peace / O encontro com Jesus, caminho do Reino, é o objeto do presente trabalho. Partindo da vertente antropológica, o sair de si para encontrar-se consigo mesmo e a alteridade é abordado como condição sine qua non para que haja esse encontro e para que a dimensão ontológica do ser pessoa seja constituída. A configuração da identidade do ser pessoa é pré-requisito para o encontro com Jesus e o seu Reino. Essa experiência é determinante para que a pessoa possa aderir ao éthos próprio que dá legitimidade à práxis do Reino, rompendo com o subjetivismo e o individualismo que caracterizam a sociedade atual. Encontrar-se com Jesus é colocar-se no horizonte do Reino. Sem essa perspectiva não se pode afirmar o encontro com Jesus. Entrar na perspectiva do Reino significa humanizar-se e construir relações substancialmente novas, traduzidas na atenção, na proximidade, na ternura e no cuidado com os outros e com a Casa Comum. Trata-se de engajar-se na transformação das estruturas de um sistema que descarta os pobres e os mais vulneráveis da sociedade à luz da prática de Jesus de Nazaré. A cultura do encontro desponta como um caminho para a superação e a ressignificação da vida e das relações humanas na busca da paz