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Comunicação na saude : fim da assimetria-?

Faria, Eliana Marilia January 1996 (has links)
Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude / Made available in DSpace on 2012-10-16T11:13:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:42:37Z : No. of bitstreams: 1 105625.pdf: 5593738 bytes, checksum: de2129bf78b974a3a545080dc685606d (MD5) / Este estudo tem como objetivo a comunicação na saúde, entendida a comunicação como um processo essencial à vida. Os seres humanos se comunicam através da linguagem verbal (símbolos verbais) e a linguagem analógica (não verbal) nas quais se transmite o conteúdo e se expressa a relação, produzidos num processo de interação. Esse processo comunicacional, em geral, é um problema de extrema complexidade e, sobretudo, significante e simbolicamente mais profundo. Os seres humanos, expressam suas necessidades como objeto de sentido e de significados, que se exterioriza em cada processo relacional. A partir dessa questão, o estudo busca apresentar o processo comunicacional entre os trabalhadores, nos Centros de Saúde pesquisados, a comunicação estabelecida nas relações individuais, entre profissional e usuário e desses centros com a população. Percebeu-se nesse estudo uma dupla assimetria, na forma, pelo distanciamento entre os atores sociais, e no conteúdo, pela sonegação e expropriação das subjetividades. Os usuários não entendem as mensagens repassadas e os trabalhadores acreditam que o que fazem respondem às necessidades emergenciais dos mesmos.
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Compreendendo o processo de viver com diabetes mellitus em uma comunidade de Florianópolis, Santa Catarina

Francioni, Fabiane Ferreira 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T10:26:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277448.pdf: 3975390 bytes, checksum: e2326a0d0ad650d9aa7661ffdb3946bf (MD5) / O estudo teve o objetivo de compreender o significado das práticas de autoatenção das pessoas com Diabetes Mellitus (DM) e seus familiares em suas interações sociais. Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, utilizando como referência o método etnográfico. Fizeram parte desta pesquisa 28 pessoas com DM cadastradas no Programa de Saúde da Família, vinculadas ao grupo de apoio às pessoas com DM e hipertensão arterial de uma Unidade Local de Saúde, numa comunidade de Florianópolis em Santa Catarina. Familiares e profissionais de saúde também integraram o estudo, uma vez que foram referidos pelas pessoas com DM como parte de sua rede de apoio social. A coleta de dados foi realizada entre maio de 2008 e novembro de 2009, utilizando as técnicas de entrevistas em profundidade e de observação participante, com base na integração da pesquisadora na comunidade. As entrevistas foram gravadas sempre que possível, e as observações foram registradas em diário de campo. O processo de análise de dados foi realizado em dois momentos. O primeiro envolveu leituras e releituras do material (entrevistas e diário de campo) para apreensão do conteúdo e identificação das temáticas. O segundo momento envolveu a reorganização do material por temática efetuando a codificação dos dados; agrupamento dos códigos semelhantes; criação de subcategorias e categorias preliminares; e interpretação dos achados para definição das categorias. Como resultados do primeiro momento do processo de análise, emergiram três temáticas que deram origem aos três manuscritos que compõem a tese: Práticas de auto-atenção de pessoas com DM; Relacionamento entre pessoas com DM e profissionais da saúde; Compreendendo a rede de apoio de pessoas com DM de uma comunidade em Florianópolis, Santa Catarina. O primeiro artigo teve como objetivo conhecer os significados atribuídos ao viver com DM e suas práticas de autoatenção. Possibilitou ampliar a compreensão acerca das esferas vivenciais que abarcam diferentes práticas de autoatenção à saúde, envolvendo práticas profissionais, populares e tradicionais como parte do processo de sociabilidade dos sujeitos. O segundo artigo teve como objetivo conhecer como ocorrem os processos interativos entre as pessoas com DM e os profissionais de saúde. Mostrou que a relação entre pessoas com DM e profissionais de saúde inclui não apenas o processo biológico, mas também o social, o cultural e o político. Por meio dessas relações, os sujeitos buscam equilíbrio em suas ações cotidianas, envolvendo tanto as práticas de atenção à saúde quanto os demais âmbitos de suas vidas. O terceiro artigo teve como objetivo compreender como se organiza a rede de apoio de pessoas com DM. As redes de apoio a pessoas com DM são constituídas por familiares, amigos, profissionais de saúde e pessoas que vivem nessa comunidade e são reconhecidas segundo as subjetividades e os significados vivenciados e compartilhados. Compreender as redes de apoio apontou para a necessidade eminente dos profissionais de saúde ampliarem seus conhecimentos acerca do universo dos sujeitos, respeitando seus modos de vida, reconhecendo as diferentes práticas de atenção à saúde. Interagir com diferentes culturas é um esforço que desencadeia uma série de implicações relacionais. A rede de apoio é considerada essencial, influenciando positivamente na forma como as pessoas lidam com a doença. Os três manuscritos se interconectam, uma vez que as práticas de autoatenção que as pessoas com DM e seus familiares realizam em seus cotidianos influenciam e são influenciadas pelas interações que essas pessoas estabelecem em suas redes sociais, especialmente com seus familiares e profissionais de saúde. O estudo traz importante contribuição para a prática assistencial em saúde no sentido de compreender que, contrariamente ao que nós profissionais de saúde somos preparados para intervir, solucionar, ou controlar os problemas de saúde, a doença crônica pode não ser o centro da vida das pessoas com DM, sendo apenas mais um aspecto de seu viver. Portanto, tem uma conotação diferente daquela significada pelos profissionais de saúde, uma vez que as decisões nesse setor não estão submetidas ao saber da biomedicina, mas fazem parte das experiências pessoais e culturais das pessoas com DM. Nesse sentido, torna-se importante valorizar os cuidados em saúde, com foco na autonomia dos sujeitos e respeito pelo seu modo de vida. / The objective of this study is to comprehend the meaning of self-care practices expressed in the social interaction of people with diabetes mellitus (DM) and their families. It is a qualitative study based on the ethnographic method. The 28 people with DM studied were registered in the Family Health Program and participated in the DM and High Blood Pressure support group at a Public Health Clinic in Florianópolis, SC, Brazil. Family members and health care professionals part of the social network of those with DM were also included. Data was collected from May of 2008 to November of 2009, utilizing in-depth interview and participant observation techniques which were facilitated by the integration of the researcher in the community. When possible, interviews were recorded. Observations were registered in a field diary. Analysis of the data was conducted in two parts. The first involved readings and re-readings of the material (interviews and field diary) in order to apprehend content and identify themes. Subsequently the material was reorganized and coded according to topics and then grouped according to codes for the creation of preliminary categories and final categories. Three themes emerged from the first part of the analysis which gave origin to the three articles which compose this thesis: Practices of Self-Care among people with DM; Relationships between people with DM and health care professionals; and Support networks of people with DM in a community in Florianópolis, Santa Catarina. The objective of the first article is to understand meanings attributed to the experience of living with DM and practices of self-care. It broadens the comprehension of the domains that encompass self-care practices to include the professional, popular, and traditional which compose the sociability processes of the subjects. The objective of the second article is to understand how interactive processes occur among people with DM and health care professionals. It demonstrates that the relationship between people with DM and health care professionals includes not only the biological process, but also the social, cultural, and political. Through these relationships, the subjects seek balance in their daily lives through self-care practices as well as other activities. The objective of the third article is to comprehend how people with DM organize support networks. Family members, friends, and health care professionals constitute support networks for people with DM. Members of the community are recognized according to subjectivities and lived and shared meanings. The study points out the need for health care professionals to expand their knowledge concerning their subjects, respecting their lifestyles and recognizing the different practices of self-care. Interacting with different cultures is an effort that implies relational issues. The support network is essential, positively influencing the manner in which people deal with the disease. The three manuscripts are interconnected, to the extent that the daily practices of self-care influence and are influenced by the interactions that people with DM establish in their social networks, especially with their family members and health care professionals. The study offers an important contribution to health care services. Contrary to the understanding of health care professionals who intervene, resolve, or control health problems, chronic disease is not necessarily the center of life for the subjects with DM. Rather, it is simply one more aspect of their lives. Thus, it has a different connotation than that attributed by health care professionals, one that is not dominated by biomedical knowledge but is determined by personal and cultural experiences. In this sense, it is important to value practices of self-care with focus on the subjects# autonomy and respect for their way of life.
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O profissional de saúde em enfermaria de crianças gravemente enfermas e as implicações do cotidiano do trabalho na sua saúde

Gonçalves, Jadete Rodrigues January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-23T12:29:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 244424.pdf: 2891840 bytes, checksum: 2382847c5088cd044143a2890f83faf5 (MD5) / Este estudo teve por objetivo compreender as implicações do processo de trabalho no sofrimento psíquico, nos danos à saúde e na capacidade de resiliência das equipes de saúde que atuam junto a crianças gravemente enfermas e / ou com risco de vida em hospitais públicos. Assim, buscou reconhecer os fatores que podem levar ao adoecimento do profissional de saúde a partir da organização de seu trabalho, na relação com a instituição, com a equipe, com a criança e seus familiares; e os recursos de saúde por ele utilizados com vistas a construção individual e coletiva de estratégias de enfrentamento. Para constituir o objeto de análise, em sua complexidade e em suas fronteiras com diferentes conhecimentos, foram articuladas idéias e pressupostos do campo da psicologia e da saúde, que compuseram a base teórica, subdividida em quatro tópicos: sobre o ato de conhecer e a produção de um saber sobre a saúde e a doença; sobre o trabalhar com o sofrimento e a doença - processo de trabalho, a instituição e o profissional de saúde; sobre a criança e seu adoecer, a hospitalização e a iminência da morte. A investigação desenvolveu-se em um hospital público de referência no sul do país, envolvendo vinte profissionais que compõem equipes de saúde de um ambulatório e duas enfermarias com atendimento na especialidade em estudo. A pesquisa foi de natureza qualitativa com delineamento do tipo estudo de caso, com foco na equipe de saúde em sua diversidade e especificidades. A coleta de dados se deu sob o vértice da observação participante # com acompanhamento dos profissionais em suas atividades diárias nas unidades de atendimento, consultas, atendimentos ao leito, procedimentos e reuniões de equipe além de situações do cotidiano em vários espaços da instituição hospitalar -; entrevistas semi-estruturadas de profissionais, considerados pelo critério de representatividade das categorias que compõem as equipes e de profissionais em cargos de direção e chefias; e estudo documental. Os dados coletados foram centralizados em três categorias principais: a instituição hospitalar e os aspectos subjetivos deste lugar; o sofrimento institucional, os limites da saúde no processo de adoecimento do trabalhador de saúde, o significado que lhes conferem e como, nesse cenário, a resiliência se constitui; e, por fim, as articulações finais acerca de todas as escutas, refletindo-se para onde nos levam e quais são seus limites e possibilidades. Os resultados desse estudo apontaram na direção de um insidioso processo de sofrimento e adoecimento dos trabalhadores de saúde frente ao ato de cuidar de crianças e adolescentes gravemente enfermos ou com risco de morte, em uma conjuntura que evidencia aspectos do trabalho como a alienação e a fragmentação, somando-se às características do cenário político institucional no qual ele se desenvolve. As implicações de enfrentamentos constantes nesse contexto de trabalho contribui para o descrédito na sua capacidade de trabalhar criativamente com a equipe e instituição, enfraquecendo a capacidade de resiliência e o desenvolvimento de estratégias defensivas de saúde na busca de alternativas de superação aos impasses colocados no seu exercício profissional, no âmbito das políticas de saúde, bem como da organização do trabalho. This application has as a goal to know the envolment of the process of psychic work of suffering, in the damage that it brings to health and in the capacity of the health teams that act together with serious sick children , and or be in danger of death in public hospitals. In this way seek the factors that can take the health professional to be sick, from organizing his work, his relationship with the institution, with the team, with the child and its relatives and the resources of health that were used by him to build individual and general strattegies of facing it. To build the object of analysis, inside its complexity and on the boarders with different knowlegment, were articulate pressuposed from psychology and health areas that composed the theorical basis, subdivided in four topics: about the act of knowing and the production of health knowlege and the disease, about working with suffer and the disease, working process, the institution and the health professional, about the child and how he or she get sick, to be in a hospital and the eminence of death. The investigation was developed in a public hospital that is a reference in the south of the country, envolving twenty professionals of the health area from an ambulatory and two emercency places with attending inthe especiality application. The research was of qualitative nature with outlined by studying the case, focusing on the health team, its diversity and specifities. The data gathering was given by participant observation, with attendance of the professionals in their daily activities at their workplaces attends, consultation, attendences in berths, procedures and meetings of the team, beyond the daily situations in various spaces of the hospital, interviews non-structured by professionals, considered by the criteria of representative of the categories that compound the team and from professional function management and leadership, and ducumental application. The cataloged data were focused in three main categories: the hospital institution and the subjective aspects of this place, the institutional suffering, the limits of health in the process of getting sick of the health worker, the meaning that refers to them,in this scenery,the resilience is constituend, and finaly all the articulations of all hearings, reflecting where do they take us and which are their limitis and possibilities. The results of this application bet on the direction of an insidious process of suffering and getting sick of health workers facing the act of taking care of sick and damage children and teenagers or that are in danger of death, in a conjecture that makes evidence work aspects, with the alienation and grinding adding to the characteristics of the institutional political scenery in which it has been developed. The facing constant implications in this work context helped in descredit in his capacity in working creatively with the team and the institution weaken the resilience capacity and the development of defensive health strategies looking for alternatives to overcome the deadlocks in his professional job in the range of the health policies, as well as the work organization.
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Política e ação pública : análise da política nacional de educação permanente em saúde

Bravin, Fábio Pereira January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2008. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-09-08T18:50:59Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Fabio Bravin.pdf: 672691 bytes, checksum: 62d677af85b557c34870b4601987b171 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-09-15T14:30:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert_Fabio Bravin.pdf: 672691 bytes, checksum: 62d677af85b557c34870b4601987b171 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-15T14:30:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Fabio Bravin.pdf: 672691 bytes, checksum: 62d677af85b557c34870b4601987b171 (MD5) Previous issue date: 2008 / Este estudo analisa a implicação dos contextos histórico, político e institucional sobre o processo de formulação e desenvolvimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, no período de 2003 a 2006. O seu objetivo é identificar e recuperar a relação entre a política e ação pública para o caso específico dessa política pública. Para tanto, utiliza as abordagens de John Kingdom sobre “janelas de oportunidade política”, como referência teórica para explicar o momento e os condicionantes dessa nova formulação, especialmente a relação entre política e ação pública, além do conceito de “coalizões de defesa”, de Paul Sabatier, para analisar a dinâmica do subsistema político relacionado e a influência das idéias e das mudanças políticas sobre o processo de sua implementação. A pesquisa identificou, como núcleos centrais da regulamentação, a gestão democrática, descentralizada e participativa e os princípios da educação permanente em saúde como orientadores da ação pública para a formação e desenvolvimento dos trabalhadores de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Concluímos que a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, no âmbito nacional, é marcadamente afetada pelo contexto político e institucional da gestão federal do SUS e pelas idéias de pelo menos duas grandes “coalizões de defesa” que historicamente atuam no subsistema político na área da saúde no Brasil. Ao final, considerando os dados da pesquisa, sugerimos estratégias para um movimento de democratização da ação pública, para a construção de um domínio de intervenção a ser designado a Educação Permanente em Saúde, e para a construção de uma atitude regulatória pública, baseadas nas indicações de Sabatier, que favoreceriam a interação e implementação de novos acordos negociados dentro de um subsistema político e, desta forma, poderiam auxiliar no desenvolvimento desta política pública. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study analyses the implication of the historical, political and institutional contexts upon the formulation and development of the National Politicy of Permanent Health Education, from 2003 to 2006. Our objectives are to identify and to recover the relationship of the politics and public action for this policy. We also use the theoretical referential of John Kingdom, concern “Policy Window”, to explain the moment and the constraints of this new formulation, and Paul Sabatier, concern “advocacy coalitions”, to understand the dynamic of the policy subsystem and the process of deliberation and implementation of this public policy. This research identifies that the foundations of this policy are the democratic and decentralized management, and the principles of the permanent health education like advisors for the public action in the formation and development of the workers of Unified Health System (SUS). We found that the implementation of the National Politics of Permanent Health Education, at national level, is influenced by the ideas of, at least, two big “advocacy coalitions” in the subsystem of health policy and by the political and institutional contexts of the federal management of SUS. To conclude, we suggest strategies for a movement of democratization of the public action, for the construction of an intervention domain to be designated to the Health Permanent Education, and for an public regulation attitude, based on Sabatier, that would favor the interaction and implementation of new negotiated agreements within a political subsystem and that might help in the development of this public policy.
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Rotatividade entre trabalhadores de enfermagem de uma unidade de emergência adulto

Martins, Marisa da Silva January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-10T03:06:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335946.pdf: 1386241 bytes, checksum: 33dfaa850f7eb1fcfb3b4a05e36a59fe (MD5) Previous issue date: 2015 / A rotatividade de trabalhadores é o efeito da saída de alguns e entrada de outros para substituí-los em seus cargos/funções em uma organização. Sua ocorrência é saudável para a organização quando controlada, contudo é considerada prejudicial quando em índices elevados, por acarretar problemas para os trabalhadores, organizações e recursos públicos. Poucas são as publicações que tratam sobre os fatores geradores de rotatividade na área da saúde, em especial em relação aos trabalhadores de enfermagem. Do mesmo modo, o conhecimento sobre o índice de rotatividade de pessoal de enfermagem em unidades de emergência foi pouco investigado até o momento, sendo este um dos motivos que impulsionaram a realização deste estudo. As unidades de emergência constam entre as principais vias de acesso da população aos serviços de saúde e nelas são atendidos os pacientes críticos e semicríticos que necessitam de assistência rápida e eficaz. Este papel desempenhado pelas unidades de emergência justificam a necessidade de estudos dos índices reais e causas de rotatividade existentes nestes ambientes para a tomada de medidas que o minimizem. Desta forma, este estudo que busca conhecer os índices e as causas da rotatividade de pessoal teve como objetivo geral: propor iniciativas que auxiliem no enfrentamento da rotatividade da equipe de enfermagem da unidade de emergência adulto de um hospital geral universitário e como objetivos específicos: calcular a rotatividade dos trabalhadores de enfermagem na unidade de emergência adulto, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2013; analisar o perfil dos profissionais de enfermagem, em atividade na instituição, que atuam/atuaram na unidade de emergência adulto; identificar os fatores facilitadores e/ou dificultadores da atuação da enfermagem na unidade de emergência adulto e suas relações com a permanência/rotatividade dos trabalhadores; apresentar indicativos de gerenciamento que contribuam para o enfrentamento da rotatividade da equipe de enfermagem da unidade de emergência adulto. O estudo tem natureza quanti-qualitativa, exploratório-descritiva, e foi realizado em uma unidade de emergência adulto de um hospital geral universitário do sul do Brasil. A coleta e análise dos dados ocorreu no período de maio a novembro de 2014 em 3 etapas distintas, de acordo com os objetivos específicos propostos. Para cálculo dos índices de rotatividade foi realizada pesquisa documental das escalas de serviço mensais da unidade, bem como outros documentos institucionais. Os sujeitos desta etapa foram 171 trabalhadores de enfermagem e o cálculo e análise da rotatividade foi realizado considerando as entradas e saídas mensais de trabalhadores das escalas de serviço da unidade. O perfil dos trabalhadores e os fatores relacionados com a permanência/rotatividade foram obtidos através de um questionário, respondido por 145 trabalhadores, contendo questões abertas e fechadas. Nesta etapa foram realizadas análises descritivas para variáveis categóricas, utilizando frequências absolutas e relativas, e apresentadas medidas de tendência central para descrição das variáveis contínuas. Para auxiliar na compreensão dos fatores facilitadores e dificultadores da atuação dos trabalhadores na unidade e as possíveis causas da permanência/rotatividade, bem como propor estratégias para o enfrentamento do fenômeno, foram realizadas 18 entrevistas semiestruturadas com trabalhadores que atuam/atuaram na unidade. Os dados das entrevistas foram analisados segundo orientação do referencial da análise de conteúdo. Os resultados revelaram que 171 trabalhadores de enfermagem atuaram na unidade de emergência entre janeiro de 2005 e dezembro de 2013, sendo que dentre estes, 101 deixaram de trabalhar nesta unidade. Entre os que deixaram a unidade, 57 transferiram-se para outras unidades da instituição e 44 desligaram-se do hospital. As tendências centrais de tempo de serviço dos trabalhadores de enfermagem neste mesmo período foram equivalentes a moda de 9 anos e mediana de 2 anos e 4 meses. A moda de tempo de serviço entre os enfermeiros, separadamente foi de 2 meses. A taxa de rotatividade ultrapassou o percentual recomendado pela literatura em janeiro, maio, setembro e outubro de 2006; outubro de 2008; abril, maio, junho, julho, agosto e setembro de 2009; maio, julho, setembro e outubro de 2010; julho de 2011; e maio de 2013. Os participantes do estudo correspondem a trabalhadores em sua maioria do sexo feminino, casados e/ou em união estável, com formação superior à exigida ao cargo para o qual foram contratados a trabalhar no hospital. Os resultados mostram ainda o baixo percentual de trabalhadores (37,9%) com experiência em emergência ao iniciar seu trabalho na unidade. Apontaram como principais fatores dificultadores do trabalho na unidade de emergência o estresse, insalubridade do local, sobrecarga de trabalho e a desmotivação interna para o trabalho. Como fatores facilitadores foram indicados: flexibilidade de ajustes em escalas de trabalho, a equipe de trabalho, dinâmica da unidade e relacionamento com a chefia de enfermagem. Considerando a mediana de tempo de serviço encontrada, concluiu-se que o tempo de permanência dos trabalhadores na emergência adulto é baixo. Preocupa a analise do tempo de serviço de enfermeiros na unidade. Existem picos de elevação das taxas de rotatividade, relacionados principalmente a admissões e expansão de quadros de pessoal. O perfil do trabalhador no momento em que passa a atuar na unidade de emergência confirma que essa é a principal porta de entrada para novos trabalhadores de enfermagem na instituição e retrata a inexperiência profissional dos mesmos. O estudo permitiu compreender que os fatores que geram/geraram a vontade de deixar de trabalhar na unidade de emergência estão centrados em características intrínsecas a unidade de trabalho. Possibilitou reflexões sobre a rotatividade de pessoal, como a necessidade de melhorias nas condições de trabalho da unidade de emergência, no processo de seleção e contratação de trabalhadores, na educação continuada e na estruturação da rede de atenção à saúde. Visando o enfrentamento da rotatividade, o estudo trouxe alguns indicativos para o gerenciamento de pessoal, como: lotar na unidade, preferencialmente, profissionais que expressem desejo em trabalhar em emergência, que possuam perfil e alguma experiência profissional; elaboração e utilização de protocolos assistenciais de enfermagem que contribuam para melhorar o processo e a organização do trabalho na unidade; capacitar permanentemente, in loco, a equipe de saúde para a realização do trabalho; melhorar as condições físicoestruturais da unidade, entre outras. <br> / Abstract : Turnover of workers is the effect of the departure of some and the entry of others to replace them in their positions/functions within an organization. Its occurrence is healthy when controlled for the organization, but is considered harmful when promotes high rates, by cause problems for workers, organizations and public resources. There are few publications dealing with the factors that generates turnover in the area of health, especially in relation to nursing workers. Similarly, knowledge about the rate of turnover of nurses among emergency units has been poorly investigated so far, being one of the reasons that drove this study. Emergency units are the main access to the population to health services and they are in charge of critical and semi-critical patients who need quick and effective assistance. This role played by emergency units justifies the need for studies of actual and causes of existing turnover in these environments for taking measures that minimized. Consequently, this study is aimed at knowing the rates and causes of the turnover staff and had as general objective: to propose initiatives that help in addressing the nursing team turnover in the adult emergency unit of a university general hospital. The specific objectives are: to calculate the turnover of nursing workers in an adult emergency unit, in the period January 2005 to December 2013; to analyze the profile of nursing professionals active in the institution, which act/acted in the emergency unit of the adult; to identify facilitating factors and/or limiting factor that affect the performance of nursing in adult emergency unit and its relations with the permanence/ turnover of workers; to file management indicators that contribute to confronting the nursing team turnover the adult emergency unit. The study has a qualitative and quantitative nature, and an exploratory and descriptive approach, was conducted in adult emergency unit of a university hospital in southern Brazil. The collection and analysis of data occurred in the period from May to November 2014 on three different stages, according to the objectives. To calculate rates turnover was made a documentary research scales monthly service unit and other institutional documents. The subjects of this stage were 171 nursing workers and the calculation and analysis was conducted considering turnover inputs and outputs workers monthly scales services unit. The profile of the workers and the factors relations with permanence/turnover were obtained through a questionnaire completed by 145 workers, containing open and closed questions questionnaire. At this stage they were performed descriptive analyzes for categorical variables, using absolute and relative frequencies, and presented measures of central tendency to describe continuous variables. To assist in understanding the facilitating factors and limiting the performance of employees in the unit and possible causes of permanence/turnover and to propose strategies for confronting the phenomenon, they were conducted 18 semi-structured interviews with workers who act/acted in unity. The interview data were analyzed according to the reference orientation of content analysis. The results revealed that 171 nursing workers acted in the emergency unit between 2005 and December 2013, being within these, 101 already stopped working on this unit. Among those who stopped working on this unit, 57 were transferred to other units of the institution and 44 jumped off the hospital. The main trends of the time of service among nursing workers during the same period were equivalent to the mode of nine years and the average of two years and four months. The mode of service time among nurses separately was two months. The turnover rate overpassed the recommended literature percent in January, May, September and October 2006; October 2008; April, May, June, July, August and September 2009; May, July, September and October 2010; July 2011; and May 2013. The study participants are workers mostly female, married and/or in stable union, with higher education than that required for the post for which they were hired to work in the hospital. The results also show low percentage of workers (37.9%) who has experience in emergency at the beginning of working in the unit. They pointed as the main limiting factors of work in the emergency unit: stress, unsafe premises, overload and internal motivation for work. As facilitating factors were mentioned: setting flexibility in labor scales, teamwork, unity and dynamic relationship with the chief of nursing. Considering the found median time of service, it is concluded that the time spent by workers in the adult emergency unit is low. Some peaks elevate the turnover rates. The profile of the worker at the time that starts to act in the emergency unit confirms that this is the main gateway for new nursing workers in the institution and professional inexperience portrays them. The study allowed us to understand the factors that create/generate the decision to stop working on the unit are focused on features specific to the unit. The study enabled turnover reflections on staff, and the need for improvements in working conditions in the unit, in the process of selecting and hiring workers, continuing education and the structuring of the network of health care. Aiming confronting the turnover, the study brought some tips for the management of staff, such as recruiting in unity, only professional who express the desire of working in emergency, that have a profile and professional experience, to develop care protocols that contribute to the process of nursing organizing of the work, the ongoing training in health, to improve the physical structural unit, among other conditions.
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Singularidades do trabalho de um centro de reabilitação sob a perspectiva da equipe de saúde

Trombetta, Ana Paula January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:38:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 324104.pdf: 1253430 bytes, checksum: 2cf0c254b2c571e05f1dd7d8e60c09e7 (MD5) Previous issue date: 2013 / Deficiência é um termo amplo que, segundo a Organização Mundial da Saúde, considera e engloba as deficiências físicas, auditivas, visuais, mentais, cognitivas por vezes acarretando em limitações de atividades e de participação social. Com a mudança da concepção de saúde e após a instituição da Portaria MS/GM n° 1.060, de 05 de junho de 2002, que regulamenta a inclusão das pessoas com deficiência na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), a deficiência passou a ser vista como foco de ação do governo, tornando-se um tema relevante e atual em razão do surgimento da preocupação de diversas, porém, não recentes demandas de saúde específicas para esta população. Neste estudo optou-se por estudar somente com a deficiência física e os trabalhadores que atuam diretamente com ela objetivando conhecer na perspectiva dos sujeitos trabalhadores, as singularidades do trabalho da equipe de saúde no cuidado a pessoa com deficiência física em um centro de reabilitação (CR). Além disso, buscou-se discutir o processo de trabalho da equipe neste contexto assistencial e as principais questões éticas vivenciadas pelos profissionais. Estudo de natureza qualitativa, descritivo-exploratório, do tipo estudo de caso único, desenvolvido em um CR referência para pessoas com deficiência física. Coleta realizada por meio de observação e entrevista com 16 profissionais da equipe multidisciplinar. A análise possibilitou descrever as atividades desenvolvidas no CR, bem como o processo de trabalho dos profissionais da equipe de saúde e a relação deste com a deficiência física, pontuando as singularidades da assistência. Somado a isso, foram identificados problemas relacionadas à organização de trabalho, acessibilidade do usuário, relação interpessoal e comunicação entre membros da equipe e coordenação, interface entre o trabalho prescrito e realizado e problemas relacionados ao reconhecimento de situações éticas. Atualmente o CR apresenta estrutura adequada para o desenvolvimento das atividades assistenciais onde os profissionais conseguem reconhecer o processo de trabalho que desenvolvem; apesar de identificada lacuna importante na formação dos profissionais queatuam no local; sugere-se aproximação das relações interpessoais e diálogo entre a equipe e coordenação, talvez utilizando como estratégia a cogestão ou gestão participativa. Enfatiza-se a importância do estudo do processo de trabalho neste cenário, pois este pode ser uma ferramenta interessante para ajuste de possíveis fragilidades da organização do serviço e funcionamento das atividades. Ressalta-se a importância de discutir e refletir sobre questões bioéticas, pois estas permeiam a assistência as pessoas com deficiência física e a ausência dessa discussão pode indicar uma demanda pelo desenvolvimento da competência ética.<br> / Abstract : Disability is a broad term that, World Health Organization, considers and encompasses physical, hearing, visual, mental and cognitive ones, and sometimes, they result in limitations of activities and social participation. With the health concept change and after establishing the Ordinance MS/GM No. 1.060, of June 5, 2002, which regulates the inclusion of people with disabilities in the local network of the Unique Health System (SUS), disability came to be seen as the focus of the government action. Thereby, it became a relevant and current topic due to the emergence of concern by many, but not recent, unique health demands to this population. In this study, it was chosen to work only with physical disabilities and professionals who work directly in this area in order to know their perspectives, singularities of the health team performance in relation to the physically disabled care, at a rehabilitation center (CR.) Moreover, it was possible to discuss the process of team work in this care context and the principal ethical issues experienced by the professionals. This is a qualitative research, descriptive-exploratory, unique case study type developed at a CR that is a reference on physical disability. Sampling was carried out through observation and interviews with 16 professionals of the multidisciplinary team. The analysis made it possible to describe the activities developed at the CR as well as the working procedure of the health team professionals and their relationship with the physical disabilities, punctuating the assistance singularities. Furthermore, it was identified some problems related to the work organization, user accessibility, interpersonal relationship, communication among the team members and coordination, interface between the prescribed and accomplished work, and finally, the problems related to the recognition of ethical situations. Currently, the CR presents a proper structure to the development of care activities where the professionals are able to recognize the process of work they develop. Although it was identified an important gap in the training of professionals who work at the place; it is suggested an approximation of interpersonal relationships and dialogue between staff and coordination, perhaps, by using a strategy ofco-management or participatory management. In this scenario, it is likely to emphasize the importance of the labor process study because this might be an interesting tool to adjust the possible weaknesses of the service organization and activities operation. It is emphasized the importance of discussing and reflecting about bioethical issues as they permeate the users care, and the lack of discussion may indicate a need for ethical competence development.
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Fatores que influenciam a decisão de médicos, equipe de enfermagem e pacientes renais pela escolha da modalidade dialítica / Ester Pereira ; orientador, Miguel Carlos Riella

Pereira, Ester January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2012 / Bibliografia: f. 46-47 / Introdução: Entre as modalidades dialíticas, é nítida a prevalência da hemodiálise (HD) como primeira opção de tratamento dialítico em relação à diálise peritoneal (DP). No entanto, nem sempre as razões desta opção estão bem determinadas. Objetivos: Verif / Introduction: It is evident the prevalence of hemodialysis (HD) as first option over peritoneal dialysis (PD) among dialysis modalities. However, the reasons behing this distortion, are not always clear. Objectives: Verify how a dialysis modality is chose
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Fraudes em planos de saúde e seus reflexos na manutenção do sistema e beneficiários / Rafael Baggio Berbicz ; orientador, Rodrigo Sanchez Rios

Berbicz, Rafael Baggio January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 / Inclui bibliografia / Um estudo acerca das fraudes praticadas por alguns médicos e beneficiários das operadoras de planos privados de assistência à saúde, tem por finalidade analisar os impactos e conseqüências que tais atos podem gerar à coletividade de beneficiários e profis
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A prática pedagógica na perspectiva do paradigma da complexidade como um caminho para a formação humanizadora dos profissionais da saúde / Débora Raquel Mergenn Reis ; orientadora, Marilda Aparecida Behrens

Reis, Débora Raquel Mergen Lima January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: p. 235-242 / A análise das influências do paradigma tradicional nas práticas de ensino e de saúde ao longo da história mostra que as instituições de ensino superior, que formam os profissionais da saúde, precisam abandonar o pensamento newtoniano-cartesiano, do conhec / The analysis of the influence of the traditional paradigm of teaching and health practices along the History shows that higher education institutions, which form the health professionals, need to give up the ewtonian-Cartesian thought, from the ready, fra
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Representações sociais da hipertensão arterial e do tratamento para profissionais de saúde, pessoas que vivem com hipertensão e seus familiares

Antunes, Larissa January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-16T03:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349120.pdf: 2419798 bytes, checksum: 329414a59e35eba152b3c8c9e1b922df (MD5) Previous issue date: 2017 / Este estudo teve como objetivo descrever as representações sociais da hipertensão arterial e do tratamento para pessoas que vivem com hipertensão, familiares e profissionais de saúde, bem como verificar a relação entre estas representações e os grupos. Trata-se de um estudo com delineamento descritivo e comparativo, com corte transversal. A pesquisa foi composta de 60 participantes, sendo 20 profissionais de saúde, 20 pessoas que vivem com hipertensão e 20 familiares. Dentre os participantes, 15 eram do sexo masculino e 45 do sexo feminino. A idade mínima foi de 18 anos e a máxima de 87 anos. Utilizou-se como instrumento de pesquisa a rede associativa associada aos termos ?hipertensão? e ?tratamento? e entrevistas individuais semi-estruturadas. Ao final da entrevista foram realizadas questões referentes ao papel dos grupos no tratamento da hipertensão arterial, à caracterização dos participantes, bem como questões específicas aos participantes que vivem com hipertensão. Para a análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva, com auxílio do pacote estatístico SPSS 20.0; análise lexicográfica, por meio do programa informático Evocation 2000; análise de similitude e classificação hierárquica descendente, com auxílio do programa IRaMuTeQ e análise de conteúdo temático-categorial com o auxílio do programa Atlas.ti 7. Os resultados mostram que a representação da hipertensão arterial é organizada predominantemente em torno de duas perspectivas: as características desta condição crônica (sintomas, causas e consequências) e os cuidados associados à hipertensão arterial. Com relação aos grupos, o grupo das pessoas que vivem com hipertensão enfatiza as causas, consequências e cuidados com esta condição, com o predomínio do uso da medicação. Para os profissionais de saúde, esta se organiza em torno dos fatores de risco associados com o desenvolvimento da hipertensão arterial e para os familiares, se organiza em torno dos sintomas associados à hipertensão arterial. Os cuidados da pessoa que vive com hipertensão são enfatizados pelos grupos dos profissionais de saúde e familiares. Arepresentação social do tratamento é centralizada nas práticas de controle da pressão, com destaque para o uso da medicação e as mudanças de hábitos. Com relação aos grupos, o grupo das pessoas que vivem com hipertensão enfatiza o uso da medicação como prática de controle principal, enquanto que os grupos dos profissionais de saúde e familiares enfatizam as mudanças de hábitos. No que diz respeito ao papel dos grupos diante do tratamento, o papel da pessoa que vive com hipertensão é associado com as mudanças comportamentais (uso da medicação e mudança de hábitos), o papel dos profissionais de saúde aparece associado com a prática profissional deste grupo, com destaque para a orientação repassada por estes e os familiares tiveram seu papel atribuído ao apoio e cuidado com o membro familiar com hipertensão. Os resultados deste estudo permitiram verificar que a representação da hipertensão arterial aparece relacionada com a representação do tratamento, sendo que ambas se articulam a partir das práticas de controle dos níveis pressóricos, aspecto este que pode ser verificado nos três grupos estudados. Há uma sobreposição do tratamento diante da hipertensão arterial, verificando-se que as práticas relacionadas ao controle da pressão predominam. As representações sociais da hipertensão arterial e do tratamento para pessoas que vivem com hipertensão e familiares, apesar de diferentes, têm alguns elementos em comum com as representações dos profissionais de saúde, principalmente no diz respeito às práticas de controle. Por fim, as representações e avaliações sobre o papel de cada grupo indicam que há um consenso sobre a importância da integração destes três atores no tratamento da hipertensão arterial. / Abstract : This research had the purpose of describing the social representations of arterial hypertension and treatment for people living with hypertension, for relatives and health professionals, as well as verifying the relationship between these representations and the groups. This is a descriptive and cross-sectional study. The research sample was composed of 60 participants: 20 health professionals, 20 people living with hypertension and 20 relatives. Participants were 15 men and 45 women, aged from 18 to 87 years old. An associative network was used with the terms ?hypertension? and ?treatment? associated with individual semi-structured interviews. At the end of the interview, questions were asked about the role of the groups on the treatment of arterial hypertension, as well as questions related to the participant?s demographics and specific questions related to participants living with hypertension. The data analysis involved descriptive statistics, accomplished using the Statistics Package SPSS 20.0; the lexicographic analysis was done by the computer program Evocation 2000; a similarity analysis and descending hierarchical classification was accomplished with the aid of the IRaMuTeQ program; and the content analysis was accomplished using the Atlas.ti program. The results showed that the representation of hypertension is organized predominantly into two perspectives: the characteristics of this chronic condition (symptoms, causes and consequences) and the care associated with hypertension. In relation to the groups, people living with hypertension gave emphasis to the causes, consequences and care management of hypertension, with the greatest importance on the use of medication. For health professionals the social representation of hypertension is organized by the risk factors associated with the development of hypertension and for the relatives, it is organized by the symptoms related to hypertension. The care management of hypertension is emphasized by the health professionals and relatives. The social representation of treatment is associated with treatmentcontrol, related to the use of medications and lifestyle changes. In relation to the groups, the people living with hypertension emphasize principally the use of medications to control pressure, while health professionals and relatives give emphasis to lifestyle changes. In relation to the role of the groups on hypertension treatment, the role of people living with hypertension is associated with behavioral changes (the use of medication and lifestyle changes). The role of health professionals seems to be associated with professional practices, such as orientation, while the role of the relatives was associated with support and care of the hypertensive family member. These findings indicated that the representation of arterial hypertension is related to the representation of the treatment, both of which are organized based on the practices of blood pressure control, an aspect that can be verified in the three groups studied. There is an overlap on the treatment of the disease, verifying that the practices related to pressure control predominate. The social representations of arterial hypertension and treatment for people living with hypertension and their relatives have some common elements with the social representations of health professionals, principally related to the practices of control. Finally, the representations and evaluations about the roles of each group indicate that there is a consensus about the importance of the integration of these three groups in the treatment of arterial hypertension.

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