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Da língua ao discurso : um percurso teórico acerca da ambiguidade e seus modos de representação

Hugo, Matheus Silveira January 2014 (has links)
Ce travail a comme objectif d’établir un itinéraire sur la notion d'ambiguïté, d'un point de vue plus traditionnel, représenté par des études grammaticales et linguistiques de base formaliste, jusqu'à une perspective discursive, dans lesquels les facteurs extralinguistiques apparaissent comme constitutifs du processus de signification. À cette fin, nous avons étudié, dans le premier chapitre, comment l'ambiguïté est vue et entendue dans les grammaires et manuels normatifs et descriptifs en portugais, afin de montrer comment ce phénomène est pris en compte par la tradition grammaticale brésilienne. En outre, dans le deuxième chapitre, nous avons fait une analyse de la façon dont l'ambiguïté est entendue dans le statut linguistique. À cette fin, nous avons étudié, par exemple, des auteurs comme Ruth Kempson (1980) et Frank Palmer (1986). Celui-là dans une vue très formaliste; celui-ci analysant le phénomène d'ambiguïté à partir des relations de sens et, par conséquent, ne limitant pas l'étude que l'ambiguïté, en montrant qui le phénomène est lié à d'autres instances de la fonction constitutive de la langue, comme la métaphore et la polysémie. Nous avons remarqué qu’un idéal de langue transparente et homogène conduit toujours à une compréhension négative d'ambiguïté. Conséquemment, l'ambiguïté existe pour être annulée, selon des règles et des normes pré-établies. Ce point de vue limite l'étude du phénomène, dans la mesure où elle ne permet pas d'évaluer ses effets sur le langage et les sujets eux-mêmes. Toutefois, dans le troisième chapitre, nous montrons comment la théorie de l'Analyse du Discours français pense les phénomènes de sens, en particulier l'ambiguïté, en tenant compte du changement de terrain établie par la théorie de Michel Pêcheux, qui traite de différentes façons de signifier. En conséquence, nous avons étudié des textes importants pour le développement de la théorie du discours, écrits par Michel Pêcheux, au-delà de textes comme “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; et “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Ainsi, nous avons conclu que les études fondées sur des hypothèses de la théorie matérialiste du discours pensent l'ambiguïté comme un facteur constitutif du dire, attestant l'incomplétude et la résistance de la langue et l'équivocité du sujet. / Esta Dissertação tem por objetivo traçar um percurso a respeito do conceito de ambiguidade, desde uma perspectiva mais tradicional, representada pelos estudos gramaticais e por uma linguística de base formalista, até uma perspectiva discursiva, em que fatores extralinguístico aparecem como constitutivos do processo de significação. Para tal, investigamos, no Capítulo 1, como a ambiguidade é vista e entendida dentro de gramáticas descritivas e normativas e em manuais de Língua Portuguesa, com o objetivo de mostrar como esse fenômeno vem sendo tratado pela tradição gramatical brasileira. Além disso, no Capítulo 2, fizemos uma análise de como a ambiguidade é entendida dentro do estatuto linguístico, abordando desde autores com uma visão bastante logicista/formalista como Ruth Kempson (1980), até autores como Frank Palmer (1986), o qual procura abordar o problema do significado a partir das relações de sentido e, por isso, não limita o estudo apenas à ambiguidade, mas relaciona o fenômeno com outras instâncias constitutivas do funcionamento da língua como a metáfora e a polissemia. Percebemos que um ideal de língua transparente, homogênea e livre de contradições – como preconiza uma teoria logicista/formalista – sempre leva a um entendimento negativo da ambiguidade. Logo, a ambiguidade existe para ser desfeita, segundo regras e padrões pré-estabelecidos. Essa visão limita o estudo do fenômeno, na medida em que não avalia seus efeitos na linguagem e nos próprios sujeitos. Em contrapartida, no Capítulo 3, mostramos como a teoria da Análise de Discurso (AD) de linha francesa pensa os fenômenos de significação, sobretudo a ambiguidade, levando em consideração a mudança de terreno estabelecida pela teoria pecheuxtiana, a qual lida com diferentes maneiras de significar. Para isso, além de textos importantes para o desenvolvimento da teoria do discurso, escritos por Michel Pêcheux, trabalhamos com os textos “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; e “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Dessa forma, concluímos que os estudos embasados em pressupostos da teoria materialista do discurso pensam a ambiguidade como fator constitutivo do dizer – perdendo, assim, seu caráter negativo – atestando tanto a incompletude e a resistência da língua como a equivocidade do sujeito.
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Da língua ao discurso : um percurso teórico acerca da ambiguidade e seus modos de representação

Hugo, Matheus Silveira January 2014 (has links)
Ce travail a comme objectif d’établir un itinéraire sur la notion d'ambiguïté, d'un point de vue plus traditionnel, représenté par des études grammaticales et linguistiques de base formaliste, jusqu'à une perspective discursive, dans lesquels les facteurs extralinguistiques apparaissent comme constitutifs du processus de signification. À cette fin, nous avons étudié, dans le premier chapitre, comment l'ambiguïté est vue et entendue dans les grammaires et manuels normatifs et descriptifs en portugais, afin de montrer comment ce phénomène est pris en compte par la tradition grammaticale brésilienne. En outre, dans le deuxième chapitre, nous avons fait une analyse de la façon dont l'ambiguïté est entendue dans le statut linguistique. À cette fin, nous avons étudié, par exemple, des auteurs comme Ruth Kempson (1980) et Frank Palmer (1986). Celui-là dans une vue très formaliste; celui-ci analysant le phénomène d'ambiguïté à partir des relations de sens et, par conséquent, ne limitant pas l'étude que l'ambiguïté, en montrant qui le phénomène est lié à d'autres instances de la fonction constitutive de la langue, comme la métaphore et la polysémie. Nous avons remarqué qu’un idéal de langue transparente et homogène conduit toujours à une compréhension négative d'ambiguïté. Conséquemment, l'ambiguïté existe pour être annulée, selon des règles et des normes pré-établies. Ce point de vue limite l'étude du phénomène, dans la mesure où elle ne permet pas d'évaluer ses effets sur le langage et les sujets eux-mêmes. Toutefois, dans le troisième chapitre, nous montrons comment la théorie de l'Analyse du Discours français pense les phénomènes de sens, en particulier l'ambiguïté, en tenant compte du changement de terrain établie par la théorie de Michel Pêcheux, qui traite de différentes façons de signifier. En conséquence, nous avons étudié des textes importants pour le développement de la théorie du discours, écrits par Michel Pêcheux, au-delà de textes comme “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; et “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Ainsi, nous avons conclu que les études fondées sur des hypothèses de la théorie matérialiste du discours pensent l'ambiguïté comme un facteur constitutif du dire, attestant l'incomplétude et la résistance de la langue et l'équivocité du sujet. / Esta Dissertação tem por objetivo traçar um percurso a respeito do conceito de ambiguidade, desde uma perspectiva mais tradicional, representada pelos estudos gramaticais e por uma linguística de base formalista, até uma perspectiva discursiva, em que fatores extralinguístico aparecem como constitutivos do processo de significação. Para tal, investigamos, no Capítulo 1, como a ambiguidade é vista e entendida dentro de gramáticas descritivas e normativas e em manuais de Língua Portuguesa, com o objetivo de mostrar como esse fenômeno vem sendo tratado pela tradição gramatical brasileira. Além disso, no Capítulo 2, fizemos uma análise de como a ambiguidade é entendida dentro do estatuto linguístico, abordando desde autores com uma visão bastante logicista/formalista como Ruth Kempson (1980), até autores como Frank Palmer (1986), o qual procura abordar o problema do significado a partir das relações de sentido e, por isso, não limita o estudo apenas à ambiguidade, mas relaciona o fenômeno com outras instâncias constitutivas do funcionamento da língua como a metáfora e a polissemia. Percebemos que um ideal de língua transparente, homogênea e livre de contradições – como preconiza uma teoria logicista/formalista – sempre leva a um entendimento negativo da ambiguidade. Logo, a ambiguidade existe para ser desfeita, segundo regras e padrões pré-estabelecidos. Essa visão limita o estudo do fenômeno, na medida em que não avalia seus efeitos na linguagem e nos próprios sujeitos. Em contrapartida, no Capítulo 3, mostramos como a teoria da Análise de Discurso (AD) de linha francesa pensa os fenômenos de significação, sobretudo a ambiguidade, levando em consideração a mudança de terreno estabelecida pela teoria pecheuxtiana, a qual lida com diferentes maneiras de significar. Para isso, além de textos importantes para o desenvolvimento da teoria do discurso, escritos por Michel Pêcheux, trabalhamos com os textos “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; e “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Dessa forma, concluímos que os estudos embasados em pressupostos da teoria materialista do discurso pensam a ambiguidade como fator constitutivo do dizer – perdendo, assim, seu caráter negativo – atestando tanto a incompletude e a resistência da língua como a equivocidade do sujeito.
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Français langue étrangère au Viêtnam : recherches et propositions didactiques pour la lecture de textes littéraires. / French as a foreign language in Vietnam : researches and didactic proposals for the reading of literary texts

Nguyen Bach, Quynh Chi 15 January 2013 (has links)
Sur la base d'études et d'enquêtes menées à la faculté des lettres française de l'université des sciences sociales de hochiminh-ville, l'objectif de la thèse est de fonder en théorie des modes de lecture des textes (particulièrement des textes littéraires) susceptibles d'apporter aux apprenants matière à la diversification de leurs pratiques tout en leur donnant une connaissance du rôle de la lecture dans le processus d'apprentissage du français langue étrangère (fle). Cette orientation didactique suppose la définition et l'adaptation d'un ensemble de considérations théoriques relevant de l'approche linguistique et littéraire dans le cadre spécifique des études de fle au viêtnam.une attention particulière sera accordée à l'articulation entre enseignement/apprentissage de la langue et de la grammaire et l'ensemble des facteurs cognitifs et culturels mobilisés lors de la lecture des textes littéraires, ces derniers étant saisis dans leur dimension matérielle et sociale. / This thesis aims to reconsider the position and impact of literary texts in language teaching. Literary studies can be strengthened by reading literary texts, i.e. a complex activity which mobilizes at the same time non linguistic and linguistic skills, and contributes to increase the reader’s knowledge and capacities. This hypothesis is confirmed by the analysis of the result of the here proposed inquiries of ground which measure the impact of the literary reading in the learning of / in the French as a foreign language. At the same time, the accent is put on the contribution of the theories of the enunciation and the grammar of text in the service of the literary texts analysis in the aim of restoring the relation between linguistics and literature. By supplying tools of analysis, by suggesting some didactic proposals in the field of reading of literary texts, the thesis proposes examples, which highlight the fact that literature teaching consists in teaching either only works, but also way to read: it will be a question of passing from a static conception to a dynamic conception of the literature and its teaching.
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Acquisition de la polysémie du verbe "prendre" par des apprenants du français L2 / Acquisition of the polysemy of the verb "prendre" by french as a second language learners

Redmond, Leslie 24 May 2017 (has links)
Cette thèse se consacre aux enjeux de la polysémie verbale pour l’acquisition des langues secondes. Nous nous intéressons plus particulièrement à la polysémie du verbe prendre. Cette thèse poursuit deux objectifs complémentaires. D’une part, notre premier objectif est de décrire la polysémie du verbe prendre au moyen d’une analyse en sémantique lexicale dans une approche cognitive. D’autre part, notre second objectif est d’évaluer l’incidence de la polysémie du verbe prendre sur les connaissances qu’ont les apprenants de ce verbe et d’isoler les différentes acceptions de prendre mises au jour par notre analyse sémantique, qui s’avèrent problématiques pour les apprenants du français L2. Par ailleurs, nous cherchons également à savoir si les problèmes liés à la polysémie chez les anglophones peuvent être liés à l’influence translangagière.L’analyse sémantique du verbe prendre porte sur l’ensemble des acceptions prédicatives du verbe. Notre corpus d’analyse provient de données lexicales issues de plusieurs dictionnaires de référence. Afin de délimiter le corpus d’acceptions soumis à l’analyse sémantique, nous avons effectué une analyse syntaxique permettant de départager les différents emplois du verbe prendre : les constructions à verbe support, les locutions verbales et les acceptions prédicatives. Puis, nous proposons une analyse sémantique monosémique des acceptions prédicatives du verbe prendre qui s’articule autour d’un noyau de sens tripartite qui ne correspond à aucune des acceptions spécifiques du verbe, mais qui est présent dans l’ensemble de ces acceptions. Chacune des parties du noyau de sens peut faire l’objet d’un fenêtrage de l’attention, qui nous permet de mettre au jour les différents sens du verbe. Nous avons également émis des hypothèses sur les différences entre le verbe prendre et ses équivalents en anglais. Pour atteindre le second objectif de notre travail, nous avons mené une expérimentation auprès de 191 apprenants du français langue seconde. Tous les participants ont complété trois tâches expérimentales : un test de closure afin de mesurer leur niveau de compétence langagière en français, une tâche de production écrite et une tâche de jugement d’acceptabilité. Les résultats des analyses de régression logistique et multinomiale montrent non seulement que l’analyse sémantique que nous avons proposée permet de prédire la connaissance des différentes acceptions du verbe par les apprenants du français L2, mais aussi que les apprenants anglophones et allophones ont un comportement différent par rapport aux types d’acceptions du verbe prendre, comportement que nous avons pu expliquer par l’influence translangagière chez les participants anglophones. / The present dissertation focuses on the acquisition of highly polysemous verbs by French as a second language learners. I am particularly interested in the polysemy of the verb prendre. This dissertation has two complementary objectives. On the one hand, the first objective is to describe the polysemy of prendre through a lexical semantic analysis within a cognitive framework. On the other hand, the second objective is to evaluate the impact of this polysemy on learners' knowledge of the verb’s different senses in order to isolate those which are the most problematic for French L2 learners. Furthermore, I also investigate whether the problems associated with polysemy for Anglophone learners can be explained through cross-linguistic influence. The semantic analysis of the verb prendre describes all the predicative uses of the verb and is based on lexical data from several dictionnaires. Prior to carrying out the semantic analysis, a battery of syntactic tests was used in order to categorize the different uses of the verb prendre into the following categories: support verb constructions, idiomatic expressions and predicative uses. I propose that the verb prendre has an abstract core meaning which can be divided into three parts. While this abstract core meaning does not correspond to any of the specific senses of the verb, it is present in all of them. I use the cognitive semantic concept of the windowing of attention in order to explain how each of the parts of the core meaning can be windowed in order to obtain the different senses of the verb. Moreover, this analysis allowed me to formulated hypotheses about the differences between the verb prendre and its equivalents in English.In order to meet the second objective of this dissertation, I conducted an experiment on 191 learners of French as a second language. All participants completed three tasks: a cloze test to measure their proficiency level in French, a guided written production task and an acceptability judgement task. The results of the logistic and multinomial regression analyses show not only that the semantic analysis proposed can predict participants’ knowledge of the different senses of the verb, but also that participants whose first language is English behave differently from those whose first language is another language, confirming the presence of cross-linguistic influence for the English-speaking participants.
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Enseignement de la structure prédicative du verbe au primaire : étude expérimentale à partir du verbe DÉCIDER

Cauchon, Jocelyne January 2003 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Le fonctionnement sémantique des verbes de position en russe contemporain : stojatʹ, sidetʹ, ležatʹ / The semantical functioning of posture verbs in contemporary Russian : stojatʹ, sidetʹ, ležatʹ

Burlot, Franck 12 March 2014 (has links)
Les verbes de position sont décrits du point de vue d'une invariance mise au point pour chacun d'entre eux en fonction de la diversité des contextes dans laquelle on les trouve. Cela conduit d'une part à considérer que dans certains contextes leur sens n'est pas inutile au contenu informatif de l'énoncé et qu'il n'est pas équivalent à celui d'un verbe d'existence. Au contraire, l'emploi d'un verbe de position par un locuteur correspond à un choix motivé par la désignation de quelque chose de plus que l'être ou la présence du sujet. D'autre part, cette invariance mène à distinguer clairement le fonctionnement sémantique de chacun de ces verbes alors qu'ils semblent entrer en concurrence lorsqu'ils apparaissent dans des contextes visiblement similaires. / Posture verbs are described from the perspective of an invariance developed for each of them according to the diversity of the contexts where they can be found. It conduces, on the one hand, to consider that in some contexts their meaning is not ancillary to the informative content of the statement, and that it is not equivalent to the meaning of a being verb. In fact, the use of a posture verb by a speaker refers to a choice motivated by something more than the being or the presence of the subject. On the other hand, this invariance facilitates clear distinction of the semantical function of each of these verbs, while they may seem to have the same meaning, when they occur in contexts which seem similar at first glance.
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La question du figement dans les syntagmes prépositionnels sans déterminant de l’anglais et du français / The question of fixedness in French and English determinerless prepositional phrases

Violet, Alice 04 December 2014 (has links)
Bien que les travaux existants aient montré que les noms sans déterminant étaient particulièrement fréquents dans les syntagmes prépositionnels, les mécanismes régissant leur emploi dans les SP demeurent assez mal connus. Cette thèse présente les résultats d’une étude de corpus synchronique portant sur certains SP spatio-temporels sans déterminant de l’anglais et du français. Nous montrons que ces SP sont extrêmement hétérogènes sur le plan syntaxique, lexical, sémantique et pragmatique ; ils s’inscrivent sur un gradient allant d’expressions pleinement figées et opaques à des séquences transparentes, modifiables et productives. Nos données n’étayent pas l’hypothèse d’un phénomène unifié et strictement grammatical. Cependant, ces SP ne peuvent être simplement considérés comme une collection d’anomalies sans rapport les unes avec les autres ; certains d’entre eux appartiennent à des groupements productifs dans lesquels la syntaxe marquée va de pair avec un sens marqué. Les différences entre les SP anglais et français peuvent tenir soit à la productivité des groupements, soit à leurs caractéristiques sémantiques et/ou pragmatiques, qui reflètent la place et la saillance des noms sans déterminant dans les deux langues. Ce travail montre que l’application de l’analyse constructionnelle à ces SP éclaire leur intégration dans le système linguistique tout en permettant une typologie fine ; il suggère que des interactions plus importantes entre phraséologie et grammaire des constructions seraient particulièrement intéressantes pour l’étude des « moules » phraséologiques et des expressions polylexicales syntaxiquement marquées. / Although previous research has shown that bare nouns are particularly frequent in prepositional phrases, the mechanisms underlying their use in PPs remain a relatively understudied topic. This thesis presents the results of a synchronic, corpus-based analysis of several groups of English and French spatio-temporal PPs. The case studies show that determinerless PPs are syntactically, lexically, semantically and pragmatically highly heterogeneous, ranging from fully fixed, opaque expressions to transparent, modifiable and productive sequences. The corpus data does not support the hypothesis of a unified, strictly grammatical phenomenon. However, these PPs cannot be explained away as a mere collection of unrelated anomalies; some of them cluster into productive sub-groupings in which marked syntax correlates with marked meaning. The differences between the French and English PPs can pertain either to the productivity of the groupings, or to their semantic and/or pragmatic properties. In the latter case, the contrasts reflect the place and salience of bare noun constructions in each language. The application of constructional analysis to the PPs is shown to be an illuminating way of accounting for their integration into the linguistic system whilst allowing for a fine-grained typology. This thesis argues that a greater interaction between phraseology and construction grammar would be of particular interest for the study of phraseological “patterns” and syntactically marked multi-word constructs.
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La géométrie du sens : la polysémie verbale en question / The geometry of meaning : verbal polysemy in question

Sendi, Monia 18 December 2015 (has links)
Notre étude porte sur la notion de géométrie de sens. Ainsi, l’étude de la notion de verbe occupe l’axe principal de notre thèse. Cette notion est connue par sa complexité. Cela s’explique par la forte polysémie des verbes français. Nous avons focalisé notre étude sur l’analyse syntactico-sémantique des verbes « monter» et « passer ». La notion de polysémie, malgré sa grande importance, reste toujours très difficile à formaliser. Nous avons tenté, dans cette étude, d’utiliser trois dictionnaires électroniques pour désambiguïser les verbes « monter » et « passer ». Ce travail permet de rendre compte de l’influence de la syntaxe et du lexique sur les sens de ces deux verbes. Dans notre démarche, nous avons utilisé la méthode de désambiguïsation automatique de B. Victorri qui a pour spécificité l’analyse des unités lexicales polysémiques. Ce modèle se base sur des théories linguistiques et il exploite les mathématiques et l’informatique dans l’objectif de bien décrire et de résoudre le problème de la polysémie verbale. Donc, notre travail est pluridisciplinaire. C’est là où l’informatique et les mathématiques sont au service de l’analyse des langues naturelles. / Our study focuses on the concept of geometry of sense. the study of the concept of verb occupies the main axis of our thesis. This concept is known for its complexity. This is explained by the polysemy of French verbs. We focused our study on the syntactic-semantic analysis of the two verbs "to climb " and "to pass". Indeed, the multiplicity of use involves the notion of verbal polysemy. This notion despite its importance is still very difficult to formulate. We have tried in this study using three electronic dictionaries to disambiguate the verbs "to climb " and "to pass". This work allows us to account for the influence of the syntax and vocabulary of the senses of these two verbs. We explained the opportunity to disambiguate a polysemous verb not by recourse to a list of synonyms but by a set of meanings in specific syntactic constructions. In our approach, we used an automatic method of disambiguation B Victorri that has specificity for the analysis of polysemous lexical units. We found that there is reconciliation between the theoretical analysis and the analysis given by this method. This model is based on linguistic theories and operates mathematics and computer with the aim to clearly describe and solve the problem of verbal polysemy. So our work is multidisciplinary. This is where computer science and mathematics is at the service of the analysis of natural languages.
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Función-significado-forma: un modelo para el estudio de los tiempos verbales del español

Cruz Enríquez, Maura 07 1900 (has links)
No description available.
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Approche socioconstructiviste pour l’enseignement-apprentissage du lexique spécialisé : apport du corpus dans la conception d'activités lexicales

Alipour, Marjan 11 1900 (has links)
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