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Retorno ao trabalho após afastamento de longa duração por transtornos mentais: um estudo longitudinal com trabalhadores do mercado formal / Return to work after long term sickness absence due to mental disorders: a longitudinal study among formal labor workers

Silva Júnior, João Silvestre da 09 February 2017 (has links)
Introdução:Os transtornos mentais (TM) são a terceira princip al causa de incapacidade laborativa de longa duração no Brasil. Existem dive rsos fatores que influenciam o tempo para o retorno ao trabalho (RT) e a efetividade da reint egração laboral após um episódio de afastamento por TM. É considerado um retorno ao tra balho eficaz (RTE) quando o trabalhador se mantém no exercício das suas ativida des profissionais por prazo superior a trinta dias após a volta ao trabalho. No Brasil não há estudos que descrevam fatores associados ao RT de trabalhadores afastados por TM incapacitante. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o tempo para o retorno ao t rabalho após afastamento de longa duração por TM e a efetividade da reintegração do trabalhad or após o período de afastamento. Métodos:Um estudo longitudinal realizado na cidade de São Paulo entre 2014-2016 que incluiu trabalhadores do mercado formal que requeri am benefício por incapacidade. Foram conduzidas quatro fases: a) adaptação transcultural de um instrumento holandês que avalia a expectativa para o RT entre afastados por TM (N=411 ); b) coleta de informações sociodemográficas, comportamento de risco para a sa úde, características do trabalho, condições de saúde e histórico previdenciário (N=20 4); c) entrevista sobre o processo de RT na empresa (N=128); d) verificação da situação do t rabalhador no mercado de trabalho após 365 dias do afastamento. Foram realizadas análise d e sobrevida para verificar os fatores que influenciavam o tempo para o RT e regressão logísti ca para analisar os fatores que contribuíam para o RTE. Resultados: O grupo da fase longitudinal era composto na sua maioria por mulheres (71 por cento ), pessoas com idade infer ior a 40 anos (68 por cento ), alta escolaridade (78 por cento ), trabalhadores em atividade de atendimento (4 4,1 por cento ) e diagnóstico de quadro depressivo (52 por cento ). O tempo médio para o RT foi de qu ase seis meses entre os 63 por cento que tentaram voltar ao trabalho no período do estudo. O s fatores que influenciaram um retorno mais precoce foram: faixa etária entre 30-39 anos, escolaridade de mais de 12 anos de estudo, baixo consumo de álcool e ausência de sintomas ansi osos. A taxa de efetividade entre os que tentaram o retorno foi de 74 por cento . Os fatores que influ enciaram o retorno ao trabalho eficaz foram: maior tempo de trabalho na função, menor exp ectativa sobre o retorno ao trabalho durante o afastamento e a realização de exame médic o de retorno ao trabalho. A avaliação psicométrica da versão para o português brasileiro do questionário de autoeficácia sobre o trabalho após afastamento por TM demonstrou substan cial (0,64) a quase perfeita (0,86) estabilidade temporal ajustada por prevalência, boa confiabilidade interna (0,76) e estrutura bidimensional. Conclusão: Fatores relacionados a características sociodemogr áficas, ao comportamento de risco para a saúde e à condição cl ínica no afastamento influenciaram o tempo para o RT. Fatores relacionados a aspectos ps icológicos, características da história ocupacional e o processo de acolhimento do trabalha dor na empresa influenciam a efetividade do retorno. A versão para o português brasileiro do questionário de expectativa sobre o trabalho demonstrou ser adequada para o uso em popu lações similares à da pesquisa. Desejamos que o estudo possa contribuir para a disc ussão e formatação de ações públicas e privadas voltadas tanto para a prevenção terciária, quanto para intervenções em nível primário e secundário da atenção integral à saúde mental dos trabalhadores / Introduction: Mental disorders (MD) are the third leading cause of long-term disability in Brazil. There are several factors that influence th e time to return to work (RTW) and the effectiveness of labor reintegration after an episo de of sick leave due to MD. When workers remain working more than 30 days after back to work is known as sustained return-to-work (S-RTW). In Brazil, there are no studies describing factors associated with the RTW of workers in sick leave due to MD. Objectives: To analyze factors associated to time to RTW after an episode of long-term sickness absence due to MD and the effectiveness of those RTW. Methods: A longitudinal study conducted in the city of São Paulo, Brazil, from 2014- 2016 included formal workers requiring disability b enefit. We had four phases: a) the cross- cultural adaptation of a Dutch instrument that asse sses the RTW-SE among absentees due to MD (N = 411); b) collecting demographic information , health risk behaviors, work characteristics, health conditions and social secur ity history (N = 204); c) interview on the employer s RTW process (N = 128); check worker\'s si tuation in the labor market after 365 days of absence. Survival analysis was performed to identify factors influencing the time for the RTW and multiple logistic regression to analyze the factors that contributed to the S- RTW. Results: The group of longitudinal study was composed mostl y by women (71 per cent ), people aged under 40 (68 per cent ), 12 or more years of edu cation (78 per cent ), customer service jobs (44,1 per cent ) and diagnosed as depressed (52 per cent ). The avera ge time for the RTW was almost six months among the 63 per cent who tried the resumption of wo rk activities. Factors that influence an earlier return were: aged between 30-39 years, 12 o r more years of education, low alcohol intake and lack of anxiety symptoms. The effectiven ess rate among those who tried to return was 74 per cent . Factors influencing the sustained RTW were job working time, return-to-work self- efficacy (RTW-SE) in baseline, and to be evaluated by a physician before RTW. The psychometric evaluation for Brazilian Portuguese ve rsion of RTW-SE questionnaire showed substantial (0.64) to almost perfect (0.86) tempora l stability adjusted by prevalence, good reliability (0.76) and a two dimensions structure. Conclusion: Factors related to sociodemographic characteristics, risk health behav iors and medical condition influenced the time for RTW. Factors related to psychological and occupational aspects, and also the RTW process influence the effectiveness of the return. The Brazilian Portuguese version for RTW- SE showed to be suitable for use in similar populat ions of our research. We hope to contribute to the discussion and to stimulate public and priva te intervention policies on tertiary prevention, focused in early RTW, and also in prima ry and secondary level of integral attention to the workers mental health
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Condições de moradia no contexto da reforma psiquiátrica brasileira: estudo de um questionário para usuários de Centros de Atenção Psicossocial / Housing conditions in Brazilian psychiatric reform\'s context: studying a questionnaire for Psychosocial Care Centers\' clients

Oda, Wagner Yoshizaki 15 April 2019 (has links)
Compreender como moram e se inserem socialmente os milhares de usuários de Centros de Atenção Psicossocial pode contribuir para a ampliação qualitativa e quantitativa da oferta, por meio de políticas públicas, de alternativas de moradia para pessoas com Transtornos Mentais Graves. Nesse sentido, apresentamos dois estudos articulados: revisão bibliográfica e bibliometria somada à retomada e subsídios à qualificação de instrumento voltado às condições de moradia e inserção social de usuários de CAPS. Por meio da revisão, feita nas bases de dados Scopus e Lilacs, e considerando o período entre os anos 2000 e 2017, identificamos que os estudos raramente extrapolam os Serviços Residenciais Terapêuticos, negligenciando as diferentes necessidades de moradias de pessoas com TMG e apresentando desenhos metodológicos pouco variados e referenciais teóricos predominantemente oriundos de textos seminais que embasaram o início da reforma psiquiátrica brasileira. Por sua vez, a qualificação de um instrumento poderá criar condições para conhecer de forma detalhada e em escala ampliada como efetivamente essa clientela equaciona questões de moradias. Para isso retomamos questionário sobre as condições de moradia e inserção social de usuários de CAPS, desenvolvido por pesquisadores brasileiros, e realizamos um estudo sobre sua confiabilidade. Este estudo se deu a partir da verificação da estabilidade temporal e consistência interna dos itens correspondentes às dimensões que compõe o conceito de inserção social: convívio, suporte, morar e habitar. Participaram deste estudo 46 usuários de CAPS III do município de Santos, entrevistados entre agosto e outubro de 2018, sendo que 24 participaram da técnica teste-reteste. A estabilidade temporal foi analisada por meio dos coeficientes Kappa de Cohen e Kappa ponderado, enquanto a consistência interna foi analisada por meio dos coeficientes KR20 e alfa de Cronbach. Os itens apresentaram valores de Kappa e Kappa ponderado que variaram de 0,37 a 1, os valores do coeficiente KR20 variaram de 0,67 a 0,96 e o alfa de Cronbach foi de 0,85 para a dimensão morar. Consideramos como fatores limitantes: a possibilidade de não termos abrangido a totalidade de publicações existentes, na análise sobre a produção teórica, bem como o reduzido número de participantes do estudo de confiabilidade. Concluímos que o tema moradia para pessoas com TMG carece de ampliação em quantidade e formas de investigações, que utilizem novas abordagens teóricas e metodológicas. O questionário proposto para o estudo de condições de moradia apresentou boa confiabilidade para maioria dos itens analisados, porém não foi suficiente para abordar todas as dimensões que compõem o conceito inserção social. Além disso, outros aspectos do referido instrumento precisam ser analisados e a reformulação de alguns itens poderia contribuir para resultados com maior precisão / Understanding how thousands of Psychosocial Care Centers´ (CAPS) clients live and socialize can contribute to the qualitative and quantitative expansion of the offer, through public policies, of housing alternatives for people with Serious Mental Disorders. In this sense, we present two articulated studies: bibliographical review and bibliometrics analysis added to the qualification of an instrument focused on housing conditions and social insertion of CAPS clients. By reviewing the Scopus and Lilacs databases from the period 2000 and 2017, we identified that the studies rarely extrapolate the Therapeutic Residential Services, neglecting the different housing needs of people with SMD, and presenting slightly different methodological designs and theoretical references predominantly from seminal texts that underpinned the beginning of the Brazilian psychiatric reform. In turn, the qualification of an instrument may create conditions to know in detail and in an enlarged scale how effectively these clientele equates housing issues. For this, we retrieve a questionnaire about the conditions of housing and social insertion of CAPS users, developed by Brazilian researchers and carried out a study about its reliability. This study was based on the verification of the temporal stability and internal consistency of the items corresponding to the dimensions that make up the concept of social insertion: socializing, support, living and dwelling. Participants of this study were 46 CAPS III users from the city of Santos, interviewed between August and October 2018, of whom 24 participated in the test-retest method. The temporal stability was analyzed using the Cohen\'s Kappa coefficient and weighted Kappa coefficient, while the internal consistency was analyzed using the KR20 and Cronbach alpha coefficients. The items presented weighted Kappa and Kappa values ranging from 0.37 to 1, values of the KR20 coefficient varied from 0.67 to 0.96 and the Cronbach\'s alpha was 0.85 for the living dimension. We considered as limiting factors: the possibility of not including all the existing publications on the theoretical production analysis, and the reduced number of participants in the reliability study. We conclude that the housing issue for people with SMD needs to be expanded in quantity and forms of research, using new theoretical and methodological approaches. The questionnaire proposed for the study of housing conditions presented good reliability for most of the items analyzed, but it was not enough to address all the dimensions that make up the concept of social insertion. In addition, other aspects of the instrument need to be analyzed and reformulation of some items could contribute to results more accurately
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Avaliação funcional da violência em uma escola municipal de Goiânia/GO.

Cerqueira, Fernanda dos Santos 29 April 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-09-12T13:19:53Z No. of bitstreams: 1 Fernanda dos Santos Cerqueira.pdf: 3002404 bytes, checksum: 83ab6cfee792c4e48e732af6b40373ae (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-12T13:19:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda dos Santos Cerqueira.pdf: 3002404 bytes, checksum: 83ab6cfee792c4e48e732af6b40373ae (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / The present study had the objective of conducting a functional evaluation using different methodologies to identify and describe violent episodes in a municipal school in Goiania, Brazil. This study was divided into three phases: 1) Document Analysis; 2) Questionnaires and 3) Direct Observation. In phase 1, we analyzed the school’s incident book to identify, classify, and describe violent and non-violent behaviors (nondisciplinary), and identified their frequency of occurrence as well as antecedents and consequences. In total, 126 incidents were recorded, 67 of which were considered nonviolent and 69 that were considered violent. Among the violent recorded behaviors, “physical aggression” was the most frequent with 31 occurrences; among nonviolent behaviors, highest occurrence was “not doing homework”, with 20 recorded episodes. The most frequent antecedent was “disagreement with a classmate” (4 incidents) and consequence was “sent to principal’s office” (7 incidents). Questionnaires in phase 2 had the goal of identifying what the school’s students, teachers and staff report about certain aspects of school violence. Fourteen teachers, 15 staff members and 270 students participated in this phase. Results show that most students (93%), teachers (100%) and staff (80 %) have observed some kind of violence at the school. The type of violence most reported by students was “bullying” (68%); teachers and staff reported “verbal aggression” (93% and 67%, respectively). About 50% of students, teachers, and staff reported some violence-related activities in school and stated they felt safe in the school. Regarding interpersonal relationships in the school, teachers have a negative perception in terms of relationship between students (67%), and between teachers and students (44%). In phase 2, we conducted Direct Observations with audiovisual recordings of 6 students and 10 teacher which had the following objectives: producing behavioral categories of teachers and students with appropriate and inappropriate behaviors to verify whether there is a difference between two groups of students in terms of number of appropriate and inappropriate behaviors; identifying whether there is a difference in the types of consequent behavioral categories of teachers in the student-teacher relationship and calculating the frequency of different behavioral categories of teachers that appear as antecedent stimulus and/or context for the categories of appropriate and inappropriate students’ behaviors; and identifying the frequency of different types of teachers’ behavioral categories that occur after students’ behaviors, pointing out the most frequent ones. Concerning inappropriate behaviors, they were more frequent by “problem students” (196), than “well-behaved students” (112). Regarding consequences emitted by teachers, we observed a high rate of “No Consequence" In all three phases of this research, we observed that teachers do not produce consequences for appropriate or inappropriate behaviors emitted by students. Thus, we identified a need for interventions based on data obtained from functional evaluations that may produce effective change on violent behaviors. / Este estudo teve como objetivo realizar avaliação funcional por meio de diferentes metodologias visando identificar e descrever episódios de violência em uma Escola Municipal de Goiânia- GO. O estudo foi divido em três fases: 1) Análise Documental; 2) Aplicação de Questionários e 3) Observação Direta. Na fase 1 o livro de ocorrências foi analisado afim de identificar, classificar e descrever os comportamentos violentos e não violentos (indisciplinares), além de identificar a frequência de ocorrência dos mesmos, e seus antecedentes e consequentes. O total de 136 ocorrências foram registradas sendo 67 episódios considerados não violentos e 69 violentos. Dentre os comportamentos violentos registrados, “agredir fisicamente” obteve maior frequência com 31 ocorrências e entre os comportamentos não violentos a maior ocorrência foi de “não realizar tarefas” com 20 episódios. O antecedente mais frequente foi “desentendimento com o colega” (4 registros), e o consequente foi “encaminhado à coordenação” (7 registros cada). A fase 2 de Aplicação dos Questionários, teve como objetivo identificar o que alunos, professores e funcionários da escola relatam sobre alguns aspectos da violência escolar. Participaram dessa fase 270 alunos, 14 professores e 15 funcionários. Como resultados podemos verificar que a maioria dos alunos (93%), professores (100%) e funcionários (80 %) já observaram algum tipo de violência na escola; o tipo de violência mais relatadas pelos alunos foi o “bullying” (68%), e a “agressão verbal” foi relatada pelos professores (93%) e funcionários (67%). Cerca de 50% dos alunos, professores e funcionários afirmam haver alguma atividade sobre violência na escola e também afirmaram sentirem-se seguros na escola. Sobre as relações interpessoais na escola, os professores percebem-nas como ruins, tanto a relação entre alunos (67%), como a relação entre professores e alunos (44%). Na fase 3 utilizou-se a Observação Direta com gravações áudio visuais de 6 alunos e 10 professores objetivando: elaborar categorias comportamentais dos professores e dos alunos com comportamentos apropriados e inapropriados para verificar se há diferença entre os dois grupos de alunos quanto ao número de comportamentos apropriados e inapropriados, identificar se há diferença nos tipos de categorias comportamentais consequentes dos professores na relação professor aluno e calcular a frequência das diferentes categorias comportamentais dos professores que aparecem como estímulos antecedentes e/ou contexto dado as categorias dos comportamentos apropriados e inapropriados dos alunos, além de identificar a frequência de diferentes tipos de categorias comportamentais dos professores que ocorrem após os comportamentos dos alunos, apontando as mais frequentes. No que se refere aos comportamentos inapropriados, observou-se maior frequência nos alunos problema (196) comparativamente aos alunos comportados (112). Quanto às consequências emitidas pelos professores, observamos grande índice de “Nenhuma Consequência” e o antecedente com maior frequência foi o “Explicar”. O comportamento mais emitido pelos alunos foi a “Interação com o Colega/inapropriada”, e os consequentes emitidos pelos professores foi “Responder” no grupo de alunos comportados e o “Advertir”, no grupo de alunos problema. Nas três fases da pesquisa foi possível observar que os professores para a maioria das ocorrências não liberam consequências dado os comportamentos emitidos pelos alunos, tanto para comportamentos apropriados como inapropriados, identificando assim a necessidade de intervenção que se pautada nos dados obtidos através da avaliação funcional pode produzir mudanças eficazes no comportamento violento.
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Avaliação da qualidade de vida em participantes da Prova de São Silvestre / Evaluation of the quality of life of runners of the \"São Silvestre\"

Tedesco, Joel 11 October 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi o de avaliar as dimensões da qualidade de vida e suas associações com dados antropométricos, de treinamentos e pessoais em corredores de longa distância. Métodos: Selecionou-se intencionalmente 962 indivíduos (815 homens e 147 mulheres) dentre os 15 000 participantes da Corrida de São Silvestre. A qualidade de vida foi avaliada usando-se o questionário WHOQOL-BREF. Coletaram-se também dados pessoais, detalhes de treinamentos e medidas antropométricas tais como: data de nascimento, nível educacional, número das sessões de treinamentos semanais, anos de treinamentos pregressos, estatura, massa corporal, cintura e quadril. Usou-se os tempos de corrida para dividir as amostras em cinco grupos masculinos e cinco grupos femininos. Os grupos foram comparados entre si, dentro do mesmo gênero, usando-se as médias dos valores das medidas realizadas. Resultados. Os corredores do grupo 1 da amostra masculina obtiveram a menor média dos valores dos resultados do domínio ambiental do questionário WHOQOL-BREF (58,66) (IC de 56,50 a 60,81); correram em um ritmo de 04:11 (expresso em minutos e segundos) minutos por quilômetro, com um intervalo de confiança (95%) (IC) de 04:08 a 04:14; a média de idade foi de 31,13 anos (IC de 29,89 anos a 32,36 anos); tinham baixo nível educacional; treinavam em média 5,45 vezes por semana (IC de 5,18 a 5,71 sessões) há, em média 9,18 anos (IC de 8,05 a 10,31 anos); tinham a menor média dos valores das estaturas (169,51cm) e das massas corporais (63,07 kg) (IC respectivamente de 168,46 a 170,57 cm e de 61,89 a 64,24 kg); a menor média dos valores dos índices de massas corpóreas (21,93) (IC de 21,60 a 22,27); a menor média dos valores das circunferências abdominais (75,29 cm) e dos quadris (91,48 cm) (IC respectivamente de 74,33 a 76,26 cm e de 90,54 a 92,41 cm). As corredoras no grupo 1 da amostra feminina obtiveram a menor média dos valores dos resultados do domínio ambiental do questionário WHOQOL-BREF (59,76) (IC de 54,08 a 65,43); correram em um ritmo de 04:48 minutos por quilômetro (IC de 04:39 a 04:57); a média de idade foi de 29,94 anos (IC de 26,76 a 33,12 anos); tinham baixo nível educacional; treinavam em média 6,03 vezes por semana (IC de 5,59 a 6,47 sessões) há, em média, 7,67 anos (IC de 5,78 a 9,55 anos); tinham a menor média dos valores das massas corpóreas (51,53 kg) (49,68 a 53,38 kg); a menor média dos valores dos índices de massas corpóreas (20,25) (19,68 a 20,82); a menor média dos valores das circunferências abdominais (66,45 cm) e dos quadris (88,79 cm) (IC respectivamente de 64,78 a 68,12 cm e de 87,24 a 90,34 cm). Conclusões. Os corredores mais velozes da amostra feminina e da masculina obtiveram a menor média dos valores de avaliação do domínio ambiental de qualidade de vida do WHOQOL-BREF. Caracterizaram-se também por serem corredores jovens apresentando os menores valores das médias na maioria das medidas antropométricas. / This study had as purpose to analyze the quality of life of long distance runners and possible associations with anthropometric measurements, training characteristics and personnal information. Methods. A sample of 962 runners (815 men and 147 women) was intentionally selected amongst 15 000 runners participating in the \"São Silvestre\" race. The quality of life was assessed using the WHOQOL-BREF questionnaire. Collected data included personal information and anthropometric measurements: date of birth; educational level; number of weekly training sessions; years of previous training; hight; body mass; waist and hip circumferences. Finishing times were used to divide both samples into five distinct groups (group 1 to group 5). Groups were compared within the same gender, using the means for each one of the collected information. Results. Male runners in group 1 had the lowest value for the mean of the environmental domain score (58.66) (56.50 to 60.81); had a mean running pace time, expressed in minutes and seconds per kilometer and 95% confidence interval (CI) of 04:11 (04:08 to 04:14); a mean age of 31.13 years (IC of 29.89 years to 32.36 years); a low educational level; trained 5.45 times per week (CI of 5.18 to 5.71 times) for a mean of 9.18 years (CI of 8.05 years to 10.31 years); had the lowest value for the mean of hight (169.51cm) and body mass (63.07 kg) (CI of 168.46 cm to 170.57 cm and 61.89 kg to 64.24 kg, respectively); the lowest mean for the body mass index (21.93) (CI of 21.60 to 22.27); the lowest values for the mean of the abdominal circumference (75.29 cm) and hip circumference (91.48 cm) (CI of 74.33 to 76.26 cm and 90.54 to 92.41 cm, respectively). Female runners in group 1 had the lowest value for the mean of the environmental domain score (59.76) (CI of 54.08 to 65.43); had a mean running pace time of 04:48 (CI of 04:39 to 04:57); had a mean age of 29.94 years (IC of 26.76 years to 33.12 years); a low educational level, trained 6.03 times per week (CI of 5.59 to 6.47) for 7.67 years (CI of 5.78 to 9.55); had the lowest value for the mean of body mass (51.53 kg) (CI of 49.68 kg to 53.38 kg), the va lowest value for the mean of the body mass index (20.25) (CI of 19.68 to 20.82); the lowest value for the mean of the abdominal circumference values (66.45 cm) and of the hip circumference (88.79 cm) (CI of 64.78 to 68.12 cm and 87.24 to 90.34 cm, respectively). Conclusions. The fastest runners, in both the male and the female samples, had the lowest values for the environmental domain score of the WHOQOL-BREF quality of life questionnaire, had the lowest value for the mean of age, trained regularly for 7 to 9 years, doing 5 to 6 training session per week, had a low educational level, had the lowest value for the mean of the body mass index and for the means of the abdominal and hip circumferences.
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Validação do questionário de angina da OMS na sua versão curta utilizando como padrão ouro o teste de esforço e o ecocardiograma sob estresse farmacológico / Validation of the angina questionnaire of the oms on the short version using as gold standard the exercise treadmill test and the pharmacological stress echocardiography

Bastos, Maria do Socorro Castelo Branco de Oliveira 06 August 2010 (has links)
OBJETIVO: Avaliar a validade da versão curta do questionário de angina da OMS/Rose em português, em adultos de 40 a 74 anos, moradores do Butantã, área de referência do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Brasil usando como padrão-ouro o teste ergométrico e o ecocardiograma sob estresse farmacológico. Analisar ainda se a associação do questionário de dispnéia da American Thoracic Society ao questionário de angina da OMS/Rose altera a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN), a razão de verossimilhança positiva (RVP) e negativa (RVN). MÉTODOS: A versão curta do questionário de angina, traduzida e adaptada para o português, consiste das três primeiras perguntas que caracterizam dor no peito aos esforços e foi aplicada a 116 pessoas classificadas como de baixo e alto risco, de acordo com o escore de Framingham, utilizando como padrão-ouro o teste ergométrico Em um subgrupo de 74 participantes foi utilizado o ecocardiograma sob estresse farmacológico como padrão-ouro. Foram calculados a sensibilidade, especificidade, acurácia, VPP, VPN, RVP, RVN.. O PRIME-MD foi usado para diagnóstico de ansiedade e depressão. Utilizou-se o questionário de dispnéia da American Thoracic Society (ATS) traduzido RESULTADOS: A frequência de angina foi de 8,7%, similar a outros estudos e, de isquemia 4,8% semelhante à população geral do município de São Paulo. Dentre 126 participantes, 116 pessoas apresentaram um teste de esforço conclusivo, sendo 44 do grupo de alto risco, escore de Framingham médio 9,3 (2,5) com idade média 53,6 (7,0) anos, mais altos quando comparados aos 72 do grupo de baixo risco com escore de 3,3 (3,0) (p=0,000) e idade 49,2 (7,3) anos (p=0,002). No grupo de baixo risco ocorreu a maioria dos casos de isquemia. Dos 126 participantes, 88 foram submetidos ao ecocardiograma sob estresse e ele foi conclusivo em 74, 29 pessoas no grupo de alto risco apresentaram um escore médio de Framingham de 9.4 (2.7) e 45 do grupo de baixo risco com escore de 3.4 (3.4) (p=0.000).O questionário de angina comparado ao teste ergométrico apresentou sensibilidade de 25,0%, especificidade de 92,0%, acurácia de 89,7%, VPP de 10,0%, VPN de 97,2%, RVP de 3,1 e RVN de 0,82. Não houve nenhum caso de isquemia ao ecocardiograma sob estresse associado ao questionário de angina positivo. A freqüência de ansiedade foi 18,3% e de depressão 13,5% mas, houve associação entre presença de depressão ou ansiedade definida pelo questionário com presença de angina avaliada pelo questionário de angina da OMS/Rose (p=0,076). Nenhum participante com dispnéia apresentou sinais de isquemia aos exames. CONCLUSÃO: A versão curta do questionário de angina traduzida para o português tem parâmetros de qualidade de teste similar aos encontrados em outros estudos em amostras maiores, ou seja, baixa sensibilidade e alta especificidade, e sua utilização depende dos objetivos do estudo. Os transtornos mentais estudados se associaram com a positividade ao questionário de angina. Dispnéia não foi um sintoma equivalente de isquemia miocárdica na amostra estudada / OBJECTIVE: To assess the validity of the short version of the WHO/Rose angina questionnaire in Portuguese, applied to adults aged 40-74 years, living at Butantã, reference area of the Hospital Universitário - Universidade de São Paulo, in Brazil using exercise treadmill test and pharmacological stress echocardiography as gold standard. To analyze if the association of the American Thoracic Society (ATS) dyspnea questionnaire to the WHO/Rose angina questionnaire modifies de sensitivity, specificity, accuracy, positive (PPV) and negative (NPV) predictive values, positive (PLR) and negative (NLR) likelihood ratios. METHODS: The short version of the angina questionnaire adapted and translated into Portuguese has three first questions to characterize exertional chest pain. It was applied to 116 individuals classified into low- and high-risks groups according to the Framingham score, using the exercise treadmill test as the gold standard. Pharmacological stress echocardiography was used as the gold standard in a group of 74 participants. Sensibility, specificity, accuracy, PPV, NPV, PLR and NLR were calculated. The PRIME-MD was used to diagnose anxiety and depression. The translated version of the dyspnea questionnaire of the American Thoracic Society (ATS) was also employed. RESULTS: The frequency of angina was 8.7%, similar to that found in other studies, and of 4.8% for ischemia, which is similar to the general population of the city of Sao Paulo. Among 126 participants, 116 individuals had a conclusive exercise treadmill test; 44 subjects in the high-risk group had a mean Framingham score of 9.3 (2.5) and mean age of 53.6 (7.0) years these figures are higher as compared to 72 individuals of the low-risk group, with a score of 3.3 (3.0) (p=0.000) and mean age of 49.2 (7.3) years (p=0.002). Most cases of ischemia were in the low-risk group. Out of 126 participants, 88 were submitted to the stress echocardiography and it was conclusive in 74, 29 subjects in the high-risk group had a mean Framingham score of 9.4 (2.7) and 45 of the low-risk group had a score of 3.4 (3.4) (p=0.000). The angina questionnaire was compared to the exercise treadmill test and presented sensibility of 25.0%, specificity of 92.0%, accuracy of 89.7%, PPV of 10.0%, NPV of 97.2%, PLR of 3.1 and NLR of 0.82. There was no case of ischemia on stress echocardiography associated to a positive angina questionnaire. The frequency of anxiety was 18.3% and of depression was 13.5%, there was association among presence of the depression and anxiety as questionnaire defined with angina presence the assessed by the OMS/Rose angina questionnaire (p=0.076). No participant with dyspnea presented signs of ischemia on exams. CONCLUSION: The short version of the angina questionnaire translated into Portuguese has quality parameters of test that are similar to those of other studies with larger samples, that is, low sensibility and high specificity and its utilization depends on the study objectives. The mental disorders assessed were associated with positive angina questionnaire. Dyspnea was not a myocardial ischemia equivalent symptom in studied sample
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Avaliação do conhecimento do professor de educação física sobre a asma em escolas públicas e particulares na região centro-oeste da cidade de São Paulo / Assessment of knowledge of physical education teachers about asthma in public and private schools in middle western zone of São Paulo - Brazil

Freitas, Sylvia Lucia de 29 April 2003 (has links)
Noventa e três professores de educação física (PrEF) de 5a a 8a séries da rede pública (44) e da rede particular de ensino (49) foram solicitados a responder um questionário de 54 itens, para estabelecer o nível de conhecimento sobre asma e seu manuseio, exercício e suas atitudes em relação à asma e suas crises. Os questionários foram preenchidos durante o horário escolar sem nenhuma consulta e houve um alto índice de resposta dos professores das escolas públicas (86%) e das escolas particulares (69%). Nossos resultados mostram que os PrEF das escolas públicas e particulares apresentaram conhecimento regular sobre asma (60%) e exercício (66,6%), entretanto o conhecimento sobre os medicamentos para asma foi limitado (44%). Não foi observada diferença no conhecimento sobre asma entre PrEF de escolas públicas e particulares. Embora metade dos professores apresentasse experiência prévia em asma (pessoal, 13,8%; familiar, 39%), o nível de conhecimento foi similar quando comparado com aqueles que não tinham experiência prévia sobre a doença. A maioria dos professores também relatou a necessidade de informações sobre a asma, preferencialmente por meio de aula expositiva com médicos ou treinamento prático. Nossos resultados sugerem que os professores de educação física da rede pública e particular de ensino necessitam de maiores informações sobre asma, independente de apresentarem uma experiência prévia sobre a doença. Além disto, foi observado que o menor conhecimento sobre o assunto foi relativo aos medicamentos utilizados pelos asmáticos / Ninety-three teachers of physical education (TPE) from public (44) and private (49) elementary schools in Sao Paulo were asked to respond a 54-item questionnaire about general asthma knowledge, exercise, medication and teacher\'s attitude toward asthma attack. Questionnaires were answered during school time without any consulting and there was a high response rate from public (86%) and private (69%) school teachers. Our results showed that TPE from public and private schools presented a regular knowledge about asthma (60%) and exercise (66.6%), nevertheless, they showed a low knowledge about asthma medication (44%). We did not observe any difference on asthma knowledge between TPE from public and private schools. Although half of the teachers presented previous asthma experience (personal, 13.8%; family, 39%), they had similar knowledge compared to teachers without previous asthma experience. Most teachers also related necessity of information on asthma through expositive classes with physicians or practical training. Our results showed that teachers of physical education from public and private schools in Brazil require information on asthma independent on previous experience on asthma. Besides, these teachers presented lower knowledge on asthma medication
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Fatores que influenciam a prevalência de queixas osteomusculares em trabalhadores de diferentes setores de uma indústria / Factors that influence the prevalence of musculoskeletal complaints among workers in different sectors of an industry

Harari, Denise 18 September 2012 (has links)
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) representam mais de 30% das doenças ocupacionais no mundo. A fim de organizar as ações estratégicas que serão desenvolvidas para prevenção de DORT, é fundamental analisar previamente as situações peculiares dos diferentes setores de um local de trabalho. Os objetivos deste trabalho foram verificar a prevalência de queixas musculoesqueléticas em trabalhadores de uma indústria de porte médio, comparando seus setores entre si, e investigar a influência de fatores ocupacionais e não ocupacionais no aumento das queixas. Foram aplicados o questionário nórdico para avaliação de sintomas musculoesqueleticos e questionários sobre hábitos de vida e condições relacionadas ao trabalho em 185 trabalhadores distribuidos em três setores de uma indústria (fábrica microeletrônica, escritório e logística). Constatou-se que há prevalência massiva de queixas osteomusculares (85.4%) nessa população, com variação das regiões afetadas em cada setor analisado. Os fatores ocupacionais que mais influenciaram as queixas de dores em diferentes regiões do corpo foram: trabalhar na fábrica, sofrer de estresse/pressão/prazos curtos no trabalho, ter histórico de DORT, ter sido afastado por DORT e considerar o trabalho arriscado. Quanto aos fatores não ocupacionais: ser mulher, ser cuidadora de criança em idade pré-escolar, ter baixa escolaridade e sofrer de insônia/descanso inadequado foram os mais influentes. Conclui-se que as regiões do corpo mais afetadas por dores diferem para cada setor desta indústria e há fatores individuais e ocupacionais que influenciam a alta prevalência das queixas osteomusculares. Programas que abordem esses aspectos podem contribuir para o controle de DORT. / Work-related musculoskeletal disorders (WMSDs) comprise more than 30% of occupational diseases in the world. This study aimed to determine the prevalence of musculoskeletal complaints among workers in a medium-sized industry by comparing its different sectors and investigate the influence of occupational and non-occupational factors in complaints increase. 185 industry workers divided in three sectors (factory, office and logistics) were assessed using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire and lifestyle and work-related conditions questionnaires. Massive prevalence of musculoskeletal complaints (85.4%) was detected in this population, with different affected body parts in each sector. The most influential occupational factors were: working at the factory, job strain, pre-existing history of MSD and considering the job risky. Being female, low education level and inadequate rest were the most influential non-occupational factors. The body parts most affected by musculoskeletal complaints differ among each sector and are influenced by individual and occupational factors. Programs addressing these aspects can contribute to control WMSDs.
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Pacinchagas: estratificação de risco em chagásicos portadores de marca-passo definitivo / Pacinchagas: risk stratification in pacemaker patients with chronic chagasic cardiomyopathy

Peixoto, Giselle de Lima 05 December 2016 (has links)
Introdução - Em pacientes com doença de Chagas a evolução para cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) ocorre em cerca de 20-40%, e as principais causas de morte são insuficiência cardíaca (IC), morte súbita e eventos tromboembólicos. A CCC pode comprometer o sistema de condução, e representa uma das mais frequentes indicações de implante de marca-passo definitivo (MPD) no Brasil. Inúmeras variáveis já foram avaliadas na tentativa de estratificar o risco destes pacientes, no entanto, pacientes com CCC portadores de MPD foram excluídos dos principais estudos a esse respeito. Objetivos - Primário: 1. Determinar as variáveis clínico-funcionais preditoras de morte; 2. Elaboração de escore de risco de mortalidade total. Secundário - Determinar a taxa de eventos cardiovasculares. Métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, observacional, realizado em pacientes com CCC e MPD. Na inclusão, os pacientes foram submetidos a questionário clínico-funcional, eletrocardiograma, ecocardiograma e avaliação eletrônica do MPD. Os pacientes foram seguidos por pelo menos 24 meses. Regressão logística foi utilizada para identificação de preditores de mortalidade total. Resultados - Foram incluídos 493 pacientes e durante o seguimento, ocorreram 80 óbitos (16,2%). O modelo final de regressão logística múltipla apresentou calibração (teste de Hosmer Lemeshow 0,933), discriminação (área sob a curva 0,74) e performance global (escore de Brier 0,12) adequados, e identificou cinco preditores independentes de morte: classe funcional NYHA III/IV (OR [odds ratio] 4,33; IC95% 1,76-10,64; p=0,001), cardiomegalia avaliada pela radiografia de tórax (OR 2,31; IC95% 1,21-4,39; p=0,011), fração de ejeção do ventrículo esquerdo <= 40% (OR 2,32; IC95% 1,34-4,01; p=0,003), sexo masculino (OR 2,01; intervalo de confiança 95% [IC95%] 1,17-3,47; p=0,011) e fibrilação atrial (OR 1,78; IC95% 1,00-3,16; p=0,049). A pontuação para cada uma destas variáveis para composição do escore foi de 15, 8, 8, 7 e 6 pontos, respectivamente. Os pacientes foram divididos em três grupos de risco conforme pontuação total: baixo risco (0-7 pontos), médio risco (8-15 pontos) e alto risco ( > 16 pontos). A validação interna do modelo final foi efetuada pela técnica de reamostragem de bootstrap, baseado em 200 replicações. Conclusão: Este estudo identificou preditores independentes de morte e elaborou escore de risco de fácil aplicação clínica e específico para pacientes com CCC e MPD / Introduction - Chronic chagasic cardiomyopathy (CCC) develops in roughly 20-40% of Chagas disease patients and the main causes of death are heart failure, sudden death and thromboembolic events. CCC compromises the heart conduction system and represents a common indication for pacemaker implantation in Brazil. Studies aiming to identify risk factors to better stratify patients with CCC did not include pacemaker users. Objectives - Primary: 1. Identify predictors of death; 2. Create a risk score for mortality. Secondary - Determine the rate of cardiovascular events. Methods - Observational, unicentric and prospective study in CCC patients with pacemaker. The patients were submitted to clinical and pacemaker evaluation, electrocardiogram and echocardiogram. They were followed for at least 24 months. We applied logistic regression in order to identify predictors of death. Results - Four hundred ninety-three patients were included and during the follow-up, 80 patients (16.2%) died. The final multivariate logistic regression model yielded proper calibration (Hosmer Lemeshow test 0.933), discrimination (area under the curve 0.74) and global performance (Brier score 0.12). Five predictors of death were identified: heart failure functional class III or IV (OR [odds ratio] 4.33; 95% confidence interval [95%CI] 1.76- 10.64; p=0.001); cardiomegaly on radiography (OR 2.31; 95%CI 1.21-4.39; p=0.011); left ventricular ejection fraction <= 40% (OR 2.32; 95%CI 1.34-4.01; p=0.003); male gender (OR 2.01; 95%CI 1.17-3.47; p=0.011) and atrial fibrillation (OR 1.78; 95%CI 1.00-3.16; p=0.049). Each variable contributes to the risk score with 15, 8, 8, 7 and 6 points, respectively. We calculate risk scores for each patient and defined three groups: low risk (0-7 points), intermediate risk (8-15 points) and high risk ( > 16points). Internal validation was performed by means of bootstrap technique, based in 200 replications. Conclusions - This study identified predictors of death and created a simple and specific risk score for CCC patients with pacemaker
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Qualidade de vida no adolescente e adulto jovem com fibrose cística: correlação com a gravidade da doença / Quality of life in adolescents and young adults with cystic fibrosis: correlations with disease severity

Gancz, Daniela Wickbold 07 February 2014 (has links)
Introdução: A qualidade de vida em pacientes com fibrose cística (FC) tem sido cada vez mais estudada podendo estar relacionada com dados clínicos e laboratoriais que demonstram a gravidade da doença. Métodos: Estudo prospectivo e transversal com aplicação do questionário de qualidade de vida em FC (CFQ-R) traduzido e validado para o português em pacientes com FC estáveis de 14 a 21 anos. Foram feitas as correlações de domínios do CFQ-R com o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), o escore de Shwachman-Kulczychi (E-SK) e o índice de massa corpórea (IMC), além da comparação dos resultados de todos os domínios entre os sexos e entre pacientes com VEF1 acima ou abaixo de 60% do previsto. Resultados: Foram estudados 31 pacientes, 11 do sexo feminino e 20 do sexo masculino, com idade média de 16,4 ± 2,3 anos. As pontuações dos domínios do CFQ-R foram variáveis mas se situaram ao redor de 80 em mediana. Observaram-se correlações significantes entre o IMC e os domínios peso (r=0,43, p=0,016) e alimentar (r=0,44, p=0,013), VEF1 e domínios físico (r=0,53, p=0,002) e tratamento (r=0,41, p=0,023), E-SK e domínios físico (r=0,39, p=0,03), saúde (r=0,41, p=0,023) e papel social (r=0,37, p=0,041). Houve diferença significativa no grupo com VEF1 acima e abaixo de 60% do previsto nos domínios papel social e saúde. Não houve diferença entre os sexos nos domínios. Conclusões: Observou-se uma heterogeneidade das pontuações do CFQ-R em cada um dos 12 domínios mas com dados que sugerem uma qualidade de vida relativamente preservada na maioria dos pacientes estudados. Houve correlação significativa entre alguns domínios do CFQ-R com parâmetros clínicos e funcionais, demonstrando que o CFQ-R apresenta um poder discriminatório na avaliação da gravidade da doença / Introduction: The quality of life (QoL) of individuals with cystic fibrosis (CF) is a topic of increasing interest that might be associated with clinical and laboratory parameters indicative of disease severity. Methods: Prospective and crosssectional study that applied the validated Portuguese version of a CF-specific QoL questionnaire (CFQ-R) to clinically stable CF patients aged 14 to 21 years. The correlation between the scores on the CFQ-R domains and the values for the forced expiratory volume in one second (FEV1), the Shwachman-Kulczycki score (SKS), and body mass index (BMI) was assessed. The results in all the domains were compared between groups according to gender and to FEV1 above or below 60% of the predicted value. Results: The sample included 31 patients (11 females and 20 males); the average age was 16.4 ± 2.3 years old. The scores on the CFQ-R domains were quite variable, but their median value was approximately 80. A significant correlation was found between BMI and the CFQ-R domains weight (r=0.43, p=0.016) and eating (r=0.44, p=0.013); between FEV1 and the physical (r=0.53, p=0.002) and treatment burden (r=0.41, p=0.023) domains; and between the SKS and the physical (r=0.39, p=0.03), health perceptions (r=0.41, p=0.023), and role (r=0.37, p=0.041) domains. A significant difference was found between the participants with FEV1 above and below 60% of the predicted value on the domains role and health. No difference in the scores was found as a function of gender. Conclusions: The CFQ-R scores exhibited wide variability in all 12 domains; however, they denoted a relatively satisfactory QoL in most of the sample. Some CFQ-R domains exhibited significant correlations with clinical and functional parameters, indicating appropriate discriminatory power to assess the severity of CF
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Avaliação da percepção do ambiente de ensino e sua relação com a qualidade de vida em estudantes de medicina / Assessment of learning environment perception and its relationship to quality of life in medical students

Enns, Sylvia Claassen 24 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O ambiente de ensino da faculdade de medicina influencia a aprendizagem e o bem-estar dos estudantes. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a percepção do ambiente de ensino e sua associação com a qualidade de vida de estudantes de 22 escolas médicas brasileiras. MÉTODOS: Este é um estudo multicêntrico, com coleta de dados em uma plataforma eletrônica (plataforma VERAS), no qual foram utilizados os questionários: DREEM (Dundee Ready Education Environment Measure) para avaliação da percepção do ambiente de ensino e VERAS-Q, WHOQOL-BREF e a autoavaliação para a avaliação da percepção da qualidade de vida. Foram comparadas as diferenças de percepção do ambiente de ensino e qualidade de vida entre os sexos e os diferentes anos do curso. RESULTADOS: De 1.650 estudantes randomizados, 1.350 (81,8%) completaram todos os questionários da plataforma VERAS. A média do escore total do DREEM (119,4 ± 27,1) revelou que a percepção do ambiente de ensino é mais positiva que negativa. Houve uma pequena diferença significativa entre a média dos escores dos estudantes do sexo masculino (121,0 ± 27,2) e feminino (118,0 ± 27,0) (p=0,048). Estudantes do sexo feminino apresentaram médias dos escores significativamente menores nos domínios Acadêmico e Social do DREEM (p < 0,001). As médias dos escores dos estudantes do último ano do curso foram significativamente menores em relação aos estudantes do ciclo básico no escore total e em todos os domínios do DREEM (p < 0,05), exceto no Acadêmico. Os itens que tiveram média abaixo de 2,0 (n=11), sinalizando áreas problemáticas do curso, estiveram presentes em todos os domínios do DREEM. Estudantes do sexo feminino apresentaram menores médias dos escores de qualidade de vida no escore total e nos domínios Físico, Psicológico e Uso do Tempo do VERAS-Q (p < 0,001). Estudantes dos últimos anos do curso tiveram escores menores no escore total e no domínio Ambiente de Ensino do VERAS-Q (p < 0,05). Entre os respondentes, 40% afirmaram que sua qualidade de vida no curso é boa, mas 59% afirmaram não conseguir gerenciar bem o seu tempo, 76% dos estudantes declararam não ter tempo livre suficiente, e 74% não ter tempo suficiente para estudar. Mais da metade dos respondentes afirmam não ter tempo para família (55%) e para amigos (51%). O ambiente da faculdade foi considerado competitivo por 76% dos estudantes, 35% afirmaram que sentem-se cobrados em excesso pelos professores e 31% declararam que já se sentiram humilhados em atividades do curso de medicina. Foram frequentes entre os respondentes, sentimentos de desânimo e ansiedade. Mais da metade dos estudantes afirmou que não cuida bem da saúde ou não se alimenta adequadamente. Apesar de 74% terem afirmado que o curso de graduação os deixa estressados, 68% declararam estarem satisfeitos com o curso de graduação. Estudantes do sexo feminino apresentaram escores menores nos domínios Físico e Psicológico no WHOQOL-BREF (p<0,001). Na análise por itens do WHOQOL-BREF, um maior número de estudantes do sexo feminino referiu ter pouca ou média capacidade de concentração, e pouca energia para seu dia-a-dia. Elas se mostraram menos satisfeitas consigo mesmas e com sua capacidade para o trabalho. Sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão foram mais frequentes no sexo feminino. A avaliação da percepção da qualidade de vida por meio da autoavaliação indicou que a nota da qualidade de vida no curso de medicina foi significativamente menor do que nota da qualidade de vida geral (p < 0,001). Análises de regressão linear múltipla demonstraram a associação positiva estatisticamente significativa entre as percepções do ambiente de ensino e da qualidade de vida. CONCLUSÕES: A percepção mais negativa do ambiente de ensino e da qualidade de vida foi encontrada neste estudo entre os estudantes do sexo feminino e entre estudantes matriculados na fase final do curso de medicina. Nossos dados demonstram que existem diferenças de gênero na percepção da qualidade de vida e do ambiente de ensino no curso de medicina, que devem ser consideradas no planejamento curricular e em programas de apoio ao estudante. Esta questão é especialmente importante frente ao aumento significativo do número de estudantes de medicina do sexo feminino em todo o mundo / INTRODUCTION: The educational environment of medical school influences students\' learning and well-being. The aim of this study was to assess perceptions of the educational environment among students from 22 Brazilian medical schools and to determine the association between these perceptions and quality of life measures. METHODS: This is a multi-centre study with a random sample of medical students from different years in medical school. We used educational environment (Dundee Ready Education Environment Measure - DREEM questionnaire) and quality of life (VERAS-Q, WHOQOL-BREF questionnaires and self-assessment) perception measures in an electronic survey. Differences in educational environment perceptions and quality of life were evaluated across genders and years in medical school. RESULTS: From 1,650 invited students, 1,350 (81.8%) completed all questionnaires. Total DREEM scores (119.4 ± 27.1) revealed that the perceptions of the educational environment were positive. There was a small significant difference between male (121.0 ± 27.2) and female (118.0 ± 27.0) students (p=0.048). Female students had significantly lower mean scores on the Academic and Social DREEM domains (p < 0,001). The mean scores of students in final years were significantly lower than of those in the basic cycle in the total DREEM score and in all domains of DREEM (p < 0.05), except in the Academic domain. Items that had a mean score below 2.0 (n = 11), indicating problem areas of the program, were present in all domains of the DREEM. Female students had lower scores on physical, psychological and time management domains and the total score of the VERAS-Q compared to male students (p < 0.001). Students in the final years of medical school had lower total scores and in the learning environment domain of the VERAS-Q (p < 0.05). Among the respondents, 40% declared that their quality of life in medical school is good, but 59% affirmed that they cannot manage their time well, 76% of students reported not having enough free time, and 74% that they did not have enough time to study. Over half of students declared that they have no time for family and friends. The educational environment was considered competitive by 76% of students, 35% affirmed that demands of teachers were excessive and 31% reported that they already felt humiliated in medical school activities. Feelings of hopelessness and anxiety were common among respondents. Over half of the students said that they do not take care of their health or eat properly. Although 74% have stated that medical training makes them feel stressed, 68% reported being satisfied with their program. Female students presented lower scores in physical health and psychological domains on WHOQOL-BREF (p < 0.001). Item analysis of WHOQOL-BREF showed a greater number of female students reported having little or average capacity of concentration, and little energy for their routine. They were less satisfied with themselves and with their ability to work. Negative feelings such as blue mood, despair, anxiety, depression were more frequent in females. The quality of life self-assessment indicated that the quality of life scores in medical school were significantly lower than overall quality of life scores (p < 0.001). Multiple linear regression analysis showed that there was a statistical significant positive association between the perceptions of the learning environment and quality of life. CONCLUSIONS: The more negative perceptions of the educational environment and quality of life were found in this study among female students and between students enrolled in the final phase of medical school. The data of this study show that there are gender differences in the perception of quality of life and the educational environment in medical school that should be considered in curriculum planning and student support programs. This fact is especially important given the significant increase in the number of female medical students worldwide

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