• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 620
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 644
  • 644
  • 644
  • 359
  • 286
  • 286
  • 270
  • 193
  • 122
  • 104
  • 85
  • 82
  • 74
  • 73
  • 73
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
371

O viver com HIV/aids na perspectiva de pessoas idosas atendidas em ambulatório especializado da cidade de São Paulo / Living with HIV/AIDS in the perspective of elderly people assisted at a specialised outpatient clinic in the city of São Paulo

Mildred Pitman de Castro 13 July 2007 (has links)
A epidemia da aids é um dos mais graves problemas mundiais de Saúde Pública da atualidade. No Brasil, com o avanço da disseminação epidêmica, observou-se recentemente incremento no número de casos notificados na faixa etária de 60 anos e mais, as pessoas na terceira idade. Neste estudo investigou-se o viver com HIV na perspectiva de homens e mulheres idosos acompanhados na Casa da Aids- HC/FMUSP. Foram entrevistados 75 pacientes, buscando-se: dados sóciodemográficos e relatos sobre vida sexual; percepção de risco de aquisição da infecção por HIV; circunstâncias em que se deu a revelação do diagnóstico e o impacto deste sobre sua vida; relatos de vivência de estigma/discriminação e a percepção do idoso sobre o cuidado recebido no serviço de saúde e as dificuldades por eles enfrentadas. A população foi composta predominantemente por homens (64%), brancos (65,3%), com escolaridade de até 4 anos e renda mediana de 600 reais. O tempo de diagnóstico variou entre 18 meses e 17 anos. Em relação às condições de vida, verificou-se que 28% residia sozinho e 52% responsabilizavase pelo cuidado de outros. Embora 66,7% estivesse aposentado, a participação do idoso na renda familiar foi expressiva. Dentre os 47 pacientes com atividade sexual, apenas 30 possuíam parceria fixa, e destes, 70% informou parceiro sorodiscordante. A grande maioria dos entrevistados relatou uso de condom após o diagnóstico. A percepção de risco de aquisição da infecção foi baixa e a maioria dos pacientes (74,7%) acreditava ter-se infectado em relação sexual desprotegida. O teste diagnóstico foi mais freqüentemente realizado por solicitação médica (73,3%) do que por iniciativa do idoso (26,7%), na maior parte das vezes em hospital (66,7%) e sem aconselhamento pré-teste (85,1%). Onze idosos relataram indiferença ou discriminação por parte do profissional envolvido na revelação do diagnóstico. O reconhecimento da soropositividade afetou principalmente o relacionamento com o parceiro sexual. Vivências de estigma e discriminação foram informadas por 18,7%. Em relação ao acesso e a percepção do cuidado prestado no serviço de saúde, constatou-se que embora os idosos possuissem facilidade para chegar ao local e acesso aos insumos necessários para seu cuidado (medicamentos, exames laboratoriais, condons), faltavam-lhes canais de comunicação para diálogo mais efetivo com os profissionais. Exceto pela maior freqüência de homens, não se observaram diferenças significativas, quando se compararam os idosos diagnosticados com 60 anos e mais àqueles diagnosticados em idades inferiores. As dificuldades apontadas pelos idosos no viver com HIV não se restringiram a limitações físicas, necessidade de acompanhamento clínico ou uso contínuo de medicamentos e suas eventuais conseqüências. Apontaram também para sentimentos de solidão, isolamento e receio de discriminação na família e no serviço de saúde. A identificação de particularidades nos aspectos psicossociais do viver com HIV/aids na terceira idade pode ser útil para subsidiar políticas públicas de cuidado a essa população nos serviços especializados, além de permitir a inclusão de abordagens preventivas nas ações que integram a atenção à saúde do idoso. / The AIDS epidemic is one of the most serious Public Health problems of our time. With the spread of the Brazilian epidemic, the number of reported cases among the elderly has recently increased. In the present study living with HIV was investigated, from the perspective of elderly men and women under follow-up at the AIDS Clinic-HC/FMUSP. Seventy-five patients were interviewed in search of socio-demographic data, information on their sexual lives, risk perception of HIV exposure, circumstances involving disclosure of diagnosis and how it impacted on their lives, reported episodes of stigma and discrimination, as well as their perception of provided care, the difficulties they had to face, and their plans for the future. The study cohort comprised mainly white men (65.3% and 64%, respectively), with less than 5-year schooling and a median income of 600 reais. Time since HIV diagnosis ranged from 18 months to 17 years. As far as their living conditions were concerned, 28% reported to live alone and 52% to be caregivers. Though 66.7% were retired, elderly patients significantly contributed for the family income. Out of 47 sexually active patients, 30 informed having a steady partner, more likely, serodiscordant (70%). Most patients reported consistent condom use after HIV diagnosis. Risk perception of HIV exposure was low and most (74.7%) patients believed having acquired the infection in unsafe sex. Serodiagnosis was carried out more often after healthcare professionals recommendation (73.3%), as compared to patients own initiative (26.7%), in a hospital setting and without pre-test counselling (85.1%). Eleven patients reported having received the diagnosis from an indifferent healthcare worker or, alternatively, felt discriminated against at the time of disclosure. Diagnosis affected their relationships with sexual partners, mainly. Episodes of stigma and discrimination were experienced by 18.7%. As for their perception of provided care, even though patients reported easy access to the clinic and to necessary care tools (medication, laboratory tests and condoms), they lacked efficient communication with the healthcare team. Except for a higher proportion of men, no significant difference was seen, when patients diagnosed aged 60 or more were compared to those tested younger. Among their difficulties in living with HIV, elderly patients not only reported physical handicap, or the need for continuous clinical follow-up and medication and its adverse effects, but highlighted feeling lonely and isolated, and feared being discriminated against by relatives and healthcare workers. Identifying particular psychosocial features of living with HIV/AIDS in elderly life may help establish public care policies for this population at specialised centres. In addition, it may allow integrating prophylactic strategies in a comprehensive care approach to elderly men and women.
372

Travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids: estudo transversal mensurando adesão à TARV e qualidade de vida em um centro de referência em HIV/Aids da cidade de São Paulo, Brasil / Adherence to antiretroviral treatment and quality of life in the population of transgender women living with HIV / AIDS: a cross-sectional study in the city of São Paulo, Brazil

Thiago Emerson Sabino 23 August 2018 (has links)
Estimativas mundiais apontam que 19% das travestis e mulheres trans estão vivendo com HIV/Aids; no Brasil, a prevalência está acima de 30%. Essas taxas são crescentes e expressam a falta de atenção à saúde desta população. Raros estudos abordam a adesão dessa população aos antirretrovirais, com resultados preocupantes demonstrando falhas na adesão; além disso, escassos trabalhos científicos descrevem a qualidade de vida de travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids. Este estudo teve por objetivos: (i) descrever a adesão à terapia antirretroviral de travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids; (ii) identificar fatores associados com a adesão à terapia antirretroviral; (iii) mensurar a qualidade de vida entre travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids; (iv) identificar fatores associados à qualidade de vida; e (v) explorar a associação entre qualidade de vida e adesão à terapia. A ferramenta para estimar a adesão foi o autorrelato desenvolvido pelo grupo Terry Beirn Community Programs for Clinical Reserch on Aids, além do parâmetro clínico carga viral. Para avaliação da qualidade de vida o questionário utilizado foi o Patient Report Outcomes Quality of Life - HIV (PROQOL-HIV). Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP e pelo comitê de ética e pesquisa do Centro de Referência e Treinamento CRT Santa Cruz, além de estar em consonância com as diretrizes da resolução nº 510 de 2016 pelo Conselho Nacional em Saúde. Os dados foram analisados no programa STATA 15.1, sendo aplicados teste qui-quadrado, teste da soma dos postos de Wilcoxon, cálculo da correlação não paramétrica de Spearman e modelo de regressão logística multivariada. Cento e seis travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids foram incluídas nesse estudo, das quais 90% declararam adesão ao tratamento; idade mais avançada foi identificada como fator associado a melhor adesão. O escore de qualidade de vida esteve entre boa a excelente em cinco dos 8 domínios do PROQOL-HIV; e menor escolaridade, depressão e uso de drogas ilícitas foram fatores associados com pior escore de qualidade de vida. Não observamos correlação estatisticamente significante entre qualidade de vida e adesão. Nosso estudo sugere que os resultados obtidos possam estar relacionados ao modelo de atendimento adotado no centro recrutador. Estudos multicêntricos, com maior número de participantes e que considere unidades de atendimento localizadas em regiões remotas e menos favorecidas são necessários para expressar a real situação da adesão aos antirretrovirais e qualidade de vida de travestis e mulheres trans. / Worldwide estimates indicate that 19% of transgender women are living with HIV / AIDS; in Brazil, the prevalence is above 30%. The increase of the numbers express the lack of health care for this population. Rare previous studies address transgender women adherence to antiretroviral, with poor results and worrying results; In addition, rare scientific studies describe the quality of life in this population. This study focused on evaluating adherence to antiretroviral therapy, identified predictors for adherence, assessed quality of life, identified predictors for quality of life and explored the association between adherence and quality of life in a population of transgender women living with HIV/AIDS. We interviewed 106 transgender women treated at the outpatient clinic of the HIV / AIDS referral center in São Paulo about their adherence to antiretroviral, using a self-reported tool developed by Terry Beirn\'s group Community Programs for Clinical Research on AIDS and about quality of life using Patient Report Outcomes Quality of Life - HIV (PROQOL-HIV) questionnaire. We also used viral suppression as an indicator of adherence. Prior to the study, ethical clearance was obtained from a Health Research Ethics Committee and informed consent obtained from the study participants. Results formed part of adherence assessment. Data was analyzed using STATA 15.1, with x-square, Wilcoxon test, Spearman test and logistical regression analysis was performed. The sample declared 90% adherence to treatment in self-report, was created a new variable to measure adherence considering viral suppression and self-report, the results decrease to 78% of participants adherent; statistical analyses showed that younger transgender women have more chances to report low adherence. Most participants reported well to excellent quality of life, and lower schooling, depression, and illicit drug use were predictors for a worse quality of life score. We did not observe a statistically significant correlation between quality of life and adherence. Our study suggests good results from the service model adopted at the recruiting center. Multicentric studies with a larger number of participants and considering service units located in remote and less favored regions are necessary to express the real situation of adherence to antiretroviral and quality of life of transgender women.
373

Vulnerabilidade de crianças expostas ao HIV/Aids por transmissão vertical, Piauí, Brasil / Vulnerability of children exposed to HIV / AIDS through vertical transmission, Piauí, Brazil

Patricia Maria Gomes de Carvalho 09 March 2015 (has links)
Introdução: A ocorrência de crianças infectadas por transmissão vertical ao HIV é um dos indicadores epidemiológicos que reflete diretamente a atenção à saúde da mulher e indica qualidade da assistência à saúde da criança. Há escassa produção cientifica que toma como objeto a vulnerabilidade das crianças expostas ao HIV por transmissão vertical. Objetivo: Analisar a vulnerabilidade das crianças expostas à transmissão vertical. Método: Realizou-se estudo de coorte com 217 crianças expostas ao HIV/Aids, atendidas no Serviço de Atenção Especializada à DST/Aids e Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí. Foram investigados prontuários e fichas do Sistema de Notificação de gestantes com HIV e de crianças expostas à transmissão vertical, no período de 2000 a 2011. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial, com teste de associação Qui-Quadradro de Pearson e exato de Fisher, utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: As 117 mães de crianças expostas ao HIV tinham média de idade de 27,9 anos; 63,3% eram pardas, 63,2% tinham menos de 08 anos de estudo e 71,8% eram provenientes de Teresina, capital do Piauí. Das 217 crianças, 23,5% adquiriram o vírus, 37,8% não foram infectadas e 38,7% tiveram perda de seguimento. A análise de Regressão Logística (p0,05) demonstrou um risco 2,38 vezes superior da criança ser infectada pelo HIV quando a mãe não faz o pré-natal; a não utilização dos antirretrovirais durante a gestação aumentou em 9,65 vezes o risco de infecção da criança e o risco foi elevado em 7,55 vezes nas que receberam o aleitamento materno. A perda de seguimento é um grave problema identificado no estudo e está relacionado à vulnerabilidade programática. Conclusão: As crianças expostas ao HIV/Aids apresentaram vulnerabilidades individual, social e programática, as quais estão associadas às características sociodemográficas da mãe, ao cuidado que essas crianças recebem nos serviços de saúde e à relação direta com as condutas profiláticas utilizadas para a redução da transmissão vertical do HIV pelos serviços de saúde. Os resultados indicam que é necessária a descentralização dos serviços de atenção à gestante com HIV e à criança exposta à infecção pelo vírus; a intensificação das ações de vigilância epidemiológica; e a promoção da execução das medidas de prevenção da transmissão vertical do HIV / Introduction: The occurrence of children infected by vertical transmission of HIV is one of the epidemiological indicators that directly reflects the health care of women and indicates the child\'s health care quality. There is scarce scientific production which focuses on the vulnerability of children exposed to HIV through vertical transmission. Objective: To analyze the vulnerability of children exposed to vertical transmission. Method: Cohort study with 217 children exposed to HIV / AIDS. The study site was the Specialized Care Service for STD / AIDS and the Board of Health Surveillance of the Ministry of Health of Piaui. Medical records, records of pregnancy within the HIV Reporting System and children exposed to vertical transmission were investigated in the period 2000 to 2011. Were used the descriptive and inferential statistics, with a combination of Parson chi-squared test or Fisher\'s exact test using the Statistical Package for Social Sciences software. Results: 117 mothers of children exposed to HIV had a mean age of 27.9 years; 63.3% were brown, 63.2% were under 08 years of study and 71.8% were from Teresina, Piauí. Of the 217 children, 23.5% acquired the virus, 37.8% were not infected and 38.7% were lost to follow. The logistic regression analysis (p 0.05) demonstrated a risk 2.38 times higher for children to acquiring HIV infection when the mother does not do prenatal exams; no use of antiretroviral drugs during pregnancy increased by 9.65 times the risk of child infection and the risk was increased by 7.55 times when the children received breastfeeding. The follow-up loss is a serious problem identified in the study and is related to the program vulnerability. Conclusion: Children exposed to HIV / AIDS presented individual, social and programmatic vulnerabilities, which were associated with the sociodemographic characteristics of the mother, the care that children receive in health services and the direct relationship with the prophylactic measures used to reduce child transmission of HIV by health services. The results indicate that the decentralization of the pregnant woman with HIV care services and children exposed to infection is required; as the intensification of epidemiological surveillance actions; and promoting the application of measures to prevent vertical transmission of HIV
374

Frequência da infecção por Leishmania spp. em pacientes com HIV/aids vivendo em área urbana / Frequency of Leishmania ssp. infection among HIV-infected patients living in an urban area

Mirella Alves da Cunha 25 April 2017 (has links)
Introdução: coinfecção Leishmania/HIV representa um grande problema de saúde visto que há maior recidiva e letalidade por leishmaniose visceral na população de pacientes vivendo com HIV/aids. No entanto, pouco se sabe a respeito da frequência da infecção por Leishmania em pacientes assintomáticos com HIV, que podem futuramente desenvolver doença plenamente manifesta. Ademais poucas informações sobre o desempenho dos métodos de diagnóstico laboratorial de leishmaniose em pacientes coinfectados estão disponíveis no Brasil e na América Latina. Objetivos: avaliar a frequência da infecção por Leishmania spp. em pacientes com HIV/aids em uma coorte de São Paulo/SP, a positividade dos métodos sorológicos e moleculares em pacientes com HIV/aids e as possíveis associações da positividade dos diferentes métodos laboratoriais com variáveis clínicas, laboratoriais e epidemiológicas. Material e métodos: estudo transversal, realizado com pacientes atendidos no Instituto de Infectologia Emílio Ribas com diagnóstico de infecção pelo HIV. A amostra foi calculada com base na prevalência da infecção por Leishmania spp. em pacientes com HIV/aids, estimada em estudos prévios. Foram incluídos 240 pacientes nesta amostragem, os quais foram submetidos à coleta de sangue periférico em dois tubos: um tubo seco para análise sorológica; um tubo contendo EDTA, para o diagnóstico molecular. As amostras foram submetidas aos seguintes testes diagnósticos: ELISA usando antígenos de L. major-like (ELISA L. major-like); ELISA usando antígenos de Leptomonas seymouri (ELISA Leptomonas); ELISA usando antígenos rk39 (ELISA rK39); ELISA usando antígenos rK28 (ELISA rK28); Reação de imunofluorescência indireta (RIFI); Teste de Aglutinação Direta (DAT); Reação em cadeia da polimerase (PCR) com os seguintes genes alvos: kDNA (PCR kDNA) e ITS-1 (PCR ITS-1). Resultados: a frequência, levando-se em consideração a positividade em pelo menos um dos métodos empregados, foi de 34,6%. Sessenta pacientes (25%) foram positivos para ELISA L. major-like; nove (3,8%) para ELISA Leptomonas; três (1,3%) para ELISA rK39; seis (2,5%) para ELISA rK28; onze (4,6%) para RIFI; quatro (1,7%) para PCR kDNA; 10 (4,2%) para PCR ITS-1. Nenhuma amostra foi positiva para DAT. Não houve associação da positividade dos testes com contato com área endêmica para LV ou presença de sintomas sugestivos de LV. Para ELISA L.major-like, ELISA Leptomonas e RIFI, houve associação entre valores de contagem de linfócitos T CD4+ e positividade dos testes. Conclusões: Houve uma alta prevalência da infecção por Leishmania spp. em pacientes infectados pelo HIV na amostra estudada, principalmente utilizando-se ELISA com antígeno total de L. major-like. Apesar de existir a possibilidade de reação cruzada com outros antígenos que possam ter influenciado na positividade de alguns testes, especialmente ELISA L. major-like, outros testes considerados altamente específicos para o diagnóstico de infecção por Leishmania também se apresentaram positivos, o que pode demonstra a magnitude da coinfecção Leishmania/HIV na amostra estudada. Houve associação entre positividade de alguns testes estudados e os valores de linfócitos T CD4+, com maior positividade destes testes em pacientes mais imunodeprimidos. Presença de sintomatologia ou epidemiologia para LV não tiveram influência na positividade dos testes diagnósticos / Introduction: Leishmania/HIV coinfection represents a major health problem since there is greater relapse and lethality due to visceral leishmaniasis in HIV infected population. However, there are few information about the frequency of Leishmania infection in asymptomatic HIV infected individuals, who may develop full-blown symptomatic disease in the future. In addition, few information about the performance of laboratory diagnostic methods for leishmaniasis in coinfected patients are available in Brazil and Latin America. Objectives: The main objective is evaluate the frequency of Leishmania spp. infection in HIV infected patients in a patient cohort from São Paulo/SP. This study also aims to evaluate the positivity of the serological and molecular methods in HIV/AIDS patients and the possible associations of the positivity of the different laboratory methods regarding to clinical, laboratory and epidemiological variables. Material and methods: a cross-sectional study including HIV infected patients treated at Institute of Infectious Diseases Emilio Ribas. The sample was calculated considering the frequency of Leishmania spp. infection in HIV infected patients estimated in previous studies. Two hundred and forty patients were included, whose were submitted to peripheral blood collection in two tubes: a dry tube for serological analysis; a tube containing EDTA, for molecular diagnosis. The samples were submitted to the following diagnostic tests: ELISA using L. major-like antigens (ELISA L. major-like); ELISA using Leptomonas seymouri antigens (ELISA Leptomonas); ELISA using rk39 antigens (ELISA rK39); ELISA using rK28 antigens (ELISA rK28); indirect fluorescent-antibody test (IFAT); direct agglutination test (DAT); polymerase chain reaction (PCR) with the following target genes: kDNA (kDNA PCR) and ITS-1 (ITS-1 PCR). Results: the frequency considering at least one test positive was 34.6%. Sixty patients (25%) were positive by ELISA L. major-like; nine (3.8%) by ELISA Leptomonas; three (1.3%) by ELISA rK39; six (2.5%) by ELISA rK28; eleven (4.6%) by IFAT; four (1.7%) by kDNA PCR; 10 (4.2%) by ITS-1 PCR. No sample was positive by DAT. There was no association between the positivity of the tests and history of having lived in a VL transmission area or presence of symptoms suggestive of VL. For ELISA L.major-like, ELISA Leptomonas and IFAT, there was an association between CD4+ T-lymphocyte counts and test positivity. Conclusions: there was a high prevalence of Leishmania spp. in HIV-infected patients included, mainly using ELISA with total L. major-like antigen. Although there is a possibility of cross-reaction with other antigens that can influence the positivity of some tests, especially ELISA L. major-like, other tests considered to be highly specific for the diagnosis of Leishmania infection were also positive, which may demonstrate the magnitude of Leishmania/HIV coinfection in the sample studied. There was an association between the positivity of some tests studied and the values of T CD4+ lymphocytes, with a higher positivity of these tests in more immunosuppressed patients. Presence of symptoms or epidemiology for VL had no influence on the positivity of the diagnostic tests
375

Análise da adesão ao protocolo de atenção à gestante HIV+ em ambulatório de alto risco da rede conveniada de Curitiba

Oliveira, Cleide Aparecida de January 2009 (has links)
Este estudo analisou uma amostra de 40 gestantes HIV + , referenciadas e acompanhadas na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba, 2005. Objetivou analisar, por intermédio dos registros em prontuários, a adesão dos profissionais ao protocolo de atenção a gestantes Programa Mãe Curitibana. Observouse que (a) os registros de dados administrativos (nome completo, data de nascimento, endereço e datas das vindas das gestantes ao ambulatório) foram preenchidos em todos os prontuários; (b) dados como da inibição da lactação e orientação para a não amamentação dos recémnatos, filhos de gestantes HIV + , não foram registrados nos prontuários em 22,5% e 27,5% respectivamente; (c) a definição do tipo de parto, levando em conta o resultado da carga viral, foi encontrada em 55% dos prontuários; (d) o percentual de parto por cesárea foi de 82,5%, sendo 2/3 programados. Concluise que há adesão parcial ao protocolo Assistencial do Programa Mãe Curitibana. Recomendase um processo de avaliação sistemática desses serviços, em conjunto com os profissionais da entidade, para que as falhas identificadas nos registros sejam corrigidas. / This study analyzed a 40 HIV + pregnants sample, that were referred and had been attended by the Brazilian's Public Health System in Curitiba, 2005. The objective was to evaluate the health professionals' adhesion to the "Programa Mãe Curitibana" protocol, by analyzing the medical record data. It was observed that: (a) the administrative data registers (full name, birth date, the prenatal consultations dates) had been registered in all medical records; (b) information about the lactation inhibition and the advice of not to breastfeed the newborn were not registered in 22,5% and 27,5% of medical records, respectively; (c) the delivery type, considering the viral load, were registered in 55% of the medical records; (d) cesarean sections represented 82,5% and 2/3 of these were programmed. The study conclusion is that there is compliance to the assistance protocol of the "Mãe Curitibana" program and it is recommended a systematic evaluation process, in cooperation with the health professionals, to improve data registration.
376

Eficácia da suplementação com ácido folínico sobre a função endotelial de indivíduos infectados pelo hiv e hiv-hcv : ensaio clínico randomizado controlado por placebo

Pedro, Fábio Lopes January 2014 (has links)
Contexto: A suplementação de ácido fólico (AF) melhora a função endotelial de indivíduos infectados pelo HIV em uso contínuo de terapia antirretroviral (TARV). A literatura não demonstra com clareza esse benefício em indivíduos coinfectados HIV-HCV. Introdução: Indivíduos infectados pelo HIV ou em coinfecção pelo HIV-HCV apresentam um conjunto de fatores de risco que podem levar a disfunção endotelial. Estudos demonstram que a administração de AF possui efeitos benéficos sobre a função endotelial de diferentes populações com risco cardiovascular, inclusive em HIV monoinfectados. Objetivo: Determinar o efeito da suplementação de AF por quatro semanas sobre a dilatação mediada (FMD) pelo fluxo da artéria braquial em indivíduos infectados pelo HIV ou HIV-HCV em uso contínuo de TARV. Delineamento: Ensaio clínico randomizado (ECR), controlado por placebo. Local: Ambulatório de doenças infecciosas do Hospital Universitário de Santa Maria. População: Foram avaliados 69 indivíduos com idade entre 18-50 anos, de ambos os sexos, infectados pelo HIV com ou sem coinfecção pelo HCV, em TARV e com carga viral indetectável há mais de seis meses. Excluíram-se participantes com diabetes mellitus, infarto agudo do miocárdio, revascularização miocárdica, ou acidente vascular encefálico prévios, com creatinina >1,5 mg/dL, diagnóstico clínico, ecográfico, endoscópico ou laboratorial de cirrose hepática, em uso de estatinas, fibratos, terapia de reposição hormonal, sulfonamidas, suplementos vitamínicos, ou AF nos últimos 30 dias. Adicionalmente foram excluídas mulheres grávidas, e participantes de outro ECR. Intervenção: Indivíduos alocados para o grupo intervenção receberam AF, 5 mg, via oral, em dose única diária, pela manhã, durante quatro semanas. Os participantes alocados para grupo placebo receberam orientação para seguir a mesma posologia, sendo os comprimidos indistinguíveis em cor, aroma, sabor, forma e tamanho. Desfechos: Utilizaram-se as variações nos níveis de homocisteína, vitamina B12 e na FMD, aferida por Doppler, na artéria braquial, obtidos na randomização e ao final do seguimento. Resultados: Realizou-se o rastreamento de 239 participantes, sendo 72 elegíveis, 69 randomizados e 68 acompanhados, entre outubro de 2012 e julho de 2013. Em indivíduos infectados pelo HIV houve aumento significativo nos níveis de AF (12,8 ng/ml) no grupo intervenção em comparação ao placebo (P<0,001), acompanhada de variação negativa de homocisteína (-1,9 umol/l) no grupo intervenção e aumento mínimo no grupo placebo (P<0,001). Não houve variação significativa na FMD (P=0,9). Entre indivíduos coinfectados por HIV-HCV, a variação nos níveis de AF foi decorrente da elevação no grupo intervenção (12,6 ng/ml) e redução no grupo placebo (-0,7 ng/ml) (P<0,001). Os níveis de homocisteína aumentaram no grupo placebo (4,6 umol/l) e diminuíram no grupo intervenção (-1,0 umol/l) (P<0,0003). Em relação ao FMD, houve tendência à redução percentual no grupo intervenção e aumento no grupo placebo (P=0,007). As variações de vitamina B12 não foram significativas, independente do status de infecção para HCV. Conclusão: Esse estudo demonstrou que a suplementação de AF por um curto período de tempo, esteve associada com redução de homocisteína sérica, mas não modificou a FMD da artéria braquial, aferida por Doppler, em indivíduos adultos infectados pelo HIV ou HIV-HCV em uso de TARV. / Context: The supplementation of folic acid (FA) improves endothelial function in HIV-infected individuals in continuous use of highly active antiretroviral therapy (HAART). The literature does not clearly show this benefit in coinfected HIV-HCV. Introduction: Individuals infected with HIV or HIV-HCV coinfected presents a set of risk factors that can lead to endothelial dysfunction. Studies show that FA management has beneficial effects on endothelial function in different populations with cardiovascular risk, including HIV monoinfected. Objective: To determine the effect of FA supplementation for four weeks on the mediated dilation (FMD) by brachial artery flow in patients infected with HIV or HIV-HCV continuous HAART. Design: Randomized clinical trial (RCT), placebo-controlled study. Location: Division of Infectious Diseases, University Hospital of Santa Maria. Population: A total of 69 subjects aged 18-50 years, of both sex, HIV or HIV-HCV infected, on HAART, with undetectable viral load for more than six months. Patients presenting with diabetes mellitus, acute myocardial infarction, coronary revascularization, or stroke prior, with creatinine >1,5 mg/dL, clinical diagnosis, ultrasound, endoscopic or laboratory evidence of liver cirrhosis, on statins, fibrates, hormone replacement therapy, sulfonamides, vitamin supplements, or FA in the last 30 days. In addition pregnant women were excluded, and participants in a RCT. Intervention: Subjects allocated to the intervention group received FA, 5 mg orally once daily in the morning for four weeks. Participants allocated to placebo group were instructed to follow the same dosage, being indistinguishable tablets in color, aroma, taste, shape and size. Outcomes: changes were used in the levels of homocysteine, vitamin B12 and FMD, measured by Doppler, in the brachial artery obtained at randomization and at the end of follow-up. Results: We carried out the screening of 239 participants, 72 eligible, 69 randomized and 68 accompanied, between October 2012 and July 2013. In HIV-infected patients there was a significant increase in the levels of FA (12.8 ng/ml) in the intervention group compared to placebo (P <0.001), accompanied by negative variation of homocysteine (1.9 umol/L) in the group intervention and minimal increase in the placebo group (P <0.001). There was no significant change in FMD (P = 0.9). Between individuals coinfected with HIV-HCV, the variation in FA levels was due to the increase in the intervention group (12.6 ng/ml) and reduction in the placebo group (-0.7 ng / ml) (P <0.001). Homocysteine levels increased in the placebo group (4.6 umol/L) and decreased in the intervention group (-1.0 umol/L) (P <0.0003). Regarding the FMD, there was a tendency to percentage reduction in the intervention group and increased in the placebo group (P = 0.007). Variations of B12 were not significant, independent of HCV infection status. Conclusion: This study showed that AF supplementation for a short term, was associated with reduced serum homocysteine, but did not change the FMD of the brachial artery, measured by Doppler in adults infected with HIV or HIV-HCV in HAART.
377

Tendência secular de mortalidade por doenças infecciosas no estado de Sergipe / Secular trends in mortality from infectious diseases in the state of Sergipe

Albuquerque, Marcos Antonio Costa de 04 February 2016 (has links)
The present study analyzed trends in communicable disease mortality in the State of Sergipe, Brazil over a period of 34 years. The purposes were to determine secular trends in mortality from these diseases, to identify age groups of greater mortality rates, and for SIDA, to determine incidence as well as mortality. It was an ecological study of time series and data were retrieved from the System of Information on Notifiable Diseases (SINAM) and System of Mortality Information (SIM) of the Health Agency of the State of Sergipe. The Joinpoint Regression Program of the National Cancer Institute, USA, performed trend analyses. The results we found showed that sepsis and gastroenteritis had greater mortality rates. The subset of Neglected Tropical Diseases (NTD) presented growing mortality trends, mainly schistosomiasis and Chagas’ disease; tuberculosis had growing trends only in males; and SIDA presented rising incidence and mortality trends in both genders, except in some age groups. It is imperative to implement new strategies in surveillance, treatment, and monitoring of specific diseases; to redesign SIDA control policies, particularly concerning to prevention, diagnosis, and care of the seropositive individuals. / Este estudo apresenta a análise da tendência de mortalidade por doenças infecciosas em um período de 34 anos no Estado de Sergipe. Os objetivos foram determinar a tendência secular de mortalidade por doenças infecciosas no Estado de Sergipe, identificar as de maior mortalidade, identificar as faixas etárias de maior ocorrência de mortalidade e determinar a incidência de AIDS no Estado de Sergipe. Trata-se de um estudo de séries temporais, parcialmente ecológico onde os cálculos de mortalidade foram realizados por meio de coleta de dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria de Saúde do Estado de Sergipe. As análises das tendências foram calculadas pelo Joinpoint Regression Program do National Cancer Institute, USA. Os resultados encontrados evidenciam que a sepsis e as gastroenterites apresentaram o maior número de óbitos por doenças infecciosas; as doenças tropicais negligenciadas apresentam crescimento na mortalidade, principalmente a esquistossomose, e a doença de Chagas; a tuberculose apresentou no gênero masculino tendência crescente e significativa de mortalidade e a AIDS apresentou tendências crescentes de incidência e da mortalidade em ambos os gêneros, com exceção de alguns grupos etários específicos. Faz-se necessário criar novas estratégias nos campos de vigilância epidemiológica, terapêutica e acompanhamento das doenças estudadas e rever as medidas de controle da AIDS, particularmente no tocante à prevenção, ao diagnóstico precoce e à assistência aos soropositivos do estado.
378

Representações Sociais Sobre Hiv/Aids De Jovens Homossexuais Masculinos: Implicações Nas Práticas De Prevenção

FREITAS, Natália Oliveira De 26 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-15T17:24:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO - NATÁLIA FREITAS - PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM - UFPE - 2016.pdf: 2745711 bytes, checksum: d57e553ab8051c4dd7a427270bf50af7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-15T17:24:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO - NATÁLIA FREITAS - PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM - UFPE - 2016.pdf: 2745711 bytes, checksum: d57e553ab8051c4dd7a427270bf50af7 (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / A temática da homossexualidade, mesmo com todos os avanços, ainda se encontra incipiente na sociedade. A cultura da heterossexualidade preconizada pelos conceitos de multiplicação e povoação da terra dificulta a compreensão das relações entre indivíduos do mesmo sexo. Por não corresponderem às “normatizações” da sociedade e por não apresentarem, muitas vezes, o apoio da rede social, sobressai sobre esse grupo populacional uma atitude discriminatória alicerçada, no contexto histórico e cultural de culpabilização e punição dos mesmos, ao adquirirem infecção pelo vírus HIV, desta forma os homossexuais assumem uma orientação sexual heterossexual, e tornam-se indivíduos susceptíveis a fatores de risco que os deixam vulneráveis à infecção pelo vírus HIV. Assim, a Teoria das Representações Sociais surge para o conhecimento do senso comum sobre HIV/AIDS, neste sentido, o presente estudo foi conduzido a partir do seguinte questionamento: Quais as representações sociais de jovens homossexuais masculinos no que se refere ao comportamento sexual nas práticas de prevenção do HIV/AIDS? Para tanto, esta dissertação objetivou analisar as representações sociais de jovens homossexuais masculinos no que se refere ao comportamento sexual nas práticas de prevenção do HIV/AIDS. Para embasar a pesquisa, foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, CINAHL, LILACS, BDENF e na biblioteca virtual SciELO. Essa revisão objetivou analisar as evidências científicas acerca da percepção social sobre os fatores de risco ao HIV/AIDS em jovens homossexuais masculinos. Os resultados foram submetidos a uma avaliação metodológica por um instrumento adaptado do Critical Appraisal Skills Programme e os que compuseram a amostra foram analisados no Software Atlas. Ti. A amostra foi composta por oito artigos, seis na língua inglesa, um na língua espanhola e um na língua portuguesa. A revisão evidenciou que diversos fatores podem contribuir para o risco de infecção ao HIV/AIDS em jovens homossexuais masculinos, como os comportamentais, sociais, econômicos, financeiros, educacionais e ambientes. Os artigos originais são estudos descritivos exploratórios, de abordagem qualitativa, guiado pela Teoria das Representações Sociais. Os participantes do estudo foram jovens homossexuais masculinos. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas gravadas com auxílio do roteiro semiestruturado e diário de campo. A análise dos dados foi concretizada por meio do Software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ) versão 0.7. O primeiro artigo original teve o objetivo de conhecer as representações sociais de jovens homossexuais masculinos sobre HIV/AIDS e Identificar a influência dessas representações no comportamento de risco. O mesmo evidenciou os conteúdos representacionais sobre HIV/AIDS e em que se encontram ancorados. O segundo artigo original, cujos objetivos foram conhecer as relações sociais dos jovens homossexuais masculinos com suas famílias, amigos, instituições religiosas e instituições trabalhistas, procurou identificar a influência dessas relações sobre os comportamentos de riscos. Informou sobre as relações sociais dos jovens homossexuais masculinos e a influencia na vulnerabilidade dos indivíduos. A amostra foi totalizada por 20 jovens na faixa etária dos 18 aos 24 anos selecionados pela técnica em cadeia (snowball). As representações sociais dos jovens homossexuais masculinos estão reportadas a doença e ancoradas nas percepções negativistas; portanto, torna-se necessária uma reflexão sobre o senso comum compartilhado neste público e uma reavaliação sobre os fatores que predispõem os jovens a infecção pelo HIV/AIDS. / The theme of homosexuality even with all the advances is still incipient in society. The culture of heterosexuality advocated by the concepts of multiplication and settlement of land hinders the understanding of the relationships between individuals of the same sex. It does not correspond to the "norms" of society and for not having often support from their social network, homosexuals assume an identity and different sexual orientation of their becoming susceptible individuals to risk factors that vulnerabilizam to infection HIV virus. Therefore, the Theory of Social Representations arises as a possibility for common sense knowledge about HIV / AIDS. Thus, this study was conducted from the following question: What are the social representations of young gay men about HIV / AIDS? To so this dissertation aimed to analyze the social representations of Young Gay Men HIV / AIDS. To support research, an integrative review was performed in PUBMED, CINAHL, LILACS, BDENF and SciELO virtual library. This review aimed to analyze the scientific evidence about the social perception of the risk factors for HIV / AIDS in young gay men. The results were subjected to a methodological assessment by an adapted instrument Critical Appraisal Skills Programme and in the sample were analyzed in the Atlas Software. It. The sample consisted of eight articles, six in English, one in Spanish and one in Portuguese. The review revealed that several factors may contribute to the risk of infection with HIV / AIDS in young gay men, for example, have been behavioral, social, economic, financial, and educational environments. Original articles are exploratory descriptive study of qualitative approach, guided by the theory of social representations. Study participants were young gay men. The data were produced through interviews recorded with the aid of semi-structured and the field diary. Data analysis was accomplished through the Software R Interface pour les Analyses Multidimensionnelles of Textes et Questionnaires (IRAMUTEQ) version 0.7. The first original article had order to know the social representations of young gay men about HIV / AIDS and identify the influence of these representations in risky behavior. The same evidenced representational content on HIV / AIDS and in which it is anchored. The second original article aims to better understand the social relations of young gay men with their families, friends, religious institutions and labor institutions and identify the influence of these relations on risk behaviors. He reported on the social relations of young gay men and influences the vulnerability of individuals. The sample was totaled by 20 young people aged 18 to 24 years selected by the chain technique (snowball). Social representations of young gay men are reported to pathology and anchored the naysayers perceptions. It is necessary to reflect on the common sense shared in the public and a reassessment of the factors that predispose young people to HIV / AIDS
379

Ações de prevenção ao HIV/AIDS na estratégia saúde da família sob a ótica da vulnerabilidade programática / Actions to prevent HIV/AIDS in the family health strategy from the perspective of programmatic vulnerability

Ferla Maria Simas Bastos Cirino 09 June 2011 (has links)
As ações de prevenção ao HIV/aids na ESF foram objetos desse estudo, cujo objetivo foi analisá-las, sob a ótica da vulnerabilidade na sua dimensão programática, identificar como as equipes de saúde da família reconhecem a vulnerabilidade ao HIV/aids nos seus territórios; descrever as ações de prevenção direcionadas às populações reconhecidas pelas equipes como vulneráveis e caracterizar as dificuldades, as potencialidades e os desafios na prevenção ao HIV/aids na ESF. Para alcançar tais objetivos optou-se por um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, utilizando-se a metodologia do Estudo de Caso. O conceito de vulnerabilidade, em sua dimensão programática, foi usado como quadro teórico. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com gerentes de UBS de Saúde ou pessoas indicadas por eles e mediante técnica de grupo focal com equipes de saúde da família. O estudo foi conduzido no período de junho a dezembro de 2009, em 11 Unidades do distrito de Capão Redondo, região sul do Município de São Paulo, Brasil. Os resultados apontam que as equipes reconhecem a vulnerabilidade ao HIV/aids em seus territórios atrelada à dimensão individual, fundamentada na noção de risco da epidemiologia tradicional, identificando grupos ou comportamentos de risco. Fundamentadas nos mesmos conceitos, percebeu-se o predomínio de intervenções informativas, de caráter prescritivo e normativo, que tinha como principal finalidade a mudança de comportamento do indivíduo. Ações fortemente baseadas no modelo biomédico hegemônico. Como dificuldades encontradas destacaram-se àquelas relacionadas ao processo de trabalho das equipes, que apontam sobrecarga de trabalho pelas demandas dos programas prioritários; alta rotatividade dos profissionais e falta de capacitação dos mesmos para a prevenção ao HIV. A maior potência da ESF na prevenção da aids encontra-se no princípio da longitudinalidade, que permite qualificar o reconhecimento da vulnerabilidade do território e planejar as ações de prevenção de acordo com as necessidades da população. O maior desafio apontado pelas equipes está em reconhecer o processo de produção e reprodução social como determinante da vulnerabilidade ao HIV. Por fim, conclui-se que o modelo técnico-assistencial vigente na atenção básica, apesar de sua reconhecida potencialidade, ainda apresenta práticas embasadas na noção de risco e no modelo biomédico hegemônico, determinando, assim, a vulnerabilidade programática na prevenção ao HIV/aids. / Actions to prevent HIV/AIDS in the FHS were objects of this study, whose objective was to analyze them from the perspective of vulnerability in its programmatic dimension, to identify how the family health teams recognize the vulnerability to HIV/AIDS in their territories; describe the preventive actions directed to the populations recognized by the teams as vulnerable and characterize the problems, potentiality and challenges in the prevention of HIV/AIDS. To achieve these goals was chosen an exploratory study with a qualitative approach, using the methodology of the Case Study. The concept of vulnerability in its programmatic dimension, was used as a theoric framework. Data collection was conducted through semi-structured interviews with managers of Basic Health Units or people appointed from them and through focus group technique with family health teams. The study was conducted from June to December 2009, in 11 units in the district of Capão Redondo, south of São Paulo city, Brazil. The results show that teams recognize the vulnerability to HIV / AIDS in their territories linked to the individual dimension, grounded in the notion of risk in traditional epidemiology, identifying risk groups or risk behaviors. Reasoned on the same concepts, it was noted the predominance of interventions informational, and normative and prescriptive character that had as main purpose to change the behavior of individual. Actions strongly based on the hegemonic biomedical model. As difficulties faced stood out to those linked to the process of work teams, which aim to work overload by the demands of the priority programs, high turnover and lack of professional training to prevent HIV/AIDS. The biggest potential of the FHS is in the principle of longitudinality, which allows to qualify the recognition of the vulnerability of the territory and to plan preventive actions according to the needs of the population. The biggest challenge is appointed by the teams in recognize the process of social production and reproduction as a determinant of vulnerability to HIV/AIDS. Finally, we conclude that the current technical health care model in primary care, despite its recognized potential also presents practices based in the notion of risk and the hegemonic biomedical model, thus determining the programmatic vulnerability in preventing HIV/AIDS.
380

Coordenação das ações e serviços de saúde na assistência prestada às pessoas que vivem com aids no município de Ribeirão Preto - SP / Coordination of actions and health services for care to people living with AIDS in Ribeirão Preto - SP

Livia Maria Lopes 10 December 2012 (has links)
O estudo objetivou analisar a coordenação das ações e serviços de saúde na assistência prestada às pessoas que vivem com aids. Utilizou-se o conceito teórico de coordenação, tomando como eixo de análise a integração das ações e serviços dentro das equipes de referência e junto a outros profissionais/especialidades/serviços. Trata-se de um estudo exploratório, do tipo inquérito, de abordagem quantitativa. Participaram 301 pessoas que viviam com aids e estavam em acompanhamento nos cinco ambulatórios de referência do município de Ribeirão Preto e que atendiam aos seguintes critérios: maiores de 18 anos, com terapia antirretroviral instituída a mais de 6 meses, residentes no próprio município e não pertencentes ao sistema prisional. Foram realizadas entrevistas, utilizando-se um instrumento específico, contendo questões sobre dados sócio-demográficos, características clínicas dos casos, serviços de saúde utilizados e coordenação da assistência. Os dados foram analisados por meio de distribuição de frequência, construção de indicadores e análise de correspondência múltipla. Identificou-se paridade entre os sexos, envelhecimento da população, baixa escolaridade, predomínio da classe econômica C. A maioria apresentava-se assintomática, boa resposta imunológica, carga viral indetectável e a presença de comorbidades crônicas. A maioria fazia uso exclusivo de serviços públicos, com destaque para o Pronto-Atendimento, seguido da Atenção Básica. Para a Coordenação da assistência pelas equipes dos ambulatórios de referência: o enfoque clínico, o uso e o registro de informações foram classificados como satisfatórios; e o enfoque nas condições de vida/apoio familiar como insatisfatórios. Para a Coordenação junto a outros profissionais/especialidades/serviços: auxílio no agendamento de consulta e oferta de comprovante da mesma, fornecimento de guia de referência, obtenção do atendimento foram classificados como satisfatórios; discussão sobre alternativas em caso de encaminhamento e a contra referência como insatisfatórios. A coordenação, de modo geral, foi classificada como satisfatória, entretanto, identificou-se diferentes desempenhos entre os ambulatórios de referencia em HIV/aids, principalmente no que se refere à abordagem das condições sociais e encaminhamentos realizados. As especificidades do perfil sociodemográfico, clínico e de utilização dos serviços e os diferentes desempenhos dos ambulatórios de referência relacionados às distintas composições e lógicas assistenciais permitem refletir sobre a complexidade da coordenação da assistência prestada às pessoas que vivem com aids e, sobretudo, apontam a necessidade de estratégias que favoreçam o desenvolvimento de ações compartilhadas e cooperadas dentro da equipe e entre os diferentes serviços com o intuito de fortalecer a rede local de atenção visando a produção de um cuidado integral, singular e resolutivo. / The study aimed to analyze the coordination of actions and health services for care to people living with AIDS. We used the theoretical framework of coordination, using for analysis the integration of activities and services within health teams and with others professionals / specialties/services. An exploratory study, quantitative approach, was conducted, A total of 301 people living with AIDS, in treatment at five reference centers in Ribeirão Preto, were interviewed, considering the following inclusion criteria: over 18 years, in antiretroviral therapy for more than six months, residents in the municipality and not belonging the prison system. Interviews were conducted using a specific instrument, containing questions on socio-demographic and clinical data, as well as health services used and coordination of care. Data were analyzed using frequency distribution, indicators and multiple correspondence analysis. We identified gender parity, aging population, low education, and predominance of economic class C. The majority was asymptomatic, good immune response, undetectable viral load and the presence of chronic co morbidities. Most had exclusive use of public services, particularly the Emergency Services, followed by Primary Care. For the Coordination of care by the reference centers\' teams, addressing clinical care and information registration/use were rated as satisfactory; approach on social and family support was unsatisfactory. For the Coordination with other professionals/specialties/services: assistance in scheduling consultation, providing reference guide, and obtaining care were rated as satisfactory; discussion of alternatives in case of referral and back-reference were unsatisfactory. In overall, the coordination was rated as satisfactory, however, we found differences between reference centers performance, particularly in referrals and in addressing the social conditions. The results enable a reflection on the different compositions of assistance, the complexity of care coordination for people living with AIDS, and especially highlight the need for strategies for the development of shared actions and cooperating within the team and between the different services to strengthen the local network of care and aim a comprehensive, singular and resolutive care.

Page generated in 0.077 seconds