• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 189
  • 5
  • Tagged with
  • 196
  • 196
  • 196
  • 137
  • 137
  • 43
  • 40
  • 34
  • 33
  • 26
  • 26
  • 26
  • 22
  • 22
  • 21
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Efeito da cirurgia bariátrica sobre parâmetros clínicos, laboratoriais e fatores de risco cardiovascular / Effect of bariatric surgery on clinical, laboratory and cardiovascular risk factors

Fernanda Reis de Azevedo Rabello 15 March 2016 (has links)
Introdução - Na prevenção primária das doenças cardiovasculares, a adoção de estilo de vida saudável representa uma das estratégias mais importantes. Entretanto, baixos índices de adesão e o abandono da dieta constituem obstáculo importante ao tratamento. Neste sentido, as intervenções cirúrgicas surgiram como um mecanismo promotor da restrição alimentar e têm ganhado importância não só pelo tratamento da obesidade como também no controle dos fatores de risco cardiovascular e na possível redução da mortalidade. Através de estudos clínicos foi possível observar que estas estratégias cirúrgicas promovem profundas modificações estruturais no trato gastrointestinal gerando aumento da saciedade e da sensibilidade à insulina. Em especial para os pacientes diabéticos, por si só associados a maior risco cardiovascular, as cirurgias bariátricas seriam capazes de promover um efeito muito intenso e agudo sobre os marcadores relacionados ao desenvolvimento da aterosclerose. Um evento muito definido no tempo como uma intervenção cirúrgica pode ser muito útil para o estudo e identificação de mecanismos que ainda não estão completamente estabelecidos no processo aterosclerótico. Objetivos - Analisar o comportamento das variáveis laboratoriais, clínicas e estruturais relacionadas ao desenvolvimento e progressão da aterosclerose em indivíduos diabéticos submetidos à cirurgia bariátrica. Métodos - Foram incluídos vinte voluntários diabéticos refratários ao tratamento clínico e que apresentavam obesidade abdominal. Deste grupo, metade foi aleatoriamente selecionada para realização da cirurgia bariátrica e metade foi mantida em tratamento clínico otimizado. Todos os participantes foram submetidos a exames clínicos e bioquímicos nas mesmas ocasiões, até trinta dias antes da cirurgia, três e vinte e quatro meses após a cirurgia. Nestas ocasiões além do perfil lipídico e da glicemia, determinamos os hormônios incretínicos, adipocinas. A avaliação da quantidade de gordura epicárdica e a presença de esteatose hepática será realizada somente após dois anos de seguimento em conjunto com as demais variáveis,. Foram incluídos também 10 indivíduos saudáveis e com IMC dentro da normalidade, como parte do grupo controle. Estes indivíduos foram submetidos à coleta de sangue em dois momentos para avaliação dos mesmos metabólitos. Resultados - No momento pré-intervenção os indivíduos do grupo cirúrgico e clinico eram diferentes em relação ao IMC, Glicemia e Triglicérides, sendo assim, os resultados obtidos foram ajustados minimizando o impacto destas diferenças. Após o seguimento de 3 meses, o grupo cirúrgico apresentou redução significativa nos valores de peso, IMC (33,4 ± 2,6 vs. 27,4±2,8 kg/m2, p < 0,001), HbA1c (9,26 ± 2,12 vs. 6,18±0,63%, p < 0,001), CT (182,9 ± 45,4 vs. 139,8 ± 13 mg/dl, p < 0,001), HDL (33,1 ± 7,7 vs. 38,4 ± 10,6 mg/dL, p < 0,001), TG (369,5 ± 324,6 vs. 130,8 ± 43,1 mg/dL, p < 0,001), Pro-insulina (12.72±9,11 vs. 1,76±1,14 pM, p < 0,001), RBP-4 (9,85±2,53 vs. 7,3±1,35 ng/ml, p < 0,001) e CCK (84,8±33,2 vs. 79,9 ± 31,1, ng/ml, p < 0,001), houve também aumento significativo nos níveis de HDL-colesterol (33,1 ± 7,7 vs. 38,4 ± 10,6 mg/dL, p < 0,001), Glucagon (7,4 ± 7,9 vs. 10,2±9,7 pg/ml, p < 0,001) e FGF- 19 (74,1 ± 45,8 vs. 237,3 ± 234 pg/ml, p=0,001). Um dado interessante foi que os valores de Pro-insulina, RBP-4, HbA1c e HDL- colesterol no grupo cirúrgico atingiram valores similares àqueles do grupo controle três meses após a intervenção, sendo que o FGF-19 apresentava valor duas vezes maior do que o encontrado no grupo de indivíduos saudáveis (237 ± 234 vs. 98 ± 102,1 pg/ml). O grupo clínico não apresentou variação nas variáveis clinicas, apenas nos valores de glucagon com redução significativa no período pós-intervenção (18,1 ± 20,7 vs. 16,8 ± 18,4 pg/ml, p < 0,001). Conclusão - Concluímos que indivíduos diabéticos descompensados e refratários ao tratamento clínico, quando submetidos à cirurgia bariátrica, apresentam uma alteração profunda do ponto de vista clínico, metabólico e hormonal, em relação ao indivíduos de mesmo perfil mantidos em tratamento clínico otimizado. Esta importante alteração, observada já com três meses após a intervenção, pode representar uma importante redução do risco cardiovascular nestes indivíduos. Individualmente, a notável modificação dos valores de FGF-19 associadas à intervenção devem ser estudadas com maior profundidade para compreensão de seu significado e sua potencial utilidade como marcador ou como um dos protagonistas no mecanismo de prevenção cardiovascular / Introduction - The adoption of a healthy lifestyle is one of the most important strategies for the primary prevention of cardiovascular diseases. However, low adhesion rates constitute a major obstacle to treatment. In this scenario, bariatric surgery emerged as an interesting option to promote dietary restriction and have gained importance, not only as obesity treatment but also in the control of cardiovascular risk factors and possible mortality reduction. Data from literature has shown that the surgical strategies can promote deep structural modifications in gastrointestinal tract leading to increased satiety and insulin sensitivity. In diabetic patients, already associated with a higher cardiovascular risk, the surgery would be able to promote a very intense and acute effect on the markers related to the development of atherosclerosis. This procedure, such as a very definite event in time, can be very useful for the study and identification of mechanisms that are not fully established in the atherosclerotic process. Aim - To analyse laboratory, clinical and structural variables related to the development and progression of atherosclerosis in diabetic patients undergoing bariatric surgery. Methods - Twenty diabetic individuals with a BMI between 28-35kg/m2 were randomized to bariatric surgery or clinical treatment and ten healthy subjects (normal BMI) represented the control group. All participants underwent clinical and biochemical tests on the same occasions , up to thirty days before the surgery, three and twenty-four months after surgery. On these occasions beyond the lipid profile and glucose, we determine the incretin hormones, adipokines. Evaluation of the amount of epicardial fat and the presence of hepatic steatosis will be performed only after two years, in conjunction of the other variables. Results - In the baseline surgical group differ from clinical group showing a higher BMI, Glycaemia and Triglycerides. For this matter all results were adjusted to these variables so that it did not interfere with the interpretation of the results. At 3 months, surgical group presented significant differences such as reduction in BMI (33.4 ± 2.6 vs. 27.4 ± 2.8 kg/m2, p < 0.001), triglycerides (369.5±324.6 vs. 130.8 ± 43.1 mg/dL, p < 0.001), Pro-insulin (12.72 ± 9.11 vs. 1.76 ± 1.14 pM, p < 0.001), glycaemia (217 ± 103.1 vs. 102±2, mg/dL, p < 0.001), glycated haemoglobin (9.26±2.12 vs. 6.18±0.63 %, p < 0.001), Total Cholesterol (182.9±45.4 vs. 139.8±13 mg/dl, p < 0.001), RBP-4 (9.85±2.53 vs. 7.3±1.35 ng/ml, p < 0.001) and increment in HDL-cholesterol (33.1±7.7 vs. 38.4±10.6 mg/dL, p < 0.001), glucagon (7.4±7.9 vs. 10.2±9.7 pg/ml, p < 0.001) and FGF-19 (74.1±45.8 vs. 237.3±234 pg/ml, p=0.001). Interestingly, pro-insulin, RBP-4, HbA1c and HDL-cholesterol levels in the surgical group achieved \"control group\" values after 3 months but FGF-19 levels were almost two fold the results in the healthy subjects (237 ± 234 vs. 98±102,1 pg/ml). Clinical group did not differ from baseline according to clinical variables, and only glucagon had a significant reduction 3 months after the intervention (18.1±20.7 vs. 16.8±18.4 pg/ml, p < 0.001). Conclusions - Our results showed that diabetic individuals when subjected to bariatric surgery showed profound metabolic, hormonal and clinical alterations, when compared to similar individuals subjected to optimized clinical treatment. This improvement seen just after tree months could represent an important cardiovascular risk reduction. Individually, the notable modification of FGF -19 values associated with the intervention should be studied in greater depth to understand its meaning and potential utility as a marker or as one of the protagonists in cardiovascular prevention mechanism
172

"Alterações hepáticas em grandes obesos: avaliações clínico-laboratoriais e histopatológicas antes do tratamento cirúrgico da obesidade" / Hepatic alterations in severely obese patients: clinical-laboratory and histopatological evaluations before surgical treatment of obesity

Oliveira, Cacilda Pedrosa de 18 April 2006 (has links)
A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) e a esteatohepatite (EHNA) são freqüentes nos obesos. O objetivo foi determinar a prevalência de DHGNA/EHNA e Síndrome Metabólica (SM) nos grandes obesos; definir preditores de EHNA; estabelecer critérios histológicos para o diagnóstico da EHNA. Avaliados 325 pacientes encaminhados à cirurgia bariátrica (IMC = 35 kg/m2), dos quais 146 foram submetidos à análise histológica; as variáveis clínicas e bioquímicas analisadas e correlacionadas com a histologia. A DHGNA ocorreu em 111 (76%) pacientes e a prevalência de EHNA, conforme critério histológico usado, em 25,3% a 55,5%; SM ocorreu em 57,2%. Os preditores da EHNA foram: SM; alterações glicêmicas; hipertrigliceridemia e HAS. Foram preditores de fibrose: idade acima de 30 anos e AST elevada / Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) and nonalcoholic steatohepatitis (NASH) has been associated with obesity. Determine prevalence of NAFLD/NASH and metabolic syndrome (MS) in severe obesity; define clinical predictor of steatohepatitis; establish histological criteria necessary to diagnose NASH. Evaluation of 325 patients submitted to bariatric surgery (BMI = 35 kg/m2), among which 146 were submitted to histological analysis; variables clinical and biochemical were analyzed and correlated to histological characteristics. NAFLD occurred in 111 (76%) patients and NASH, according to histological criteria used, in 25.3% to 55.5%; MS was present in 57.2%. Predictors of NASH: MS; glycaemic alterations; hypertriglyceridaemia and high blood pressure (HBP). Predictors of fibrosis: age above 30 years and high AST
173

Sensibilidade barorreflexa e resposta inotrópica ao exercício e nas 24 horas em indivíduos com síndrome metabólica conforme classificação da pressão arterial / Baroreflex sensitivity and inotropic response to exercise and at 24 hours in subjects with metabolic syndrome according to blood pressure classification

Marques, Akothirene Cristhina Dutra Brisolla 18 August 2017 (has links)
Introdução. A progressão da síndrome metabólica (SMet) para a doença cardiovascular é complexa, multifatorial e pode estar associada, em parte, com a hiperativação simpática e com a diminuição da sensibilidade barorreflexa (SBR), mecanismos fortemente associados à hipertensão arterial (HAS). Adicionalmente, na hipertensão a resposta da pressão arterial (PA) durante o teste de esforço cardiopulmonar máximo (TECP) e na pressão arterial de 24h (MAPA) está prejudicada. Não é conhecido se pacientes com SMet mas sem hipertensão, apresentam estes prejuízos. Hipóteses. Pacientes com SMet com nível normal de PA clínica apresentam:(1) Resposta aumentada da PA pico e da PA de recuperação em resposta ao exercício máximo; (2) Prejuízo na PA de 24 horas Além disso, analisamos se estas alterações se correlacionam com a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e com a SBR. Métodos. Foram selecionados 72 pacientes recém-diagnosticados com SMet (ATP III), alocados em 3 grupos conforme a classificação da PA (segundo as Diretrizes 2013 ESH/ESC):, SMet hipertensos (HT, n=16, 51±9 anos, 33±4 kg/m2), SMet pré-hipertensos (PHT, n=29, 47±10 anos, 31±3 kg/m2) e SMet normotensos (NT, n=27, 46±7 anos, 32±4 kg/m2). Um grupo controle (C, n=19, 48±2 anos, 25±2 kg/m2) pareado por gênero e idade foi envolvido no estudo. Foram avaliados: a ANSM (microneurografia); a SBR (análise das flutuações espontâneas da PA sistólica e FC) para aumentos (SBR+) e diminuições da PA (SBR-); medidas auscultatórias da PA no pré-teste, pico, 1°, 2° e 4° min de recuperação (TECP); e PAS e PAD de 24 horas, vigília, sono e despertar (MAPA de 24h). O estudo foi dividido em duas partes: Parte 1 - todos os grupos com SMet (HT, PHT e NT) e C foram estudados; e Parte 2 - somente o grupo SMet NT foi comparado ao C. Resultados - Parte 1. Os grupos SMet (HT, PHT e NT) foram semelhantes entre si e apresentaram prejuízo quando comparado ao grupo C nas características físicas, na capacidade física e nos fatores de risco da SMet. Na PAS pico atingida no TECP, o grupo SMet HT apresentou valores superiores quando comparado com SMet PHT, NT, e C (217±23 vs. 202±22; 195±17; 177±24 mmHg; respectivamente; P=0,03). Apresentaram resposta da PAS exagerada (PAS >190 mmHg para mulheres e > 210 mmHg para homens) 81% no grupo HT, 55% no PHT, 37% no NT e 21% no C. Na MAPA, SMet HT apresentou maior PA de 24h que os outros 3 grupos. (P < 0,001). A ANSM foi maior nos grupos SMet HT, PHT e NT quando comparados ao C (33±7; 30±7; 29±6; vs. 18±1 disparos/min, respectivamente, P < 0,001). Somente o grupo SMet HT apresentou menor SBR+ quando comparado ao grupo C (6±3; 8±3; 9±3; vs. 11±5 mmHg/ms; P=0,002). Os grupos SMet HT e PHT apresentaram menor SBR-, enquanto SMet NT foi semelhante ao C (7±2; 9±4; 10±3; vs. 12±5 mmHg/ms; P < 0,05). Houve correlação entre a SBR- e a PAS pico (r=-0,32, P=0,04) com todos os sujeitos dos grupos da SMet e C. Resultados Parte 2. Exceto na PAS no 4º min de recuperação, o grupo SMet NT apresentou maior PAS e PAD comparado ao C em todos os momentos do TECP. O comportamento da PAS e PAD pela área sob a curva (ASC) total foi maior no SMet NT comparado ao C. Na MAPA de 24h, SMet NT apresentou menor PAD no sono que C. Além disso, SMet NT apresentou menor SBR+ e SBR- e maior ANSM comparado ao C. Interessantemente, no subgrupo de pacientes com SMet NT (n=10, 37%) que apresentou PAS pico exagerada a SBR- se correlacionou fortemente com a PAS pico (r=-0,70, P=0,02) e com a PAS no 1º min de recuperação (r=-0,73, P=0,04). Conclusão: Pacientes com SMet, mesmo normotensos, já apresentam resposta exacerbada da PAS e da PAD durante o TECP, dos quais 40% com PAS pico exagerada. A disfunção autonômica pode explicar, pelo menos em parte, esta reposta exacerbada / Introduction. The progression of the metabolic syndrome (MetS) to cardiovascular disease is complex, multifactorial and may be associated in part with sympathetic hyperactivation and reduced baroreflex sensitivity (BRS), mechanisms strongly associated with arterial hypertension (AH). Additionally, in hypertension, the BP response during the maximal cardiopulmonary exercise test (CPET) and 24h BP (ABPM) is impaired. It is not known whether patients with MetS but without hypertension present those damages. Hypotheses. Patients with MetS with normal clinical BP level present: (1) Increased response of peak BP and recovery BP in response to maximal exercise; (2) Impaired 24 hour BP. In addition, we analyzed if those changes are associated with muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and BRS. Methods. We selected 72 newly diagnosed patients with MetS (ATP III), subdivided in 3 groups according to the BP classification (according to the ESH/ESC Guidelines): hypertensive MetS (HT, n=16, 51±9 years, 33±4 kg/m2), pre-hypertensive MetS (PHT, n=29, 47± 10 years, 31±3 kg/m2) and normotensive MetS (NT, n= 27, 46±7 years, 32±4 kg/m2). A control group (C, n=19, 48±2 years, 25±2 kg/m2) paired by gender and age was involved in the study. The following were evaluated: the MSNA (microneurography); BRS (analysis of spontaneous fluctuations of systolic BP and HR) for increases to BP (SBR+) and for decreases to BP (SBR-); BP auscultatory measurements in the pre-test, peak, 1st, 2nd and 4th min of recovery (CPET); and SBP and DBP of 24 hours, wakefulness, sleep and awakening (24-hour ABPM). The study was divided into two parts: Part 1. All groups with MetS (HT, PHT and NT) were studied; and C group. Part 2. Only the NT MetS group was compared to the C. Results Part 1. The MetS groups (HT, PHT and NT) were similar and were impaired compared to group C in physical characteristics, physical capacity and risk factors of MetS. In the peak SBP reached at CPET, HT MetS group presented higher values when compared to PHT and NT MetS groups and C (217±23 vs. 202±22, 195±17, 177±-24 mmHg, respectively, P=0.03). There was an exaggerated SBP response (SBP > 190 mmHg for women and > 210 mmHg for men) in 81% of the HT group, 55% of the PHT, 37% of the NT and 21% of the C group. In the ABPM, HT MetS had a higher 24-hour BP than the other 3 groups (P < 0.001). The MSNA was higher in HT, PHT and NT MetS groups when compared to C (33±7, 30±7, 29±6, vs. 18±1 burst/min, respectively, P < 0.001). Only the HT MetS group showed lower SBR+ compared to C (6±3, 8±3, 9±3, vs. 11±5 mmHg/ms, P=0.002). The HT and PHT MetS groups presented lower SBR-, while NT MetS was similar to C (7±2; 9 ±4; 10±3, vs. 12±5 mmHg/ms; P < 0.05). There was a correlation between SBR- and peak SBP (r= -0.32, P=0.04) with all subjects from the MetS and C groups. Results Part 2. Except for SBP in the 4th min of recovery, NT MetS presented higher SBP and DBP compared to C at all moments of the CPET. The SBP and DBP responses by AUC analysis were higher in NT MetS compared to C. In 24h ABPM, NT MetS presented lower DBP in the sleep than in C. In addition, NT MetS presented decreased SBR+ and SBR- and increased MSNA compared with C. Interestingly, in the NT MetS subgroup of patients (n=10, 37%) who showed an exaggerated peak SBP, showed a negative correlation between BRS- and peak SBP (r=-.70; P=0.01) and SBP at 1st minute of recovery (r=.73; P=0.04). Conclusion. Patients with MetS, even normotensive, already present an exacerbated SBP and DBP response during CPET, of which 40% with exaggerated peak SBP. Autonomic dysfunction may explain, at least in part, this exacerbated response
174

Comportamento sedentário e desfechos na saúde de idosos: uma revisão sistemática / Sedentary behavior and health outcomes among older Adults: a systematic review

Rezende, Leandro Fórnias Machado de 04 June 2014 (has links)
Introdução: Idosos passam a maior parte do dia em comportamento sedentário. Apesar dessa alta exposição, o impacto do comportamento sedentário na saúde dessa população ainda não foi aprofundado. Objetivo: Revisar sistematicamente as evidências de associação entre o comportamento sedentário e desfechos relacionados à saúde de idosos acima de 60 anos de idade. Métodos: Foram revisadas as bases de dados Medline, Embase, Lillacs, Web of Science, SportsDiscus, PsychInfo, Cinahl e Sedentary Behavior Research Database por estudos observacionais publicados até o mês de maio de 2013, bem como os membros do Sedentary Behaviour Research Network, para identificar artigos potencialmente elegíveis. Após a inclusão, a qualidade metodológica da evidência de cada estudo foi avaliada, utilizando-se o GRADE. Resultados: Foram identificados 23 artigos elegíveis, dos quais apenas 2 (8%) apresentaram alta qualidade de evidência. O tempo gasto em comportamento sedentário foi relacionado a um aumento no risco de mortalidade por todas as causas. Estudos com qualidade moderada de evidências indicaram relação entre o comportamento sedentário e síndrome metabólica, circunferência da cintura e excesso de peso/obesidade. Os resultados de outros desfechos como saúde mental e câncer de rim ainda são insuficientes para conclusões definitivas. Conclusão: Esta revisão sistemática defende a relação entre o comportamento sedentário e aumento da mortalidade em idosos. Futuros estudos com alta qualidade metodológica serão necessários para a verificação de demais desfechos em saúde e para a criação de diretrizes e recomendações sobre comportamento sedentário de idosos / Background: In the last decade, sedentary behavior has emerged as a new risk factor for health. The elderly spend most of their awake time in sedentary activities. Despite this high exposure, the impact of this sedentary behavior on the health of this population has not yet been reviewed. Purpose: We systematically reviewed evidence for associations between sedentary behavior and multiple health outcomes in adults over 60 years of age. Methods: We searched the Medline, Embase, Web of Science, SportsDiscus, PsycInfo, Cinahl, LILACS, and Sedentary Research Database for observational studies published up to May 2013. Additionally, we contacted members of the Sedentary Behaviour Research Network to identify articles that were potentially eligible. After inclusion, the methodological quality of the evidence was assessed in each study. Results: We included 24 eligible articles in our systematic review, of which only 2 (8%) provided high-quality evidence. Greater sedentary time was related to an increased risk of all-cause mortality in the older adults. Some studies with a moderate quality of evidence indicated a relationship between sedentary behavior and metabolic syndrome, waist circumference, and overweightness/obesity. The findings for other outcomes such as mental health and renal cancer cells remain insufficient to draw conclusions. Conclusion: This systematic review supports the relationship between sedentary behavior and mortality in older adults. Additional studies with high methodological quality are still needed to develop informed guidelines for addressing sedentary behavior in older adults
175

"Avaliação de parâmetros clínicos e nutricionais em pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica" / Assessment of clinical and nutritional parameters in subjects with heterozygous familial hypercholesterolaemia

Macedo, Alessandra 08 August 2006 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é caracterizada por concentrações elevadas de LDL-c e alta prevalência de doença arterial coronária (DAC) precoce. Entretanto, o curso da DAC nos portadores de HF é variável e pode ser influenciado por outros fatores de risco. O objetivo foi avaliar parâmetros clínicos e nutricionais de adultos portadores de HF heterozigótica por estudo do tipo transversal. Coletou-se do prontuário dos pacientes resultados de exames laboratoriais, medidas de pressão arterial e diagnósticos clínicos. Verificou-se a concordância ou não entre as categorias de risco pelos escores de Framingham (ERF) e pelos critérios estabelecidos para os portadores de HF. Antecedentes pessoais e familiares para DAC, tabagismo, atividade física, consumo alimentar de gorduras, fibras e bebidas alcoólicas foram obtidos por questionário e medidas antropométricas foram aferidas. Foram comparados os grupos com e sem Síndrome Metabólica (SM) e os grupos com e sem DAC por análise univariada. Após, foram verificados os fatores determinantes para o desenvolvimento da DAC mediante modelo de regressão multivariada. Foram entrevistados 110 pacientes (68 mulheres) com média de idade de 48,9 ± 16,2 anos. A presença de história familiar de DAC precoce foi relatada por 67 (61,5%) pacientes. A hipertensão foi encontrada em 59 (53,6%), SM em 38 (34,9%), DAC em 30 (27,3%), HDL-c baixo em 28 (25,5%), diabete melito em 17 (15,5%), 25 (22,7%) eram ex-fumantes e 12 (10,9%) tabagistas. Com a comparação das categorias de risco observou-se discrepância em 77,5% dos casos entre os ERF e os critérios estabelecidos para a população de HF. Quanto ao estado nutricional, 47 (42,7%) eram pré-obesos e 61 (55,4%) com circunferência da cintura alterada. O consumo de gorduras, fibras e bebidas alcoólicas foi considerado adequado. Encontrou-se grande número de sedentários (77%). O grupo dos pacientes com SM tinha idade mais avançada (55 vs 46 anos; p = 0,002), maior número de mulheres (76,3%; p = 0,02) e portadores de DAC (42,1%; p = 0,013). O grupo dos coronarianos tinha idade mais avançada (55 vs 47 anos; p = 0,004), mais pacientes do sexo masculino (60%; p = 0,004), maior presença de hipertensos (90%; p = 0,001), exfumantes (40%; p = 0,008), com SM (53,3%; p = 0,013), HDL-c baixo (53,3%; p = 0,001) e antecedente de infarto agudo do miocárdio (IAM) em irmãos (50%; p = 0,012). As medidas antropométricas, o consumo alimentar e a atividade física não foram diferentes entre os grupos. Após análise de regressão multivariada os fatores de risco determinantes para o desenvolvimento da DAC foram HDL-c baixo (OR 8,4; IC 95% 2,7-27,6), sexo masculino (OR 7,3; IC 95% 2,1-24,7), história de IAM em irmãos (OR 3,4; IC 95% 1,1-10,5) e idade avançada (OR 1,06; IC 95% 1,02-1,1). Em nossa população, HDL-c baixo, sexo masculino, história de IAM em irmãos e idade foram fatores independentes para o desenvolvimento da DAC. / Familial hypercholesterolaemia (FH) is characterized by raised concentrations of LDL-c and high prevalence of premature coronary artery disease (CAD). However, the course of the CAD in the FH is variable and can be influenced by other risk factors. The aim of the study was to assess clinical and nutritional parameters in adults with heterozigous FH by a cross sectional study. Laboratory exams, blood pressure measurement and clinical diagnosis were collected. Agreement or not between the categories of risk by Framingham scores and for established criteria for the FH subjects was verified. Personal and familial history for CAD, smoken habit, physical activity, fats, fibers and alcohol consumption were assessed by questionnaire and anthropometric measurement were verified. The groups with and without Metabolic Syndrome (MS) and groups with and without CAD were compared by univariated analysis. After, multivaried analysis (MVA) was used to assess the significance of differences in risk factors. The sample was composed by 110 patients (68 women) with average of age of 48.9 ± 16.2 years. The presence of familial history of premature CAD was detected in 67 (61.5%)subjects. Hypertension was found in 59 (53.6%), MS in 38 (34.9%), CAD in 30 (27.3%), low HDL-c in 28 (25.5%), diabetes in 17 (15.5%), 25 (22,7%) and 12 (10,9%) were respectively former and current smokers. In the comparison of the risk categories discrepancy was observed in 77.5% of the cases between the Framingham scores and the established criteria for the FH population. Analyzing the nutritional profile, 47 (42.7%) were overweight and 61 (55.4%) had increased waist circumference. The consumption of fats, fibers and alcohol were considered satisfactory. A great number of sedentary subjects was found (77%). The patients with MS were older (55 vs. 46 years; p = 0.002), had a greater number of women (76.3%; p = 0.02) and CAD (42.1%; p = 0.013). CAD subjects were older (55 vs. 47 years; p = 0.004), had a higher prevalence of males (60%; p = 0.004), hypertension (90%; p = 0.001), former smokers(40%; p = 0.008), MS (53.3%; p = 0.013), low HDL-c (53.3%; p = 0.001) and history of myocardial infarction in brothers (50%; p = 0.012). There were no differences between the groups regarding anthropometric measurements, consumption of fats, fiber and alcohol and physical activity. After MVA, independent risk factors for CAD were low HDL-c (OR 8.4; CI 95% 2.7-27.6), male gender (OR 7.3; CI 95% 2.1-24.7), history of myocardial infarction in brothers (OR 3.4; CI 95% 1.1-10.5) and advanced age (OR 1.06; CI 95% 1.02-1.1). In our population, low HDL-c, male gender, history of myocardial infarction in brothers and age were independently associated with the risk of CAD.
176

Efeito do consumo de frutas, legumes e verduras na saúde cardiovascular em adolescentes: uma revisão sistemática / Effect of fruit and vegetable consumption on cardiovascular health in adolescents: a systematic review

Collese, Tatiana Sadalla 10 February 2017 (has links)
Introdução: O consumo de frutas, legumes e verduras é pouco frequente entre os adolescentes, e o possível efeito deste consumo na saúde cardiovascular durante esta faixa etária é indefinido. Objetivo: Verificar se existe associação entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes (obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertrigliceridemia, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, e síndrome metabólica). Métodos: Registrou-se esta revisão sistemática no PROSPERO (CRD42013004818) para realizar uma revisão sistemática em seis bases de dados eletrônicas (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science). Considerou-se o período desde a criação destas bases de dados até sete de Dezembro de 2015 como data mais recente para a atualização das buscas. A estratégia de busca utilizou os seguintes grupos de descritores: faixa etária; frutas, legumes e verduras; indicadores de risco cardiovascular; estudos transversais ou coorte. Os critérios de elegibilidade foram: Artigos em Inglês, Espanhol e Português? estudos originais? amostra composta de adolescentes (dez a 19 anos de idade segundo a organização mundial de saúde); descritores de acordo com os indicadores de risco cardiovascular estabelecidos para adolescentes. Artigos potencialmente elegíveis foram selecionados por dois revisores separadamente. Resultados: Foram identificados 5632 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos, 102 artigos potencialmente relevantes permaneceram para a leitura na íntegra. Após seleção, 11 artigos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos (dez transversais, uma coorte). As principais razões para a exclusão dos estudos foram classificação da adolescência diferente da preconizada pela Organização Mundial de Saúde, o consumo de frutas, legumes e verduras analisado como parte de um padrão alimentar (por exemplo, juntamente com peixes, laticínios ou cereais), e os indicadores de risco cardiovascular que não foram especificados ou que diferiram das definições estabelecidas. Os artigos avaliaram a ingestão de frutas, legumes e verduras em diversas unidades de medida, utilizando-se questionários de frequência de consumo alimentar (54.5%), recordatório alimentar de 24 horas (27.3%) e registro alimentar (18.2%). Além disso, o consumo de frutas, legumes e verduras foi avaliado separadamente (54.5%), em conjunto (36.4%), apenas legumes e verduras (9.1%), e um estudo incluiu suco de frutas (9.1%). Um terço dos estudos mostraram associações significativas entre o consumo de frutas, legumes e verduras e a pressão arterial sistólica, obesidade abdominal, triglicérides, HDL colesterol e síndrome metabólica. Conclusão: As associações entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes são inconsistentes. Isto se deve provavelmente à heterogeneidade nos métodos utilizados para avaliar/classificar o consumo e/ou definir o risco cardiovascular neste grupo etário. Uma vez que os benefícios deste consumo já são bem estabelecidos na saúde cardiovascular de adultos, ainda são necessários estudos adicionais que abordem alta qualidade metodológica para melhor compreender esse fenômeno nos adolescentes / Background: Fruit and vegetable consumption is infrequent among adolescents, and the possible effect of this consumption on cardiovascular health during this age group is undefined. Aim: To investigate the association between fruit and vegetable consumption on cardiovascular risk indicators in adolescents (abdominal obesity, hyperglycemia, hypertriglyceridemia, dyslipidemia, hypertension and metabolic syndrome). Methods: This systematic review was registered in PROSPERO (CRD42013004818), and a systematic review searching electronic databases (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science) from inception to December 7, 2015 was conducted. The search strategy used the following sets of descriptors related to: age group; fruits and vegetables; cardiovascular risk indicators; cross-sectional and cohort studies. Eligibility criteria were: Articles in English, Spanish and Portuguese; original studies; sample of adolescents (10-19 year-old according to World Health Organization); descriptors according to the cardiovascular risk indicators. Potentially eligible articles were selected by two reviewers separately. Results: A total of 5632 articles were identified. After reading the titles and abstracts, 102 potentially relevant articles remained for full reviewed. After selection, 11 articles meeting the inclusion criteria were included (10 cross-sectional; 1 cohort). The main reasons for study exclusion were misclassifying adolescence, assessing fruits and vegetables as part of a food pattern (for example, together with fish, dairy, or cereal), and cardiovascular risk indicators that were not specified or that differed from the definitions established. Articles evaluated fruit and vegetable intake in diverse units, using food frequency questionnaires (54.5%), 24-hour-dietary-recalls (27.3%), and food records (18.2%). In addition, fruit and vegetable consumption were assessed separately (54.5%), together (36.4%), or only vegetables (9.1%); and 1 article included fruit juice (9.1%). A third of the studies showed significant inverse associations of fruit and vegetable intake with systolic blood pressure, abdominal obesity, triglycerides, HDL cholesterol, and metabolic syndrome. Conclusion: The associations between fruit and vegetable consumption and adolescent cardiovascular risk indicators are inconsistent. Since the benefits of this consumption are well established in adult cardiovascular health, further studies are necessary, addressing high methodological quality to better understand this phenomenon in adolescents
177

Resposta hemodinâmica, metabólica e ventilatória durante esforço progressivo máximo em pacientes com síndrome metabólica e apneia obstrutiva do sono / Hemodymanic response, metabolic and ventilatory during efforts in patients with metaboli syndrome and obstructive sleep apnea

Fonseca, Felipe Xerez Cepêda 03 October 2014 (has links)
Introdução. A síndrome metabólica (SMet) diminue a capacidade funcional (VO2pico). A apneia obstrutiva do sono (AOS), uma comorbidade frequentemente encontrado nos pacientes com SMet, causa um aumento adicional na atividade nervosa simpática. Testamos as hipóteses que: 1) A sobreposição da SMet e AOS prejudica o VO2pico e as respostas hemodinâmicas, metabólicas e ventilatória durante o teste de esforço cardiopulmonar máximo (TECP); e 2) A hiperativação simpática está envolvida no prejuízo dessas respostas. Métodos. Foram estudados 60 pacientes recém diagnosticados com SMet segundo o ATP-III, sedentários, não medicados, divididos em 2 grupos pelo corte do indíce de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/h: SMet+AOS (49±1,7 anos, n=30), e SMet-AOS (46±1,4 anos, n=30). Um grupo controle saudável pareado por idade foi arrolado (C, 46±1,7 anos, n=16). O IAH foi avaliado pela polissonografia noturna e a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) pela microneurografia. No TECP foram avaliados: VO2pico, FC reserva (FCpico-FCrepouso), atenuação da FC na recuperação (deltaFCrec =FCpico-FC no 1º, 2º, 4º e 6º min), comportamento da pressão arterial (PA), duplo produto (PASxFC), ventilação (VE), pulso de oxigênio (VO2/FC), equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) e equivalente ventilatório de gás carbônico (VE/VCO2). Resultados. SMet+AOS e SMet-AOS foram semelhantes nas características físicas e nos fatores de risco da SMet. Ambos os grupos com SMet apresentaram maior ANSM comparados com C, sendo que esses níveis foram maiores no SMet+AOS do que no SMet-AOS. O TECP não revelou diferenças nas variáveis ventilatórias e metabólicas entre os grupos. Entretanto, ambos os grupos com SMet apresentaram maiores valores de FCrep e de PAS e PAD (no repouso, durante o exercício, no pico e na recuperação), assim como menor VO2pico e pulso de O2pico, comparados ao C. Ambos os grupos com SMet apresentaram diminuição da FC reserva comparados com C, sendo menor no SMet+AOS comparado com SMet-AOS. SMet+AOS apresentou prejuízo no ?FCrec no 1º (16±2, 18±1 e 24±2 bpm impulsos/min, interação P=0,008), 2º (26±2, 32±2 e 40±3 bpm impulsos/min, interação P < 0,001), 4º (40±2, 50±2 e 61±3 bpm, interação P < 0.001) e 6º min (48±3, 58±2 e 65±3 impulsos/min, interação P < 0,001), enquanto SMet-AOS apresentou prejuízo no ?FCrec no 2º e 4º min comparado com C. Além disso, SMet+AOS apresentou menores valores de deltaFCrec 4º e 6º min comparado ao SMet-AOS. Análises adicionais mostraram uma correlação entre a ANSM e a FCrep (R=-0,37; P < 0,001) e entre a ANSM e o deltaFCrec no 1º (R=-0,35; P=0,004), 2º (R=-0,42; P < 0,001), 4º (R=-0,47; P < 0,001) e 6ºmin (R=-0,35; P=0,006). Conclusão. A sobreposição da AOS diminue o VO2pico e potencializa o prejuízo nas respostas hemodinâmicas durante o exercício e em pacientes com SMet, o que parece ser explicado, pelo menos em parte, pela hiperativação simpática. Portanto, a AOS é uma comorbidade que pode piorar o prognóstico de pacientes com SMet / Introduction. Metabolic syndrome (MetS) decreases functional capacity (peakVO2). Obstructive sleep apnea (OSA), a comorbidity often found in patients with MetS, leads to an additional increase in the sympathetic nerve activity. We tested the hypotheses that: 1) The overlap of MetS and OSA impairs peakVO2 and hemodynamic, metabolic and ventilatory responses during maximal cardiopulmonary exercise testing (CPET); and 2) Sympathetic hyperactivation is involved in this impairment. Methods. We studied 60 newly diagnosed MetS outpatients (ATP III), sedentary, untreated, divided in 2 groups by the cut off the apnea-hypopnea index of (AHI) >= 15 events/h: MetS+OSA (49±1.7yr, n=30), and MetS-OSA (46±1.4yr, n=30). A healthy age-matched control group was also enrolled (C, 46±1.7yr, n=16). The AHI was evaluated by polysomnography and muscle sympathetic nerve activity (MSNA) by microneurography. The variables evaluated from CEPT were: peakVO2, HR reserve (peakHR-restHR), attenuation of HR recovery (deltaHRR=peakHR-HR at 1st, 2nd, 4th and 6th min), blood pressure response (BP), double product (SBPxHR), ventilation (VE), O2 pulse (VO2/HR), ventilatory equivalent ratio for oxygen (VE/VO2) and ventilatory equivalent ratio for carbon dioxide (VE/VCO2). Results. MetS+OSA and MetS-OSA were similar in physical characteristics and risk factors of MetS. Both groups with MetS had higher MSNA compared with C, and these levels were higher in the MetS+OSA compared to MetS-AOS. No differences among groups were found in the CPET on ventilatory and metabolic variables. However, both groups with MetS showed higher restHR, SBP and DBP (at rest, during exercise and at recovery) and lower peakVO2 and peak O2 pulse compared to C. Both MetS groups had lower HR reserve compared with C, with lower levels on MetS+OSA compared with MetS-OSA. MetS+OSA had lower deltaHRR at 1st (16±2, 18±1 and 24±2 bpm, interaction P=0.008), 2nd (26±2, 32±2 and 40±3 bpm, interaction P < 0.001), 4th (40±2, 50±2 and 61±3 bpm, interaction P < 0.001) and 6th min (48±3, 58±2 e 65±3 bpm, interaction P < 0.02), whereas MetS-OSA had lower deltaHRR at 2nd and 4th compared to C. In addition, MetS+OSA had lower deltaHRR at 4th and 6th min compared to MetS-AOS. Further analysis showed association between MSNA with restHR (R=-0,37; P < 0,001) and between MSNA and deltaHRR at 1st (R=-0.35; P=0.004), 2nd (R=-0.42; P < 0.001) 4th (R=-0,47; P < 0,001) and 6thmin (R=-0,35; P=0,006). Conclusion. The overlap of OSA decreases peakVO2 and potentiates the impairement over hemodynamic responses during exercise in patients with MetS, which may be explained, at least in part, by sympathetic hyperactivation. Therefore, OSA is a comorbidity that could worsen the prognosis in MetS patients
178

Estudo da síndrome metabólica e do perfil de adipocitocinas na síndrome de Sjögren primária: relevância clínica e correlações com citocinas inflamatórias / Metabolic syndrome in Sjögren\'s syndrome patients: a relevant concern for clinical monitoring

Augusto, Kristopherson Lustosa 21 July 2016 (has links)
A Síndrome Metabólica (SM) tem sido descrita nas doenças autoimunes. No entanto, existem poucos dados na literatura sobre a síndrome metabólica e o perfil de adipocitocinas na síndrome de Sjögren primária (SSp). Setenta e um pacientes do sexo feminino com SSp com idades entre 18-65 anos (Critérios do Consenso Euramericano, 2002) e 71 mulheres saudáveis pareadas por idade e raça foram incluídas neste estudo caso-controle. Os dados clínicos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. Os níveis sanguíneos de glicose, colesterol total, LDL-colesterol (LDL-C), HDL-colesterol (HDL-C), triglicérides, interleucina-1 beta (IL-1 beta)/ IL-6, fator de ativação das células B (BAFF), insulina e leptina/ adiponectina/ visfatina/ resistina foram determinados. Os pacientes e os controles foram comparáveis com relação ao índice de massa corporal (IMC), tabagismo, sedentarismo e menopausa (p > 0,05). A síndrome metabólica (39,4 vs. 16,9%, p= 0,005), hipertensão (p= 0,004) e a dislipidemia (p= 0,002) foram mais frequentes nos pacientes do que nos controles. Os níveis de IL-1 beta, IL-6, BAFF, resistina e adiponectina foram mais elevados nos pacientes do que nos controles (p < 0,05). Os pacientes com SSp com SM (n= 28) apresentaram maiores valores de IMC, circunferência abdominal, colesterol total, LDL-C, triglicérides, insulina, leptina e HOMA-IR, além de maiores taxas de hipertensão e diabetes do que os pacientes com SSp sem SM (n= 43) (p < 0,05). O uso atual e/ou prévio de prednisona (75,0 vs. 62,8%, p = 0,313), a dose atual (3,0 ± 4,5 vs. 1,6 ± 3,2 mg/dia, p= 0,299) e a dose cumulativa de prednisona (p= 0,495) foram semelhantes em ambos os grupos. Entretanto, os níveis de IL-1 beta foram maiores em pacientes com SM do que nos pacientes sem SM (p= 0,012). Este achado foi confirmado por análise multivariada (p= 0,048) com ajustes para idade, etnia, uso de prednisona, doses cumulativas e atuais de prednisona e ainda duração do uso da mesma. Nós identificamos elevada frequência de síndrome metabólica e um perfil anormal de adipocitocinas em pacientes com SSp. A associação da síndrome metabólica com elevados níveis de IL-1 beta sugere que a inflamação possa desempenhar um papel importante na sua patogênese / The metabolic syndrome (MetS) has been described in autoimmune diseases. However, there are few data in the literature on metabolic syndrome and adipocytokines profile in primary Sjögren\'s syndrome (pSS). Seventy-one female patients with pSS aged 18-65 years (criteria of the American European Consensus, 2002) and 71 healthy women matched for age and race were included in this case-control study. Clinical data were collected using a standardized protocol. Blood levels of glucose, total cholesterol, LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), triglycerides, interleukin-1 beta (IL-1 beta)/ IL-6, B-cell activating factor (BAFF), insulin and leptin/ adiponectin/ visfatin/ resistin were determined. Patients and controls were comparable with respect to body mass index (BMI), smoking, sedentary lifestyle and menopause (p > 0.05). The metabolic syndrome (39.4 vs. 16.9%, p= 0.005), hypertension (p= 0.004) and dyslipidemia (p= 0.002) were more frequent in patients than in controls. IL-1 beta, IL-6, BAFF, resistin and adiponectin levels were higher in patients than in controls (p < 0.05). pSS patients with MetS (n= 28) had higher BMI, waist circumference, total cholesterol, LDL-C, triglycerides, insulin, leptin and HOMA-IR, as well as higher rates of hypertension and diabetes than pSS patients without MetS (n= 43) (p < 0.05). The current and/or prior use of prednisone (75.0 vs. 62.8%, p= 0.313), the current dose (3.0 ± 4.5 vs. 1.6 ± 3.2 mg/day p= 0.299) and cumulative dose of prednisone (p= 0.495) were similar in both groups. However, IL-1 beta levels were higher in pSS patients with MetS than in pSS patients without MetS (p= 0.012). This finding was confirmed by multivariate analysis (p= 0.048) with adjustments for age, ethnicity, use of prednisone, current and cumulative doses of prednisone and even duration of use. We have identified high frequency of metabolic syndrome and an abnormal profile of adipocytokines in pSS patients. The association of metabolic syndrome with elevated IL-1 beta levels suggests that inflammation may play an important role in its pathogenesis
179

Marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com infarto do miocárdio precoce e em seus familiares de primeiro grau / Cardiovascular risk factors in patients with premature myocardial infarction and in their first-degree relatives[

Gurgel, Maria Helane Costa 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O Infarto agudo do miocárdio (IAM) é infrequente em indivíduos jovens (<45 anos) e está associado à história familiar precoce de doença cardiovascular.OBJETIVO: O presente estudo descreveu o perfil sócio-demográfico e os fatores de risco cardiovascular de indivíduos com diagnóstico de IAM < 45 anos de idade e seus familiares de primeiro grau. Avaliou-se também a relação de parâmetros clínico-laboratoriais de acordo com a extensão angiográfica da doença arterial coronária (DAC) dos casos índices (doença uniarterial vs. multiarterial) e dos seus respectivos familiares.MÉTODOS: Estudo transversal realizado de novembro de 2010 a janeiro de 2015 em hospital terciário em Fortaleza, Ceará. Foram incluídos 103 casos índices e 166 familiares de primeiro grau que não apresentavam suspeita de hipercolesterolemia familiar. Estes foram comparados com 111 indivíduos assintomáticos e sem história familiar de DAC pareados para sexo e idade. Foram avaliados os parâmetros clínicos e laboratoriais dos 3 grupos. Os dados foram estudados por análises uni e multivariadas. RESULTADOS:O grupo casos apresentou maior prevalência de tabagismo (57,3 vs. 28,6%, p < 0,001), diabete melito tipo 2 - DM2 (43,4 vs. 19,5%, p < 0,001) e hipertensão arterial sistêmica - HAS (42,7 vs. 19%, p < 0,001) quando comparado aos familiares pareados para sexo e idade. Da mesma forma, os casos, quando comparados ao grupo controle, apresentaram, além destes fatores, concentrações mais elevadas de triglicerídeos (192 ± 75 vs. 140±74mg/dL, p < 0,001), menores concentrações de HDL-c (36 ± 12 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001) e uma maior prevalência de síndrome metabólica -SM (82,2 vs. 36%, p<0,001). Observou-se que 50,5% dos casos tinham acometimento multiarterial. Após análise multivariada, a HAS (p=0,030) e o DM2 (p=0,028) associaram-se de forma independente à DAC multiarterial. Quando comparados ao grupo controle, os familiares apresentaram maior prevalência de tabagismo (29,5 vs. 6,3%, p < 0,001), DM2 (19,9 vs. 1,8%, p < 0,001), pré-diabetes (40,4 vs. 27%, p < 0,024) e SM (64,7 vs. 36% p < 0,001). Foram observadas aindaconcentrações mais baixas de HDL-c (39±10 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001), valores mais elevados de triglicerídeos (179 ± 71 vs. 140 ± 74mg/dL, p = 0,002), LDL-c (122±37 vs. 113±36mg/dL, p = 0,031) e colesterol não-HDL (157 ± 43 vs. 141 ± 41mg/dL, p = 0,004) nos familiares. Não houve diferenças entre familiares e controles quanto ao IMC (p=0,051). Os familiares também apresentaram maior prevalência do risco calculado como alto/intermediário de acordo com o escore de Framingham (82,7 vs. 2,6%, p < 0,001) em relação aos controles. Os valores de TSH foram maiores, mesmo dentro do valor de referência do método, no grupo de casos (2,6 ± 1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p < 0,001) e familiare (2,4±1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p=0,002) em relação aos controles. CONCLUSÃO: Evidenciou-seelevada prevalência de fatores de risco cardiovascular, principalmente a SM, dislipidemia aterogênica, DM2, HAS e tabagismo em casos e familiares de primeiro grau de indivíduos com IAM < 45 anos. A HAS e o DM2 associaram-se à maior extensão angiográfica da DAC / BACKGROUND: The acute myocardial infarction (AMI) is uncommon in young individuals ( < 45 years), and is associated with premature family history of cardiovascular disease. OBJECTIVE: This study described the socio-demographic and cardiovascular risk factors of both subjects with AMI < 45 years of age and their first-degree relatives. The association of clinical and laboratory parameters with the angiographic extension of coronary artery disease (CAD) of index cases (single-vessel vs. multivessel disease) and in their respective relatives was also evaluated. METHODS: Cross-sectional study conducted from November 2010 to January 2015 in a tertiary hospital in Fortaleza, Ceara. One hundred and three index cases and 166 first-degree relatives without suspicion of familial hypercholesterolemia were included. These were compared with 111 asymptomatic individuals without family history of CAD matched for sex and age. Clinical and laboratory parameters of the 3 groups were evaluated. Associations were tested by univariate and multivariate analysis. RESULTS: AMI cases presented a higher prevalence of smoking (57.3% vs. 28.6%, p < 0.001), type 2 diabetes mellitus -DM2 (43.4 vs. 19.5%, p < 0.001), and hypertension (42.7 vs. 19%, p < 0.001) when compared to relatives matched for sex and age. Likewise cases, when compared to controls showed in addition higher triglycerides (192 ± 75mg/dL vs. 140 ± 74mg/dL, p < 0.001), lower HDL-C (36 ± 12mg/dL vs. 48±14mg/dL, p < 0.001), and a greater prevalence of the metabolic syndrome-MS (82.2% vs. 36%, p < 0.001). Multivessel disease was found in 50.5% of cases. After multivariate analysis, hypertension (p=0.030), and DM2 (p=0.028) were independently associated with multivessel disease. First-degree relatives showed a greater prevalence of smoking (29.5% vs. 6.3%, p < 0.001), DM2 (19.9% vs. 1.8%, p < 0.001), pre-diabetes (40.4 % vs. 27%, p < 0.024) and MS (64.7% vs. 36%, p < 0.001), when compared to controls. Lower HDL-c (39±10mg/dL vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0.001), higher triglycerides (179±71mg/dL vs. 140±74mg/dL, p=0.002), higher LDL-C (122 ± 37mg/dL vs. 113 ± 36mg/dL, p=0.031) and non-HDL cholesterol (157 ± 43 vs. 141±41mg/dL, p=0.004) were found in relatives than controls. There was no difference in BMI (p=0.051) between the groups. Relatives also showed a higher prevalence of high/intermediate calculated coronary heart disease risk according to the Framingham risk score (82.7% vs. 2.6%, p < 0.001). TSH levels even within the reference value method were higher in AMI patients (2.6 ± 1.6mUI/mL, p < 0.001) and relatives (2.4 ± 1.6mUI/mL, p=0.002) in comparison with controls 1.9±1.0mUI/mL). CONCLUSION: A high prevalence of risk factors mainly MS, atherogenic dyslipidemia, type 2 DM, hypertension and smoking were encountered in cases and first-degree relatives of individuals with AMI < 45 years. Hypertension and DM2 were associated with greater angiographic extent of coronary artery disease
180

Curso temporal das alterações autonômicas e metabólicas da hipertensão por sobrecarga de frutose: papel do barorreflexo / Temporal development of autonomic and metabolic alterations of hypertension by fructose overload

Santos, Fernando dos 26 February 2016 (has links)
O aumento do consumo de frutose nas últimas décadas está intimamente associado à maior incidência de obesidade e síndrome metabólica e co-morbidades associadas , como , a dislipidemia, a disautonomia e o diabetes. No entanto, a literatura não apresenta caracterização temporal dos eventos que ocorrem até o estabelecimento das doenças. Com base nisso, este trabalho tem como objetivo avaliar as alterações temporais autônomicas e metabólicas em modelo de síndrome metabólica induzida por sobrecarga de frutose, com ênfase no papel do barorreflexo, aqui testado pelo uso da desnervação sinoaórtica. Adicionalmente, pretende-se identificar neste modelo, se as alterações autonômicas precedem ou se seguem às alterações metabólicas. Foram utilizados quatro grupos experimentais (ratos), seguidos por 90 dias: controle (C), tratados com frutose (F), controle desnervado (D) e desnervados tratados com frutose (DF). A sobrecarga de frutose foi feita através de solução em água de beber (10%). A avaliação dos parâmetros cardiovasculares ocorreu pelo registro da pressão arterial via radiotelemetria durante 13 semanas. A frutose foi capaz de promover desenvolvimento de síndrome metabólica, causando aumento da pressão arterial, glicemia de jejum, gordura abdominal e do perfil lipídico em média a partir da sétima semana de tratamento. As alterações autonômicas, principalmente aumento da modulação cardíaca e periférica simpática, ocorreram já na segunda semana de protocolo. Este grupo apresentou ainda alterações de função renal e inflamação. O barorreflexo parece participar das alterações induzidas pela frutose durante o desenvolvimento da síndrome metabólica, uma vez que sua ausência determina mudanças em vários dos parâmetros metabólicos além dos hemodinâmicos já esperados. Adicionalmente, no grupo frutose, o prejuízo funcional do controle reflexo da circulação se estabelece mais tardiamente. Com base em nossos resultados podemos concluir que as alterações no controle autonômico são anteriores e provavelmente contribuem para as alterações metabólicas causadas pelo consumo excessivo de frutose / The increased consumption of fructose in recent decades is closely associated with the higher incidence of obesity, metabolic syndrome and associated comorbidities, such as Dyslipidemia, Dysautonomia, and diabetes. However, the literature does not present temporal characterization of the events that occur until the establishment of the diseases. On this basis, this work aims to evaluate the temporal autonomic and metabolic changes in metabolic syndrome model induced by fructose overload, with emphasis on the role of the baroreflex, here tested using sinoaortic denervation. Additionally, we intend to identify in this model, if autonomic changes precede or follow the metabolic changes. Four experimental groups were used (rats), followed by 90 days: control (C), treated with fructose (F), sinoaortic denervated (D) and denervated treated with fructose (DF). Fructose overload was performed using drinking water solution (10%). Blood pressure recording was performed via radio telemetry for 13 weeks. Fructose was able to promote development of metabolic syndrome, causing blood pressure, fasting blood glucose and abdominal fat increase and changing lipid profile (from the seventh week to thirteenth week of treatment). Autonomic changes, characterized by increased cardiac and peripheral sympathetic modulation, occurred in the second week of Protocol. Fructose group presented changes of renal function and inflammation. The baroreflex seems to participate in the changes induced by fructose during the development of the metabolic syndrome, since his absence determines changes in various metabolic parameters in addition to the expected hemodynamic. Additionally, fructose treatment induced late functional impairment of blood pressure reflex control. Based on our results we can conclude that the changes in autonomic control precede and probably contribute to the metabolic changes induced by the excessive consumption of fructose

Page generated in 0.1054 seconds