• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 231
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 237
  • 237
  • 237
  • 165
  • 165
  • 164
  • 85
  • 68
  • 60
  • 59
  • 50
  • 49
  • 40
  • 33
  • 33
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
191

Teste cardiopulmonar de exercício em pacientes com fibromialgia juvenil / Cardiopulmonary Exercise Test in patients with Juvenile fibromyalgia syndrome

Maia, Magda Maria 10 January 2017 (has links)
Introdução: A disfunção do sistema nervoso autônomo (disfunção autonômica ou dissautonomia) tem sido associada à fisiopatologia da fibromialgia em pacientes adultos. A modulação cardíaca em resposta ao exercício foi demonstrada em uma série de estudos em adultos com fibromialgia que evidenciaram reduzida capacidade aeróbia, assim como o comprometimento autonômico cardíaco e incompetência cronotrópica, que é a incapacidade de aumentar a frequência cardíaca concomitante ao aumento da intensidade do exercício. No entanto, a capacidade aeróbica e a disautonomia, definidas a partir da avaliação dos parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar, não foram estudadas em pacientes adolescentes com síndrome da fibromialgia (FMJ). Objetivo: Avaliar os parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar em pacientes com FMJ e controles saudáveis e as possíveis correlações entre estes parâmetros e a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), capacidade funcional e dor nos pacientes FMJ. Métodos: Estudo transversal multicêntrico incluindo 25 pacientes com FMJ e 25 controles saudáveis. Ambos os grupos participavam somente das aulas de educação física na escola. O teste de exercício cardiopulmonar de esforço em esteira permitiu avaliar a resposta cardiorrespiratória durante o exercício. A resposta cronotrópica foi avaliada pela medida da reserva cronotrópica. Foram avaliados dor, capacidade funcional e QVRS. Resultados: A mediana da idade atual foi similar nos pacientes com FMJ e controles saudáveis (15 vs. 15 anos, p=0,890), assim como o índice de massa corporal (p=0,332), gênero feminino (p=1,000) e estágios de Tanner (p=0,822). A mediana dos parâmetros da QVRS (escore total de saúde física e saúde psicossocial) foi significativamente menor nos pacientes com FMJ versus controles, de acordo com o autorrelato dos pacientes e de seus pais (p < 0,001). A mediana do pico FC [181 (150-198) vs. 197 (181-202) bpm, p < 0,001], da reserva cronotrópica (RC) [84 (53-98) vs. 99 (84-103) %, p < 0,001] e da FC de repouso à FC de pico [96 (65-181) vs. 127 (61-185) bpm, p=0,010] foram significantemente menores nos pacientes com FMJ quando comparados aos controles saudáveis. A mediana do ?FCR1 [15 (3-39) vs. 35 (9-52) bpm, p < 0,001], deltaFCR2 [37 (20-57) vs. 51 (32-94) bpm, p < 0,001], VO2 de pico [32.34 (24.24-39.65) vs. 36.4 (28.56-52.71) ml/kg/min, p=0,005], velocidade máxima [5 (4-6.3) vs. 5.9 (4.0-6.3) mph, p=0,001], tempo de exaustão [11.5 (8.5-14.5) vs. 14 (11-18) minutos, p < 0,001] e capacidade de trabalho [3.37 (2.04-5.6) vs. 3.89 (2.91-6.55) W/kg, p=0,006] foram significativamente menores nos pacientes com FMJ quando comparados aos controles. A frequência da incompetência cronotrópica (<= 80%) foi significativamente maior nos pacientes com FMJ versus controles (p=0,0006). Conclusões: Este estudo identificou incompetência cronotrópica e recuperação atenuada da FC em pacientes com FMJ, indicando disfunção autonômica / Introdução: Autonomic nervous system dysfunction (also named autonomic disturbance or dysautonomia) has been linked to physiopathology of adult patients with fibromyalgia. Cardiac modulation in response to exercise in case series of adult fibromyalgia revealed reduced aerobic capacity, as well as cardiac autonomic impairment and chronotropic incompetence, which is the inability to increase heart rate with an increase in exercise intensity. However, to our knowledge treadmill cardiorespiratory test and to assess aerobic capacity and dysautonomia has not been studied in adolescents with JFM patients. Objective: To assess cardiorespiratory exercise test parameters in Juvenile fibromyalgia syndrome (JFM) patients and healthy controls and possible correlations between these parameters and health-related quality of life (HRQL), functional ability and pain in JFM patients. Methods: A multicenter cross-sectional study included 25 JFM patients and 25 healthy controls. Both groups were engaged only in the physical education classes in school. A treadmill graded cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve (CR). Pain, functional ability and HRQL were assessed. Results: The median current age was similar in JFM and controls (15 vs. 15years, p=0.890), as well as body mass index (p=0.332), female gender (p=1.000) and Tanner stages (p=0.822). The medians of HRQL parameters (total score/physical health/psychosocial health) were significantly lower in JFM versus controls according to patient and parent self-reports (p<0.001). The median of peak HR [181 (150-198) vs. 197 (181-202) bpm, p < 0.001], chronotropic reserve [84 (53-98) vs. 99 (84-103)%, p < 0.001] and resting to peak [96 (65-181) vs. 127 (61-185) bpm, p=0.010] were significantly lower in JFM compared to controls. The median of ?HRR1 [15 (3-39) vs. 35 (9-52) bpm, p < 0.001], deltaHRR2 [37 (20-57) vs. 51 (32-94) bpm, p < 0.001], peak VO2 [32.34 (24.24-39.65) vs. 36.4 (28.56-52.71) ml/kg/min, p=0.005]; peak speed [5 (4-6.3) vs. 5.9 (4.0-6.3) km/h, p=0.001], time to exhaustion [11.5 (8.5-14.5) vs. 14 (11-18) minutes, p < 0.001] and working capacity on power [3.37 (2.04-5.6) vs. 3.89 (2.91-6.55) W/kg, p=0.006] were significantly lower in JFM compared to controls. The frequency of chronotropic incompetence ( <= 80%) was significantly higher in JFM versus controls (p=0.0006). Conclusions: This study identified chronotropic incompetence and delayed HR recovery in JFM patients, indicating autonomic dysfunction
192

Envelhecimento pulmonar: aspectos observados à tomografia computadorizada de alta resolução do tórax em uma população urbana / Pollution effect on heart rate variability of taxi drivers and traffic controllers in São Paulo city

Winter, Daniel Hugo 11 December 2012 (has links)
O estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método que vem sendo usado para a análise da função autonômica cardiovascular frente aumentos da poluição atmosférica por material particulado (MP) em diversas populações, porém esse efeito em controladores de tráfego e taxistas permanece pouco compreendido especialmente durante o exercício. Objetivos: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a resposta autonômica, ao repouso e ao exercício, frente variações da concentração de poluição (MP2,5) em indivíduos cronicamente expostos. Métodos: Foram estudados 75 trabalhadores da cidade de São Paulo divididos em grupo trabalhadores do tráfego (GTT; n=57) e grupo de trabalhadores florestais (GTF; n=18), posteriormente os 75 sujeitos foram novamente divididos pela presença ou ausência de comorbidades dando origem ao grupo hipertensão e/ou diabetes (GHD; n=21) e grupo sem comorbidades (GSC; n=54). As medidas de MP2,5 foram realizadas por monitoramento individual da exposição ao poluente e as avaliações ambulatoriais da VFC foram realizadas em 4 dias diferentes, tanto ao repouso quanto durante o exercício leve. Resultados: Foi observado que aumentos de 10g/m 3 de PM2,5 levam a redução de HFms2 ao repouso no GTT sem nenhuma alteração durante o exercício. Por outro lado o GTF não apresentou mudanças durante o repouso, entretanto, durante o exercício o aumento do poluente leva a redução parassimpática (RMSSD), além disso, uma variável observada como interveniente nessa mudança foi a carga horária diária de trabalho exercida. Quando separados por comorbidades o GHD apresentou redução parassimpática ao repouso (HFms2 e HFnu) além de aumento simpático (LFnu) e ao exercício redução predominantemente parassimpática (RMSSD, LFms2, HFms2), já o GSC apresentou somente redução do LFms2 ao repouso sem alterações no exercício. Conclusão: Pequenos aumentos nas concentrações de MP2,5 levaram a alterações autonômicas em sujeitos cronicamente expostos, além disso essas alterações são mais evidentes nos sujeitos portadores de hipertensão e diabetes do que nos indivíduos saudáveis / The study of heart rate variability (HRV) is a method that has been used for the analysis of cardiovascular autonomic function front air pollution increases by particulate matter (PM) in many populations, but the effect on traffic controllers and taxi drivers remains poorly understood especially during exercise. Objectives: This study aimed evaluate the autonomic response, at rest and during exercise, compared to variations in the pollution concentration (PM2, 5) in chronically exposed subjects. Methods: We studied 75 workers of the city of São Paulo divided into group traffic workers (GTT, n=57) and group of forest workers (GTF, n=18), subsequently the 75 subjects were again divided by comorbidities presence or absence leading the group hypertension and/or diabetes (GHD, n=21) and group without comorbidities (GSC, n=54). PM2,5 measures were performed by individual monitoring of pollutants exposure and ambulatory HRV ratings were performed on 4 different days, both at rest and during light exercise. Results: We found that 10g/m3 of PM2,5 increases lead to HFms2 reduction at rest in GTT with no change during exercise. Moreover GTF showed no changes at rest, however, during exercise, pollutant increased leads to parasympathetic reduction (RMSSD) and the daily workload performed also observed as a intervener variable in this change. When separated by the comorbidities, GHD decreased parasympathetic at rest (HFms2 and HFnu) as well as increased sympathetic (LFnu) and exercise predominantly parasympathetic (RMSSD, LFms2, HFms2), the GSC has had only reduced LFms2 at rest without changes in exercise. Conclusion: Small increases in the PM2,5 concentrations led autonomic changes in subjects chronically exposed furthermore these changes are more evident in subjects with hypertension and diabetes than in healthy individuals
193

Associação da disfunção diastólica de origem hipertensiva com a atividade simpática cardíaca e periférica / Association of diastolic dysfunction of hypertensive origin with cardiac and peripheral sympathetic activity

Souza, Silvia Beatriz Paulino Cavasin de 25 August 2011 (has links)
INTRODUÇÂO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica com alta prevalência, sendo considerada como o principal fator de risco modificável para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca (IC). Dentre os mecanismos relacionados à progressão da HAS para a IC, a hiperatividade simpática e a disfunção endotelial devem ser consideradas. OBJETIVO: Avaliar a modulação do sistema nervoso autônomo (central e periférico), e a função endotelial em pacientes hipertensos com diferentes graus de disfunção diastólica (DD) do ventrículo esquerdo (VE). CASUÍSTICA E MÉTODO: Quarenta e cinco pacientes com HAS, sem outras co-morbidades foram submetidos ao exame de ecoDopplercardiograma tecidual, e foram alocados em três grupos: (GHT) sem alteração funcional ou estrutural cardíacas (n=15, 7 homens, 48±2 anos, IMC 28±1 Kg/m2), (GDD-ar) com diagnóstico prévio de IC diastólica e com DD padrão alteração de relaxamento do VE (n=15, 7 homens, 53±2 anos, IMC 29±1 Kg/m2) e (GDD-pr) com diagnóstico prévio de IC diastólica com padrão pseudonormal ou restritivo de DD do VE (n=15, 9 homens, 51±2 anos, IMC 27±1 Kg/m2). Voluntários saudáveis normotensos (n=14, grupo GNT) pareados para idade, sexo e IMC também foram avaliados. Curvas de pressão arterial (PA) foram registradas de modo contínuo e não invasivo (Finometer®) durante 15 minutos em repouso, na posição supina. Simultaneamente, a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi registrada por meio da técnica de microneurografia. A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e da pressão arterial sistólica (VPAS) foi estimada pelo método FFT. Em um segundo momento foi realizada a avaliação da função endotelial, por meio de ultrassonografia da artéria braquial associada à manobra de hiperemia reativa e após administração de trinitrato sublingual. As análises estatísticas foram realizadas pelo teste exato de Fisher e ANOVA, os resultados expressos em média ± erro padrão ou em mediana (valores mínimos e máximos). RESULTADOS: Não houve diferenças de gênero, idade e IMC entre os grupos, como também no uso das diferentes classes de drogas anti-hipertensivas entre os hipertensos. Os parâmetros estruturais cardíacos foram semelhante entre os grupos, com exceção da massa de VE do grupo GDD-pr [98 (66-162) g/m2] foi maior, p<0,05, quando comparada ao grupo GNT [85 (56-95) g/m2]. A PA sistólica (PAS) não foi diferente entre GHT, GDD-ar e GDD-pr [(138 (110-149), 133 (104-190) e 148 (118-171) mmHg, respectivamente]. Os grupos GDD-ar e GDD-pr apresentaram PAS maiores, p<0,05,quando comparados ao grupo GNT [121(108-133) mmHg]. A PA diastólica foi semelhante entre os grupos. Os grupos mostraram semelhantes valores para a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. A modulação simpática periférica representada pelo componente LF PAS da VPAS (mmHg2) foi aumentada nos grupos GDD-ar (12,2±1,3) e GDD-pr (11,7±1,2) quando comparados ao grupo GNT (6,7±0,6), p<0,05, mas não quando comparada ao grupo GHT (9,3±1,1). O prejuízo baroreflexo (índice alfa LF, ms/mmHg) foi observado nos grupos GDD-ar (4,6±0,6) e GDD-pr (5,07±0,7) quando comparados ao grupo GNT (8,2±1), p<0,05, mas não quando comparados ao grupo GHT (6,05±0,5). ANSM (espículas/min) foi maior significativamente nos grupos GDD-ar (33±1) e GDD-pr (32±1) quando comparada aos grupos GHT (26±1) e GNT (15±1) p<0,05. Ainda, o grupo GHT apresentou aumento da ANSM quando comparado ao grupo GNT, p<0,05. Os grupo GDD-ar e GDD-pr apresentaram valores semelhantes de ANSM. Com relação à avaliação da função endotelial, os grupos hipertensos apresentaram menor dilatação dependente do endotélio, sendo que somente no grupo GDD-ar [0,67 (0,0-8,7)%] houve significância estatística quando comparado ao GNT [6,3 (2,6-8,2)%]. Na avaliação da vasodilatação independente do endotélio os grupos apresentaram respostas semelhantes. CONCLUSÃO: A presença de disfunção diastólica, em qualquer grau, está associada à maior ANSM e modulação simpática periférica (LF PAS) e a menor sensibilidade do baroreflexo. A modulação simpática cardíaca não apresentou diferença entre os grupos em repouso. Outros estudos são necessários para esclarecer a relação entre causa - efeito de tais achados / INTRODUTION: The hypertension (HP) is a clinical condition with high prevalence, considered as a main modifiable risk factor for developing heart failure (HF). Among the mechanism related to the progression for HP to the HF, the sympathetic hyperactivity and endothelial dysfunction should be considered. OBJECTIVE: Evaluate the autonomic nervous system modulation (central and peripheral), and endothelial function in hypertensive patients with different pattern of diastolic dysfunction (DD) of the left ventricle (LV). METHOD: Forty-five hypertensive patients without comorbities were submitted to tissue Doppler echocardiography and allocated into three groups: (GHT) without cardiac functional or structural abnormalities (n=15, 7 men, 48±2 years, BMI 28±1 Kg/m2); (GDD-ar) with prior diastolic HF and impaired relaxation pattern of DD of LV (n=15, 7 men, 53±2 years, BMI 29±1 Kg/m2), and (GDD-pr) with prior diastolic HF and pseudonormal and restrictive patterns of DD of LV (n=15, 9 men, 51±2 years, BMI 27±1 Kg/m2). Normotensive healthy volunteers matched for age, sex and body mass index were also evaluated. Curves of blood pressure (BP) were recorded non-invasively and continuously (Finometer®) for 15 minutes at rest in the supine position. Simultaneously, muscle nerve sympathetic activity (MNSA) was recorded by microneurography technique. The heart rate and systolic blood pressure variability (HRV and SPBV) was estimated by FFT method. Afterwards, an evaluation of endothelial function through brachial artery ultrasound maneuver associated with reactive hyperemia and after sublingual administration of trinitrate was conducted. Statistical analysis was performed by Fishers exact test and ANOVA, the results are expressed as mean±standard deviation or median (minimum and maximum values). RESULTS: There were no differences in gender, age and BMI between the groups, as well as in the use of different classes of antihypertensive drugs among hypertensive patients. Cardiac structural parameters were similar between groups, except for LV mass in GDD-pr group [98 (66-162) g/m2] which was higher, p<0.05, when compared to the GNT group [85 (56-95) g/m2]. The systolic blood pressure (SBP) was similar between GHT, GDD-ar and GDD-pr groups [(138 (110-149), 133 (104-190) e 148 (118-171) mmHg, respectively]. The GDD-ar and GDD-pr groups had higher SBP, p<0.05, when compared to GNT group [121(108-133) mmHg]. The diastolic BP was similar between groups. The groups showed similar values for cardiac autonomic modulation assessed by HRV. The peripheral sympathetic modulation represented by the LF component of SBP (SBPV, mmHg2) was increased in GDD-ar group (12,2±1,3) and GDD-pr group (11,7±1,2) compared to the GNT group (6,7±0,6), p<0.05, but not when compared to GHT group (9,3±1,1). The impairment of the baroreflex (LF alpha índex, ms/mmHg) was observed in the GDD-ar (4,6±0,6) e GDD-pr (5,07±0,7) groups compared to the GNT group (8,2±1), p<0.05, but not when compared to GHT group (6,05±0,5). MNSA (burst/min) was significantly higher in GDD-ar (33±1) e GDD-pr (32±1) groups compared to GHT group (26±1) and GNT group (15±1) p<0.05. Also the GHT group showed increased MNSA when compared to GNT group, p<0.05. The GDD-ar and GDD-pr groups showed similar values of MNSA. Regarding the assessment of endothelial function, hypertensive groups had lower endothelium-dependent dilatation, but only in GDD-ar group [0,67 (0,0-8,7)%] was statistically significant when compared to GNT group [6,3 (2,6-8,2)%]. In the evaluation of endothelium-independent vasodilatation all groups showed similar responses. CONCLUSION: The presence of diastolic dysfunction of any pattern is associated with higher MNSA and peripheral sympathetic modulation (LF SBP) and lower sensitivity of the baroreflex. Cardiac sympathetic modulation did not differ between groups at rest. Further studies are needed to clarify the relationship between cause-effect of such findings
194

Adaptações autonômicas e cardiovasculares em atletas de alto rendimento: influência da modalidade e periodização do treinamento físico / Autonomic and cardiovascular adaptations in high performance athletes: influence of sport modality and physical training periodization

Azevedo, Luciene Ferreira 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico provoca adaptações cardiovasculares, sendo que maiores adaptações estruturais cardíacas são observadas em atletas de elite, que realizam treinamento físico de alta intensidade com o objetivo de aumento no rendimento. Além disto, atletas apresentam diminuição da frequência cardíaca de repouso, embora os mecanismos que explicam a bradicardia em atletas ainda são controversos. O nível das adaptações pode variar e fatores como o tipo de modalidade esportiva, tempo e nível de treinamento físico podem contribuir para tal variação. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar a influência de modalidades esportivas (ciclismo, corrida de longa distância e remo) e da periodização do treinamento físico nas adaptações estruturais e funcionais, autonômicas e não autonômicas cardíacas e vasculares em atletas de elite no repouso, na inclinação ortostática e nas 24 horas. MÉTODOS: Neste estudo experimental longitudinal prospectivo foram avaliados 13 ciclistas, 13 corredores e 11 remadores de elite, saudáveis (entre 20 e 36 anos; masculino), engajados em treinamento físico competitivo, em 2 períodos de treinamento: período básico-PB e período competitivo-PC. Avaliação da capacidade funcional máxima foi feita por teste cardiorrespiratório. Adaptações estruturais cardíacas foram avaliadas por meio do ecocardiograma bidimensional com doppler. Frequência cardíaca intrínseca foi estudada por meio do duplo bloqueio farmacológico (atropina 0,04 mg/kg e esmolol 500 g/kg, i.v.). Frequência cardíaca e pressão arterial foram registradas continuamente no repouso e no teste de inclinação ortostática por meio de ECG e monitor de pressão arterial, respectivamente (500Hz). A variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial foram analisadas pelo método auto-regressivo. Frequência cardíaca e pressão arterial de 24 horas foram aquisitadas pelo Holter e Mapa, respectivamente. Avaliação da sensibilidade barorreflexa espontânea foi calculada pelo método da sequência. Os dados foram apresentados como mediana e variação interquartil. RESULTADOS: Remadores apresentaram maior VO2max que os corredores no PC (p<0,04). Ciclistas e remadores apresentaram maior VO2max no PC comparado ao PB (p<0,05). Corredores apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,06) e remadores (p<0,01) no PB. Corredores e ciclistas apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que remadores (p<0,004) no PC. Corredores apresentaram maiores índices de massa do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,04) no PB e ciclistas maiores que remadores (p<0,03) no PC. Ciclistas foram os únicos atletas que apresentaram a reversão do remodelamento cardíaco no PB (p<0,04). No repouso, corredores mostraram menor frequência cardíaca que ciclistas no PC ciclistas = 50(45/55), corredores = 44(43/47), remadores = 44(43/53)bpm, p<0,03]. Corredores e remadores mostraram maior efeito vagal [ciclistas = 41(36/46), corredores = 55(48/59), remadores = 50(42/66)bpm, p=0,03] e maior frequência cardíaca intrínseca ciclistas = 84(82/87), corredores = 92(87/94), remadores = 96(85/101)bpm, p=0,03] que ciclistas no PC. Remadores tinham maior frequência cardíaca intrínseca que ciclistas no PB ciclistas = 88(86/92), corredores = 91(82/99), remadores = 95(90/101)bpm, p=0,03]. PC comparado ao PB diminuiu o efeito vagal 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0,05] e frequência cardíaca intrínseca 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0,05] dos ciclistas. No teste de inclinação, corredores mostraram menor aumento da frequência cardíaca que ciclistas no PB ciclistas = 64(49/73), corredores = 46(43/55), remadores = 53(42/77)%, p<0,05]. Nem a modalidade ou período de treinamento físico influenciaram os índices de variabilidade da frequência cardíaca no repouso ou na inclinação ortostática. A modalidade esportiva e o período de treinamento físico influenciaram a pressão arterial e sua variabilidade, no repouso e na inclinação ortostática. Remadores apresentaram menor sensibilidade barorreflexa espontânea que corredores no PC (p=0,03). Tanto a modalidade quanto o período de treinamento físico influenciaram a resposta da frequência cardíaca de 24 horas, sua variabilidade e a resposta da pressão arterial de 24 horas. CONCLUSÃO: Tanto a modalidade esportiva quanto o período de treinamento físico influenciaram nas adaptações estruturais cardíacas, intrínsecas e autonômicas cardíacas e vasculares. Entretanto a modalidade esportiva parece influenciar mais expressivamente essas adaptações / INTRODUCTION: Physical exercise training provokes cardiovascular adaptations and the highest structural cardiac adaptations are observed in elite athletes who perform high intensity training with the objective of increasing their physical performance. Besides, athlete shows decrease on resting heart rate. However, the mechanisms that explain the bradycardia in athletes are still controversial. The level of these adaptations may vary and some factors as the type of sport modality, time and level of physical training can contribute to such different responses. Thus, the aim of this study was to investigate the influence of sport modalities (cycling, long distane runner and rower) and physical training periodization on cardiac structural and functional, cardiac autonomic and non-autonomic and vascular adaptations in elite athletes at rest, tilt table test and within 24 hours. METHODS: In this prospective longitudinal experimental study, 13 cyclists, 13 runners and 11 rowers, healthy (20 to 36 years old; male), engaged in competitive training were evaluated in 2 periods of training: basic period BP and competitive period -CP. Maximal functional capacity was evaluated by cardiopulmonary test. Cardiac structural adaptations were evaluated by two-dimensional echocardiography with doppler. Intrinsic heart rate was studied by means of double pharmacological blockade (atropine 0.04 mg/kg and esmolol 500 g/kg, iv.). Heart rate and blood pressure were recorded continuously at rest and tilt table test by means of ECG and arterial blood pressure monitor, respectively (500Hz). The heart rate and blood pressure variabilities were analyzed by autoregressive method. Heart rate and blood pressure within 24 hours were recorded using Holter and blood pressure ambulatory monitor, respectivamente. Spontaneous baroreflex sensitivity was calculated using the sequence method. The data were presented as median and interquartile range. RESULTS: Rowers showed higher VO2max than runners at CP (p<0.04). Cyclists and rowers showed higher VO2max at CP compared to BP (p<0.05). Runners presented higher left ventricular diastolic diameters than cyclists (p<0.06) and rowers (p<0.01) at BP. Runners and cyclists presented higher left ventricular diastolic diameters than rowers (p<0.004) at CP. Runners showed higher left ventricular mass index than cyclistas (p<0.04) at BP and cyclists higher than rowers (p<0.03) at CP. Cyclists were the only athletes who had a reversal of cardiac remodeling at BP (p<0.04). At rest, runners showed lower heart rate than cyclists at CP cyclists = 50(45/55), runners = 44(43/47), rowers = 44(43/53)bpm, p<0.03]. Runners and rowers showed higher vagal effect [cyclists = 41(36/46), runners = 55(48/59), rowers = 50(42/66)bpm, p=0.03] and higher intrinsic heart rate cyclists = 84(82/87), runners = 92(87/94), rowers = 96(85/101)bpm, p=0,03] than cyclists at CP. Rowers had higher intrinsic herat rate than cyclists at BP cyclists = 88(86/92), runners = 91(82/99), rowers = 95(90/101)bpm, p=0.03]. CP compared with BP decreased the vagal effect 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0.05] and intrinsic heart rate 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0.05] of cyclists. At tilt table test, runners showed smaller increase in heart rate than cyclists at BP cyclists = 64(49/73), runners = 46(43/55), rowers = 53(42/77)%, p<0.05]. Neither the sport modality or the training period influenced the indices of heart rate variability at rest and tilt test. The sport modality and the training period influenced the blood pressure and its variability at rest and tilt test. Rowers showed lower spontaneous baroreflex sensitivity than runners at CP (p=0.03). Both the sport modality and the training period influenced the heart rate response in 24 hours, its variability and blood pressure response in 24 hours. CONCLUSION: Both Sport modality and physical training period influenced the cardiac structural, intrinsic and autonomic adaptations as well the vascular adaptations. However, the sport modality seems to influence more significantly these adaptations
195

Curso temporal das alterações autonômicas e metabólicas da hipertensão por sobrecarga de frutose: papel do barorreflexo / Temporal development of autonomic and metabolic alterations of hypertension by fructose overload

Santos, Fernando dos 26 February 2016 (has links)
O aumento do consumo de frutose nas últimas décadas está intimamente associado à maior incidência de obesidade e síndrome metabólica e co-morbidades associadas , como , a dislipidemia, a disautonomia e o diabetes. No entanto, a literatura não apresenta caracterização temporal dos eventos que ocorrem até o estabelecimento das doenças. Com base nisso, este trabalho tem como objetivo avaliar as alterações temporais autônomicas e metabólicas em modelo de síndrome metabólica induzida por sobrecarga de frutose, com ênfase no papel do barorreflexo, aqui testado pelo uso da desnervação sinoaórtica. Adicionalmente, pretende-se identificar neste modelo, se as alterações autonômicas precedem ou se seguem às alterações metabólicas. Foram utilizados quatro grupos experimentais (ratos), seguidos por 90 dias: controle (C), tratados com frutose (F), controle desnervado (D) e desnervados tratados com frutose (DF). A sobrecarga de frutose foi feita através de solução em água de beber (10%). A avaliação dos parâmetros cardiovasculares ocorreu pelo registro da pressão arterial via radiotelemetria durante 13 semanas. A frutose foi capaz de promover desenvolvimento de síndrome metabólica, causando aumento da pressão arterial, glicemia de jejum, gordura abdominal e do perfil lipídico em média a partir da sétima semana de tratamento. As alterações autonômicas, principalmente aumento da modulação cardíaca e periférica simpática, ocorreram já na segunda semana de protocolo. Este grupo apresentou ainda alterações de função renal e inflamação. O barorreflexo parece participar das alterações induzidas pela frutose durante o desenvolvimento da síndrome metabólica, uma vez que sua ausência determina mudanças em vários dos parâmetros metabólicos além dos hemodinâmicos já esperados. Adicionalmente, no grupo frutose, o prejuízo funcional do controle reflexo da circulação se estabelece mais tardiamente. Com base em nossos resultados podemos concluir que as alterações no controle autonômico são anteriores e provavelmente contribuem para as alterações metabólicas causadas pelo consumo excessivo de frutose / The increased consumption of fructose in recent decades is closely associated with the higher incidence of obesity, metabolic syndrome and associated comorbidities, such as Dyslipidemia, Dysautonomia, and diabetes. However, the literature does not present temporal characterization of the events that occur until the establishment of the diseases. On this basis, this work aims to evaluate the temporal autonomic and metabolic changes in metabolic syndrome model induced by fructose overload, with emphasis on the role of the baroreflex, here tested using sinoaortic denervation. Additionally, we intend to identify in this model, if autonomic changes precede or follow the metabolic changes. Four experimental groups were used (rats), followed by 90 days: control (C), treated with fructose (F), sinoaortic denervated (D) and denervated treated with fructose (DF). Fructose overload was performed using drinking water solution (10%). Blood pressure recording was performed via radio telemetry for 13 weeks. Fructose was able to promote development of metabolic syndrome, causing blood pressure, fasting blood glucose and abdominal fat increase and changing lipid profile (from the seventh week to thirteenth week of treatment). Autonomic changes, characterized by increased cardiac and peripheral sympathetic modulation, occurred in the second week of Protocol. Fructose group presented changes of renal function and inflammation. The baroreflex seems to participate in the changes induced by fructose during the development of the metabolic syndrome, since his absence determines changes in various metabolic parameters in addition to the expected hemodynamic. Additionally, fructose treatment induced late functional impairment of blood pressure reflex control. Based on our results we can conclude that the changes in autonomic control precede and probably contribute to the metabolic changes induced by the excessive consumption of fructose
196

Envelhecimento pulmonar: aspectos observados à tomografia computadorizada de alta resolução do tórax em uma população urbana / Pollution effect on heart rate variability of taxi drivers and traffic controllers in São Paulo city

Daniel Hugo Winter 11 December 2012 (has links)
O estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método que vem sendo usado para a análise da função autonômica cardiovascular frente aumentos da poluição atmosférica por material particulado (MP) em diversas populações, porém esse efeito em controladores de tráfego e taxistas permanece pouco compreendido especialmente durante o exercício. Objetivos: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a resposta autonômica, ao repouso e ao exercício, frente variações da concentração de poluição (MP2,5) em indivíduos cronicamente expostos. Métodos: Foram estudados 75 trabalhadores da cidade de São Paulo divididos em grupo trabalhadores do tráfego (GTT; n=57) e grupo de trabalhadores florestais (GTF; n=18), posteriormente os 75 sujeitos foram novamente divididos pela presença ou ausência de comorbidades dando origem ao grupo hipertensão e/ou diabetes (GHD; n=21) e grupo sem comorbidades (GSC; n=54). As medidas de MP2,5 foram realizadas por monitoramento individual da exposição ao poluente e as avaliações ambulatoriais da VFC foram realizadas em 4 dias diferentes, tanto ao repouso quanto durante o exercício leve. Resultados: Foi observado que aumentos de 10g/m 3 de PM2,5 levam a redução de HFms2 ao repouso no GTT sem nenhuma alteração durante o exercício. Por outro lado o GTF não apresentou mudanças durante o repouso, entretanto, durante o exercício o aumento do poluente leva a redução parassimpática (RMSSD), além disso, uma variável observada como interveniente nessa mudança foi a carga horária diária de trabalho exercida. Quando separados por comorbidades o GHD apresentou redução parassimpática ao repouso (HFms2 e HFnu) além de aumento simpático (LFnu) e ao exercício redução predominantemente parassimpática (RMSSD, LFms2, HFms2), já o GSC apresentou somente redução do LFms2 ao repouso sem alterações no exercício. Conclusão: Pequenos aumentos nas concentrações de MP2,5 levaram a alterações autonômicas em sujeitos cronicamente expostos, além disso essas alterações são mais evidentes nos sujeitos portadores de hipertensão e diabetes do que nos indivíduos saudáveis / The study of heart rate variability (HRV) is a method that has been used for the analysis of cardiovascular autonomic function front air pollution increases by particulate matter (PM) in many populations, but the effect on traffic controllers and taxi drivers remains poorly understood especially during exercise. Objectives: This study aimed evaluate the autonomic response, at rest and during exercise, compared to variations in the pollution concentration (PM2, 5) in chronically exposed subjects. Methods: We studied 75 workers of the city of São Paulo divided into group traffic workers (GTT, n=57) and group of forest workers (GTF, n=18), subsequently the 75 subjects were again divided by comorbidities presence or absence leading the group hypertension and/or diabetes (GHD, n=21) and group without comorbidities (GSC, n=54). PM2,5 measures were performed by individual monitoring of pollutants exposure and ambulatory HRV ratings were performed on 4 different days, both at rest and during light exercise. Results: We found that 10g/m3 of PM2,5 increases lead to HFms2 reduction at rest in GTT with no change during exercise. Moreover GTF showed no changes at rest, however, during exercise, pollutant increased leads to parasympathetic reduction (RMSSD) and the daily workload performed also observed as a intervener variable in this change. When separated by the comorbidities, GHD decreased parasympathetic at rest (HFms2 and HFnu) as well as increased sympathetic (LFnu) and exercise predominantly parasympathetic (RMSSD, LFms2, HFms2), the GSC has had only reduced LFms2 at rest without changes in exercise. Conclusion: Small increases in the PM2,5 concentrations led autonomic changes in subjects chronically exposed furthermore these changes are more evident in subjects with hypertension and diabetes than in healthy individuals
197

Teste cardiopulmonar de exercício em pacientes com fibromialgia juvenil / Cardiopulmonary Exercise Test in patients with Juvenile fibromyalgia syndrome

Magda Maria Maia 10 January 2017 (has links)
Introdução: A disfunção do sistema nervoso autônomo (disfunção autonômica ou dissautonomia) tem sido associada à fisiopatologia da fibromialgia em pacientes adultos. A modulação cardíaca em resposta ao exercício foi demonstrada em uma série de estudos em adultos com fibromialgia que evidenciaram reduzida capacidade aeróbia, assim como o comprometimento autonômico cardíaco e incompetência cronotrópica, que é a incapacidade de aumentar a frequência cardíaca concomitante ao aumento da intensidade do exercício. No entanto, a capacidade aeróbica e a disautonomia, definidas a partir da avaliação dos parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar, não foram estudadas em pacientes adolescentes com síndrome da fibromialgia (FMJ). Objetivo: Avaliar os parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar em pacientes com FMJ e controles saudáveis e as possíveis correlações entre estes parâmetros e a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), capacidade funcional e dor nos pacientes FMJ. Métodos: Estudo transversal multicêntrico incluindo 25 pacientes com FMJ e 25 controles saudáveis. Ambos os grupos participavam somente das aulas de educação física na escola. O teste de exercício cardiopulmonar de esforço em esteira permitiu avaliar a resposta cardiorrespiratória durante o exercício. A resposta cronotrópica foi avaliada pela medida da reserva cronotrópica. Foram avaliados dor, capacidade funcional e QVRS. Resultados: A mediana da idade atual foi similar nos pacientes com FMJ e controles saudáveis (15 vs. 15 anos, p=0,890), assim como o índice de massa corporal (p=0,332), gênero feminino (p=1,000) e estágios de Tanner (p=0,822). A mediana dos parâmetros da QVRS (escore total de saúde física e saúde psicossocial) foi significativamente menor nos pacientes com FMJ versus controles, de acordo com o autorrelato dos pacientes e de seus pais (p < 0,001). A mediana do pico FC [181 (150-198) vs. 197 (181-202) bpm, p < 0,001], da reserva cronotrópica (RC) [84 (53-98) vs. 99 (84-103) %, p < 0,001] e da FC de repouso à FC de pico [96 (65-181) vs. 127 (61-185) bpm, p=0,010] foram significantemente menores nos pacientes com FMJ quando comparados aos controles saudáveis. A mediana do ?FCR1 [15 (3-39) vs. 35 (9-52) bpm, p < 0,001], deltaFCR2 [37 (20-57) vs. 51 (32-94) bpm, p < 0,001], VO2 de pico [32.34 (24.24-39.65) vs. 36.4 (28.56-52.71) ml/kg/min, p=0,005], velocidade máxima [5 (4-6.3) vs. 5.9 (4.0-6.3) mph, p=0,001], tempo de exaustão [11.5 (8.5-14.5) vs. 14 (11-18) minutos, p < 0,001] e capacidade de trabalho [3.37 (2.04-5.6) vs. 3.89 (2.91-6.55) W/kg, p=0,006] foram significativamente menores nos pacientes com FMJ quando comparados aos controles. A frequência da incompetência cronotrópica (<= 80%) foi significativamente maior nos pacientes com FMJ versus controles (p=0,0006). Conclusões: Este estudo identificou incompetência cronotrópica e recuperação atenuada da FC em pacientes com FMJ, indicando disfunção autonômica / Introdução: Autonomic nervous system dysfunction (also named autonomic disturbance or dysautonomia) has been linked to physiopathology of adult patients with fibromyalgia. Cardiac modulation in response to exercise in case series of adult fibromyalgia revealed reduced aerobic capacity, as well as cardiac autonomic impairment and chronotropic incompetence, which is the inability to increase heart rate with an increase in exercise intensity. However, to our knowledge treadmill cardiorespiratory test and to assess aerobic capacity and dysautonomia has not been studied in adolescents with JFM patients. Objective: To assess cardiorespiratory exercise test parameters in Juvenile fibromyalgia syndrome (JFM) patients and healthy controls and possible correlations between these parameters and health-related quality of life (HRQL), functional ability and pain in JFM patients. Methods: A multicenter cross-sectional study included 25 JFM patients and 25 healthy controls. Both groups were engaged only in the physical education classes in school. A treadmill graded cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve (CR). Pain, functional ability and HRQL were assessed. Results: The median current age was similar in JFM and controls (15 vs. 15years, p=0.890), as well as body mass index (p=0.332), female gender (p=1.000) and Tanner stages (p=0.822). The medians of HRQL parameters (total score/physical health/psychosocial health) were significantly lower in JFM versus controls according to patient and parent self-reports (p<0.001). The median of peak HR [181 (150-198) vs. 197 (181-202) bpm, p < 0.001], chronotropic reserve [84 (53-98) vs. 99 (84-103)%, p < 0.001] and resting to peak [96 (65-181) vs. 127 (61-185) bpm, p=0.010] were significantly lower in JFM compared to controls. The median of ?HRR1 [15 (3-39) vs. 35 (9-52) bpm, p < 0.001], deltaHRR2 [37 (20-57) vs. 51 (32-94) bpm, p < 0.001], peak VO2 [32.34 (24.24-39.65) vs. 36.4 (28.56-52.71) ml/kg/min, p=0.005]; peak speed [5 (4-6.3) vs. 5.9 (4.0-6.3) km/h, p=0.001], time to exhaustion [11.5 (8.5-14.5) vs. 14 (11-18) minutes, p < 0.001] and working capacity on power [3.37 (2.04-5.6) vs. 3.89 (2.91-6.55) W/kg, p=0.006] were significantly lower in JFM compared to controls. The frequency of chronotropic incompetence ( <= 80%) was significantly higher in JFM versus controls (p=0.0006). Conclusions: This study identified chronotropic incompetence and delayed HR recovery in JFM patients, indicating autonomic dysfunction
198

Efeito de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado em crianças com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Exercise training in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a controlled randomized trial

Danilo Marcelo Leite do Prado 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico é considerado como um importante recurso terapêutico no que concerne a melhora da disfunção física observada em adultos com lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, até o momento não há estudos longitudinais que avaliaram os possíveis efeitos terapêuticos de um programa de treinamento físico em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LES-J). OBJETIVO avaliar a segurança e a eficácia de um de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado de 12 semanas no aumento da capacidade cardiorrespiratória em pacientes com LES-J. MÉTODOS: Dezenove crianças e adolescentes com LES-J foram aleatoriamente randomizadas em dois grupos: treinamento físico aeróbio (LESJ TF, n=10; 12,9 + 2,3 anos) e grupo controle (LES-J C, n=9; 13,0 + 1,8 anos). Dez crianças saudáveis (CS) pareadas por idade e peso corporal foram recrutadas como controle. As crianças foram submetidas a um teste de esforço cardiorrespiratório máximo em esteira ergométrica antes e após 12 semanas de intervenção para determinação do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), reserva cronotrópica (RC) e a frequência cardíaca de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo minuto (deltaFCR2) após exercício. RESULTADOS: Os pacientes com LES-J que não realizaram treinamento físico aeróbio não apresentaram alteração em qualquer dos parâmetros cardiorrespiratórios analisados (p > 0,05). Por outro lado, os pacientes com LES-J que foram submetidos ao programa de treinamento físico aeróbio demonstraram um aumento significativo no tempo de exercício (p = 0,01; TE = 1,07), na velocidade de pico (p = 0,01; TE = 1,08), no VO2 pico (p = 0,04; TE = 0,86), na RC (p = 0,06; TE = 0,83), e na deltaFCR1 e deltaFCR2 (p = 0,003; TE = 1,29 e p = 0,0008; TE = 1,36, respectivamente). Além disso, os parâmetros cardiorrespiratórios foram comparáveis após o período de intervenção entre os pacientes com LES-J submetidos ao treinamento físico aeróbio e os CS, tal como evidenciado pela análise ANOVA (p > 0,05, LES-J TF vs CS). O índice de atividade da doença SLEDAI-2K manteve-se estável ao longo do estudo. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou pela primeira vez que um programa de treinamento físico aeróbio de intensidade moderada sob supervisão pode ser seguro e eficaz no aumento da capacidade cardiorrespiratória e do controle autonômico cardíaco em pacientes com LES-J / INTRODUCTION: Exercise training has emerged as a promising therapeutic strategy to counteract physical dysfunction in adult systemic lupus erythematosus. However, no longitudinal studies have evaluated the effects of an exercise training program in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. PURPOSE: To evaluate the safety and the efficacy of a supervised aerobic training program in improving the cardiorespiratory capacity in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. METHODS: Nineteen physically inactive C-SLE patients were randomly assigned into two groups: trained (TR, n=10, supervised moderate-intensity aerobic exercise program) and non-trained (NT, n=9). Gender-, BMI- and age-matched healthy children were recruited as controls (C, n=10) for baseline (PRE) measurements only. C-SLE patients were assessed at PRE and after 12 weeks of training (POST). Main measurements included exercise tolerance and cardiorespiratory measurements in response to a maximal exercise (i.e.: peak VO2, chronotropic reserve [CR], and the heart rate recovery [deltaHRR] (i.e. the difference between HR at peak exercise and at both the first [deltaHRR1] and second [deltaHRR2] minutes of recovery after exercise). RESULTS: The C-SLE NT patients did not present changes in any of the cardiorespiratory parameters at POST (p > 0.05). In contrast, the exercise training program was effective in promoting significant increases in time-to-exhaustion (p=0.01; ES=1.07), peak speed (p=0.01; ES=1.08), peak VO2 (p=0.04; ES=0.86), CR (p=0.06; ES=0.83), and in deltaHRR1 and delta HRR2 (p=0.003; ES=1.29 and p=0.0008; ES=1.36, respectively) in the CSLE TR when compared with the NT group. Moreover, cardiorespiratory parameters were comparable between C-SLE TR patients and C subjects after the exercise training intervention, as evidenced by the ANOVA analysis (p > 0.05, TR vs. C). SLEDAI-2K scores remained stable throughout the study. CONCLUSION: A 3-month aerobic exercise training was safe and capable of ameliorating the cardiorespiratory capacity and the autonomic function in C-SLE patients
199

Modulação autonômica cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme / Cardiac autonomic modulation in children and adolescents with sickle cell anemia- doctoral thesis

Melissa Chaves Vieira Ribera 18 April 2017 (has links)
Introdução - Alterações cardíacas na anemia falciforme (AF) são frequentes e iniciam-se precocemente. Há evidências de que exista também disfunção na regulação do sistema nervoso autônomo o que pode contribuir com eventos de morbidade. Objetivos Avaliar a modulação autonômica cardíaca por meio da variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme. Método - Estudo analítico no qual foi realizada uma comparação da variabilidade da frequência cardíaca em 45 crianças e adolescentes, menores de 20 anos, com anemia falciforme, com um grupo controle pareado um a um por idade e sexo. A frequência cardíaca foi obtida pelo frequencímetro de pulso e analisada, batimento a batimento. Estes pacientes são usuários do ambulatório de hematologia pediátrica do Sistema Único de Saúde. Esta pesquisa está em consonância com a resolução 466/2012 do Ministério da Saúde. Resultados - Observamos diferença significativa nos índices do domínio da frequência (VLF, LF, HF e LF/HF). Estas diferenças não foram observadas nos pacientes em uso de hidroxiureia. Conclusão - Existe uma disfunção autonômica na AF que ocorre desde a infância, podendo estar relacionada a uma menor modulação do simpático e uma maior modulação do parassimpático. Esta diferença não foi observada em pacientes em uso de hidroxiureia / Introduction - Cardiac changes in sickle cell disease (AF) are frequent and begin early. There is evidence that there is also dysfunction in the regulation of the autonomic nervous system, which may contribute to morbidity events. Objectives - To evaluate the autonomic cardiac modulation by heart rate variability in children and adolescents with sickle cell anemia. Method - An analytical study comparing the heart rate variability of 45 children and adolescents, younger than 20 years, with sickle cell anemia, with a control group matched one by one by age and sex. The heart rate was obtained by pulse frequency and analyzed, beat by beat. These patients are attending the pediatric hematology outpatient of the National Health System. Results - We observed a significant difference in the frequency domain indexes (VLF, LF, HF and LF / HF). The results of this study are in agreement with resolution 466/2012 of the Ministry of Health of Brazil. These differences were not observed in patients taking hydroxyurea. Conclusion - There is an autonomic dysfunction in AF that occurs from childhood, and may be related to a lower modulation of the sympathetic and greater modulation of the parasympathetic. This difference was not observed in patients taking hydroxyurea
200

O efeito da poluição na variabilidade da frequência cardíaca de controladores de tráfego e taxistas na cidade de São Paulo / Pollution effect on heart rate variability of taxi drivers and traffic controllers in São Paulo city

Alveno, Daniel Antunes 20 December 2012 (has links)
estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método que vem sendo usado para a análise da função autonômica cardiovascular frente aumentos da poluição atmosférica por material particulado (MP) em diversas populações, porém esse efeito em controladores de tráfego e taxistas permanece pouco compreendido especialmente durante o exercício. Objetivos: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a resposta autonômica, ao repouso e ao exercício, frente variações da concentração de poluição (MP2,5) em indivíduos cronicamente expostos. Métodos: Foram estudados 75 trabalhadores da cidade de São Paulo divididos em grupo trabalhadores do tráfego (GTT; n=57) e grupo de trabalhadores florestais (GTF; n=18), posteriormente os 75 sujeitos foram novamente divididos pela presença ou ausência de comorbidades dando origem ao grupo hipertensão e/ou diabetes (GHD; n=21) e grupo sem comorbidades (GSC; n=54). As medidas de MP2,5 foram realizadas por monitoramento individual da exposição ao poluente e as avaliações ambulatoriais da VFC foram realizadas em 4 dias diferentes, tanto ao repouso quanto durante o exercício leve. Resultados: Foi observado que aumentos de 10g/m3 de PM2,5 levam a redução de HFms2 ao repouso no GTT sem nenhuma alteração durante o exercício. Por outro lado o GTF não apresentou mudanças durante o repouso, entretanto, durante o exercício o aumento do poluente leva a redução parassimpática (RMSSD), além disso, uma variável observada como interveniente nessa mudança foi a carga horária diária de trabalho exercida. Quando separados por comorbidades o GHD apresentou redução parassimpática ao repouso (HFms2 e HFnu) além de aumento simpático (LFnu) e ao exercício redução predominantemente parassimpática (RMSSD, LFms2, HFms2), já o GSC apresentou somente redução do LFms2 ao repouso sem alterações no exercício. Conclusão: Pequenos aumentos nas concentrações de MP2,5 levaram a alterações autonômicas em sujeitos cronicamente expostos, além disso essas alterações são mais evidentes nos sujeitos portadores de hipertensão e diabetes do que nos indivíduos saudáveis / The study of heart rate variability (HRV) is a method that has been used for the analysis of cardiovascular autonomic function front air pollution increases by particulate matter (PM) in many populations, but the effect on traffic controllers and taxi drivers remains poorly understood especially during exercise. Objectives: This study aimed evaluate the autonomic response, at rest and during exercise, compared to variations in the pollution concentration (PM2, 5) in chronically exposed subjects. Methods: We studied 75 workers of the city of São Paulo divided into group traffic workers (GTT, n=57) and group of forest workers (GTF, n=18), subsequently the 75 subjects were again divided by comorbidities presence or absence leading the group hypertension and/or diabetes (GHD, n=21) and group without comorbidities (GSC, n=54). PM2,5 measures were performed by individual monitoring of pollutants exposure and ambulatory HRV ratings were performed on 4 different days, both at rest and during light exercise. Results: We found that 10g/m3 of PM2,5 increases lead to HFms2 reduction at rest in GTT with no change during exercise. Moreover GTF showed no changes at rest, however, during exercise, pollutant increased leads to parasympathetic reduction (RMSSD) and the daily workload performed also observed as a intervener variable in this change. When separated by the comorbidities, GHD decreased parasympathetic at rest (HFms2 and HFnu) as well as increased sympathetic (LFnu) and exercise predominantly parasympathetic (RMSSD, LFms2, HFms2), the GSC has had only reduced LFms2 at rest without changes in exercise. Conclusion: Small increases in the PM2,5 concentrations led autonomic changes in subjects chronically exposed furthermore these changes are more evident in subjects with hypertension and diabetes than in healthy individuals

Page generated in 0.0712 seconds