• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 449
  • 1
  • Tagged with
  • 450
  • 450
  • 125
  • 101
  • 76
  • 58
  • 57
  • 56
  • 42
  • 34
  • 34
  • 31
  • 31
  • 31
  • 28
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
411

SESI

Santos, Ana Paula Balthazar dos. January 1995 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:41:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 252763.pdf: 1226602 bytes, checksum: dfac1a0f1b4e297c09a2767a09897a9a (MD5) / Este estudo analisa o Serviço Social da Indústria (SESI) - entidade de atuação nacional - que declara ter como objetivo proporcionar "bem-estar ao trabalhador da indústria" através de um amplo trabalho de assistência nas áreas da saúde, da educação, do serviço social, do lazer e da cooperação e assistência, além da promoção de concursos como o Prêmio Talento Brasileiro e a Campanha Operário Brasil (antigo Concurso Operário Padrão). O SESI ganha especial relevância a partir do momento em que se percebe que sua criação, em 1946, faz parte de uma estratégia sócio-política do empresariado industrial diante do contexto histórico da época permeado por conflitos sociais, econômicos e políticos. Nesse sentido, considera-se que o empresariado criou uma entidade assistencial que ao proporcionar "bem-estar aos trabalhadores e seus dependentes" teria como objetivo realizar a estratégia de "paz social" ("harmonia social"). A assistência passa a ser o meio de atingir um fim maior que é garantir que as relações entre patrões e empregados (capital-trabalho) sejam menos conflitantes e mais harmoniosas. Para este trabalho, além de estudos teóricos, foram realizadas uma pesquisa documental e uma pesquisa de campo. Ademais, a análise partiu do âmbito geral para o específico na medida em que começa resgatando a história do SESI no Brasil bem como sua estrutura funcional (administração, recursos, regulamentos e personalidade jurídica), passando para a análise no estado de Santa Catarina e no Centro de Atividades do SESI na Grande Florianópolis. Nesse estado, o SESI começou a instalar-se em 1948, justamente num período em que ele também vivenciava conflitos sócio-econômicos e políticos. Assim, além de recuperar a origem do SESI catarinense, foi dado destaque à atuação da entidade, tanto em termos do tipo de trabalho desenvolvido e da amplitude desse, como a forma como ele é executado. Também, foi vista a relação entre o SESI e a FIESC. Tendo essas questões como pano de fundo, buscou-se avaliar o efetivo alcance dos objetivos empresariais atribuídos ao SESI, através do significado que o trabalhador - seu usuário - dá à respectiva entidade. Para atingir esse objetivo, foi traçada a caracterização sócio-econômica do trabalhador que se utiliza do SESI e seu perfil político-ideológico a partir de um conjunto de indicadores (Concurso Operário Padrão, associação de funcionários, greve, sindicato e partido político). Foi resgatada, também, a percepção que esse industriário atribui ao seu próprio trabalho, ao empresariado e, principalmente, ao SESI. A partir deste estudo, verificou-se, entre outras coisas, que a tendência predominante entre os trabalhadores usuários do SESI é não saber ou ter vaga idéia sobre quem o criou. Também desconhecem quem dirige e/ou administra a entidade, mas afirmam que os recursos mantenedores dos serviços e atividades sesianos são provenientes das indústrias. A assistência é considerada o objetivo central do SESI, e é avaliada positivamente pelos usuários. Constatou-se, também, que o SESI se afirma positivamente através do trabalho que desenvolve e que de certa forma é mais presente e forte no espaço e no tempo cotidiano dos trabalhadores do que outras instituições, pois tende a ocupar o lugar de outras organizações próprias de reivindicação e representação política e corporativa (sindicato, partido político, associação). Assim, avaliou-se que sua força e seu conteúdo ideológico estão na realização dos seus serviços e atividades, os quais vão ao encontro das necessidades dos trabalhadores. Nesse sentido, seu objetivo de "harmonia social" tende a ser realizado mais através da ação do que propriamente do seu discurso, como se pensava ao se iniciar esse estudo. O trabalho do SESI seria a tradução concreta do seu discurso. Enfim, o SESI é uma organização que faz parte de um conjunto de espaços, de meios, de instituições que vão construindo e reforçando a ideologia e o poder empresarial dentro de um sistema integrado às demais organizações deste segmento. É mais um indicador da crescente influência do empresariado na sociedade contemporânea.
412

Desencanto da nova terra

Zart, Laudemir Luiz January 1998 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-17T07:50:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 210074.pdf: 761013 bytes, checksum: 6b50fee944d1bc41ca39c1efd1b276b9 (MD5) / A presente dissertação é um estudo de caso que tem como campo empírico de investigação o Projeto Especial de Assentamento Lucas do Rio Verde - MT. O assentamento ocorreu no princípio da década de oitenta, fazendo parte de uma política macro-estrutural de migração e colonização das terras da Amazônia, incorporando as "regiões anecúmenas" ou os "espaços vazios" aos centros produtores de capital e de trabalho. Lucas do Rio Verde foi um caso especial porque serviu como tentativa de desestruturação do acampamento de agricultores sem terra da Encruzilhada Natalino no município de Ronda Alta - RS. O objetivo que orientou o trabalho foi a compreensão das causas do abandono das terras pelos assentados em Lucas do Rio Verde, após um período de enfrentamentos conflituais e de luta pela terra na Encruzilhada Natalino. Para alcançar tal finalidade, buscamos em primeiro lugar explicitar a modernização do campo, iniciada nos anos 60, como processo de exclusão social, pano de fundo do fenômeno estudado. Neste sentido, compreende-se que a modernização não foi somente um encaminhamento para elevar a produtividade no setor agrícola, mas foi fundamentalmente um fenômeno conflitual entre a possibilidade de o agricultor permanecer incorporado ao sistema produtivo ou de ser excluído deste. Nos anos 80, reiniciaram as resistências, após o período de maior perseguição política promovida pelo Estado-militar brasileiro. As resistências se caracterizavam como formas coletivizadas de ocupação e acampamento em beira de estradas, de reivindicação e de proposição de políticas de concretização da reforma agrária. Esta iniciativa começou a caracterizar o movimento dos agricultores sem terra, que as ciências sociais englobam como um movimento social, tendo como orientação básica a destruição da estrutura agrária brasileira, caracterizada historicamente pelo seu caráter excludente e concentrador. Em resposta ao movimento dos agricultores sem terra, o Estado, juntamente com a elite política e econômica, através do INCRA, promove uma orientação em contraposição às reivindicações dos acampados. A ação e o discurso do Estado voltou-se para a colonização da região da Amazônia, caracterizando-se como uma contra-reforma agrária. Após a ocorrência do fenômeno de transferência de 203 famílias do Acampamento da Encruzilhada Natalino para Lucas do Rio Verde, começa ocorrer um processo de abandono da terra. Para explicitar as causas do abandono, buscou-se as razões junto aos próprios assentados, através de entrevistas para captar a sua história de vida, as representações e as disposições que criaram. A orientação metodológica básica foi a consideração da coexistência de situações estruturais ou objetivas e subjetivas-valorativas que influenciaram na configuração do fenômeno estudado. Não se partiu de um determinismo econômico ou estrutural, mas da pressuposição de que em condições e situações circunstanciais os agentes sociais envolvidos no drama que caracterizou o cenário da colonização, foram conduzidos pelas suas vontades, avaliações e orientações, num determinado instante, a decidir pelo abandono da terra. Em Lucas do Rio Verde, a justificativa explicativa dos agricultores assentados para elucidar as razões do abandono da terra estão voltadas principalmente para a resistência ao fenômeno da violência e da perseguição que caracterizaram o início do assentamento. A violência e a corrupção foram as principais causas da revolta, do desânimo e da desesperança dos assentados. A situação de saudades do passado, da necessidade e as dificuldades de reconstrução do espaço social, educativo e religioso tornavam-se superáveis frente à utopia de construção de um futuro promissor. A razão principal do abandono foi o medo e o terror espalhados nos sertões do cerrado mato-grossense nos inícios dos anos 80, ironicamente quando já se falava em terceiro milênio, em sociedade pós-industrial e pós-moderna.
413

Conflitos socioambientais na Zona Costeira

Geri, Mauro Cesar Araujo January 2007 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-23T02:42:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Esta dissertação analisou por um lado os conflitos socioambientais referentes ao acesso e uso dos recursos comuns gerados pela ocupação desordenada e ilícita no entorno da Lagoa Pequena na Planície do Campeche município de Florianópolis relacionando-os as mudanças efetivas das leis e decretos municipais, e por outro a intenção foi elaborar possíveis cenários tendências capazes de oferecer informações necessárias ao trabalho de planejamento e gestão participativa e ecologicamente prudente da área. Os dados descritos do caso da Lagoa Pequena zona costeira da ilha de Santa Catarina foram analisados a luz do enfoque analítico do Ecodesenvolvimento, tendo em vista mapear os diversos modos de apropriação do espaço e dos recursos hídricos existentes, os atores sociais (individuais e coletivos) envolvidos nos conflitos e de suas percepções do caso, como também caracterizar os principais danos socioambientais gerados e uma analise dos riscos de agravamento do cenário atual da área em questão. Os resultados da descrição e análise dos dados, sobre o caso da ocupação no entorno da Lagoa Pequena, apontam para dois modelos políticos distintos referentes ao acesso e uso dos recursos naturais e do meio ambiente comum. O primeiro direcionado a tratar os problemas gerados pelos conflitos e os danos ambientais, de forma comunal com percepção sustentada dos recursos naturais de uso comuns através da participação de todos os atores sociais nas tomadas de decisão em nível local, com objetivo de estabelecer na área em questão, as dimensões do conceito de sustentabilidade. O segundo de forma tecnicista, burocrática e privada, com orientação para a especulação imobiliária dos recursos naturais e do meio ambiente comum. Tendo em vista, apenas a proposta reducionista com suas controvérsias, irreversibilidades e incertezas como resolução/solução dos conflitos e dos danos ambientais gerados aos recursos naturais de uso comum, na qual os atores do Poder Político Municipal (Legislativo e Executivo) articulado aos atores do Poder Econômico (especulação imobiliária) determinaram ao sul da Ilha de Santa Catarina cenários de riscos socioambientais. The main objectives of this dissertation are to investigate the socioenvironmental conflicts created by the disorganized and illegal occupation of the area around Lagoa Pequena in Campeche, a borough of Florianopolis city in the State of Santa Catarina (Brazil), and to elaborate possible trend scenarios capable of offering necessary information for an ecologically prudent and participatory management of this area. The collected data were analyzed based on the Ecodevelopment approach and aimed at mapping different appropriation modes of Lagoa Pequena and its hydric resources, and identifying the collective and individual social actors involved in the conflict and their perceptions. In addition, this work aims at characterizing the main socioenvironmental damages caused to the area and analyzing the risks involved in a possible worst case scenario. The results point to two distinct political models related to the access and use of the area#s natural resources. The first model aims at dealing with the environmental problems created by the conflict through a communal perception of natural resources and possible solutions so that an agreement may be reached regarding the best concept of sustainability for the area. The second model can be characterized as being technicist, bureaucratic, private, and oriented towards the speculation of natural resources and common areas. Its reductionist approach and controversial solution for the conflicts around Lagoa Pequena has determined a scenario of environmental risks completely incompatible with a sustainable use of the area#s resources.
414

Uma contribuição para a análise crítica do dilema do reflorestamento

Matias, Iraldo Alberto Alves January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0
415

A morte na unidade de terapia intensiva

Gonçalves, José Pedro Rodrigues January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-23T11:29:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 249534.pdf: 1459676 bytes, checksum: 9be6a77785b2e0ef774095116192f0a5 (MD5) / Esta pesquisa buscou descrever como é #o morrer# em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e explicar como esta morte condiciona os pacientes e impacta o trabalho dos profissionais de saúde. Foi realizada em uma UTI de adultos, no Estado de Santa Catarina. Adotou uma visão interdisciplinar que incorporou, em maior espaço, os aspectos sócioantropológicos da morte e do morrer. A observação sistemática foi a técnica utilizada para a coleta de dados, possibilitando a identificação dos fenômenos e o companhamento do processo de morrer em cada momento de suas inseparáveis etapas. A influência da morte sobre o comportamento/sentimento da equipe foi percebida nas falas de interlocutores-chaves que vivenciam cotidianamente a morte na UTI, como parte de suas profissões. A análise dos dados foi ancorada na sociologia clássica weberiana e apoiada no pensamento foucaultiano para compreender as relações de poder que se estabelecem e se entrecruzam na UTI, aqui vista como um não-lugar, incorporando a percepção da sociologia e antropologia, especialmente em Augé. Estão presentes, também, alguns recortes da sociologia da técnica, sem deixar de lado a sociologia das emoções ao tratar do luto e da morte digna. A concepção de modernidade tardia de Giddens dá o referente da contemporaneidade, onde os valores consagrados são questionados pela incorporação tecnológica presente na UTI, que não discute nem percebe o ser humano, mas o corpo objetificado. A morte que acontece na UTI é como se fosse um desligamento silencioso da vida, uma saída #à francesa# sem despedidas. Não é como a morte domesticada descrita por Ariès, mas uma morte esquecida por todos, no isolamento do seu espaço/leito, com exceção dos que morrem passando mal e mobilizam a equipe para um embate com a morte tentando mantê-lo vivo. Não há outra forma de morrer: ou no silêncio da solidão ou no fragor da luta, na arena do embate quando a equipe é #derrotada#, permanecendo na interface cinzenta entre a luz e as trevas, entre vida e morte, até a consumação do fato. O doente em situação terminal é olhado no Panópticon da UTI, mas não é visto nem percebido por esses olhares da equipe de saúde. Os que deveriam olhá-lo, os que estão lá fora, seus familiares, parentes e amigos, só saberão de sua morte após o evento ter-se concluído. A morte por mim observada não é a única morte que acontece na UTI, outras mortes antecedem, desde a entrada na UTI quando ocorre o desligamento do doente do lugar social onde vive para ser colocado em um não-lugar. Sua identidade será um número no prontuário formalizando uma morte social. A sua relação com o outro será reduzida à uma espetacularização na tela do monitor onde os gráficos e números falarão por ele, ainda mais quando sedado e intubado. Ocorre, assim, o que chamo de morte familiar, pois para muitas famílias ele já está praticamente morto, pois não pode conversar, apenas olhar, acariciar e monologar no sussurro quase choroso do desespero. This study sought to describe how #death# is in an Intensive Care Unit (ICU) (Unidade de Terapia Intensiva - UTI) and to explain how death conditions the patients, as well as impacts the work of health care professionals. The study was carried out in an ICU in the state of Santa Catarina, Brazil. It adopted an interdisciplinary perspective which incorporated to a greater degree the socio-anthropological aspects of death and dying. The technique utilized for data collection was systematic observation, making it possible to identify phenomenon and accompaniment of the death process in each moment of its inseparable stages. The influence of death on team behavior/sentiment was perceived in the speech of key speakers who lived death as a daily part of their professional practice in the ICU. The data analysis was anchored in classic Weberian sociology and supported by Foucault thinking in order to comprehend power relationships that are established and mix together in the ICU, seen thus as a non-place, incorporating such sociological and anthropological perception, especially in Augé. Some extracts of the technique of sociology are present here, without ignoring the sociology of emotions when dealing with grieving and dignified death. Giddens# conception of delayed modernity gives reference to contemporarily, where consecrated values are questioned through the incorporation of technology present in the ICU, which does not discuss or perceive the human being, but an objectified body. Death which occurs in the ICU is like a silent disconnection from life, a #French# exit with no goodbyes. It is not like the domesticated death described by Aries, but a death forgotten by all in the isolation of their space/bed, with the exception of those who die under duress and thus mobilize the team in a conflict with death, attempting to keep the patient alive. There is no time or way to die: either there is silence of solitude or the din of a fight in the arena of such conflict when the health care team is #beaten#, remaining in the grey interface between the light and the darkness, between life and death, until the fact is consummated. The terminally ill are observed in the Panopticon of the ICU, but is not seen nor perceived by these glances from health care team members. Those who should see them, those who are outside, their family members, relatives, and friends will only learn of the patient#s death after the event has passed. Death as observed by the author is not the only death which occurs in the ICU. Other deaths come before it, since entering the ICU, the patient is disconnected from the social place in which they live and placed in a non-place. His/her identity will be a number on a hospital chart, formalizing a social death. His/her relationship with others will be reduced to a spectacularization on the monitor screen where graphs and numbers will speak for him/her, all the more when sedated and on life support. Thus, what I call familiar death occurs, for to many families the patient is practically dead already, without the ability to converse; just able to look, caress, and monologue in a desperate almost crying whisper.
416

[en] WHAT IS GLOBAL IN THE CLIMATE THREAT?: CARTOGRAPHIC ANALYSIS OF THE CLIMATE-SECURITY NEXUS / [pt] O QUE HÁ DE GLOBAL NA AMEAÇA CLIMÁTICA?: ANÁLISE CARTOGRÁFICA DO NEXO SEGURANÇA E CLIMA

BRUNO EDUARDO PORTELA BORGES DE MAGALHAES 11 August 2010 (has links)
[pt] A dissertação reconstrói o plano social formado em torno do debate público sobre os impactos de segurança das mudanças climáticas. Emprega para tanto o método de mapeamento de controvérsias desenvolvido por Pierre Bourdieu, que consiste no posicionamento dos agentes envolvidos no debate em um plano cartesiano, simbolizando as distâncias sociais entre os mesmos. Neste plano se cruzam um eixo horizontal, no qual os agentes são posicionados em função da caracterização que oferecem da ameaça climática (ênfase em segurança humana x ênfase em segurança geopolítica e militar), e um eixo vertical, no qual as coordenadas dos agentes são definidas a partir do tipo de medidas que advogam para o enfrentamento dos impactos de segurança do fenômeno (adaptação preventiva x adaptação reativa). Cruzando as tomadas de posição dos agentes nestes dois eixos, a pesquisa se propõe a avaliar a compatibilidade entre os resultados encontrados e os argumentos de Ulrich Beck, Didier Bigo, Jef Huysmans, Claudia Aradau e Rens Van Munster acerca dos impactos políticos do novo tipo de risco incomensurável que o fenômeno representa. Discute-se, em específico, a tese que associa a securitização das mudanças climáticas à transição de um modelo comunitarista de organização do sistema internacional rumo a um modelo centrado em um senso de pertencimento global. A dissertação tem como ambição, portanto, analisar os efeitos que as diferentes concepções de segurança climática vêm exercendo sobre a compreensão espaço-temporal moderna. Como conclusão, captura uma inclinação do debate em favor de uma concepção do global entendida como troca entre unidades particulares e uma predileção dos agentes por práticas de gerenciamento de risco. / [en] The dissertation maps the social space created around the public discussion concerning the security impacts of climate change. Pierre Bourdieu’s method of controversy mapping was applied, which consisted in positioning the agents involved in the debate on a Cartesian plane, symbolizing the social distances between them. The social map is formed by the intersection of two axes: first, the horizontal axis, in which actors are positioned according to how they frame the climate threat (emphasis on human security x emphasis on geopolitical and military security). Second, a vertical axis, in which agents are located according to the type of measures they advocate to deal with the security impacts of the phenomenon (preventive adaptation x reactive adaptation). By crossing agents’ positions in these two axes, the research tried to evaluate the consistency between its results and the arguments of Ulrich Beck, Didier Bigo, Jef Huysmans, Claudia Aradau and Rens van Munster concerning the political impacts of the new kind of unmanageable risk climate change represents. The dissertation evaluates, in particular, the hypothesis linking the securitization of climate change with the transcendence move from a communitarian international system towards a model based on a global sense of belonging. The research aimed, therefore, to analyze the effects that the different conceptions of climate security are having upon the modern understanding of space and time. As a conclusion, the dissertation identified an inclination among the analyzed agents towards a conception of the global understood as an exchange between well delineated particulars and a propensity towards practices of risk management.
417

Juventude, universidade e conhecimento: o agir prático das juventudes nos fazeres da universidade

Santos, José Raimundo de Jesus 01 December 2016 (has links)
Submitted by José Raimundo de J Santos (josesantos@ufrb.edu.br) on 2017-08-17T18:20:51Z No. of bitstreams: 1 JUVENTUDE, UNIVERSIDADE E CONHECIMENTO.pdf: 2903182 bytes, checksum: 785675c92d354399111dad21c51a565a (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-21T12:25:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JUVENTUDE, UNIVERSIDADE E CONHECIMENTO.pdf: 2903182 bytes, checksum: 785675c92d354399111dad21c51a565a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-21T12:25:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JUVENTUDE, UNIVERSIDADE E CONHECIMENTO.pdf: 2903182 bytes, checksum: 785675c92d354399111dad21c51a565a (MD5) / FAPESB (2013-2014) e CAPES NOVO PRODOUTORAL (2014-2016) / Esta Tese de doutorado foca na tríade: Universidade, Juventude e Conhecimento; ou melhor, objetiva compreender como estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, expositores de comunicação científica e participantes de programas institucionais de bolsas ou auxílios, lidam com a produção do conhecimento científico. Assim, para efeito metodológico, propõe-se que toda forma de conhecimento demandado a partir das experiências históricas, culturais e sociais, manifestas em formas de agir/fazer, prático ou não, e que seja produto da percepção e reflexão do indivíduo sobre um fenômeno ou coisa em sua realidade, sejam tomadas como “saberes”, pois expressam condutas, valores e reflexões que contraditam, ao tempo em que, complementam e subsidiam a produção do conhecimento e a validação da ciência, constituindo-se como uma expressão de um dado capital cultural que assume no jogo simbólico das relações sociais um caráter distintivo. Optou-se pelo uso de uma metodologia qualiquanti como mecanismo para compreensão desta relação entre a juventude universitária participante em atividades de pesquisa e a produção do conhecimento. A definição desta estratégia se dá pelo interesse em mensurar através da aplicação de um instrumento padrão, aquilo que a juventude universitária toma como comum e que está presente em seu discurso como algo incorporado, logo uma disposição consciente ou não, sobre as dimensões que compõe o seu fazer na universidade. A partir de categorias analíticas presentes na obra de Bourdieu – habitus, campo, agir prático e ciência – construiu-se a noção do “fazer universidade”; fazer, que como verbo bitransitivo, expressa a ação e as implicações da ação, onde o agente mediador modifica e é modificado a partir da sua forma de agir. Observou-se, que o processo de democratização do ensino superior, possibilitou as populações historicamente excluídas, através de políticas públicas específicas, o acesso. Contudo, estar na universidade não implica num fazer universidade que se faz na produção de conhecimento ou na prática da pesquisa, logo não houve a democratização do conhecimento. Neste sentido, pode-se falar da condição juvenil que circunstancia o ser universitário, onde as expressões do tempo se associam e se dissociam pelas características distintivas que caracterizam cada um dos indivíduos, implicando em suas práticas e interesses. Para tanto, construiu-se um histórico da criação da universidade no mundo e no Brasil, tendo como foco o capital social e cultural constituinte dos estudantes, que implicavam na atuação prática destes agentes. As políticas de democratização e interiorização do ensino superior no Brasil, a partir do século XXI, redefinem o perfil da juventude universitária e se constituem como ponto de inflexão acerca do agir prático dos estudantes no fazer universidade. A relação entre democratização e conhecimento expressa novas estratégias distintivas que implicam num processo de desclassificação e de desigualdade, constituídas pelo capital cultural que se faz necessário para incorporação e o fazer de uma rotina acadêmica como forma de habitus acadêmico. As juventudes foram tratadas a partir da condição juvenil, onde a condição material de existência e as estratégias de agir formatam a noção apreendida. Mais uma vez os tempos se associam ao contexto conceitual, compreendendo que para além do tempo da máquina, próprio da modernidade, coexiste um tempo social que redefine o ser jovem e torna-o sujeito substantivado, o que permite percebê-los em sua pluralidade. Os resultados demonstram que as políticas de democratização existentes na UFRB reduziram as desigualdades verticais, aquelas que se constituem pela condição de gênero, raça, classe, origem de moradia, sexualidade, mas não foram suficientes para redefinir das práticas classificatórias que orientam as escolhas e as distinções dos agentes da pesquisa. As distinções denominadas qualitativas ganham ênfase e mesmo em condições isonômicas prevalecem às formas desiguais de seleção dos estudantes para o campo da pesquisa, neste sentido a origem escolar, o domínio de idiomas estrangeiros, o uso normativo da língua, o capital cultural e simbólico são expressões horizontais da desigualdade que se expressam de forma vertical no que se refere à afiliação e participação nos grupos de pesquisa e nos programas institucionais de bolsas de pesquisa. Assim a compreensão destas formas de desigualdade, em particular a horizontal, torna-se um parâmetro para apreensão do fazer universidade como expressão contígua dos tempos de oficio e da arte, pois implicam, de forma bitransitiva, no agir prático dos estudantes e na definição das políticas que assegurem a democratização do conhecimento e o reconhecimento dos saberes. / This Doctoral thesis focus on the triad University, Youth and Knowledge; or better, aims to understand how students of the Federal University of Bahia Reconcavo, scientific communication of exhibitors and participants from institutional programs of scholarships or aid, deal with the production of scientific knowledge. So for methodological effect, it is proposed that all forms of knowledge demanded from the historical experiences, cultural and social, manifested in ways of acting / doing, practical or not, and that is the product of perception and individual reflection on a phenomenon or something in your reality, be taken as "knowledge", they express behaviors, values and reflections in opposite at the time, they complement and subsidize the production of knowledge and validation of science, establishing itself as an expression of a given cultural capital that assumes the symbolic set of social relationships a distinctive character. We opted for the use of a methodology “qualiquanti” as a mechanism to understand this relationship between the university students participating in research activities and the production of knowledge. The definition of this strategy is through interest in measuring by applying a standard instrument, what the university students takes as common and is present in his speech as something built, then a conscious arrangement or otherwise, about the dimensions that make up the your doing in college. From analytical categories present in Bourdieu's work - habitus, field, and practical action science ¬¬ - has built up the notion of "making university"; do, that as bitransitivo verb expresses the action and the implications of the action where the mediator agent modifies and is modified from its course of action. It was observed that the process of democratization of higher educationmade possible the historically excluded populations through specific public policies, access. Though, being at the university does not imply a make university that makes the production of knowledge or practice of research, then there was the democratization of knowledge. In this sense, one can speak of the youth condition which describes the university is where the expressions of time associate and dissociate the distinctive features that characterize each individual, resulting in their practices and interests. Therefore, a university creating history was built in the world and in Brazil, focusing on the social and cultural capital of constituent students, implicating the practical application of these agents. Democratization policies and internalization of higher education in Brazil, from the twenty-first century, redefining the profile of university students and constitute as turning point about the practical action of the students to the do university. The relationship between democratization and knowledge expressed new distinctive strategies that imply a process of decommissioning and inequality, comprise the cultural capital that is necessary for incorporation and make an academic routine as a form of academic habitus. The youths were treated from the juvenile condition, where the existence of material condition and action strategies format the perceived notion. Again the times are associated with conceptual context, understanding that in addition to the machine time, characteristic of modernity coexists a social time that redefines be young and becomes the subject substantival, allowing perceive them in their plurality. The results demonstrate that the existing democratization policies in UFRB reduced vertical inequalities, those that constitute the gender condition, race, class, house of origin, sexuality, but not enough to reset the qualifying practices that guide the choices and distinctions of research agents. Qualitative called distinctions gain emphasis and even in equal conditions prevail to unequal forms of selection of students to the field of research, in this sense the school origin, the domain of foreign languages, the normative use of language, cultural and symbolic capital are expressions horizontal inequality that are expressed vertically in relation to membership and participation in research groups and institutional programs of research scholarship. So the understanding of these forms of inequality, particularly horizontal, becomes a parameter for seizure of doing university as contiguous expression of the office of times and art, they imply, of bitransitiva way, the act practical of the students and the definition of policies to ensure the democratization of knowledge and recognition of knowledge.
418

Impactos socioambientais do setor agroflorestal em Santa Catarina

Policarpo, Mariana Aquilante 24 October 2012 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275245.pdf: 6362801 bytes, checksum: 53913b3a40527b4cec00e0702c1af56b (MD5) / Nesta dissertação são avaliados os principais impactos socioambientais das práticas de reflorestamento com espécies exóticas na região das Encostas da Serra Geral em Santa Catarina. O texto oferece subsídios adicionais para a compreensão das ambivalências do comportamento dos diversos atores envolvidos nessas práticas, mobilizando o potencial heurístico contido no enfoque de desenvolvimento territorial sustentável. Em outras palavras, trata-se de um exercício (exploratório) de prospectiva territorial, entendida como um instrumento ainda pouco utilizado de tomadas de decisão em sistemas de gestão integrada e participativa de recursos naturais de uso comum. Na região em pauta foram identificadas duas tendências contrastantes: por um lado, um território dinâmico, onde se destaca a cadeia produtiva do reflorestamento com espécies exóticas gerando impactos preocupantes do ponto de vista socioambiental; por outro, um território com um expressivo potencial para vir a se constituir num embrião de desenvolvimento territorial sustentável, através da criação de sistemas produtivos locais integrados com perfil agroecológico. A metodologia utilizada baseou-se no chamado modelo de Oakerson, que tem norteado as investigações contemporâneas sobre modos de apropriação e sistemas de gestão de recursos de uso comum. Por meio da pesquisa de campo foi possível comprovar a magnitude dos impactos socioambientais destrutivos gerados pelas práticas de reflorestamento nos últimos anos, bem como o peso de um conjunto de fatores no agravamento dessas dinâmicas: entre outros, (i) a persistência de uma representação essencialmente utilitarista das complexas inter-relações sociedade-natureza; (ii) a carência de espaços adequados de coordenação das ações coletivas e de mediação de conflitos de interesse envolvendo múltiplos atores sociais; e (iii) a omissão do Estado no que diz respeito ao cumprimento eficaz do seu papel de fiscalizador das condições de acesso e uso de recursos comuns e de articulador de políticas públicas voltadas para as reais necessidades dos agricultores familiares que praticam o reflorestamento em suas propriedades. As evidências sugerem que o nível de degradação socioambiental constatado nessa região, fortemente induzido pela expansão descontrolada do atual sistema de reflorestamento com espécies exóticas, poderá comprometer seriamente a viabilidade de dinâmicas territoriais de desenvolvimento nos próximos tempos. Ao mesmo tempo, a pesquisa confirma a existência de espaços de manobra favoráveis à criação de políticas, programas e projetos de gestão ecológica e socialmente sustentável de recursos florestais nos próximos tempos, no âmbito de um sistema alternativo mas ainda embrionário de governança territorial. / This dissertation evaluates the main social-environmental impacts of reforestation practices with exotic species within the Encostas da Serra Geral of Santa Catarina. The text provides additional subsidies for understanding the behaviour ambivalences of the various actors involved in such practices, mobilizing the heuristic potential contained in the sustainable territorial development approach. In other words, it is about an exercise (exploratory) of a territorial prospective, understood as a decision making instrument still not commonly used in integrated and participatory management systems of natural resources of common use. Within the region in guideline, two contrasting trends were identified: in one side, a dynamic territory, where it detaches the production chain of reforestation with exotic species generating concerning impacts from a social-environmental standpoint; and in the other, a territory with a significant potential to constitute itself into a sustainable territorial development embryo, through the creation of integrated local productive systems with an agro-ecological profile. The methodology used was based upon the so called model of Oakerson, which has guided the contemporaries investigations on ways of appropriations and common use management of resources systems. Through field research it was possible to prove the magnitude of the destructive social-environmental impacts generated by the practices of reforestation in the recent years, as well as the heaviness of a set of factors in the aggravation of these dynamics: among others, (i) the persistence of an essentially utilitarian representation of the complex interrelationships between society and nature, (ii) lack of adequate environments for the coordination of collective actions and mediation of conflicts of interest involving multiple social actors; and (iii) the omission of the State in regard to the effective fulfillment of its #watchdog# role on the conditions of access and use of common resources and as articulator of public policies for the real needs of family farmers who practice forestry on their properties. The evidence suggests that the level of social-environmental degradation found within this region, strongly induced by the uncontrolled expansion of the current system of reforestation with exotic species, may jeopardize the viability of the territorial dynamics of development in the near future. At the same time, the research confirms the existence of leeways in favor to establishing policies, programs and management of environmentally and socially sustainable forest resources in the near future, as part of an alternative - but still embryonic - territorial governance.
419

Processos de democratização do espaço público

Bier, Carla Valéria Bublitz January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:14:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 224732.pdf: 928577 bytes, checksum: bc3252a5e6dac9ba3191b0b832f816c7 (MD5)
420

O surfe no contexto do desenvolvimento sustentável

Flexa, João Manoel Ribeiro January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-22T09:20:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241707.pdf: 1251521 bytes, checksum: 82529243f15154ae5f46d9d634a985d3 (MD5)

Page generated in 0.0789 seconds