• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1028
  • 14
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 1051
  • 1051
  • 754
  • 738
  • 710
  • 324
  • 295
  • 260
  • 121
  • 92
  • 92
  • 85
  • 70
  • 69
  • 67
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
991

Manuseio de carga : sintomas musculoesqueléticos e indicadores psicossociais em ambiente real e efeito da adaptação de caixas na redução de fatores de risco

Nogueira, Helen Cristina 20 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4746.pdf: 1426086 bytes, checksum: f41b8c37c91b06ab62579658c926ad62 (MD5) Previous issue date: 2012-11-20 / Universidade Federal de Sao Carlos / With the rapid development of civil aviation in Brazil there was a large number of subjects involved in the aircraft maintenance work. Much of workers develop tasks involving manual material handling (MMH), which already have evidenced musculoskeletal risks. However, workers from the aircraft maintenance industry suffer huge pressure due the safety issues and the quality of the work that is performed. There were no studies in the literature that addressed the risk factors present in this sector. Thus, the aim of Study 1 was to evaluate the psychosocial indicators, as well as reports of musculoskeletal symptoms and disorders among workers iof the aircraft maintenance industry. One hundred and one employees were assessed using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire, a standardized physical examination, the Job Content Questionnaire and the Utrecht Work Engagement Scale. The results indicate that the workers are exposed to good psychosocial conditions, which have neither prevented the emergence of musculoskeletal disorders, nor the self reported pain and functional disability, particularly associated with the lower back. As the MMH was the main activity performed by the aircraft maintenance workers assessed, musculoskeletal disorders seem to be associated with the biomechanical characteristics of this activity. Despite the risks already identified, the literature suggests some strategies for reducing the physical load imposed to the musculoskeletal system during MMH. These strategies such as the implementation of handles on boxes, ensuring better coupling object/hands during handling. However, the recommendations of adaptations in boxes are not conclusive regarding handle placement, and their impact on workers' musculoskeletal conditions. Thus, the Study 2 was conducted based on a systematic literature review. The aim was to synthesize evidence regarding the effect of adjustment on boxes, aiming at reduction of musculoskeletal load. A survey was conducted in the following databases: Embase, Pubmed / Medline, Web of Science, and Lilacs Bireme CINAHAL, Sportdiscuss, Cochrane. Two reviewers independently selected the relevant studies, and any disagreements were solved by consensus. Cross-sectional studies were included. The scale proposed by Ariens (2000) was used to assess the quality of the studies included in this review. The electronic search yielded a total of 1170 references published in English. At the end of the selection process, and after manual search of references, the selection included 15 cross-sectional studies. Due to do the great methodological variability, regarding both methods and the proposed adaptations (size and mass of boxes), associated with the low quality of the studies prevented the synthesis of evidence. There is a need of using objective and subjective methods to evaluate standardized boxes with handles, which can also be applied to the assessment of other ergonomic interventions. Furthermore, the handles should be investigated using various positions and inclinations, and the MMH has to be carried out to different heights, in order to provide more conclusive evidence to support the implementation of those adaptations in the occupational practice. Experienced subjects have also to be considered in future studies. / Com o desenvolvimento acelerado da aviação civil no Brasil observou-se um elevado número de sujeitos envolvidos com o trabalho de manutenção de aeronaves. Grande parte dos trabalhadores desenvolvem tarefas que envolvem a realização do manuseio de cargas, o qual já tem grandes evidências de riscos musculoesqueléticos. No entanto, o setor de manutenção de aeronaves sofre grandes pressões com a segurança e com a qualidade do trabalho realizado. Não foram encontrados na literatura estudos que abordassem os fatores de risco presentes neste setor. Dessa forma, o Estudo 1 teve como objetivo avaliar os indicadores psicossociais, assim como os relatos de sintomas musculoesqueléticos entre trabalhadores do setor de manutenção de aeronaves. Cento e um funcionários foram avaliados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, por uma avaliação física padronizada e pelas Escala de Estresse e Trabalho e a Escala de Bem Estar e Trabalho. Os resultados indicam que trabalhadores da indústria de manutenção de aeronaves envolvidos com tarefas de manuseio de materiais são expostos a boas condições psicossociais, o que não impediu o surgimento de distúrbios musculoesqueléticos, nem o alto índice de relato de dor e incapacidade funcional, particularmente associado com a parte inferior da coluna. Como o manuseio de materiais foi a principal atividade realizada no setor de manutenção de aeronaves avaliado, os distúrbios musculoesqueléticos encontrados foram associados às características biomecânicas desta atividade. Apesar dos riscos já identificados, a literatura aponta algumas estratégias para redução da carga física imposta ao sistema musculoesquelético durante o manuseio de cargas. Tratam-se de estratégias nos instrumentos de trabalho, como a implementação de pegas em caixas, garantindo melhor acoplamento objeto/mãos durante o manuseio. No entanto, as adaptações em caixas não são conclusivas em relação às recomendações de posicionamento e sua repercussão nas condições musculoesqueléticas dos trabalhadores. Desta forma, foi realizado o Estudo 2 desta dissertação a partir de uma revisão sistemática da literatura. O objetivo foi sintetizar evidências em relação ao efeito da adaptação de caixas na redução da carga musculoesquelética. Foi realizada pesquisa nas seguintes bases de dados: dados Embase, Pubmed/Medline, Web of Science, Bireme e Lilacs CINAHAL, Sportdiscuss, Cochrane. Dois revisores independentes selecionaram os estudos pertinentes, e as eventuais discordâncias foram solucionadas por consenso. Foram incluídos estudos tranversais. A escala proposta por Ariens (2000) foi utilizada para avaliação da qualidade dos estudos incluídos nesta revisão. A busca eletrônica resultou em um total de 1170 referências publicadas em inglês. Ao final do processo de seleção e da busca manual das referências dos artigos inicialmente incluídos na revisão, totalizou-se a seleção de 15 estudos transversais. A grande variabilidade metodológica, tanto em termos de avaliação como em relação às formas de adaptação de pegas propostas, tamanho e massa das caixas, associadas à baixa qualidade dos estudos incluídos, inviabilizou o agrupamento dos estudos para síntese de evidência. Observa-se a necessidade da utilização conjunta de metodologias objetivas e subjetivas padronizadas na avaliação de caixas adaptadas com pegas, o que pode ser estendido para outros tipos de intervenções ergonômicas. Além disso, as caixas adaptadas precisam ser investigadas a partir de diferentes posicionamentos e inclinações das pegas, a serem manuseadas em diferentes alturas, para fornecer evidências mais definitivas para a implementação na prática ocupacional. A questão da experiência dos sujeitos avaliados também deve ser considerada em estudos futuros.
992

Postura na infância prevalência de variações posturais e fatores associados avaliação de um programa de exercícios randomizado controlado

Batistão, Mariana Vieira 19 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4902.pdf: 1687901 bytes, checksum: 884057c536a8157ba6c0445defdeb8bb (MD5) Previous issue date: 2013-02-19 / Financiadora de Estudos e Projetos / Postural variations are common in childhood / adolescence and are corrected spontaneously. When maintained can cause overload. The objective of the first study was to evaluate the prevalence of postural variations in children / adolescents and to identify factors that explain these variations among age, gender, manual preference, body mass index (BMI) and physical activity, through multiple logistic regression analysis. 288 students were evaluated through postural observation. They were 59.4% female, mean age 10.6 (2.4) years, body mass 38.6 (12.7) kg and height 1.5 (0.1) m. Results show high prevalence of postural changes and their association with factors: age (forward head posture, shoulders and iliac crests asymmetry winged scapula), sex (winged scapula), BMI (forward head, iliac crest asymmetry, valgus knees and winged scapula) and not perform physical activity (valgus knees). Among the factors evaluated, obesity is a modifiable factor. Therefore, its association with the changes must be explored to facilitate the planning of preventive measures and more effective treatment. So, the objectives of the second study were to describe the prevalence of overweight in adolescents and identify differences in posture, (evaluated qualitatively and quantitatively) and the reporting of musculoskeletal pain (assessed by an adaptation of the Nordic Questionnaire) among normal weight and overweight in a large sample of students. 420 students were evaluated, 60% female, with mean age 11.1 (2.3) years, height 1.5 (0.1) m. body mass 44.5 (14.1) kg. Findings indicate that the prevalence of overweight was 36.2%. There was a higher prevalence of thoracic kyphosis, lumbar hyperlordosis and valgus knees with overweight students. There was no association between the presence of pain and weight excess. In childhood and adolescence, the posture lies in the development process. Therefore, any functional change to poor posture will reflect negatively in the future. So, the objective of the third study was to evaluate the effects of an exercise program of stretching and strengthening exercises in relation to posture, mobility of the spine and musculoskeletal pain in primary school children. Qualitative and quantitative postural evaluation of the trunk, pain and spine mobility (Whistance method) were collected before and after the intervention. The subjects were randomly assigned to groups. The exercise program was applied in groups, at school, twice weekly for eight weeks, for 50 minutes. The analysis included 78 subjects in the intervention group and 93 in the control, with mean age 11.6 (1.7) years, 1.5 (0.1) meters of height, 46.3 (14.1) kg of mass. It was also comprised of 67.3% female. The control group showed greater worsening percentage than intervention group to the posture of the shoulders. For the pain, the intervention group showed greater improvement percentage. These results show that the exercise program as described is effective in pain and posture of the shoulders. For other variables, adjustments in the duration of the program and individualized care may be recommended. / Variações posturais são frequentes na infância/adolescência e são corrigidas espontaneamente. Quando mantidas podem causar sobrecarga. O objetivo do primeiro estudo foi avaliar a prevalência de variações posturais em crianças/adolescentes e identificar fatores explicativos para estas variações, dentre: idade, sexo, dominância manual, índice de massa corporal (IMC) e atividade física, por meio da análise de regressão logística múltipla. Foram avaliados por meio de observação postural 288 escolares, sendo 59,4% do sexo feminino; idade média de 10,6 (2,4) anos, massa corporal 38,6 (12,7) kg e altura 1,5 (0,1) metros. Os resultados mostram altas prevalências de alterações posturais e sua associação com os fatores avaliados: idade (anteriorização da cabeça, assimetria entre os ombros e cristas ilíacas e escápulas aladas), sexo (escápulas aladas), IMC (anteriorização da cabeça, elevação da crista, joelhos valgos e escápulas aladas) e não realização de atividade física (joelhos valgos). Dentre os fatores avaliados, a obesidade é um fator modificável. Portanto, sua associação com as alterações deve ser explorada para propiciar o planejamento de medidas preventivas e de tratamento mais eficazes. Nesse sentido, os objetivos do segundo estudo foram: descrever a prevalência de excesso de peso em escolares, e identificar diferenças na postura, avaliada de forma qualitativa e quantitativa, e no relato de dor musculoesquelética (avaliada por uma adaptação do Questionário Nórdico) entre sujeitos eutróficos e com excesso de peso em uma ampla amostra de escolares. Foram avaliados 420 escolares, sendo 60% do sexo feminino, com médias de idade 11,1(2,3) anos; altura 1,5(0,1) metros e massa corporal 44,5(14,1) kg. A prevalência de excesso de peso foi 36,2%. Houve maior prevalência de hipercifose torácica, hiperlordose lombar e joelhos valgos entre os estudantes com excesso de peso. Não houve associação entre a presença de dor e o excesso de peso. Como na infância e adolescência a postura encontra-se em processo de desenvolvimento, qualquer alteração funcional conseguinte à má postura irá repercutir negativamente no futuro. Portanto, o objetivo do terceiro estudo foi avaliar os efeitos de um programa de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular em relação à postura do tronco, mobilidade da coluna vertebral e dor musculoesquelética em estudantes do ensino fundamental. Avaliação postural qualitativa e quantitativa (SAPo), dor e mobilidade da coluna (método de Whistance) foram coletados antes e após a intervenção. Os sujeitos foram aleatoriamente alocados nos grupos. O programa de exercícios foi aplicado em grupo, no ambiente escolar, duas vezes por semana por oito semanas, durante 50 minutos. A análise contou com 78 sujeitos no grupo intervenção e 93 no controle, com médias de idade 11,6(1,7) anos, 1,5(0,1) metros de altura, 46,3(14,1) quilogramas de massa. Era também constituída de 67,3% do sexo feminino. O grupo controle apresentou porcentagem de piora maior que o grupo intervenção para a postura dos ombros. Para a presença de dor, o grupo intervenção apresentou maior porcentagem de melhora. Esses resultados mostram que o programa de exercícios como descrito tem efeito na a dor e na postura dos ombros. Para as outras variáveis, ajustes na duração do programa e atendimento individualizado podem ser recomendados.
993

Avaliação das respostas cardiovasculares à medida de pressão expiratória máxima estática e à manobra de Valsalva em homens saudáveis

Minatel, Vinicius 26 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4922.pdf: 4086370 bytes, checksum: 3a795076403080081fd96b159704569b (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / The assessment of respiratory muscles by the measure of maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures, have been routinely applied in the physical therapy clinical practice. However, these measures, especially MEP, have been contraindicated in some situations because it is believed that the cardiovascular responses obtained in MEP are similar to found during Valsalva maneuver (VM). So, based in these similarities between the responses two studies were done. The first study had as principal purpose to evaluate the heart rate (HR) during MEP and VM in healthy young, at different postures, to identify whether and in which situation the MEP reproduces the responses obtained in VM and additionally, to estimate the workload (W) realized during the maneuver. Twelve healthy young men (25±2 years) participated in this study and were evaluated, instructed and familiarized with the maneuvers, which were performed at supine and sitting positions. The VM was characterized by an expiratory effort (40 mmHg) against a manometer for 15 s. The MEP measure has been performed according to the American Thoracic Society. The results obtained in this study show that heart rate variation (&#916;HR) was not influenced by the position, and during VM, the &#916;HR and the Valsalva index (VI) were higher than the &#916;HR and MEP index (MEPI) values (p<0.001). Besides, the estimated workload of the maneuvers was statistically different (p<0.001) between the maneuvers, being that the Wtotal was higher in VM and the Wisotime and Wisotime/&#916;FCisotime were higher in MEP. Based in these results it could be concluded that in the study conditions the MEP does not reproduces the HR response observed in the VM in healthy young men. However, the results obtained in the first study allowed comparing only the cardiac stress generated by the maneuvers in a specific age, doing that the blood pressure (BP), cardiac output (CO), stroke volume (SV) and peripheral vascular resistance (PVR) responses remain unknown. Furthermore, little is known about the cardiovascular response during MEP measure in others age and distinct clinical conditions, once that aging process promotes important structural and functional alterations in the respiratory, cardiovascular and autonomic systems. Therefore, the second study had as main purpose to compare the cardiovascular response by the analysis of mean arterial pressure (PAM), CO, SV, HR and PVR, during VM and MEP. In addition to evaluate the effect of aging process over the cardiovascular responses obtained during the different maneuvers by the young (YG) and middle-age group (MAG). Twenty-eight healthy volunteers of male gender participated in this study and were divided in two groups: YG (n=15) and MAG (n=13) with mean age of 25±5 years and 50±5 years, respectively. All volunteers were evaluated, instructed and familiarized with the maneuvers (VM and MEP), which were performed at sitting position following the same procedure used in the first study. The main results of this study show that: there isn t difference between CO responses during the maneuvers (p>0.05); the PAM responses (PAMpeak, PAMisotime, &#916;PAM and &#916;PAMisotime) and PVR (PVRisotime e &#916;PVRisotime) were higher during MEP measure, differently of SV (SVpeak, SVnadir, &#916;SV) and HR (HRpeak, HRnadir, HRisotime, &#916;HR, &#916;HRisotime and VI) which were higher during VM. Furthermore, it was observed that the MEP and PAM values were not influenced by the group (p>0.05), and the MAG have lower values than the YG to CO, HR, SV except to PVR. So, based in these results it could be concluded that the MEP measure generates cardiovascular responses similar to that observed during VM, relative to the CO, and higher values of PAM than that observed in VM. Besides, the maneuver execution time seems to be the great responsible for the activation of different physiological mechanisms involved on the control of these responses. Furthermore, it seems like the aging influences the HR and PVR responses during MV and MEP. / A avaliação dos músculos respiratórios por meio das medidas de pressão respiratória máxima estática inspiratória (PImáx) e expiratória (PEmáx), tem sido rotineiramente aplicada na prática clínica da fisioterapia. Entretanto, a realização dessas medidas, principalmente a PEmáx tem sido contra indicada em diversas situações clínicas, pois acredita-se que as respostas cardiovasculares obtidas nessa medida são similares as encontradas na manobra de Valsalva (MV). Baseado nessa semelhança entre as repostas foram realizados dois estudos. O estudo I teve como objetivo principal avaliar a resposta da frequência cardíaca (FC) durante a medida da PEmáx e da MV em jovens saudáveis, em diferentes posturas, para identificar se e em qual condição a PEmáx reproduz as respostas obtidas na MV e, adicionalmente, estimar o trabalho realizado nas manobras (W). Este estudo contou com a participação de 12 jovens saudáveis (25±2 anos) os quais foram avaliados, orientados e familiarizados com as manobra, sendo estas, realizadas nas posturas supina e sentada. A MV foi composta por um esforço expiratório (40 mmHg) durante 15 s contra um manômetro. A PEmáx foi executada segundo a American Thoracic Society. Os resultados obtidos neste estudo mostram que as posturas não influenciaram a variação da frequência cardíaca (&#916;FC) e que durante a MV, a &#916;FC e os valores do índice de Valsalva (IV) foram maiores do que a &#916;FC e os valores do índice da PEmáx (IPEmáx) observados durante a PEmáx (p<0,001). Além disso, os trabalhos estimados das manobras foram estatisticamente diferentes (p<0,001) entre elas, sendo que o Wtotal foi maior na MV e o Wisotime e Wisotime/&#916;FCisotime maior na PEmáx. Baseado nestes resultados, pôde se concluir que nas condições estudadas a PEmáx não reproduziu as respostas da FC observadas durante a MV em jovens saudáveis. No entanto, os resultados obtidos no estudo I permitiram comparar apenas o estresse cardíaco gerado pelas manobras em uma faixa etária específica, fazendo com que as respostas da pressão arterial (PA), débito cardíaco (DC), volume sistólico (VS) e resistência vascular periférica (RVP) permanecessem desconhecidas. Além disso, ainda pouco se sabe sobre as respostas cardiovasculares durante esta medida em outras faixas etárias ou condições clínicas distintas, uma vez que o processo de envelhecimento promove alterações estruturais e funcionais importantes sobre os sistemas respiratório, cardiovascular e autonômico. Portanto, o estudo II teve como objetivo principal comparar as respostas cardiovasculares por meio da análise das respostas da pressão arterial média (PAM), DC, VS, FC e RVP, durante a execução da MV e da medida de PEmáx. Além de, avaliar o efeito do processo de envelhecimento sobre as respostas cardiovasculares obtidas por grupos jovem (GJ) e meia idade (GMI) durante as diferentes manobras. Participaram deste estudo 28 voluntários saudáveis, do gênero masculino, que foram divididos em: GJ (n=15) com idade média de 25±5 anos; e GMI (n=13) com idade média de 50±5 anos. Todos os voluntários foram avaliados, orientados e familiarizados com as manobras (MV e PEmáx), sendo estas realizadas na postura sentada seguindo o mesmo procedimento experimental do estudo I. Os principais achados deste estudo mostram que: não há diferença entre as variações do DC durante as manobras (p>0,05); as respostas da PAM (PAMpico, PAMisotime, &#916;PAM e &#916;PAMisotime) e RVP (RVPisotime e &#916;RVPisotime) são maiores durante a PEmáx; diferentemente do VS (VSpico, VSnadir, &#916;VS) e da FC (FCpico, FCnadir, FCisotime, &#916;FC, &#916;FCisotime e IV), que foram maiores durante a MV. Além disso, observou-se que os valores de PEmáx e PAM não sofrem influência dos grupos (p>0,05) e que o GMI apresenta valores menores que o GJ para o DC, FC, VS exceto para a RVP. Baseado nestes achados pode-se concluir que a medida da PEmáx gera respostas cardiovasculares semelhantes as observadas durante a MV, em relação ao DC, e respostas pressóricas (PAM) maiores que as da MV. Além disso, observou- se que o tempo de execução das manobras parece ser o grande responsável pela ativação de distintos mecanismos fisiológicos envolvidos sobre o controle destas respostas. Ainda, parece que o processo de envelhecimento influencia as respostas da FC e RVP obtidas durante a execução da MV e da medida de PEmáx.
994

Eletrogoniometria de punho : avaliação de sensores e procedimentos matemáticos de correção para reduzir erros de medida

Foltran, Fabiana Almeida 21 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5110.pdf: 9251183 bytes, checksum: b4178b3d81d86cf5fd17ce7ecbba1aa8 (MD5) Previous issue date: 2013-02-21 / Financiadora de Estudos e Projetos / The human movement record is an essential requirement for biomechanical, clinical and occupational analysis, allowing assessments of postural variation, occupational risks and improvement of preventive programs in physical therapy and rehabilitation. Electrogoniometers have been used to record wrist movements during work. However, different sizes of sensors are used, bringing difficulties to the comparison of recordings. Moreover, although of flexible electrogoniometers (EGM) are considered a reliable and accurate equipment for dynamic recordings of different joints the EGM, they are susceptible to measurement errors, known as crosstalk. There are two main types of crosstalk, crosstalk due to sensor rotation and the inherent crosstalk. Correction procedures have been proposed to correct these errors, however no study evaluating the efficiency of corrections from both procedures in subject wrist measurements was identified in the available literature. Thus, this study aims: 1) to evaluate two different sensors in order to check its performance in an anthropometric defined sample; 2) to evaluate the effects of mathematical correction procedures on: the crosstalk due to the forearm rotation, the inherent sensors crosstalk, and the combination of these two procedures. To compare the two models of sensors 13 subjects were evaluated (7 women and 6 men) who performed flexion/extension and ulnar/radial wrist movement, reaching maximum amplitude in the pronated forearm position. Two sensors measuring 65 and 110 mm of length (XM110 and XM65, respectively) and an acquisition data device (Datalog, Biometrics) were used. The sequence of movements and the sensor placement were randomized. The data were analyzed descriptively and statistically bymultivariate analysis. The intra-individual variation (root mean square RMS between trials) were calculated. The results showed there was no significant difference between the sensors for all movements. The maximum intra individual variation was 2.2°. There were significant differences between gender for wrist flexion and ulnar deviation, women have higher values than men. The maximum variability between sensors was 7.1°. Although no significant difference was identified between sensors, it was found that the sensor XM110, bigger than XM65, presented bulging during the extension. Therefore, for individuals with height up to 1.8 m, the data obtained by both sensors are comparable. In the second stage of the study we evaluate the maximum amplitude of the flexion/extension and ulnar deviation/radial wrist of 43 healthy subjects recorded by EGMs. Correction procedures were applied to the crosstalk due to the rotation of the forearm, crosstalk inherent and combining the two procedures. The results showed there was no significant difference in measurements before and after the correction procedures (P&#8804;0.05). Furthermore, the differences between the correction procedures were below 5 ° for most cases, indicating small clinical impact on the measurements. Considering that the corrections are time consuming, require specific technical knowledge and have provided inefficient results, the correction procedures are not recommended for clinical wrist electrogoniometers recordings. Thus, improvement of equipment should be provided by the manufacturers. / O registro do movimento humano e requisito fundamental para analises biomecanicas, clinicas e ocupacionais, permitindo avaliar variacoes posturais, riscos e aprimoramento de programas preventivos e de reabilitacao em Fisioterapia. O eletrogoniometro e utilizado em contexto ocupacional para registro dos movimentos do punho. No entanto, diferentes tamanhos de sensores sao utilizados, o que pode dificultar a comparacao entre os resultados. Alem disso, apesar de o eletrogoniometro flexivel (EGM) ser considerado um equipamento confiavel e acurado, e utilizado para o registro dinamico de diferentes articulacoes, e suscetivel a erros de medida, denominados crosstalk. Existem dois tipos principais de crosstalk, o crosstalk devido a rotacao do sensor e o crosstalk inerente. Procedimentos de correcao tem sido propostos para a correcao desses erros, no entanto nenhum estudo utilizou ambos os procedimentos em medidas em movimento funcional dos movimentos do punho, visando otimizar a correcao. Diante disso, este estudo teve como objetivos: 1) avaliar dois sensores eletrogoniometricos de tamanho diferentes para verificar o desempenho de ambos em uma amostra com variaveis antropometricas (peso e altura) definidas; e 2) avaliar, comparativamente, o efeito de procedimentos de correcao para: o crosstalk entre os movimentos de flexao/extensao e desvio radial/ulnar do punho devido a rotacao do antebraco; o crosstalk inerente aos sensores, e a combinacao desses dois procedimentos de correcao em situacoes funcionais. Para a comparacao entre os dois modelos de sensores foram avaliadas 13 sujeitos (7 mulheres e 6 homens) que realizaram movimentos de flexao/extensao e desvio ulnar/radial do punho em amplitude maxima, na posicao pronada do antebraco. Foram utilizados dois sensores com 65 e 110 mm de comprimento (XM65 e XM110, respectivamente) e um dispositivo de aquisicao de dados (Datalog, Biometrics). A ordem de realizacao dos movimentos e colocacao dos sensores foram aleatorizadas. Os dados foram analisados descritivamente e estatisticamente por analise multivariada. Foi calculada a variacao entre as tentativas (variabilidade intra individual) e entre os sensores por meio do valor RMS (root mean square). Os resultados mostraram que nao houve diferenca significativa entre os sensores para todos os movimentos. A variabilidade intraindividual maxima foi de 2,2°. Houve diferenca significativa entre os generos para a flexao e o desvio ulnar, sendo as mulheres as que apresentaram valores maiores que os homens. A variabilidade maxima entre os sensores foi de 7,1°. Apesar de nao ter havido diferenca significante entre os sensores, verificou-se que o sensor XM110, por ser maior, apresentava abaulamento durante a extensao. Portanto, para individuos com altura ate 1,8 m, os dados obtidos pelos diferentes sensores sao comparaveis. Na segunda etapa do estudo foram avaliadas as amplitudes maximas dos movimentos de flexao/extensao e desvios ulnar/radial do punho de 43 individuos saudaveis registradas por meio de EGMs. Foram aplicados procedimentos de correcao para o crosstalk devido a rotacao do antebraco, crosstalk inerente, e combinando-se os dois procedimentos. Os resultados mostraram que nao houve alteracao significativa nas medidas apos a aplicacao dos procedimentos de correcao (P&#8804;0,05). Alem disso, as diferencas entre os procedimentos de correcao foram inferiores a 5o para a maioria dos casos, indicando pouco impacto sobre as medidas. Assim, considerando o tempo de processamento, o conhecimento tecnico especifico exigido e os ineficazes resultados obtidos, desaconselha-se a aplicacao desses procedimentos na correcao de registros eletrogiometricos do punho, sugerindo a necessidade de que o aprimoramento dos equipamentos seja realizado por seus fabricantes.
995

Efeitos da microinjeção intra vermis cerebelar de tioperamida na consolidação da memória emocional de camundongos

Costa Neto, Jorge 12 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5467.pdf: 2078884 bytes, checksum: ea4b65ac9862fb8231836d4cc2d57339 (MD5) Previous issue date: 2013-08-12 / Financiadora de Estudos e Projetos / Experimental studies indicate that the cerebellum works not only in motor control but performs more complex tasks, such as the consolidation of emotional memory. The purpose of this study was to evaluate the effects of actions of thioperamide (THIO), histaminergic H3 receptor antagonist, in the consolidation of emotional memory in mice through the cerebellar vermis. To this was done two experiments. Experiment 1 used the elevated plus maze (EPM) as the test apparatus, and the experiment 2 used the Inhibitory Avoidance Test (IAT). In both experiments were utilized four experimental groups of male mice of Swiss Albino strain, weighing between 25-35g. All animals were submitted to surgical procedure that consisted in the implementation of the guide cannula in the cerebellar vermis. In each experiment there was one control group that was treated with saline (SAL), and three groups that received pharmacological treatment of THIO different concentrations: 0.06, 0.3 and 1.5 ng/0.1&#956;l. The tests were done on two consecutive days (exposure and reexposure), and drug treatment occurred immediately after exposure. The data were analyzed using analysis of variance (ANOVA) of a track followed by the Duncan test (P <0.01). It was concluded that, in both experiments, the data of previous exposure groups pharmacological treatment did not differ significantly and were grouped in pool. In experiment 1 the reduction of exploration of the open arms on reexposure was considered indicative of learning and memory. The data of experiment 1 pointed out a deficit of emotional memory consolidation for the group with lower dose of THIO (0.06ng /0.1&#956;l), because the data of this group showed no statistical difference in relation to the pool for the variables %OAE and %TAE. The other groups (0.3 and 1.5 ng/0.1 &#956;l), had a reduction in exploratory activity. There was also a statistical difference between the groups of reexposure, being the smallest group of THIO, statistically different from SAL and the two groups of larger doses used in this study did not show this difference. None of the doses used THIO intervened in locomotor activity of the animals, because there was no difference in the variable EAE. In experiment 2 was indicative of learning and memory latency increase on reexposure. The latency increase was observed in groups SAL, 0.06 and 0.3ng/0,1 &#956;l compared with the pool. There was no difference for the group 1.5 ng/0.1 &#956;l. Among the group data of reexposure, there was a difference of 0.3 THIO groups and 1.5 ng/0.1 &#956;l compared to the control, and this difference was not observed in group THIO 0.06. / Trabalhos experimentais apontam que o cerebelo não atua somente no controle motor, mas realiza tarefas mais complexas, como a consolidação da memória emocional. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atuação da Tioperamida (TIO), antagonista do receptor histaminérgico H3, na consolidação da memória emocional de camundongos via vermis cerebelar. Para isso foi realizado dois experimentos. O experimento 1 utilizou o labirinto em cruz elevado (LCE) como aparato de teste, e o experimento 2 a esquiva inibitória (EI). Em ambos os experimentos foram utilizados 4 grupos experimentais de camundongos machos, da cepa Suiço Albino, pesando entre 25-35 g. Todos os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico que consistiu na implantação da cânula guia no vermis cerebelar. Em cada experimento havia um grupo controle, que foi tratado com salina (SAL), e três grupos que receberam tratamento farmacológico de diferentes concentrações de TIO: 0,06, 0,3 e 1,5 ng/0,1&#956;l. Os testes foram realizados em dois dias consecutivos (exposição e reexposição), sendo que o tratamento farmacológico ocorreu imediatamente após a exposição. Os dados foram analisados utilizando-se a análise de variância (ANOVA) de uma via, seguida do teste de Duncan (p<0,01). Foi constatado que, em ambos os experimentos, os dados dos grupos da exposição anteriores ao tratamento farmacológico não apresentaram diferença estatística e foram agrupados em pool. No experimento 1 a diminuição da exploração dos braços abertos na reexposição foi considerada indicativo de aprendizado e memória. Os dados do experimento 1 apontaram déficit da consolidação da memória emocional para o grupo de menor dose de TIO (0,06 ng/0,1&#956;l), pois os dados deste grupo não apresentaram diferença estatística em relação ao pool, para as variáveis porcentagem de entrada em braços abertos (%EBA) e porcentagem de tempo gasto nos braços abertos ( %TBA). Os demais grupos (0,3 e 1,5 ng/0,1&#956;l) apresentaram redução da atividade exploratória. Houve também diferença estatística entre os grupos da reexposição, sendo o menor grupo de TIO estatisticamente diferente do SAL e os dois grupos de maiores doses utilizados neste estudo, não apresentaram esta diferença. Nenhuma das doses de TIO utilizadas interferiram na atividade locomotora dos animais, pois não houve diferença na variável EBF. No experimento 2 foi indicativo de aprendizagem e memória o aumento da latência na reexposição. O aumento da latência foi observado nos grupos SAL, 0,06 e 0,3 ng/0,1&#956;l em comparação com o pool, e não houve diferença para o grupo 1,5 ng/0,1&#956;l. Entre os dados dos grupos da reexposição, houve diferença dos grupos TIO 0,3 e 1,5 ng/0,1&#956;l em comparação ao controle, e não foi observada esta diferença em relação ao grupo TIO 0,06. Os resultados do experimento 2 indicam facilitação da consolidação da memória emocional para o grupo de dose intermediária de TIO (0,3 ng/0,1&#956;l) e prejuízo para a maior dose de TIO (1,5 ng/0,1&#956;l).
996

Atividade elétrica dos músculos estabilizadores da patela em indivíduos portadores da síndrome da dor femoropatelar durante exercícios realizados no step.

Pulzatto, Flávio 28 February 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissFP.pdf: 1902081 bytes, checksum: 3d115e0c53ebb8c3fb55b12dd2b2fe0a (MD5) Previous issue date: 2005-02-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / The purpose of this study was to evaluate the electric activity (EMG) in the temporal and amplitude aspects of the vastus medialis obliquus (VMO), vastus lateralis longus (VLL) and vastus lateralis obliquus (VLO) muscles during forward step tasks: stepdown (SFD) and step-up (SFS), and backward step tasks: step-down (SPD) and step-up (SPS). Twenty seven females were evaluated and separated in two groups: fifteen normal subjects Control Group (21.13 ± 2.17 years) and twelve subjects with Patellofemoral Pain Syndrome PPS (21.08 ± 2.31 years). The height of the step was regulated for two angles 45º and 75º - of knee s flexion joint. A metronome was used to help the volunteers about the time to performance the tasks, a eletrogoniometer was used in the control of the knee angle and a pressure sensor was used to determinate the start and the end of the electromyography register. The electric activity was recorded by surface (Ag/AgCl) electrodes, an EMG apparatus with 8 channels (EMG System Brazil) and a software of acquisition data AqDados 7.02. The EMG data was processed by the software Matlab 6.1 that calculated both the onset timing of the muscles and the integrated of the EMG signal. The EMG was normalized by the mean of the three muscle contractions and was calculated de ratio VMO/VLL and VMO/VLO for comparisons between groups and exercises. The relative onset timing was determinate by the difference VMO-VLO and VMO-VLL. The t-tests showed that in the step up exercise (75º of the knee flexion), there are differences when compared the groups, either in frontal step VMO/VLL (p= 0.000) and VMO/VLO (p = 0.000), than posterior step VMO/VLL (p = 0.000) and VMO/VLO (p = 0.000). In the control group there is a prevalence of an early contractions of de VMO muscle, however in the PPS group, the VMO onset occurred at the same time or after the VLO and VLL muscles in the mayor of the cases. The Anova three-way and Duncan post hoc showed that in step at 45º, the ratio VMO/VLO (p = 0,000) and VMO/VLL (p = 0,016) was greater then step at 75º in both groups. When compared the steps in 45º and 75º into the groups, were found differences either in the VMO:VLO ratio (p = 0,000) than VMO:VLL ratio (0,016) with greater values in the step at 45º. The comparison between the exercises performed in the same step height showed that both VMO:VLO and VMO:VLL ratios always was greater in the SFS than SFD (p = 0,01), SPS (p = 0,04) and SPD (p = 0,000). There is no difference between SFD and SPS (p = 0,570) or SPD (p = 0,090). In the Control group the SPS was smaller then SPD, on the other hand, in the SDFP group the SPS was greater than SPD (p = 0,30). Our results suggest that there is a difference in the motor control between groups about muscle recruitment either in frontal than posterior step-up at 75º. In the amplitude aspect, the step at 45º seem to recruit selectively the VMO muscle in comparison with VLL and VLO, thus, this step height should be used preferentially in the SDFP treatment programs. Regarding of the mode of execution, the frontal step (SFS) seems to be the most indicated when the objective is the selective activation of the VMO muscle mainly in the step at 45º. / A proposta deste estudo foi avaliar, nos aspectos temporal e de amplitude, a atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral oblíquo (VLO) nos exercícios de step frontal: subida (SFS) e descida (SFD) e step posterior: subida (SPS) e descida (SPD). Foram avaliados 27 indivíduos do sexo feminino divididos em dois grupos: 15 clinicamente normais Grupo Controle (21,13 ± 2,17 anos) e 12 portadores da Síndrome da Dor Femoropatelar - SDFP (21,08 ± 2,31). A altura do step foi regulada para dois ângulos - 45º e 75º - de flexão da articulação do joelho. Um metrônomo auxiliou os voluntários quanto ao tempo de execução do exercício, um eletrogoniômetro foi utilizado para controlar o ângulo de flexão do joelho e um sensor de pressão foi utilizado para informar quanto ao início e o final de cada exercício. A atividade elétrica foi captada por meio de eletrodos ativos diferenciais simples de superfície, um eletromiógrafo de 8 canais (EMG System do Brasil) e um programa de aquisição de dados (AqDados 7.02.06). O sinal elétrico captado foi tratado por rotinas do software Matlab 6.1 que calcularam o tempo de início da ativação elétrica para cada músculo (análise temporal) e a integral matemática da área abaixo da envoltória do sinal retificado e filtrado (análise de amplitude). Os valores da integral foram normalizados pela média das três contrações para cada músculo e posteriormente calculada as relações VMO: VLO e VMO: VLL. O tempo relativo de ativação foi determinado subtraindo-se o tempo de ativação do VLL e do VLO do tempo de ativação do VMO (VMO - VLO e VMO-VLL). O teste t - Student (p &#8804; 0,05) revelou que, no exercício de subida no step a 75º, houve diferença significativa no tempo relativo de ativação entre os grupos, tanto para o step frontal: VMO-VLO (p = 0,000) e VMO-VLL (p = 0,000), quanto para o step posterior: VMO-VLO (p = 0,000) e VMO-VLL (p = 0,000). No grupo Controle prevaleceu uma ativação antecipada do VMO em relação aos músculos VLL e VLO; já no grupo SDFP houve prevalência da ativação simultânea e tardia do VMO em relação aos demais músculos. A ANOVA thre-way e o teste de Duncan (p&#8804; 0,05) revelaram diferenças na relação VMO:VLO e VMO:VLL quando comparados os grupos Controle e SDFP (p = 0,014). Os valores da relação VMO:VLO e VMO:VLL foram significativamente maiores no step a 45º do que a 75º (p = 0,000 e p = 0,016, respectivamente) nos dois grupos. A comparação entre os exercícios realizados dentro de uma mesma angulação de step revelou que tanto a relação VMO:VLO quanto VMO:VLL sempre foram maiores no SFS quando comparado ao SFD (p = 0,010), ao SPS (p = 0,040) e ao SPD (p = 0,000). Não houve diferença entre a SFD e a SPS (p=0,570) ou a SPD (p = 0,090). No grupo Controle o SPS foi menor que a SPD (p = 0,030), enquanto que no grupo SDFP ocorreu o inverso nas duas relações em ambos os steps. Nossos resultados sugerem haver diferenças no controle motor entre os grupos quanto ao recrutamento muscular, tanto no step frontal quanto no posterior no ângulo de 75º. Na análise da amplitude, o step a 45 º parece recrutar mais seletivamente o músculo VMO em relação ao VLL e VLO do que no step a 75º, podendo ser utilizado preferencialmente no tratamento de indivíduos portadores de SDFP. Quanto à modalidade de step, o exercício de subida frontal (SFS) parece ser o mais indicado quando o objetivo for a ativação seletiva do músculo VMO principalmente no step a 45º.
997

Efeitos imediatos de três modificações da técnica de corrida na cinemática do membro inferior e tronco e no conforto em corredores sadios: um estudo experimental

Santos, Ana Flávia dos 21 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5753.pdf: 2217344 bytes, checksum: 0fb3595b520f776853349e4095faa810 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Universidade Federal de Sao Carlos / In Brazil, it is estimated a 30-fold increase in the number of runners in the last 15 years. This growing number of practitioners has been noticed all over the world. It is known that most of the injuries that occur during this activity involves the knee joint (42,1%) and, the Patellofemoral Pain (PFP) is the commonest. Recently, it has been hypothesized that running technique modification (such as, landing with the forefoot on the ground [FFOOT], increasing 10% of the step rate [10% SR] and increasing the trunk flexion [TFLEX]) has the potential to reduce the demand on the knee joint. However, no study evaluated the effects of these running techniques on the lower limb and trunk three-dimensional joint kinematics and on comfort reported by runners. Thus, this study aimed to evaluate the immediate effects FFOOT, 10% SR and TFLEX on the trunk, hip, knee and ankle kinematics and on the subjective assessment of comfort during running. Thirty-one healthy rearfoot strike-landing runners (20 males, 11 females) were evaluated. For such, the Qualisys Motion Capture System was used to collect data during Usual Running (USRUN) and the other three running techniques and, a visual analogue scale was used to evaluate comfort in each condition. The variables of interest were collected during initial foot contact on the treadmill. For statistical analysis, it was used the multivariate analysis of variance (MANOVA) with repeated measures (alpha level of 0.05). During the FFOOT, it was shown reduction in the knee external rotation (P < 0.001), hip flexion (P < 0.001), adduction (P = 0.001), internal rotation (P < 0.001), greater knee adduction (P = 0.016), knee flexion (P < 0.001) and plantar flexion (P < 0.001). The 10% SR demonstrated diminished knee external rotation (P = 0.001), hip internal rotation (P = 0.008) and, hip flexion (P = 0.001), however, there was greater knee flexion (P = 0,042). The TFLEX increased knee adduction (P = 0.001), hip flexion (P < 0.001), trunk flexion (P < 0.001), but decreased plantar flexion (P = 0.003). The USRUN was the most comfortable technique (P = 0.033 0.002). Therefore, we were to conclude that the three running technique modifications can minimized the knee and hip movements in the frontal and transverse planes that are associated with greater stress on the patellofemoral joint. In addition, the FFOOT and 10% SR techniques resulted in increased knee flexion that could improve the impact forces absorption. It is believed that a gradual transition to these running techniques may improve comfort. / No Brasil, estima-se um aumento de 30 vezes no número de corredores nos últimos 15 anos. Esse crescente número de praticantes é observado em todo o mundo. Sabe-se que o maior número de lesões nesta atividade envolve a articulação do joelho (42,1%) sendo a Dor Patelofemoral (DPF) a disfunção mais comum nessa articulação. Recentemente, têm sido hipotetizado que a modificação da técnica de corrida (tal como a aterrissagem com o antepé no solo [CAA], o aumento de 10% na frequência da passada [CFP10] e o aumento da flexão do tronco [CFT]) apresenta potencial de reduzir a demanda na articulação do joelho. Entretanto, não há estudos que avaliaram a influência dessas técnicas de corrida na cinemática articular tridimensional do membro inferior e do tronco e no conforto relatado por corredores. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos imediatos da CAA, CFP10 e CFT na cinemática do tronco, quadril, joelho e tornozelo e na percepção de conforto durante a corrida. Foram avaliados 31 corredores sadios, com padrão de aterrissagem iniciado pelo retropé (20 homens, 11 mulheres). Para tal, a corrida habitual (CHAB) e as 3 técnicas de corrida foram coletadas utilizando o sistema de captura e análise do movimento Qualisys Motion Capture System e, uma escala visual analógica foi utilizada para a avaliação do conforto em cada condição. As variáveis de interesse foram obtidas no contato inicial do pé na esteira ergométrica. Para análise estatística foi utilizado o teste de análise de variância multivariada (MANOVA) com medidas repetidas (nível de significância de 5%). Durante a execução da CAA, foi observada diminuição da rotação lateral do joelho (P<0,001), da flexão (P<0,001), da adução (P=0,001), e da rotação medial do quadril (P<0,001) e, aumento da adução (P=0,016) e da flexão de joelho (P<0,001) e da flexão plantar do tornozelo (P<0,001). A CFP10 diminuiu a rotação lateral do joelho (P=0,001) e a rotação medial (P=0,008) e a flexão do quadril (P=0,001), porém aumentou a flexão do joelho (P=0,042). A CFT aumentou a adução do joelho (P=0,001), a flexão do quadril (P<0,001) e a flexão do tronco (P<0,001), mas diminuiu a flexão plantar do tornozelo (P=0,003). A CHAB foi a técnica mais confortável (P=0,033 P=0,002). Assim, é possível concluir que as 3 modificações da técnica de corrida são capazes de minimizar os movimentos do joelho e quadril nos planos frontal e transversal relacionados ao aumento do estresse patelofemoral. Além disso, a CAA e a CFP10 resultaram em aumento da flexão do joelho, o que pode contribuir com uma melhor absorção das forças de impacto. Acredita-se que após uma adaptação gradual com as modificações da técnica de corrida, o conforto relatado possa ser aumentado.
998

Disfunção temporomandibular: aspectos relacionados à ansiedade e depressão e tratamento por terapia manual

Calixtre, Letícia Bojikian 21 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5759.pdf: 1614441 bytes, checksum: e8cb545f5a6d49747c6cc09da7ab4c40 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Universidade Federal de Sao Carlos / The prevalence of temporomandibular disorders (TMD) signs and symptoms on general population is around 40% and physical therapist actuation has been more and more important to the treatment of the dysfunction. In this context, three different studies on this area were developed, which are explained on this dissertation. The first one is an observational longitudinal study with the following objectives: (1) to verify clinical symptoms and jaw functionality in college students with TMD according to the level of anxiety and depression (A/D) evaluated in two different moments, and (2) to evaluate the correlation between A/D, clinical variables and muscle activity. The results showed that although college students A/D levels changed over the academic semester, no difference in TMD signs and symptoms was observed in subjects with either high or low levels of A/D. Furthermore, the significant correlation between A/D and functional impairment, as well as between A/D and maximum mouth opening without pain in low A/D condition suggests an association between these factors, being important a better investigation. In order to better explore the physiotherapy techniques and overcome the lack of a review study, which addressed the effectiveness of MT in these patients, the second survey was conducted. This study was a systematic review to evaluate the isolated effects of MT in reducing painful symptoms and reduced mouth opening. The review included 12 randomized controlled trials, most of them of high methodological quality that addressed myofascial release, cervical spine manipulation techniques and mixed protocols. They have shown from low to high clinical evidence that MTTM reduces symptoms of pain, increase pressure pain threshold and maximum mouth opening of subjects with TMJ impairment, depending on the applied technique. A third study was conducted in parallel with the other two, which was based on biomechanical and neuroanatomical relationships between the cervical spine, head and the temporomandibular joint. It is a pilot clinical trial that aimed to verify the effects of a rehabilitate program of MT and exercises, designed to cervical function on subjects with TMD. It was evaluated clinical signs, functionality and pressure pain threshold of masseters and temporalis, taking into account the sample´s baseline. The results showed that treatment focused on the cervical spine was effective in increasing maximum mouth opening, as well as to reduce hypersensitivity of the masticatory muscles and functionality of the stomatognathic system in individuals with myofascial and mixed TMD. However, further studies are needed for more accurate conclusions. In general, the studies described on the present dissertation indicate the importance of standardizing TMD patient s assessment, and classifying them according to the type of the disorder. Furthermore, future studies should consider the level of functional impairment and use it as inclusion criterion to increase internal validity. Finally, the number of studies found in the systematic review and the reduced number of included studies show that there is a lot of information about the topic, but a small portion of it follows a methodological rigor, being in fact is reliable. It is important that further clinical trials include a comparison group (control, placebo, conventional treatment or another treatment) so that the effect of the technique is indeed evident. In case of manual therapy clinical trials, the simulation of therapy, which represents the placebo effect of the technique, is increasingly necessary. / A prevalência dos sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) na população geral é em torno de 40% e a atuação da fisioterapia tem sido cada vez mais importante no tratamento dessa disfunção. Neste contexto, foram desenvolvidos os três primeiros estudos dessa nova linha de pesquisa, que compõem esta dissertação. O primeiro trata-se de um estudo transversal com os seguintes objetivos: (1) avaliar a variabilidade de sinais clínicos e de funcionalidade mandibular em estudantes universitários em função do nível de ansiedade e depressão (A/D) avaliados em dois momentos distintos e (2) verificar a correlação entre os níveis de A/D e variáveis clínicas da DTM e eletromiográficas dos músculos mastigatórios. Os resultados mostraram que apesar da amostra ter apresentado variação no nível de A/D no período avaliado, não houve diferença significativa nos sinais e sintomas de DTM. Além disso, houve correlação entre os valores de A/D e o comprometimento funcional, bem como entre os valores de A/D e a abertura máxima sem dor na situação de menor A/D sugerindo a existência de associação entre esses fatores, que precisa ser melhor investigada. A fim de explorar melhor as técnicas terapêuticas, e suprir a falta de um estudo de revisão que abordasse a efetividade do uso exclusivo da TM nesses pacientes, o segundo estudo foi elaborado em forma de revisão sistemática com o objetivo de avaliar o efeito isolado da TM na melhora dos sintomas dolorosos e de limitação da abertura da boca. A revisão incluiu 12 estudos randomizados controlados, sendo a maioria de alta qualidade metodológica e que abordaram técnicas de liberação miofascial, manipulação vertebral e protocolos mistos. Os estudos mostraram que há de baixa a alta evidência clínica de que a TM melhora os sintomas de dor, limiar de dor à pressão e máxima abertura da boca de sujeitos com comprometimento das estruturas da ATM, dependendo da técnica aplicada. Baseado na relação biomecânica e neuroanatômica entre a coluna cervical, a cabeça e a ATM, foi desenvolvido um terceiro estudo em paralelo com os demais. Trata-se de um ensaio clínico piloto com o objetivo de verificar o efeito de um programa de TM e exercícios voltados para a reabilitação da função cervical sobre sinais clínicos, funcionalidade e limiar de dor à pressão em sujeitos com DTM, a partir do registro da linha de base dos sujeitos. Os resultados mostraram que o tratamento com foco na coluna cervical foi eficiente em aumentar a máxima abertura da boca bem como em diminuir a hipersensibilidade dos músculos mastigatórios e a funcionalidade do sistema estomatognático em sujeitos com DTM, porém, futuros estudos são necessários para conclusões mais precisas. De maneira geral, os estudos descritos na presente dissertação apontam a importância da padronização da avaliação dos sujeitos com DTM, e classificação dos mesmos de acordo com a origem. Além disso, futuros estudos devem considerar o grau de comprometimento funcional que os sujeitos apresentam e usá-lo como critério de inclusão para aumentar a validade interna dos mesmos. Por fim, o número de estudos encontrados na revisão sistemática e o reduzido número de estudos incluídos mostra que existe muita informação sobre o assunto, porém uma pequena parcela dela segue um maior rigor metodológico, e portanto é mais confiável. É muito importante que os próximos ensaios clínicos incluam um grupo de comparação (controle, placebo, tratamento convencional ou outro tipo de tratamento) para que a efetividade da técnica seja de fato evidenciada. Ao se tratar de terapia manual, a simulação da terapia, que representa o efeito placebo da técnica se vê cada vez mais necessária.
999

Caracterização do componente não contrátil do tecido muscular e da resistência ao alongamento passivo em indivíduos hemiparéticos crônicos

Alcântara, Carolina Carmona de 24 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5772.pdf: 2838907 bytes, checksum: dd99c753250191bec4e2415172771de9 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / Background: Muscle changes of paretic limb resulting from stroke lead to changes in the mechanical properties of muscles, such as muscle weakness and increased resistance to stretching. Studies that characterize the components of the muscle tissue, as the noncontractile, and biomarkers related to proliferation of connective tissue (such as TGF-&#946;1 and myostatin) are clinically relevant and necessary for understanding of the resistance to stretching of paretic muscles. Therefore, the aim of this study was to evaluate the serum concentration of TGF-&#946;1 and myostatin, the percentage volume of non-contractile tissue and passive peak torque and resistance to stretching (stiffness) of the extensor and flexor muscles of the knee in chronic hemiparesis. Methods: Cross-sectional study. Fourteen subjects with chronic hemiparesis post stroke and fourteen healthy paired-subjects participated in this study. Paretic, non-paretic and control limbs were evaluated. MRI images were obtained in all subjects and the percentage volume of non-contractile tissue of the quadriceps and hamstrings was measured. Serum TGF-&#946;1 and myostatin concentrations were quantified by ELISA method. Passive torque peak and resistance during stretching (stiffness) of extensors and flexors muscles of knee were assessed at 60°/s using isokinetic dynamometer. Results: An increase in the percentage volume of non-contractile tissue in VM and VL of paretic limb compared to non-paretic limb was observed (p<0,05). Also, an increase was observed in the percentage volume of non-contractile tissue in SS in paretic limb compared to control limb (p<0,05). No differences were observed in serum TGF-&#946;1 and myostatin concentrations in hemiparetic group compared to the control group (p> 0.05). Regarding passive torque, there was an increase in peak torque and resistance during passive stretching of extensor muscles with increasing ROM of paretic, non-paretic and control limbs (p<0,05), but no differences were found among limbs (p>0,05). In relation to flexor muscles, there was also an increase in peak torque along the ROM of the three limbs (p<0,05). However, non-paretic limb has lower values of peak torque than control and paretic limbs in lower ROM (p<0,05). Paretic limb increases resistance in a more accentuated pattern at intermediate ROM (50-40º) compared to control (p=0,02). A moderate correlation was observed between TGF-&#946;1 serum concentration and flexor peak torque of paretic limb, considering complete ROM (p=0,01; r=0,736). Conclusion: Paretic muscles, extensors and knee flexors, although they have increased noncontractile tissue, exhibit similar resistance to stretching the muscles of healthy subjects. Knee flexor muscles of the non-paretic limbs have less passive stretch resistance compared to healthy subjects without changes in non-contractile content. Furthermore, no changes in serum concentrations of TGF-&#946;1 and myostatin in chronic hemiparetic compared to healthy subjects were observed. / Contextualização: Alterações na musculatura do membro parético em decorrência do Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem resultar em mudanças nas propriedades mecânicas da musculatura, como fraqueza muscular e aumento da resistência ao alongamento. Estudos que caracterizem os componentes do músculo, como o tecido não contrátil, e biomarcadores relacionados à proliferação de tecido conjuntivo (como TGF-&#946;1 e miostatina) são necessários e clinicamente relevantes para o entendimento da resistência ao alongamento de músculos paréticos. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a concentração sérica de TGF-&#946;1 e miostatina, o volume percentual de tecido não contrátil e o pico de torque passivo e resistência ao alongamento ( stiffness ) dos músculos extensores e flexores do joelho de hemiparéticos crônicos. Materiais e Métodos: Estudo transversal. Quatorze sujeitos com hemiparesia crônica pós-AVC e quatorze sujeitos saudáveis pareados participaram deste estudo. Os membros parético, não parético e controle, foram avaliados. Imagens por ressonância magnética foram obtidas em todos os sujeitos e o volume percentual de tecido não contrátil dos músculos do quadríceps e dos isquiotibiais foi mensurado. As concentrações séricas de TGF-&#946;1 e miostatina foram quantificadas pelo método ELISA. O pico de torque passivo e a resistência ao alongamento passivo ( stiffness ) dos músculos extensores e flexores do joelho foram obtidos a 60°/s em dinamômetro isocinético e avaliados ao longo de intervalos de ADM. Resultados: Foi observado um aumento no volume percentual de tecido não contrátil nos músculos vasto medial (VM) e vasto lateral (VL) do membro parético comparado ao não parético (p<0,05). Ainda, houve um aumento no volume percentual de tecido não contrátil nos músculos semitendinoso e semimembranoso (SS) do membro parético comparado ao membro controle (p<0,05). Não foram observadas diferenças nas concentrações séricas de TGF-&#946;1 e miostatina entre os grupos (p>0,05). Houve um aumento no pico de torque e na resistência ao alongamento passivo extensor com o aumento da amplitude de movimento (ADM) nos membros parético, não parético e controle, sem diferenças entre os membros (p>0,05). Em relação aos flexores, também houve um aumento no pico de torque ao longo da ADM nos membros parético, não parético e controle. No entanto, o membro não parético apresenta valores de pico de torque menores que o parético e controle em amplitudes menores (p<0,05). O membro parético aumenta a resistência de forma mais acentuada em ADM intermediária (50-40º) comparado ao controle (p=0,02). Houve correlação moderada entre a concentração sérica de TGF-&#946;1 e o pico de torque flexor do membro parético, considerando-se a ADM completa (p=0,01; r=0,736). Conclusão: Músculos paréticos, extensores e flexores do joelho, apesar de possuírem aumento de tecido não contrátil, apresentam resistência ao alongamento semelhante a músculos de indivíduos saudáveis. Músculos flexores do joelho dos membros não parético apresentam menor resistência passiva ao alongamento comparado a indivíduos saudáveis, sem alterações no conteúdo não contrátil. Além disso, indivíduos hemiparéticos crônicos não apresentam alterações nas concentrações séricas de TGF-&#946;1 e miostatina comparados a indivíduos saudáveis.
1000

Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho: avaliação da exposição ocupacional por meio de inclinometria e revisão sistemática sobre biomarcadores inflamatórios

Faturi, Fernanda Maria 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5861.pdf: 1042753 bytes, checksum: 0871887426e0f5b61aac05569b42b728 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Background: Work-Related Musculoskeletal Disorders (WMSDs) are associated with biomechanical and psychosocial risk factors. Accurate assessment of exposure at work by means of direct measurement equipment allows risk factors identification. Selfreported questionnaires and inflammatory biomarkers can also be applied in this context. Therefore, two studies were conducted aiming to understand these aspects. Objectives: Study 1 aimed to describe the biomechanical exposure of the lumbar spine and shoulders in industrial workers and to correlate biomechanical and psychosocial aspects with functional and clinical indicators. Study 2 aimed to determine whether inflammatory biomarkers are altered in individuals with WMSD performing occupational activities or simulated tasks in the laboratory by means of a systematic literature review. Methods: In study 1 twenty eight male workers were evaluated by questionnaires related to musculoskeletal symptoms, disability and workplace stress. Inclinometers (Logger Tecknologi, Åkarp, Sweden) were used to assess the postures at work. In Study 2, a survey was conducted in the electronic databases including Medline, Science Direct, Web of Science, Scopus and CINAHL. The last survey was conducted in May 2013. Studies that investigated the relationship between inflammatory markers and WMSD in individuals who performed work activities or simulated tasks were selected. There were no restrictions regarding the language and date of publication. Results: Study 1 showed that workers showed slight flexion of the lumbar spine. The elevation of the shoulders reached values above 90° in less than 4% of the work time. The lunch break showed lower lumbar spine and shoulders angular velocity. Significant correlations were found between time in flexion greater than 15 and symptoms in the lumbar spine in the last 12 months, lumbar inclination and social support, velocity and shoulder symptoms in the last 12 months and control and shoulder symptoms. Active workers had higher proportion of shoulder symptoms in the past 12 months and workers with low strain sought health care for symptoms in the shoulders more often. In Study 2 the electronic search yielded 410 studies, of which nine met the inclusion criteria, five quasi-experimental and four observational. No experimental study was found. Four studies were considered high and five low methodological quality. Interleukin 6 was evaluated in eight studies, TNF&#945; in six studies, interleukin1&#946; in four studies, C-reactive protein in three studies and interleukins 8 and 10 in two studies. Thirteen other inflammatory markers were found in only one study each. Conclusion: Exposure of workers to postural risk factors were described. The angular velocity differentiate exposure of work and rest. Correlation between biomechanical, psychosocial and clinical factors were found. Psychosocial factors may interfere with the biomechanical exposure. In relation to inflammatory biomarkers, the level of evidence obtained was inconclusive because the results were inconsistent between studies. Standardization of measures and methodological improvements are strongly recommended. / Contextualização: As Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) são associados a fatores de risco biomecânicos e psicossociais. A avaliação precisa da exposição no trabalho por meio de equipamentos de medida direta permite identificar os fatores de risco. Questionários auto-aplicáveis e biomarcadores inflamatórios também podem ser aplicados neste contexto. Diante disso, foram realizados dois estudos visando compreender estes aspectos. Objetivos: O Estudo 1 teve por objetivo descrever a exposição biomecânica da coluna lombar e ombros em trabalhadores de uma indústria de alumínio e correlacionar aspectos biomecânicos e psicossociais com indicadores clínicos e funcionais. O Estudo 2 teve por objetivo verificar se os biomarcadores inflamatórios estão alterados em indivíduos com LER/DORT que realizam atividades ocupacionais ou tarefas simuladas em laboratório por meio de uma revisão sistemática da literatura. Métodos: No estudo 1 foram avaliados 28 trabalhadores do sexo masculino por questionários referentes a sintomas musculoesqueléticos, incapacidade e estresse no trabalho. Inclinômetros (Logger Tecknologi, Åkarp, Sweden) foram utilizados para avaliar as posturas durante o trabalho. No Estudo 2 foi realizada uma pesquisa nas bases de dados eletrônicas Medline, Science Direct, Web of Science, Scopus e Cinahl. A última pesquisa foi realizada em maio de 2013. Foram selecionados estudos que investigaram a relação entre marcadores inflamatórios e LER/DORT em indivíduos que realizassem atividades ocupacionais ou tarefas simuladas. Não houve restrição em relação ao idioma e data de publicação. Resultados: O Estudo 1 mostrou que os trabalhadores apresentaram pequena flexão da coluna lombar. A elevação dos ombros atingiu valores superiores a 90º em menos que 4% do tempo. O intervalo de almoço apresentou menor velocidade angular para coluna lombar e ombros. Correlações significantes foram encontradas entre tempo em flexão maior que 15o e sintomas na coluna lombar nos últimos 12 meses, inclinação do tronco e apoio social, velocidade do ombro e sintomas nos últimos 12 meses e controle e sintomas do ombro. Trabalhadores ativos apresentaram maior proporção de sintomas no ombro nos últimos 12 meses e trabalhadores com baixo desgaste procuraram assistência à saúde por sintomas nos ombros com maior frequência. No Estudo 2 a busca eletrônica resultou em 410 estudos, dos quais nove atenderam aos critérios de inclusão, sendo cinco quase experimentais e quatro observacionais. Nenhum estudo experimental foi encontrado. Quatro estudos foram considerados de alta e cinco de baixa qualidade metodológica. A interleucina 6 foi avaliada em oito estudos, TNF&#945; em seis estudos, interleucina1&#946; em quatro estudos, proteína C reativa em três estudos e interleucinas 8 e 10 em dois estudos. Treze outros marcadores inflamatórios foram encontrados em apenas um estudo cada. Conclusão: A exposição dos trabalhadores aos fatores de risco posturais foi descrita. A velocidade angular permitiu diferenciar a exposição do trabalho e descanso. Houve correlação entre fatores biomecânicos, psicossociais e clínicos. Fatores psicossociais podem interferir na exposição biomecânica. Em relação aos biomarcadores inflamatórios, o nível de evidência obtido foi inconclusivo uma vez que os resultados foram inconsistentes entre os estudos. Padronização das medidas e cuidados metodológicos são fortemente recomendados.

Page generated in 0.1096 seconds