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Avaliação do efeito do treino de marcha em esteira com e sem suspensão do peso corporal no equilíbrio de pacientes com doença de Parkinson em uso de estimulação cerebral profunda / Effects of partial body weight supported treadmill training and treadmill training on balance of Parkinson\'s disease patients submitted to Deep Brain Stimulation

Viviane Carolina Sales 15 December 2014 (has links)
Introdução: Após a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), pacientes com doença de Parkinson (DP) ainda apresentam alterações posturais e da marcha. Assim, intervenções adicionais são necessárias para reduzir a instabilidade postural e quedas. O treino de marcha em esteira é conhecido por melhorar parâmetros do equilíbrio e marcha de pacientes com DP; no entanto, o que ainda não se sabe é se há diferença entre o treino com e sem suspensão do peso corporal e se esses tipos de treinamento são capazes de potencializar os efeitos da DBS. Objetivo: A proposta deste estudo foi comparar os efeitos do treino em esteira, com e sem supensão do peso corporal, em aspectos do equilíbrio de pacientes com DP após DBS. Métodos: Homens (n=6) e Mulheres (n=5) com DP (60.9± 10.6 anos) em uso de DBS bilateral em Núcleo Subtalâmico foram avaliados quanto o equilíbrio e mobilidade antes e após o tratamento, usando o Time Up and Go test (TUG) em três condições: convencional, cognitiva e motora; assim como, a Escala de Berg e a Posturografia Estática. Na fase 1, todos os sujeitos participaram de um programa de fisioterapia convencional associado à treino em esteira por 8 semanas (16 sessões). Após 6 semanas de período de wash-out, cada participante realizou o mesmo treino durante 8 semanas porém, o treino em esteira foi realizado com suspensão do peso corporal. Resultados: Após a fase 1 de treino em esteira sem suspensão, houve melhoras na performance do TUG cognitivo (pré: 15.7±1,8 s versus pós: 13.7±3.1 s; p=0.01) e um aumento do deslocamento corporal ântero-posterior e médio-lateral com os olhos fechados. Após a fase 2 de treino em esteira com suspensão do peso corporal, houve melhoras do TUG convencional (pré: 12.3±2.0 s versus pós: 10.7±1.7 s; p=0.01) e cognitivo (pré: 14.6±3.5 s versus pós: 12.5±1.6 s; p < 0.05). Não houve mudanças significantes nos escores da Escala de Berg após ambas as fases. Conclusão: O treino de marcha em esteira com ou sem suspensão do peso corporal promove melhora do equilíbrio estático e dinâmico em pacientes com DP após a cirurgia de DBS. Ambos os métodos tem resultados similares; No entanto, o treino de marcha com suspensão do peso corporal parece ser uma opção potencialmente superior, uma vez que pacientes sentem-se mais seguros, e isso pode levar à um tipo de treino mais viável / Background: After deep brain stimulation (DBS) surgery, patients with Parkinson`s disease (PD) typically still present significant gait and postural stability problems, and thus additional interventions are needed to reduce slip and fall accidents and injuries. Treadmill training is known to improve balance and gait parameters in PD; however, what remains to be determined is the comparative effectiveness of treadmill training with support versus without and if they could potentiate DBS effects. Objective: The purpose of this study was to evaluate the comparative effectiveness of treadmill training, with and without body weight support, on balance outcomes among patients with PD after DBS. Methods: Male (n=6) and female (n=5) patients with PD (60.9± 10.6 years old) that were using bilateral subthalamic nucleus DBS were evaluated for balance and mobility prior to and following treatments, using Time Up and Go test (TUG) in three conditions: conventional, cognitive and motor, as well as the Berg Balance Scale and Static Posturography. In phase 1, all subjects participated in 8-weeks (16 sessions) of treadmill training in conjunction with conventional physiotherapy. After a six weeks period of wash-out, each patient then participated in a subsequent 8-weeks of treadmill training with partial body weight support. Results: After the phase 1 unsupported treadmill training, there were improvements on the cognitive TUG performance (pre: 15.7±1,8 sec versus post: 13.7±3.1 sec; p=0. 01) and an increase of anteroposterior and medio-lateral body oscillation with eyes closed. After the phase 2 body weight supported treadmill training, there were improvements in conventional (pre: 12.3±2.0 sec versus post: 10.7±1.7 sec; p=0. 01) and cognitive (pre: 14.6±3.5 sec versus post: 12.5±1.6 sec; p < 0. 05) TUG performances. There were no significant changes in the Berg Balance Scale following either training protocol. Conclusions: Both unsupported and supported treadmill training improved static and dynamic balance in patients with PD after DBS surgery. Both methods had similar results; however, supported treadmill training seemed to be a potentially superior option, as patients tended to feel safer, and thus it may prove to be a more viable means of training
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Segurança e eficácia do exercício físico nas miopatias necrosantes imunomediadas / Safety and efficacy of physical exercise in immune-mediated necrotizing myopathies

Souza, Jean Marcos de 24 June 2019 (has links)
Objetivos: Descrever retrospectivamente uma série de casos de pacientes com miopatia necrosante imunomediada (MNIM), avaliando os efeitos de uma terapia de indução com metilprednisolona (MP) associada ou não à imunoglobulina humana intravenosa (IGIV) sobre a condição muscular tardia, vista por ressonância magnética muscular, e sobre parâmetros de atividade de doença. A seguir, avaliar prospectivamente os efeitos de um programa de treinamento físico combinado assistido nesta amostra sobre a segurança, condição clínica, capacidade aeróbia, força e função muscular. Métodos: Foram inicialmente avaliados em uma análise longitudinal 13 pacientes com MNIM (4 com autoanticorpos anti-hidroxi-metilglutaril coenzima A redutase e 9 com anti-partícula reconhecedora de sinal), no período de 2012 a 2018. Por protocolo institucional, estes pacientes foram tratados ao diagnóstico com um esquema de indução com pulsoterapias de MP associadas ou não à IGIV. Foram analisados os dados clínicos e laboratoriais para cálculo dos critérios de resposta do International Myositis Assessment & Clinical Study Group (IMACS) antes do tratamento e no final do segmento, bem como a ressonância magnética de coxa ao final do segmento, pela qual se quantificaram os níveis de atrofia, edema e lipossubstituição. Adicionalmente, em uma análise quasiexperimental, 8 pacientes da primeira amostra foram também submetidos a um programa de treinamento físico supervisionado combinando exercícios aeróbicos e resistidos, duas vezes por semanas, por 12 semanas. Finalmente, foram comparados, antes e após o programa de treinamento, os dados de: capacidade aeróbia, através do teste cardiopulmonar de esforço; força, através do teste de 1 repetição máxima (RM) no supino e no leg press; e função muscular, através do teste sit-to-stand (STS) e do teste timed up-and-go (TUG). Resultados: Na primeira amostra, composta por 9 mulheres e 4 homens, a idade média dos pacientes ao diagnóstico foi de 53,5 anos e o tempo médio de sintomas até o diagnóstico foi de 4 meses. Todos os pacientes receberam terapia com MP e/ou IGIV. Após uma média de 39 meses de seguimento, todos os parâmetros do IMACS melhoraram de uma forma significativa em relação aos parâmetros basais. Nove pacientes obtiveram resposta clínica completa e, entre eles, dois tiveram remissão completa. Onze pacientes interromperam o uso de glicocorticoides no final desta fase. Apenas 2 pacientes tiveram atrofia muscular ou lipossubstituição classificada como moderada à ressonância magnética, com o restante apresentando achados normais ou leves. Oito pacientes da amostra inicial continuaram o estudo e terminaram o protocolo de treinamento. Nenhuma ativação de doença, agravamento dos escores do IMACS ou eventos adversos foram observados durante todo o período de treinamento. Os pacientes também aumentaram a capacidade aeróbia (tempo para atingir o limiar anaeróbico e tempo para atingir a exaustão), força muscular (1 RM do supino) e função muscular (STS). Conclusão: Nesta série de casos, o tratamento precoce com pulsoterapias de MP e/ou IGIV com o objetivo de resposta clínica completa pode ter sido uma estratégia eficaz de tratamento para a MNIM, atuando sobre os parâmetros de atividade de doença e possivelmente sobre o dano muscular acumulado visto pela ressonância magnética. Ademais, o treinamento físico combinado supervisionado em pacientes MNIM se mostrou seguro e eficaz, promovendo aumento de capacidade aeróbia, força e função muscular / Objectives: To describe retrospectively a case series of patients with immunemediated necrotizing myopathy (IMNM), evaluating the effects of an induction therapy with methylprednisolone (MP) associated or not with intravenous human immunoglobulin (IVIG) on late muscle condition, as seen by muscle magnetic resonance imaging, and on parameters of disease activity. Next, to evaluate prospectively the effects of an assisted and combined physical training program in this sample regarding safety, clinical status, aerobic capacity, muscle strength and function. Methods: Thirteen patients with IMNM (4 patients with anti-hydroxymethyl- glutaryl coenzyme A reductase autoantibodies and 9 patients with antisignal- recognition particle) were initially evaluated in a longitudinal analysis, from 2012 to 2018. By institutional protocol, these patients were treated at diagnosis with an induction scheme with MP pulse therapies associated or not with IVIG. The clinical and laboratory data to calculate the response criteria of the International Myositis Assessment & Clinical Study Group (IMACS) before treatment and at the end of the segment, as well as the magnetic resonance imaging of the thigh at the end of the segment, in order to assess atrophy, edema and fat replacement, were quantified. Additionally, in a quasi-experimental analysis, eight patients of the first sample were also submitted to a supervised physical training program combining aerobic and resisted exercises, twice a week, for 12 weeks. Finally, before and after the training program, the following data were compared: aerobic capacity, through cardiopulmonary exercise test; strength, through the maximal repetition test (RM) in the bench press and in the leg press; and muscular function, through the sit-tostand test (STS) and the timed up-and-go (TUG) test. Results: In the first sample, composed of 9 women and 4 men, the mean age of the patients at diagnosis was 53.5 years and the mean duration of symptoms until the diagnosis was 4 months. All patients received MP and/or IVIG therapy. After an average of 39 months of follow-up, all IMACS parameters improved significantly over baseline parameters. Nine patients had complete clinical response and, among them, two had complete remission. Eleven patients discontinued the use of glucocorticoids at the end of this phase. Only 2 patients had muscle atrophy or fat replacement classified as moderate in magnetic resonance, with the remainder presenting normal or mild findings. Eight patients in the initial sample continued the study and completed the training protocol. No disease activation, worsening of IMACS scores or adverse events were observed throughout the training period. Patients also increased aerobic capacity (time to reach the anaerobic threshold and time to achieve exhaustion), muscle strength (1 RM of the bench press) and muscle function (STS). Conclusion: In this case series, early treatment with MP and/or IVIG pulse therapy with the objective of complete clinical response may have been an effective treatment strategy for IMNM, acting on the parameters of disease activity and possibly on the accumulated muscle damage seen by magnetic resonance imaging. In addition, the supervised combined physical training in IMNM patients was shown to be safe and effective, increasing aerobic capacity, strength and muscle function
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Exercício resistido progressivo em mulheres com osteoartrite de joelhos: ensaio clínico randomizado e controlado / Progressive resistance exercise in women with knee osteoarthritis: a randomized controlled trial

Jorge, Renata Trajano [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-29 / Introdução: A osteoartrite (OA) de joelhos é considerada a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo. Os guias de conduta enfatizam a importância dos exercícios de fortalecimento no tratamento da doença. No entanto, a maioria dos estudos têm se preocupado com o fortalecimento do quadríceps e pouco se sabe a respeito dos exercícios de fortalecimento da musculatura do quadril na OA de joelhos. Além disso, a maioria dos trabalhos falha em descrever com exatidão, detalhes como intensidade, duração, frequência e progressão da carga. Objetivo: Determinar a efetividade de um programa de exercícios resistidos progressivos (PERP) na dor, função, qualidade de vida, desempenho para caminhar e força muscular em mulheres com OA de joelhos. Métodos: Foram incluídas mulheres com diagnóstico de OA primária, idade compreendida entre 40-70 anos com dor entre 3 e 8 em uma escala de dor de 10 centímetros (cm). Cento e quarenta e quatro (144) pacientes foram contactadas e 60 preencheram os critérios de inclusão e foram randomizadas para o grupo experimental (GE) ou grupo controle (GC). As pacientes do GE participaram do PERP durante 12 semanas, 2 vezes por semana e o grupo controle permaneceu em lista de espera para fisioterapia. O PERP consistia de exercícios de fortalecimento dos extensores e flexores do joelho e abdutores e adutores do quadril, todos realizados com 50% e 70% do máximo de carga que pudesse ser tolerado (1RM) utilizando máquinas com pesos livres. A carga foi reavaliada a cada 2 semanas. As avaliações de dor (EVA), função (WOMAC), qualidade de vida (SF-36), força muscular (repetição máxima) e desempenho para caminhar (teste de caminhada de 6’) foram realizadas no início do estudo, na 6° e 12° semana por um avaliador cego. Resultados: 29 pacientes foram alocadas para o GE e 31 para o GC. Na análise intergrupos usando o ANOVA de medidas repetidas, encontramos melhores resultados para o GE com diferença estatisticamente significante no EVA (p<0,001); WOMAC (dor: p < 0,001; função: p < 0,001 e escore global: p<0,001); alguns domínios do SF-36 (capacidade funcional: p=0,002 ; limitação por aspectos físicos: p=0,002 e dor: p=0,044) e na força muscular (extensores: p<0,001; flexores: p=0,002; e abdutores: p<0,001). Na avaliação da 6° semana, houve diferença estatisticamente significante na EVA (GE: 5,9; GC:7,0; p=0,022); no WOMAC (GE: 30,9; GC:39,1; p=0,017); capacidade functional do SF-36 (GE:39,1; GC:30,3; p=0,045) assim como na força muscular dos extensores do joelho (GE:10,4; GC:5,7; p<0,001); flexores do joelho (GE:7,4; GC:5,2; p=0,003) e abdutores do quadril (GE:29,2; GC:21,0; p<0,001). Na 12° semana, houve uma diferença estatisticamente significante na EVA (GE: 4,3; GC: 6,6; p<0,001); no WOMAC (GE:24,1; GC: 38,3; p<0,001); SF-36 - capacidade funcional (GE: 49,8; GC: 30,8; p=0,000); limitação por aspectos físicos (GE: 48,3; GC: 16,9; p=0,001) e dor (GE: 58,6; GC: 41,7; p=0,006); assim como na força muscular dos extensores do joelho (GE: 11,8; GC: 5,7; p=0,000), flexores do joelho (EG: 8,6; CG: 5,3; p=0,000) e abdutores do quadril (EG: 32,7; CG: 19,5; p=0,000). Conclusão: O PERP foi efetivo na redução da dor, na melhora da função, em alguns domínios da qualidade de vida e na força muscular de mulheres com OA de joelhos. / Background: Knee osteoarthritis (OA) is a common musculoskeletal disorder. Recent guidelines for the management of knee OA emphasize the role of strengthening exercises. While most studies focus on the benefits of quadriceps strengthening, little is known about hip strengthening exercises in knee OA and also, about prescription in terms of intensity, duration, frequency and load. Objectives: To assess the effectiveness of a a progressive resistance exercise program (PREP) on pain, function, quality of life, walking endurance and muscular strength in women with knee OA. Methods: Eligible patients included women, age 40-70 years old with pain between 3 and 8 on a 10-cm pain scale. Of the 144 patients screened, 60 met the eligibility criteria and were randomized to the Experimental Group (EG) or Control Group (CG). Patients in EG participated in a 12-week PREP twice a week and CG remained on a waiting list for physiotherapy. The PREP consisted of strengthening exercises for knee extensors, knee flexors, hip abductors and hip adductors, all performed with 50% and 70% of the maximum amount of weight that can be tolerated for a given exercise (1 repetition maximum-1RM) using machines with free weights. The resistance was reevaluated every 2 weeks. Assessment for pain (VAS), function (WOMAC), quality of life (SF-36), muscle strength (RM) and walking endurance (6MWT) were done at baseline, 6 weeks and 12 weeks by a blinded assessor. Results: 29 female patients were randomly assigned to the EG and 31 to the CG. In the comparison between groups using ANOVA for repeated measures, we found better results for the EG with statistical difference for VAS (p<0.001), WOMAC (pain: p < 0,001; function: p < 0,001 and aggregate score: p<0.001), some domains of SF-36 (physical function: p=0.002 ; physical role limitation: p=0.002 and pain: p =0,044) and on muscular strength (extensors: p<0.001; flexors: p=0,002 and abductors muscles: p<0.001). At 6 weeks, there was a significant statistical difference in the pain VAS (EG: 5.9; CG:7.0; p=0.022); the WOMAC (EG: 30.9; CG:39.1; p=0.017); SF-36 physical component summary (EG:39.1; CG:30.3; p=0.045) as well on muscular strength of knee extensors (EG:10.4; CG:5.7; p<0.001); knee flexors (EG:7.4; CG:5.2; p=0.003) and hip abductors (EG:29.2; CG:21.0; p<0.001). At 12 weeks, there was a statistically significant difference in the pain VAS (EG: 4.3; CG: 6.6; p<0.001); the WOMAC (EG:24.1; CG: 38.3; p<0.001); SF-36 physical component summary (EG: 49.8; CG: 30.8; p=0.000); physical role limitation (EG: 48.3; CG: 16.9; p=0.001) and pain (EG: 58.6; CG: 41.7; p=0,006); as well on muscular strength of knee extensors (EG: 11.8; CG: 5.7; p=0.000), knee flexors (EG: 8.6; CG: 5.3; p=0,000) and hip abductors (EG: 32.7; CG: 19.5; p=0.000). Conclusion: The PREP was effective in reducing pain, improving function, some domains of quality of life and strength in women with knee osteoarthritis. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito do treinamento resistido sobre o tecido cardíaco de ratos submetidos a dexametasona

Matos, Sandro Leão 20 April 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Dexamethasone is a drug belonging to the class of corticosteroids, mostly used as an anti-inflammatory. In excess or in indiscriminate chronic use can lead to endocrine and / or cardiovascular complications. Physical exercise can act in the treatment of these diseases by acting as an attenuator or in some cases, reversing some of these complications, allied to traditional drug treatment. Thus, the purpose of this dissertation was: to evaluate the effect of a resistance exercise program on the heart and ventricles in animals submitted to dexamethasone treatment for four weeks. It was detected that aerobic or resistance training is capable of promoting improvements in patients in chronic use of glucocorticoids as a decrease in hyperglycemia, hypertension and improvements in cardiovascular indexes. For the experiments, forty male Wistar rats were selected and divided into four groups. The absolute heart and absolute and dry weight of the left and right ventricles were evaluated. It was verified that the strength exercise associated with dexamethasone (0.2 mg.kg-1.dia-1) did not significantly alter the absolute heart weight and absolute and dry weight of the right ventricle. There was a significant difference in the dry weight of the left ventricle that when normalized by the tibia length ceased to exist. This results suggest that exercise may be effective with some effects arising from the use of glucocorticoids and that four weeks of exercise associated with dexamethasone are not able to change the absolute and dry weight of the heart and ventricles. / A dexametasona é um fármaco pertencente à classe dos corticosteroides, majoritariamente utilizado como anti-inflamatório. Em excesso ou em uso crônico indiscriminado pode levar a complicações endócrinas e/ou cardiovasculares. O exercício físico pode atuar no tratamento dessas enfermidades atuando como um atenuador ou em alguns casos, reverter algumas dessas complicações, aliado sempre ao tratamento medicamentoso tradicional. Desta forma, o objetivo desta dissertação foi: avaliar o efeito de um programa de exercícios resistidos no coração e ventrículos em animais submetidos ao tratamento com dexametasona por quatro semanas. Foi detectado que o exercício físico aeróbio ou resistido é capaz de promover melhorias em pacientes em uso crônico de glicocorticoides como diminuição da hiperglicemia, hipertensão e melhorias nos índices cardiovasculares. Para os experimentos, quarenta ratos Wistar machos foram selecionados e divididos em quatro grupos. Foram avaliados o peso absoluto do coração e peso absoluto e seco dos ventrículos esquerdo e direito. Foi verificado que o exercício de força associado ao dexametasona (0,2 mg.kg-1.dia-1) não alterou significativamente o peso absoluto do coração e peso absoluto e seco do ventrículo direito. Houve uma diferença significativa no peso seco do ventrículo esquerdo que ao normalizar pelo comprimento da tíbia deixou de existir. Os resultados sugerem que o exercício pode ser eficaz com alguns acometimentos decorrentes do uso de glicocorticoides e que quatro semanas de exercício associado a dexametasona não são capazes de alterar o peso absoluto e seco do coração e ventrículos.
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Efeito imediato e tardio da estimulação elétrica nervosa transcutânea aplicada durante o exercício resistido na intensidade de dor e no desempenho físico de indivíduos saudáveis : ensaio clínico randomizado / Immediate and long-term effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (tens) applied during resisted exercise on pain intensity and physical performance of healthy subjects : a randomized clinical trial

Menezes, Mayara Alves 16 February 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Exercise-induced muscle pain is a self-limiting condition and may have an impact on the physical activity habits of healthy individuals, patients with musculoskeletal pain and athletes. Strategies for the management of muscle pain are solely focused on controlling the symptoms after the muscle injury is already stablished. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) has shown positive results for pain reduction and functional improvement in acute and chronic pain conditions. Thus, we propose that applying TENS during exercise might reduce pain and contribute to higher adherence to physical activity and better physical performance. Aim: Investigate the immediate and long-term effects of TENS applied during resisted exercise on pain intensity and physical performance of healthy subjects. Methods: This study is a randomized, double-blinded, placebo-controlled, clinical trial. The sample consists of 46 college students, of both sexes, healthy, irregularly active or sedentary, aged between 18 and 40 years. Subjects were randomly assigned into two groups: active (24) or placebo (22) TENS. The study was conducted over 5 moments: on day 1, subjects performed the one-repetition maximum test (1RM); 72 hours later, on day 2, 1RM was retested; 48 hour later, on day 3, TENS was applied during a functional resisted exercise protocol for upper limbs (bench press and rowing), with an intensity of 80% of 1RM; and 24h after, on day 4, the subjects were reevaluated. Assessment included pain intensity at rest and with movement, pressure pain threshold, temporal summation, conditioned pain modulation, infrared thermography, cardiorespiratory measures, functionality, muscle fatigue, number exercise of repetitions, muscle potency and physical tolerance. Pain measures and TENS application was on the muscle belly of the pectoralis major and latissimus dorsi. Results: TENS did not reduce pain intensity when compared to placebo (p>0.05). Active TENS increased pressure pain threshold in latissimus dorsi: p=0.02 and anterior tibial p=0.04 at the immediate reassessment. Immediate effects of TENS were significant for fatigue perception at rest (p=0.01) and with movement was similar to placebo (p<0.05). A higher number of exercise repetitions were observed in the active TENS group, starting from the 5º set of the rowing exercise (p=0.002). Reduction on physical performance was observed, with no differences between groups (p<0.05). Conclusion: Our results show that TENS did not alter pain perception in healthy individuals, but its use induced increased muscle action, contributing to a greater fatigue perception. / Introdução: A dor muscular induzida pelo exercício é uma condição auto limitante e pode ter impacto na prática de atividade física de indivíduos saudáveis, pacientes com dores musculoesqueléticas e atletas. Estratégias de tratamentos para dor muscular estão voltadas apenas para o alívio dos sintomas, após já estabelecida a lesão muscular. A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) têm mostrado resultados positivos na redução da dor e na melhora da função em condições de dor aguda e crônica. Dessa forma, propomos que utilizar a TENS durante o exercício pode reduzir a dor e contribuir para maior adesão à atividade física e melhor desempenho físico. Objetivo: Investigar os efeitos imediatos e tardios da TENS aplicada durante o exercício resistido na intensidade de dor e no desempenho físico em indivíduos saudáveis. Casuística e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico com distribuição aleatória, duplamente encoberto e controlado por placebo. Foram incluídos no estudo, 46 sujeitos universitários, de ambos os sexos, saudáveis, irregularmente ativos ou sedentários, com idade entre 18 e 40 anos. Os sujeitos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: TENS ativa (n=24) e TENS placebo (n=22). O estudo ocorreu ao longo de cinco momentos: no dia 0, foi realizado o recrutamento da amostra, no dia 1, os sujeitos realizaram o teste de resistência máxima (1RM); após 72 horas, no dia 2, foi aplicado o reteste do 1RM; no dia 3, após 48 horas, TENS foi aplicada durante protocolo de exercícios resistidos funcionais para membros superiores (exercício de supino e remada), com intensidade de 80% de 1RM e, logo após os sujeitos foram avaliados; no dia 4, após 24 horas, foi realizada reavaliação. Foram mensuradas a intensidade de dor ao repouso e ao movimento, limiar de dor por pressão, somação temporal, modulação condicionada da dor, termografia infravermelha, medidas cardiorrespiratórias, funcionalidade, fadiga muscular ao repouso e ao movimento, número derepetições máximas das séries do exercício, potência muscular e tolerância física. A avaliação e aplicação da corrente foram realizadas no ventre muscular dos músculos peitoral maior e grande dorsal. Resultados: TENS não reduziu significativamente a intensidade de dor induzida pelo exercício em repouso e ao movimento quando comparada ao placebo (p>0,05). TENS ativa reduziu o limiar de dor por pressão no grande dorsal: p=0,02 e no tibial anterior: p=0,04 na reavaliação imediata. Efeitos imediatos da TENS foram significativos e diferentes do placebo no aumento da percepção de fadiga ao repouso na reavaliação imediata (p=0,01) e similar ao placebo na percepção de fadiga ao movimento (p<0,05). Um maior número de repetições foi observado no grupo TENS ativa, a partir da 5ª série no exercício de remada (p=0,002). A redução do desempenho físico foi observada, sem diferenças entre os grupos (p<0,05). Conclusão: Os resultados desse estudo mostram que a TENS não reduziu a percepção de dor, porém a sua utilização induziu maior trabalho muscular durante o exercício contribuindo para maior percepção de fadiga. / Aracaju
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Morfologia e expressão dos fatores de regulação miogênica (MRFS) e IGF-1 no músculo esquelético de ratos submentidos ao treinamento resistido / Morphology and expression of myogenic regulatory factors (MRFs) and IGF-1 in rats skeletal muscle submitted to resistance training

Souza, Rodrigo Wagner Alves, 1983- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Maeli Dal Pai Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T01:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_RodrigoWagnerAlves_M.pdf: 2186081 bytes, checksum: 2a1578159471f249151f3b90ca0b76fb (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: O treinamento físico pode promover adaptações benéficas ao músculo esquelético. Entretanto, o treinamento de alta intensidade associado com um tempo insuficiente de recuperação, similar às condições de sobretreinamento, pode ocasionar efeitos prejudiciais. Os fatores reguladores miogênicos (MRFs) e o fator de crescimento IGF-1 são importantes reguladores da massa muscular no treinamento físico. Neste contexto, testamos a hipótese que o treinamento de alta intensidade com curto tempo de recuperação, poderia influenciar a morfologia, as isoformas da cadeia pesada de miosina (MHC), e a expressão dos MRFs MyoD e Miogenina e do IGF-1, no músculo esquelético de ratos. Ratos Wistar machos (200-250g) foram divididos em 4 grupos: treinado 8 semanas (T8), controle 8 semanas (C8), treinado 12 semanas (T12) e controle 12 semanas (C12). Os grupos T8 e T12 realizaram um programa de treinamento resistido de alta intensidade (5 dias/semana), envolvendo sessões de saltos em uma cuba contendo água. Ao término de cada período, os animais foram sacrificados e o músculo plantar retirado e submetido às análises morfológica e histoquímica, análises das MHCs e expressão gênica da MyoD, Miogenina e IGF-1. Do início ao final do experimento todos os grupos aumentaram o peso corporal, no entanto, o grupo T12 foi estatisticamente menor em relação ao C12. Com relação à área de secção transversal, observou-se uma redução das fibras IIC e IIAD no grupo T8 e IIA e IID no grupo T12 em relação aos seus controles. O grupo treinado por 12 semanas apresentou um aumento da frequência das fibras IIBD e redução nas frequências das fibras I, IIA e IID, em relação ao grupo controle; esses dados ainda foram corroborados pela redução das isoformas MHCI e MHCIIa e aumento da MHCIIb. A MHCIId não mostrou diferença significativa. A expressão gênica do grupo T12 apontou uma diminuição da MyoD e um aumento do IGF-1 comparado com o grupo C12; já, a expressão da Miogenina foi semelhante entre os grupos. Estes dados mostram que o modelo utilizado, semelhante às condições do sobretreinamento, promoveu a atrofia muscular e a transição das fibras musculares para uma atividade contrátil mais rápida. Estes fatos podem estar associados a uma menor atividade das células satélites. Em adição, o aumento da expressão do IGF-1, decorrente do treinamento, pode ter ocorrido na tentativa de prevenir o processo atrófico. / Abstract: Physical training can promote beneficial changes in skeletal muscle. However, the high-intensity resistance training associated with insufficient recovery time may cause harmful effects. Myogenic regulatory factors (MRFs) and the growth factor IGF-1 are important mediators of muscle mass during physical training. In this context, we tested the hypothesis that high-intensity resistance training with short recovery time, similar to overtraining conditions, could influence the morphology, the myosin heavy chain (MHC) isoforms and the expression of MRFs MyoD and myogenin, and IGF-1 in skeletal muscle of rats. Male Wistar rats (200-250 g) were divided into 4 groups: trained 8 weeks (T8), control 8 weeks (C8), trained 12 weeks (T12) and control 12 weeks (C12). T8 and T12 groups were subjected to a high-intesnsity resistance training program (5 days/week), involving jumps sessions into water, carrying progressive overload equivalent to percentage of body weight. At the end of each period the animals were sacrificed and the plantaris muscles were removed and submited to morphological and histochemical analysis, myosin heavy chain (MHC) analysis and the gene expression of MyoD, Myogenin and IGF-1. From beginning to end of the experiment all groups increased body weight, however, in T12 body weight was lower compared to the C12. Regarding the cross-sectional area, there was a significant reduction of the IIC fibers and IIAD in T8 group and IIA and IID in T12 compared to their controls. The group trained by 12 weeks showed an increase in the IIBD, accompanied by a reduction in the I, IIA and IID muscle fibers frequency, compared to control group; these data have been corroborated by the reduction of MHCI and MHCIIa isoforms and increased of MHCIIb isoform. The MHCIId showed no significant differences. The gene expression of the T12 group showed a decrease in MyoD and an increase in IGF-1 compared with the C12 group; already, the expression of Myogenin was similar between groups. These data show that the model used, similar to the conditions of overtraining, promoted muscular atrophy and muscle fiber transition to a faster contractile activity. These facts may be associated with a lower activity of satellite cells. In addition, increased expression of IGF-1, due to training, may have occurred in an attempt to prevent the atrophic process. / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Efeito de diferentes intensidades do treinamento de força intradialítico sobre a massa muscular e capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes em hemodiálise: ensaio clínico randomizado / Effect of different intensities of intradialytic resistance training on muscle mass, functional capacity and quality of life: randomized clinical trial

Lopes, Lorena Cristina Curado 26 February 2016 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-07-26T18:09:16Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lorena Cristina curado Lopes - 2016.pdf: 90597 bytes, checksum: 1534fb21bb50cc2834f22bf245a19424 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Rejected by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com), reason: Está sem o arquivo da dissertação/tese, você colocou o arquivo do comprovante de recebimento. Os títulos estão com todas iniciais das palavras em maiúsculo. on 2016-07-27T15:09:06Z (GMT) / Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-07-29T17:02:33Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lorena Cristina curado Lopes - 2016.pdf: 90597 bytes, checksum: 1534fb21bb50cc2834f22bf245a19424 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Rejected by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com), reason: on 2016-07-29T17:32:52Z (GMT) / Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-07-29T17:35:48Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lorena Cristina curado Lopes - 2016.pdf: 3599946 bytes, checksum: fa4a5067fd76109eb1f35cc26c53331a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-07-29T17:38:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lorena Cristina curado Lopes - 2016.pdf: 3599946 bytes, checksum: fa4a5067fd76109eb1f35cc26c53331a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-29T17:38:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lorena Cristina curado Lopes - 2016.pdf: 3599946 bytes, checksum: fa4a5067fd76109eb1f35cc26c53331a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Patients with chronic kidney disease on hemodialysis treatment have significant decrease on muscle mass and function. These reductions are associated with greater mortality risk. Strength training is a viable strategy to attenuate or even revert muscle wasting and loss of strength on this population. Objective: To evaluate the effect of two distinct intradialytic resistance training on muscle mass and functional capacity in hemodialysis patients. Methods: This is a 12-week randomized, three-parallel-group, clinical trial that enrolled fifty participants (age 54.6 ± 11.6) divided into three groups: hypertrophy group (GH, n=14) that performed a high intensity intradialytic resistance training routine; muscle endurance group (GRM, n=16) that performed a moderate intensity intradialytic resistance training routine; and control group (GC, n=20) that performed a stretching routine. The exercises were offered three times a week during the hemodialysis session. Body composition measurements were assessed by dual X-ray absorptiometry (DEXA), and functional capacity was assessed by the Short Physical Performance Battery score (SPPB)at baseline and after 12 weeks. Results: Appendicular muscle mass (p=0.007) and functional capacity (p=0.002) increased in GH and GRM groups, and decreased in GC. Nevertheless, only GH increased lean mass in the lower limbs (p=0.03). Perceived exercise exertion and exercise adhesion to the protocols were similar in both groups. Conclusion: High intensity intradialytic resistance training is associated to greater hypertrophy in hemodialysis patients. However, physical training was associated to functional capacity and appendicular muscle mass, independently of intensity. / Pacientes com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise apresentam reduções importantes na massa muscular e na capacidade funcional, estas reduções são associadas a um maior risco de mortalidade. Contudo, o treinamento de força é uma possível estratégia de atenuação ou ate mesmo de redução da perda de massa muscular e força nestes pacientes. Objetivo: Avaliar o efeito de duas intensidades de treinamento de força progressivo intradialítico sobre a massa muscular e a capacidade funcional e a de pacientes em HD. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, amostra composta por 50 pacientes (idade 54,6±11,6) alocados em três grupos de intervenção com exercícios durante a hemodiálise. Grupo resistência muscular (GRM= 16) realizou treinamento de força com baixa carga e muitas repetições; grupo hipertrofia (GH=14) realizou exercícios com cargas elevadas e poucas repetições; e grupo controle (GC=20) que realizou alongamentos. Os pacientes foram avaliados antes e após período de intervenção de 12 semanas. As alterações na composição corporal foram avaliadas por meio da absorciometria por raio-X com dupla energia, e as alterações na capacidade funcional por meio Short Physical Performance battery score Resultados: A massa muscular apendicular (p=0,007) e a capacidade funcional (p=0,002) aumentaram tanto em GRM quanto em GH. No entanto, foi encontrado aumento significativo da massa muscular de membro inferior apenas em GH (p=0,03). A percepção de esforço e a adesão ao treinamento foram semelhantes em ambos os protocolos de treinamento. Conclusão: Intensidade mais alta de treinamento foi associada à maior hipertrofia nos membros inferiores. No entanto, não foram encontradas diferenças na massa muscular apendicular e na capacidade funcional entre os grupos de treinamento.
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Avaliação da resposta neurovascular durante o exercício físico isométrico e estresse mental em usuários de esteroides androgênicos anabolizantes / Neurovascular response during isometric exercise and mental stress in anabolic androgenic steroids users

Rafael Armani Porello 16 October 2017 (has links)
Introdução: Os esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) são hormônios sintéticos análogos à testosterona, utilizados em homens para tratar o hipogonadismo. Sabendo dos potenciais efeitos tróficos na musculatura esquelética, muitos atletas e frequentadores de academia começaram a autoadministrar estes ergogênicos de forma ilícita e abusiva. Segundo a literatura, o uso abusivo interfere diretamente no sistema nervoso central, com aumento exacerbado da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) associado à uma redução do fluxo sanguíneo muscular (FSM) periférico em repouso. Porém, não é conhecido o comportamento reflexo da ANSM e FSM pelo estímulo mecano/metaborreflexo (exercício isométrico) e do comando central (estresse mental) em jovens usuários de EAA. Objetivos: Testar a hipótese de que indivíduos que fazem uso de EAA, apresentam exacerbação da resposta da ANSM e redução do FSM pela via aferente mecanorreflexa e metaborreflexa, bem como, pela via eferente do comando central. Métodos: Foram selecionados 37 voluntários praticantes de treinamento resistido (musculação) por pelo menos 2 anos. Dezenove usuários de EAA (UEAA) por pelo menos 2 anos e 18 não usuários (NUEAA) foram incluídos no estudo. Todos os participantes realizaram anamnese, coleta de urina para análise toxicológica e avaliação da composição corporal por meio da absorciometria de raio-X de dupla energia (DXA). A ANSM foi avaliada pela técnica de microneurografia. O FSM do antebraço foi avaliado pelo método de pletismografia de oclusão venosa. A pressão arterial foi avaliada de forma não invasiva, batimento-a-batimento cardíaco, pelo método oscilométrico (Finometer®) e a frequência cardíaca (FC) foi registrada pelo eletrocardiograma. O estímulo mecano/metaborreflexo foi testado pelo exercício isométrico (preensão de mão) a 30% da contração voluntária máxima durante 3 minutos. O estímulo do comando central foi testado pelo estresse mental (Stroop Color Word Test) durante 4 minutos. Resultados: O grupo UEAA apresentou maior peso corporal (90,7±12,0 vs. 81,0±12,5 kg, respectivamente; p=0,02), índice de massa corporal (29,1± 2,8 vs. 25,3±2,2 kg/m2, respectivamente; p < 0,001) e massa magra (78,1±7,6 vs. 63,0±7,3 kg, respectivamente; p<0,001) quando comparado ao grupo NUEAA. No período basal, observamos maior ANSM (23±6 vs. 15±4 disparos/min; p < 0,001), ANSM/100 batimentos cardíaco (34±9 vs. 24±6 disparos/100bat; p=0,001) e FC (69±6 vs. 61±6 bpm; p < 0,001) no grupo UEAA quando comparado ao NUEAA. Para as demais variáveis hemodinâmicas e neurovasculares no período basal, não foram observadas diferenças significativas. Durante o exercício isométrico, a resposta pico do 3º min da FC (84±8 vs. 76±11bpm; p < 0,05) e PAM (122±14 vs. 113±11 mmHg; p < 0,05) foram maiores no grupo UEAA quando comparado ao NUEAA, entretanto, não houve diferença na resposta da ANSM, ANSM/100bat, FSM e CVA entre os grupos. Durante o estresse mental, a resposta pico do 4º min da ANSM (31±3 vs. 24 ± 5 disparos/min; p < 0,01) e da FC (76±7 vs. 69±10 bpm; p=0,01) foi maior no grupo UEAA quando comparado ao NUEAA. A resposta pico do FSM (3,08±1,16 vs. 4,34±1,57 ml/min/100ml; p < 0,01) e da CVA (3,00±1,29 vs. 4,21±1,25 ml/min/100ml; p < 0,01) foi menor no grupo UEAA quando comparado ao grupo NUEAA. Não houve diferença na resposta da ANSM/100bat entre os grupos. Conclusão: Durante a estimulação mantida de mecano-metaborreceptores, os UEAA apresentaram respostas semelhantes da ANSM, FSM e CVA. No entanto, durante a estimulação do comando central, os UEAA apresentaram ANSM exacerbada e atenuação da resposta vasodilatadora muscular. Dessa forma, o comando central parece ser uma importante via de ativação neural que desencadeia a disfunção vasodilatadora muscular observada em UEAA em situações reacionais de estresse / Introduction: Anabolic androgenic steroids (AAS) are synthetic hormones analogous to testosterone used to treat hypogonadism in men. Assuming the potential trophic effects on skeletal muscle, many athletes have used these illicit drugs abusively. According to the literature, AAS abuse directly interferes with the central nervous system, with an exacerbated increase in muscle sympathetic nerve activity (MSNA) associated with a reduction in forearm blood flow (FBF). However, the reflex response of MSNA and FBF by the mechano/metaboreflex stimulus (isometric exercise) and the central command (mental stress) in young AAS users have never been tested. Objective: To test the hypothesis that AAS abuse would cause an exacerbated MSNA associated with reduced FBF by increasing afferent mecanorreflex and metaboreflex activation and efferent central command response. Methods: We enrolled 37 participants who have been practicing resistance training for at least 2 years. Nineteen AAS users self-administering AAS for at least 2 years (AASU) aged 31±6 yr and eighteen AAS nonusers (AASNU) aged 29±4 yr were included. All participants underwent anamnesis, urine collection for toxicological analysis and body composition assessment using dual energy X-ray absorptiometry (DXA). MSNA was evaluated by microneurography technique and FBF was evaluated by venous occlusion plethysmography. Blood pressure was evaluated non-invasively, beat-by-beat by oscillometric method (Finometer®) and heart rate (HR) was recorded by electrocardiogram. The mechano/metaboreflex stimulus was tested by isometric exercise (handgrip) at 30% of maximal voluntary contraction for 3 minutes. The central command stimulus was tested by mental stress (Stroop color-word test) for 4 minutes. Results: AASU had higher body weight (90.7±12.0 vs. 81.0 ± 12.5 kg, respectively, p = 0.02), body mass index (29.1 ± 2.8 vs. 25.3 ± 2.2 kg/m2, respectively, p < 0.001) and lean mass (78.1 ± 7.6 vs. 63.0 ± 7.3 kg, respectively, p < 0.001) when compared with AASNU. At baseline, we observed higher MSNA (23 ± 6 vs. 15 ± 4 burts / min, p < 0.001), MSNA / 100 beats (34 ± 9 vs. 24 ± 6 burts / 100 beats, p = 0.001) and HR (69 ± 6 vs. 61 ± 6 beats/min, p < 0.001) in AASU compared with AASNU. There were no significant differences for hemodynamic and neurovascular variables at baseline. During isometric exercise, peak HR response at 3rd min (84 ± 8 vs. 76 ± 11bpm, p < 0.05) and median arterial blood pressure (122 ± 14 vs. 113 ± 11 mmHg, p < 0.05) were higher in AASU when compared with AASNU. There were no differences in MSNA response, MSNA / 100 beats, FBF and FVC between groups. During mental stress, peak MSNA response at 4th min (31 ± 3 vs. 24 ± 5 bursts / min, p < 0.01) and HR (76 ± 7 vs. 69 ± 10 beats/ min, p = 0,01) was higher in AASU when compared with AASNU. Peak FBF (3.08 ± 1.16 vs. 4.34 ± 1.57 ml / min / 100 ml, p < 0.01) and FVC responses (3.00 ± 1.29 vs. 4.21 ± 1.25 ml / min / 100 ml, p < 0.01) were lower in AASU compared with AASNU. There was no difference in MSNA / 100 beats response between groups. Conclusions: During sustained mechano-metaboreceptors stimulation, AASU presented similar MSNA, FBF and FVC responses. However, during central command stimulation, AASU presented exacerbated MSNA and blunted FBF. Thus, the central command seems to be an important neural activation pathway that triggers the muscular vasodilator dysfunction observed in AASU in reactive stress situations
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Comparação das técnicas reeducação postural global, pilates solo e exercícios com a bola suíça em relação aos efeitos sobre a força e resistência muscular do tronco, flexibilidade da cadeia muscular posterior e mobilidade da coluna: ensaio clínico randomizado controlado / Comparison of the techniques: global postural reeducation, mat pilates and exercises with the Swiss ball in relation to muscle strength and endurance of the trunk and flexibility of the posterior muscle chain and spine mobility: a randomized controlled trial

Cíntia Domingues de Freitas 19 September 2016 (has links)
Introdução: Técnicas específicas como a Reeducação Postural Global (RPG), Pilates e exercícios de estabilização com bola suíça, além da cinesioterapia clássica, são frequentemente utilizadas na fisioterapia. Não há estudos que compararam exercícios com bola, Pilates e RPG. Objetivos: Comparar os exercícios de RPG, com bola suíça e Pilates solo quanto à força, resistência muscular do tronco, flexibilidade da cadeia muscular posterior e mobilidade da coluna em adultos saudáveis. Métodos: 100 indivíduos, ambos os sexos entre 18 e 50 anos, randomizados nos grupos: Controle, Bola, RPG e Pilates. Os indivíduos foram avaliados por um avaliador cego pré e pós-intervenção em relação: dados antropométricos, atividade física (IPAQ), flexibilidade (Toe-touch test), mobilidade da coluna (Schober e Stibor), força (dinamômetro isocinético BIODEX) e resistência muscular do tronco (Sorenson e Crunch). Cada intervenção foi realizada em uma sessão de uma hora por semana, por 8 semanas, em grupos de cinco pessoas. A análise estatística seguiu os princípios da intenção de tratar (p<=0,05). Resultados: Houve diferença estatisticamente significante para ganho de flexibilidade somente para o RPG, ganho de resistência extensora e flexora para os exercícios com bola e RPG e ganho de resistência flexora no Pilates comparados ao grupo controle que não teve alterações pós-intervenção. Não houve diferenças significantes para os resultados de força. Conclusões: Os exercícios de Pilates, RPG e com bola, aplicados uma vez por semana por oito semanas, foram eficientes de forma específica para melhorar resistência e flexibilidade muscular. Nenhuma das intervenções desenvolveu força de tronco / Introduction: Global postural reeducation (GPR), Pilates, and stabilization exercises using a Swiss ball, in addition to classic kinesiotherapy, are often used in physical therapy. There are no studies comparing exercises with the ball, Pilates, and GPR. Objectives: to compare GPR with Swiss ball and Pilates in relation to trunk muscle strength, muscle endurance, flexibility of the posterior muscular chains and spine mobility in healthy adults. Methods: 100 subjects of both sexes, aged between 18 and 50 years, randomized into groups: Control, Ball, GPR and Pilates. The individuals were evaluated by a blinded evaluator at the baseline and post-intervention, in relation to anthropometric data, physical activity (IPAQ), flexibility (Toe-touch test), mobility of the spine (Schober and Stibor), strength (BIODEX isokinetic dynamometer) and trunk muscle endurance (Sorenson and Crunch). Each intervention was performed in one one-hour session per week, for 8 weeks, in groups of five people. The statistical analysis followed the principles of intention to treat (p <= 0.05). Results: There was a statistically significant difference for gain in flexibility only for the GPR, a gain in extensor and flexor endurance for the exercises with the ball, and GPR, and a gain in flexor endurance for the Pilates, compared to the control group, which had no alterations after intervention. There were no significant differences in the results for strength. Conclusions: The Pilates exercises, GPR and exercises with the ball, applied once a week for eight weeks, were especially effective in improving muscle endurance and muscular flexibility. None of the interventions developed trunk muscle strength
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Exercícios de alongamento e fortalecimento muscular no tratamento de pacientes com fibromialgia: um ensaio clínico randomizado / Stretching and strengthening exercises in treatment of fibromyalgia patients: a randomized clinical trial

Ana Assumpção Berssaneti 18 March 2010 (has links)
Introdução: Exercícios físicos são descritos como uma das formas mais eficazes de controle da Fibromialgia (FM). No entanto, os exercícios de fortalecimento e alongamento muscular ainda permanecem pouco avaliados. Objetivos: Avaliar e comparar a eficácia dos exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, isolados, na melhora da força muscular, flexibilidade, dor, sintomas e qualidade de vida de pacientes com FM, comparando com um grupo controle. Casuística e métodos: A amostra foi composta por 79 mulheres elegíveis das quais 16 foram excluídas e 63 iniciam o estudo, sendo alocadas aleatoriamente em três grupos: alongamento (GA), fortalecimento (GF) e controle (GC). Ao final, 14 finalizaram o tratamento no GA, 16 no GF e 14 no GC. Todos os sujeitos foram avaliados antes e após 12 semanas, da seguinte forma: força muscular de flexores e extensores de joelho pela contração isométrica voluntária máxima (CIVM) com célula de carga (EMG System do Brasil); flexibilidade pelo teste do 3º dedo-solo (3DS); dor pela escala visual analógica (EVA); limiar de dor nos tender points (LD) e número de tender points positivos (TP+) com dolorímetro de Fischer; sintomas da FM pelo Questionário de Impacto da FM (QIF) e qualidade de vida pelo Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF- 36). O GA e o GF realizaram exercícios gerais, envolvendo a musculatura de membros superiores, inferiores e tronco, com freqüência de bissemanal. Os dados foram analisados pelos testes estatísticos: t-Student, Wilcoxon, Anova um fator e Kruskal- Wallis, com nível de significância de 5%. Resultados: O GA teve melhora estatisticamente significante nas variáveis: LD, 3DS; fadiga, sono e rigidez do QIF; capacidade funcional, Vitalidade, saúde mental, dor e total físico e emocional do SF-36 (p=0,05) e, o GF nos itens: LD, TP+, 3DS, CIVM flexão de joelho; fadiga, sono, rigidez, ansiedade, depressão e escore total do QIF; capacidade funcional, vitalidade, saúde mental e total emocional do SF-36 (p=0,05). O GC não apresentou melhora em nenhuma das variáveis (p=0,05). Na comparação entre os grupos, o GA foi estatisticamente diferente nos itens CF, Dor, e Total Físico do SF-36; o GF na Depressão do QIF (p=0,05) e o GC foi pior na capacidade funcional, sono e rigidez do QIF e vitalidade do SF-36 (p=0,05). Conclusões: Os exercícios de alongamento e fortalecimento muscular melhoram de forma significativa a dor, sintomas da FM e qualidade de vida podendo ser considerados complementares já que apresentam melhora em aspectos distintos / Background: Exercises have been reported as one of the most effective management of Fibromyalgia (FM), however stretching and strengthening training remain under evaluated. Objectives: To assess and compare the effects of stretching and strengthening exercises on muscle strength, flexibility, pain, symptoms and quality of life of FM patients, comparing to a control group. Methods: The sample was composed by 79 eligible women of whom 16 were excluded, and 63 entered the study and were randomly assign in to one of three groups: flexibility group (FG), strength group (SG) and control (CG). At the end, 14 finished the study on FG, 16 on ST and 14 on CG. All subjects were evaluated before and after 12 weeks according to the following procedures: maximum isometric muscle contraction for knee flexion and extension (MIMC) using the EMG System do Brasil dynamometer, flexibility by finger-to-tip floor test (FTF), pain by visual analogue scale (VAS), pain threshold (PT) and tender points count (TP+) by a Fischer dolorimeter, symptoms by Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) and quality of life by Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36). FG and SG underwent in a stretching and strengthening program, respectively, including exercises for upper and lower body and trunk, twice a week. Data were statistically analyzed by: t-Student test, Wilcoxon test, Anova one-way and Kruskall- Wallis Anova, with significance level of 5%. Main Results: FG had statistically improvements after treatment in: PT, FTF, fatigue, sleep and stiffness of FIQ; functional capacity, vitality, mental health, pain and role physical of SF-36 (p=0,05). SG had statistically improvements after treatment in: PT, TP+, FTF, MIMC of knee flexion, fatigue, sleep, stiffness, anxiety, depression and total score of FIQ and functional capacity, vitality, mental health and role emotional (p=0,05). No significant difference was observed in CG after 12 weeks (p=0,05). Comparing three groups, the FG was statistically better after treatment for functional capacity, pain and role physical of SF-36. The SG was statistically better for depression of FIQ and CG was statistically worse for functional capacity, sleep and stiffness of FIQ and vitality of SF -36. Conclusions: Stretching and strengthening exercise had statistically improvements in pain, symptoms and quality of life of FM patients. Considering the positive effects on different aspects, they could be used as complementary exercises

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