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Como se produzem “colaboradores”? : entre prática de gestão e intensificação do trabalho no Pólo duas rodas em Manaus

Andrade, Allison Santos de 03 April 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-06-03T13:53:17Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Allison Santos de Andrade.pdf: 3249180 bytes, checksum: 85e4f708ed850ea3751e8dde6c0125a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-06-03T17:46:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Allison Santos de Andrade.pdf: 3249180 bytes, checksum: 85e4f708ed850ea3751e8dde6c0125a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-06-03T17:46:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Allison Santos de Andrade.pdf: 3249180 bytes, checksum: 85e4f708ed850ea3751e8dde6c0125a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-03T17:46:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Allison Santos de Andrade.pdf: 3249180 bytes, checksum: 85e4f708ed850ea3751e8dde6c0125a0 (MD5) Previous issue date: 2014-04-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper seeks to provide a critical approach about the reconfiguration of work in the organization of industrial production. Besides discuss the studies concerning the technical and managerial innovations that reshape the organization of work and the relationship between company / worker , our goal is to understand the meanings of work reconfigured as " collaboration”. To this end , we propose an analysis of these reconfigurations , from a study of the " collaborators " Honda Manaus - workers of Japanese motorcycle company Moto Honda da Amazônia LTDA. In order to reveal the subtleties that capital use to sustain the process of accumulation through new forms of exploitation of the workforce , our approach will be based on: a ) Investigating the type of training offered by Moto Honda da Amazonia Ldta ( MHA ) to its employees; b) examine the application form of education and training provided by MHA; c ) Identify and analyze the " collaboration " exercised by the employees of the company. / Este trabalho busca apresentar uma abordagem crítica sobre as reconfigurações do trabalho no âmbito da organização da produção industrial. Além de por em discussão os estudos concernentes às inovações técnicas e gerenciais que remodelam a organização do trabalho e a relação entre empresa/trabalhador, o objetivo da pesquisa foi o de compreender os sentidos do trabalho reconfigurado como “colaboração”, a partir da construção de uma cultura colaborativa. Para este fim, propomos uma análise destas reconfigurações, a partir de um estudo sobre os “colaboradores” Honda em Manaus – trabalhadores e fornecedores da empresa de motocicleta japonesa Moto Honda da Amazônia LTDA. No intuito de desvelar as sutilezas que o capital se utiliza para sustentar seu processo de acumulação por meio de novas formas de exploração da força de trabalho, nossa abordagem esteve focalizada nos seguintes aspectos:a) Identificar as ferramentas/bases utilizadas para a formação de uma cultura da “colaboração” na empresa Moto Honda da Amazônia Ltda (MHA) junto aos seus trabalhadores e fornecedores; b) Investigar como os fundamentos ideológicos são justificados e fundamentados no que se denomina “colaboração”, ou seja, como eles são alicerçadas na empresa MHA, em seus trabalhadores e fornecedores; c) Identificar e analisar, como, na prática, a “colaboração” é exercida pelos “colaboradores na empresa.
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Sobre a dominação e a emancipação na teoria crítica de Herbert Marcuse / About domination and emancipation in critical theory by Herbert Marcuse

Stefan Fornos Klein 22 September 2006 (has links)
Esta dissertação apresenta quatro textos de Herbert Marcuse, inéditos na língua portuguesa. Para introduzi-los, desenvolvo uma exposição acerca do modo como o autor, em sua teoria crítica da sociedade, aborda as questões da dominação e da emancipação. Em uma breve introdução ao percurso intelectual de Marcuse, aponto as principais questões a permear o seu pensamento, com destaque para sua postura crítica face ao debate do marxismo como teoria social e como prática política, presente em toda a sua obra. No item seguinte, exponho a análise dos principais sentidos sociais e culturais que caracterizam o avanço da racionalidade e da civilização tecnológicas, fundamentais para compreender o diagnóstico de Marcuse sobre a lógica da dominação no capitalismo organizado. Em seguida, contextualizo, sucintamente, a institucionalização do ensino e da pesquisa acadêmicas nos Estados Unidos e os processos correlatos de especialização das disciplinas científicas e de profissionalização do trabalho intelectual. Por fim, trato da questão dos sujeitos da emancipação, na interpretação de Marcuse, face à prática política dos movimentos contraculturais que emergiram durante os anos 1960, indicando algumas tensões presentes em suas posições e enfatizando a importância da teoria para a transformação social, que se expressa em seu conceito de educação \"política\" ou \"crítica\". Após essa exposição segue, em ordem cronológica, a tradução dos textos de Marcuse: uma entrevista ao periódico Pardon, realizada em 1968; uma entrevista ao semanário Der Spiegel, de 1969; uma conversa acadêmica com Hans Magnus Enzensberger, de 1970; e uma palestra, realizada em Frankfurt, em 1979. Os textos abordam, centralmente, duas questões candentes do debate da esquerda da época: as possibilidades da revolta contra a civilização tecnológica e de sua transformação radical. / This dissertation presents four texts by Herbert Marcuse, not yet translated into the portuguese language. To introduce them, I develop an exposition concerning the way in which the author, in his critical theory of society, approaches the questions of domination and emancipation. In a brief introduction to Marcuse\'s intellectual course of life, I point out the central questions which permeate his thinking, punctuating his critical stand in face of the debate of Marxism as social theory and as political practice, present throughout his whole work. In the next item, I expose the analysis of the main social and cultural meanings which characterize the advancement of technological rationality and civilization, fundamental to understand Marcuse\'s diagnosis about the domination logic of organized capitalism. Afterwards I contextualize, succinctly, the institutionalization of academic teaching and research in the United States and the correlative processes of specialization of scientific disciplines and professionalization of intellectual work. At last, I deal with the question of the subjects of the emancipation, in Marcuse\'s interpretation, in face of the political practice of the countercultural movements which emerged during the 1960s, pointing out some existing tensions in his positions and emphasizing the importance of theory for social transformation, which his concept of \"political\" or \"critical\" education expresses. After this exposition follows, in chronological order, the translation of Marcuse\'s texts: an interview to the magazine Pardon, which took place in 1968; an interview to the weekly Der Spiegel, of 1969; an academic conversation with Hans Magnus Enzensberger, of 1970; and a speech, given in Frankfurt, in 1979. The texts approach, centrally, two blazing questions of the leftist debate of the time: the possibilities of the revolt against the technological civilization and its radical transformation.
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Estado e desenvolvimento na Amaz?nia: a inclus?o amaz?nica na reprodu??o capitalista brasileira. / State and developmente in the Amaz?nia: the Amazonian inclusion in the Brazilian capitalist reproduction.

Marques, Gilberto de Souza 19 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:13:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007 - Gilberto de Souza Marques01.pdf: 6936487 bytes, checksum: da6af1b8e12aaf5b615c8d3b2acd96b5 (MD5) Previous issue date: 2007-12-19 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Amaz?nia experienced a crisis in its economy caused by the decadence in the production of rubber occured from 1911. The federal government actions concerning the Amaz?nia region remained modestly until the 50 s. From this decade the government actions began to change and to be intensified in the 60 s and, mainly, in the 70 s with the military governments. Thus, a national project was constituted reaching Amaz?nia as a producer of natural products, mainly minerals, aiming the international consumption. Once the big projects were done, the important decisions concerning the regional development were arranged outside the region, in the brazilian State association, great private national capital and mutinational capital. In this way, the questions for the necessities of the brazilian capitalist accumulation were answered. During this process, Sudam and the regional bourgeoisie were displaced from the the center of the decisions concerning Amaz?nia, being at the edge of the process. Thus, differently from the common idea, we do not believe that we should look for a crisis of the model of development and planning of the Amaz?nia, and so for Sudam, only in the 80 s and 90 s. The reasons that are capable to explain the situation can be found mainly in the national project defined for Amaz?nia during the earlier decades, particularly in the 70 s. The insertion of Amaz?nia in the brazilian capitalist development represented a project, above others reasons, aiming the capital and, regarding several aspects, in a more conservative way than the way known as conservative national modernization. / A Amaz?nia viveu uma crise em sua economia desde que a produ??o de borracha entrou em decad?ncia a partir de 1911. As a??es estatais federais em rela??o ? regi?o se mantiveram em propor??es modestas at? os anos 1950. Desta d?cada em diante a a??o estatal come?a a mudar e ? intensificada na d?cada de 1960 e, principalmente, nos anos 1970 com os governos militares. Constituiu-se, ent?o, um projeto nacional para a Amaz?nia que a colocou como produtora de produtos naturais, destacadamente minerais e voltados para o mercado internacional. Com os grandes projetos as decis?es importantes sobre o desenvolvimento regional foram tomadas fora da regi?o, na associa??o Estado brasileiro, grande capital privado nacional e capital multinacional. Respondia-se assim ?s necessidades da acumula??o capitalista brasileira. Neste processo a Sudam e a burguesia regional foram deslocadas do centro de decis?es sobre a Amaz?nia, ficando ? margem do mesmo. Assim, diferentemente da id?ia comum, n?o acreditamos que devamos buscar a crise do modelo de desenvolvimento e planejamento amaz?nico e da pr?pria Sudam somente nos anos 1980-1990. Suas raz?es explicativas est?o assentadas principalmente no projeto nacional definido para a Amaz?nia nas d?cadas anteriores, particularmente nos anos 1970. A inser??o amaz?nica no desenvolvimento capitalista brasileiro representou um projeto, antes de tudo, voltado para o capital e, em muitos aspectos, apresentou uma face mais conservadora que a chamada moderniza??o conservadora nacional.
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Dos antagonismos na apropriação capitalista da água à sua concepção como bem comum

Flores, Rafael Kruter January 2013 (has links)
Os conflitos e debates sobre usos, propriedade e gestão da água ganharam evidência nos processos de privatização de serviços de abastecimento nos anos 1990 e, atualmente, aparecem em outros espaços de luta social. Os distintos temas relacionados à água, no entanto, são usualmente trabalhados desarticuladamente, o que contribui para a disseminação de imprecisões teórico-conceituais que refletem as lutas sociais as concepções emergentes: o bem comum é um conceito vivo cujas imprecisões contribuem para sua cooptação pela hegemonia organizada por oligopólios que concentram as tecnologias de apropriação da água. Esse trabalho propõe uma análise dos diferentes temas da água a partir da articulação dos conceitos de metabolismo social, valor e luta de classes, em Marx; e das concepções emergentes nas lutas contra privações no acesso à água. Realiza, pela abstração, uma crítica ontológica da apropriação capitalista da água, que indica suas contradições e as esclarece desde sua gênese. A crítica ontológica é um movimento que mexe com todas as dimensões do conhecimento (epistemológicas, teóricas e metodológicas) e que reproduz o concreto, a sociedade capitalista em suas múltiplas determinações, pela abstração. Recria, dessa forma, essa realidade a partir de seu núcleo fundamental, o valor. As formas de apropriação da água na sociedade capitalista são organizadas pela produção de mais valor em uma dinâmica de luta de classes: a água é natureza incorporada na criação de mais valor. A análise do tema da água, nesse sentido, deve identificar os interesses de classe em disputa e os reflexos dessa disputa nos usos da água e nas formas de vida. Nessa perspectiva, se percebe que as formulações sobre a água como bem econômico, ao desconectar o valor-de-uso da água do valor atribuído pelo dinheiro, engendram uma relação fetichizada, na qual os mecanismos de gestão são separados das práticas de apropriação e integrados aos valores legitimados pelo capital. Ocultam, nesse processo, os aspectos desiguais e destrutivos das práticas de apropriação da água. O consenso ativo conquistado por essa hegemonia se manifesta na estratégia de ONGs, iniciativas políticas e análises acadêmicas enredadas em armadilhas teóricas e políticas, que aparece na confusão conceitual entre a água como bem público e bem comum. Inspirado em lutas sociais que alcançam a necessária crítica ontológica das relações capitalistas, defendo que uma concepção da água como bem comum está na afirmação éticoprática de que os frutos da natureza pertencem à humanidade. Pertencem, portanto, a todos os que deles necessitam para viver. O trabalho propõe, de forma conclusiva, uma compreensão universalizante da organização: a apropriação da natureza e da água é também a organização do metabolismo social que, na sociedade capitalista, se fundamenta na extração de mais valor pela classe capitalista em todos os momentos da vida. As concepções que emergem nas lutas sociais esboçam novas formas de organizar o metabolismo social, nas quais o critério para a apropriação da água e da natureza é o bem comum, um princípio ético e universal: a reprodução da vida humana. / Conflicts and debates surrounding water uses, properties and management became evident with the privatization processes in the nineties. Nowadays, these issues have appeared in further social struggles. Even though, the various issues related to water are usually approached in a non-articulated way, and that contributes to the dissemination of theoretical and conceptual imprecisions and contradictions, with consequences in social struggles that oppose capitalist appropriation of water and the concepts that emerge on it, like the common good. The common good is a living concept, but its theoretical and conceptual imprecisions contribute to its cooptation by a hegemonic bloc organized by transnational corporations which concentrate the technologies of water appropriation. This dissertation proposes an analysis of different issues related to water through the articulation of the concepts of social metabolism, value and class struggles in Marx; and conceptions that emerge in social struggles. It makes, through abstraction, an ontological critique of capitalist appropriation of water that indicates its contradictions and clarifies its genesis. The ontological critique moves every dimensions of knowledge (epistemological, theoretical and methodological) and reproduces the concrete, capitalist society in its multiple determinations. It recreates this reality through its fundamental nucleus, value. The different forms of water appropriation in a capitalist society are organized for the production of surplus value in a class struggle dynamic: water is nature incorporated in the creation of surplus value. The analysis of water issues, in this sense, must identify the class interests in dispute and also the reflection of this dispute in water uses and ways of life. In this perspective, it becomes evident that the formulations of water as an economic good, by disconnecting use-value from value attributed by money, engender a fetishized relation in which management mechanisms are separated from appropriation practices and integrated to values legitimated by capital. They conceal, in this process, unequal and destructive aspects of water appropriation. The active consensus conquered by this hegemony is manifested in the strategy of NGOs, political initiatives and academic analysis limited by concepts like governance and civil society as opposed to the State, and in the conceptual confusion between water as a public good and as a common good. Inspired in social struggles that reach the necessary ontological critique of capitalist relations, I argue that a conception of water as a common good is the ethical and practical affirmation that the gifts of nature belong to humanity: they belong to all who need it for living. This dissertation proposes, as a conclusion, a universalizing comprehension of organization: the appropriation of nature and water is also the organization of social metabolism which is founded, in capitalist society, in the extraction of surplus value by the capitalist class in every moment of life. Water as a common good is a conception that emerge in social struggles that aim at new ways of organizing social metabolism in which the criteria to appropriate water and nature is an ethical and universal principle: the reproduction of human life.
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Desnudando as condi??es para materializa??o da reforma psiqui?trica em Natal/RN: para al?m da implanta??o dos servi?os substitutivos em sa?de mental

Soares, Katiane Pereira 21 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:46:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KatianePS_DISSERT.pdf: 10413698 bytes, checksum: 97e9475723b478863b40a483e913e024 (MD5) Previous issue date: 2009-09-21 / Esta pesquisa objetivou analisar a concretiza??o da reforma psiqui?trica em natal, partindo de um dos servi?os substitutivos que comp?e a rede psicossocial deste munic?pio. A pol?tica de sa?de mental tem passado por mudan?as paradigm?ticas, definindo como objetivo maior o processo de desistitucionaliza??o. Redirecionando sua a??o para os servi?os substitutivos e n?o, mas o hospital psiqui?trico tradicional. Nesse cen?rio os Centros de Aten??o Psicossocial (CAPS) se mostram estrat?gicos para materializa??o dos objetivos pretendidos pela reforma psiqui?trica. O estudo transcorre dentro da perspectiva materialista dial?tica. A presente pesquisa teve como l?cus de investiga??o emp?rica o primeiro Centros de Aten??o Psicossocial implantado em Natal/RN. A escolha por um servi?o extra-hospitalar vai ao encontro de uma postura defendida pelo movimento de Reforma Psiqui?trica. Considerando o CAPS um servi?o substitutivo estrat?gico em sa?de mental para a efetiva??o da Reforma Psiqui?trica, neste sentido objetivamos apreender as contradi??es que marcam o processo de concretiza??o da Reforma Psiqui?trica atrav?s da viv?ncia dos usu?rios e de suas fam?lias, no interior de uma unidade integrante do novo modelo de aten??o em sa?de mental. Partimos do pressuposto de que os usu?rios e seus familiares s?o sujeitoschave no processo de reforma psiqui?trica, por vivenciarem em seu cotidiano as mudan?as concretas realizadas, que acenam para um processo de re-inser??o social, mas tamb?m, contraditoriamente, os limites e entraves desse processo
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A política pública de emprego: entre a pracarização desprotegida e a precarização protegida. Um estudo comparativo entre Brasil e Itália / A política pública de emprego: entre a pracarização desprotegida e a precarização protegida. Um estudo comparativo entre Brasil e Itália / The public employment policy: between unprotected precarious and protected precarious. A comparative study between Brazil and Italy / The public employment policy: between unprotected precarious and protected precarious. A comparative study between Brazil and Italy

Ednéia Alves de Oliveira 27 May 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Este trabalho discute a política de emprego implementada no Brasil e na Itália nos últimos 10 anos. A ideia central é de que a política de emprego vem sendo alvo de estratégias por parte do Estado brasileiro e italiano como forma de responder ao problema endêmico do desemprego e se encontra dentro das exigências propostas pelas agências multilaterais para minimizar os impactos das mudanças em curso no âmbito do trabalho. Embora o desemprego sempre tenha sido um elemento fundamental na dinâmica das relações sociais de produção capitalista, tendo em vista que a formação de um excedente de trabalhadores é condição fundamental para a extração da taxa de mais-valia, através do trabalho não pago e expropriado pelo capitalista, ele vem sendo considerado como um processo natural, sem qualquer vinculação com a lógica da acumulação capitalista e, portanto, as políticas de emprego revelam-se como medidas pontuais que tendem a responsabilizar os sujeitos pela sua "incapacidade" de se adequar às mudanças em curso. neste sentido, as ações propostas reforçam o incentivo ao empreendedorismo, a precarização das condições de trabalho, no incremento do trabalho feminino e juvenil e na retirada gradativa de direitos sociais e trabalhistas. As consequências não podem ser percebidas igualmente nos dois países, haja vista as condições sócio-históricas que deram luz ao Estado social permitindo que na Itália as mudanças em curso apontem para uma precarização protegida e no Brasil numa precarização desprotegida. / This paper discusses the employmet policy implemented over the last ten years in Brazil and Italy. the central idea is that employment policy has been the target of strategies for both countries as a way to respond to the endemic problem of unemployment and lies within the requirements recommend by the multilateral agencies to minimize the impacts of the changes underway in scope of work. Although unemployment has always been a key element in the dynamics of social relations of capitalist production, considering that the formation of a surplus of workers is a fundamental condition for the extraction rates of a surplus value through the unpaid labor and expropriated by the capitalist. He has been considered as a problem of natural order not directly associated with the dynamics of capitalism accumulation and, therefore, employment polices are revealed as ad hoc measures that to blend individuals for their "inability" to suit changes underway. In this sense, the proposed action in turne encourage entrepreneurship, the precarious conditions and working relations in the increase of youth work and woman and phases withdrawal of rights and guarantees for workers, providing, on one hand, higer capitals gains and another, the impoversishment of workers. Increasing overcrowding on and generating a mass of workers left over, but with different impacts in the face of the construction welfare state implemented in both countries, revelaing in the case of Italy a pr
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A questão urbana no capitalismo dependente

Lopes, Ada Kallyne Sousa 27 February 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-02T21:21:30Z No. of bitstreams: 1 AdaKallyneSousaLopes_DISSERT.pdf: 1931565 bytes, checksum: 835607ff021b19a81139a596636c3dee (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-05T14:18:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AdaKallyneSousaLopes_DISSERT.pdf: 1931565 bytes, checksum: 835607ff021b19a81139a596636c3dee (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-05T14:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AdaKallyneSousaLopes_DISSERT.pdf: 1931565 bytes, checksum: 835607ff021b19a81139a596636c3dee (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho propôs-se a debater a particularidade brasileira da umbilical relação entre questão urbana e acumulação capitalista. Para tanto, elencamos como objetivo geral de nossa investigação apreender as particularidades da questão urbana brasileira, nas primeiras décadas do século XXI, a fim de compreender como a direção social, econômica e política do Estado brasileiro no período dos governos de Lula e Dilma (2003-2015), somada aos interesses e necessidades do capital internacionalizado, condicionam a conformação das cidades brasileiras e intensificam as contradições sociais e as lutas de classe no espaço urbano. Para além do período delimitado, buscamos também analisar as conformações atuais de nosso objeto, a partir das transformações advindas com a aprovação das contrarreformas operadas pelo governo golpista de Michel Temer. Para que pudéssemos apreender as determinações econômicas, políticas, históricas e sociais que conformam os entraves à plena materialização do direito à cidade no capitalismo dependente, optamos por partir de uma perspectiva ontológica. Pois, compreendemos que apesar da questão urbana nesses países apresentar particularidades em relação aos países centrais, a apreensão da relação ontológica que o indivíduo estabelece com o espaço nos fornece um fecundo caminho teóricoanalítico para compreendermos as questões de fundo desse debate. Dessa forma, tomamos como categoria central de análise, o espaço e como este se comporta na processualidade evolutiva realizada pelas esferas ontológicas. A partir do resgate da dimensão ontológica do espaço, as cidades do capital podem ser entendidas enquanto formações sociais em que os momentos de não identidade predominam, ou seja, estas representam o estágio mais elevado do caráter social do espaço, uma vez que as barreiras naturais já estão ali demasiadamente distantes. Assim, as cidades enquanto a forma mais puramente social desse complexo parcial deve ser analisada historicamente. Pois, estas já existem como resultado do trabalho humano e do desenvolvimento da divisão do trabalho. Entretanto, é na sociedade capitalista assentada no trabalho assalariado e na relação que o ser social estabelece com o espaço nesse estágio de desenvolvimento das forças produtivas que seu caráter exclusivamente social se acentua e se complexifica. Logo, a cidade capitalista contemporânea é uma expressão das interações estabelecidas entre os diversos complexos parciais responsáveis pelo processo de reprodução do ser social. Para a apreensão dos elementos que conformam as particularidades das cidades do capital dependente, nos debruçamos sobre as determinações histórico-estruturais do capitalismo dependente latino-americano e analisamos a realidade brasileira levando em consideração o processo de formação e consolidação do capitalismo no país, os rebatimentos dessas determinações nas conformações atuais do Estado brasileiro, e nas políticas públicas voltadas para a efetivação do direito à cidade. Todo esse percurso teórico nos levou ao debate sobre as contradições da emancipação política no Brasil, no que diz respeito as conquistas civilizatórias de garantia do acesso à cidade. Buscamos traduzir teoricamente nosso objeto proposto a partir de uma pesquisa de natureza bibliográfica. Entretanto, no caminho metodológico percorrido trabalhamos também com o levantamento de dados e fontes documentais para embasarmos nossas inferências. / The present work proposed to discuss the Brazilian particularity of the umbilical relation between urban question and capitalist accumulation. In order to do so, we aim to understand the particularities of the Brazilian urban question in the first decades of the 21st century in order to understand how the social, economic and political direction of the Brazilian State in the period of the governments of Lula and Dilma (2003) -2015), coupled with the interests and needs of internationalized capital, condition the conformation of Brazilian cities and intensify social contradictions and class struggles in urban space. In addition to the delimited period, we also sought to analyze the current conformations of our object, starting with the transformations that came with the approval of counterreforms operated by the coup government of Michel Temer. In order to grasp the economic, political, historical and social determinations that make up the obstacles to the full realization of the right to the city in dependent capitalism, we have chosen to start from an ontological perspective. For we understand that although the urban question in these countries presents peculiarities in relation to the central countries, the apprehension of the ontological relationship that the individual establishes with space provides us with a fertile theoretical-analytical path to understand the fundamental questions of this debate. In this way, we take as central category of analysis, space and how it behaves in the evolutionary processuality carried out by the ontological spheres. From the rescue of the ontological dimension of space, the cities of capital can be understood as social formations in which moments of non-identity predominate, that is, they represent the highest stage of the social character of space, since natural barriers they are already too distant there. Thus, cities as the most purely social form of this partial complex must be analyzed historically. For these already exist as a result of human labor and the development of the division of labor. However, it is in capitalist society based on wage labor and on the relationship that the social being establishes with space at this stage of development of the productive forces that their exclusively social character becomes accentuated and complex. Therefore, the contemporary capitalist city is an expression of the interactions established between the various partial complexes responsible for the process of reproduction of the social being. For the apprehension of the elements that make up the particularities of the cities of dependent capital, we focus on the structural-historical determinations of Latin American dependent capitalism and analyze the Brazilian reality taking into account the process of formation and consolidation of capitalism in the country, of these determinations in the current conformations of the Brazilian State, and in the public policies aimed at the realization of the right to the city. All this theoretical course led us to the debate on the contradictions of the political emancipation in Brazil, regarding the civilizational achievements of guarantee of the access to the city. We seek to theoretically translate our proposed object from a research of a bibliographic nature. However, in the methodological path covered, we also work with the collection of data and documentary sources to support our inferences.
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O capitalismo climático como espaço de reprodução do capital: governança do clima e sujeitos sociais / Climate capitalism as capital reproduction space: climate governance and social subjects

Zangalli Jr, Paulo Cesar [UNESP] 04 June 2018 (has links)
Submitted by Paulo Cesar Zangalli Júnior (pauloczangalli@gmail.com) on 2018-08-03T15:22:29Z No. of bitstreams: 1 Tese_Zangalli Jr..pdf: 4490493 bytes, checksum: e8908185944e66e900ddfa4e8c26704e (MD5) / Approved for entry into archive by Claudia Adriana Spindola null (claudia@fct.unesp.br) on 2018-08-03T18:03:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 zangallijr_pc_dr_prud.pdf: 4490493 bytes, checksum: e8908185944e66e900ddfa4e8c26704e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 zangallijr_pc_dr_prud.pdf: 4490493 bytes, checksum: e8908185944e66e900ddfa4e8c26704e (MD5) Previous issue date: 2018-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A hipótese desta tese é a de que as estratégias assumidas pelo Estado frente as alterações climáticas (em suas mais distintas dimensões), todo o seu conjunto normativo e político voltado ao tema, é resultado de um processo histórico de produção da natureza e divisão internacional do trabalho com hierarquias, contradições e conflitos produzidos e mobilizados pelos sujeitos que estruturam o capitalismo climático. Buscando a comprovação da tese, foram analisados um conjunto de normativas, diretrizes, planos e políticas públicas da União Europeia e do Brasil de modo comparado. Em um primeiro momento fizemos uma análise descritiva desses instrumentos políticos e legais se configurando como uma primeira aproximação analítica do tema. Para compreender de modo dialético o caráter contraditório inerente à relação sociedade e natureza adotou-se estratégias como a análise escalar da governança multinível, estruturando a tese em uma primeira parte que apresenta a tese do capitalismo climático, uma segunda que se fundamenta na antítese, por meio da crítica da produção capitalista da natureza. A síntese desses processos se deu por meio da identificação dos sujeitos envolvidos na formulação de políticas e por meio da comparação destes com o mercado de energia eólica no Brasil. Atravessa por toda a tese, novas e antigas formas pelas quais o capitalismo se expande e se reproduz no espaço. Distintas temporalidades se confundem, também, quando o Estado se coloca como um meio pelo qual o processo de produção da natureza se efetiva, ora emprestando seu aparato técnico-político, ora atendendo aos interesses do capital “modernizando” novas normas para que o capitalismo climático se reproduza. Conclui-se que o conjunto normativo e as políticas públicas sobre alterações climáticas estão voltadas à transição do atual estágio da economia capitalista para uma economia de baixo carbono. As políticas não são capazes de oferecer a sociedade uma alternativa que não seja voltada e orientada para o mercado das alterações climáticas e os interesses corporativos continuam prevalecendo sobre os interesses coletivos. Dessa forma a dicotomia da relação sociedade e natureza prevalece e com isso, a natureza e o clima continuam sendo encarados como uma mercadoria, como recurso e como insumo de produção. O capitalismo climático herda um complexo geográfico do qual tenta se apropriar para a sua reprodução. Os recursos do Estado são deslocados para a produção do espaço, principalmente aqueles voltados para a produção de energia ou para o incremento técnico e tecnológico de países em desenvolvimento. Isso ocorre mediante flexibilização das estruturas mutantes no tempo e espaço. Os sujeitos que produzem o capitalismo climático são os mesmos que produzem o capitalismo do clima no Brasil com destaque para o Pacto Global pelo Clima e o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial. As empresas do setor energético e financeiro possuem grande relevância e destaque nessa rede. Dessa forma, é imprescindível pensar em novas estruturas e novas relações sociais inerentes a novos modos de se produzir, caso contrário as políticas e as ações continuarão refletindo um paliativo aos problemas ambientais sem de fato apontar caminhos para a solução efetiva dos problemas. / The hypothesis of this thesis is that the strategies adopted by the State face of climate change (in its most different dimensions), all of normative and political set of issues, is the result of a historical process of nature production and international division of labor with hierarchies, contradictions and conflicts produced and mobilized by the agents that structure climate capitalism. To prove the thesis, were analyzed a set of norms, guidelines, plans and public policies of European Union and Brazil in a comparative way. At first, we did a descriptive analysis of political and legal instruments, being configured as a first analytical approximation of the theme. To understand in a dialectical way the inherent contradiction in the relationship between society and nature, have been adopted strategies as the scalar analysis of multilevel governance, structuring the thesis in a first part that presents the climate capitalism thesis. A second part present the antithesis, criticizing the capitalist production of nature. The synthesis of processes occurred through the identification of the agents involved in formulation of policies comparing with the wind energy market in Brazil. In whole thesis, were analyzed old and new ways in which capitalism expands and reproduces in space. Distinct temporalities are confused when State stand itself as a mean by which the process of the production of nature is effective, sometimes lending technical-political apparatus, other serving the interests of capital by "modernizing" new norms for climate capitalism to reproduce. Concluded that the normative set and public policies on climate change are geared towards the transition from the current stage of the capitalism to a low carbon economy. Policies are not able to offer society a non-market alternative to climate change, so corporate interests continue to prevail over collective interests. The dichotomy of relationship between society and nature prevails and nature and climate continue as a commodity, as a resource and as an input of production. Climate capitalism inherits a geographical complex from which tries to appropriate for reproduction. The resources of State shifted to production space, especially those geared towards the production of energy or technical and technological increase of developing countries. This occurs through flexibilization of structures in time and space. The agents who produce global climate capitalism are the same ones who produce climate capitalism in Brazil, with emphasis to United Nations Global Compact and the World Business Council for Sustainable Development. Companies of energy and financial sector have great relevance and highlight in this network. It is essential to think in new structures and social relations inherent to new mode of producing, otherwise policies and actions will continue to reflect a palliative to environmental problems without pointing out ways to solve problems.
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O Reuni e a democratização do acesso à Universidade Federal da Bahia: estudo a partir das dimensões operacional e reestruturação curricular-pedagógica.

Santos, Leidimar Cândida dos 30 August 2013 (has links)
Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2017-08-03T18:55:09Z No. of bitstreams: 1 Leidimar Cândida.pdf: 2412338 bytes, checksum: 1b3ea91f93c0cc3c20cb4f52b99b8570 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2017-08-08T00:44:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Leidimar Cândida.pdf: 2412338 bytes, checksum: 1b3ea91f93c0cc3c20cb4f52b99b8570 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T00:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leidimar Cândida.pdf: 2412338 bytes, checksum: 1b3ea91f93c0cc3c20cb4f52b99b8570 (MD5) / Na acumulação flexível há a descontinuidade da aliança entre o Estado, o trabalho organizado e o grande capital corporativo. Este conjunto de acontecimentos expressa a descontinuidade do fordismo e evidencia que o modo de regulação que fundamentava os embates das contradições da acumulação capitalista foi insuficiente para superar a sua crise. Compreender os condicionantes e as consequências da reconfiguração capitalista mundial é importante para analisar a reforma educacional efetivada durante o governo Lula da Silva e para estudar o Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), direcionado para a educação superior pública. Assim, este estudo tem como objetivo discutir se o Reuni implementado pelo governo Lula da Silva/PT (2008-2010) e no contexto da acumulação flexível, democratiza o acesso à Universidade Federal da Bahia, particularmente em suas dimensões operacional e curricular-pedagógica. A pesquisa mostra que o discurso pela democratização do acesso à Universidade Pública de Lula da Silva está associado ao reconhecimento da democracia como uma virtude e pela ingerência dos organismos internacionais nos países periféricos. Portanto o Reuni, apesar de ampliar as vagas na Universidade Federal da Bahia, não democratiza o acesso à educação Superior porque o conjunto de ações efetivadas é insuficiente para viabilizar o acesso igualitário de todos pela educação; propiciar investimentos suficientes para construir as condições adequadas da oferta do ensino superior de qualidade; criar políticas de inclusão social que assegurassem as condições materiais imprescindíveis para a permanência do aluno na Universidade Pública; reconhecer a educação como um bem público social e, por fim, fortalecer a Universidade Pública como instituição social. / There is in the Flexible Accumulation the discontinuity of the alliance among the State, the organized work and the big capital enterprise. This set of events expresses the discontinuity of Fordism and proves that the mode of regulation underpinning the impingement of the contradictions of capital accumulation was insufficient to overcome its crisis. Understanding the determinants and consequences of global capitalist reconfiguration is important to analyze educational reform affected during Lula da Silva’s government, and especially to study the Support Program to the Restructuring and Expansion of Federal Universities (Reuni), directed to higher public education. Thus, this study aims to discuss the Reuni implemented by Lula da Silva/PT (2008-2010) and if, in the context of flexible accumulation, it democratizes the access to the Universidade Federal da Bahia (The Federal University of Bahia), particularly in its operational, curricular and pedagogical dimensions. The research shows that the speech, by democratizing access to Lula da Silva Public University, is associated with the recognition of democracy as a virtue and also by the interference of international organizations in the peripheral countries. Therefore Reuni, although it expands the vacancies in Federal University of Bahia, doesn’t democratize the access to higher education because the set of materialized actions are insufficient to enable equal access to education for all; to provide sufficient investment to build the appropriate conditions to offer a higher education of quality; to create policies of social inclusion that ensure the essential material conditions to the endurance of the students in the Public University; to recognize the education as a public good and,ultimately, strengthen the Public University as a social institution.
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A noção de saúde suplementar no Brasil: uma leitura apoiada na teorização lacaniana dos discursos

Santana, Ana Flavia de Souza 20 February 2018 (has links)
Submitted by Ana Flavia Santana (aflavia_santana@yahoo.com.br) on 2018-03-20T14:12:40Z No. of bitstreams: 1 Tese defendida_Ana Flavia_FICHA.pdf: 925006 bytes, checksum: e7517f784e402eea31bd6dc2f82bd2bd (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2018-04-04T14:48:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese defendida_Ana Flavia_FICHA.pdf: 925006 bytes, checksum: e7517f784e402eea31bd6dc2f82bd2bd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-04T14:48:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese defendida_Ana Flavia_FICHA.pdf: 925006 bytes, checksum: e7517f784e402eea31bd6dc2f82bd2bd (MD5) / CAPES / A chamada saúde suplementar no Brasil tem tido crescimento significativo e constitui hoje uma política de saúde oficial, naturalizada e considerada necessária à assistência à saúde no país. Este trabalho propõe, a partir de uma leitura psicanalítica, problematizar essa naturalização, bem como explorar os efeitos da incidência da atenção privada na saúde pública sobre o sujeito contemporâneo. A história das transformações nos modelos do Estado brasileiro e das mudanças nas políticas de saúde indicam complexas relações entre público e privado, sendo a “saúde suplementar” um exemplo privilegiado de objetosuplência, produto da coabitação do discurso capitalista neoliberal e do discurso da ciência. Ademais, a chamada saúde suplementar se configura como um dispositivo biopolítico, que reproduz o modelo biomédico. Apresentada sob a forma de artigos interdependentes, a tese tem como objetivo analisar, sob a ótica da teorização dos discursos proposta por Jaques Lacan, as lógicas discursivas que fundamentam a ideia de uma “saúde suplementar”, quais sejam: o discurso capitalista neoliberal e o da ciência, relacionando-as à questão da responsabilidade do sujeito para com seu gozo. Para tanto, alguns objetivos específicos foram traçados: propor variantes dos matemas de Lacan, no que concerne ao objeto saúde suplementar; examinar mudanças nos modelos do Estado brasileiro e consequentes transformações nas políticas de saúde no Brasil; identificar elementos de reprodução do discurso científico e do biopoder que colocam o sujeito em posição de objeto; e, finalmente, discutir como o objeto de mercado “saúde suplementar” é sustentado por uma política que desresponsabiliza o sujeito na sua singular relação com o gozo. Um dos principais achados desta investigação aponta para um paradoxo. No Brasil, a chamada saúde suplementar se constitui oficialmente como complementar ao SUS. Um deslizamento significante leva o setor privado, proposto como complementar à política pública de saúde, tornar-se suplementar. Assim, fabricam objetos-falsos por adquirirem condição de suplência ao imaginariamente prometer tamponar a falta fundamental, e de suplemento quando oferecem possibilidades também imaginárias de satisfação, e que, por isso mesmo não dão conta de responder ao gozo, sempre fracassado. Assim, se por um lado o SUS traz uma concepção de universalização, prometendo-se capaz de garantir acesso a bens e serviços que assegurem a saúde da população de forma equitativa e integral, por outro, promove grande expansão de serviços privados de saúde, mais especificamente, uma expansão de objetos-suplência, com a comercialização de planos de saúde privados em larga escala. / Ce que l’on appelle santé supplémentaire au Brésil a connu un essor significatif et constitue aujourd’hui une politique de santé officielle, naturalisée et considérée nécessaire à l’assistance santé dans le pays. Ce travail se propose, à partir d’une lecture psychanalytique, de problématiser cette naturalisation, tout en explorant les effets de l’insidence de l’attention privée sur la santé publique et son impact sur le sujet contemporain. L’histoire des transformations dans les modèles de l’État brésilien et des changements dans les politiques de santé pointent vers de complexes relations entre le public et le privé. Dans ce contexte, la « santé supplémentair » est un exemple privilégié d’objet-suppléance, produit de la cohabitation du discours capitaliste néolibéral et du discours de la science. De plus, la dite santé supplémentaire se configure comme un dispositif biopolitique qui reproduit le modèle biomédical. Présentée sous la forme d’articles indépendants, cette thèse a pour objectif d’analyser, à partir de la théorisation des discours proposée par Jacques Lacan, les logiques discursives qui fondent l’idée d’une « santé supplémentair », à savoir : le discours capitaliste néolibéral et celui de la science, mis en relation avec la question de la responsabilité du sujet sur sa jouissance. Pour ce faire, quelques objectifs spécifiques ont été établis : proposer des variantes aux mathèmes de Lacan en ce qui concerne l’objet santé supplémentaire ; examiner les changements dans les modèles de l’État brésilien et les conséquentes transformations dans les politiques de santé au Brésil ; identifier des éléments de reproduction du discours scientifique et du biopouvoir qui mettent le sujet en position d’objet ; et, pour en finir, discuter comment le produit de marché « santé supplémentair » est soutenu par une politique qui déresponsabilise le sujet dans sa singulière relation avec la jouissance. Une des principales trouvailles de cette investigation pointe vers un paradoxe. Au Brésil, la dite santé supplémentaire se constitue officiellement comme complémentaire au SUS. Un glissement de sens mène le secteur privé, proposé comme complémentaire à la politique publique de santé, à devenir supplémentaire. Ainsi, on fabrique de faux-objets en ce qu’ils acquièrent condition de suppléance lorsqu’ils promettent imaginairement de combler le manque fondamental, et de supplément lorsqu’ils offrent des possibilités tout aussi imaginaires de satisfaction, et qui, pour cette raison même, ne parviennent pas à répondre à la jouissance, toujours échouée. De cette façon, si d’un côté le SUS porte une conception d’universalisation, se voulant capable de garantir l’accès aux biens et services qui assurent la santé de la population de manière équitable et intégrale, d’un autre côté, il promeut une grande expansion de services privés de santé, plus spécifiquement, une expansion d’objet-suppléance, avec la commercialisation de plans de santé privés à grande échelle.

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