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Cooperação, confiança e interação: um estudo aplicado às corporaçõesCarvalho, Marinei Silva 28 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-28 / Nenhuma / O presente estudo ocupa-se do tema cooperação e confiança em um diálogo com aplicação no mundo corporativo. A investigação inicia pelo estudo da dinâmica do comportamento do indivíduo em grupo com base na teoria de Raimo Tuomela, que divide a cooperação em dois modos básicos de interação: modo-eu e modo-nós. O ponto de destaque em sua análise é o modo-nós de interação, uma vez que os interesses dos membros do grupo são regulados pela condição de troca cooperativa, fazendo com que esses abandonem suas características individualistas e deem espaço às características interativas sociais, permitindo, dessa forma, o surgimento de níveis de relacionamentos mais refinados. O segundo aspecto terá por objetivo alicerçar a cooperação em bases naturais. Tal aspecto será examinado pelo viés darwinista, sendo a cooper ação considerada um instinto social que evoluiu frente à seleção natural. A confiança será apresentada logo após, juntamente com a moralidade, ambas firmadas nos sentimentos morais, ocupando o papel de mantenedoras das interações cooperativas. Seguindo, a última análise deste trabalho irá se debruçar sobre o diálogo entre cooperação e confiança com as organizações empresariais e sua ética, a partir de uma análise da dinâmica dos indivíduos (modo-eu) inseridos no grupo (modo-nós). / This study deals with the concepts of cooperation and trust applied to corporations. The text begins by studying the dynamics of individual behavior in the collective, based on the theory of Raimo Tuomela, which divides cooperation in two basic modes of interaction: mode-me and mode-us. An important feature in his analysis is the mode-us interaction, since the interests of the group members are regulated by the condition of a cooperative exchange, making them abandon their individualistic characteristics and accept the social interactive features, allowing thus, the emergence of more refined levels of relationships. The second aspect will study cooperation in its natural bases. This aspect will be examined by a Darwinist point of view, cooperation being considered a social instinct that evolved through natural selection. The concept of trust will be presented along with morality, both deeply related with moral feelings, both occupying the role of sustaining cooperative interactions. Finally the final part of this study will analyze the dialogue between cooperation and trust with business organizations and their ethics, from an analysis of the dynamics of individuals (mode-me) inserted in the group (mode-us).
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Os direitos humanos à luz do pensamento de hannah arendt: perspectivas político-filosóficasFerreira, Ricardo Pietrowski 25 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / O presente trabalho se propõe a fazer uma análise crítica de como a fundamentação dos direitos humanos se esvaiu perante o evento do totalitarismo e de como o pensamento de Hannah Arendt pode contribuir para se pensar a (re)construção de tais direitos. Pretende-se compreender como se deu o processo de enfraquecimento do pensamento sobre direitos humanos, diagnosticado por Hannah Arendt, e como suas reflexões se fazem indispensáveis para uma construção dos direitos humanos pautados em ação política, liberdade, pluralidade e igualdade, dentro de um espaço público que possa garantir a dignidade humana. Este trabalho contemplará diretamente o pensamento da filósofa alemã; contudo, serão consideradas algumas leituras do comentador da filosofia arendtiana Celso Lafer, cujas obras convidam a compreender melhor o tema dos direitos humanos. Para melhor esclarecer tal problemática, o presente trabalho se organiza em três momentos: o primeiro objetiva demonstrar como os direitos humanos justificados e baseados nas declarações de 1776 e 1789, que tornaram o homem como fonte de toda lei e por isso inalienável, mostraram-se insuficientes frente ao fenômeno totalitário (fenômeno de ruptura), principalmente no que se refere à questão dos apátridas. Já o segundo momento está diretamente vinculado à explanação dos principais conceitos de Arendt, tais como: espaço público e privado, ação e discurso, relações humanas e responsabilidade, e, por fim, o sentido da política e da liberdade. Finalmente, o terceiro momento dessa investigação volta-se à concepção de Arendt sobre a ideia de cidadania, a qual conceitua como “direito a ter direitos”. Quando desenvolvida, a cidadania torna possível a existência da liberdade que, segundo ela, pode ser exercida através do sistema de conselhos. Para concluir os apontamentos, as considerações finais da pesquisa demonstram como a atividade do “juízo reflexivo”, que Arendt busca em Kant, pode ajudar na orientação do pensamento político-filosófico como afirmação de liberdade e, dessa maneira, ser de suma importância para administração da justiça e da História. / This dissertation aims to perform a critical analysis of how human rights’ foundation faded with the establishment of totalitarianism, and how Hannah Arendt’s thought can contribute to reflecting on (re)building such rights. It is intended to understand how the weakening of human rights ideas, diagnosed by Hannah Arendt, has developed, as well as how her reflections are essential for a construction of human rights guided by political action, freedom, plurality and equality, in a public space that guarantees human dignity. This study covers mainly the German philosopher’s thoughts; however, it is also considered some readings made by Celso Lafer, a scholar of Arent philosophy, whose works contribute to better understand human rights issues. In order to properly clarify this problem, this dissertation is organized in three parts: the first one aims at demonstrating how human rights justified and based on the declarations published in 1776 and 1789, which consider men as the source of every law and therefore as inalienable individuals, were insufficient before the totalitarian phenomena (rupture phenomenon), especially concerning stateless persons issues. The second part concerns the explanation of Arendt’s main concepts, such as: public and private space, action and discourse, human relations and responsibility, and, finally, the purpose of politics and freedom. The third part if this study focuses on Arendt’s concept of citizenship, which is defined by her as “the right to have rights”. When properly developed, citizenship enables the existence of freedom, which may be exercised through a council system. To conclude these considerations, the closing comments demonstrate how the activity of “reflective judgment”, formulated by Kant and taken into consideration by Arendt, may help with reviewing the political and philosophical thought as an assertion of freedom; therefore, it can be extremely important for administration of justice and History.
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Linguagem, ética e mística em Ernst TugendhatBraga, Viviane Zarembski 25 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trabalho parte do livro Egocentricidade e Mística: um estudo antropológico, do filósofo alemão Ernst Tugendhat, a fim de expor e explicar a tese do autor, a saber, a de que por meio da estrutura proposicional da linguagem humana, o ser humano tem a possibilidade de se distanciar da situação imediata e projetar intenções e desejos no espaço e no tempo. Ao falar sobre si, principalmente com o uso da expressão indexical “eu”, o indivíduo se vê como ser único à diferença de todos os demais indivíduos. A egocentricidade resultante disso e a capacidade de perguntar por razões fazem com que o indivíduo possa se colocar a pergunta sobre qual a melhor maneira para se viver, ou sobre o como se deve viver. O texto investiga ainda o contratualismo simétrico, como a alternativa do autor para a moralidade e que seria uma justificação válida de moral, não mais autoritária ou tradicional, mas que se baseia na adesão autônoma do indivíduo às normas, já que o contrato moral lhe oferece uma alternativa ao poder, de forma justa e igualitária. Finalmente, o trabalho analisa a capacidade humana de se distanciar de si e que, segundo Tugendhat, também é fruto de uma capacidade antropológica de perguntar por razões e envolve a busca por respostas que auxiliem o indivíduo a integrar as frustrações e o medo da morte à própria vida: estas respostas foram historicamente encontradas na religião e na mística, fenômenos cujos fundamentos antropológicos são então analisados à luz da filosofia de Tugendhat. / Die Arbeit geht vom Buch Egozentrizität und Mystik: eine anthropologische Studie aus, vom deutschen Philosophen Ernst Tugendhat, um die These des Autors darzustellen und zu erklären, das heißt, die mittels der propositionalen Struktur der menschlichen Sprache, hat der Mensch die Möglichkeit sich von der unmittelbaren Lage zu entfernen und Absichten und Wünschen im Raum und Zeit zu planen. Um über sich zu sprechen, hauptsächlich mit der Benutzung des Indexwortes „Ich“, sieht sich das Individuum als einzig im Gegenteil von allen anderen Individuen. Die Egozentrizität ergebend sich daraus und die Fähigkeit der Fragen nach Gründe führen dazu, dass das Individuum sich die Frage nach welche ist die beste Art um zu leben, oder wie man leben muss, stellen könnte. Der Text untersucht noch das symmetrische Kontraktualismus, als die Alternative des Autors um die Moralität und wäre eine gültige Begründung der Moral, nicht mehr autoritär oder traditioneller, aber basiert sich den autonomen Beitritt des Individuums auf die Normen, denn der moralische Vertrag gibt ihm eine Alternative zur Macht, einer Art von Gerechtigkeit und Gleichheit. Schließlich, analysiert die Arbeit die menschlische Fähigkeit, von sich zu zurücktreten und denn auch ist, nach Tugendhat, Folge einer anthropologische Fähigkeit nach Gründe fragen und impliziert die Suche nach Antworten, die das Individuum die Frustrationen und die Angst vor dem Tod insl Leben selbst zu integrieren: diese Antworten sind historisch in der Religion und in der Mystik gefunden, Phänomene derer anthropologischen Grundlagen dann an Licht der Philosophie von Tugendhat analysiert sind.
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Política e filosofia no pensamento político de Hannah Arendt: aproximações críticas desde a memória dos acontecimentos políticosSiviero, Iltomar 22 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-22 / Nenhuma / O estudo desta tese centra-se no pensamento de Hannah Arendt. O percurso investigativo analisa os dois grandes movimentos teóricos realizados pela filósofa judia: a vita activa e a vita contemplativa. A vita activa mostra-se presente desde as obras Origens do totalitarismo (1951), e A condição humana (1958); a vita contemplativa desde as obras Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal (1963), continuada em A vida do espírito (1972-5). Ambos movimentos teóricos põem em evidência a relação entre a política e filosofia. A política separada da filosofia fica mais exposta a cair na barbárie, ao passo que a filosofia sem a política pode tornar-se vazia, centrada unicamente em precisão conceitual e, sobretudo, afastada dos negócios humanos. Nossa tese mostra que a problematização que norteia o encontro entre a política e a filosofia no pensamento de Arendt não ocorre separada dos acontecimentos políticos do século XX. O totalitarismo é seu tema e problema, aparecendo nos dois movimentos teóricos feitos por Arendt, ora como sistema político em geral, ora como maquinaria administrativa voltada ao aperfeiçoamento de técnicas na arte de matar. Nossa hipótese evidencia que a trajetória teórica de Arendt delineia-se pela memória desse problema, possibilitando ao pesquisador adentrar na compreensão dos acontecimentos e, então, realçar a crítica à política advinda da contribuição filosófica, destacando os alcances e os limites da ação humana. Neste arcabouço teórico, política e filosofia são coexistentes e interconectadas à realidade, ao ser humano, ao mundo. A referência a essa leitura sustenta a tese, destacando que o pensamento de Arendt se constrói amparado no método da compreensão, fundamenta-se na crítica ao modelo político negador da pluralidade humana e põe em relevo a necessidade de garantia do espaço público e do amor ao mundo, em vista da recuperação do sentido de realização da política e do ser humano. / The study of this thesis focuses on the thoughts of Hannah Arendt. The investigation course analyses two big theoretical movements made by the Jewish philosopher: the vita activa and the vita contemplativa. The vita activa has been present since essays like Totalitarianism origins (1951) and The human condition (1958); the vita contemplativa since essays like Eichmann in Jerusalem: a report about evil banality (1963), continued in The spirit life (1972-5). Both theoretical movements highlight the relation between politics and philosophy. The politics away from the philosophy remains exposed to the barbarism, meanwhile the philosophy without the politics may become empty, focused only in conceptual precision and, mainly, away from human business. Our thesis shows that the problem that guides the meeting between politics and philosophy in Arendt’s thought does not occur despite the political events of the 20th century. The totalitarianism is her issue, being approached in both theoretical movements made by Arendt, either as a political system in general or as an administrative machine oriented to the improvement of techniques in the killing art. Our hypotheses features that the theoretical journey of Arendt is delineated by the memory of this problem, making possible for the researcher a deep comprehension regarding the events and, so, to emphasize the critic to the politics from a philosophical contribution, highlighting the horizons and limits of the human action. In this theoretical frame, politics and philosophy are coexistent and interconnected to the reality, to the human being, to the world. The references in this reading sustains the thesis, featuring that Arendt’s thought is built based on the comprehension method and on the critic to the political model that denies the human plurality and puts into the spotlight the need to guarantee public space and love to the world, considering the recovery of the achievement meaning of the politics and of the human being.
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A “Arte Aperfeiçoada” da política e os “Homens como eles são”: contradição no homem e o conflito entre vontade particular e vontade geral em J.-J. RousseauColetti, Luciana 13 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-13 / Nenhuma / O contato com a obra de Rousseau nos permite observar a constante tensão entre o nível ideal, os “princípios do direito político”, e o real, o âmbito dos “homens tais como são”. Abordar o tema do conflito entre vontade particular e geral implica na tentativa de explicitar o efetivo alcance das correlações decorrentes de sua concepção antropológica para sua filosofia política, sem perder de vista a necessária passagem entre normatividade e factualidade. Trata-se, portanto, de analisar as implicações decorrentes da antropologia dualista de Rousseau, para o contexto da sua filosofia política, em particular, para resolver os conflitos entre vontade particular e vontade geral. Para esta análise, buscou-se reconstruir o percurso argumentativo de Rousseau apontando os desdobramentos consequentes de sua concepção de natureza humana para a resolução dos conflitos e a efetivação da República. Pretende-se, com esta pesquisa, demonstrar que tendo assumido como ponto de partida de sua filosofia política os “homens tais como são”, e por apresentar uma concepção dualista para a natureza humana, “o homem não é ser simples”, Rousseau não poderia chegar a outro resultado senão o de colocar sob condições a resolução dos conflitos, uma possiblidade real, mas caracterizada pela provisoriedade. Os conflitos entre vontade particular e geral, causa da desordem social, tem origem na dificuldade que os homens reais têm de superar a contradição, ou seja, de harmonizar internamente “inclinações naturais”, com “deveres civis”, a voz das paixões que se contrapõe à da razão e consciência. Neste contexto, emerge a própria finitude do Estado, obra de arte, visto que a efetivação do ideal da República e do cidadão virtuoso, capaz de livre e racionalmente submeter-se à vontade geral, resultante dos interesses individuais históricos e contextuais, se dá sempre tendo por pressuposto o campo real da diversidade, da fraqueza e da imperfeição da natureza humana. / The contact with Rousseau’s work allows us to observe the constant tension between the ideal level, the “principles of political right”, and the reality, the subject of “men as they are”. Approaching the theme of conflict between private and general will implicates on the attempt of explaining the effective reach of the correlations resulted of its anthropological conception to its political philosophy, without missing the necessary passage between normativity and factuality. It is, therefore, about analyzing the resulting correlations of Rousseau’s dualist anthropology in the context of his political philosophy, in particular to solve conflicts between private and general will. For this analysis, we sought to reconstruct Rousseau’s argumentative path, pointing the resulting developments of his conception of human nature for the resolution of conflict and the effectuation of the Republic. With this research, we intend to demonstrate that taking his “men as they are” political philosophy as the starting point, and presenting a dualist conception of human nature, “the man is not a simple being”, Rousseau could not have reached another result if not the one of a real possibility, but described by its provisory character. The conflicts between private and general will, cause of social disorder, have their origin in the difficulty real men have of overcoming contradiction, in other words, of internally harmonizing the “natural inclinations”, with “civil duties”, the voice of passions that counters reason and conscience. In this context, the own finitude of the State emerges, as a work of art, considering the effectuation of the Republic’s ideal and the virtuous citizen, capable of submitting themselves out of free will and rationality to the general will, resulting from the historical and contextual individual interests, always assuming the real diversity field, the weakness and imperfection of human nature.
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A filosofia como exercício de abertura ao não-idêntico: uma leitura a partir da dialética negativa de Theodor AdornoMass, Olmaro Paulo 24 August 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-11-28T16:38:46Z
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Previous issue date: 2016-08-24 / Nenhuma / A presente tese tem por finalidade desenvolver a filosofia como exercício de abertura ao não-idêntico a partir da Dialética Negativa de Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno. Além disso, visa compreender as principais contribuições e concepções filosóficas do seu pensamento, destacando a importância da autonomia alicerçada na interdisciplinaridade da teoria crítica. O pensamento de Adorno cobra que a filosofia assuma seu principal papel: o efetivo exercício crítico e uma rigorosa compreensão da realidade por meio do pensamento dialético que preserva em sua essência a negatividade. Esta pesquisa tem, ainda, por objetivo analisar criticamente como se gestou, no seio da sociedade, uma forma de vida banalizada nas diversas formas de violência e administrada sob uma racionalidade técnico-científica que, na concepção de Adorno, possui sua identidade conceitual e sua expressividade na sociedade contemporânea. Os processos de instrumentalização da razão e suas consequências foram desastrosos no decorrer dos séculos XX e XXI: o fim das utopias, a produção da vida danificada exposta ou posta à disposição de um poder que a rege, administra-a e torna-a mero produto de descarte nas estratégias de poder do controle das massas. A filosofia adorniana tem por objetivo dar voz ao pensamento crítico da dialética negativa e, assim, abrir-se ao não conceitual para realizar uma nova experiência filosófica de resistência ao conhecimento instrumentalizado. Assim, o pensamento crítico tem sua expressão na não identidade da negatividade enquanto instrumento para aproximar-se do não conceitual, potencialidade da dialética negativa. / This thesis aims to develop an analysis of philosophy as the exercise of non-identical with the theoretical support of Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno. It also seeks to understand the main contributions and philosophical conceptions of thought, highlighting the importance of autonomy grounded in interdisciplinary critical theory. The thought of Adorno requires that philosophy takes its main role: the actual critical exercise and a thorough understanding of reality by means of dialectical thinking that preserves in its essence the negativity. This research has also aims to analyze critically how it developed, within society, a form of banal life in the various forms of violence and administered in a technical-scientific rationality that, in the design of Adorno, has its conceptual identity and expression in contemporary society. The process of the instrumentalization of reason and its consequences were disastrous over the centuries XX and XXI: the end of utopias, the production of damaged life exposed or made available to a power that governs, manages it and becomes a mere product disposal in power strategies of control of the masses. The Adornian philosophy aims to give voice to the critical thinking of negative dialectics and thus be open to non-conceptual to make a new philosophical experience of resistance instrumentalized knowledge. Thus, critical thinking has its expression in the non-identity of negativity as a tool to approach the non-conceptual, the potential negative dialectics.
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Método e sistema da razão em Kant : uma investigação sobre a estrutura e a legitimidade do pensamento crítico-transcendentalPerin, Adriano 28 February 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-06-07T12:02:14Z
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Previous issue date: 2017-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho apresenta uma reconstrução e uma defesa do pensamento crítico-transcendental kantiano no que concerne ao problema do sistema da razão. Sustenta-se a tese de que a consideração kantiana do problema do sistema se fundamenta na autossuficiência dos domínios teórico e prático da razão. Garante-se, para tal, que essa consideração parte da certeza da necessidade de um método próprio para a filosofia em relação à matemática e culmina na justificação crítica do mesmo método enquanto sintético a priori. Assegura-se, outrossim, que a posição kantiana mantém a sua singularidade ao conceber as determinações teórica e prática da razão ambas como ativas e determinantes em seus domínios próprios de atuação. A estrutura da tese é amparada por quatro momentos na argumentação do trabalho. Inicialmente, pondera-se a (in)dependência de justificação da filosofia em relação à matemática no pensamento de Leibniz, Wolff e na posição de Kant da década de 1750. Num segundo momento, considera-se a defesa kantiana, na década de 1760, do método da filosofia enquanto analítico, e a retomada dessa posição, na década de 1770. Num terceiro momento, apresenta-se a justificação crítica do método da filosofia enquanto sintético a priori no empreendimento da dedução das categorias. Num quarto e último momento, por fim, atende-se especificamente à consideração do problema do sistema nas décadas de 1780 e 1790. Apresenta-se, como resultado desses quatro momentos da investigação, a conclusão de que a abordagem do problema do sistema deixa-se ler, na própria formulação kantiana, como um “sistema da Crítica”. Fórmula essa que representa uma filosofia que, desde que estruturada enquanto Weltbegriff, nutre-se da positividade das determinações teórica e prática da razão e, para tal, é justamente resultante da observância de um plano concebido segundo o seu Schulbegriff. / This PhD research presents a reconstruction and a defense of Kant’s critical-transcendental philosophy concerning the problem of the system of reason. The thesis presented here sustains that Kant’s approach to the problem is grounded on the self-sufficiency of the theoretical and practical domains of reason. For this purpose, it is argued that Kant’s approach departs from the guarantee of the necessity of a specific method for philosophy in relation to mathematics and ends up with the critical justification of this method as synthetic a priori. It is also argued that the Kantian position maintains its singularity while conceiving the theoretical and practical determinations of reason as both active and determinative in their own domains. The structure of the thesis is grounded upon four steps of argumentation. Initially, the (in)dependent justification of philosophy in relation to mathematics in Leibniz, Wolff and the Kantian position in the 1750s is taken into account. Secondly, Kant’s account of the method of philosophy as analytic in the 1760s and its reconsideration in the 1770s is pointed out. After that, the critical justification of the method of philosophy as synthetic a priori in the enterprise of the deduction of the categories is set forth. Finally, a consideration of the problem of the system of philosophy in the 1780s and 1790s is carried out. As a result of these four moments of investigation, the conclusion reached is that Kant’s approach to the problem of the system of reason is better read, in his own words, as a “system of the Critic”. This being the formula of a philosophy that, as Weltbegriff, is nourished by both theoretical and practical determinations of reason, and, as such, counts on the consideration of a plan which is precisely conceived according to its Schulbegriff
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Consenso sobreposto rawlsiano: uma ponte entre o direito e a filosofiaAndrade, Analice Cabral Costa 11 July 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-09-28T16:48:41Z
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Previous issue date: 2017-07-11 / Nenhuma / Essa dissertação se prende a analisar a teoria da justiça de John Rawls e seus conceitos de véu da ignorância, consenso sobreposto, justiça como equidade e contrato social, compreendendo qual o significado do direito das minorias e analisando a teoria da justiça de Rawls frente ao ordenamento atual de direito (direito geral), verificando a relação desta com o direito das minorias. Para o Direito, precisa-se proteger a minoria da possibilidade de discriminação. A importância, portanto, desse assunto é analisar os princípios jurídicos e os ideais filosóficos da teoria de justiça de John Rawls a fim de esclarecer a relação entre os direitos das maiorias( geral) e o direito das minorias e a aplicação do consenso sobreposto como meio de diminuir as diferenças que o direito quer instituir. / This dissertation relates to analyze the theory of justice of John Rawls and his concepts of veil of ignorance, overlapping consensus, justice as fairness and social contract, understanding the meaning of the rights of minorities and analyzing the theory of justice Rawls against the land current law (general right), verifying its relation to the rights of minorities. To the right, one must protect the minority of the possibility of discrimination. The importance, therefore this issue is to analyze the legal principles and philosophical ideals of John Rawls theory of justice in order to clarify the relationship between the rights of the majority (general) and the rights of minorities and the application of the overlapping consensus as a means to reduce the differences that the right wants to impose.
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Computadores e mentes: uma analogia filosóficaLima, Welton Dias de 12 July 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-10-13T14:50:03Z
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Previous issue date: 2017-07-12 / Nenhuma / O presente estudo teve o propósito de desenvolver uma revisão bibliográfica em um dos artigos mais importantes e polêmicos no campo da Ciência da Computação, “Computadores e Inteligência” (nome original: Computing Machinery and Intelligence). O texto foi escrito em 1950 por um dos maiores gênios da matemática, que mais tarde revolucionou o mundo, Alan Mathison Turing (1912-1954). A partir de sua percepção crítica, esse excelente trabalho científico contribuiu significativamente para o desenvolvimento do computador digital e também deu início aos primeiros passos para os estudos sobre Inteligência Artificial. A pesquisa teve como objetivos investigar os motivos que levaram Turing a escrever o artigo, destacar as principais contribuições do artigo aos diversos campos do conhecimento, fazer um estudo pormenorizado sobre a pergunta áurea do artigo “Pode uma máquina pensar?” e compreender as principais objeções filosóficas a sua posição. Após análise, constata-se que o artigo escrito por Turing está em dividido em três partes: (i) o jogo da Imitação e o computador digital; (ii) objeções filosóficas à inteligência artificial e, por último, (iii) máquinas que aprendem. Destarte, justifica-se o desenvolvimento da pesquisa na sistematização e compreensão do tema escolhido a partir da Filosofia da Mente. A importância do tema se mostra no interesse significativo da área da filosofia pelos questionamentos realizados, oriundos da área da inteligência artificial. Essas indagações refletem os interesses antagônicos dos pesquisadores em IA. As respostas a essas questões dependem de como é definido "inteligência" ou "consciência" e exatamente que ‘máquinas’ estão sob discussão. Para melhor compreensão do assunto, serão analisados os argumentos de John Turing, John Searle, entre outros pensadores. / The present paper offers a bibliographic review of one of the most important and controversial articles in the field of Computer Science, "Computers and Intelligence" (original title: Computing Machinery and Intelligence). The text was written in 1950 by one of the greatest mathematical geniuses who later revolutionized the world, Alan Mathison Turing (1912-1954). Turing’s excellent scientific work contributed significantly to the development of the digital computer and also gave rise to the first steps in the studies on Artificial Intelligence. The paper investigates the reasons that led Turing to write the article, highlights the main contributions of the article to various fields of knowledge, and provides a critical analysis of Turing’s answer to the question "Can a machine think?". My analysis reveals that Turing’s article can be divided into three parts: (i) the game of Imitation and the digital computer; (ii) philosophical objections and finally (iii) learning machines. Inquiries on these questions justified the development of the research in the uniformization and understanding of key issues in the Philosophy of the Mind. These inquiries reflect the opposing interests of AI researchers, as the answers to these questions depend on how "intelligence" or "consciousness" is defined and what exactly are the "machines" under discussion. For a better understanding of the subject, the arguments of Turing, John Searle, and other thinkers will be used.
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Esporte competitivo: empatia ou vontade de vencer?Ribeiro, Elizabeth Pedrosa 31 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-31 / Nenhuma / No esporte competitivo a busca da vitória parece exigir dos atletas certo grau de "imoralidade". Simulações e faltas provocadas intencionalmente, bem como provocações e mesmo agressões não são exatamente raras em esportes coletivos; em esportes individuais, o doping é um exemplo bem conhecido. Seriam esses comportamentos inerentes à prática do esporte? Estudos recentes mostram, por outro lado, que tais condutas dependem de certa anulação ou bloqueio dos mecanismos empáticos em nosso cérebro. Ao que parece, para que haja uma "vontade de vencer", é preciso menos empatia do que a moralidade exige. Contudo, sentimentos empáticos são condições fundamentais para que haja comportamentos morais adequados. Por outro lado, para que a competição aconteça é necessário que se manifeste uma vontade de vencer naqueles que estão competindo. Isso representa um problema para pensar a ética no esporte, visto que a vontade de vencer pode tornar-se uma paixão desimpedida. Neste trabalho, assume-se que somos seres morais e empáticos por natureza, mas que a empatia pode ser desenvolvida ou reprimida por uma série de contingências. Por outro lado, assumimos também que a vontade de vencer é uma dessas contingências, sendo inerente à competição. Assim, o que pode ou não acontecer durante um jogo parece estar diretamente relacionado à relevância do resultado e suas consequências. Conjugar empatia e vontade de vencer significa, portanto, conjugar variáveis morais eventualmente opostas, ambas, porém, necessárias para que o próprio esporte exista. Nesta tese, argumentarei que, durante uma competição, é inevitável que os atletas expressem sentimentos conflitantes e que há uma tensão inerente ao esporte entre a vontade de vencer e a empatia. Esses dois impulsos estão sempre presentes no esporte, pois eles representam, de um lado, o desejo do desportista em obter sucesso e, de outro, o desejo de respeitar o adversário, a fim de garantir uma competição justa. Combinar esses dois recursos sem fazer com que eles sejam anulados é talvez o maior valor do esporte competitivo. Como conclusão, defenderei, em termos metaéticos, que o exemplo do esporte mostra que uma concepção pluralista sobre os valores está mais próxima da verdade do que uma concepção monista. / In competitive sport, the pursuit of victory seems to require athletes a degree of "immorality." Intentional simulations and fouls, as well as provocations and even aggressions are not exactly rare in collective sports; in individual sports, doping is a well-known example. Are these behaviors inherent in the practice of sports? Recent studies show, on the other hand, that such behaviors depend on a certain nullification or blockage of the empathic mechanisms in our brain. It seems that a "will to win" requires less empathy than morality requires. However, empathic feelings are fundamental conditions for appropriate moral behavior. On the other hand, for the competition to happen it is necessary that a will to win be manifest in those who are competing. This presents a problem for thinking about sport ethics, since the will to win can become a passion unimpeded. In this work, it is assumed that we are moral and empathetic beings by nature, but that empathy can be developed or repressed by a series of contingencies. On the other hand, we also assume that the will to win is one of those contingencies, being inherent in competition. Thus, what may or may not happen during a game seems to be directly related to the relevance of the result and its consequences. Hence, to conjugate empathy and the will to win means to conjugate moral variables eventually opposed, since both of them are necessary for the sport itself to exist. In this thesis, I will argue that, during a competition, it is inevitable that athletes express conflicting feelings and that there is an inherent tension in the sport between the will to win and empathy. These two impulses are always present in the sport, since they represent, on the one hand, the desire of the sportsman to be successful and, on the other, the desire to respect the adversary, in order to guarantee a fair competition. Combining these two features without making them void is perhaps the greatest value of competitive sport. In conclusion, I will argue metaethically that the sport example shows that a pluralist conception of values is closer to truth than a monistic conception.
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