171 |
Le contrôle de l'administration sur les associations au XIXe siècle : l'exemple de l'Isère (1810-1901) / The control of the French administration on the associations of the 19th Century : the example of the French department of the Isère (1810-1901)Arbet, Maxime 09 December 2013 (has links)
Consacré par la loi de 1901 comme un droit, le fait de s'associer, de se regrouper, a connu d'importantes manifestations dès le XIXe siècle, malgré les interdictions révolutionnaires. La thèse se propose de comprendre à partir du département de l'Isère, les codes légaux et administratifs de l'existence d'une liberté publique en cours de constitution. Au travers du prisme du préfet, elle mettra en valeur les différentes techniques administratives du contrôle et de la surveillance, ainsi que l'adaptation des groupements visés, adaptations variables selon les domaines d'activité. Pour cela, cette étude constitue une enquête juridique et historique sur la pratique d'une liberté publique fondamentale antérieurement à la reconnaissance législative. / Established as a legal right through the law of 1901, the act of going into partnership and the act of joining together had been occurring in public circles from the 19th century on, despite the fact that these acts had been been banned by revolutionary decrees. This thesis uses as a focus the Isère Department, and analyses the French legal and administrative codes to scrutinise the real existence of a public freedom in its phase of construction. Using a theoretical framework which focuses on the French Departmental leader - the Préfet (the Prefect), this thesis will highlight the different administrative control and surveillance techniques as well as the adapatation of activity of its targeted groups. These adaptations were of a varied nature according their domain of business. To achieve this objective, this study is a legal and historical investigation on the practice of a fundamental public right before its legal acknowledgement.
|
172 |
Ética e ontologia em BergsonVieira, Marcelo Marcos Barbosa 10 August 2017 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2017-10-03T12:14:57Z
No. of bitstreams: 1
TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-01-29T16:47:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-01-29T16:47:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-29T16:51:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5)
Previous issue date: 2017-08-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / L’investigation de la liberté qui inaugure la philosophie de Bergson est, elle aussi, l’origine d’une nouvelle conception sur l'existence. Définie comme source de création, la durée interne de la conscience qui émerge dans l’acte libre constitue l’expérience à partir de laquelle d’autres dimensions de la réalité seront abordées. Nous cherchons, alors, approfondir les rapports entre l’éthique et l’ontologie présents dans la philosophie de la durée, en ayant comme référence les trois niveaux de conscience travaillés par Bergson : conscience humaine, conscience vitale et conscience mystique. / A investigação sobre a liberdade que inaugura a filosofia de Bergson é também a origem de uma nova concepção sobre a existência. Definida como fonte de criação, a duração interna da consciência que emerge no ato livre constitui a experiência a partir da qual serão abordadas outras dimensões da realidade. Procuramos então aprofundar as relações entre ética e ontologia presentes na filosofia da duração, tomando como referência os três níveis de consciência trabalhados por Bergson, enquanto consciência humana, consciência vital e consciência mística.
|
173 |
Educação e liberdade em Jean-Jacques Rousseau.Dionizio Neto, Manoel 16 February 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseMDN.pdf: 1647065 bytes, checksum: e1f7671fbd46d34fc5e1fa66b5fbc347 (MD5)
Previous issue date: 2004-02-16 / Les différentes manières de comprendre la liberté et l'éducation nous amènent à l'héritage des
Lumières présenté par Jean-Jacques Rousseau. Celui-ci, en tant que premier critique de la
modernité, ouvre un débat dans le domaine des sciences et des arts afin de nous parler de
l'origine et des fondements de l'inégalité entre les hommes. Une fois lancées les questions
concernant la dépravation humaine au cours de l'histoire, il nous faut, à présent, le moment de
repenser l'éducation en considérant une nouvelle façon de comprendre l'enfance. Étant donné
la nécessité d'investir sur la formation humaine nous nous rendons compte que l'éducation se
fait en tant que processus à partir de la nature, des choses et des hommes. Il faut donner la
priorité à l'éducation selon les déterminations de la nature, au contraire de ce qui se passe dans
nos sociétés connues où l'éducation des hommes se surpose aux autres éducations.
L'éducation de la nature est prioritaire quand la nécessité de penser l'enfant comme enfant et
l'adulte comme adulte est prise en considération. Il faut avoir un contrat pédagogique afin que,
dans le processus de formation, il soit possible au précepteur de conduire l'élève à son
autonomie au fur et à mesure qu'il acquière une juste interprétation des prédispositions
naturelles qui se trouvent dans chacun de nous à la naissance. C'est pourquoi il faut conclure
qu'il est nécessaire de considérer l'éducation de l'individu à partir de sa naissance et de ses
différentes phases de développement jusqu'à ce qu'il devienne un adulte. En suivant les
projets de la nature on arrive à une heureuse adolescence. Là il sera prêt à acquérir une
formation morale qui lui permettra de s'insérer dans la société, en passant par le mariage, en
organisant une famille et en devenant participant du contrat social fondateur de la République.
Dans celle-ci, une fois que le peuple est souverain, il change sa liberté naturelle pour la liberté
civile exprimée et reconnue dans la volonté générale. C'est dans la famille que l'homme
consolide son statut de citoyen, mais aussi en choisissant et en devenant co-responsable de la
République où il habite. Mais cela ne sera possible que par un passage de la liberté à
l'éducation, étant donné que, de la même façon que l'homme est passé de l'état de nature à
l'état civil, chacun passe de l'enfance à l'âge adulte à la condition d'avoir une formation
physique et morale pour s'assumer en tant que citoyen. En tant que membre de l'État, il pourra
être vu tout simplement comme un sujet mais il pourra être aussi un magistrat ou faire partie
du gouvernement; quelque soit le cas, faire partie de la souveraineté. La citoyenneté sera
obtenue par l'éducation, la liberté et les différents contrats rédigés par des personnes libres. / Diferentes modos de compreender a liberdade e a educação nos levam às respostas para o que
nos resta da herança iluminista que encontramos em Jean-Jacques Rousseau. Este, como
primeiro crítico da modernidade, abre uma discussão em torno das ciências e das artes para
nos falar da origem e dos fundamentos da desigualdade entre os homens. Lançadas as
questões a respeito da depravação humana que foi se construindo na história, agora é o
momento de repensarmos a educação, considerando para tanto uma nova forma de
compreender a infância. Considerando a necessidade de se investir na formação humana,
damo-nos conta de que a educação se faz como um processo, no qual há três tipos de mestres:
a natureza, as coisas e os homens. Faz-se necessário priorizar a educação segundo as
determinações da natureza, ao contrário do que acontece na sociedade conhecida, onde a
educação dos homens se sobrepõe as demais educações. Prioriza-se a educação da natureza
quando se considera a necessidade de pensar a criança como criança e o adulto como adulto.
É preciso haver um contrato pedagógico para que, no processo de formação, seja possível ao
preceptor conduzir o educando à sua autocondução à medida que for interpretando
devidamente as predisposições naturais que se encontram em cada um já ao nascer. Disso se
conclui que é necessário considerar a educação a partir do nascimento do indivíduo que
passará por fases distintas de desenvolvimento até se tornar um adulto. Seguindo os desígnios
da natureza, chega-se à adolescência feliz. Nela, encontrar-se-á preparado para a aquisição da
sua formação moral com a qual se inserirá no convívio social, passando pelo casamento,
organizando uma família e tornando-se partícipe do contrato social que fundará uma
república. Nesta, sendo o povo soberano, troca a sua liberdade natural pela liberdade civil
expressa e reconhecida na vontade geral. É, pois, na família, que se forma o homem que
poderá se firmar como cidadão, escolhendo o lugar para morar e tornando-se co-responsável
pela república em que habite. Mas isso somente será possível quando houver a passagem da
liberdade à educação, considerando que, da mesma forma que o homem saiu do estado de
natureza para o estado civil, cada um sai da sua infância à fase adulta, sendo-lhe necessária a
formação física e moral para se autoconduzir como cidadão. Como membro do Estado, poderá
ser visto simplesmente como súdito, mas também poderá ser um magistrado ou parte do
governo. Em qualquer desses casos, parte da soberania. E a cidadania formar-se-á pela
educação e a liberdade e as diferentes formas de contrato que somente poderão se fazer entre
pessoas livres e educadas.
|
174 |
À procura da criança: sentimento e educação negativa em J.-J. RousseauSilva, Diogenes Galdino Morais 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
6115.pdf: 940441 bytes, checksum: f358762cd2d30a52b1f5b04d3f61c954 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-28 / Le but de cette recherche est d'analyser le concept de l'éducation de l'ouvrage d'Emile, ou De l'éducation chez Jean- Jacques Rousseau, L'objectif est de démontrer à quel point l'éducation négative peut être pensée comme une condition de possibilité d'éduquer les sentiments des enfants. L'Education négative, à l'ouvrage d'Emile ou De l'éducation peut être considérée comme un enseignement privé dans le dix-huitième siècle avec le rôle d'un précepteur, qui diffère d'une éducation publique et a, selon les règles de cette éducation négative, un aspect qui peut être considéré positif pour le développement naturel de l'enfant. Selon les théories de Jean -Jacques Rousseau, la référence pour cette analyse suit le principe que révèle (ou peut être supposé), que l'éducation attache une importance majeure à l'acquisition de la liberté et celuici est une aspiration que le sentiment se nourrit lui-même. Pour réaliser ce but notre recherche est limitée sur les aspects suivantes : i) faire d´abord une distinction entre nature et artifice, afin de montrer que cette distinction devient important à l'éducation des enfants; ii) démontrer ensuite que la liberté porte une importance central à l'éducation chez Emilio et que la liberté peut être réalisée à travers d'une éducation négative (une chose, on peut dire, fondamental pour les conditions de développement de la nature humaine chez les enfants); iii) enfin, exposer que l'éducation des êtres humain, y compris sa conscience, précède une éducation du sentiment et ce, à son tour, est réalisé à partir de la la condition de possibilité d'une éducation négative. / A finalidade desse trabalho é analisar o conceito de educação a partir da obra Emílio ou da Educação de Jean-Jacques Rousseau. O objetivo é demonstrar em que medida a educação negativa pode ser pensada como uma condição de possibilidade de se educar o sentimento das crianças. A educação negativa pode ser considerada uma educação privada que, no século dezoito, era atendida a partir do modo preceptoral de educação, que difere de uma educação pública e possui, segundo as regras dessa educação negativa, um aspecto (que pode ser considerado) positivo para o desenvolvimento natural da criança. A referência desta analise segue a premissa que revela (ou que pode presumir), que a educação, segundo Rousseau, atribui uma importância central à aquisição da liberdade, e a liberdade é uma aspiração que o sentimento alimenta. Para cumprir essa tarefa, a pesquisa se delimita em, i) primeiramente fazer uma breve distinção entre natureza e artifício, com o intuito de mostrar que essa distinção se torna importante para a educação das crianças; ii) demonstrar que a liberdade é o escopo central da educação da obra Emílio e que essa liberdade pode ser conquistada pela via de uma educação negativa (algo fundamental para as condições de desenvolvimento da natureza humana na criança); iii) que a educação do homem, incluindo sua consciência, já que se pode considerar que é sobre essa educação que a pesquisa visa trabalhar, precede uma educação do sentimento, e essa, por sua vez, se cumpre a partir da condição de possibilidade de uma educação negativa. A finalidade desse trabalho é analisar o conceito de educação a partir da obra Emílio ou da Educação de Jean-Jacques Rousseau. O objetivo é demonstrar em que medida a educação negativa pode ser pensada como uma condição de possibilidade de se educar o sentimento das crianças. A educação negativa pode ser considerada uma educação privada que, no século dezoito, era atendida a partir do modo preceptoral de educação, que difere de uma educação pública e possui, segundo as regras dessa educação negativa, um aspecto (que pode ser considerado) positivo para o desenvolvimento natural da criança. A referência desta analise segue a premissa que revela (ou que pode presumir), que a educação, segundo Rousseau, atribui uma importância central à aquisição da liberdade, e a liberdade é uma aspiração que o sentimento alimenta. Para cumprir essa tarefa, a pesquisa se delimita em, i) primeiramente fazer uma breve distinção entre natureza e artifício, com o intuito de mostrar que essa distinção se torna importante para a educação das crianças; ii) demonstrar que a liberdade é o escopo central da educação da obra Emílio e que essa liberdade pode ser conquistada pela via de uma educação negativa (algo fundamental para as condições de desenvolvimento da natureza humana na criança); iii) que a educação do homem, incluindo sua consciência, já que se pode considerar que é sobre essa educação que a pesquisa visa trabalhar, precede uma educação do sentimento, e essa, por sua vez, se cumpre a partir da condição de possibilidade de uma educação negativa.
|
175 |
A história segundo VoltaireBaiao Filho, Luiz Gonzaga 07 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 735237 bytes, checksum: 2bc2976e49d98019b0f65726869c12ae (MD5)
Previous issue date: 2008-05-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / La présente dissertation a comme objectif réaliser une compréhension de la conception de l'histoire dans la pensée de Voltaire, à partir de l'importance de penser elle selon l'approche de trois aspects ou significations, qui entrelacés définissent comme histoire critique sur la liberté humaine. L'attitude critique dans Voltaire occupe un aspect de notre réflexion dans la conduction de la connaissance historique, conformément à la dialectique parmi savoir et pouvoir et leurs dédoublages dans la constitution des moeurs, arts, lois, sciences, tant dans le contexte public, que dans le domaine privé des valeurs et événements de la vie de l'homme comme être sociable. Donc, si observe que dans le mouvement de le Lumières émane la préoccupation de enquêter les phénomènes humains dans société et, malgré de ne comprendre pas de le Lumières comme un mouvement philosophique d'idées homogènes, la culminância de la préoccupation s'illustrait dans la défense du procès d'émancipation de la raison humaine. Donc, l'autre aspect du problème tourne autour de la distinction parmi histoire et fable. Mais, intercalée au problème perpassa la relation que la ligue avec la vision de Voltaire sur la liberté humaine, surtout parce que l'histoire est pensée conformément à laquelle fait l'homme un être libre, depuis, la recherche de la liberté de pensée par l'homme est exprimée par Voltaire à travers le progrès de l'esprit humain. / A presente dissertação tem como objetivo realizar uma compreensão da concepção de história no pensamento de Voltaire, a partir da importância de pensá-la segundo o enfoque de três aspectos ou significados, que entrelaçados, a definem como relato crítico sobre a liberdade humana. A atitude crítica em Voltaire ocupa um aspecto da nossa reflexão na condução do conhecimento histórico, de acordo com a dialética entre saber e poder e seus desdobramentos na constituição de costumes, artes, leis, ciências, tanto no âmbito público, como no domínio privado dos valores e acontecimentos da vida do homem como ser sociável. Por isso, observamos que no movimento do Iluminismo emanou a preocupação de investigar os fenômenos humanos em sociedade e, apesar de não entender o Iluminismo enquanto um movimento filosófico de idéias homogêneas, a culminância da preocupação se ilustrava na defesa do processo de emancipação da razão humana. Portanto, outro aspecto do problema gira em torno da distinção entre história e fábula, mas, intercalada ao problema perpassa a relação que o liga com a visão de Voltaire sobre a liberdade humana, sobretudo porque a história é pensada em conformidade com o que faz o homem um ser livre, já que, a busca da liberdade de pensamento pelo homem é expressa por Voltaire através do progresso do espírito humano.
|
176 |
Machiavel entre ordre et conflit / Machiavelli between order and conflictBalestrieri, Giovanni Giuseppe 28 June 2017 (has links)
Dans les dernières décennies, les Discours sur la première décade de Tite-Live ont été lus comme le traité dans lequel Machiavel livre sa théorie de la liberté politique en tant que résultat du conflit social. Un nombre toujours grandissant de chercheurs estime en effet que c'est en cela que consiste la contribution la plus importante du Florentin à la pensée politique. Notre thèse essaie de démontrer que cette position exégétique ne dispose pas de réels fondements dans l’œuvre machiavélienne. Une lecture ponctuelle des Discours atteste bien que la pensée machiavélienne est tout sauf univoque à ce sujet et le nombre de contradictions dans lesquelles l’auteur s’engouffre finit par rendre impossible la constitution d’une quelconque théorie. / In the last decades or so, Discourses on Livy has become the book where Machiavelli theorizes that political freedom is a result of social conflict. An increasing number of scholars have argued, and argue, that this issue has to be taken as one of Machiavelli’s major contributions to political thought. What our thesis tries to demonstrate is that this statement has no real textual basis. And the reason is – we argue - that when you have a very close and deep look on the Discourses, you have to recognize that it’s not clear at all what Machiavelli thinks about social conflict, as he comes out with so many contradictory statements on the subject that make it impossible to talk of any kind of a theory.
|
177 |
Sociologie des sans-papiers : processus d’illégalisation des migrant.e.s et expériences clandestines (Paris, Buenos Aires, Montréal) / Sociology of the undocumented : illegalisation processes and the clandestine experience (Paris, Buenos Aires, Montréal)Veron, Daniel 19 April 2017 (has links)
Cette thèse porte sur les migrants illégalisés, étrangers dont la présence sur un territoire national est en contradiction avec la législation sur le séjour des extranationaux, dans trois pays : la France, l’Argentine et le Canada. L’illégalité migratoire doit dans un premier temps être comprise comme un processus historique d’illégalisation des mobilités migrantes par l’institution frontière. Un tel processus prend racines dans la constitution des Etats-nations, puis des politiques migratoires qu’ils mettent en œuvre. S’il est important de prendre en compte les spécificités historiques et géographiques propres à chaque pays, cette perspective donne à voir dans chaque cas la construction progressive d’un « espace de la clandestinité migratoire ». À partir d'une ethnographie fine, ce travail se propose dans un second temps faire la sociologie des pratiques, procédures, usages, opérations, autrement dit des tactiques des acteurs qui évoluent dans ces espaces. Se découvrent alors des lieux où peuvent se dire les expériences, où se construit une autonomie, où s’élabore une argumentation politique. Ceux que l’on nomme parfois les sans-papiers échappent ainsi – au moins en partie – à la négation sociale dont ils sont l'objet, et s'affirment comme étant dotés, au même titre que n'importe qui, d'une intelligence à la fois situationnelle et réflexive. C'est bien cette dialectique entre un ordre et les pratiques qui lui sont hétérogènes, voire subversives, que cette thèse met à jour. / This thesis examines the situation of illegalised migrants, that is of foreigners whose presence on a national territory is contrary to its legislation concerning the stay of non-nationals, in three countries: France, Argentina and Canada. Migratory illegality needs first to be understood as a historical process of illegalisation of migrant mobilities through the action of the border institution. This process has been rooted in the constitution of Nation-States, then in the migration policies they developed and implemented. Although it is important to take into account the historical and geographical specificities of each country, an analysis in terms of process reveals in each case the progressive construction of a “space of migratory clandestinity”. In a second stage, based on a detailed ethnography, I develop a sociology of practices, procedures, uses and operations – in other words of the tactics adopted by the actors evolving there. Places then appear where experiences can be told, where a certain degree of autonomy can be built and where a political argumentation can be elaborated. So-called “undocumented” people can thus escape - at least partially - from this statute socially imposed upon them to claim, just like anyone else, an intelligence that is both situational and reflexive. Understanding this dialectic between an order and practices that are heterogeneous to it, or indeed subversive of it, is the main objective of this thesis.
|
178 |
Esquisse d'une théorie de l'identité libérale / An Outline of a Theory of Liberal IdentityGautier, Robert 06 December 2016 (has links)
Nous avons d'abord mené une étude de Théorie de la justice et des autres œuvres de John Rawls (Libéralisme politique, Justice et démocratie, Collected Papers, etc.) qui nous offrent un tableau d'une démocratie représentative contemporaine idéale construite sur une version originale du contrat social, un contrat visant le Juste (le Bien laissé à la discrétion de chacun). Cette étude nous permet de dégager les caractéristiques de ce qui définit l'individu libéral (« libéral » au sens de l’usage américain du mot) tel qu'il doit être représenté pour être un contractant plausible à la recherche de ce que sera la justice lorsqu'il aura déterminé les principes fondamentaux de la société. L'identité, libérale, du partenaire de la délibération contractuelle qui concerne les principes constitue le fond de l'identité personnelle de l'individu contemporain, du moins dans la représentation qu'il a de de son identité. Nous avons confronté, dans le cadre de notre perspective, l'identité personnelle induite par le choix d'une thèse contractuelle destinée à la critique de la société démocratique historique telle qu'elle se présente, avec les thèses de M. Sandel et C. Taylor en particulier. Ces derniers critiquent non seulement cette thèse contractuelle rawlsienne, mais surtout, pour nous, l'image qu'elle nous permet d'élaborer de l'identité personnelle comme libérale. L'individu libéral, parce qu'il se représente d'abord et fondamentalement libre, s'attache à des droits (et leurs conditions d'exercice) qu'il se confère et ne s'intéresse que secondairement au Bien. C'est précisément cette auto-représentation du soi qui est rejetée car, par exemple, ce n'est plus le bien visé par l'agent qui est digne de respect, mais l'agent lui-même parce qu'il l'a choisie. Ainsi, la société n'aurait pas à considérer les effets de son choix. Dans notre Esquisse d'une théorie de l'identité libérale, nous nous demandons si elle résiste à ses critiques et, in fine, en quoi consiste la liberté dont le soi libéral pense qu'elle fonde son existence. / We have first led a study of A Theory of Justice and other works by John Rawls (Political Liberalism, Justice et démocratie, Collected Papers, etc.)which offers us a picture of a representative contemporary ideal democracy built on an original version of social contract, a contract aiming at the Just (the Good being left to each individual's discretion). This study gives us the opportunity to release the defining caracteristics of the liberal individual ("liberal" taken in the american use of the word)such as he has to be represented in order to be a plausible contractor in search what is justice going to be once he will have determined the fundamental principles of society. The partner's liberal identity, as he is contracting and deliberating on the principles,establishes the foudation of the contemporary individual's personal identity , at least in the way he represents his identity. We confronted, within the framework of our prospect,the led personal identity by the choice of a contractual theses aimed at a critic of a democratic historical society as it stands, with theses by M. Sandel and C. Taylor, especially. They do not only criticise Rawls' contractual theses, but above all, for us, the image it allows us to built of personal identity as liberal. The liberal individual, because he represents himself first and fundamentally free, links himself to rights (and their conditions of exercise)which he gives himself, and is only secondarily interested by the Good.It is precisely this auto-representation of the self which is rejected, because, e.g., it is not anymore the agent's good aimed at that is worthy of respect but the agent himself becaus he chose it. So, society should not consider the effects of his choice. In our An Outline of a Theory of Liberal Identity, we ask ourselves if it can resist these critics and, in fine, of what liberty, as the liberal self thinks it establishes his life, consists.
|
179 |
A importância da formação do cidadão na perspectiva de Jean-Jacques Rousseau / L'importance de la formation du citoyen dans la perspective de Jean-Jacques RousseauBraga Junior, Luiz Carlos Ferreira 06 November 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-03-24T12:48:33Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Luiz Carlos Ferreira Braga Junior - 2015.pdf: 1659682 bytes, checksum: 55beedd395e983813e9e908fffada304 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-03-24T12:51:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Luiz Carlos Ferreira Braga Junior - 2015.pdf: 1659682 bytes, checksum: 55beedd395e983813e9e908fffada304 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-24T12:51:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Luiz Carlos Ferreira Braga Junior - 2015.pdf: 1659682 bytes, checksum: 55beedd395e983813e9e908fffada304 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2015-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Le philosophe genévois Jean-Jacques Rousseau s’est consacré dans ses écrits
politiques à penser une bonne République. Sa philosophie, dans ce domaine, dialogue
avec les thémes de la souveraineté, de la légitimité, de la loi, du pouvoir, et ce parmi bien
d’autres encore. Ces thèmes constituent l’ensemble de ces concepts. Il est intéressant
d’observer que ces derniers convergent tous vers un autre, à savoir, l’éducation civique.
Celle-ci est le sujet principal de notre recherche dans cette Dissertation. L’éducation
civique represente le point primordial qui nous accompagne dans la compréhension du
modele politique pensé par Rousseau, modéle qu’il s’est évertué à théoriser et s’est
efforcé de construire en maintenant comme objectif une possible pratique de la défense
de la liberté et de l’égalité de tous les membres du corps social. Notre recherche se
propose précisémment d’analyser la possibilité et les moyens plausibles d’une équation
de la liberté et de l’égalité des citoyens d’une République legitime avec l’amour de la
patrie qui rend toujours et pour tous prioritaire le bien public. Pour cela, nous étudierons
plus en détail l’Etat Civil légitime, compte tenu du fait que ce dernier constituera le cadre
de référence de nos considérations sur la formation du citoyen. Ensuite, nous examinerons
quelle peut être la meilleure éducation pour l’homme qui vit en société, en considérant la
formation nécessaire à l’amour de la patrie, puisque sans cette éducation le traité social
serait seulement une forme illusoire et vaine. Enfin, nous traiterons de la possible pratique
de la formation citoyenne basée sur les conseils du philosophe ici étudié. Et, partant de
l’idée que l’Etat Civil légitime implique la liberté et l’égalité des citoyens, nous nous
interrogerons sur la résponsabilité de chaque membre de l’Etat dans son processus de
formation. / O filósofo de Genebra, Jean-Jacques Rousseau, em seus escritos políticos
sempre se preocupou em pensar uma boa República. Sua filosofia, neste campo, dialoga
com os temas da soberania, legitimidade, lei, poder, dentre tantos outros. São temas que
constituem seu bojo conceitual. É interessante notar que todos estes temas se convergem
em um outro, a saber: a educação cívica. Este último é o mote principal de nossa
investigação nessa Dissertação. A educação cívica se mostra como um ponto fulcral que
nos auxilia na compreensão do modelo político pensado por Rousseau. Modelo que
sempre buscou teorizar e se esforçou para uma possível prática da defesa da liberdade e
igualdade de todos os membros do corpo social. Nossa pesquisa se propôs, precisamente,
analisar a possibilidade e os meios plausíveis de equacionar a liberdade e a igualdade dos
cidadãos de uma República legítima com o amor pátrio que faz cada um preferir sempre
o bem público. Com esse objetivo nos detemos em dissertar sobre o estado civil legítimo,
posto que este se constituirá como o quadro referencial para nossas considerações acerca
da formação do cidadão e do exercício da cidadania. Em seguida, procuramos investigar
qual pode ser a melhor educação para o homem que vive em sociedade, com vistas à
formação do amor pátrio, posto que sem essa educação o tratado social será apenas uma
forma ilusória e vã. E, por último, tratamos acerca da possível prática da formação cidadã,
que possui como conselheiro o próprio filósofo ora em questão e, partindo do pressuposto
que o Estado Civil legítimo implica a liberdade e a igualdade dos cidadãos, finalizaremos
investigamos sobre a responsabilidade de cada membro do Estado no seu processo de
formação.
|
180 |
L'affranchissement des esclaves dans l'Est dominicain, de la fin du XVIIème siècle à l'abolition de l'esclavage. 1694-1822 / The emancipation of slaves in the East Dominican, from the late seventeenth century until the abolition of slavery. 1694-1822. / La manumisión de los esclavos en el Este dominicano, desde finales del siglo XVII hasta la abolición de la esclavitud. 1694 - 1822.Perez Vargas, Amaury 15 December 2014 (has links)
Dans cette recherche historique sur l’affranchissement des esclaves dans l’Est dominicain, nous avons tenté de reconnaître la nature et la force sociale de cette pratique juridique, ce qui nous a permis, nous l’espérons, de parvenir à une compréhension plus large de l'esclavage, non seulement dans l’Est dominicain entre le XVIIIe et le début du XIXe siècle, mais également dans l'Amérique coloniale espagnole dans son ensemble.Nous sommes partis du postulat selon lequel nous nous trouvons face à un phénomène social total comme l'ont établi Marcel Mauss et Georges Gurvitch. Grâce à cette méthode, nous avons pu voir les causes et les effets sociaux de l'affranchissement au sens large, comme la réaction de l'opinion populaire, l'adaptation des mœurs, les impacts économiques, l'efficacité et inefficacité des lois, etc.En ce sens, l’étude des documents juridiques s’est relevée importante en raison du rôle qu’ils ont joué dans la structuration de la société. À travers les facteurs sociaux en jeu dans les processus d’affranchissement, nous avons tenté de situer les circonstances qui les ont produits. Par exemple, pour un affranchissement, acte individuel par excellence dans le régime colonial, nous nous sommes demandé à quelle classe sociale appartenait le maître, quelle était la conjoncture économique, etc. C'est pourquoi nous avons essayé d'approfondir ce phénomène du point de vue historique afin de comprendre les modèles d'affranchissement dominants (gratuits ou payants, conditionnés ou sans conditions) ainsi que le profil démographique des affranchis (genre, origine, âge, etc.).Les affranchissements sont des documents juridiques d'une nature particulière dans le répertoire des décisions judiciaires. Leur analyse est susceptible d'être quantifiée mais il est évident que les affranchissements analysés ne représentent pas une série exhaustive car ce ne sont que des traces d’un phénomène dont nous ne mesurons pas l’ampleur exacte. Cependant, au-delà de la multiplicité des cas analysés, ce qui importe le plus sont les détails qu'ils nous offrent. Ainsi, cette thèse présente une étude historico-juridique de l'affranchissement dans l’Est dominicain dès la fin du XVIIe siècle à l’abolition de l’esclavage. / In this historical research about the emancipation of slaves in the East Dominican, we attempted to identify the nature and the social force of this legal practice, which has allowed us, at least we hope, to reach a broad understanding on slavery not only in the eastern Dominican between the eighteenth and early nineteenth century, but also in the entire Spanish Latin-American colonial empire. We started with the premise that we are facing a total social phenomenon as established by Mauss and Gurvitch. With this method, we could see the causes and effects of social emancipation in the broadest sense, as the reaction of public opinion, the adaptation of morals, economic impacts, effectiveness and ineffectiveness of laws, etc. In this sense, the study of legal documents has raised important because of their role in the structuring of society. Through social factors involved in them in the process of emancipation, we tried to locate in the documents, the circumstances that produced them. For example, for an emancipation, act by excellence individual in the colonial regime, we asked what was the social class in which belonged the master? What was the economic situation? Etc. That is why we have tried to explore this phenomenon from a historical point of view to understand the dominant models postage (free or paid, put or without conditions) as well as the demographic profile of freedmen (gender, origin, age, etc.). The manumissions are legal documents of a special nature in the directory of judicial decisions. Their analysis is likely to be quantified, but it is clear that the manumissions analyzed do not represent an exhaustive series because they are only traces of a phenomenon that we do not have the exact size. However, beyond the multiplicity of cases analyzed, what matters most are the details they offer us. Thus, this thesis presents a historical-legal study of manumissions in the eastern Dominican Republic in the late seventeenth century until the abolition of slavery.
|
Page generated in 0.0651 seconds