• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 93
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 96
  • 35
  • 32
  • 31
  • 19
  • 19
  • 17
  • 16
  • 14
  • 14
  • 14
  • 13
  • 13
  • 10
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Identidade e alteridade no espaço mítico do Grand Nord quebequense

Otenio, Marta Matsue Yamamoto January 2007 (has links)
Le but de ce travail est celui de mettre en évidence le processus d’affirmation identitaire et de l’altérité dans l’espace mythique du Grand Nord québécois, dans trois romans contemporains francophones : Ashini (1960), d’Yves Thériault ; Frontières ou Tableaux d’Amérique (1995) de Noël Audet et Mistouk (2002) de Gérard Bouchard. Le présent mémoire se propose d’analyser trois types de construction identitaire, trois regards de l’autre et trois manières de représenter l’ espace mythique du Grand Nord, selon l’époque, le lieu et le point de vue de chaque roman. Selon l’année de publication de chaque oeuvre littéraire, nous analysons l’altérité radicale, l’altérité par le biais des frontières et l’altérité dialogique. Nous proposons aussi d’analyser comment le roman Mistouk, assimile et incorpore les oeuvres précédentes et, en même temps, comment il participe de manière positive dans le processus de révision des concepts en question. Le travail met également en évidence deux figures mythiques du Grand Nord, le coureur des bois et le pionnier, qui seront représentés chez Gérard Bouchard. Dans le but de déchiffrer le Grand Nord québécois, qui est encore aujourd’hui couvert de mystère, la recherche s’est appuyée sur de textes théoriques de différents domaines comme Géographie, Histoire, Sociologie, et sur les ouvrages fictionnels qui intègrent le corpus du travail. Cela nous permettra d’apercevoir comment le discours du Nord et sur le Nord converge vers les paradigmes et les problématiques qui lui sont propres. C’est dans cet espace inhospitalier qui se construit et se déconstruit un riche imaginaire soutenu par les récits mythiques et fictionnels. / Este trabalho tem o escopo de evidenciar o processo de afirmação identitária e de alteridade no espaço mítico do Grand Nord quebequense, em três romances contemporâneos francófonos: Ashini (1960), de Yves Thériault; Frontières ou Tableaux d´Amérique (1995), de Noël Audet e Mistouk (2002), de Gérard Bouchard. Nesses três romances, que têm o espaço mítico do Grand Nord como cenário, optou-se por investigar questões relacionadas à identidade e à alteridade, foco central do estudo. Pretendemos analisar três modos de construção identitárias, três visões do Outro e três maneiras de representar o espaço mítico do Grand Nord, segundo a época, o lugar e o ponto de vista de cada romance. Conforme o ano de publicação de cada obra literária, analisaremos como a alteridade radical, a alteridade pelo viés das fronteiras e a alteridade uma via para o dialogismo, são apresentados nos romances. Propomos também analisar de que forma o romance Mistouk, assimila e incorpora as obras anteriores e, ao mesmo tempo, contribui de maneira positiva para revisar os conceitos em questão. Entrementes, serão evidenciadas duas figuras míticoshistóricas do Grand Nord, o coureur des bois e o pionnier, que serão reveladas no romance de Bouchard.Com o objetivo de decifrar o Grand Nord quebequense, que é envolto em mistério, a pesquisa fundamentou-se em textos teóricos e ensaísticos de diversas especialidades como a Geografia, História, Sociologia, além das obras ficcionais que constituem o corpus do trabalho. Dessa forma, poderemos perceber que o discurso do Norte e sobre o Norte converge para os paradigmas e as problemáticas que lhes são próprias. Pois é nesse espaço inóspito que se engendra um rico imaginário sustentado pelas narrativas e pelos mitos.
82

Rarefação e construção pictórica : paradoxos imagéticos (mestiçagens contidas na temporalidade de uma imagem videográfica rarefeita)

Mello, Ricardo Perufo January 2013 (has links)
Esta pesquisa instaurou investigação a respeito do estabelecimento do processo poiético pictórico aqui considerado, elaborado em meio à situação contemporânea do campo da pintura. A premissa foi a de que uma pesquisa em poéticas visuais deve contemplar os meandros de sua própria construção – ou seja, sua poiética – concomitantemente a essa construção. Ou seja, os estudos e análises foram guiados pelos desdobramentos da poiética e, simultaneamente, forneceram seus parâmetros para a continuidade desses desdobramentos. Assim, construiu-se uma pintura que se dá de modo lento e manual, e que tem como seu ponto de partida a tentativa da fiel cópia visual de uma imagem videográfica apropriada, que é projetada sobre a tela, na escuridão, pelo slide fotográfico. Por conta da lentidão e da demora da feitura, o slide fotográfico degrada-se nesse decorrer. Essa contingência foi nomeada como rarefação e, assim, no princípio da pesquisa, partiu-se da hipótese de que esse era o fator responsável por conferir o aspecto esmaecido que, entre outros aspectos da fatura pictórica, distancia a imagem pintada da original. A captação dessa imagem inicial, invariavelmente, registra a exibição no vídeo de um frame oriundo de um filme cinematográfico. Portanto, o trabalho efetua um amálgama resultante dessas traduções imagéticas, mas sem fundilas totalmente, o que caracteriza uma relação de mestiçagem. Dessa maneira, a pesquisa contemplou, ainda, uma aprofundada abordagem analítica dessas mídias, seus suportes e suas normas de apresentação visual no que tange à definição da imagem bidimensional, na medida em que isso pôde atender a compreensão e o desenvolvimento da construção da fatura pictórica específica deste trabalho. A pintura envolve uma feitura que é operada pelo tato, utilizando-se apenas de pincéis e tinta acrílica, copiando-se ponto a ponto da retícula videográfica, em camadas de cores puras aplicadas de forma metódica e isoladas entre elas. Trata-se de uma prática laboriosa que leva, literalmente, centenas de horas em ateliê. Essa maneira vagarosa de proceder é norteada por uma temporalidade que difere deliberadamente da imediatez própria ao mundo urbano atual e a seus inúmeros dispositivos – mediadores de tarefas, afazeres e comunicações humanas. E é isso que constitui e caracteriza o núcleo conceitual desta pesquisa e define um modo de agir inerente ao – e indissociável do – seu problema principal, de seus objetivos e de sua metodologia. / This research began with an investigation on the establishment of the pictoric poietic process here considered, elaborated amid the contemporary painting field. The premise was that a research on visual poetics must contemplate the intricacies of its on construction – in other words, its poietic – concomitantly to this construction. In other words, the studies and analysis were guided by the poietic developments, and, simultaneously, provided their parameters to the continuity of these developments. Thus, a painting made in a very slow and handmade process was constructed, having its starting point on the attempt of a faithful visual copy of an appropriated videographic image which is projected on a canvas, in the darkness, by the photographic slide. Due to the slowness and delay in the making, the photographic slide disintegrates itself during this process. This contingent was named as rarefaction and, thus, the research began with the hypothesis that this was the responsible factor for a dimmed appearance that, among other aspects of the pictorial development, distances the painted image from the original. This initial image capture, invariably, records the display on the video of a frame coming from a cinematographic film. Therefore, this work makes an amalgam resulted from this imagetic translations without completely merging them – in a crossbreeding relation. Thus, this research also contemplated a deeper approach on the analysis of these media and visual presentation standards regarding the definition of the two-dimensional image, to the extent that it could meet the understanding and development of this work specific pictorial development. This painting involves a making process that is handmade operated, using only brushes and acrylic paint, copying, dot to dot, from the videographic reticle in layers of primary colors applied methodically and isolated between them. It is a laborious practice that leads to literally hundreds of hours in the studio. This slow proceeding way is guided by a temporality that deliberately differs from the immediacy of the urban world and its many current devices - mediators of tasks, duties and human communications. What, thereby, constitutes and characterizes the conceptual core of this research, and sets a course of action inherent in and inseparable from its main problem, its objectives and methodology.
83

“ANGOLA É UM PAÍS DE PRETOS!”?: RELAÇÕES RACIAIS, DISPOSIÇÕES DE PODER E FIGURAÇÕES IDENTITÁRIAS EM FILHOS DA PÁTRIA, DE JOÃO MELO

Santos, Kelly Ane Evangelista January 2016 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-13T17:24:34Z No. of bitstreams: 1 Kelly Ane Evangelista Santos -Dissertação definitiva 21- 02 - 2017.pdf: 1091598 bytes, checksum: c6bb4efa610a2c95ca1223a0db515dae (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-17T18:47:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Kelly Ane Evangelista Santos -Dissertação definitiva 21- 02 - 2017.pdf: 1091598 bytes, checksum: c6bb4efa610a2c95ca1223a0db515dae (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-17T18:47:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kelly Ane Evangelista Santos -Dissertação definitiva 21- 02 - 2017.pdf: 1091598 bytes, checksum: c6bb4efa610a2c95ca1223a0db515dae (MD5) / A presente dissertação examina as figurações do negro, do mestiço e do branco flagradas no livro de contos Filhos da Pátria, do escritor angolano João Melo, no plano de relações inter-raciais e transnacionais, e os modos pelos quais tais procedimentos se relacionam a diferentes propostas de construção e de desconstrução das noções de identidade individual, coletiva e nacional de Angola. Investigam-se as formas como as estratégias discursivas identificadas na obra problematizam as imagens das diferentes categorias raciais cristalizadas no imaginário social angolano e a maneira como essas imagens, na pós-independência, contribuem para a reiteração de uma ambiência marcada pela continuidade de conflitos sociais, étnicos e raciais característicos da colonização, e,em grande parte, atrelada à intervenção de instituições de poder e de sujeitos cujas visões construídas de si mesmo, do outro e do mundo são, ainda, reguladas por valores e conceitos que compuseram o imaginário colonial.A análise tenta elucidar as motivações e objetivos existenciais, políticos e culturais que estariam enunciados e presentes na obra, mediante um dado projeto estético e político autoral. O estudo é desenvolvido a partir da apreciação das vozes de narradores e de personagens estabelecendo-se articulações com discursos críticos e teóricos do âmbito dos estudos literários e da crítica cultural, ancorados na literatura, história, sociologia, filosofia africanas e ocidentais, e em textos não literários publicados pelo autor.As principais deduções apontam para a construção de um discurso que propõe a constante necessidade de reflexão crítica acerca de concepções múltiplas e consequentes de uma pretendida identidade negra,questionando discursos homogeneizantes e essencialistas segundo os quais a negritude, enquanto signo identitário, pode traduzir exclusivamente as identidades culturais e nacionais de Angola. Desta forma, o escritor defende também a necessidade de reconhecimento da existência de diferentes identidades coletivas no interior da sociedade angolana, o que configura, de modo transversal nas narrativas analisadas, a formulação de um projeto literário e político de base multiculturalista a promover uma peculiar proposta de construção de identidades nacionais multirraciais e multiculturais para a Angola contemporânea. / Esta disertación examina las figuraciones del negro, del mestizo y del blanco formuladas en el libro de cuentos Filhos da Patria, del escritor angoleño João Melo, en términos de las relaciones interraciales y transnacionales, y los modos en que tales procedimientos se refieren a diferentes propuestas de construcción y deconstrucción de los conceptos de identidad individual, colectiva y nacional de Angola. Se investigan las formas con las que las estrategias discursivas identificadas en la obra problematizan las imágenes de diferentes categorías raciales cristalizadas en el imaginario social angoleño y la forma en que estas imágenes, en el periodo posterior a la independencia, contribuyen para la reiteración de una atmósfera marcada por la continuidad de los conflictos sociales, étnicos y raciales característicos de la colonización, y, vinculada, en gran medida, a la intervención de las instituciones de poder y de individuos cuyas visiones construidas sobre sí mismo, el otro y el mundo siguen siendo reguladas por valores y conceptos que compusieron el imaginario colonial. El análisis trata de aclarar las motivaciones y objetivos existenciales, políticos y culturales que estarían enunciados y presentes en la obra, mediante un determinado proyecto estético y político del autor. El estudio fue desarrollado por medio del examen de las voces de los narradores y de los personajes mediante el establecimiento de articulaciones con los discursos críticos y teóricos del ámbito de los estudios literarios y la crítica cultural, anclados en la literatura, la historia, la sociología, las filosofías africanas y occidentales, y en los textos no literarios publicados por el autor. Las principales deducciones apuntan para la construcción de un discurso que propone la constante necesidad de reflexionar acerca de las múltiples y consecuentes concepciones de una deseada identidad negra, cuestionando discursos homogeneizadores y esencialistas según los cuales la negritud, comprendida como signo de identidad, puede traducir, exclusivamente, las identidades culturales y nacionales de Angola. De este modo, el escritor también defiende la necesidad de reconocer la existencia de diferentes identidades colectivas dentro de la sociedad angoleña, lo que conforma, transversalmente en las narrativas analizadas, la formulación de un proyecto literario y político de base multiculturalista con el objetivo de promover una peculiar propuesta de construcción de identidades nacionales y multirraciales en la Angola contemporánea.
84

Identidade e alteridade no espaço mítico do Grand Nord quebequense

Otenio, Marta Matsue Yamamoto January 2007 (has links)
Le but de ce travail est celui de mettre en évidence le processus d’affirmation identitaire et de l’altérité dans l’espace mythique du Grand Nord québécois, dans trois romans contemporains francophones : Ashini (1960), d’Yves Thériault ; Frontières ou Tableaux d’Amérique (1995) de Noël Audet et Mistouk (2002) de Gérard Bouchard. Le présent mémoire se propose d’analyser trois types de construction identitaire, trois regards de l’autre et trois manières de représenter l’ espace mythique du Grand Nord, selon l’époque, le lieu et le point de vue de chaque roman. Selon l’année de publication de chaque oeuvre littéraire, nous analysons l’altérité radicale, l’altérité par le biais des frontières et l’altérité dialogique. Nous proposons aussi d’analyser comment le roman Mistouk, assimile et incorpore les oeuvres précédentes et, en même temps, comment il participe de manière positive dans le processus de révision des concepts en question. Le travail met également en évidence deux figures mythiques du Grand Nord, le coureur des bois et le pionnier, qui seront représentés chez Gérard Bouchard. Dans le but de déchiffrer le Grand Nord québécois, qui est encore aujourd’hui couvert de mystère, la recherche s’est appuyée sur de textes théoriques de différents domaines comme Géographie, Histoire, Sociologie, et sur les ouvrages fictionnels qui intègrent le corpus du travail. Cela nous permettra d’apercevoir comment le discours du Nord et sur le Nord converge vers les paradigmes et les problématiques qui lui sont propres. C’est dans cet espace inhospitalier qui se construit et se déconstruit un riche imaginaire soutenu par les récits mythiques et fictionnels. / Este trabalho tem o escopo de evidenciar o processo de afirmação identitária e de alteridade no espaço mítico do Grand Nord quebequense, em três romances contemporâneos francófonos: Ashini (1960), de Yves Thériault; Frontières ou Tableaux d´Amérique (1995), de Noël Audet e Mistouk (2002), de Gérard Bouchard. Nesses três romances, que têm o espaço mítico do Grand Nord como cenário, optou-se por investigar questões relacionadas à identidade e à alteridade, foco central do estudo. Pretendemos analisar três modos de construção identitárias, três visões do Outro e três maneiras de representar o espaço mítico do Grand Nord, segundo a época, o lugar e o ponto de vista de cada romance. Conforme o ano de publicação de cada obra literária, analisaremos como a alteridade radical, a alteridade pelo viés das fronteiras e a alteridade uma via para o dialogismo, são apresentados nos romances. Propomos também analisar de que forma o romance Mistouk, assimila e incorpora as obras anteriores e, ao mesmo tempo, contribui de maneira positiva para revisar os conceitos em questão. Entrementes, serão evidenciadas duas figuras míticoshistóricas do Grand Nord, o coureur des bois e o pionnier, que serão reveladas no romance de Bouchard.Com o objetivo de decifrar o Grand Nord quebequense, que é envolto em mistério, a pesquisa fundamentou-se em textos teóricos e ensaísticos de diversas especialidades como a Geografia, História, Sociologia, além das obras ficcionais que constituem o corpus do trabalho. Dessa forma, poderemos perceber que o discurso do Norte e sobre o Norte converge para os paradigmas e as problemáticas que lhes são próprias. Pois é nesse espaço inóspito que se engendra um rico imaginário sustentado pelas narrativas e pelos mitos.
85

Representações culturais no giramundo teatro de bonecos: um olhar de brincante sobre os textos, personagens e trilhas sonoras de um baú de fundo fundo, Cobra Norato e os orixás

Oliveira, Luciano Flávio de 20 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:52:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luciano.pdf: 7743414 bytes, checksum: dfcd5b6fcb6c0395611e3fd8aacf759d (MD5) Previous issue date: 2010-03-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this dissertation I observed the ways the artists of Giramundo Teatro de Bonecos , group of puppet theater of Belo Horizonte city, Minas Gerais State, appropriated the Brazilian cultural representations ― such as causos and stories, songs, dances, dialects and local accents, legends, myths, characters, beliefs, backgrounds, customs and doings ― for the elaboration/composition of the texts, characters, and soundtracks of the shows Um Baú de Fundo Fundo (1975), Cobra Norato (1979) and Os Orixás (2001). In the first play, which is analyzed in the opening chapter, I noticed that not only in its text but also in its soundtracks, the oral and written figurations of the speaking, thinking and living ways of inland inhabitants of Minas Gerais State. Besides that, I noticed musical representations of the popular songbook that are deep-seated inside of the imagination of many Brazilians: nursery, work, leisure, satirical, mischievous and sentimental rhymes and also one congada . Furthermore, among the puppets of the play Um Baú de Fundo Fundo , I observed the figuration of unreal characters, of storytellers, of hickies, of characters of military Brazilian dictatorship and the desire for freedom of thinking and expression. At last, still in this initial chapter, I have brought the concepts of representation, cultures and iconography. In Cobra Norato , montage analyzed in the second chapter, Brazil is praised by the Giramundo group, which goes deeper in its interests regarding hybrid national culture and mix ― for the conception of some puppets in this play ― forms of the Brazilian arts craft with international artistic shapes and ideas. Moreover, the categories miscegenation, mestizo, hybridism and syncretism are clashed with the iconography of these puppets. Cobra Norato brings us symbolizations of legendary and mythological creatures which inhabit Brazilian imagination, specially of the northern population. In Cobra Norato script, I pointed out several peculiar linguistic features of the inhabitants of the Amazon region and I came across superstitions and popular beliefs, causos and animal stories, and again with the censorship. On the other hand, in the soundtrack of this play I can hear songs like the toada and the wailing of the viola, and several noises that suggest the animalistic, extraordinary and unreal world of the Amazon jungle. Finally, in the Os Orixás , play studied in the third chapter, Giramundo celebrates the afro-brazilian cultures. Therefore, the group appropriates artistic-cultural, ritualistic, mythological aspects of the cult to orishas. Here, a mythological pantheon of afrobrazilian gods is represented, from where I extracted a representative sampling of the beauty and richness of the accessories, clothes, weapons, jewelry, as well as gestures that occur in its dances and its relationships with the daily life of humans. Alvaro Apocalypse s text narrates to us about the origins, legends, passions and rites of some of these gods. In the soundtrack of this play, I noticed the presence of songs, rhythms and instruments of umbanda and candomble ; as well as syncretic songs from the clash between afro-brazilian cults with christian, indigenous and spiritist beliefs. Lastly, from these songs on, the concept of syncretism is deepened / Nesta dissertação observo de que maneira os artistas do Giramundo Teatro de Bonecos, grupo de Teatro de Animação de Belo Horizonte, Minas Gerais, se apropriaram de representações culturais brasileiras tais como causos e histórias, canções, danças, falares e regionalismos lingüísticos, lendas, mitos, personagens, crenças, práticas, costumes e fazeres para a elaboração/composição dos textos, personagens e trilhas sonoras dos espetáculos Um Baú de Fundo Fundo (1975), Cobra Norato (1979) e Os Orixás (2001). No primeiro espetáculo, que é analisado no capítulo de abertura, noto tanto em seu texto, quanto em sua trilha sonora, a figuração escrita e oral do modo de falar, de pensar e de viver típicos dos habitantes do interior de Minas Gerais. Além disso, percebo representações de músicas do cancioneiro popular que se encontram entranhadas no imaginário de muitos brasileiros: cantigas de roda, de trabalho, de diversão, cantigas satíricas, brejeiras e sentimentais e também uma congada. Não obstante, dentre os bonecos dessa peça observo a figuração de personagens fantásticos, de contadores de histórias, de caipiras, de figuras representantes da ditadura militar brasileira e do desejo de liberdade de expressão e de pensamento. Enfim, ainda neste capítulo inicial, trago os conceitos de representação, culturas e iconografia. Já no Cobra Norato, montagem examinada no segundo capítulo, o Brasil é exaltado pelo grupo mineiro, que também aprofunda seus interesses em relação às culturas mestiças nacionais e hibridiza ― para a concepção de certos bonecos desta peça ― formas do artesanato brasileiro com formas e idéias artísticas internacionais. Aliás, as categorias mestiçagem, mestiço, hibridismo e sincretismo são confrontadas com a iconografia desses bonecos. Ademais, Cobra Norato traz ainda simbolizações de criaturas lendárias e mitológicas que habitam a imaginação dos brasileiros, em particular dos nortistas. Sem demora, no seu texto aponto vários regionalismos lingüísticos característicos dos habitantes da região do Amazonas e deparo-me com superstições e crenças populares, causos e histórias de animais, e, novamente, com as censuras. Por outro lado, na trilha sonora desta peça, ouço cantigas como a toada e o chorado na viola, e vários ruídos que sugerem o mundo animalesco, extraordinário e irreal da floresta amazônica. Por último, em Os Orixás, peça estudada no terceiro capítulo, o Giramundo celebra as culturas afro-brasileiras. Ademais, se apropria de aspectos artísticoculturais, ritualísticos e mitológicos do culto aos orixás. Aqui, encontra-se representado um panteão mitológico de deuses afro-brasileiro , do qual extraí uma amostragem representativa da beleza e riqueza dos seus paramentos, indumentárias, armas e jóias, assim como das gestualidades recorrentes em suas danças e de suas relações com o cotidiano dos humanos. O texto de Álvaro Apocalypse nos conta sobre as origens, lendas, paixões e ritos de alguns destes deuses. Por sua vez, na trilha sonora desta peça, percebo a presença de cantigas, ritmos e instrumentos da umbanda e do candomblé; assim como escuto canções sincréticas oriundas do choque entre cultos afro-brasileiros com práticas e crenças cristãs, ameríndias e espíritas. Finalmente, a partir destas canções, o conceito de sincretismo é aprofundado
86

Leopoldo Zea e a contribuição de sua filosofia para a educação / Leopoldo Zea and the contribution of philosophy to education

Ofelia Maria Marcondes 16 April 2010 (has links)
O objetivo deste trabalho é apresentar as duas principais categorias presentes na filosofia de Leopoldo Zea: circunstância e mestiçagem, buscando elementos que possam contribuir para o pensamento educacional. O pensamento de Leopoldo Zea, filósofo mexicano do século XX, está na base da Filosofia da Libertação e iniciou suas pesquisas com o objetivo de compreender o homem a partir de sua realidade mais próxima, o México. Entende o homem como pessoa concreta, de carne e osso, inserido em suas circunstâncias, com as quais dialoga de maneira dialética: transforma-as, ao mesmo tempo, que é transformado por elas. As circunstâncias constituem sua situação vital, nas quais manifesta sua concretude e expressa sua liberdade. O homem é concebido como um ente histórico que participa da tripla dimensão temporal (passado-presente-futuro) e constrói a história à medida que enfrenta os problemas apresentados pelas circunstâncias. Sob essa perspectiva, busca a identidade do homem latinoamericano que deve se compreender como mestiço e reconhecer sua condição de dependência sócio-cultural para que possa iniciar um processo de libertação de qualquer situação de opressão. A libertação do homem de seu estado de dependência sócio-cultural só é possível através da compreensão histórica e do conhecimento de si mesmo. Daí decorre a proposta de que educar é formar homens livres, exigindo-se uma educação crítica e popular que dialogue com a realidade concreta. / The aim of this dissertation is to show the two main categories present in the philosophy of Leopoldo Zea: circumstance and miscegenation, seeking evidence that could contribute to the educational thought. Thought of Leopoldo Zea, Mexican philosopher of the twentieth century is the basis of Philosophy of Liberation and began his research with the aim of understand the man from his reality more closer, the Mexico. Does the man can as a concrete person, of flesh and bone, inserted in their circumstances, with which dialogue dialectically: it transforms them at the same time, which is transformed by them. The circumstances are their life situation, in which he demonstrates their concreteness and express their freedom. The man is conceived as a historical entity that participates in the triple temporal dimension (past-presentfuture) and builds the history as it faced the problems presented by the circumstances. From this perspective, search the identity of the Latin American man who must understand how mestizo and recognize his condition dependency socio-cultural so he can begin a process of release of any situation of oppression. The liberation of man from his reliance on sociocultural is only possible through the historical understanding and knowledge of oneself. Hence the proposition that education is to train men free, requiring a critical and popular education to dialogue with the concrete reality
87

O escravo: entre a identidade caboverdiana e a literatura européia / The slave: between the European identity and literature capeverdian

Claudia Bernardete Veiga de Almeida 16 March 2009 (has links)
O romance O Escravo (1856), escrito por José Evaristo de Almei-da, português radicado por algum tempo em Cabo Verde, traz marcas do contexto histórico e cultural daquela colônia portuguesa em meados do século XIX. Este estudo busca demonstrar que o romance vai além da caracterização genérica do arquipélago, e procura delinear literariamente uma identidade caboverdiana. Essa abordagem, identitária, tem por parâmetros, estéticos e de valor, não apenas o contexto literário e de idéias português, mas o contexto maior do debate europeu acerca da escravidão e da raça, com destaque para um diálogo intertextual privilegiado com o romance Bug-Jargal (1826) de Victor Hugo. / The novel The Slave (1856) written by José Evaristo de Almeida, a Portuguese who settled for a long time in Cape Verde Islands, brings trac-es of cultural and historical context from that Portuguese settlement in the middle of the 19th century. This literary production aims to show that the novel goes beyond a generic characterization of the Archipelago. Moreo-ver, it also aims to represent, through the literary field, an identity pertinent to Cape Verde Islands. This identity approach shows, through aesthetic pa-rameters and values, not only the literary context and Portuguese ideas, but also the larger context of European discussion about slavery and race, em-phasizing an intertextual dialogue in Victor Hugo\'s novel, Bug Jargal (1826).
88

Identidade e alteridade no espaço mítico do Grand Nord quebequense

Otenio, Marta Matsue Yamamoto January 2007 (has links)
Le but de ce travail est celui de mettre en évidence le processus d’affirmation identitaire et de l’altérité dans l’espace mythique du Grand Nord québécois, dans trois romans contemporains francophones : Ashini (1960), d’Yves Thériault ; Frontières ou Tableaux d’Amérique (1995) de Noël Audet et Mistouk (2002) de Gérard Bouchard. Le présent mémoire se propose d’analyser trois types de construction identitaire, trois regards de l’autre et trois manières de représenter l’ espace mythique du Grand Nord, selon l’époque, le lieu et le point de vue de chaque roman. Selon l’année de publication de chaque oeuvre littéraire, nous analysons l’altérité radicale, l’altérité par le biais des frontières et l’altérité dialogique. Nous proposons aussi d’analyser comment le roman Mistouk, assimile et incorpore les oeuvres précédentes et, en même temps, comment il participe de manière positive dans le processus de révision des concepts en question. Le travail met également en évidence deux figures mythiques du Grand Nord, le coureur des bois et le pionnier, qui seront représentés chez Gérard Bouchard. Dans le but de déchiffrer le Grand Nord québécois, qui est encore aujourd’hui couvert de mystère, la recherche s’est appuyée sur de textes théoriques de différents domaines comme Géographie, Histoire, Sociologie, et sur les ouvrages fictionnels qui intègrent le corpus du travail. Cela nous permettra d’apercevoir comment le discours du Nord et sur le Nord converge vers les paradigmes et les problématiques qui lui sont propres. C’est dans cet espace inhospitalier qui se construit et se déconstruit un riche imaginaire soutenu par les récits mythiques et fictionnels. / Este trabalho tem o escopo de evidenciar o processo de afirmação identitária e de alteridade no espaço mítico do Grand Nord quebequense, em três romances contemporâneos francófonos: Ashini (1960), de Yves Thériault; Frontières ou Tableaux d´Amérique (1995), de Noël Audet e Mistouk (2002), de Gérard Bouchard. Nesses três romances, que têm o espaço mítico do Grand Nord como cenário, optou-se por investigar questões relacionadas à identidade e à alteridade, foco central do estudo. Pretendemos analisar três modos de construção identitárias, três visões do Outro e três maneiras de representar o espaço mítico do Grand Nord, segundo a época, o lugar e o ponto de vista de cada romance. Conforme o ano de publicação de cada obra literária, analisaremos como a alteridade radical, a alteridade pelo viés das fronteiras e a alteridade uma via para o dialogismo, são apresentados nos romances. Propomos também analisar de que forma o romance Mistouk, assimila e incorpora as obras anteriores e, ao mesmo tempo, contribui de maneira positiva para revisar os conceitos em questão. Entrementes, serão evidenciadas duas figuras míticoshistóricas do Grand Nord, o coureur des bois e o pionnier, que serão reveladas no romance de Bouchard.Com o objetivo de decifrar o Grand Nord quebequense, que é envolto em mistério, a pesquisa fundamentou-se em textos teóricos e ensaísticos de diversas especialidades como a Geografia, História, Sociologia, além das obras ficcionais que constituem o corpus do trabalho. Dessa forma, poderemos perceber que o discurso do Norte e sobre o Norte converge para os paradigmas e as problemáticas que lhes são próprias. Pois é nesse espaço inóspito que se engendra um rico imaginário sustentado pelas narrativas e pelos mitos.
89

Rarefação e construção pictórica : paradoxos imagéticos (mestiçagens contidas na temporalidade de uma imagem videográfica rarefeita)

Mello, Ricardo Perufo January 2013 (has links)
Esta pesquisa instaurou investigação a respeito do estabelecimento do processo poiético pictórico aqui considerado, elaborado em meio à situação contemporânea do campo da pintura. A premissa foi a de que uma pesquisa em poéticas visuais deve contemplar os meandros de sua própria construção – ou seja, sua poiética – concomitantemente a essa construção. Ou seja, os estudos e análises foram guiados pelos desdobramentos da poiética e, simultaneamente, forneceram seus parâmetros para a continuidade desses desdobramentos. Assim, construiu-se uma pintura que se dá de modo lento e manual, e que tem como seu ponto de partida a tentativa da fiel cópia visual de uma imagem videográfica apropriada, que é projetada sobre a tela, na escuridão, pelo slide fotográfico. Por conta da lentidão e da demora da feitura, o slide fotográfico degrada-se nesse decorrer. Essa contingência foi nomeada como rarefação e, assim, no princípio da pesquisa, partiu-se da hipótese de que esse era o fator responsável por conferir o aspecto esmaecido que, entre outros aspectos da fatura pictórica, distancia a imagem pintada da original. A captação dessa imagem inicial, invariavelmente, registra a exibição no vídeo de um frame oriundo de um filme cinematográfico. Portanto, o trabalho efetua um amálgama resultante dessas traduções imagéticas, mas sem fundilas totalmente, o que caracteriza uma relação de mestiçagem. Dessa maneira, a pesquisa contemplou, ainda, uma aprofundada abordagem analítica dessas mídias, seus suportes e suas normas de apresentação visual no que tange à definição da imagem bidimensional, na medida em que isso pôde atender a compreensão e o desenvolvimento da construção da fatura pictórica específica deste trabalho. A pintura envolve uma feitura que é operada pelo tato, utilizando-se apenas de pincéis e tinta acrílica, copiando-se ponto a ponto da retícula videográfica, em camadas de cores puras aplicadas de forma metódica e isoladas entre elas. Trata-se de uma prática laboriosa que leva, literalmente, centenas de horas em ateliê. Essa maneira vagarosa de proceder é norteada por uma temporalidade que difere deliberadamente da imediatez própria ao mundo urbano atual e a seus inúmeros dispositivos – mediadores de tarefas, afazeres e comunicações humanas. E é isso que constitui e caracteriza o núcleo conceitual desta pesquisa e define um modo de agir inerente ao – e indissociável do – seu problema principal, de seus objetivos e de sua metodologia. / This research began with an investigation on the establishment of the pictoric poietic process here considered, elaborated amid the contemporary painting field. The premise was that a research on visual poetics must contemplate the intricacies of its on construction – in other words, its poietic – concomitantly to this construction. In other words, the studies and analysis were guided by the poietic developments, and, simultaneously, provided their parameters to the continuity of these developments. Thus, a painting made in a very slow and handmade process was constructed, having its starting point on the attempt of a faithful visual copy of an appropriated videographic image which is projected on a canvas, in the darkness, by the photographic slide. Due to the slowness and delay in the making, the photographic slide disintegrates itself during this process. This contingent was named as rarefaction and, thus, the research began with the hypothesis that this was the responsible factor for a dimmed appearance that, among other aspects of the pictorial development, distances the painted image from the original. This initial image capture, invariably, records the display on the video of a frame coming from a cinematographic film. Therefore, this work makes an amalgam resulted from this imagetic translations without completely merging them – in a crossbreeding relation. Thus, this research also contemplated a deeper approach on the analysis of these media and visual presentation standards regarding the definition of the two-dimensional image, to the extent that it could meet the understanding and development of this work specific pictorial development. This painting involves a making process that is handmade operated, using only brushes and acrylic paint, copying, dot to dot, from the videographic reticle in layers of primary colors applied methodically and isolated between them. It is a laborious practice that leads to literally hundreds of hours in the studio. This slow proceeding way is guided by a temporality that deliberately differs from the immediacy of the urban world and its many current devices - mediators of tasks, duties and human communications. What, thereby, constitutes and characterizes the conceptual core of this research, and sets a course of action inherent in and inseparable from its main problem, its objectives and methodology.
90

Patria mestiza : memoria e historia na invenção da nação mexicana entre os seculos XVIII e XIX / Patria mestiza : memory and history in the invention of the Mexican nation (18th and 19th centuries)

Fernandes, Luiz Estevam de Oliveira 12 November 2009 (has links)
Orientador: Leandro Karnal / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T17:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernandes_LuizEstevamdeOliveira_D.pdf: 8728707 bytes, checksum: 84d6116f8e3c0f48f43fe6565dc43fdf (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho demonstra como, no espaço de pouco mais de um século entre as publicações de Clavijero (1780) e México a através de los siglos (1889), se operou a construção da imagem do indígena asteca, do território mexicano e do mestiço como sinônimo de mexicanidade. Ao verificar como se deram essas construções discursivas, também se estudou como se deu a invenção do discurso histórico científico no México, em um movimento que ligou política, nacionalismo, memória, identidade e história. Para concretizar esses objetivos, este estudo foi divido em três capítulos. O primeiro tem como foco entender os usos da representação dos índios, que se acentuou como epítome de passado clássico mexicano. Pensando a constituição da identidade mestiça do final do século XIX, as perguntas a se responder foram "qual nossa raiz?", "quem fomos?". O segundo capítulo tem como objetivo entender a constituição do discurso sobre o território mexicano, porque há implicações políticas relacionadas à sua construção e legitimação como narrativa. Em outras palavras, o capítulo tenta responder à pergunta "onde estamos?" ou "onde vivemos?". No terceiro capítulo, demonstra-se como a própria noção de mestiço foi se tornando uma opção para o discurso racializado que havia no México. Do ponto de vista da identidade, buscava-se a constituição de uma memória em torno da questão "quem somos?". Na conclusão, é possível ver como, ao construir determinado discurso nacional, que definiu uma identidade e uma memória para o país, a História construiu-se como relato científico e balizado sobre o passado do México. / Abstract: This work demonstrates how three representations, that of the Aztec Indian, the Mexican territory and the mestizo as the essence of the Mexican, were invented in the one hundred years between the publications of Clavijero's work (1780) and México a através de los siglos (1889). As this study verified how these discursive constructions were made, the invention of History as a scientific discourse was simultaneously perceived as a combination of politics, nationalism, memory, identity and history. In order to achieve such goals, this work was divided into three parts. The first one aimed to understand the uses of the representation of Indians, which stressed itself as the epitome of Mexican's classical past. Thinking of the constitution of the mestizo's identity in the end of the 19th century, there were some questions that needed to be answered: "which were our roots?", "who were we?". Understanding the discourse on the Mexican territory and how it was generated revealing its political implications in regards to this construction and its legitimacy as a narrative was the main purpose of the second chapter. In other words, the chapter sought to answer the questions "where are we?" or "where do we live?". The third chapter demonstrates how the mestizo concept itself became an option to the racialized discourse that existed in Mexico. From identitarian standards, we searched for the constitution of a memory around the question "who we are?". In this work's conclusion it is possible to see how, while the national discourse was built determining the country's identity and memory, History, as a scientific and arbitrated account on Mexico's past, was built. / Doutorado / Historia Cultural / Doutor em História

Page generated in 0.0932 seconds