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Influência de indicadores biológicos e psicológicos do estresse no declínio subjetivo da memória / Influence of biological and psychological indicators of stress on subjective memory decline

Tatiane Martins de Matos 08 February 2018 (has links)
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, a promoção do Envelhecimento Saudável constitui um dos pontos norteadores de ações na gestão de politicas públicas, com destaque para a prevenção de transtornos cognitivos, como a demência. Embora não existam intervenções efetivas para a prevenção das demências, os estudos mostram que ações em fatores de risco modificáveis poderiam prevenir até 30% dos casos estimados em todo o mundo para as próximas duas décadas. Neste contexto, o estresse crônico constitui um fator relevante capaz de impulsionar trajetórias de envelhecimento marcadas por deterioração e desgaste, a partir da ação dos mediadores biológicos que podem cumulativamente comprometer a função neuronal num processo denominado carga alostática. Vários estudos têm demonstrado que o estresse está associado com o desenvolvimento de comprometimento cognitivo, sugerindo que seus mediadores biológicos estejam envolvidos no processo neurodegenerativo que deflagra o curso de transtornos cognitivos, como a Doença de Alzheimer (DA). Sendo assim, é razoável pressupor que haja sinais subclínicos relacionados ao estresse que possam indicar uma condição de risco para o desenvolvimento de um quadro demencial. O declínio subjetivo da memória (DSM), condição em que o indivíduo se queixa de prejuízo da memória, sem, no entanto, apresentar um comprometimento cognitivo real em testes neuropsicológicos, pode ser uma das manifestações cognitivas de desgaste dos sistemas regulatórios da reação de estresse, ou seja, de carga alostática. Entretanto, não há evidências que sustentem a associação entre DSM e mediadores do estresse crônico. Objetivo: Analisar se indicadores de estresse crônico estão associados com o DSM. Método: Foram incluídos 227 indivíduos com idade 50 anos, de ambos os sexos, escolaridade superior a 3 anos e moradores da cidade de São Paulo com função cognitiva e funcional preservados. O DSM foi avaliado com o Questionário de queixas subjetivas de memória (MAC-Q). O estresse crônico foi avaliado a partir de indicadores psicológicos com a Escala de Percepção de Estresse (EPP), e indicadres biológicos com concentração de cortisol salivar em resposta ao um estressor agudo (TSST) e com o índice de carga alostática (ICA). O ICA foi composto por mediadores dos sistemas neuroendócrinos, imunológico, metabólico e cardiovascular. Resultados: Controlando para as variáveis sexo, idade, escolaridade e sintomas depressivos, os escores do MAC-Q se associaram com os escores da EPP (p =<0,001; b=0,177; IC95%= 0,093 0,261), o ICA (p =0,012; b= 0,422; IC95%= 0,092 0,751) e com padrão hiporresponsivo de cortisol ao TSST (p=0,028; b= -0,226; IC95%= 0,446 - (-)0,016). Conclusão: A queixa de prejuízo da memória está associada com indicadores psicológicos e biológicos de estresse crônico que sinalizam desgaste dos sistemas alvo da resposta de estresse e, portanto, risco maior para o adoecimento por transtornos cognitivos. / Introduction: According to the World Health Organization, the promotion of Healthy Aging is one of the guiding points of actions in the management of public policies, highlighting the prevention of cognitive disorders, such as dementia. Although there are no effective interventions to prevent dementia, studies show that actions on modifiable risk factors could prevent up to 30% of estimated cases in all the world for the next two decades. In this context, chronic stress is a relevant factor capable of boosting aging trajectories marked by deterioration and wear, from the action of biological mediators that can cumulatively compromise neuronal function in a process denominated allostatic load. Many studies have shown that stress is associated with the development cognitive impairment, suggesting that its biological mediators are involved in the processes neurodegenerative that triggers the course of cognitive disorders, such as Alzheimer\'s Disease (AD). Thus, it is reasonable to assume that there are subclinical signs related to stress that may indicate a risk condition for the development of dementia. The subjective memory decline (SMD), a condition in which the individual complains of memory impairment, without, however, presenting a real cognitive impairment in neuropsychological tests, may be one of the cognitive manifestations of wear of the regulatory systems of the stress reaction, that is, of allostatic load. However, there is no evidence to support the association between DSM and chronic stress mediators. Objective: To analyze whether chronic stress indicators are associated with SMD. Method: We included 227 individuals aged 50 years, of both sexes, schooling over 3 years and residents of the city of São Paulo with preserved cognitive and functional function. The SMD was evaluated with the Questionnaire on subjective memory complaints (MAC-Q). The chronic stress was evaluated from psychologic indicators with the Perception stress scale (PSS), and biological indicators with salivary cortisol concentration in response to an acute stressor (TSST) and allostatic load index (ALI). ALI was composed of mediators of the neuroendocrine, immunological, metabolic and cardiovascular systems. Results: Controlling for the variables: gender, age, schooling and depressive symptoms. MAC-Q scores were associated with PSS scores (p =<0,001; b=0,177; IC95%= 0,093 0,261), ALI (p =0,012; b= 0,422; IC95%= 0,092 0,751), and with hyporresponsive cortisol pattern to TSST (p=0,028; b= -0,226; IC95%= 0,446 - (-)0,016). Conclusion: The complaint of memory impairment is associated with psychological and biological indicators of chronic stress that signal wear of the target systems of the stress response and, therefore, greater risk for cognitive disorders.
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Percepção de estresse e estilo de coping dos pacientes no período pré-procedimento colonoscópico / Perceived stress and coping style of patients in the pre-procedure colonoscopy

Camila Cristine Antonietti 21 June 2012 (has links)
Introdução: A colonoscopia é um dos métodos mais completos de investigação das doenças colorretais, com vantagens por proporcionar a observação da mucosa intestinal, em tempo único e de forma direta e também por ser a técnica de maior acurácia para o diagnóstico de lesões estruturais. Salienta-se que o paciente, ao se deparar com a indicação da colonoscopia, interpreta-a como sendo um exame que provoca desconforto e desencadeia sentimentos de vulnerabilidade, vergonha, medo e ansiedade. Perante estas emoções, o procedimento poderá ser percebido como um fator estresse importante ao paciente e que requer a utilização de estratégias para o enfrentamento da situação de desafio. Objetivo: analisar a percepção de estresse e os estilos de coping em pacientes no período que antecede o procedimento colonoscópico, conforme as variáveis biossociais e clínicas. Material e método: tratase de um estudo descritivo, transversal, exploratório e de campo, com abordagem quantitativa, desenvolvido no Serviço de Endoscopia do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP). Foram entrevistados 100 pacientes em período de complementação de preparo, adultos, com solicitação formal para a realização do procedimento colonoscópico. Para esta análise, foram utilizados os instrumentos Escala de Estresse Percebido (PSS 10), o Inventário de Estratégias de Enfrentamento de Folkman e Lazarus (1985) e um roteiro de entrevista semiestruturada para caracterização da população do estudo. Resultados: o perfil biossocial da amostra foi, predominantemente, de mulheres (73%), idade superior a 65 anos (50%), casados ou com companheiros (90%), com pelo menos um filho (38%), com escolaridade superior a oito anos de estudos (33%), que pertenciam as religiões evangélica e católica (48% e 45%, respectivamente), em sua maioria aposentados (48%), com antecedentes clínicos de hipertensão arterial sistêmica (90%) e familiar de câncer de colón (68%); 59% dos pacientes em período de preparo revelaram um nível médio de estresse percebido e os estilos de coping com maiores médias foram o Suporte Social (6,43±1,54), Aceitação da Responsabilidade (5,70±2,41) e Reavaliação Positiva (5,64±1,41). As variáveis sexo, idade, estado civil, escolaridade, tipo de preparo e número de exames realizados previamente foram determinadas, como fatores preditores de estresse nessa população. As correlações estatisticamente significativas deste estudo compreenderam a associação entre o PSS-10 e as estratégias de enfrentamento Confronto, Afastamento, Suporte Social, Aceitação da Responsabilidade e Reavaliação Positiva. Entre estes preditores, houve associação do sexo feminino, da idade superior a 65 anos, dos casados ou com namorado, dos não letrados ou daqueles com 2° grau completo/incompleto, do tipo de preparo ambulatorial e dos pacientes com pelo menos um exame realizado com o PSS-10 e os domínios selecionados. Conclusão: a análise da colonoscopia como fator de estresse é pouco estudada em nosso meio, assim como a associação dos processos de enfrentamento. A percepção de estresse foi maior entre os indivíduos da população da pesquisa quando comparados com a população do estudo de tradução e validação do instrumento. Quanto aos estilos de coping foram observados predomínios dos domínios com foco na emoção. Os resultados desta pesquisa permitiram o desenvolvimento de intervenções voltadas para a diminuição do estresse desses pacientes e que os estilos de enfrentamento encontrados nesta análise sejam utilizados para a melhoria da prática assistencial. / Introduction: Colonoscopy is one of the most complete methods of investigation for colorectal diseases, with several advantages. One is that it makes possible the observation of bowel mucus, directly and in a single session. Another is that it is one of the most accurate ways of diagnosing structural lesions in bowel. It is important to understand that patients who face this procedure interpret the exam as one that provokes discomfort, which leads to feelings of vulnerability, shame, fear and anxiety. In light of the emotional factors involved, the procedure may be viewed as a source of stress for the patient, and so, requires the implementation of strategies for approaching such a challenging situation. Objective: To analyze the perception of stress, according to bio-social and clinical variables, and coping styles of patients during the period preceding a colonoscopy procedure. Methods: This is a descriptive, transversal, field study with a quantitative approach developed by the Endoscopy Service of São Paulo Hospital University (HU-USP). One hundred patients in the preparatory stages were interviewed, of whom 100% were adults who had received a formal referral for the colonoscopy procedure. For the analysis, the following were employed: the Perceived Stress Scale (PSS-10), the Ways of Coping Questionare of Folkman and Lazarus (1985), as well as a semi-structured interview guide whose aim was to characterize the study population. Results: The bio-social profile of the sample population was predominantly female (73%), 65 years or older (50%), married or with a partner (90%) with at least one child (38%). The sample population also consisted of individuals with an eighth-grade or above level of education (33%), who professed a Faith of either Catholic or Evangelical (48% and 45%, respectively), for the most part retired (48%), with a history of hypertension (90%) and a family member with colon cancer (68%); 59% of the patients undergoing preparations revealed a medium level of perceived stress and the coping styles most utilized by these patients were the Social Support style (6,43±1,54), Acceptance of Responsibility Style (5,70±2,41) and Positive Reappraisal style (5,64±1,41). The variables of gender, age, marital status, schooling, type of preparation, and number of exams previously realized proved to be predictive factors of stress among this population. The statistically significant correlations within this study revealed themselves to be an association between PSS-10 and the coping strategies of Confrontive Coping, Distancing, Seeking Social Support, Acceptance of Responsibility and Positive Reappraisal. Among these predictors, an association of female, 65 years, married or with a partner, secondary schooling either complete or incomplete, with a outpatients preparation and patients with at least one procedure conducted style of PSS-10. Conclusion: The analysis of stress in the realization of colonoscopy exams is a little studied area in our field, as is the association of coping processes. The perception of stress was greater among the participants of the study, when compared with the instrument validation population. In terms of coping mechanisms, it was observed that those that focus on emotion were prevalent. The results of this study allow for a development of interventions that focus on diminishing stress in these patients. The results also permit that the coping mechanisms encountered in this analysis be utilized to better the work of care practitioners.
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Sonho desfeito: anencefalia e experiência emocional dos pais / A broken dream: anencephaly and parents emotional experience

Walkiria Cordenonssi Cia 28 April 2014 (has links)
O desenvolvimento tecnológico contemporâneo permite a detecção precoce de malformações fetais, tais como a anencefalia, que inviabilizam a sobrevivência do bebê. Tal constatação implica imediata revelação diagnóstica aos pais, que deverão decidir pela continuidade ou interrupção da gravidez. O presente trabalho tem como objetivo investigar a experiência emocional de casais que se deparam com o diagnóstico de anencefalia fetal, tendo em vista trazer subsídios para um melhor atendimento psicológico. A investigação organizou-se como pesquisa qualitativa, com método psicanalítico, estruturada ao redor de procedimentos investigativos de acesso, registro, interpretação e interlocuções reflexivas sobre atendimentos clínicos. A partir de sessões com casais parentais, realizadas ao longo de oito anos, foram elaboradas duas narrativas transferenciais ficcionais, que preservam elementos essenciais da dramática em pauta. Uma das narrativas aborda uma situação de opção por interrupção gestacional, enquanto a outra focaliza uma decisão de continuidade. Os procedimentos interpretativos permitiram a \"criação/encontro\" dos seguintes campos de sentido afetivo-emocional ou inconscientes relativos: É um pesadelo?, Quem ou o quê está aí?, É preciso decidir. O quadro geral aponta que grande parte do trabalho clínico tem lugar num campo bastante singular, É preciso decidir, que se define pela urgência de tomada de decisão relativa à eventual interrupção de processos vitais. O campo É um pesadelo? aponta para o fato deste tipo de revelação diagnóstica, derivada do uso de uma tecnologia, que detecta problemas que não estão sendo vivenciados como sinais ou sintomas físicos, gerar muito frequentemente reações dissociativas, cujo manejo torna-se, assim, clinicamente indispensável. O outro campo, Quem ou o quê está aí?, assume uma posição de centralidade, nesta clínica, na medida em que porta consigo uma interrogação radical acerca do estatuto ontológico do feto, vivido como um bebê ou como um não-bebê. Uma compreensão sensível e atenta acerca dos diferentes modos como cada casal habita este campo parece fundamental para a provisão de um cuidado psicoterapêutico / The contemporary technological development allows the early detection of fetal malformations, such as anencephaly, which makes the babys survival unfeasible. This assumption leads to the immediate revelation of the diagnosis to the parents who will decide either to continue or interrupt the pregnancy. This paper focuses on the investigation of the emotional experience that couples have when facing a fetal anencephaly diagnosis, bringing instruments for a better psychological care. The investigation process was organized as a qualitative research, through psychoanalytic approach, based on the investigation procedures of access, register, interpretation and reflexive interlocution on clinical care sessions. From the sessions with couples, during eight years, two transferential fictional narratives, that preserve essential elements of drama at stake, were created. One of the narratives approaches a situation of choice for pregnancy interruption, while the other aims at the decision to keep it. The interpretative procedures allowed the \"creation / finding\" of the following fields of affective-emotional sense or relative unconscious: Is it a nightmare?, Who or what is there?, We have to make a decision. The big picture shows that great part of the clinical work takes place in a singular field, We have to make a decision, defined by the sense of urgency around the decision about the eventual interruption of vital processes. The field Is it a nightmare? leads to the fact that this kind of diagnosis revelation, derived from the technology which detects problems that were not being lived as physical signals or symptoms, frequently generates dissociative reactions, making the clinical care mandatory. The other field Who or what is there? has a central role, in this clinic, as soon as it contains an extreme question around the fetuss ontological statute, being a baby or a non-baby. A sensible and attentive comprehension of the different ways in which couples deal with this field is essential for a psychotherapeutic care
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Atitudes de carreira proteana e capital psicológico de gestores da saúde: um estudo em uma federação de cooperativas médicas / Protean career atitudes and psychological capital of healthcare managers: an study in na federation of medical cooperatives

Petrus da Silva Raulino 09 November 2015 (has links)
As transformações do ambiente de negócios nas últimas décadas, e principalmente nos últimos anos, têm se mostrado muito intensas no setor Saúde globalmente, com reflexos significativos também no Brasil, e tem alterado profundamente o modo como os profissionais da Saúde desenvolvem suas carreiras em um cenário de competitividade. Cada vez mais o diferencial competitivo das organizações de cuidados à Saúde se baseia em capacidades organizacionais fundamentadas em fatores intangíveis diretamente relacionados às atitudes e competências desempenhadas pelos recursos humanos da organização. Por isso, como ocorre com outras organizações de serviços, as organizações de cuidados à Saúde podem desenvolver vantagem competitiva através de uma administração eficaz dos seus recursos humanos, especialmente dos seus líderes. Pesquisas que ampliem o conhecimento sobre as atitudes de carreiras dos gestores das organizações de Saúde podem ser críticas para o aperfeiçoamento dessas organizações na nova economia, que é o ambiente no qual ocorre o desenvolvimento das novas carreiras. A carreira proteana é um dos modelos de carreira subjetiva mais difundidos entre estudiosos das novas carreiras e corresponde a duas dimensões fundamentais de atitudes de carreira: atitudes de carreira autodirigida e atitudes de carreira dirigida por valores pessoais. Adicionalmente, o capital psicológico é uma forma de capital intangível que tem despertado a atenção de acadêmicos da Psicologia Positiva e do Comportamento Organizacional Positivo, devido às evidências de associação do mesmo com indicadores de desempenho organizacional. Considerando a relevância e a necessidade de estudos nacionais empíricos, tanto sobre atitudes de carreira proteana, quanto sobre capital psicológico de gestores da Saúde, a presente dissertação tem como objetivo investigar a influência das atitudes de carreira proteana no capital psicológico dos gestores da Saúde. Para tanto, foi realizada a pesquisa em uma organização de cuidados à Saúde, caracterizada como uma federação de cooperativas médicas. O estudo foi descritivo, quantitativo e a coleta de dados foi realizada através de uma survey eletrônica que teve como base escalas validadas nos Estados Unidos e no Brasil (escala de atitudes de carreira proteana e questionário de capital psicológico). A amostra não probabilística e intencional foi formada por 250 gestores. Os resultados das análises fatoriais e dos alfas de Cronbach afirmaram a validade e a confiabilidade dos instrumentos utilizados para amostra estudada. Os resultados da ANOVA e da análise discriminante demonstraram que as atitudes de carreira autodirigida são um preditor para o capital psicológico. Com isso, esta pesquisa contribui para a literatura sobre carreira proteana de gestores da Saúde de várias maneiras: ao testar o impacto das atitudes de carreira proteana no capital psicológico, oferecendo suporte empírico que demonstra a influência das atitudes de carreira autodirigida no capital psicológico de gestores de uma organização de cuidados à Saúde no Brasil; ao estudar as atitudes de carreira proteana em gestores da Saúde, contextualizando-as no âmbito da Saúde na nova economia; ao adaptar e validar o questionário de capital psicológico para o português do Brasil; ao validar a escala de atitudes de carreira proteana e o questionário de capital psicológico para uso em gestores da Saúde; e, por fim, ao refletir sobre o referencial da Psicologia Positiva na pesquisa sobre atitudes de carreira proteana. / Changes in the business environment in the last decades, and especially in the recent years, have been very intense in the Health sector globally, with significant impact also in Brazil, and has changed deeply how Health sector workers develop their careers in a competitive scenario. Increasingly, competitive advantage of Health care organizations is based on organizational capabilities related to intangible factors directly linked to the attitudes and skills performed by human resources of the organization. Therefore, as with other service organizations, Health care organizations can develop competitive advantage through effective human resources management, especially of their leaders. Researches that advance the scientific knowledge about the Health care managers\' career attitudes can be critical to the improvement of these organizations in the new economy, which is the environment where new careers develop. Protean career is one of the most widespread subjective career model among new careers scholars and corresponds to two fundamental dimensions of career attitudes: self-directed career attitudes and values-driven career attitudes. Additionally, psychological capital is a form of capital that has attracted scholars\' attention from Positive Psychology and Positive Organizational Behavior, due to evidences of its association to organizational performance indicators. Considering the importance and the need for empirical national studies on both Health sector managers\' protean career attitudes and psychological capital, this thesis was aimed to investigate the influence of protean career attitudes on psychological capital of Health sector managers. For this purpose, research was carried in a Health care organization, characterized as a federation of medical cooperatives. This study was descriptive and quantitative; data collection was carried out through an electronic survey that was based on validated scales for American and Brazilian populations (protean career attitudes scale and psychological capital questionnaire). The probabilistic and intentional sample was formed by 250 managers. Results of the factor analysis and Cronbach\'s alphas confirmed validity and reliability of the instruments for the studied sample. ANOVA and discriminant analysis results showed self-directed career attitudes are a predictor of psychological capital. Thus, this study contributes to the literature on Healthcare managers\' protean career in several ways, by: testing the impact of protean career attitudes on psychological capital, providing empirical support that demonstrates the influence of self-directed career attitudes on Healthcare managers\' psychological capital; studying Healthcare managers\' protean career attitudes, contextualizing them within the Healthcare sector in the new economy; adapting and validating the psychological capital questionnaire for Brazilian Portuguese; validating protean career attitudes scale and psychological capital questionnaire for use in Healthcare sector managers; and, finally, by reflecting on the Positive Psychology framework applied to the research on protean career attitudes.
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Estresse percebido dos idosos após o Acidente Vascular Cerebral / Perceived stress in the elderly after stroke.

Emanuella Barros dos Santos 09 November 2012 (has links)
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morbimortalidade no mundo, sendo prevalente entre a população idosa. Sofrer AVC é um episódio inesperado com alto potencial para ser vivenciado como estressante, uma vez que representa ameaça ao controle pessoal. Os objetivos do estudo foram caracterizar os idosos com AVC, avaliar o déficit neurológico, a independência funcional, os sintomas depressivos e o estresse percebido deles, assim como a relação entre o déficit neurológico, a independência funcional, sintomas depressivos e o estresse percebido. Trata-se de um estudo analítico e transversal dos idosos com diagnóstico médico de primeiro evento de AVC, atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Roteiro estruturado para caracterização dos idosos, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de AVC do National Institutes Health (NIHSS), Medida da Independência Funcional (MIF), Escala de Depressão Geriátrica (EGD) e Escala de Estresse Percebido (EEP). A técnica de estatística descritiva foi utilizada para todas as variáveis, incluindo a medida de tendência central (média e mediana) e de dispersão (desvio padrão), para variáveis quantitativas; análise univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência), para variáveis qualitativas. As médias das variáveis categóricas foram analisadas pelo T de Student para comparação entre dois grupos. Já a comparação das médias de mais de dois grupos foi realizada por meio da ANOVA e teste de Bonferroni (post-hoc). A regressão linear múltipla foi utilizada para ajustar as associações entre a variável resposta e as variáveis exploratórias. Do total de 90 idosos com diagnóstico do primeiro AVC, que se caracterizaram pela média de 71,2 anos, 56,7% eram do sexo masculino, 53,3% casados, 55,6% estudaram de 1 a 4 anos, 56,7% com restrição da participação nas atividades, 50% com cuidador familiar, 92,2% com AVC isquêmico, 68,7% com AVC leve, 56,7% com 2 ou 3 comorbidades, 70% com independência modifica ou completa, 26,7% com sintomas depressivos. A média do escore da Escala de Estresse Percebido foi de 14,04 (8,5) [IC 95%: 12,2 - 15,83]. Maior estresse percebido estava associado à presença do cuidador (p < 0,001), a restrição da participação das atividades após AVC (p < 0,001), maior gravidade do AVC (p < 0,001), maior dependência funcional (p < 0,001) e com maior número de sintomas depressivos (p < 0,001). No modelo da regressão linear múltipla, as variáveis presença do cuidador, independência funcional e sintomas depressivos explicaram 63% da variação do escore da escala de estresse, o que foi significante (F3;86 = 51,48; p < 0,001). Os idosos após o AVC parecem vivenciar o retorno para casa de forma estressante, sendo a percepção do estresse influenciada pela dependência funcional e sintomas depressivos apresentados por eles. Estudos longitudinais devem ser conduzidos a fim de identificar os preditores de estresse. Além disso, estudos qualitativos podem aprofundar a análise para a compreensão e significado do estresse vivenciado pelos idosos no retorno para casa após a alta hospitalar. / Stroke is the main cause of morbidity and mortality around the world, and is prevalent in the elderly population. Being a stroke victim is an unexpected episode with great potential to be experienced as a stressful event, as it represents a threat to personal control. The study aims were to characterize elderly stroke victims, to assess their neurological deficit, functional independence, depressive symptoms and perceived stress. An analytic and cross-sectional study was developed among elderly patients medically diagnosed with a first stroke episode and attended at the Emergency Unit of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School Hospital das Clínicas. The following instruments were used: Structured script to characterize the elderly, Mini-Mental State Examination (MMSE), National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS), Functional Independence Measure (FIM), Geriatric Depression Scale (GDS) and Perceived Stress Scale (PSS). Descriptive statistics were applied to all variables, including central trend (mean and median) and dispersion (standard deviation) for quantitative variables; and univariate (frequency tables) and bivariate analyses (contingency tables) for qualitative variables. Student\'s t-test to compare two groups was used to analyze the means of the categorical variables. To compare the means of more than two groups, ANOVA and Bonferroni\'s test (post-hoc) were used. Multiple linear regression served to adjust associations between the response variable and the exploratory variables. The 90 elderly diagnosed with a first stroke episode were characterized as follows: mean age 71.2 years, 56.7% were male, 53.3% married, 55.6% between 1 and 4 years of education, 56.7% with restricted participation in activities, 50% with family caregiver, 92.2% with ischemic stroke, 68.7% with mild stroke, 56.7% with two or three comorbidities, 70% with modified or complete independence, 26.7% with depressive symptoms. The mean score on the Perceived Stress Scale was 14.04 (8.5) [95% CI: 12.2 - 15.83]. Higher levels of perceived stress were associated with the presence of a caregiver (p < 0.001), restricted participation in activities after the stroke (p < 0.001), more severe stroke (p < 0.001), greater functional dependence (p < 0.001) and a higher number of depressive symptoms (p < 0.001). In the multiple linear regression model, the variables presence of the caregiver, functional independence and depressive symptoms explained 63% of the variation in the stress scale score, which was significant (F3;86 = 51.48; p < 0.001). After the stroke, the elderly seemed to experience their return home as stressful, and the perceived stress was influenced by their functional dependence and depressive symptoms. Longitudinal studies are needed to identify stress predictors. In addition, qualitative studies can deepen the analysis in order to understand and grasp the meaning of the stress elderly patients experience when they return home after discharge.
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Tempos adolescentes : vida e discurso : perspectiva psicanalítica de um trabalho de psicologia na escola

Kessler, Élide Ávila January 2005 (has links)
Este estudo constitui esforço de responder às indagações surgidas a partir do atendimento psicológico de alunos adolescentes na escola. O material de análise foi extraído do dia a dia do profissional de psicologia escolar e enfoca a relação de sentido existente entre a queixa do professor encaminhante e a versão do aluno encaminhado. Para tal, utilizou-se como referência a psicanálise. O estudo está centrado no trabalho realizado com três alunos adolescentes indicados para atendimento psicológico individual em diferentes escolas públicas de Porto Alegre. O texto discute aspectos que acentuaram a passagem adolescente no plano familiar, principalmente com o declínio econômico sofrido dentro das famílias dos sujeitos estudados e a mudança dos mesmos da escola particular para a pública. Contando com o espaço da psicologia escolar como mais um lugar para o sujeito manifestar-se, foi possível, também, salientar diversos aspectos de cada um dos casos estudados e estabelecer uma comparação com o momento vivido na escola.
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Estresse, ansiedade, depressão, mecanismos de defesa e coping dos estudantes no início e no término do curso de medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Bassols, Ana Margareth Siqueira January 2014 (has links)
A presente tese aborda o tema da saúde mental do Estudante de Medicina da UFRGS, em dois momentos chave, a entrada no curso (1º ano) e a saída (6º ano), usando metodologia transversal. Um dos seus objetivos foi comparar os níveis e prevalência de sintomas de ansiedade e depressão na entrada e saída do curso médico. No primeiro estudo, um total de 232 alunos (110 do primeiro ano, 122 do sexto ano) completou o questionário, com taxa de resposta de 73,8% no primeiro e de 62,6%, no sexto ano. Na amostra, 50,4% dos entrevistados eram do sexo masculino (56,4% do primeiro ano e 45,1% dos alunos do sexto ano). Sintomas de ansiedade foram relatados por 30,8% dos alunos do primeiro ano e de 9,4% dos alunos do sexto ano (p < 0,001). Estudantes do sexo feminino foram mais afetadas pela ansiedade do que os estudantes do sexo masculino. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação aos sintomas depressivos, com escores médios de 8,02 ± 6,14 e 6,62 ± 5,23 pontos na escala BDI em respondentes do primeiro e sexto ano, respectivamente. Nenhum dos sujeitos da amostra exibiu um nível grave de sintomas depressivos. O modelo final de regressão demonstrou associação entre sintomas depressivos e tabagismo (RR 3.12, 95% CI 1,30-7,51) e entre os sintomas depressivos e insatisfação com o curso (RR 4.32, 95% CI 2,34-7,97). Evidenciou-se a presença de maior ansiedade no início do curso, o que sugere a necessidade de serem desenvolvidas estratégias de cuidado nesse momento critico, de forma a auxiliá-los a lidar com a ansiedade. O achado de maior prevalência de sintomas de ansiedade nas mulheres da amostra deve ser levado em conta em futuras abordagens e intervenções preventivas neste grupo. O segundo artigo, avaliando estresse e coping, demonstrou alta prevalência de sintomas de estresse, que foram significativamente maiores nos alunos do primeiro ano do que no grupo do sexto ano (49,1% x 33,6%; p = 0,018). No modelo multivariado as seguintes variáveis foram significativamente associadas com o stress na amostra: ano do curso (1º ano > 6º ano), renda familiar (renda mais baixa > renda mais alta), a satisfação com o curso (insatisfeito > satisfeito) e o uso de fuga-esquiva como estratégia de coping (associação positiva). Assim como ocorre em relação a sintomas de ansiedade, é necessário auxiliar os alunos que estão iniciando o curso médico a contarem com ajuda psicológica para lidar com situações de estresse associadas a este período de forma mais madura do que a encontrada. Por fim, o terceiro artigo, visando avaliar a associação entre níveis de ansiedade e intensidade de uso de mecanismos de defesa nos alunos, relata que as analises multivariadas mostraram que mecanismos de defesa neuróticos e imaturos estavam associados à presença de ansiedade (p < 0,001). Os dados encontrados no estudo apontam que alunos do curso médico que apresentaram sintomas de ansiedade utilizaram significativamente mais mecanismos de defesa neuróticos e imaturos do que os que não tinham esses sintomas. A autora da presente tese não considera a possibilidade de que a educação médica ocorra sem estresse, pois alguma pressão pode incentivar a produtividade e o aprendizado. Entretanto, seu excesso pode prejudicá-lo. Os programas de graduação médica devem ser examinados de forma crítica para avaliar possibilidades de garantir que o estresse se mantenha num nível manejável. Assim, planos de prevenção, atenção e estratégias de apoio psicológico a este grupo devem ser desenvolvidos em nosso meio, com o objetivo de educar e profissionalizar jovens que escolheram dedicar suas vidas a uma área tão desafiante. / The present thesis broaches the subject of mental health of the Medical Student of the UFRGS, at two key moments, at the beginning of the course (1st year) and when finishing (6th year), using cross-sectional methodology. One of its aims was to compare the prevalence levels of anxiety and depressive symptoms when entering and leaving the medical course. In the first study, a total of 232 pupils (110 of the first year and 122 of the sixth year) filled in a questionnaire, with a response rate of 73.8% in the first year and 62.6% in the sixth. In the sample, 50.4% of those interviewed belonged to the male gender (56.4% in the first year and 45.1% of the sixth year students). Anxiety symptoms were reported by 30.8% of first year students and 9.4% of sixth graders (p < 0.001). Female students were more affected by anxiety than male students. There was no significant difference between groups regarding depressive symptoms, with mean scores of 8.02 ± 6.14 and 6.62 ± 5.23 points in the BDI scale in participants of the first and sixth years respectively. None of the subjects in the sample showed serious levels of depressive symptoms. The final regression model demonstrated an association between depressive symptoms and smoking (RR 3.12, 95% CI 1.30 - 7.51) and between depressive symptoms and dissatisfaction with the course RR 4.32, 95% CI 2.34 - 7.97). The presence of increased anxiety at the beginning of the course was evident, which suggests the need to develop care strategies for that critical moment, to help them deal with anxiety. The finding of a higher prevalence of anxiety symptoms in the female population of the sample must be taken into account in future approaches as well as preventive interventions in this group. The second article, assessing stress and coping, demonstrated a high prevalence of stress symptoms, that were significantly higher in the first year students than in those of the sixth year group (49.1% x 33.6%; p = 0.018). In the multivariate model, the following variables were significantly associated with stress in the sample: year of the course (1st year > 6th year), family income (lower income > higher income), level of satisfaction with the course (unsatisfied > satisfied) and the use of avoidance/escape as a coping strategy (positive association). As it happens in relation to anxiety symptoms, it is necessary to aid students who are beginning the medical course, to be able to count with psychological help to deal with stressful situations, associated with this period, in a more mature way than what was found. Finally, in a third article, aiming to assess the association between levels of anxiety and the intensity of use of defense mechanisms in students, the multivariate analysis showed that neurotic and immature defense mechanisms were associated with the presence of anxiety (p < 0.001). The data found in this study indicate that medical students who showed symptoms of anxiety used more neurotic or immature defense mechanisms that those students who did not present these symptoms. The data found in the study indicate the beginning of the medical course as critical for the expression of anxiety symptoms, as compared to the ending point of the course. Defense mechanisms against anxiety still show themselves as immature at this time. The author of the present thesis does not consider the possibility that medical education might take place without stress, since some pressure can encourage productivity and learning. However, too much can detract from them. Undergraduate medical programs should be examined critically to assess possibilities to ensure that stress is maintained at a manageable level. Prevention programs, attention care and psychological support strategies for this group should be developed among us, aiming to educate and professionalize young people who have chosen to devote their lives to such a challenging area of learning.
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Transtorno de estresse pós-traumático em policiais militares: um estudo prospectivo

Câmara Filho, José Waldo Saraiva 24 February 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T18:39:40Z No. of bitstreams: 2 Tese José Waldo Camara Filho.pdf: 293205 bytes, checksum: e46eee0bfe2fa48768741bb15eba1701 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T18:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese José Waldo Camara Filho.pdf: 293205 bytes, checksum: e46eee0bfe2fa48768741bb15eba1701 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-24 / A atividade policial por sua continuada exposição a situações potencialmente traumáticas é considerada de risco ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. O objetivo do estudo foi avaliar a incidência do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em uma amostra de policiais militares que sofreram traumas físicos num período de um ano identificando fatores de risco ao adoecer. Métodos: Utilizou-se de um seguimento prospectivo de policiais militares hospitalizados por conta de traumas físicos. 41 vítimas foram examinadas num período de 12 meses utilizando-se de instrumentos diagnósticos pelo DSM-IV, questionários de auto-avaliação e escala de gravidade de lesão. Dezessete variáveis listadas na literatura como fatores de risco foram investigadas com avaliações sucessivas durante a hospitalização, um e doze meses após o trauma. Resultados: Incidência do transtorno de estresse pós-traumático foi de 41,5% no primeiro mês e prevalência de 14,6% em um ano. A avaliação subjetiva de ameaça à vida foi o principal fator preditor para o desenvolvimento de TEPT em sua forma aguda e crônica e nenhuma outra variável apresentou associação estatisticamente significativa com o desfecho mórbido. Queda na qualidade de vida esteve presente nos pacientes com TEPT crônico. Conclusões: Incidência do TEPT e a prevalência de sua forma crônica são altas e comparáveis às taxas relatadas na literatura. A despeito do número de fatores de risco disponíveis na literatura, seu valor preditivo ao adoecer é ainda insuficiente. Para os objetivos maiores de prevenção e intervenção precoce numa população traumatizada, a utilização de um modelo compreensivo mais amplo e integrativo como o de diátese-estresse é requerido.
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Dificuldade de aprendizagem: um conceito oriundo da educação bancária

Moreira, Denise Lima 18 September 2014 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T12:14:47Z No. of bitstreams: 1 61200943.pdf: 739780 bytes, checksum: 1659d7f9f085516c2209c2f45b045755 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-06T12:14:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200943.pdf: 739780 bytes, checksum: 1659d7f9f085516c2209c2f45b045755 (MD5) / O presente trabalho discorre sobre as bases que sustentam a origem da ideia de dificuldade de aprendizagem. Emblemática, a dificuldade de aprendizagem converge todos os olhares para o aluno e busca no diagnóstico uma explicação para a sintomatologia. Quando a escola indica o aluno como o único responsável pela dificuldade para aprender, ela se esquiva de sua responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem. Com o intuito de compreender o cenário que dá forma a essa expressão, procedemos a um exame de textos da literatura acadêmica que tratam do assunto. Verificamos divergências quanto ao entendimento do significado de dificuldade de aprendizagem, divergências essas que repercutem nas ações pedagógicas. A partir daí, fomos a campo para buscar apreender como alguns profissionais aplicavam essa ideia na realização de seu trabalho. Contamos com a participação de especialistas na área de educação, coordenadores pedagógicos e psicopedagogos clínicos. O que constatamos foi o emprego aleatório da ideia, abrangendo todo aluno que não responde satisfatoriamente às práticas educativas impostas. Essa generalização irrefletida proporcionou a emergência de uma cultura da prática do diagnóstico e a mantém viva. A análise dos discursos dos entrevistados e de todo o material bibliográfico foi feita sob a luz da teoria histórico–cultural de Vigotski que critica veementemente a ideia de dificuldade de aprendizagem admitindo, em seu lugar, a existência de diversidade de modos de desenvolvimento psicológico. Concluímos que, na verdade, a ideia de dificuldade de aprendizagem torna-se possível em função de um modo particular de organização da escola contemporânea, que tem como característica a educação bancária.
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Idoso em tratamento oncológico: relação entre esperança, sintomas depressivos e nível de estresse / Older adults in treatment for cancer: relationship among hope, depressive symptoms and level of stress

Natalia Michelato Silva 10 September 2015 (has links)
O câncer (CA) é a segunda causa de morte no mundo, apresentando aumento significativo na sua prevalência entre os idosos. Seu tratamento pode acarretar prejuízos físico e emocional, entre eles o estresse e a depressão. Um dos recursos relevante para o enfrentamento desse adoecimento é a esperança. Assim, o objetivo geral deste estudo foi: analisar a relação entre a capacidade funcional, o nível de estresse, sintomas depressivos e o nível de esperança em idosos em tratamento quimioterápico, atendidos em uma Central de Quimioterapia, de um Hospital Geral Terciário. Trata-se de um estudo quantitativo, não experimental, descritivo, exploratório e transversal, realizado com 123 idosos com CA, em tratamento quimioterápico. Para a coleta de dados, utilizaram-se o Mini Exame do Estado Mental, um Questionário sociodemográfico e de saúde, o Índice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, a Escala de Depressão Geriátrica, a Escala de Estresse Percebido e a Escala de Esperança de Hert. Quanto aos aspectos sociodemográficos, a média de idade foi 68,2 anos, 51,2% eram mulheres, 65,0% casados(as); 57,7% estudaram de 1 a 4 anos (média de 5,8 anos); 68,3% informaram ser católicos; 34,1% moravam somente com o cônjuge; 70,7% possuíam aposentadoria, renda mensal média de R$1.470,00. Em relação aos aspectos de saúde, 39,0% possuíam CA gastrintestinal e 17,9% de mama; a média de tempo de diagnóstico foi 16,1 meses e de tratamento 15,3; 77,2% apresentavam algum efeito colateral do tratamento, com predomínio (54,4%) de fadiga. Quanto ao desempenho funcional 83,7% eram independentes para as atividades básicas de vida diária e 51,2% para as instrumentais. No que se refere aos aspectos emocionais, 71,5% apresentaram sintomas depressivos, o nível médio de estresse percebido foi de 16,3 pontos e o de esperança 44,4. Identificou- se que, idosos com ausência de sintomas depressivos obtiveram valores mais elevados na escala de esperança quando comparados aos com presença de sintomas depressivos (p<0,01), isto é, idosos com ausência desses sintomas apresentaram maior nível de esperança; houve correlação moderada negativa (r=- 0,53) entre o nível de esperança e o nível de estresse, indicando que quanto maior o nível de estresse menor é o nível de esperança. A compreensão dos aspectos emocionais relacionados ao adoecimento pode subsidiar o planejamento da assistência, com enfoque multidisciplinar, visando o desenvolvimento e/ou fortalecimento de recursos emocionais para vivenciar esta experiência / Cancer (CA) is the second leading cause of death worldwide, with significant increase in its prevalence among the elderly. Its treatment can cause physical and emotional harm, including stress and depression. One of the relevant resources to face this illness is hope. Thus, the general aim of this study was to analyze the relationship among the functional capacity, the level of stress, depressive symptoms and the level of hope in older adults undergoing chemotherapy, assisted in a Chemotherapy Center in a General Tertiary Hospital. It is a quantitative, non- experimental, descriptive, exploratory and cross-sectional study carried out with 123 elderly patients with CA, undergoing chemotherapy. To collect data, the Mini-Mental State Examination, a Sociodemographic and Health Questionnaire, the Katz Index, Lawton and Brody Scale, the Geriatric Depression Scale, the Perceived Stress Scale and the Herth Hope Scale were used. As to the sociodemographic characteristics, the mean age was 68.2 years, 51.2% were women, 65% were married; 57.7% had 1 to 4 years of education (mean of 5.8 years); 68.3% reported to be Catholic; 34.1% lived only with their spouse; 70.7% received retirement payment, with average monthly income of BRL 1,470.00. Regarding health aspects, 39.0% had gastrointestinal CA and 17.9% breast CA; the average diagnostic time was 16.1 months and 15.3 of treatment; 77.2% had some side effect of treatment, predominantly (54.4%) fatigue. As to the functional performance, 83.7% were independent for basic activities of daily living and 51.2% for the instrumental ones. With regard to the emotional aspects, 71.5% had depressive symptoms, the average level of perceived stress was 16.3 points and of hope 44.4. It was identified that the elderly with no depressive symptoms had higher values on the scale of hope compared with the ones with presence of depressive symptoms (p<0.01), that is, elderly patients with absence of these symptoms had higher level of hope; there was moderate negative correlation (r=-0.53) between the level of hope and the level of stress, indicating that the higher the level of stress the lower the level of hope. Understanding the emotional aspects related to illness due to cancer can support the planning of care to the elderly, with a multidisciplinary approach for the development and/or strengthening of emotional resources to live through this experience

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