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Maya Angelou e suas afroamericanidades: o ritmo autobiográfico de The Heart of a Woman

Silva, Monaliza Rios 10 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2916482 bytes, checksum: cd60b020cd6d871b4df162ca92a2c279 (MD5) Previous issue date: 2011-11-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aims at investigating the autobiography The Heart of a Woman (1981), by Maya Angelou, written under the discoursive strategies of a testimonial. One considers the discussions of both cultural identity (HALL, 2006), and liquid post-modernity (BAUMAN, 2001) in order to demonstrate the multiple identity of Maya Angelou, who is immersed into subjectivity. One also refers to both self-writing, and life stories statements presented by Foucault (1992), and Bourdieu (1996). Such authors discuss the quests of illusion upon writing autobiographical genres, once that they are not referred to referential point of views. Starting from concepts of autobiographies in the testimonial format, presented by authors, such as: Nara Araújo (1994), George Yúdice (1992), Joanne Braxton (1989), and Lyman Hagen (1997), one perceives that the autobiography herein referred to lies on discoursive strategies of chronicled testimonials, which is under the perspective of black women writing. These testimonials certify a register of memories in the text. Moreover, one observes a narrative aesthetics which dialogues with terms of music, for instance, rhythm, in The Heart of a Woman. On being so, one searches for a methodological approach which meets the aims before mentioned in authors, such as: Steven Paul Scher (1992), and Solange de Oliveira (2002) due to this rhythmic narrative. To do so, one uses elements of both textuality, and stilystics in language. / Esta pesquisa tem o objetivo de investigar a autobiografia The Heart of a Woman (1981), de Maya Angelou, escrita sob a discursividade do testemunho. Ao se utilizar das discussões sobre a identidade cultural (HALL, 2006) e da pós-modernidade líquida (BAUMAN, 2001), espera-se demonstrar a multiplicidade identitária de Maya Angelou imersa em suas marcas de subjetividade. Cabendo, ainda, a égide da escrita de si e das histórias de vida, teóricos como Foucault (1992) e Bourdieu (1996) problematizam a questão da ilusão de se escrever gêneros autobiográficos sob o viés da referencialidade. A partir dos conceitos de autobiografias de testemunho de autores como Nara Araújo (1994), George Yúdice (1992), Joanne Braxton (1989) e Lyman Hagen (1997), percebe-se que a autobiografia mencionada se estabelece na discursividade do testemunho em crônicas, sob a vertente da escrita de mulher negra que imprime um registro memorialístico no texto. Ademais, observa-se em The Heart of a Woman uma estética de narrativa que dialoga com a musicalidade. Desta forma, busca-se em autores como Steven Paul Scher (1992) e Solange de Oliveira (2002) uma abordagem metodológica de investigação de modo a demonstrar esta narrativa de ritmos, através da textualidade e do uso de elementos estilísticos da língua.
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Testemunhas do esquecimento: uma análise do auto de resistência a partir do estado de exceção e da vida nua / Witness from oblivion: an analysis od resistance act as from the state of exception and bare life

Natália Damazio Pinto Ferreira 29 August 2013 (has links)
O Auto de Resistência, uma figura atípica no Direito Penal, é utilizado comumente pelas forças de Segurança Pública do Estado, e vêm sendo legitimado pelo discurso punitivo, presente não apenas no judiciário, mas na sociedade brasileira de forma geral. Este dispositivo é analisado neste trabalho como um sintoma de uma questão muito mais profunda, arraigada dentro da própria origem do direito. Na grande maioria dos casos, o Auto de Resistência são, na realidade, execuções sumárias realizadas pelas forças de Segurança Pública estatais, mas que tornam-se legitimadas pela alegação de legítima defesa policial. No entanto, a incidência desta violação em áreas pobres e sobre indivíduos negros, aponta que este é apenas um dos dispositivos que permitem a seletividade de um sistema penal e de segurança pública fundamentalmente racista e elitista. As categorias presentes na teoria de Giorgio Agamben e Walter Benjamin parecem lançar nova luz sobre a realidade política brasileira, principalmente, ao se analisar o aparato biopolítico da segurança pública. Este sistema, desde sua origem excludente, confirma que os oprimidos, ou homo sacer, se manifestam em nossa sociedade no pobre e negro. Estes sujeitos singulares encontram-se no estado de exceção permanente, não havendo sob a perspectiva brasileira nenhuma experiência de ruptura emancipatória, mas sim, alternações de ciclos de violência que põe o direito (como a transição do sistema oligárquico para a República, ou da ditadura para a democracia) e que mantém o direito (como a presente no atual suposto Estado de Direito). Mantiveram-se as estruturas e reforçaram-se os estereótipos penais e discriminatórios. Questiona-se então a importância de se pensar uma justiça anamnética, uma potência testemunhal do oprimido como força messiânica que faz com que o passado e o presente se unam em um só tempo na busca de reparação. / The Resistance Act, na atipical figure in Criminal Law, is utilized, commonly, by Public Security forces of the State, what has being legitimized by the punitive discourse, presents not only in the judiciary, but in brazillian society in general. This apparatus is analised in this work as a symptom of a deeper question, present inside of the origins of Law and of the State of Law. In the majority of cases, the Resistance Act use to materialize itself through summary executions made by the Public Security Forces, which became legitimized by the allegation of police self-defense. Despite that, the higher rates of this violation in poor areas e upon black individuals shows that this is just one apparatus that alows the criminal and public security system selectivity to work based on racism and elitism. The categories presented in Giorgio Agamben and Walter Benjamins theories seems to put new light upon the political brazillian reality, mainly, when we analyse the bipolitical apparatus of public security. This system, since its origin. is excludent, what confirms that the oppressed or homo sacer, manifests itself in the brazillian society through the black and the poor. This singular subjects still find themselves in a permanent state of exception, not beign through any emancipatory rupture of this system in Brazil. This system has being alternateing among cicles of violences that puts the law ( like the passage from the oligarquic system to the Republic, or from the dictatorship to democracy), and cicles of violence that maintains the law (as the one present in the supposed State of Law). The structures have being maintained, and the criminal stereotypes and discriminatory behavior have only be gaining strength. I question the importance of thinking about an anamnetic justice, an testimonial potencial expressed trough testimony as messianic strength, which make present and past coincide in order to search for reparation.
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Vidas silenciadas pela ditadura civil-militar brasileira : o traumático e a potência da escrita

Itaquy, Gabriela Weber January 2015 (has links)
A violência exercida durante a ditadura civil-militar brasileira acarretou inúmeros não-ditos sociais produzindo um trauma social, além do trauma individual dos sujeitos que sofreram diretamente com a violência imposta e o desaparecimento dos seus familiares. Dessa forma, diante dos efeitos deste traumático, passamos a questionar, apoiados na teoria psicanalítica, as possíveis formas de transmissão e de linguagem do mesmo. Por meio de um olhar utópico, buscamos apresentar uma contra-história da ditadura, esboçada através dos testemunhos e dos recolhimentos dos restos e rastros de uma história singular, a vida silenciada de Ana Rosa Kucinski que foi morta e desaparecida política. As narrativas dadas à Comissão Nacional da Verdade ajudaram nesse percurso e demarcaram a importância dos arquivos. Do mesmo modo, a literatura ficcional e testemunhal do livro K: relato de uma busca (2014a), de Bernardo Kucinski, também demostrou a relevância da criação como um modo de enfrentamento do sem forma imposto pela violência. Assim, acreditamos na potência do testemunho e da escrita enquanto formas de transmissão e historicização do traumático. / The violence exercised during the Brazilian’s civil-military dictatorship led to a inumerous social´s unsaid producing a social trauma, beside the subject´s individual trauma that directly suffered with the imposed violence and the disappearance of their family. Thereby, against trauma´s effect, we start to ask, supported by the psychoanalytic theory, the possible forms of transmission and language of the same. Through a utopian´s look, we seek to present a counter-history of the dictatorship, outlined by the testimonials and the gathering of the remains and tracks of a singular history, the silenced life of Ana Rosa Kucinski, wich was killed and political missing. The narratives which was given to the “Comissão Nacional da Verdade” helped in this path and marked out the importance of the files. In the same way, the fictional and testimonial literature of the Bernardo Kucinski´s book “K: Relato de uma busca” (2014a), also demonstrated the relevance of creation as a way to facing the shapeless imposed by the violence. We believe in the power of the testimonial and writing as a form of transmission and historicizing the traumatic.
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A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios : a instauração de lugares enunciativos

Azevedo, Adelia Maria Evangelista January 2014 (has links)
La thèse «L’expérience dans et par la langue(langage) dans les témoignages des peuples amérindiens: l’instauration de lieux énonciatifs» propose de comprendre les lieux occupés par des sujets lorsque l’appropriation de la langue(langage), dans la situation de communication, de réalisation de l’Épreuve de Rédaction – Test d’accès à l’université pour les étudiants indigènes – 2012/COPERSE – UFRGS. Pour le parcours théorique de la thèse, nous avons faits des incursions aux idées de William D. Whitney et de Ferdinand de Saussure, principalement, en ce qui concerne la genèse des principes généraux de la Linguistique moderne, étant donné la nature du biais anthropologique inscrit dans les concepts de langue, liés aux faits humains. Le biais anthropologique de la Linguistique suit par les développements épistémologiques produits par Émile Benveniste, à travers l’étude des catégories de personnes, de temps et d’espace. Le linguiste français est dédié aux questions de signification dans et par le langage, dans l’interface entre la Linguistique et les autres sciences, en faveur de la Science générale de l’homme, afin de clarifier des problèmes de langue et de langage. En outre, il inaugure la Sémantique de la phrase, dans une époque où les linguistes se dédiaient à la Sémiotique. Les lectures théoriques basées sur les fondamentaux de l’énonciation, à la lumière des idées de Benveniste, et l’expérience de lecture des textes, produits par des indigènes, cela nous a donné la possibilité de penser sur une hypothèse pour la thèse: il y a un mode distinct d’écriture de la langue portugaise pour les peuples amérindiens. Pour la prouver, nous passons par la définition de culture; de forme et de sens dans la langue; nous nous tournons vers les concepts de trace, d’énonciation et de référence. Nous nous guidons dans le parcours théorique et méthodologique à partir de deux entrées dans la langue. La première entrée se fait par le locuteur à travers l’énonciation; et la seconde entrée concerne le chemin inverse à être parcouru par le linguiste lorsque l’analyse de temoignages résultants de l’usage de la langue vivante par les sujets. Nous avons choisi une production textuelle représentative, puisque la rédaction remplit les conditions nécessaires aux procédures de coupures d’analyses des témoignages des expériences de langue(langage) des peuples amérindiens. Les analyses des témoignages à partir des marques (inter)subjectives dans le langage indiquent l’existence de traces et des références dans et par la langue(langage). Ceux-ci sont des phénomènes responsables des mouvements de rétrospection et de prospection qui sont au coeur de l’énonciation, lorsque l’appropriation de la langue(langage) par le locuteur. Le passage de langue à discours fait ressortir le sujet hétérogène. Celui-ci est né de l’énonciation écrite, en L2, en langue portugaise, étant donné la nature de la langue dans la constitution du «je» et de l’instaurer par le rapport avec le «tu». Pour la lecture des «données», nous considérons les symbolismes résultants du perspectivisme des peuples amérindiens, en L1, langue maternelle. En confirmant ainsi l’existence d’une langue portugaise singulière, avec syntaxe et sémantique propre, dont les origines sont dans la diversité de la situation de communication. Nous sommes intéressés par l’étude des significations produites dans l’énonciation écrite des peuples amérindiens lorsque la diversité des relations interlocutives vécues en société. / A tese “A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios: a instauração de lugares enunciativos” propõe compreender os lugares ocupados por sujeitos quando da apropriação da língua(gem), na situação comunicativa, de realização da Prova de Redação – Vestibular para Estudantes Indígenas – 2012∕COPERSE – UFRGS. Para o percurso teórico da tese realizamos incursões às ideias de William D. Whitney e de Ferdinand de Saussure, principalmente, no que diz respeito à gênese dos princípios gerais da Linguística moderna, dada a natureza do viés antropológico inscrito nos conceitos de língua, vinculados aos fatos humanos. O viés antropológico da Linguística segue por desdobramentos epistemológicos elaborados por Émile Benveniste, via estudo das categorias de pessoa, tempo e espaço. O linguista francês dedica-se às questões de significação na e pela linguagem, na interface entre a Linguística e as demais ciências, em prol da Ciência geral do homem, com vistas a elucidar problemáticas de língua e de linguagem. Além disso, inaugura a Semântica da frase, uma época que os linguistas voltavam-se à Semiótica. As leituras teóricas centradas nos fundamentos da enunciação, à luz das ideias benvenistianas, e a experiência de leitura dos textos, produzidos por indígenas, possibilitaram-nos pensar a respeito de uma hipótese para a tese: há um modo distinto de escrita da língua portuguesa para os povos ameríndios. Para comprová-la, percorremos a definição de cultura; de forma e sentido na língua; voltamo-nos aos conceitos de vestígio, enunciação e referência. Norteamo-nos no percurso teórico-metodológico a partir de duas entradas na língua. A primeira entrada dá-se pelo locutor por conta da enunciação; e, a segunda, diz respeito ao caminho inverso a ser percorrido pelo linguista quando da análise de testemunhos decorrentes do uso da língua viva pelos sujeitos. Selecionamos uma produção textual representativa, visto que essa reúne algumas condições pontuais aos procedimentos de recortes análises dos testemunhos das experiências de língua(gem) dos povos ameríndios. As análises dos testemunhos a partir das marcas (inter)subjetivas na linguagem apontam para a existência de vestígios e de referências na e pela língua(gem). Esses são fenômenos responsáveis pelos movimentos de retrospecção e prospecção que estão no centro da enunciação, quando da apropriação da língua(gem) pelo locutor. A passagem de língua a discurso faz emergir o sujeito heterogêneo. Este nasce da enunciação escrita, em L2, em língua portuguesa, dada a natureza da língua em constituir o “eu” e de instaurá-lo na relação com o “tu”. Além disso, consideramos para a leitura dos “dados” os simbolismos resultantes do perspectivismo dos povos ameríndios, em L1, língua materna. Confirmando, assim a existência de uma língua portuguesa singular com sintaxe e semântica própria, cujas origens estão na diversidade da situação comunicativa. Interessamo-nos pelo estudo das significações produzidas na enunciação escrita dos povos ameríndios quando da diversidade das relações interlocutivas vividas em sociedade. / The thesis “The experience in and by language in testimonies of Amerindian people: the establishment of enunciative places” proposes to understand the occupied places by subjects when the appropriation of the language, in communicative situation, of performing the essay examination – Entrance Examination to Indigenous Students – 2012/COPERSE – UFRGS. In relation to the theoretical pathway of the thesis, we realize incursions to William D. Whitney and Ferdinand de Saussure ideas, mainly, with regard to the genesis of the general principles of modern Linguistics, given the nature of the anthropological bias in the definitions of language, linked to the human facts. The anthropological bias of Linguistics follows by epistemological developments elaborated by Émile Benveniste throughout the categories of study of person, time and space. The French linguist dedicates to signification questions in and by language, in the interface between Linguistics and other sciences, in favor of the General Science of the Human, in order to clarify language problems. Besides, he starts the phrase Semantics, in a period in which linguists studied to Semiotics. The theoretical readings centered in the enunciation foundations, in the light of Benveniste’s ideas, and the reading experience of the texts, produced by indigenous, helped us to think concerning of a hypothesis to the thesis: Is there a distinct mode of Portuguese Language writing to the Amerindian people? To prove this question, we define culture; form and sense in the language; as well as trace, enunciation and reference. Our methodological-theoretical trajectory presents two entries in the language. The first one occurs by the locutor because of the enunciation; and the second one throughout the reverse way to be covered by the linguist when the analysis of testimonies due to the use of the living language by the subjects. We have selected just one representative textual production since the essay gathers the necessary conditions to the procedures of analysis cuttings of the testimonies of the experiencies of the Amerindian people language. The analysis of the testimonies from intersubjective marks in the language point to the existence of traces and of references in and by language. These are responsible phenomena by the moviments of retrospecting and prospecting that are in the center of the enunciation, when the appropriation of the language by the locutor. The language’s passage to the discourse appears the heterogenous subject. This emerges from the written enunciation in L2, in Portuguese Language, given the nature of the language in constituting the “I” and of establishing it by the complementarity relation to the “you” and to establish it in the relation with the “you”. Besides, we consider to the “data” reading, the resulting symbolisms of the Amerindian people perpectivism, in L1, mother tongue. Thus, we confirm the existence of a singular Portuguese Language with its own syntax and semantics, whose origins are in the diversity of the communicative situation. Also, we are interested in the study of the significations produced in the written enunciation of the Amerindian people when the diversity of the interlocutive relationships experienced in society.
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Aproximações entre História e Psicanálise: testemunho, trauma e sublimação em É isto um homem e Os afogados e sobreviventes, de Primo Levi / Approaches between History and Psychoanalysis: witness, trauma and sublimation in This is a man and The drowned and survivors, by Primo Levi

Pacheco, Juliana Sousa 29 June 2018 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-07-18T11:33:24Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliana Sousa Pacheco - 2018.pdf: 1238427 bytes, checksum: cfb93d005a76252ceb4719d55e8fedf6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-18T11:41:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliana Sousa Pacheco - 2018.pdf: 1238427 bytes, checksum: cfb93d005a76252ceb4719d55e8fedf6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-18T11:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliana Sousa Pacheco - 2018.pdf: 1238427 bytes, checksum: cfb93d005a76252ceb4719d55e8fedf6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A presente dissertação analisa a literatura de testemunho de Primo Levi, poeta e químico italiano, que foi preso pelos nazistas em 1944. O que nos interessou em seu testemunho foi a experiência narrada após a libertação de Auschwitz, na condição de judeu. Levi escreve imbuído pela dualidade psíquica que o advento da Grande Guerra lhe impõe: trauma e sublimação. Ambos são conceitos centrais para a psicanálise, o que nos levou a problematizar a relação dessa para com a História. A dissertação se realizou considerando o trabalho metodológico com os conceitos enunciados. O objetivo foi ler o testemunho de Primo Levi, a partir do arsenal freudiano. O contexto da Segunda Guerra Mundial, o antissemitismo europeu, e os elementos da psique, que se alternam após a experiência da guerra, são temas que perpassam pela narrativa de Levi. Trauma, memória e sublimação são decorrências de tal experiência e dão forma ao conteúdo narrado em nossas duas fontes: É isto um homem? e Os afogados e os sobreviventes: os delitos, os castigos, as penas, as impunidades. / A presente dissertação analisa a literatura de testemunho de Primo Levi, poeta e químico italiano, que foi preso pelos nazistas em 1944. O que nos interessou em seu testemunho foi a experiência narrada após a libertação de Auschwitz, na condição de judeu. Levi escreve imbuído pela dualidade psíquica que o advento da Grande Guerra lhe impõe: trauma e sublimação. Ambos são conceitos centrais para a psicanálise, o que nos levou a problematizar a relação dessa para com a História. A dissertação se realizou considerando o trabalho metodológico com os conceitos enunciados. O objetivo foi ler o testemunho de Primo Levi, a partir do arsenal freudiano. O contexto da Segunda Guerra Mundial, o antissemitismo europeu, e os elementos da psique, que se alternam após a experiência da guerra, são temas que perpassam pela narrativa de Levi. Trauma, memória e sublimação são decorrências de tal experiência e dão forma ao conteúdo narrado em nossas duas fontes: É isto um homem? e Os afogados e os sobreviventes: os delitos, os castigos, as penas, as impunidades.
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Vergonha, SacrifÃcio e Testemunho: 3 Desmedidas para 3 Romances de J.M. Coetzee / Shame , sacrifice and testimony : 3 immoderatte for 3 novels Of J.M. Coetzee

Carlos Augusto Lima de Oliveira 04 February 2016 (has links)
nÃo hà / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O presente estudo tem como ponto de partida uma articulaÃÃo entre o discurso literÃrio e o discurso testemunhal, a partir das proposiÃÃes de Giorgio Agamben a respeito da ideia do testemunho como um discurso de Auctor, aquele que à autorizado por outrem a relatar determinados eventos. Esta ideia de testemunho difere do senso comum, como algo que atesta com veracidade e objetividade os acontecimentos, mas està muito mais prÃxima do discurso de invenÃÃo, onde sua veracidade, e sua dimensÃo Ãtica, estÃo mais para aquilo que lhe falta ou mesmo excede, para lembrar a crÃtica portuguesa Silvina Rodrigues Lopes. Desta forma, interessa a este estudo analisar trÃs romances do escritor sul-africano J.M. Coetzee (à Espera dos BÃrbaros, A Idade do Ferro e Desonra) como recortes testemunhais das transformaÃÃes por que passam seus narradores, tanto dentro do contexto da Ãfrica do Sul, quanto em outras dimensÃes simbolizadas ali. Um testemunho onde resvala o peso da Vergonha, como potÃncia de manifestaÃÃo Ãtica, na medida em que aponta a falÃncia de modelos atà entÃo vigentes (colonialismo, Apartheid, o projeto de civilizaÃÃo ocidental), e de uma ordem sacrificial em que mergulham tais narradores-testemunhas. SacrifÃcio dos prÃprios corpos brancos, atà entÃo imunes, legalmente protegidos, sacralizados. SacrifÃcio como profanaÃÃo. / This study has as its starting point an articulation between literary discourse and testimonial speech, from the propositions of Giorgio Agamben about the idea of testimony as an Auctor speech, one who is authorized by others to report certain events. This idea of testimony differs from common sense, as something that testifies truthfully and objectively the events, but is much closer to the speech of the invention, where its veracity, and its ethical dimension, achieve what it lacks or even exceeds, reminding the Portuguese critic Silvina Rodrigues Lopes. Thus, this study is interested in analyzing three novels of the South African writer J.M. Coetzee (Waiting for the Barbarians, The Iron Age and Disgrace) as testimonials clippings of changes that spend their narrators, both inside the South African context as in other dimensions symbolized there. A testimony where slips the burden of Shame, such as an ethical manifestationâ power, in that it points out the failure of models so far established (colonialism, Apartheid, the Western civilization project), and a sacrificial order where such narrators-witnesses dive. Sacrifice of white bodies, hitherto immune, legally protected, sacralized. Sacrifice as profanation.
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A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios : a instauração de lugares enunciativos

Azevedo, Adelia Maria Evangelista January 2014 (has links)
La thèse «L’expérience dans et par la langue(langage) dans les témoignages des peuples amérindiens: l’instauration de lieux énonciatifs» propose de comprendre les lieux occupés par des sujets lorsque l’appropriation de la langue(langage), dans la situation de communication, de réalisation de l’Épreuve de Rédaction – Test d’accès à l’université pour les étudiants indigènes – 2012/COPERSE – UFRGS. Pour le parcours théorique de la thèse, nous avons faits des incursions aux idées de William D. Whitney et de Ferdinand de Saussure, principalement, en ce qui concerne la genèse des principes généraux de la Linguistique moderne, étant donné la nature du biais anthropologique inscrit dans les concepts de langue, liés aux faits humains. Le biais anthropologique de la Linguistique suit par les développements épistémologiques produits par Émile Benveniste, à travers l’étude des catégories de personnes, de temps et d’espace. Le linguiste français est dédié aux questions de signification dans et par le langage, dans l’interface entre la Linguistique et les autres sciences, en faveur de la Science générale de l’homme, afin de clarifier des problèmes de langue et de langage. En outre, il inaugure la Sémantique de la phrase, dans une époque où les linguistes se dédiaient à la Sémiotique. Les lectures théoriques basées sur les fondamentaux de l’énonciation, à la lumière des idées de Benveniste, et l’expérience de lecture des textes, produits par des indigènes, cela nous a donné la possibilité de penser sur une hypothèse pour la thèse: il y a un mode distinct d’écriture de la langue portugaise pour les peuples amérindiens. Pour la prouver, nous passons par la définition de culture; de forme et de sens dans la langue; nous nous tournons vers les concepts de trace, d’énonciation et de référence. Nous nous guidons dans le parcours théorique et méthodologique à partir de deux entrées dans la langue. La première entrée se fait par le locuteur à travers l’énonciation; et la seconde entrée concerne le chemin inverse à être parcouru par le linguiste lorsque l’analyse de temoignages résultants de l’usage de la langue vivante par les sujets. Nous avons choisi une production textuelle représentative, puisque la rédaction remplit les conditions nécessaires aux procédures de coupures d’analyses des témoignages des expériences de langue(langage) des peuples amérindiens. Les analyses des témoignages à partir des marques (inter)subjectives dans le langage indiquent l’existence de traces et des références dans et par la langue(langage). Ceux-ci sont des phénomènes responsables des mouvements de rétrospection et de prospection qui sont au coeur de l’énonciation, lorsque l’appropriation de la langue(langage) par le locuteur. Le passage de langue à discours fait ressortir le sujet hétérogène. Celui-ci est né de l’énonciation écrite, en L2, en langue portugaise, étant donné la nature de la langue dans la constitution du «je» et de l’instaurer par le rapport avec le «tu». Pour la lecture des «données», nous considérons les symbolismes résultants du perspectivisme des peuples amérindiens, en L1, langue maternelle. En confirmant ainsi l’existence d’une langue portugaise singulière, avec syntaxe et sémantique propre, dont les origines sont dans la diversité de la situation de communication. Nous sommes intéressés par l’étude des significations produites dans l’énonciation écrite des peuples amérindiens lorsque la diversité des relations interlocutives vécues en société. / A tese “A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios: a instauração de lugares enunciativos” propõe compreender os lugares ocupados por sujeitos quando da apropriação da língua(gem), na situação comunicativa, de realização da Prova de Redação – Vestibular para Estudantes Indígenas – 2012∕COPERSE – UFRGS. Para o percurso teórico da tese realizamos incursões às ideias de William D. Whitney e de Ferdinand de Saussure, principalmente, no que diz respeito à gênese dos princípios gerais da Linguística moderna, dada a natureza do viés antropológico inscrito nos conceitos de língua, vinculados aos fatos humanos. O viés antropológico da Linguística segue por desdobramentos epistemológicos elaborados por Émile Benveniste, via estudo das categorias de pessoa, tempo e espaço. O linguista francês dedica-se às questões de significação na e pela linguagem, na interface entre a Linguística e as demais ciências, em prol da Ciência geral do homem, com vistas a elucidar problemáticas de língua e de linguagem. Além disso, inaugura a Semântica da frase, uma época que os linguistas voltavam-se à Semiótica. As leituras teóricas centradas nos fundamentos da enunciação, à luz das ideias benvenistianas, e a experiência de leitura dos textos, produzidos por indígenas, possibilitaram-nos pensar a respeito de uma hipótese para a tese: há um modo distinto de escrita da língua portuguesa para os povos ameríndios. Para comprová-la, percorremos a definição de cultura; de forma e sentido na língua; voltamo-nos aos conceitos de vestígio, enunciação e referência. Norteamo-nos no percurso teórico-metodológico a partir de duas entradas na língua. A primeira entrada dá-se pelo locutor por conta da enunciação; e, a segunda, diz respeito ao caminho inverso a ser percorrido pelo linguista quando da análise de testemunhos decorrentes do uso da língua viva pelos sujeitos. Selecionamos uma produção textual representativa, visto que essa reúne algumas condições pontuais aos procedimentos de recortes análises dos testemunhos das experiências de língua(gem) dos povos ameríndios. As análises dos testemunhos a partir das marcas (inter)subjetivas na linguagem apontam para a existência de vestígios e de referências na e pela língua(gem). Esses são fenômenos responsáveis pelos movimentos de retrospecção e prospecção que estão no centro da enunciação, quando da apropriação da língua(gem) pelo locutor. A passagem de língua a discurso faz emergir o sujeito heterogêneo. Este nasce da enunciação escrita, em L2, em língua portuguesa, dada a natureza da língua em constituir o “eu” e de instaurá-lo na relação com o “tu”. Além disso, consideramos para a leitura dos “dados” os simbolismos resultantes do perspectivismo dos povos ameríndios, em L1, língua materna. Confirmando, assim a existência de uma língua portuguesa singular com sintaxe e semântica própria, cujas origens estão na diversidade da situação comunicativa. Interessamo-nos pelo estudo das significações produzidas na enunciação escrita dos povos ameríndios quando da diversidade das relações interlocutivas vividas em sociedade. / The thesis “The experience in and by language in testimonies of Amerindian people: the establishment of enunciative places” proposes to understand the occupied places by subjects when the appropriation of the language, in communicative situation, of performing the essay examination – Entrance Examination to Indigenous Students – 2012/COPERSE – UFRGS. In relation to the theoretical pathway of the thesis, we realize incursions to William D. Whitney and Ferdinand de Saussure ideas, mainly, with regard to the genesis of the general principles of modern Linguistics, given the nature of the anthropological bias in the definitions of language, linked to the human facts. The anthropological bias of Linguistics follows by epistemological developments elaborated by Émile Benveniste throughout the categories of study of person, time and space. The French linguist dedicates to signification questions in and by language, in the interface between Linguistics and other sciences, in favor of the General Science of the Human, in order to clarify language problems. Besides, he starts the phrase Semantics, in a period in which linguists studied to Semiotics. The theoretical readings centered in the enunciation foundations, in the light of Benveniste’s ideas, and the reading experience of the texts, produced by indigenous, helped us to think concerning of a hypothesis to the thesis: Is there a distinct mode of Portuguese Language writing to the Amerindian people? To prove this question, we define culture; form and sense in the language; as well as trace, enunciation and reference. Our methodological-theoretical trajectory presents two entries in the language. The first one occurs by the locutor because of the enunciation; and the second one throughout the reverse way to be covered by the linguist when the analysis of testimonies due to the use of the living language by the subjects. We have selected just one representative textual production since the essay gathers the necessary conditions to the procedures of analysis cuttings of the testimonies of the experiencies of the Amerindian people language. The analysis of the testimonies from intersubjective marks in the language point to the existence of traces and of references in and by language. These are responsible phenomena by the moviments of retrospecting and prospecting that are in the center of the enunciation, when the appropriation of the language by the locutor. The language’s passage to the discourse appears the heterogenous subject. This emerges from the written enunciation in L2, in Portuguese Language, given the nature of the language in constituting the “I” and of establishing it by the complementarity relation to the “you” and to establish it in the relation with the “you”. Besides, we consider to the “data” reading, the resulting symbolisms of the Amerindian people perpectivism, in L1, mother tongue. Thus, we confirm the existence of a singular Portuguese Language with its own syntax and semantics, whose origins are in the diversity of the communicative situation. Also, we are interested in the study of the significations produced in the written enunciation of the Amerindian people when the diversity of the interlocutive relationships experienced in society.
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História, memória, experiência e testemunho em Wendy Guerra / The history, memory, experience and testimony according to Wendy Guerra

Rosa, Otávio Botelho 27 February 2018 (has links)
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\'Em câmara lenta\', de Renato Tapajós: a história do livro, experiência histórica da repressão e narrativa literária / \'In slow motion\', from Renato Tapajós: the story of the book, historical experience of repression and literary narrative

Eloisa Aragão Maués 15 December 2008 (has links)
Em 1977, a Alfa-Omega, uma editora de oposição ao regime militar, publicou Em Câmara Lenta, de Renato Tapajós. Foi a primeira obra nacional, produzida por um escritor que atuou em um grupo da esquerda armada, a trazer uma reflexão crítica sobre as estratégias da guerrilha e a denunciar o emprego brutal da tortura pela repressão. O autor participara da Ala Vermelha, um agrupamento urbano de influência maoísta que empreendeu ações armadas, e por isso cumpriu pena de 1969 a 1974. Divulgado por todo o Brasil, o livro despertou a fúria de setores conservadores e levou a um episódio inusitado: em julho de 1977 Tapajós foi preso em São Paulo e ficou dez dias incomunicável, sob a acusação de que Em Câmara lenta era \"instrumento de guerra revolucionária\". Isso apesar de o livro não ter sido proibido e não ter, do ponto de vista legal, nenhum empecilho à sua circulação. Somente 15 dias depos da prisão de Tapajós, a obra foi censurada e sua venda, proibida. A partir das intricadas repercussões desse fato, o propósito principal deste trabalho é procurar demonstrar como a experiência da luta armada se transformou em narrativa literária. Para tanto, apresentamos um estudo sobre a história do livro, sobre os procedimentos empregados tanto na formação da culpa dirigida contra Renato Tapajós (com base em documentos do Departamento Estadual de Ordem Política e Social, DOPS, de São Paulo, produzidos durante a investigação policial) quanto os utilizados pela defesa do caso, bem como a respeito da recepção crítica e do teor testemunhal presente no romance / In 1977, Alfa-Omega, a publish house which opposes the Military Regime, published Em Câmara Lenta, by Renato Tapajós. It was the first book to analyze the leftist guerilla groups strategies and to denounce the brutality of the torture enforced by the military and the police against the activists of those groups. Tapajós had been a militant of Ala Vermelha, an urban Maoist guerilla group, and had been jailed from 1969 to 1974. Publicized all over the country, the book was furiously received by the conservative sectors of Brazilian society. In a surprising move, Tapajós was jailed in São Paulo in July of 1977 and stayed 10 days without any communication, under the accusation that Em Câmara Lenta was a \"tool of the revolutionary guerrilla\". Formally, the book was not forbidden and legally, there was no problem to publish and publicize it. Just after 15 days of Tapajós got the jail, the book was formally censured and it was made illegal to sell it. Taking in consideration the complex repercussions of this event, the initial aim of this dissertation is to demonstrate how the leftist guerrilla experience was transformed in a literary narrative. In order to do that, I present a study of this book history, the criminal procedures enforced against Renato Tapajós (using the documentation of the State Department of Political and Social Order, DOPS, the political police of São Paulo, produced during the police investigation) and in favor of him, as well as the testimonial narrative of the romance and its critical reception by the public and the specialists.
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Da Amazônia a Angola: narrativas de selva e o testemunho em geografias periférica

Rodrigues, Adriana Cristina Aguiar 27 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:49:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 adriana.pdf: 1434552 bytes, checksum: ee276b8bd64374ec16fed8e473fd8656 (MD5) Previous issue date: 2013-03-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The theme of this dissertation is set on the interface between literature and memory, electing the Testimony theoretic perspective, for the critical appraisal of the novels A Selva (1930), by the writer José Maria Ferreira de Castro, and Mayombe (1980), by Pepetela. The scope of this research is to carry out a comparative analysis of the novels on spot, from a theoretic approach which makes a reading of the narratives as a testimony of the barbarism in the geographic-historic contexts in the agenda: Amazonia and Angola. Initially, the focus is on the study of the personal archives representation and on their implication on the aesthetic creation process, pointing out how authorship, biographic subject and traumatic and/or political experience interweave, not only Castro and Pepetela‟s literary writing, as well as the critical production about their novels. The second part (made of the two last chapters) analyze the discourses, the social types and the natural (and cultural) spaces representations in the literary contexts studied, thinking on the limits of the language when dealing with experiences of violence and subjugation in isolated, forestry geographies and historically steeped in preconceived ideas. / O tema desta dissertação assenta-se na interface entre literatura e memória, elegendo-se a perspectiva teórica do testemunho, para a apreciação crítica dos romances A selva (1930), do escritor José Maria Ferreira de Castro, e Mayombe (1980), de Pepetela. O escopo da pesquisa é empreender uma análise comparativa em torno dos romances em tela, a partir de uma abordagem teórica que leia as narrativas como testemunho da barbárie nos contextos histórico-geográficos em pauta: a Amazônia e Angola. Inicialmente, detém-se no estudo da representação dos arquivos pessoais e de suas implicações no processo de criação estética, apontando como autoria, sujeito biográfico e experiência traumática e/ou política entremeiam, não só a escrita literária de Castro e de Pepetela, como também a produção crítica acerca dos seus romances. A segunda parte (composta pelos dois últimos capítulos) analisa os discursos, os tipos sociais e as representações dos espaços naturais (e culturais) nos contextos literários estudados, pensando os limites da linguagem quando se trata de experiências de violência e subjugação em geografias insulares, florestais e historicamente perpassados por ideias preconcebidas.

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