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[en] ITINERARIES ON LANGUAGE, VIA FOUCAULT / [pt] ITINERÁRIOS SOBRE LINGUAGEM VIA FOUCAULTJEAN DYEGO GOMES SOARES 30 April 2015 (has links)
[pt] Através de três caminhos, essa dissertação percorreu alguns itinerários
sobre linguagem via Foucault. O primeiro persegue os temas da retórica, sofística
e microfísica, enfatizando a relação entre estes três pontos e o lugar ocupado pela
discursividade do próprio Foucault. O segundo consiste em acompanhar
detidamente A arqueologia do saber nos aspectos relativos às práticas discursivas
e à linguagem. O último escolhe um caso específico, o da literatura, para discutir
os lugares que ela ocupa entre práticas discursivas. Apesar da aparente separação,
procurou-se relacionar elementos dos três caminhos abordados, com o intuito de
dar conta do problema da linguagem e do discurso, segundo os caminhos de
Foucault em um recorte que nos parece crucial - a virada para a década de 1970.
Com isso, esperamos ampliar o escopo da discussão sobre linguagem, que este
trabalho procura suscitar. / [en] This dissertation walks through three itineraries on language, via Foucault.
The first deals with rhetoric, sophistry and microphysics, emphasizing the relation
between them and the place occupied by Foucault s own discursivity. The second
closely follows The Archaeology of Knowledge in regards to discursive practices
and language. The last one dwells on the specific case of literature, discussing its
place amongst discursive practices. Despite their apparent embranchment, we ve
tried bringing these three pathways together, trying to handle language s and
speech trouble, by ways of Foucault into a crucial cutting – the turn to 70 s. With
this, we hope broadening the scope of the language s debate.
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[en] DECONSTRUCTION LANGUAGE POLITICS / [pt] DESCONSTRUÇÃO LINGUAGEM POLÍTICARACHEL BARROS NIGRO 07 March 2008 (has links)
[pt] Desconstrução Linguagem Política promete trabalhar a noção
de
linguagem no pensamento desconstrutor e a questão política
que ela evoca. Em
termos mais precisos, Desconstrução Linguagem Política
pretende investigar até
que ponto a desconstrução pode ser considerada uma
filosofia pragmática da
linguagem e qual a sua relação com a esfera política. / [en] Deconstruction Language Politics promise to work on the
notion of
language in deconstruction´s though and on the political
question it evokes. More
precisely, Deconstruction Language Politics intends to
investigate what are the
possibilities to consider deconstruction a pragmatic
philosophy of language and
what is its relation to the political realm.
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[en] INTEGRATING THE LUA LANGUAGE AND THE COMMON LANGUAGE RUNTIME / [pt] INTEGRAÇÃO ENTRE A LINGUAGEM LUA E O COMMON LANGUAGE RUNTIMEFABIO MASCARENHAS DE QUEIROZ 27 May 2004 (has links)
[pt] O Common Language Runtime (CLR) é uma plataforma criada
com o objetivo de facilitar a interoperabilidade entre
diferentes linguagens de programação, através de uma
linguagem intermediária (a Common Intermediate Language,
ou CIL) e um sistema de tipos comum (o Common Type System,
ou CTS). Lua é uma linguagem de script flexível e de
sintaxe simples; linguagens de script são frequentemente
usadas para juntar componentes escritos em outras
linguagens, para construir protótipos de aplicações, e em
arquivos de configuração. Este trabalho apresenta duas
abordagens de integração entre a linguagem Lua e o CLR,
com o objetivo de permitir que scripts Lua instanciem e
usem componentes escritos para o CLR. A primeira
abordagem é a de criar uma ponte entre o interpretador
Lua e o CLR, sem modificar o interpretador. Os recursos e
a implementação desta ponte são mostrados, e ela é
comparada com trabalhos que seguem a mesma abordagem. A
segunda abordagem é a de compilar as instruções da
máquina virtual do interpretador Lua para instruções da
Common Intermediate Language Do CLR, sem introduzir
mudanças na linguagem Lua. A implementação de
um compilador de instruções Lua para CIL é mostrada, e o
desempenho de scripts compilados por ele é comparado com
o desempenho dos mesmos scripts executados pelo
interpretador Lua e com o de scripts equivalentes
compilados por outros compiladores de linguagens de
script para o CLR. / [en] The Common Language Runtime (CLR) is a platform that aims
to make the interoperability among different programming
languages easier, by using a common language (the Common
Intermediate Language, or CIL) and a common type system
(the Common Type System, or CTS). Lua is a flexible
scripting language with a simple syntax; scripting
languages are frequently used to join components written in
other languages, to build application prototypes, and in
configuration files. This work presents two approachs for
integratiion between the Lua language and the CLR, with the
objective of allowing Lua scripts to instantiate and
use components written for the CLR. The first approach is
to create a bridge between the Lua interpreter and the CLR,
without changing the interpreter. The features and
implementation of this bridge are shown, and it is compared
with other work following the same approach. The second
approach is to compile the virtual-machine instructions of
the Lua interpreter to instructions of the CLR s Common
Intermediate Language, without introducing changes to the
Lua language. The implementation of a Lua instructions to
CIL compiler is shown, and the performance of scripts
compiled by it is compared with the performance of the same
scripts run by the Lua interpreter and with the performance
of equivalent scripts compiled by compilers of other
scripting language to the CLR.
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[pt] SEXO E ENCENAÇÃO: PROCESSO DE CONFIGURAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES DO EROTISMO NA CULTURA MATERIAL A PARTIR DAS IMAGENS NOS MANUAIS DE SEXOCRISTIANE LAMARTINE FERNANDES LOPES 29 November 2004 (has links)
[pt] Desde os tempos mais remotos, das pinturas rupestres às
ilustrações digitais, o homem vem representando imagens do
ato sexual. E, assim como as representações que hoje
tomamos por eróticas, os manuais de sexo estão presentes
nas mais diversas culturas e épocas. A maneira como
percebemos ou julgamos tais imagens do ato amoroso vem
sendo sutilmente construída ao longo do processo
civilizatório juntamente com os mesmos parâmetros com sobre
os quais construímos as leis morais que vão reger as
relações sociais. Não é por acaso que tais manuais muitas
vezes não se restringem ao ato sexual em si, mas tratam de
diversos aspectos da vida cotidiana e social de determinada
cultura. O que esses manuais podem revelar está muito alem
das posições para realizar o coito. Partindo desse
contexto, a presente dissertação tem como objeto o processo
de configuração da cultura material a partir da compreensão
da linguagem visual dos manuais de sexo. Começando pela
construção do erotismo, assim como pelo próprio processo
civilizatório e as instâncias que favoreceram o surgimento
do sujeito moderno, a pesquisa culmina no estabelecimento
das possíveis relações entre as figuras dos manuais
produzidos pelas culturas orientais e ocidentais. O
objetivo é empreender uma analise dos aspectos subjetivos e
imaginários do processo de configuração do discurso visual
erótico através do design e da psicanálise que ultrapasse
os preceitos ou preconceitos sobre os quais o erotismo tem
sido abordado, seja em estudos científicos ou acadêmicos,
geralmente vinculados a aspectos perversos de controle da
mídia, principalmente nas sociedades capitalistas.
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[fr] WALTER BENJAMIN: L ART DE CITER SANS GUILLEMETS / [pt] WALTER BENJAMIM: A ARTE DE CITAR SEM ASPASANA LUIZA VARELLA FRANCO 26 August 2005 (has links)
[pt] A pesquisa sobre a arte de citar sem aspas é um estudo
sobre a abrangência da
filosofia da linguagem de Walter Benjamin. Esse estudo
mostra que a arte de citar,
descrita no trabalho Paris capital do século XIX - o livro
das Passagens, responde
ao modo de constituição da verdade proposto no prefácio do
livro Origem do
drama barroco alemão. Sob um modelo epistemológico-
teológico e estético,
Benjamin articula linguagem, história, teologia, filosofia
e arte e propõe que o
trabalho filosófico se efetive como interpretação
alegórica. Benjamin está
convicto de que a dimensão expressiva da linguagem é o
lugar da verdade. Na
imediatidade e historicidade da linguagem, a verdade se
torna vis ível. Apresentase
na esfera das idéias: ela é nome, é forma lingüística que
confirma a união entre
sensível e inteligível. Ela é uma estrutura monadológica
que, como a obra de arte,
não está pronta. A verdade se realiza historicamente, em
uma configuração cuja
cognoscibilidade recupera o passado, citando-o como origem.
A arte de citar está
em estreita correlação com a arte da montagem surrealista e
em correlação com a
forma da verdade e a forma da história. O passado, isto é,
a história, pode ser
citada, pois o objeto histórico, arrancado de seu contexto,
explode o curso
evolutivo da narrativa da história. Esse processo
corresponde a uma intervenção
crítica destruidora que rompe com conceitos estabelecidos
e, alegoricamente,
constrói uma nova tradição. No momento da escrita, no
agora, a história é
renomeada. / [fr] La recherche sur l art de citer sans guillemets est une
étude sur la philosophie
du langage de Walter Benjamin. Cette étude montre que l art
de citer, décrite dans
le travail Paris capitale du XIXe siècle - Le livre des
Passages, répond à la façon
de constituer la vérité, proposée dans la préface du livre
Origine du drame
baroque allemand. D après un modèle épistémologique,
théologique et
esthétique, Benjamin articule langage, histoire, théologie,
philosophie et art, et
propose que le travail philosophique s effectue comme une
interprétation
allégorique. Benjamin est convaincu que la dimension
expressive du langage est
le lieu de la vérité. C est l immédiatité et l historicité
du langage qui rendent
visible la vérité. Celle-ci se présente dans la sphère des
idées: elle est le nom, la
forme linguistique qui ratifie l union entre le sensible et
l intelligible. La vérité est
une structure monadologique qui, ainsi que l oeuvre d art,
n est pas accomplie. La
vérité se réalise historiquement, dans une configuration
dont le savoir récupère le
passé, en le citant comme origine. L art de citer est en
étroite corrélation avec l art
du montage surréaliste, et en corrélation avec la forme de
la vérité et la forme de
l histoire. On peut citer le passé, c est-à-dire,
l histoire, parce que l objet
historique arraché à son contexte, fait exploser le cours
évolutif de la narration de
l histoire. Ce processus correspond à une intervention
critique destructrice, qui
rompt des concepts établis et, de façon allégorique,
construit une nouvelle
tradition. Au moment de l écriture, dans le maintenant,
l histoire est nommée
à nouveau.
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[fr] HEIDEGGER: DE LA QUESTION SUR LA PHILOSOPHIE À L ESSENCE DE LA PO�SIE / [pt] HEIDEGGER: DA PERGUNTA PELA FILOSOFIA À ESSÊNCIA DA POESIAANTONIO WAGNER VELOSO ROCHA 24 April 2006 (has links)
[pt] A partir da conferência Que é isto - a filosofia? e de
outros escritos de Martin
Heidegger, a dissertação analisa o caminho percorrido
filósofo a fim de responder
pelo significado da filosofia, o que nos levará à
compreensão da essência da poesia
em oposição aos próprios procedimentos filosóficos
limitados à metafísica clássica.
Tendo em vista o caminhar-em-círculo que caracteriza a
perspectiva heideggeriana,
destacamos o regresso à origem grega, a experiência pré-
metafísica e a elucidação do
sentido do logos. A interpretação da linguagem é
apresentada sob a luz da crítica à
concepção lógico-metafísica, enfatizando o entendimento de
que a linguagem é a
morada do Ser. Daí a meditação acerca da palavra poética,
ressaltando a aproximação
de Heidegger com os pensadores-poetas e com a obra de
Hölderlin, especificamente,
visando mostrar que só é possível responder o que é a
filosofia tendo como horizonte
a linguagem da poesia. / [fr] A la partir de la conférence Qu`est-ce la philosophie? et
d`autres écrits de
Martin Heidegger, la dissertation analyse le chemin
parcourru par le philosophe
afin de répondre à la signification de la philosophie, ce
qui nous mènera à la
compréhension de l`essence de la poésie en opposition aux
propres procédés
philosophiques limités à la métaphysique classique. Ayant
en vue le tourner en
rond qui caracterise la perspective heideggerienne, nous
remarquons le retour à
l`origine grecque, à l`expérience pré-métaphysique et
l`élucidation du sentiment
logos. L`interpretation du language est présentée sous
lumière de critique de la
conception logique-métaphysique, mettant en avant la
comprehension du fait
que la langue est l`habite l`Être. D`où la méditation
autour du mot poétique,
mettant en évidence l`approche de Heidegger avec les
penseurs-poètes et avec
l`oeuvre de Hölderlin., spécifiquement, visant à montrer
qu`il n`est possible de
répondre à ce qu`est la philosophie, qu`en ayant pour
horizon le language
poétique.
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[en] THE WOMAN WHO DID NOT KILL THE CHILD: CHILDHOOD IN THE WRITING OF CLARICE LISPECTOR / [pt] A MULHER QUE NÃO MATOU A CRIANÇA: A INFÂNCIA NA ESCRITA DE CLARICE LISPECTORJULIA DUQUE ESTRADA PONTES 04 September 2007 (has links)
[pt] A Mulher que Não Matou a Criança - A Infância na Escrita
de Clarice
Lispector reflete sobre a força que a imagem da infância
assume na obra da
autora. O que representa a infância na escrita de
Lispector? O estudo parte da
percepção de que a escritora toca na infância não apenas
quando a representa em
suas páginas, ou quando dialoga com os leitores de sua
literatura infanto-juvenil,
mas também em sua busca incessante por uma linguagem
próxima ao sensorial,
que reúna o dizer ao viver. Se a infância é imagem
recorrente nesta escrita,
vamos perscrutá-la em suas diversas manifestações. / [en] The Woman who did not kill the child - Childhood in the
writing of Clarice
Lispector deals with the power taken by childhood in the
author s work. What
does childhood represent in Lispector s writing? This
study is based on the
perception that the writer touches childhood not only when
depicting it in her
stories or when keeping up a dialogue with the readers of
her child-teen books,
but also when searching for a language that approaches the
sensory, a language
connecting speech and life. If childhood is a recurrent
image in her writings, we
will scrutinize it in its various manifestations.
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[en] CHARLES TAYLOR - THE MORAL SOURCES OF MODERN SELF / [pt] CHARLES TAYLOR - AS FONTES MORAIS DO SELF MODERNORACHEL BARROS NIGRO 07 November 2003 (has links)
[pt] O objetivo central desta dissertação é apresentar a questão
da formação da identidade moderna tal como articulada pelo
filósofo canadense Charles Taylor. Tendo como referência
central sua obra As Fontes do Self - A Construção da
Identidade Moderna, e através de uma análise descritiva e
explicativa do pensamento de Charles Taylor, desenvolvo
três questões conectadas: Identidade, Moralidade e
Linguagem. Em Fontes do Self, Taylor procura rediscutir a
modernidade, através da elaboração de um quadro esquemático
que revele o conjunto de compreensões, sobremodo
desarticuladas, do que é ser um agente humano: os sentidos
de interioridade, liberdade, individualidade e de ligação
com a natureza, tão familiares ao ocidente moderno. No
processo de recontar e reinterpretar a modernidade através
do desenvolvimento da noção de self, Taylor busca também
mostrar que o legado da modernidade é muito mais rico e
complexo do que admitem diversos de seus detratores. / [en] My goal is to present the question of modern identity as
articulated by Charles Taylor. Using Sources of the Self -
The Making of Modern Identity, as reference and through a
description analisys, I developed three related questions:
Identity, Morality and Language. In Sources of the Self,
Taylor wants to rediscuss modernity by exploring various
facets of what he calls the modern identity, as the
inescapable relations between identity and the good, the
notion of inwardness that begins with Saint Agostin and
the notion of nature as a moral source. In this process of
reinterpreting modernity through the concept of self,
Taylor also seeks to show us that the legacy of modernity
is richer than is admitted.
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[en] ON PHILOSOPHICAL THOUGHT AND ITS SURVIVING IN A TECHNICAL WORLD: STUDIES AFTER MARTIN HEIDEGGER / [pt] SOBRE O PENSAMENTO FILOSÓFICO E SUA SOBREVIVÊNCIA NUM MUNDO TÉCNICO: ESTUDOS A PARTIR DA OBRA DE MARTIN HEIDEGGEREDGAR DE BRITO LYRA NETTO 30 December 2003 (has links)
[pt] O problema está adequadamente descrito no título: Sobre o
Pensamento Filosófico e sua Sobrevivência num Mundo
Técnico. Martin Heidegger (1889-1976), tanto pela obra
como
pela sua tensa inserção na cena contemporânea, foi o
pensador escolhido como fio condutor e unificador de uma
pesquisa que tende tanto a desdobrar-se em várias outras,
como a dobrar-se sobre si mesma, posto que também sua
própria existência, enquanto trabalho filosófico feito
num
mundo cada vez mais técnico, põe-se como problema.
Questões
como as do modo de ser, mudar ou adaptar-se desse
pensamento, da sua constituição, atualização ou
destruição
na relação entre os vários pensadores, vivos e mortos,
mais
amplamente, da sua relação com um mundo do qual
simultaneamente depende e tem que transformar - relação
essa que, tratada na sua complexidade, envolve dimensões
históricas, lingüísticas, físicas, políticas e, claro,
técnicas -, enfim, todas essas questões perfazem a
constelação com que a tese lida, e em meio à qual precisa
fazer-se. Além da escolha de Heidegger como foro de
aglutinação de todos esses problemas, geralmente em
discussões com pensadores a ele diferentemente ligados,
como Marx, Lukács, Adorno, Schürmann, Arendt, Habermas,
Vattimo, Derrida, Rorty, Loparic, Safranski e Sloterdijk,
perpassa todo o trabalho uma importante questão, que é a
da
possível disposição - equivalente ao espanto posto por
Platão e Aristóteles no princípio da filosofia - para se
pensar criativa, abrangente e profundamente, num mundo
cada
vez mais segmentado e instrumental. A forma escolhida
para
o desenvolvimento da tese, dados esses dobramentos e
desdobramentos todos, foi a de uma compilação de textos,
decerto ligados entre si pelo tema, o problema da
sobrevivência do pensamento filosófico na
contemporaneidade, mas também por uma rede de possíveis
remissões internas: aquilo que um texto (que pode ser
lido
separadamente) deixa em aberto, é retomado em outro,
anterior ou posterior. Sobretudo, essa escolha se origina
de
uma busca real, não apenas temática, do que venha a ser
uma
boa práxis pensante, plástica, possível, atenta ao mundo. / [en] The title of this work, On Philosophical Thought and its Surviving in a
Technical World, is a good description of the problems we try to deal with. Martin
Heidegger (1889-1976), through his works as well as through his tense insertion
into the contemporary scene, is the thinker elected to guide and unify an
investigation which tends to unfold into many others, as well as turning over into
itself, because its own existence, as a philosophical work done in an increasingly
technical world, also presents itself as a problem. This work deals with questions
such as the mode of being of philosophical thought, how it changes and adapts, its
constitution, updating or destruction in the relation among the various thinkers,
dead or alive, and, in a wider sense, its relation to a world on which it depends
and, at the same time, it must transform. This relation, considered in all its
complexity, includes historical, linguistic, physical, political and, of course,
technical dimensions. In short, all these questions constitute the universe this
work deals with and, within it, has to succeed. Besides our choice of Martin
Heidegger´s thought as the agglutinating point of all these problems, often viewed
in interaction with thinkers as diversely related to him as Marx, Lukacs, Adorno,
Schürmann, Arendt, Habermas, Vattimo, Derrida, Rorty, Loparic, Safranski and
Sloterdijk, there is an important thread uniting the whole work, namely, that of the
possible disposition - the equivalent of wonder, as posed by Plato and Aristotle in
the origin of philosophy - to think in a creative, broad and deep fashion, in a
world even more segmented and instrumental. Due to all these folding and
unfolding, this work grew as a compilation of texts, all internally connected not
only by the problem of the survival of philosophical thought in our times, but also
as an internal cross references network: questions left open in one text (that can be
read on its own), are reconsidered in another text, preceding or following the one
in question. Above all, this choice arises from an actual search (not only a
thematic one) of something next to a good thinking praxis, plastic, possible,
attentive to the world.
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[en] THE PARTICIPATION OF AFFECTIVE INTERCHANGE IN THE DEVELOPMENT OF SUBJECTIVY AND SHARED PRACTICES / [pt] A PARTICIPAÇÃO DO INTERCÂMBIO AFETIVO NO DESENVOLVIMENTO DA SUBJETIVIDADE E DAS PRÁTICAS COMPARTILHADASGILBERTO BRUZZI DESIDERIO 09 January 2013 (has links)
[pt] No presente trabalho será apresentada uma investigação, amparada tanto pela filosofia, quanto por pesquisas relacionadas ao desenvolvimento infantil, que tem como objetivo delimitar, a partir do conceito de sintonia do afeto (Stern 1992), um possível intercâmbio afetivo mútuo disponível nas relações interpessoais desde o nascimento, como a manifestação mais primitiva da intersubjetividade. A partir disso será argumentado que esse intercâmbio afetivo, por proporcionar trocas intersubjetivas, pode estar envolvido nos primórdios do processo de identificação e diferenciação entre os humanos, participando assim de maneira decisiva no desenvolvimento da subjetividade. Neste sentido, será argumentado ainda, que devido a sua participação no desenvolvimento da subjetividade, esse intercambio pode ser considerado a atividade percussora dos comportamentos de atenção compartilhada e das demais práticas compartilhadas existentes na cultura. Além disso, será argumentado também que, tomando como ponto de partida a perspectiva pragmática de linguagem, esse intercambio pode ser considerado o primeiro veículo da linguagem, visto que ele pode ser considerado também o primeiro veículo da comunicação e da significação. / [en] This work will present an investigation supported by philosophy and by a research related to child development, its objective aims to define, based on the concept of tuning of affection (Stern 1992), a possible affective interchange available in relationships since birth, as the most primitive masnisfetation of intersubjectivity. From this, it will be argued that by providing an intersubjective interchange, this affective interchange can be involved in the initiation of the identifications process and also in the differences between human beans, participating in a decisive way in the development of subjectivity, this interchange can be considered the precursor behavior of joint attention and other shared practices existing in the culture. Moreover, it will be argued that taking by the bottom line of the pragmatic view of language, this interchange can be considered the first medium of language, since it can be regarded as the first medium of communication and signification.
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