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Mecanismos envolvidos no efeito antioxidante do disseleneto de difenila no dano oxidativo causado pela exposição à fumaça do cigarro em ratos jovens / On the mechanisms of diphenyl diselenide antioxidant effect on the oxidative damage caused by cigarette smoke exposure to rat pups

Luchese, Cristiane 09 September 2009 (has links)
Cigarette smoking is a complex mixture of many constituents identified, among them reactive substances (reactive oxygen and nitrogen species), which are capable of initiating or promoting oxidative damage. Lungs and brain are affected by cigarette smoke exposure. Exposure to cigarette smoke is related to development of diseases in children and adults. However, children are more susceptible than adults to damage caused by cigarette smoke. Thus, the use of antioxidants is a good alternative to protect tissues of oxidative damage caused by cigarette smoke exposure. Diphenyl diselenide [(PhSe)2] is an organoselenium compound that presents pharmacological effects, among them the antioxidant effect. Nevertheless, the mechanism involved in antioxidant effect of (PhSe)2 was not been elucidated. Therefore, this study was performed to study the effects of cigarette smoke passive exposure in lungs and brain of rat pups in two experimental protocols of oxidative stress. Moreover, the antioxidant effect of (PhSe)2 in these experimental protocols was studied. Besides, the mechanisms involved in the antioxidant effect of (PhSe)2 were investigated. Rat pups that were exposed to two experimental protocols were used. In a first experimental protocol (P1), the effect of exposure to one, two and three cigarettes during the first, second and third weeks of live, respectively, was studied. In a second experimental protocol (P2), the effect of exposure to four, five and six cigarettes during the first, second and third weeks of life, respectively, was carried out. The duration of each exposure was 15 min. Animals were exposed to cigarette smoke during 20 days (3 weeks). Immediately before each exposure, animals that were treated with (PhSe)2 received daily an oral dose of 0.5 mg/kg. At the end of the experimental exposure period (3 weeks), rat pups were euthanized, and lungs and brain were removed for analyses of lipid peroxidation, enzymatic antioxidant defenses (superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione reductase (GR), glutathione peroxidase (GPx), glutathione S-transferase (GST) activities) and non-enzymatic defenses (non-protein thiols (NPSH) and ascorbic acid levels). Rat pups were daily weighed, before each exposure. The weight of animals was not changed after cigarette smoke exposure neither to P1 nor to P2. In both experimental protocols, animals that were exposed to cigarette smoke showed an increase in lipid peroxidation in lungs. In brain, an increase in thiobarbituric acid reactive species (TBARS) was observed only in P2. Levels of non-enzymatic antioxidant defenses decreased in lungs of animals exposed to P1 and P2. In brain, exposure to P1 increased ascorbic acid levels and exposure to P2 reduced NPSH and ascorbic acid levels. Enzymatic antioxidant defenses changed in P2 in lungs of rat pups. In brain, the activity of CAT was reduced after exposure to P1, while SOD and CAT activities were decreased after exposure to P2. Treatment with (PhSe)2 restored the oxidative damage caused by cigarette smoke exposure in lungs and brain of rat pups. Moreover, NPSH levels, ascorbic acid content and GST activity showed an increase per se in lungs of animals treated with (PhSe)2. The mechanisms involved in antioxidant effect of (PhSe)2 (1 - 50 μM) were studied. To this end, dehydroascorbate (DHA) reductase and GST activities were determined. (PhSe)2 at concentration of 5 μM demonstrated DHA reductase and GST-like activities. Furthermore, the scavenger effect of 2,2 -diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH ) radical and 2,2 -azino-bis(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid) (ABTS +) radicals, and the protection of Fe2+ autooxidation were studied. However, the compound had no scavenger effect or protected Fe2+ autooxidation, discarding that these mechanisms are involved in the antioxidant effect of (PhSe)2. Synthesis of glutathione (GSH) was also studied as a possible mechanism involved in antioxidant effect of (PhSe)2. For this, buthionine sulfoximine (BSO), a substance that inhibits γ-glutamilcystheine synthase activity, an enzyme involved in the synthesis of GSH was used. BSO blocked the protective effect of (PhSe)2 in reducing NPSH levels caused by cigarette smoke passive exposure in lungs and liver of rat pups. In this study it was concluded that (PhSe)2 had antioxidant effect by different mechanisms. The action of (PhSe)2 to increase NPSH and ascorbic acid levels, and GST activity is one of mechanisms of the antioxidant effect of this compound. (PhSe)2 presented DHA reductase and GST-like activities, demonstrating a new mechanism of antioxidant effect of the compound. Furthermore, the synthesis of GSH is involved in the antioxidant role of (PhSe)2, since blocking the synthesis of GSH, presented the antioxidant effect of this compound. / A fumaça do cigarro é uma mistura complexa de diversos constituintes identificados, entre eles, substâncias reativas (espécies reativas de oxigênio e nitrogênio), as quais podem estar relacionadas com o desenvolvimento de várias doenças em adultos e crianças. Os pulmões e cérebro estão entre os órgãos mais afetados pela exposição à fumaça do cigarro. Entretanto, as crianças são mais suscetíveis aos danos causados pela exposição passiva à fumaça do cigarro do que os adultos. Para proteger os tecidos do dano oxidativo causado por esta exposição são utilizados antioxidantes. O disseleneto de difenila [(PhSe)2] é um composto orgânico de selênio que apresenta diversos efeitos farmacológicos descritos, entre eles, o antioxidante. Entretanto, o mecanismo pelo qual este composto exerce seus efeitos antioxidantes ainda não foi elucidado. Portanto, o presente trabalho visa estudar os efeitos da exposição passiva à fumaça do cigarro nos pulmões e no cérebro de ratos jovens, em dois protocolos experimentais de estresse oxidativo, e verificar o papel protetor do (PhSe)2 nestes protocolos. Além disso, investigaram-se os mecanismos envolvidos no efeito antioxidante desse composto. Para isso, foram utilizados ratos jovens que foram submetidos a dois protocolos experimentais de estresse oxidativo. Em um primeiro protocolo experimental (P1) verificou-se o efeito da exposição passiva à fumaça de um, dois e três cigarros nas primeira, segunda e terceira semanas de vida, respectivamente. Em um segundo protocolo experimental (P2) foi verificado o efeito da exposição passiva à fumaça de quatro, cinco e seis cigarros nas primeira, segunda e terceira semanas de vida, respectivamente. Todos os animais em ambos os protocolos experimentais foram expostos à fumaça do cigarro diariamente, 15 minutos cada exposição, por um período de 20 dias. O animais que foram tratados com o (PhSe)2, receberam diariamente pela via oral a dose de 0,5 mg/kg, imediatamente antes de cada exposição. No 21° dia, os animais foram eutanasiados e os pulmões e cérebro foram retirados para a análise da peroxidação lipídica (níveis de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico TBARS), das defesas antioxidantes enzimáticas (atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa redutase (GR), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa S-transferase (GST)), das defesas antioxidantes não-enzimáticas (níveis de tióis não-protéicos (SHNP) e ácido ascórbico) e da atividade da δ-aminolevulinato desidratase (δ-ALA-D). Os animais foram pesados diariamente, antes de cada exposição. O peso dos animais não alterou após a exposição à fumaça do cigarro em nenhum grupo experimental, em nenhum dos protocolos. Nos P1 e P2, os animais que foram expostos à fumaça do cigarro apresentaram um aumento da peroxidação lipídica no pulmão. Entretanto no cérebro, o aumento no TBARS foi verificado apenas no P2. Em relação às defesas antioxidantes não-enzimáticas, foi observado uma redução nos níveis dos parâmetros estudados nos animais expostos ao P1 e P2. Enquanto no cérebro, a exposição ao P1 aumentou os níveis de ácido ascórbico e a exposição ao P2 reduziu os níveis de SHNP e de ácido ascórbico. Quanto às defesas antioxidantes enzimáticas, elas alteraram no pulmão apenas no P2. No cérebro, a atividade da CAT reduziu após a exposição ao P1, e a exposição ao P2 reduziu a atividade da CAT e da SOD. A atividade da δ-ALA-D foi alterada no P1 no pulmão e no P2 no cérebro. O tratamento com (PhSe)2 restaurou os danos causados pela exposição passiva à fumaça do cigarro nos pulmões e cérebro dos ratos jovens. Além disso, os níveis de SHNP, o conteúdo de ácido ascórbico e a atividade da GST apresentaram um aumento per se nos pulmões dos animais tratados com (PhSe)2. Para estudar o mecanismo pelo qual o (PhSe)2 apresentou efeito antioxidante, verificou-se o efeito mimético in vitro deste composto orgânico de selênio (1 - 50μM) na atividade das enzimas dehidroascobato (DHA) redutase e GST. O (PhSe)2 a partir da concentração de 5μM apresentou efeito mimético da atividade destas enzimas. Além disso, estudou-se o efeito do (PhSe)2 (10 - 50μM) como scavenger dos radicais 1,1-difenil-2-picril-hidrazil (DPPH ) e 2,2 -azino-bis(3-etilbenztiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS +), e na proteção da auto-oxidação do Fe2+. Entretanto, o composto não apresentou efeito scavenger, nem protegeu da auto-oxidação do Fe2+, descartando que esses mecanismos estariam envolvidos na ação antioxidante do composto. O envolvimento na síntese da glutationa (GSH) também foi estudado na tentativa de explicar os mecanismos pelos quais o (PhSe)2 apresenta efeito antioxidante. Para isso, foi utilizado a butionina sulfoximina (BSO), uma substância que inibe a γ-glutamilcisteína sintetase, uma enzima envolvida na síntese da GSH. Verificou-se que o BSO bloqueou o efeito protetor do (PhSe)2 na redução dos níveis de SHNP provocada pela exposição passiva à fumaça do cigarro no pulmão e fígado de ratos jovens. Com o presente trabalho conclui-se que o (PhSe)2 apresenta efeito antioxidante por diferentes mecanismos. A ação do (PhSe)2 em aumentar os níveis de SHNP, ácido ascórbico e a atividade da GST é um dos mecanismos do efeito antioxidante deste composto. O (PhSe)2 apresentou atividade DHA redutase e GST-like, demonstrando um novo mecanismo do efeito antioxidante do composto. Além disso, a síntese da GSH está envolvida no efeito antioxidante do (PhSe)2, uma vez que, bloqueando a síntese da GSH, ocorre um bloqueio no efeito antioxidante do composto.
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Óxido de grafeno quimicamente modificado com o dendrímero PAMAM G.0 para aplicação eletroanalítica / Graphene oxide chemically modified with the PAMAM G.0 dendrimer for electroanalytical application

Bonfim, Kely Silveira 02 March 2018 (has links)
Submitted by KELY SILVEIRA BONFIM null (kely_bonfim@hotmail.com) on 2018-04-03T11:29:36Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Kely S Bonfim REPOSITÓRIO.pdf: 21420988 bytes, checksum: 96c7e94b56ac3b3bb0da89a1467d1409 (MD5) / Approved for entry into archive by Cristina Alexandra de Godoy null (cristina@adm.feis.unesp.br) on 2018-04-03T13:03:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 bonfim_ks_me_ilha.pdf: 21420988 bytes, checksum: 96c7e94b56ac3b3bb0da89a1467d1409 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T13:03:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 bonfim_ks_me_ilha.pdf: 21420988 bytes, checksum: 96c7e94b56ac3b3bb0da89a1467d1409 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O óxido de grafeno (OG) pertence a uma nova classe de materiais cristalinos bidimensionais que tem se destacado no campo científico inter e multidisciplinar, devido a propriedades especiais, que possibilitam a sua aplicação em nanomembranas, supercapacitores, biossensores, liberação controlada de fármacos; entre outros. A sua estrutura consiste em uma camada individual de grafeno ornamentada com grupos funcionais oxigenados que permitem que o óxido de grafeno seja modificado quimicamente com diversas moléculas, átomos ou íons metálicos, podendo resultar em um excelente sensor eletroquímico. Em vista disso, o presente trabalho descreve a modificação química do óxido de grafeno com o dendrímero PAMAM G.0 (OGP) e posterior reação com hexacianoferrato (II) e (III) de potássio e nitrato de cério (III) para aplicação eletroanalítica. Os materiais híbridos formados (OGPH(II)Ce e OGPH(III)Ce) foram caracterizados por diferentes técnicas, tais como: Espectroscopia de Fotoelétrons Excitados por Raios-X (XPS), Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Espectroscopia de Energia Dispersiva de Raios-X (EDX), Microscopia Eletrônica de varredura (MEV) e Difração de Raios-X (DRX). Como aplicação eletroanalítica, os mesmos foram empregados com sucesso na eletro-oxidação catalítica de Ácido Ascórbico e Dopamina, utilizando para tal finalidade o eletrodo de pasta de grafite e a técnica de voltametria cíclica. O eletrodo de pasta de grafite modificado com OGPH(II)Ce apresentou duas regiões lineares para a eletro-oxidação catalítica do Ácido Ascórbico, sendo que a primeira região apresentou um limite de detecção (LD) de 2,14×10-7 mol L-1 e sensibilidade amperométrica (S) de 43,68 mA/mol L-1; para a segunda região, o LD foi de 2,29×10-6 mol L-1 e a S = 12,73 mA/mol L-1. O mesmo material também apresentou resposta favorável para a Dopamina, com LD = 4,09×10-7 mol L-1 e S = 195,28 mA/mol L-1 para a primeira região; LD = 1,39×10-6 mol L-1 e S = 25,10 mA/mol L-1 para a segunda região. Os resultados obtidos para o segundo material (OGPH(III)Ce) para detecção de Ácido Ascórbico, apresentaram LD = 1,37×10-7 mol L-1 e S = 78,43 mA/mol L-1 para a primeira região, LD = 4,10×10-6 mol L-1 e S = 16,55 mA/mol L-1 para a segunda região; além da detecção de Dopamina com LD = 6,62×10-7 mol L-1 e S = 85,26 mA/mol L-1. Desta forma, os materiais híbridos formados, incluem-se no rol dos materiais obtidos como potenciais candidatos para a construção de sensores eletroquímicos na detecção de Ácido Ascórbico e Dopamina. / Graphene oxide (GO) belongs to a new class of two-dimensional crystalline materials that has excelled in the inter and multidisciplinar scientific field due to special properties that enables its apllication in nanomembranes, supercapacitors, biosensors, drug releaser; among others. Its strutcture consists on an individual layer of ornate graphene with oxygenated functional groups that allow the graphene oxide to be chemically modified with several molecules, atoms or metallic ions, which can result in an excellent electrochemical sensor. Therefore, the present work describes the chemical modification of the graphene oxide with the PAMAM G.0 (GOP) dendrimer and subsequent reaction with potassium hexacyanoferrate (II) and (III) and cerium nitrate (III) for electroanalytical application. The hybrid materials formed (GOPH(II)Ce and GOPH(III)Ce) were characterized by different techniques, such as: X Rays Photoelectron Spectroscopy (XPS), Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR), Scanning Electron Microscopy (SEM), Energy Dispersive X- rays Spectroscopy (EDS) and X-ray diffraction (XRD). As an electroanalytical application, the same were successfully used in the catalytic electro-oxidation of Ascorbic Acid and Dopamine, using for this purpose the graphite paste electrode and the cyclic voltammetry technique. The graphite paste electrode modified with GOPH(II)Ce presented two linear regions for the catalytic electro-oxidation of Ascorbic Acid, wherein the first region presented a detection limit (DL) of 2,14×10-7 mol L-1 and amperometric sensitivity (S) of 43,68 mA/mol L-1; for the second region the DL was of 2,29×10-6 mol L-1 and the S = 12,73 mA/mol L-1. The same material also presented a favorable response for Dopamine, with DL= 4,09×10-7 mol L-1 and S = 195,28 mA/mol L-1 for the first region; DL = 1,39×10-6 mol L-1 and S = 25,10 mA/mol L-1 for the second region. The results obtained for the second material (GOPH(III)Ce) for ascorbic acid detection, presented DL= 1,37×10-7 mol L-1 and S = 78,43 mA/mol L-1 for the first region, DL = 4,10×10-6 mol L-1 and S = 16,55 mA/mol L-1 for the second region; besides of Dopamine detection with DL = 6,62×10-7 mol L-1 and S = 85,26 mA/mol L-1. In this way, the hybrid materials formed are included in the list of materials obtained as potential candidates for the construction of electrochemical sensors in the ascorbic acid and dopamine detection.
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Concentrações de vitaminas C e E em pacientes com ataxia telangiectasia: relação com biomarcadores associados a aterosclerose e ao estresse oxidativo. / Concentrations of vitamins C and E in patients with ataxia telangiectasia: relationship to biomarkers associated whit atherosclerosis and oxidative stress

Andrade, Itana Gomes Alves [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Introdução: A ataxia telangiectasia (AT) e uma doenca neurodegenerativa, que cursa com imunodefiCiência em graus variaveis, disfuncao mitocondrial e exacerbacao do estresse oxidativo. Objetivo: avaliar o estado nutricional, perfil lipidico, peroxidacao lipidica e as concentracoes plasmaticas de vitaminas C e E e relaciona-las com biomarcadores associados ao risco de aterosclerose de pacientes com AT e controles. Metodos: Estudo transversal controlado envolvendo 13 pacientes e 22 controles saudaveis, pareados por genero e idade. Foram avaliados: estado nutricional, consumo alimentar, perfil lipidico e suas relacoes, concentracoes plasmaticas de vitaminas C e E, malondialdeido (MDA) e proteina C reativa ultrassensivel (PCRus). Resultados: A media de idade do grupo AT foi 14,6 anos; 4/13 (30,8%) eram desnutridos e 3/13 (23,1%) apresentavam baixa estatura para idade. Os pacientes apresentaram maior comprometimento de massa magra comparativamente aos controles. As concentracoes de triglicerides, colesterol total e de LDL-c foram significantemente mais elevadas nos pacientes e as de HDL-c, mais baixas. As relacoes associadas ao risco de aterosclerose (CT/HDL-c, LDL-c/HDL-c e Log TG/HDL-c) e o colesterol nao HDL (NHDL-c) foram significantemente superiores no grupo de pacientes em comparacao aos controles. Nao houve diferenca para as concentracoes de malondialdeido, proteina C reativa e de vitaminas C e E entre os dois grupos. As relacoes vitamina E/lipideos totais e vitamina E/triglicerides mostraram valores mais baixos no grupo de pacientes; correlacao significante e inversa entre estas relacoes e NHDL-c, CT/HDL-c, LDL-c/HDL-c e Log TG/HDL-c foi observada no grupo de pacientes. A alanina aminotransferase (ALT) correlacionou-se de forma direta e significante com NHDL-c, CT/HDL-c e LDL-c/HDL-c, no grupo de pacientes. A inGestão dietetica de energia, macronutrientes e de vitaminas C e E nao diferiu entre os grupos. Conclusao: O elevado risco aterosclerotico de pacientes com AT aliado ao comprometimento da defesa antioxidante e do estado nutricional pode complicar a evolucao da doenca e enfatiza a importancia da atencao multiprofissional com monitoramento de biomarcadores e orientacao nutricional apropriada / Introduction: Ataxia telangiectasia (AT) is a neurodegenerative disease that leads to immunodeficiency in varying degrees, mitochondrial dysfunction and oxidative stress. Objective: To evaluate the nutritional status, lipid profile, lipid peroxidation, and plasma concentrations of vitamins C and E and relate them with biomarkers associated with risk of atherosclerosis in patients with AT and controls. Methods: Cross sectional and controlled study involving 13 patients and 22 controls healthy, matched by gender and age. We evaluated: nutritional status, food intake, lipid profile and their relationships, plasma concentrations of vitamins C and E, malondialdehyde (MDA) and high-sensitivity C-reactive protein (hs CRP). Results: The mean age of the AT group was 14.6 years, 4/13 (30.8%) were malnourished and 3/13 (23.1%) had stunting. The patients showed greater impairment of lean body mass compared to controls. The concentrations of triglycerides, total cholesterol and LDL-c were significantly higher in patients and of HDL-c,lower. The ratios associated with the risk of atherosclerosis (TC/ HDL-c, and LDL-c/HDL-c Log TG / HDL-c) and non-HDL cholesterol (NHDL-c) were significantly higher in patients compared to controls. There was no difference in concentrations of malondialdehyde, C-reactive protein and vitamins C and E between the two groups. The ratios vitamin E / total lipids and vitamin E / triglycerides showed lower values in the group of patients; significant inverse between these ratiosand NHDL-c, TC/ HDL-c, and LDL-c/HDL-c Log TG / HDL -c was observed in the AT group. Alanine aminotransferase (ALT) correlated directly and significantly with NHDL-C, TC / HDL-c and LDL-c/HDL-c, in patients. Dietary intake of energy, macronutrients and vitamins C and E did not differ between groups. Conclusion: The high atherosclerotic risk of patients with AT coupled with impaired antioxidant defense and nutritional status may complicate the clinical course of the disease and emphasizes the importance of multidisciplinary care with monitoring of appropriate biomarkers and nutrition al guidance. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Ácido ascórbico na produção in vitro de embriões bovinos / Ascorbic acid in the in vitro production of bovine embyos

Pozzobon, Sandra Elisa 17 November 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In vitro cultured bovine embryos are susceptible to oxidative stress caused by high oxygen concentration, that contributes to free radicals formation. Therefore, antioxidant defense systems are needed to neutralize the reactive oxygen species and their harmful effects. The aim of this study was to evaluate the addition of different concentrations (100, 250 and 500μM) of ascorbic acid (AA) antioxidant to in vitro maturation (IVM, 9 replications) or culture (IVC, 8 replications) media of bovine embryos (Chapter 1). The concentration that provided greatest embryonic development rate and better embryo quality was added to in vitro maturation and/or culture media at different gaseous atmospheres (Chapter 2, 10 replications). Media without antioxidant served as control-groups. Cumulus-oocyte complexes obtained from bovine ovaries at the slaughterhouse were randomly distributed in groups and matured in TCM-199 with addition of pFSH, bLH and 10% estrus cow serum (ECS), for 22 to 24h, in an incubator at 39°C and 5% CO 2 in air and saturated humidity. The in vitro production was performed using 20-40 oocytes/group in 400μL of medium in 4-well dishes (Chap. 1) and 13-32 oocytes/group in 200μL drops of medium under mineral oil (Chap. 2). The in vitro fertilization (D0) was performed with Bos taurus taurus frozen semen selected by Swim-up (Chap. 1) and Percoll gradient (Chap. 2) with 1x106 spermatozoa/mL in TALP-Fert with heparin and PHE, for 18 to 22h, at the same IVM conditions. The presumptive zygotes were in vitro cultured in SOFaaci medium with 5% ECS under mineral oil, in the bag system at 5% CO2, 5% O2 and 90% N2 and saturated humidity (Chap. 1 and 2), or in an incubator at 5% CO2 in air and saturated humidity (20% O2 in air; Chap 2). To analyze the percentage of embryos on D2, D7 and D9 a randomized block delineation was used, having as blockade criteria the collection day (Chap. 1). In Chap. 2, the cleavage rate on D2 was analyzed considering the effects of AA addition on maturation and culture and the interaction between the two factors. The embryonic development data on D7 and D9 were analyzed after arc sine square root transformation and considered the effects of AA presence on maturation and culture, the gaseous atmosphere and the interaction among these factors, taking into account the routine day in the analyses model. Blastocyst cell number was obtained after base 10 logarithmic transformation of data, using 8 (Chap. 1) and 10 replications (Chap. 2), with a significance level of 5%. In Chapter 1, the cleavage rate and embryonic development on D7 were similar (P>0.05) among the different AA concentrations added to IVM or IVC. However, the 100μM AA addition to IVC tended (P<0.07) to show higher blastocyst production (32.3%) when compared to the 500μM group (19.7%). The blastocyst production on D9 increased significantly when 100μM AA were added to IVM (P<0.05) compared to control-group (38.7 vs 29.0%), or on IVC (P<0.01) compared to 500μM concentration (28.1 vs 14.1%). The blastocyst cell number was similar (P>0.05) among the different AA concentrations and the control-group. In Chapter 2, there was no effect of interaction (P>0.05) among the factors studied (AA on IVM, AA on IVC and atmosphere of culture) on D2, D7 and D9. Cleavage rate and embryonic development on D7 and D9 did not differ (P>0.05) between groups with and without antioxidant addition, independently of the gaseous atmosphere. However, a greater cell number was observed in hatched blastocysts (P<0.05) when the AA was included in the culture medium. The results indicate that 100μM ascorbic acid concentration can be used during IVM or IVC to increase embryo production, especially on D9, and improve the quality of hatched blastocysts, independently of the culture gaseous atmosphere. / Embriões bovinos cultivados in vitro são susceptíveis ao estresse oxidativo causado pela alta concentração de oxigênio, que contribui para a formação de radicais livres. Por isso, sistemas antioxidantes de defesa são necessários para neutralizar as espécies reativas de oxigênio e seus efeitos prejudiciais. Este estudo teve como objetivo avaliar a adição de diferentes concentrações (100, 250 e 500μM) do antioxidante ácido ascórbico (AA) aos meios de maturação (MIV, 9 repetições) ou cultivo (CIV, 8 repetições) in vitro de embriões bovinos (Capítulo 1). A concentração que propiciou maior taxa de desenvolvimento embrionário e melhor qualidade dos embriões foi adicionada aos meios de maturação e/ou cultivo in vitro em diferentes atmosferas gasosas (Capítulo 2, 10 repetições). Meios sem antioxidante serviram como grupos-controle. Complexos cumulus-oócitos obtidos de ovários de frigorífico foram distribuídos aleatoriamente em grupos e maturados em TCM-199 adicionado de pFSH, bLH e 10% de soro de vaca em estro (SVE), por 22 a 24h, em estufa a 39°C e 5% CO 2 em ar e umidade saturada. Para a produção in vitro foram utilizados 20-40 oócitos/grupo em 400μL de meio em placa de quatro poços (Cap. 1) e 13-32 oócitos/grupo em gotas de 200μL de meio sob óleo mineral (Cap. 2). A fecundação in vitro (D0) foi conduzida com sêmen congelado Bos taurus taurus selecionado por Swim-up (Cap. 1) e gradiente de Percoll (Cap. 2), com 1x106 espermatozóides/mL em TALP-Fert com heparina e PHE, por 18 a 22h, nas mesmas condições da MIV. Os prováveis zigotos foram cultivados in vitro em meio SOFaaci com 5% de SVE sob óleo mineral, no sistema de bolsas gaseificadas (bag system) a 5% CO2, 5% O2 e 90% N2 e umidade saturada (Cap. 1 e 2), ou em estufa a 5% CO2 em ar e umidade saturada (20% O2 em ar; Cap. 2). Para analisar a porcentagem de embriões no D2, D7 e D9 utilizou-se o delineamento blocos ao acaso, tendo como critério de bloqueio o dia da coleta (Cap. 1). No Cap. 2, para analisar a taxa de clivagem no D2 foram considerados os efeitos da adição do AA na maturação, adição do AA no cultivo e a interação entre os dois fatores. Os dados do desenvolvimento embrionário no D7 e D9 foram analisados após transformação arcoseno raiz quadrada e foram considerados os efeitos da presença do AA na maturação, presença do AA no cultivo, a atmosfera gasosa e a interação entre esses fatores, considerando o dia de realização da rotina no modelo de análise. Para contagem de células dos blastocistos os dados foram analisados após transformação logarítmica de base 10, sendo utilizadas 8 repetições (Cap. 1) e 10 repetições (Cap. 2), com nível de significância de 5%. No Capítulo 1, a taxa de clivagem e o desenvolvimento embrionário no D7 foram similares (P>0,05) entre as diferentes concentrações de AA adicionadas na MIV ou CIV. Entretanto, a adição de 100μM de AA no CIV apresentou tendência (P<0,07) de maior produção de blastocistos (32,3%) quando comparado ao grupo com 500μM (19,7%). A produção de blastocistos no D9 aumentou significativamente quando 100μM de AA foi adicionado na MIV (P<0,05) comparado ao grupo-controle (38,7 vs 29,0%), ou no CIV (P<0,01) comparado com a concentração de 500μM (28,1 vs 14,1%). O número de células por blastocisto foi similar (P>0,05) entre as diferentes concentrações de AA e o grupo-controle. No Capítulo 2, não houve efeito da interação (P>0,05) entre os fatores estudados (AA na MIV, AA no CIV e atmosfera de cultivo) sobre o D2, D7 e D9. A taxa de clivagem e o desenvolvimento embrionário no D7 e D9 não diferiram (P>0,05) entre os grupos com e sem antioxidante, independentemente da atmosfera gasosa. No entanto, maior número de células foi observado nos blastocistos eclodidos (P<0,05) quando o AA foi incluído no meio de cultivo. Os resultados indicam que a concentração de 100μM de ácido ascórbico pode ser utilizada durante a MIV ou CIV para incrementar a produção embrionária, especialmente no D9, além de melhorar a qualidade dos blastocistos eclodidos, independentemente da atmosfera gasosa de cultivo.
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Secagem de pimenta dedo-de-moça (Capsicum baccatum var. pendulum) em secador convectivo horizontal

Véras, Antonio Onias Mesquita 28 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:56:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3124.pdf: 1709285 bytes, checksum: 01aa5e6d0190ca5658a75e9fefae9b2b (MD5) Previous issue date: 2010-05-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / The cultivation of pepper is widespread in Brazil since its colonization. This plant, besides being much appreciated in the cuisine has proven pharmacological effects such as lowering cholesterol, inhibiting appetite and the presence of antioxidants such as ascorbic acid and beta-carotene. It is a product whose demand increases every year, but generally still produced handmade diminish the ability of producers to meet the needs of commerce. To contribute to improving the production of pepper dedo-de-moça, it was the behavior of this plant in analyzing the influence of drying process on the nutritional composition and physical qualities of the dried product. For this, drying kinetics were obtained and certain structural properties (apparent density, real density and porosity) as a function of moisture content during drying. Assessing the quality of the final product was performed by quantification of ascorbic acid and study of rehydration. The convective drying and freeze-drying was compared with respect to product quality parameters such as shrinkage, structural properties, vitamin C retention and rehydration characteristics. To describe the kinetics of drying and rehydration were used empirical and semiempirical equations. The characterization of the rehydration process was carried out from the indices that take account of the capacity of water absorption and loss of solutes. The use of seed from the drying of peppers to obtain seedlings was studied by checking the germination through standardized tests. The samples of convective drying at 60 ºC had the best results in terms of nutritional quality, rehydration characteristics and structural properties, comparing with those obtained from freezedrying. In assessing the use of seeds of peppers after processing to obtain new seedlings, the most suitable temperature was 40 oC to cause less damage to germination. / A cultura da pimenta está bem difundida no Brasil desde a sua colonização. Esse vegetal, além de ser muito apreciado na culinária possui efeitos farmacológicos comprovados como o de redutor do colesterol, inibidor do apetite e a presença de substâncias antioxidantes como o ácido ascórbico e o beta-caroteno. É um produto cuja demanda aumenta a cada ano, mas que a forma como é produzido continua, em sua maioria, artesanal diminuindo a capacidade dos produtores de atender às necessidades do comércio. Visando contribuir para o melhoramento da produção da pimenta dedo-de-moça, verificou-se o comportamento desse vegetal na secagem analisando a influência do processo na composição nutricional e qualidades físicas no produto seco. Para isso, foram obtidas as cinéticas de secagem e a determinação das propriedades estruturais (densidade aparente, densidade real e porosidade) em função do teor de umidade durante a secagem. A avaliação da qualidade do produto final foi realizada pela quantificação de ácido ascórbico e estudo da reidratação. A secagem convectiva foi comparada com a secagem em liofilizador com relação a parâmetros de qualidade do produto como encolhimento, propriedades estruturais, retenção de vitamina C e características de reidratação. Para descrever a cinética de secagem e de reidratação foram utilizados modelos empíricos e semi-empíricos. A caracterização do processo de reidratação foi realizada a partir dos índices que levam em conta a capacidade de absorção de água e a perda de solutos. Avaliou-se também o aproveitamento das sementes resultantes do processamento para obtenção de novas mudas através da verificação da capacidade germinativa por meio de testes padronizados. As amostras obtidas da secagem por convecção a 60oC tiveram os melhores resultados em termos de qualidade nutricional, características de reidratação e propriedades estruturais, comparando-se com aquelas obtidas da liofilização. Na avaliação do uso das sementes após o processamento das pimentas para obtenção de novas mudas, a temperatura mais adequada foi de 40oC por causar menos prejuízo a capacidade germinativa.
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Suplementação de vitamina C e efeito da salinidade em Tilápias do Nilo : desempenho e expressão gênica / Vitamin C supplementation and salinity effect in Nile Tilapia : performance and gene expression

Vieira, Caio Alexandre Santos Caxico 29 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In aquatic organisms, changes in salinity in water provoke a variety of physiological responses, so this study aimed to evaluate the effect of water salinity on weight gain, survival and expression of the genes Catalase (CAT), Glutathione Reductase (GSR), Glutathione Synthase (GSS), Glutaione peroxidase (GPX), and heat shock protein (HSP70) in the liver of Nile Tilapia (Oreochromis niloticus). For the conduction of the experiment, 160 tilapias with a mean weight of 20.8 g ( ± 4.02) were used. The experiment was conducted in a completely randomized design (DIC) composed of four treatments and four replicates, being: T1 = Treatment 1 (salinity 0 + basal diet); T2 = Treatment 2 (salinity 7 + basal diet); T3 = Treatment 3 (salinity 21 + basal diet); T4 = treatment 4 (salinity 21 + diet with 1500 mg of vitamin C / kg of feed). The parameters of water quality were monitored daily and were kept within the range of comfort for the species. For the analysis of gene expression samples of liver of tilapia were collected in two distinct periods, 24 hours and 14 days after the beginning of the experiment. Gene expression quantification was performed by qRT-PCR. There was a significant effect of the treatments on weight gain, treatment 1 (4.10 g) and treatment 2 (6.42 g) had the highest weight improve. Animals from T4 had greater weight gain than animals from T3. Higher survival was observed in treatment 2 followed by control (T1). HSP 70 and GSS were more expressed in the 24 h period and GSRR was more expressed in the 14 day period, whereas CAT and GPX did not differ from one period to the other (P <0.05). The salinity variation had an effect under the expression of the genes evaluated in the liver of O. niloticus with the exception of catalase for the 24 hour period. After 14 days of evaluation, animals raised in salinity 21 and fed with vitamin C supplementation presented greater expression of GPX, GSR and GSS, suggesting that animals raised at this level of salinity had greater need of action of glutathione system, and that the supplementation of vitamin C under these conditions allowed greater expression of these genes. It was concluded that salinity had an effect on the expression of the antioxidant defense system genes evaluated, which varied considerably over the 24-hour period and presented a more defined pattern in the 14-day period. Supplementation of vitamin C contributed, in parts, for better development of tilapia created in salinity 21, which can be observed, through the results of weight gain and gene expression. / Em organismos aquáticos, mudanças de salinidade na água provocam uma variedade de respostas fisiológicas, assim, este estudo objetivou avaliar o efeito da salinidade da água sobre o ganho de peso, a sobrevivência e a expressão dos genes Catalase (CAT), Glutatona Redutase (GSR), Glutationa Sintetase (GSS), Glutationa peroxidase (GPX) e o da proteína de choque térmico (HSP70) no fígado de Tilápias do Nilo (Oreocrhomis niloticus). Para a condução do experimento foram utilizadas 160 tilápias com peso médio 20,8 g (± 4,02). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) compostos por quatro tratamentos e quatro repetições, sendo: T1 = Tratamento 1 (salinidade 0 + dieta basal); T2= Tratamento 2 (salinidade 7 + dieta basal); T3= Tratamento 3 (salinidade 21 + dieta basal ); T4 = tratamento 4 (salinidade 21 + dieta com 1500 mg de vitamina C/ kg de ração). Os parâmetros de qualidade de água foram monitorados diariamente e se mantiveram dentro da faixa de conforto para a espécie. Para as análises de expressão gênica foram coletadas amostras do fígado de tilápias em dois períodos distintos, 24 horas e 14 dias após o início do experimento. A quantificação da expressão gênica foi realizada por qRT-PCR. Houve efeito significativo dos tratamentos sobre o ganho de peso, tilápias do tratamento 1 (4,10g) e tratamento 2 (6,42 g) obtiveram os maiores ganhos de peso. Animais do tratamento 4 (salinidade 21 + acréscimo de vitamina C na ração) tiveram maior ganho de peso que os animais do tratamento 3 (salinidade 21 + dieta basal). Maior sobrevivência foi observada no tratamento 2 seguido pelo controle. HSP 70 e GSS foram mais expressos no período de 24 h e GSR sendo mais expressa no período de 14 dias, enquanto que CAT e GPX não diferiram de um período para o outro. A variação de salinidade teve efeito sob a expressão dos genes avaliados no fígado de O.niloticus com exceção da catalase para o período de 24 horas. Após 14 dias de avaliação animais criados em salinidade 21 e alimentados com suplementação de vitamina C apresentaram maior expressão de GPX, GSR e GSS, sugerindo que animais criados nesse nível de salinidade, tiveram maior necessidade de ação do sistema glutationa, e que a suplementação de vitamina C nessas condições permitiu maior expressão desses genes. Conclui-se que a salinidade apresentou efeito sobre a expressão dos genes do sistema de defesa antioxidantes avaliados, os quais variaram bastante no período de 24 horas e apresentaram um padrão mais definido no período de 14 dias. A suplementação de vitamina C contribuiu em partes, para melhor desenvolvimento das tilápias criadas em salinidade 21, o que pode ser observado, pelos resultados de ganho de peso e expressão gênica.
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Avaliação in vitro do efeito do hidrogel de ascorbato de sódio e ácido ascórbico na resistência adesiva da resina composta ao esmalte dental bovino clareado com peróxido de hidrogênio 35% / In vitro evaluation of the effect of sodium ascorbate and ascorbic acid hydrogel in microshear bond strength of composite resin to bovine enamel bleached with 35% hydrogen peroxide

Ana Miriam Garrido De La Rosa 27 June 2011 (has links)
Acredita-se que o uso de agentes antioxidantes poderia auxiliar na restituição da resistência adesiva diminuída após o clareamento dental. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o efeito do hidrogel de ascorbato de sódio a 10% e 20% e hidrogel de ácido ascórbico a 10%, aplicados por 15 minutos imediatamente após o clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% (Lase Peroxide Sensy-DMC) (PH) na resistência adesiva imediata (24 horas) e tardia (7 dias) de uma resina composta (RC) ao esmalte bovino. Foram utilizadas 45 superfícies de esmalte de incisivos bovinos e distribuídas em 9 grupos com 5 em cada uma, sobre as quais foram confeccionados 4 corpos de prova (n= 20), de acordo com o tratamento: G1: sem clareamento (controle) + RC; G2: PH + 24h + RC; G3: PH + 7 d + RC; G4: PH + hidrogel de ascorbato de sódio 10% + 24h + RC; G5: PH + hidrogel de ascorbato de sódio a 10% + 7 d + RC; G6: PH + hidrogel de ascorbato de sódio a 20% + 24h + RC; G7: PH + hidrogel de ascorbato de sódio a 20% + 7 d + RC; G8: PH + hidrogel de ácido ascórbico a 10% + 24h + RC; G9: PH + hidrogel de ácido ascórbico a 10% + 7 d + RC. Foram confeccionados cilindros de (0.8x1mm), utilizando o sistema adesivo Single Bond 2 e a resina composta Z100 (3M ESPE) e submetidos ao teste de resistência adesiva ao microcisalhamento na máquina de ensaios universal (EMIC) com célula de carga de 50N a uma velocidade de (0,5mm/min). Posteriormente foram observados os tipos de fraturas em um estereomicroscópio com aumento de 40x. A seguir, os valores de resistência adesiva ao microcisalhamento foram avaliados estatisticamente através da Análise de Variância a um critério (ANOVA) e do teste de Tukey para comparações múltiplas, com nível de significância de 5%. Os resultados foram: G1: 24,34ab ± 5,182; G2: 15,27c ± 7,170; G3: 16,65c ± 7,614; G4: 20,30bc ± 7,071; G5: 17,77bc ± 8,135; G6: 18,03bc ± 4,016; G7: 19,60bc ± 6,396; G8: 20,03bc ± 3,941; G9: 17,63bc ± 3,390. De acordo com os resultados obtidos na presente pesquisa pode-se concluir que: a técnica de clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35% promoveu uma diminuição estatisticamente significante na resistência adesiva da resina composta ao esmalte bovino nos procedimentos realizados 24 horas e 7 dias após o clareamento dental. Tanto o tratamento com hidrogel de ascorbato de sódio como com o hidrogel de ácido ascórbico, independente da concentração e tempo de espera, foram capazes de melhorar a resistência adesiva da resina composta ao esmalte bovino clareado. Entretanto, ambos os tratamentos com agentes antioxidantes não foram capazes de recuperá-la. / It is referred that the use of antioxidants may improve the decreased bond strength after bleaching treatment. The aim of this in vitro study was to evaluate the effect of 10% and 20% sodium ascorbate hydrogel and 10% ascorbic acid hydrogel applied for 15 minutes immediately after 35% hydrogen peroxide bleaching (HP) (Lase Peroxide Sensy-DMC). 45 bovine incisors enamel surfaces divided into 9 groups were used. Four specimens were made on each surface (n = 20) according to the different treatments: G1: without bleaching (control group) + RC; G2 : HP + 24 h + RC; G3: HP + 7 d+ RC; G4: HP + 10% sodium ascorbate hydrogel + 24 h + RC; G5: HP + 10% sodium ascorbate hydrogel + 7 d + RC; G6: HP + 20% sodium ascorbate hydrogel + 24h + RC; G7: HP + 20% sodium ascorbate hydrogel + 7 d + RC; G8: HP + 10% ascorbic acid hydrogel + 24 h + RC; G9: HP + 10% ascorbic acid hydrogel + 7 d + RC. Cylinder restorations (0.8x1mm) were made using Single Bond 2 and Z100 (3M ESPE). Microshear bond strength test was performed using a universal testing machine (EMIC) with a 50N load at a crosshead speed of 0.5mm/min. Failure modes were assesed using a stereomicroscope (40x) showing mainly adhesive failures. Data were analyzed by ANOVA and Tukey analysis for multiple comparisons at the significance level of 5%. The results were: G1: 24.34 ± 5.182 ab G2: 15.27 ± 7.170 c; G3: 16.65 ± 7.614 c, G4: 20.30 ± 7.071 bc; G5: 17.77 ± 8.135 bc G6: ± 18.03 bc 4.016; G7: 19.60 bc ± 6.396; G8: 20.03 bc ± 3.941; G9: 17.63 ± 3.390 bc. According to the results obtained it can be concluded that: the 35% hydrogen peroxide tooth whitening technique promoted a statistically significant decrease in bond strength of resin composite to enamel performed 24 hours and 7 days after bleaching. Both treatment with sodium ascorbate hydrogel and ascorbic acid hydrogel, independent of concentration and time, were able to improve the bond strength of composite resin to bleached bovine enamel, however, both antioxidants were not able to retrieve it.
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Coberturas à base de quitosana na qualidade pós-colheita de morangos cv. Aromas . / Chitosan based coating on post-harvest quality of strawberry cv. Aromas.

Costa, Cristina Simões da 30 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Cristina_Simoes_da_Costa.pdf: 676580 bytes, checksum: 3d29b81ccb9b1d19211d238ccd303fe3 (MD5) Previous issue date: 2009-07-30 / Strawberry is a highly perishable fruit, presenting a post-harvest shelf life relatively short due to physiologic changes and incidence of fungal decay, which limitate its fresh commercialization. Chitosan based edible coating are a good alternative on controlling post harvest changes associated do strawberry decay. This work was divided in two experiments. In first article, the application of chitosan edible coatings added of calcium and fat acid to promote preservation of the quality of strawberry cv. Aromas during refrigerated storage. Three coatings were studied: chitosan + calcium chloridre (QC), . chitosan + calcium chloride + oleic acid (QCAO), and chitosan + calcium chloride + stearic acid (QCAE). After coatings were applied, the fruits were stored at + 2°C e 75 ± 5%HR for 10 days. Firmness, pH, titratable acidity, content of soluble solids and, color weren t affected significantly at the end of storage, and no differences between treatment were observed. Coating affected significantly fungal decay on QC coated fruits when compared to non coated fruits, promoting 83%. Fruits that received QC or QCAE coating obtained same acceptability of control fruits. In the second article, the ability of chitosan edible coating, added of calcium and/or ascorbic acid to maintain strawberry post-harvest quality under refrigerated (0°C) and atmospheric (25ºC) storage was evaluated. Four coatings were studied: chitosan (Q); chitosan + calcium chloridre (QC), chitosan + ascorbic acid (QA), and chitosan + calcium chloride + ascorbic acid (QCA). After coatings were applied, the fruits were stored for 15 days at 0 + 2°C e 75 ± 5%HR (refrigerated) and for 7 days at 25ºC + 2ºC (atmospheric). Firmness, pH, titratable acidity, content of soluble solids and, color weren t affected significantly at the end of storage, and no differences between treatment were observed. On refrigerated condition, chitosan coatings promoted the maintenance of titrable acidity, reduction of loss of firmness and of fungal decay, which was completely inhibited on the fruits covered with QA and QC until the twelve day. Soluble solids content, pH, color (L*, C*, h*), anthocyanins content and phenolic compounds content weren´t affected by coating. On the strawberry stored under atmospheric temperature, coatings promoted retention of firmness and controlled fungal decay, showing no effects on the other attributes evaluated. In general, post-harvest application of chitosan based edible coatings preserve strawberry quality during storage. Incorporation of ascorbic acid or calcium chloride on coating promotes additional gain on the control of fungal decay, being observed a higher acceptability of coatings containing ascorbic acid. The employ of this coating can extend the shelf life of refrigerated or atmospheric stored strawberry until 12 and 3 days, respectively. / O morango é um fruto altamente perecível, apresentando período de conservação pós-colheita relativamente curto em virtude de alterações fisiológicas e incidência de podridão fúngica, o que limita sua comercialização in natura. As coberturas comestíves à base de quitosana tem-se mostrado como alternativas no controle das alterações pós-colheita responsáveis pela deterioração do morango. Este trabalho foi dividido em dois ensaios experimentais. No primeiro artigo, avaliou-se a aplicação de coberturas comestíveis à base de quitosana contendo cálcio e ácidos graxos para promover a manutenção da qualidade pós-colheita de morangos cv. Aromas durante o armazenamento refrigerado. Três coberturas foram estudadas: quitosana + cloreto de cálcio (QC); quitosana + cloreto de cálcio + ácido oléico (QCAO); quitosana + cloreto de cálcio + ácido esteárico (QCAE). Após aplicação das coberturas, os frutos foram mantidos por 10 dias sob condições de 0+2°C e 75+5%UR. A firmeza, o pH, a acidez titulável, o conteúdo de sólidos solúveis e a cor não apresentaram variação significativa ao final do armazenamento, não sendo verificada diferença entre os tratamentos quando comparados ao controle. A cobertura apresentou efeito significativo na redução da podridão fúngica dos frutos cobertos com QC, verificando-se uma redução de 83%. Os frutos que receberam as coberturas QC ou QCAE apresentaram mesma aceitação que os frutos controle. No segundo artigo, avaliou-se o efeito de coberturas comestíveis à base de quitosana, combinada ou não com cálcio e ácido ascórbico, na manutenção da qualidade pós-colheita de morangos durante o armazenamento refrigerado (0°C) e sob temperatura ambiente (25°C). Quatro coberturas foram estudadas: quitosana (Q); quitosana + cloreto de cálcio (QC); quitosana + ácido ascórbico (QA) e quitosana + cloreto de cálcio + ácido ascórbico (QCA). Após aplicação das coberturas, os frutos foram mantidos por 15 dias, a 0+2°C e 75+5%UR (refrigerado) e à 25°C + 2ºC (ambiente) durante 7 dias. Nas amostras refrigeradas, a utilização de coberturas promoveu manutenção da Lacidez titulável, redução de perda de firmeza e do desenvolvimento fúngico, sendo este completamente inibido nos frutos cobertos com QA e QC até o décimo segundo dia de armazenamento. O pH, o conteúdo de sólidos solúveis, a cor (L*, C* e h*), o conteúdo de antocianinas e o de compostos fenólicos não sofreram influência da aplicação da cobertura. Nos frutos armazenados à temperatura ambiente, foi verificado o efeito da cobertura na manutenção da firmeza, e no controle do desenvolvimento fúngico, não sendo observado efeito sobre a perda de massa e demais parâmetros estudados. De forma geral, pode-se concluir que a aplicação pós-colheita de coberturas à base de quitosana em morangos preserva sua qualidade durante o armazenamento. A incorporação de ácido ascórbico ou cloreto de cálcio na cobertura possibilita ganho adicional no controle do desenvolvimento fúngico, obtendo-se maior aceitação para as coberturas contendo ácido ascórbico. O uso dessa cobertura permite estender a vida útil de morangos armazenados sob refrigeração e à temperatura ambiente, por até doze e três dias, respectivamente.
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AVALIAÇÃO DOS MARCADORES DO ESTRESSE OXIDATIVO EM INDIVÍDUOS SUPLEMENTADOS COM FERRO E ÁCIDO ASCÓRBICO / EVALUATION OF OXIDATIVE STRESS MARKERS IN VOLLUNTERS SUPPLEMENTED WITH IRON IS ASCORBIC ACID

Colpo, Elisângela 13 February 2007 (has links)
Iron is an essential nutrient for cellular activities including oxygen transport, electron transfer, and gene regulation. However, iron is potentially toxic via its redox reactions which generate reactive oxygen species (ROS). Oxidative damage to biomolecules can be modulated by antioxidants such as ascorbic acid (AA). However, it is well known that in the presence of redox-active iron, AA can act as a pro-oxidant in vitro and contribute to the formation of hydroxyl radicals. Based on the possible pro-oxidant interaction of iron and AA, we evaluated the manifestations of supplementation of iron associated with the ascorbic acid. The study was delineated by nine non-smoking male healthy volunteers, aged between 20 and 31 years. The volunteers were supplemented with a single dose containing 2g of AA (first group), 150mg of iron (second group) and 2g of AA plus 150mg of iron (third group). The 9 volunteers were submitted the all the treatments, which were alternate every 15 days. The volunteers were submitted to blood collections before the supplementation and 2, 5 and 24 hours after the supplementation. They were evaluated the levels of iron and ferritin, the activity of the antioxidants enzymes catalase (CAT), gluthatione peroxidase (GPx), superoxide dismutase (SOD), the level non-enzymatic antioxidants: AA, non-protein-SH, as well as markers of the oxidative stress Thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), diclorofluorescein oxidation and delta-amino levulinate dehydratase (ALA-D) activity. The results showed that plasma AA levels were increased at 2, 5 and 24 hours after AA or AA plus iron ingestion. Plasmatic iron level was increased at 2 hours after iron ingestion and 2, 5 hours in the group AA plus iron. The erythrocytes TBARS levels decreased at 5 hours after AA and 5, 24 hours after AA plus iron ingestion. The erythrocytes CAT levels caused a significant increase 5 hours after supplementation with AA plus iron. The other results showed no significant different in the determinations. Thus, the present study does not support the hypothesis that the combination of high plasma oncentrations of AA and iron, or iron alone, causes oxidative damage in vivo. However, further studies are required to determine if iron and AA interactions could have a pro-oxidant effect in vivo. / O ferro é um nutriente essencial para atividades das células incluindo transporte de oxigênio, transferência de elétrons e regulação genética. Entretanto, esse mineral é potencialmente tóxico por participar de reações de óxido-redução, que favorecem a formação de espécies reativas ao oxigênio (ERO). O dano oxidativo nas biomoléculas pode ser modulado por antioxidantes como o ácido ascórbico (AA). Entretanto, sabe-se que na presença de ferro, o ácido ascórbico pode atuar como um pró-oxidante in vitro e contribuir para formação de radicais hidroxila. Baseado na possibilidade pró-oxidante da interação entre o ferro e o ácido ascórbico, for avaliados as manifestações da suplementação do ferro associado com o ácido ascórbico. O estudo foi delineado por 9 voluntários saudáveis, não tabagistas, entre 20 e 31 anos. Os voluntários foram suplementados com uma dose única contendo 2g de ácido ascórbico (primeiro grupo), 150mg de ferro (segundo grupo) e 2g de ácido ascórbico mais 150mg de ferro (terceiro grupo). Os 9 indivíduos foram submetidos a todos os tratamentos, os quais foram alternados a cada 15 dias. Os voluntários foram submetidos a coletas sanguíneas antes da suplementação e 2, 5 e 24 horas após a suplementação. Foram avaliados os níveis de ferro e ferritina, a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), superóxido dismutase (SOD), os níveis dos antioxidantes não-enzimáticos: ácido ascórbico, tiois não proteicos (NPSH), bem como os marcadores do estresse oxidativo: espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), oxidação da diclorifluoresceína e a atividade da delta aminolevulinato desidratase (ALA-D) . Os resultados encontrados mostraram que os níveis plasmáticos de ácido ascórbico aumentaram significativamente em 2, 5 e 24 horas após a ingestão de ácido ascórbico mais ferro ou somente ácido ascórbico. Os níveis plasmáticos de ferro aumentaram significativamente 2 horas após a ingestão de ferro e 2 e 5 horas no grupo ferro mais ácido ascórbico. Os níveis de TBARS eritrocitário diminuíram significativamente em 5 e 24 horas após a ingestão de ferro, bem como, em 5 horas após a ingestão de ferro mais ácido ascórbico. A atividade da CAT eritrocitária aumentou significativamente em 5 horas após a ingestão de ácido ascórbico mais ferro. Os demais parâmetros avaliados não mostraram diferenças significativas. Com isso, o presente estudo não confirma a hipótese que a combinação de altas doses de ácido ascórbico e ferro, ou apenas ferro causam dano oxidativo in vivo. Entretanto, mais estudos são necessários para determinar se a interação entre o ferro e o ácido ascórbico pode causar efeito pró-oxidante in vivo.
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Uso de película comestível, cloreto de cálcio e ácido ascórbico para a conservação do melão \'Amarelo\' minimamente processado / Application of edible coating, calcium chloride and ascorbic acid for conservation of minimally processed melon

Ana Carolina Almeida Miguel 21 February 2008 (has links)
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da utilização de película comestível, ácido ascórbico e cloreto de cálcio sobre a conservação do melão \'Amarelo\' minimamente processado. Primeiramente, visando à obtenção de um produto conveniente foram estudados os aspectos microbiológicos e os efeitos dos tratamentos sobre a taxa respiratória e a produção de etileno de produtos de melão durante o armazenamento refrigerado. Os frutos depois de selecionados, lavados e higienizados em solução de dicloroisocianurato de sódio dihidratado (200ppm) tiveram a polpa cortada em cubos (3cm de aresta), que foi imersa em solução de dicloroisocianurato de sódio dihidratado (100ppm) e drenada. A seguir, foram divididos em 4 lotes, cujos cubos foram imersos nas soluções de cloreto de cálcio a 1%, ácido ascórbico a 1% e película a base de alginato (1%) e um lote foi deixado sem tratamento, o qual serviu de testemunha. Após a segunda drenagem, os melões tratados foram acondicionados em bandejas de tereftalato de polietileno (PET) e armazenados a 5°C. Verificou-se que, em todos os tratamentos, houve redução da taxa respiratória ao longo do período de armazenamento e foi detectada baixa produção de etileno. Quanto à qualidade microbiológica, as contagens de bactérias psicrotróficas e de bolores e leveduras mantiveram-se dentro dos limites aceitáveis. Não foi detectada a presença de microrganismos do grupo coliformes e de Salmonella, mostrando que o processamento foi realizado de forma adequada. No segundo experimento estudou-se o efeito dos tratamentos químicos quanto à manutenção dos parâmetros físicos e químicos dos melões \'Amarelo\' minimamente processados. Verificou-se perda de massa de 0,34% durante todo o período de armazenamento. O ácido ascórbico fornecido pelo tratamento levou a um aumento na acidez nos frutos. O uso de película a base de alginato de sódio resultou em melões com menores teores de sólidos solúveis e de acidez titulável, menores pH e grau de solubilização da pectina, melhor sabor, além de coloração mais escura da polpa, em decorrência da cor da solução filmogênica. Os tratamentos químicos estudados pouco afetaram as características físicas e químicas dos produtos de melão e não estenderam a sua vida útil. No terceiro experimento avaliou-se a manutenção da qualidade sensorial, utilizando provadores treinados, através do método da Análise Descritiva Quantitativa (ADQ), bem como a aceitação do produto pelo consumidor. A ADQ mostrou que os tratamentos testados não apresentaram efeito no prolongamento da vida útil dos melões \'Amarelo\' minimamente processados. O teste de consumidor indicou que os melões tratados com cloreto de cálcio e com ácido ascórbico foram os melhor aceitos pelos provadores e revelou que não houve diferença quanto à intenção de compra. No quarto experimento estudaram-se alternativas para o aproveitamento das cascas e das sobras de polpa de melões minimamente processados. Da casca foram desenvolvidos três produtos, compota, doce e glaceado; e com as sobras de polpa foram elaboradas geléias. O teste sensorial indicou que todos os produtos elaborados, com exceção do doce de melão, obtiveram boa aceitabilidade por parte dos julgadores, com índice de aceitabilidade acima de 80%. / This work aims to evaluate the effect of the use of edible film, ascorbic acid and calcium chloride on the conservation of minimally processed melon. In order to obtain a convenient product, the microbiological aspects have been studied in order to evaluate the effect of the treatments on the respiratory rate and ethylene production of melons during the refrigerated storage. The fruits were selected, washed and sanitized in sodium dichloroisocianurate dehydrated solution (200ppm). The pulp of the fruits was cut in cubes (3cm of edge), immersed in sodium dichloroisocianurate dehydrated solution (100ppm) and drained and consequently it was divided in four lots. These cubes were immersed in calcium chloride (1%), ascorbic acid (1%) and alginate film (1%) and a lot was left without any treatment, which served as control. After the second drainage, the melons were placed in trays of polyethylene terephtalate (PET) and stored at 5°C. It has been verified that in all the treatments there was a reduction of the respiratory rate during the storage and the low ethylene production was detected. Concerning the microbiological quality, psychotropic bacteria, molds and yeasts counts were within acceptable limits and fecal bacteria group and Salmonella were not detected which demonstrates that the processing was carried out adequately. The second experiment was studied in order to evaluate the effect of the chemical treatments on the maintenance of the physical and chemical parameters of minimally processed melons. It was verified that the loss of mass was 0.34% during the storage. The ascorbic acid supplied for the treatment suffered an increase of acidity of fruits. The edible coating of sodium alginate resulted in melons with fewer contents of soluble solids and titratable acidity, lesser pH and degree of pectin solubilization, better flavor, and pulp with darker coloration, which results the color of the film solution. It was concluded that the chemical treatments affected the physical and chemical characteristics of minimally processed melons a little and they did not extend the product\'s shelf-life. In the third experiment, the maintenance of the sensorial quality, using trained panelists, through the Quantitative Descriptive Analysis Method (QDA), as well as the acceptance of the product for the consumer has been evaluated. The QDA showed that the treatments were not presented to be effective in the prolongation of the shelf-life of minimally processed melons. The consumer test indicated that the melons treated with calcium chloride and ascorbic acid were more accepted by the panelists and showed that there was no significant difference about buying intention. The fourth experiment was intended to study alternatives for the exploitation of the peels and the pulp\'s leftovers of minimally processed melons. With the peels, three products were developed: compote, candy, icing candy and jellies were made with the leftovers of the pulp. The sensorial test indicated that all the elaborated products, except for the candy made of melon peel, showed good acceptability for panelists, with rate of acceptability above of 80%.

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