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O papel dos serviços de saúde na adesão do paciente ao tratamento antirretroviral do HIV/aids: associações entre medidas de adesão e características organizacionais dos seviços do Sistema Único de Saúde que assistem pessoas vivendo com HI / The role of health care facilities in patient adherence to HIV/AIDS antiretroviral treatment: associations between adherence measures and organizational characteristics of public health care sites that assist people living with HIV in BrazilSantos, Maria Altenfelder 12 November 2015 (has links)
Introdução: A adesão à terapia antirretroviral (TARV) é essencial para o sucesso do tratamento do HIV/aids. Apesar das recomendações fornecidas para a promoção da adesão nos serviços de assistência ambulatorial ao HIV/aids do Sistema Único de Saúde (SUS), não há medidas padronizadas para o monitoramento da adesão nos serviços e há pouca informação disponível sobre as atividades de adesão efetivamente realizadas. Este estudo teve como objetivos: descrever medidas nacionais de adesão à TARV e atividades de adesão conduzidas nos serviços de HIV/aids do SUS; investigar relações entre adesão e características dos serviços. Métodos: Entre 2009 e 2011, conduziu-se um estudo transversal da adesão à TARV em amostra nacional de pacientes em tratamento em serviços do SUS. Foram sorteados para participar do estudo: 1) serviços de diferentes níveis de qualidade (segundo avaliação nacional prévia da organização da assistência ao HIV/aids), localizados nas diferentes regiões do país; 2) pacientes sob TARV em acompanhamento nos serviços selecionados, maiores de 18 anos, não gestantes. Para medir a adesão à TARV, utilizou-se o Questionário WebAd-Q, instrumento de autorrelato em linguagem \"Web\", previamente validado, que aborda três dimensões da adesão: medicamentos, dose (número de comprimidos) e horários de tomada. As respostas foram ponderadas de acordo com a probabilidade de seleção amostral dos pacientes. Características dos serviços foram obtidas com base em dois instrumentos autorrespondidos pelos gerentes e equipes de saúde: 1) o Questionário Qualiaids, voltado para a avaliação geral da qualidade organizacional da assistência ao HIV/aids; 2) o Questionário de Atividades de Adesão, que enfoca aspectos especificamente voltados para a promoção da adesão. Outras características dos serviços analisadas foram: região geográfica, porte do serviço (número de pacientes em TARV) e porte do município (número de habitantes). O desempenho dos serviços em relação às atividades de adesão realizadas foi avaliado segundo cinco domínios: monitoramento; investigação da adesão; cuidado multidisciplinar; atividades de grupo e para populações específicas; capacitação e atualização dos profissionais. Associações entre medidas de adesão e características dos serviços foram testadas em modelos de regressão logística (IC 95%, p < 0,05). Associações entre atividades de adesão e demais características dos serviços também foram investigadas. Resultados: De um total de 2.424 participantes, acompanhados em 55 serviços, 61,1% (IC 95% 58,5-63,7) reportaram não adesão a uma ou mais das dimensões analisadas. A dimensão com maior proporção de não adesão foi o horário (50,9%). Os serviços apresentaram desempenho geral mediano em relação às atividades de adesão. Serviços de boa qualidade organizacional e de pequeno porte associaram-se ao melhor desempenho e/ou à realização de atividades específicas. Ao contrário do esperado, houve predomínio de associações inversas da adesão com a qualidade, a complexidade assistencial (segundo o porte) e a realização de atividades de adesão. Discussão: O estudo indicou a necessidade de ações para aprimorar o trabalho em adesão realizado nos serviços, incluindo: promoção da adesão ao horário; priorização de pessoas com dificuldades de adesão e de populações que requerem intervenções específicas; padronização do monitoramento; maior investimento no gerenciamento técnico, no enfoque multidisciplinar, em atividades específicas de apoio à adesão, e em parcerias com a sociedade civil organizada. A exploração de novos modelos de análise em futuros estudos deverá contribuir para a melhor compreensão das relações entre adesão e características dos serviços / Background: Adherence to antiretroviral therapy (ART) is crucial for HIV/AIDS treatment success. In spite of recommendations provided for adherence promotion in HIV outpatient care facilities of the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS), there are no standard measures for adherence monitoring in the facilities and there is little information available about adherence strategies actually implemented. This study aimed at: describing national ART adherence measures and adherence strategies conducted in public HIV care facilities; investigating relationships between adherence and care site characteristics. Methods: Between 2009 and 2011, a cross-sectional study of ART adherence was conducted with a national sample of patients treated in public health care facilities. Randomly selected study participants were: 1) care sites of different quality levels (according to a previous national evaluation of HIV care organization), located in different country regions; 2) patients receiving ART at selected sites, 18 years or older, non-pregnant. Adherence measurement was based on the WebAd-Q Questionnaire, a pre-validated web-based self-report tool that approaches three adherence dimensions: drugs, dose (number of pills) and time schedule. Answers were weighted according to patients\' probability of selection. Site characteristics were obtained based on two self-report tools answered by managers and health care teams: 1) the Qualiaids Questionnaire, which evaluates HIV care overall organizational quality; 2) the Adherence Strategies Questionnaire, which focuses on aspects specifically related to adherence promotion. Other site characteristics analyzed were: geographic region, site size (number of patients receiving ART) and municipality size (number of inhabitants). Care site performance in relation to adherence strategies was evaluated based on five domains: monitoring; adherence investigation; multidisciplinary care; group activities and strategies for special populations; professionals\' training and update. Associations between adherence measures and site characteristics were tested in logistic regression models (CI 95%, p < 0.05). Associations between adherence strategies and other site characteristics were also investigated. Results: From a total of 2,424 participants, who were receiving care at 55 facilities, 61.1% (CI 95% 58.5-63.7) reported non-adherence to one or more of the dimensions analyzed. The dimension with the largest non-adherence proportion was timing (50.9%). Overall, the facilities presented a medium performance on adherence strategies. Good organizational quality and small size were associated with better site performance and/or with conduction of specific strategies. Contrary to expectations, inverse associations of adherence with quality, care complexity (according to size) and implementation of adherence strategies were predominant. Discussion: This study indicated actions required to improve adherence work developed in the facilities, including: timing adherence promotion; prioritization of people facing adherence difficulties and populations requiring specific interventions; monitoring standardization; more efforts focusing on technical management, multidisciplinary approach, specific strategies to support adherence, and partnerships with organized civil society. The development of new analysis models in future studies should contribute to improve understanding of the relationships between adherence and care site characteristics
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"Levantamento da situação vacinal e avaliação sorológica para sarampo e varicela de crianças e adolescentes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento conservador e dialítico" / Immunization status analysis and evaluation of antibody titers against measles and varicella in 83 chronic renal failure children and adolescents in conservative and dialytic therapyFagundes, Simone Nascimento 26 January 2004 (has links)
A infecção é causa de morbimortalidade no paciente com insuficiência renal crônica (IRC), facilitada pela uremia, que leva a resposta imune insuficiente, inclusive após a vacinação. Foram avaliadas a situação vacinal e a presença de anticorpos para sarampo e varicela, de 83 crianças e adolescentes com IRC. A adesão dos pacientes às vacinas foi BCG 100%, poliomielite 98,8%, DPT 97,6%, sarampo monovalente 96,4%, tríplice viral 88%, hepatite B 68,7%. Ausência de anticorpos para sarampo e varicela ocorreu em 14,5% e 26,5% dos pacientes. A susceptibilidade ao sarampo em vacinados, predominou acima de seis anos (P < 0,00001) e à varicela (infecção natural) abaixo de sete anos (P < 0,001). O renal crônico pediátrico deve receber esquema vacinal amplo, com avaliação periódica de títulos de anticorpos / Infections are a cause of morbidity and mortality in chronic renal failure (CRF) patients, facilitated by uremia, which promotes a deficient immune response and hinders response to vaccination. We evaluated the immunization status and antibody titers against measles and varicella in 83 CRF children and adolescents. Adhesion to vaccination was 100% BCG, 98,8% poliomyelitis, 97,6% DPT, 96,4% measles, 88% MMR, 68,7% hepatitis B. Non-detectable antibodies against measles and varicella occurred in 14,5% and 26,5% patients. Susceptibility to measles, after vaccination, increased above 6 years (P < 0,00001) and to varicella (natural infection), below seven years of age (P < 0,001). Pediatric CRF patients should receive a robust immunization program with periodic antibody titer assessment
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Manifestações musculoesqueléticas associadas à hepatite C crônica / Musculoskeletal manifestations associated with chronic hepatitis CNakamura, Andréa Aparecida Siqueira 09 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus C é um grande problema de saúde pública e tem se tornado a principal indicação de transplante de fígado. Com uma distribuição universal, é a segunda doença crônica viral mais frequente no mundo. No entanto, a hepatite C crônica é mais que uma doença hepática. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem desenvolver um grande número de manifestações extra-hepáticas independentemente da gravidade da doença hepática. Há muitas doenças reumatológicas associadas à infecção pelo HCV, incluindo artralgia, mialgia e artrite. MÉTODOS: Um estudo transversal desenvolvido entre os pacientes atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Clínica de Moléstias Infeciosas e Parasitárias do HCFMUSP, na cidade de São Paulo, no período de 2004 a 2008, selecionou 243 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e assinaram o termo de consentimento após esclarecimentos sobre a pesquisa. Foi realizada uma entrevista com os pacientes, em que foram coletadas informações demográficas, epidemiológicas e clinico-laboratoriais. Foram realizados exames laboratoriais, bioquímicos, hematológicos, imunológicos, PCR, HCV, RNA quantitativo e genotipagem do HCV. A avaliação das características da infecção pelo HCV (epidemiológica, histológica, virológica), associada às manifestações extra-hepáticas clínicas reumatológicas (aquelas com prevalência > 10%) e laboratoriais (com prevalência > 5%), foi realizada utilizando-se as análises univariada e multivariada (regressão logística). Odds ratios (OR) ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram derivados do coeficiente do modelo logístico multivariado final. Todas as análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS. RESULTADOS: Dos 243 pacientes estudados, pudemos determinar a provável forma de infecção em 147 (60,49%). Dos 147 pacientes, 93 (38,27%) sofreram transfusão sanguínea prévia, 10 (4,11%) tinham histórico de uso droga injetável há mais de 1 ano, 15 (6,17%) tinham antecedente de uso do droga inalatória há mais de 1 ano, 11 (4,52%) eram profissionais da saúde com histórico de acidente com material perfuro-cortante, 10 (4,11%) realizaram tatuagem e 8 (3,29%) tinham parceiro portador de hepatite C crônica. Nessa análise, 148 (60,9%) dos pacientes com hepatite C crônica apresentaram queixa de artralgia, 145 (59,7%) apresentaram queixa de mialgia, 144 (59,3%), de cansaço. A artrite esteve presente em 50 (20,57%) dos pacientes avaliados nesse estudo. Dentre estes pacientes, o envolvimento foi predominantemente poliarticular em 36 (72%) deles, acometendo grandes e pequenas articulações, simultaneamente, em 29 (58%). Idade maior que 50 anos, dor nas costas e crepitação em articulações mostraram-se fatores associados à artrite. Observou-se que sexo feminino, tabagismo importante e fibrose hepática avançada (F3 e F4) foram fatores associados à artralgia. Sexo feminino e tabagismo importante foram fatores associados à mialgia. CONCLUSÃO: Foi encontrada elevada prevalência de manifestações musculoesqueléticas entre os pacientes portadores de hepatite C crônica deste serviço. Os fatores de risco mais frequentes para a presença das manifestações extra-hepáticas foram sexo feminino e idade maior que 50 anos. Os autoanticorpos, embora freqüentes, não mostraram significância estatística com relação às principais manifestações musculoesqueléticas analisadas. Infiltrado inflamatório hepático e nível de transaminases também não apresentaram significância estatística / INTRODUCTION: C virus infection is a major public health problem and has become the leading indication for liver transplantation. With a worldwide distribution, is the second most common chronic viral worldwide. However, chronic hepatitis C is more than a liver disease. Patients with chronic HCV infection may develop a large number of extra hepatic manifestations regardless of the severity of liver disease. There are many rheumatic diseases associated with HCV infection including arthralgia, myalgia and arthritis. METHODS: A cross-sectional study carried out among patients treated in outpatient Hepatitis Clinical Division of Infectious and Parasitic Diseases of the HC-USP, in São Paulo, in the period from 2004 to 2008, selected 243 patients who met the inclusion criteria and signed the consent form after clarification of the research. An interview was conducted with patients which were collected demographic, epidemiological and clinical-laboratory. Laboratory tests were carried, biochemical, hematological, immunological, quantitative PCR HCV RNA and HCV genotyping. The evaluation of the characteristics of HCV infection (epidemiological, histological, virological) associated with extrahepatic manifestations rheumatology clinics (those with prevalence > 10%) and laboratory (with prevalence > 5%) were performed using univariate and multivariate analysis (regression logistics). Odds ratios (OR) and adjusted confidence intervals of 95% (95% CI) were derived from the ratio of the final multivariate logistic model. All analyzes were performed with the SPSS statistical package. RESULTS: Of the 243 patients studied were able to determine the likely form of infection in 147 (60.49%). Of the 147 patients, 93 (38.27%) had previous blood transfusion, 10 (4.11%) had a history of injection drug use for more than 1 years, 15 (6.17%) had prior use of the drug is inhaled over 1 year, 11 (4.52%) were health professionals with a history of accidents with sharp objects, 10 (4.11%) underwent tattooing and 8 (3.29%) had a partner with hepatitis C chronic. In this analysis, 148 (60.9%) of patients with chronic hepatitis C complained of arthralgia, 145 (59.7%) complained of myalgia, 144 (59.3%) of fatigue. Arthritis was present in 50 (20.57%) of the patients evaluated in this study. Among patients with arthritis of this study, involvement was predominantly polyarticular in 36 (72%) of them, affecting large and small joints simultaneously in 29 (58%). Age greater than 50 years, back pain and crepitus in the joints proved to be factors associated with arthritis. We observed that female smoking important and advanced liver fibrosis (F3 and F4) were associated with arthralgia. Female gender and smoking were important factors associated with myalgia. CONCLUSION: We found a high prevalence of musculoskeletal manifestations among patients with chronic hepatitis C of this service. The most common risk factors for the presence of extra hepatic manifestations were female and older than 50 years. The autoantibodies, although frequently not statistically significant compared with the major musculoskeletal manifestations analyzed. Inflammatory infiltrate and liver transaminase levels did not show statistical significance
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Avaliação da reserva ovariana em pacientes com síndrome antifosfolípide primária / Ovarian reserve evaluation in patients with primary antiphospholipid syndromeYamakami, Lucas Yugo Shiguehara 16 July 2013 (has links)
Introdução: A síndrome antifosfolípide é uma doença autoimune caracterizada por eventos trombóticos e/ou obstétricos adversos associados à presença de anticorpos antifosfolípides. Considera-se síndrome antifosfolípide primária (SAFP) quando não há outra doença autoimune ou inflamatória associada. Objetivos: Avaliar marcadores de reserva ovariana em mulheres com SAFP e a associação entre estes marcadores e dados clínicos, laboratoriais e anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL). Métodos: Realizou-se estudo transversal em 18 pacientes com SAFP e 24 controles. A reserva ovariana foi avaliada na fase folicular precoce através das dosagens de hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol e hormônio anti-Mülleriano (HAM), pela técnica de ELISA, e contagem ultrassonográfica de folículos antrais (CFA). O anti-CoL foi avaliado através de immunoblot. Todas as análises foram realizadas após suspensão de contraceptivo hormonal por, no mínimo, 6 meses e retorno das menstruações. O teste t foi utilizado para comparar médias ± desvio padrão e o teste de Mann-Whitney, para comparar medianas (variação). O teste exato de Fisher foi utilizado para comparar diferenças entre variáveis categóricas. Adotou-se nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A média da idade foi similar em pacientes com SAFP e controles (33,0 ± 5,0 vs. 30,4 ± 7,0 anos, p=0,19). Houve maior frequência de CFA baixa (<=10) (56% vs. 22%, p=0,04) e muito baixa (<=5) (37% vs. 9%, p=0,04) em pacientes com SAFP quando comparadas aos controles. Em relação ao HAM, observou-se tendência de maior frequência de concentração sérica reduzida (<1,0 ng/mL), baixa (<0,5 ng/mL) e muito baixa (<0,2 ng/mL) em pacientes com SAFP (p=0,08; p=0,07 and p=0,07; respectivamente). As concetrações séricas de FSH, LH e estradiol foram semelhantes em pacientes e controles (p>0,05). Não houve associação entre baixa reserva ovariana e tipos específicos de anticorpos antifosfolípides. A presença do anti-CoL foi observada apenas em pacientes com SAFP (11% vs. 0%, p=0,177) e não foi relacionada a parâmetros de reserva ovariana. Conclusões: Pacientes com SAFP apresentaram reserva ovariana diminuída, com prevalência maior do que 50%, o que reforça o aconselhamento reprodutivo e planejamento familiar / Introduction: Antiphospholipid syndrome is an autoimmune disease characterized by thrombosis and/or pregnancy morbidity associated with antiphospholipid antibodies. Primary APS (PAPS) is diagnosed when no other autoimmune or inflammatory diseases are present. Objective: to determine ovarian reserve in PAPS women and to evaluate the association between ovarian reserve tests and clinical and laboratorial parameters, and anti-corpus luteum antibody (anti-CoL). Methods: In this cross sectional study, 18 PAPS patients and 24 healthy women were evaluated at early follicular phase with measurement of follicle stimulating hormone (FSH), estradiol, and anti-Müllerian hormone (AMH), carried out by ELISA test, and sonographic antral follicle count (AFC). Serum measurement of anti-CoL was determined by immunoblot analysis. All analyses were performed after at least 6 months from the last intake of hormonal contraceptive and resumption of menstruation. Data were compared by t-test and Mann-Whitney test in continuous variables and by Fisher\'s exact test in categorical variables. The level of significance was set at 5% (p<0.05). Results: The mean age was comparable in PAPS and controls (33.0 ± 5.0 vs. 30.4 ± 7.0 years; p=0.19). Regarding ovarian reserve tests, the frequencies of low AFC (<= 10) (56% vs. 22%, p=0.04) and very low AFC (<= 5) (37% vs. 9%, p=0.04) were significantly higher in PAPS patients than controls. Trends of higher frequencies of reduced (<1.0 ng/mL), low (<0.5 ng/mL) and negligible (<0.2 ng/mL) AMH levels were found in PAPS patients (p=0.08; p=0.07 and p=0.07; respectively). FSH, LH and estradiol were similar in patients and controls. There was no association between low ovarian reserve and specific types of antiphospholipid antibodies. Anti-CoL was solely observed in PAPS patients (11% vs. 0%; p=0.177) and was not related to ovarian reserve tests. Conclusion: Women suffering from PAPS possessed reduced ovarian reserve, with prevalence greater than 50%, emphasizing fertility counseling and family planning
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Pré-Diabetes em pacientes com síndrome do túnel do carpo: um estudo transversal analítico / Prediabetes in patients with carpal tunnel syndrome: a crosssectional analytical studyVasconcelos, José Tupinambá Sousa 28 November 2013 (has links)
Síndrome do túnel do carpo (STC) está associada à diabetes mellitus (DM), mas a associação não está claramente demonstrada com pré-diabetes (PD). Objetivo: Determinar a prevalência de PD e fatores de risco associados em pacientes com STC. Métodos: Foi realizado estudo transversal incluindo 115 pacientes com STC idiopática e 115 controles pareados por idade, gênero e índice de massa corporal (IMC). Avaliação clínica, laboratorial e neurofisiológica foi realizada em todos os indivíduos para confirmar o diagnóstico e gravidade da STC de acordo com a classificação neurofisiológica de STC. PD foi definido usando critérios estritos. Resultados: A prevalência de PD foi similar no grupo STC e controles (27% vs. 21,7%, P=0,44). Sintomas noturnos (91,3%) e classificação moderada de STC (58,3%) foram os mais frequentemente observados. Pacientes com STC com PD apresentaram média de idade significativamente mais alta comparada à pacientes com STC sem PD (53,8 +- 10,2 vs. 49,5 +- 8,6 anos, P=0,027). Tendência de média mais alta de IMC (30,6 +- 4,1 vs. 28,7 +- 4,8 kg/m2, P=0,059) e duração dos sintomas (21,5 +- 29,6 vs. 14,8 +- 20,6 meses, P=0,062) e menor frequência de gênero feminino (80,6% vs. 92,9%, P=0,057) foram observados em pacientes com STC com PD. Frequências de pacientes com STC com PD e idade > 60 anos (29,0% vs. 8,3%, P=0,04) e IMC > 30 kg/m2 (64,5% vs. 33,3%, P=0,03) foram significativamente mais altas que em pacientes com STC sem PD. Não foram observadas diferenças significativas em ambos os grupos com relação aos sintomas (P > 0,05) e classificação neurofisiológica da STC (P > 0,05). Conclusões: Nossos achados apóiam fortemente a noção de que a STC não está associada à PD, mas está intimamente ligada a idade e sobrepeso / Carpal tunnel syndrome (CTS) is associated to Diabetes mellitus (DM) but not clearly demonstrated to Prediabetes (PD). Objective: Determine prevalence of PD and risk factors in CTS. Methods: A cross-sectional study including 115 idiopathic CTS patients and 115 age-, gender- and body mass index (BMI)- matched controls was performed. Clinical, laboratorial and neurophysiological evaluations were performed in all subjects to confirm CTS diagnosis and severity according to CTS classification. PD was defined using strict criteria. Results: Prevalence of PD was similar in CTS and control groups (27% vs. 21.7%, P=0.44). Nocturnal symptoms (91.3%) and moderate classification of CTS (58.3%) were most frequently observed in CTS patients. CTS with PD had a significant higher mean age compared to CTS without PD (53.8 +- 10.2 vs. 49.5 +- 8.6 years, P=0.027). A trend of higher mean BMI (30.6 +- 4.1 vs. 28.7 +- 4.8 kg/m2, P=0.059) and duration of symptoms (21.5 +- 29.6 vs. 14.8 +- 20.6 months, P=0.062) and lower female gender frequency (80.6% vs. 92.9%, P=0.057) were observed in CTS with PD. Frequencies of CTS with PD patients with age > 60 years (29.0% vs. 8.3%, P=0.04) and BMI > 30 kg/m2 (64.5% vs. 33.3%, P=0.03) were significantly higher than CTS without PD. No significant differences were observed in both groups regarding each symptoms (P > 0.05) and neurophysiological classifications of CTS (P > 0.05). Conclusions: Our findings strongly supports the notion that CTS is not associated with PD but is closely linked to age and overweight
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Associação entre doença tireoidiana subclínica, aterosclerose coronariana, índice de espessura de médio-íntima carotídea e rigidez arterial aórtica em análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Association between subclinical thyroid disease, coronary atherosclerosis, carotid intima-media thickness and aortic arterial stiffness in cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)Miranda, Érique José Peixoto de 23 March 2017 (has links)
Introdução: Doenças tireoidianas subclínicas incluem hipotireoidismo e hipertireoidismo subclínicos. A associação entre doença tireoidiana subclínica e morbimortalidade cardiovascular é controversa e os dados sobre a relação entre essas condições clínicas e aterosclerose subclínica são escassos. Objetivos: Este estudo objetiva avaliar a associação entre doença tireoidiana subclínica, calcificação arterial coronariana (CAC), doença arterial coronariana (DAC), índice de espessura de médio-íntima carotídea média (IMT) e velocidade de onda de pulso carotídeo-femoral (cf-VOP) no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos: Incluímos sujeitos eutireóideos, definidos como tendo TSH entre 0,4 e 4,0 mUI/L e T4L entre 0,8 e 1,9ng/dL, indivíduos com hipotireoidismo subclínico, definido como TSH > 4,0 mUI/L e T4L normal, e hipertireoidismo subclínico, definido como TSH < 0,4 mUI/L e T4L normal. Excluímos os indivíduos com as demais disfunções tireoidianas, em uso de medicação que altera a função tireoidiana, e com doença cardiovascular prévia. Na análise de angiotomografia, excluímos também os sujeitos com hipertireoidismo subclínico pelo pequeno número que impedia a análise e, na análise de cf-VOP, doença renal crônica, indivíduos em uso de diuréticos e de anti-hipertensivos. As associações entre quintis de TSH, CAC > 100 e DAC foram avaliadas por regressão logística e as associações entre IMT, VOP (como variáveis contínuas ou categorizadas com ponto de corte no percentil 75 amostral) e níveis de TSH ou doenças tireoidianas subclínicas foram avaliadas por regressões logísticas e lineares multivariadas. Todos os modelos foram ajustados por variáveis demográficas e fatores de risco cardiovasculares. Resultados: A análise de CAC incluiu 3.836 sujeitos, mediana de idade de 49 anos (IQR=44-56), 1.999 (52,1%) mulheres. CAC > 100 associou-se independentemente com o primeiro quintil (OR ajustado=1,57, IC 95%=1,05-2,35, P=0,027), usando o terceiro como referência. Na análise de angiotomografia, foram incluídos 796 sujeitos, mediana de idade de 55 anos (IQR=48-60 anos), 406 (51%) mulheres. O primeiro quintil associou-se independentemente com CAC (OR ajustado=1,76, IC 95%=1,09-2,82, P= 0,02), DAC (OR ajustado=1,73, IC 95%=1,08-2,79, P=0,023), mas não com extensão de doença. Na análise de IMT, foram incluídos 8.623 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=45-57 anos), 4.624 (53,6%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 8.193, com mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.382 (53,5%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Hipotireoidismo subclínico, mas não hipertireoidismo subclínico, associou-se ao IMT como variável contínua (beta=0,010, IC 95%=0,0004-0,019, P=0,041) e categorizado no percentil 75 ajustado para sexo, idade e raça (OR ajustado=1,30, IC95%=1,07-1,61, P=0,010). Na análise de cf-VOP, foram incluídos 8.341 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-56 anos), 4.383 (52,5%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 7.790, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.191 (53,8%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Cf-VOP não se associou com doença tireoidiana subclínica. Conclusões: Em análises diferentes, CAC e DAC associaram-se com primeiro quintil de TSH usando-se o terceiro como referência. O IMT associou-se com hipotireoidismo subclínico e a cf-VOP não se associou com disfunção tireoidiana subclínica / Introduction: Subclinical thyroid disease includes subclinical hypothyroidism and subclinical hyperthyroidism. Association between subclinical thyroid disease and cardiovascular morbidity and mortality is controversial and data about the relationship between those clinical conditions and subclinical atherosclerosis is scarce. Objectives: This study aims to evaluate the association between subclinical thyroid disease, coronary artery calcification (CAC), coronary artery disease (CAD), mean common carotid intima-media thickness (IMT) and carotid-femoral pulse wave velocity (cf-PWV) in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods: We included euthyroid subjects, defined as TSH between 0.4 and 4.0 mIU/l and FT4 between 0.8 and 1.9 ng/dL, and individuals with subclinical hypothyroidism, defined as TSH > 4.0 mIU/l and normal FT4, and subclinical hyperthyroidism, defined as TSH < 0.4 mIU/L and normal FT4. We excluded individuals with other thyroid disorders, subjects who used medication that altered thyroid function, subjects with past of cardiovascular disease. In computed angiotomography analysis, we have excluded subjects with subclinical hyperthyroidism because of the small sample, and in cf-PWV analysis, we have excluded individuals with chronic kidney disease, use of anti-hypertensive and diuretics. The association between TSH quintiles was evaluated in logistic regression models for CAC and CAD, and the association between IMT, cf-PWV (as continuous variables or as factor, categorized at 75th sample\'s percentile) and TSH levels or subclinical thyroid diseases was evaluated by multivariate logistic and linear regression models. All models were adjusted for demographic variables and cardiovascular risk factors. Results: CAC analysis included 3,836 subjects, median of age 49 years (IQR=44-56), 1,999 (52.1%) women. CAC > 100 was independently associated with first quintile of TSH, using the third quintile as the reference (adjusted OR=1.57, 95% CI=1.05-2.35, P=0.027). Computed angiotomography analysis included 796 subjects, median of age 55 years (IQR=48-60), 406 (51%) women. CAD and CAC > 0 was independently associated with first quintile in comparison with third quintile (adjusted OR=1.73, 95% CI=1.08-2.79, P=0.023 and adjusted OR=1.76, 95% CI=1.09-2.82, P= 0.02, respectively), but not with burden of disease. In IMT analysis, 8,623 subjects were included, median of age 50 years (IQR=45-57 years), 4,624 (53.6%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 8,193, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,382 (53.5%) women, in the subclinical hyperthyroidism subanalysis. Subclinical hypothyroidism, but not subclinical hyperthyroidism, was independently associated with IMT as continuous variable (beta=0.010, IC 95%=0.0004-0.019, P=0.041) or as factor categorized at 75th percentile adjusted for age, sex and race (adjusted OR=1.30, 95% CI=1.07-1.61, P=0.010). In cf-PWV analysis, 8,341 subjects were included, median of age 50 years (IQR=44-56 years), 4,383 (52.5%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 7,790, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,191 (53.8%) women in subclinical hyperthyroidism subanalysis. Cf- PWV was not associated with subclinical thyroid disease. Conclusion: In separated analysis, CAC and CAD was independently associated with first quintile of TSH using the third as the reference; IMT was independently associated with subclinical hypothyroidism, and cf-PWV was not associated with subclinical thyroid diseases
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"Prática de exames de rastreamento em profissionais de saúde de um hospítal terciário" / Screening behaviors among health professionals of a terciary hospitalSilva, Ana Claudia Camargo Gonçalves da 11 January 2005 (has links)
A prática de 18 procedimentos de rastreamento foi avaliada em profissionais de saúde de um hospital terciário, com idade entre 40 e 69 anos. Dos 364 profissionais elegíveis sorteados, foram entrevistados 333 (91%): 170 auxiliares de enfermagem, 137 médicos e 26 enfermeiras. A realização de procedimentos de rastreamento não recomendados, ou com evidência insuficiente para recomendação, foi relatada por expressiva proporção dos profissionais: eletrocardiograma - 48%, RX de tórax - 57%, dosagem de PSA - 66%, hemograma - 74%. Por outro lado, quase um terço (29%) não havia medido a Pressão Arterial como rastreamento, e apenas quatro (1%) haviam realizado pesquisa de sangue oculto nas fezes. Esses resultados mostram a necessidade de melhor divulgação entre profissionais de saúde das diretrizes sobre rastreamento / The use of 18 screeming procedure was evaluated in health professionals of a terciary hospital, aged 40-69 years. Of the 364 drafted eligible professionals, 333 (91%) had been interviewed: 170 nurses assistant, 137 physician and 26 nurses. The realization of not recommended screening procedure, or with insufficient evidence to recomendation, was related by expressive proportion of the professionals: electrocardiogram - 48%, chest x-ray - 57%, PSA - 66%, hemogram - 74%. On the other hand, almost one third (29%) hadn't measured the blood pressure as screening, and only four (1%) had realized fecal occult blood tests. These results shows the necessity of a better divulgation among health professionals about the screening guidelines
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Validação do teste de identificação do olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT) para Brasileiros / Validation of the University of Pennsylvania Smell Identification Test (UPSIT) for BraziliansFornazieri, Marco Aurelio 21 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar da fundamental importância da olfação para avaliação dos sabores dos alimentos ingeridos, percepção de vazamento de gases e de incêndios, sua avaliação clínica ainda não se encontra padronizada no Brasil. O Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT) é um teste mundialmente utilizado e considerado por muitos como o padrão-ouro da avaliação olfatória. Originalmente em inglês, já foi traduzido para mais de 12 línguas. Esse trabalho se propôs a validar de forma inédita o UPSIT para outra cultura. O UPSIT versão em português foi validado para a população brasileira e tabelas normativas foram elaboradas para comparação do escore obtido segundo o sexo e idade do indivíduo. Secundariamente, procurou-se os fatores preditores de um melhor escore no teste. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo transversal realizado de dezembro de 2011 a agosto de 2012. A amostra utilizada foi não-probabilística por quotas e constituída por indivíduos presentes em uma instituição de atendimento público (Poupatempo São Paulo), de forma consecutiva, sem queixas olfatórias no dia do exame. Foi determinada a quota de 60 brasileiros(as) em cada faixa etária de cada sexo, a saber: 20-24, 25-30, 31-34, 35-40, 41-44, 45-50, 50-54, 55-59, 60-64, 65-69, 70-74, 75-79 e >= 80 anos. Após responderem questionário referente a dados demográficos e critérios de inclusão e exclusão do estudo, fizeram o UPSIT 782 indivíduos do sexo masculino e 796 do sexo feminino. Nos pacientes com idade igual ou superior a 65 anos foi realizado o Mini Exame do Estado Mental e se excluíram aqueles pacientes com escore inferior a 24 pontos pela possibilidade de quadro demencial. A versão do UPSIT aplicada nesse estudo foi resultado de dois estudos prévios para melhorar a aplicabilidade desse teste para a população brasileira. RESULTADOS: 1820 voluntários participaram do estudo, 1578 foram incluídos nas tabelas normativas. 242 foram excluídos no dia da entrevista por estarem com infecção das vias aéreas superiores, terem história de trauma crânio-encefálico, queixa de perda de olfato ou paladar e um escore menor de 24 no Mini Exame do Estado Mental. Verificou-se que entre os 1578 indivíduos analisados, o escore de UPSIT variou de 9 a 40, obtendo-se escore médio de 32,1 (desvio padrão: 5,3) e escore mediano igual a 33. Pela análise univariada (p < 0,01) e multivariada - regressão linear múltipla- (p < 0,05), observou-se que a idade, sexo, número de anos de estudo e renda mensal da família influíram no escore do teste. CONCLUSÕES: O UPSIT está agora validado para utilização na população brasileira. Disponibilizou-se tabelas normativas para avaliação olfatória e um modo rápido de obtê-las. Fatores de correção são necessários para uma perfeita equivalência entre as normas de todos os continentes, utilizando como padrão-ouro as normas do país onde a versão original do teste foi desenvolvida. Pior status econômico e educacional interferem negativamente na performance olfatória / INTRODUCTION: Despite the fundamental importance of olfaction to assess the flavors of food, perception of gas leakage and fire, its clinical evaluation is not yet standardized in Brazil. The University of Pennsylvania Smell Identification Test of the (UPSIT) is a test used worldwide and considered by many as the gold standard of olfactory assessment. Originally in English, it has been translated into more than 12 languages. This study aimed to validate the UPSIT for another culture in a novel form. The portuguese version of UPSIT Portuguese version was validated for the Brazilian population and normative tables were prepared to compare the score obtained by sex and age of the individual. Secondarily, we sought the predictors of a better score on the test. PATIENTS AND METHODS: Cross-sectional study conducted from December 2011 to August 2012. The sample used was a non-probabilistic by quotas and consisted of individuals present in a public service institution (Poupatempo São Paulo), consecutively, without olfactory complaints on exam day. We determined the quota of 60 Brazilians in each age group for each sex, as follows: 20-24, 25-30, 31-34, 35-40, 41-44, 45-50, 50-54, 55 -59, 60-64, 65-69, 70-74, 75-79 and >= 80 years. After answering a questionnaire about demographics and inclusion and exclusion criteria of the study, 782 males and 796 females did the UPSIT. In patients aged over 65 years was held the Mini Mental State Examination and excluded those patients with a score less than 24 points for the possibility of dementia. The version of the UPSIT applied in this study was the result of two previous studies to enhance the applicability of this test for the Brazilian population. RESULTS: 1820 volunteers participated in the study, 1578 were included in the normative tables. 242 were excluded on the day of the interview for being with upper airway infection, having an history of head trauma, complaining of smell or taste losses and a score below 24 on the Mini Mental State Examination. It was found that among the 1578 subjects analyzed, the UPSIT scores ranged from 9 to 40, yielding a mean score of 32.1 (SD: 5.3) and a median 33. By univariate analysis (p < 0.01) and multivariate analysis - multiple linear regression-(p < 0.05), it was observed that the age, sex, years of schooling and family monthly income influenced the test scores. CONCLUSIONS: UPSIT is now validated for use in the Brazilian population. Normative tables for olfactory assessment and a fast way to obtain them were demonstrated. Correction factors are needed for a perfect equivalence between norms of all continents, using as gold standard norms of the country where the original version of the test was developed. Worse economic and educational status interfered negatively in olfactory performance
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"Caracterização da demanda do Serviço de Emergências Clínicas de um hospital terciário do município de São Paulo" / Characterization of the population searching the Clinical Emergency Department of a tertiary Hospital in São PauloBarakat, Soraia Fatima Coelho 06 December 2004 (has links)
A superlotação de serviços de emergência é problema sério e de grande relevância do sistema de saúde, não sendo restrito ao nosso meio. Os estudos que enfocam esse tema vêm tomando proporções na literatura internacional. O que se vem vivenciando há mais de uma década são prontos socorros lotados devido a um deslocamento da população em direção a estes serviços, configurando-os como prestadores de atenção primária de assistência à saúde e, não de fato, destinados ao atendimento de emergências. O principal objetivo do estudo foi recompor a trajetória do usuário do serviço de saúde até a chegada à unidade de emergência de um hospital terciário do município, qualificando-o segundo as razões de escolha de atendimento e caracterizando seu perfil socioeconômico e demográfico. Este estudo de corte transversal se restringiu à análise da demanda espontânea do Pronto Socorro de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Foram entrevistados todos os usuários que procuraram este serviço durante uma semana típica. Dos pacientes entrevistados, foram incluídos no estudo 881 pacientes, o que representou 93,1% do total. Realizada a análise estatística univariada, seguida pela construção de um modelo de regressão logística, para estudo das variáveis associadas à vinda direta ao pronto socorro. Os resultados demonstraram que a demanda era constituída predominantemente de mulheres, brancas, com idade média de 44 anos, baixo grau de instrução, com rendimento per capita mensal de até uns salários mínimos e residentes no município de São Paulo (81,3%). Cinco por cento tinham direito à assistência médica privada. Quanto ao acesso a serviços de saúde, 72,5% residiam próximo a serviços de saúde de atenção primária e 53,4% a hospitais e/ou prontos socorros. Quanto à trajetória percorrida antes da chegada ao pronto socorro, 56,2% procuraram diretamente o pronto socorro. Dos pacientes que procuraram outros serviços previamente, 26,4% passaram por unidades básicas de saúde e 73,6% por outros hospitais/prontos socorros. Dos 881 pacientes entrevistados, 771 foram dispensados após consulta médica. As características associadas à vinda direta ao pronto socorro foram: nível superior de escolaridade, não ser casado, não ter diagnóstico médico, possuir cartão do Hospital das Clínicas, ter idade entre 25 e 39 anos e contribuir para a Previdência Social. Por outro lado, quanto maior a duração da queixa e quanto mais distante o local de residência, menor a probabilidade de procurar este serviço diretamente. As razões do uso dos serviços de emergência envolvem mecanismos complexos, além da credibilidade e confiança na instituição, facilidade de acesso e baixa resolutividade dos outros serviços da rede pública de saúde. Contrariamente ao senso comum e a visão corrente de vários gestores do sistema de saúde, a problemática de superlotação dos serviços de emergência não reside apenas na atenção primária, mas sim no baixo poder de resolução da rede hospitalar. / Overcrowding in Emergency Department is a Public Health problem not only in Brazil. However, information about the population that search for emergency medical care at tertiary hospitals in Brazil is incomplete. Therefore, the main objective of this work was to reconstruct the pathway of these patients until their arrival to the Clinical Emergency Department of a tertiary Hospital. During a typical week, 1121 patients were attended at the Hospital das Clínicas Clinical Emergency Department, São Paulo, Brazil. From this total, 946 were interviewed and 881 (93,1%) were selected to the study. The selected patients were questioned by health care professionals before the medical consult, regarding their demographic characterization, as well as questions about the reasons why they choose this specific health service. Variables associated to the patients coming to the hospital were studied by univariate analysis followed by construction of a logistic regression model. The emergency service demand is composed predominantly by white women, 44 years old (mean age), living in São Paulo City (81,3%), low instruction grade, monthly income around US$ 80. Only 5% of them have private health care plan. Usually they have a primary medical service (72,5%) or a hospital/emergency service (53,4%)in their home neighborhoods. More than half of the patients (56,2%) came directly to the Clinical Emergency Department, without searching for a less complex service. The most frequent diagnosis was upper airways infections. More than 92% of the patients attended were discharged after a simple medical consultation, suggesting that they could have been seen in a less complex health care facility. Patients not married, aged between 25 and 39 years old, with higher level of instruction, without clinical disease and that had been attended at Hospital das Clínicas any time were more likely to search this emergency service before to go to other health services. In other hand, patients living far from the service and with symptoms during several days were less likely to search this service directly. Asked the reasons they search this specific Emergency Service, patients cited credibility and trust are major factors, along with lack of confidence and solving ability of the others services. Factors priming the patients to have this specific service as a first choice were living close to the Hospital, higher education level, symptoms lasting less than one day and fever as a presenting symptom. From the patients attended in other services, prior to their arrival at this Emergency Department, 26,4% were seen at primary care facilities and 73,6% at other hospitals. In this study we have shown that the reasons why patients search for a Clinical Emergency Department in a tertiary Hospital is very complex, including easy access, credibility and lack of trust in other services. These results are contrary to the common sense, and the current view of Health Care directors. Overcrowding in Emergency Departments is due not only to inefficiency Primary Care services, but also to low solving ability of hospital services.
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A autopercepção de comportamentos relacionados à atenção plena em profissionais da saúde / The self-perception of mindfulness-related behaviors in health care workersSouza, Mariah Theodoro de 31 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As intervenções de promoção da saúde mental avançam e atividades não medicamentosas ganham espaço. Neste sentido, estudos apontam a atenção plena (mindfulness) como estratégia integrativa para o enfrentamento do estresse e de transtornos mentais comuns, bem como para obtenção do autocuidado. Mindfulness é referido no contexto laico contemporâneo como um estado mental presente em todos os indivíduos em maior ou menor intensidade que pode ser cultivado diariamente através de práticas meditativas. OBJETIVO: Descrever o nível da autopercepção de comportamentos relacionados à Mindfulness em profissionais da saúde de um Hospital Terciário e analisar a associação dos níveis de mindfulness autopercebidos com determinados indicadores das condições de vida e saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com 97 profissionais da saúde que compõem o complexo do Hospital das Clínicas - FMUSP por via de caracterização Sociodemográfica, da Escala Filadélfia de Mindfulness (EFM) e de um Questionário de Saúde Geral (General Health Questionnaire -12). Todos os questionários foram aplicados no período de fevereiro/novembro de 2014. RESULTADO: Na EFM, o escore médio apresentado foi maior para o componente \"Consciência\" (média 29,9; desviopadrão 0,62) do que para \"Aceitação\" (média 15,7; desvio-padrão 0,86), sendo a média 45,6 e desvio-padrão 1,1 para o Escore Total (componente \"consciência\" somada a \"aceitação\"); Verificou-se número significativo de indivíduos (41%) com suspeita de transtornos mentais comuns (TMC), aqueles que apresentaram um escore de três ou mais no GHQ-12. Em análise mais detalhada (Teste t e ANOVA) observou-se associações fortemente significantes (p < 0,01) entre maiores níveis de mindfulness autopercebido com o gênero masculino, estado civil casado/amigado, maior satisfação no trabalho, negar uso de medicamentos, sono satisfatório, lazer frequente e ausência de TMC. Na análise da associação GHQ-12 com Mindfulness estratificada por profissão verificou-se escores menores no grupo das categorias \"psicólogo, assistente social, profissional de educação física, biólogo, fisioterapeuta, farmacêutico e profissional administrativo\" com TMC; na análise da associação GHQ-12 com Mindfulness estratificada por tipo de doença concluiu-se que existem diferenças significantes (p < 0,01) no grupo das categorias \"mais de uma doença, neurológica ou psiquiátrica\", das quais o escore \"Total\" e \"Aceitação\" foram menores para quem apresenta TMC. A presença de TMC (referido pelo GHQ-12) está associada a menores escores de Mindfulness, indicando uma possível correlação negativa que se deve ao domínio de \"Aceitação\" CONCLUSÃO: Os níveis de comportamentos autopercebidos à atenção plena apontaram associações significantes com uma variedade de indicadores das condições de vida e saúde nos profissionais de saúde. Sugerindo assim, uma mesma direção de evidências científicas recentes de que mindfulness pode fazer parte de fatores de proteção à saúde favorecendo também o autocuidado e a qualidade de vida / INTRODUCTION: The Mental Health Promotion interventions advance and non-drug activities gain ground. In this case, studies show meditation as an opportunity to cope with stress and the common mental disorders, as well as to obtain self-care. Mindfulness is referred in contemporary laic context as a present mental state in all individuals in greater or lesser degree which can be daily cultivated through meditative practices. OBJECTIVE: This study aimed to describe the self-perceived level of Mindfulness-related behaviors in health care professionals of a tertiary care hospital as well as to analyze the association of self-perceived mindfulness levels with certain indicators of living conditions and health. METHOD: A cross-sectional study is proposed with 97 health professionals who make up the University Hospital complex - FMUSP via Socio Demographic characterization, a study of the Philadelphia Mindfulness Scale (PMS) and a Questionnaire of General Health (General Health Questionnaire -12). All interviews were conducted between February and November/ 2014. RESULT: In PMS, the average score was higher for the component \"awareness\" (mean 29.9, SD 0.62) than for \"acceptance\" (mean 15.7, SD 0.86), with an average 45.6 and SD 1.1 for the Total Score (component \"awareness\" added to \"acceptance\"); There was a significant number of individuals (41%) with suspected common mental disorders (CMD), those with a score of three or higher in the GHQ-12. In a more detailed analysis (T-Test and ANOVA) it was observed strongly significant associations (p < 0.01) with higher levels of self-perceived mindfulness in the masculine gender, married / living together unmarried, greater job satisfaction, not in use of medicinal drugs, satisfactory sleep, frequent leisure and no presence of CMD. In the analysis of the GHQ-12 association with Mindfulness stratified by profession it was observed that the scores were lower for the group of the categories \"psychologist, social worker, physical education professional, biologist, physiotherapist, pharmacist and administrative professional\" with CMD; in the analysis of the GHQ-12 association with Mindfulness stratified by disease type the results showed that there are significant differences (p < 0.01) for the group of the categories \"more than one disease, either neurological or psychiatric\", of which the score \"Total\" and \"Acceptance\" were lower for those who had CMD. The presence of CMD (referred by the GHQ-12) is associated with lower scores of Mindfulness, indicating a possible negative correlation due to the domain of \"Acceptance\". CONCLUSION: The levels of self-perceived behaviors to mindfulness showed significant associations with a variety of indicators of living conditions and health among health care professionals. Suggesting, thus, the same direction of recent scientific evidences that mindfulness may be part of health protective factors also favoring self-care and quality of life
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