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NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DE MULHERES QUE (CON)VIVEM COM O HIV: IDENTIDADES SOCIAIS DE GÊNERO

Oliveira, Linite Adma de 23 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:53:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Linite Oliveira.pdf: 4496194 bytes, checksum: ab75381879d1481ab690f43bfeb6b347 (MD5) Previous issue date: 2015-09-23 / This study understands identity as a symbolic and discursive production process (Silva, T.T. 2014) through social practices and interactions. This research was based on the historical silencing of the identity construction of women, which in terms of relations of power have been marginalized. Thus, the discourses which are expressed are understood as being written in diverse practices. The research objectives were as follows: to understand the life experiences of the women who participated in the research before they were aware that they had contracted HIV; to understand the process of reconstruction of female social identity from their experiences of living with HIV; and to recognize future possibilities and prospects revealed as a social redefinition of gender identity in connection with living with HIV. This research was based on the theoretical framework of social identities of gender and on applied linguistic theory. In terms of gender identity, I referred to Louro (2009), Butler (2003) and Pinto (2009). Borba (2008, 2010) and Norton (2010) were used as theoretical references for issues of identity and gender in the context of HIV. This study was also theoretically based on the language studies and critical discourse analysis of Van Dijk (2008) and Fairclough (2001, 2008), as well as other authors. The methodology was qualitative narrative research, which was characterized as the methodology and research method. The three-dimensional space (Clandinin; Connelly, 2000) guided the instrumentalization and the production of field data, which were the autobiographical narratives of women who are HIV positive. The results of the narratives reveal that before contracting HIV, the social identities of the women in the survey revealed that they had affective bonds with males and they believed that housekeeping and care for others was part of their duty. They feared abandonment and being judged by others. In the narratives, shortly after the notification of their HIV status, they showed that their maternal, conjugal and filial identity tended to be superimposed onto their HIV positive identity. When they were undergoing antiretroviral therapy, instead of being concerned about their bodies and their health, they continued to worry about their children or other members of the family. They regretted not having previously paid more attention to their sexual health or having trusted their sexual partners too much. In the narratives regarding their future prospects, these women pointed out the importance of preventive sexual education for young people and they showed that they were more empowered when seeking other relationships and when searching for knowledge and information related to sexual health. They also stressed the importance of NGOs as a space to assume HIV-positive identity and to discuss that issue. The social identities of gender not only refer women to negative issues but also to a performative appeal of their identities for reconstruction and also to perform their lives in a reflective process about their social relations in affective, economic, social and personal terms. I conclude that the different identities of women intersect with each other and that the processes of construction and reconstruction are a part of their lives. Discussing the issue of HIV entails discussing social relations and social practices between humans. In talking about the other we reveal much about ourselves or the narratives that make up our own identities. To live is to construct and deconstruct ourselves in a continuous process. / Este trabalho assume a identidade compreendida como um processo de produção simbólica e discursiva (SILVA, 2014) através de práticas e interações sociais. A pesquisa teve como justificativa o silenciamento histórico em relação à construção identitária da mulher, a qual, nas relações de poder, é deixada aquém. Assim, os discursos expressos são entendidos como inscritos em práticas diversas. Os objetivos da pesquisa são: conhecer as experiências de vida das mulheres participantes da pesquisa antes de conviverem com o HIV; entender o processo de reconstrução da identidade social feminina a partir das experiências vividas na convivência com o HIV e reconhecer as possibilidades futuras e perspectivas reveladas como ressignificação de uma identidade social de gênero na convivência com o HIV. A pesquisa foi embasada nos referenciais teóricos de identidades sociais de gênero e nos teóricos da linguística aplicada. Na compreensão da identidade de gênero respaldei-me em Louro (2009), Butler (2003) e Pinto (2009), enquanto que Borba (2008, 2010) e Norton (2010) foram tomados como referenciais teóricos para questões de identidade, gênero no contexto do HIV. A pesquisa também teve como base teórica os estudos de linguagem e análise crítica do discurso de Van Dijk (2008) e Fairclough (2001, 2008) como alguns dos autores. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa narrativa, a qual se caracteriza como metodologia e método de investigação. O espaço tridimensional (CLANDININ; CONNELLY, 2000) foi o que norteou a geração de dados - narrativas autobiográficas de mulheres que vivem ou convivem com o HIV. Os resultados obtidos nas narrativas apontam que antes do HIV as identidades sociais reveladas das mulheres pesquisadas mostram que elas têm vínculo afetivo com a figura masculina e acreditam que os afazeres domésticos e cuidado com o outro são suas incumbências. Atualmente, temem o abandono e têm medo de serem julgadas. Nas narrativas referentes logo após à notificação à soropositividade ao HIV, apontaram as identidades maternal, filial e conjugal sobrepostas à identidade soropositiva ao HIV. A adesão à terapia antirretroviral dá-se pela preocupação com o corpo e saúde, por inquietarem-se com os filhos ou outro ente da família. Lamentam por não terem tido preocupação com sua saúde sexual antes de (con)viverem com o HIV ou por confiarem ao extremo em seus companheiros. Nas narrativas das perspectivas futuras dessas mulheres, elas apontam a importância de uma educação sexual preventiva aos jovens e se demonstram mais empoderadas na busca de outros relacionamentos e de conhecimentos e informações relacionadas à saúde sexual. Apontam a importância da ONG como espaço para assumir e discutir a identidade soropositiva ao HIV. As identidades sociais de gênero remetem as mulheres não só às questões negativas, mas também a uma chamada performativa de suas identidades para a reconstrução e vida performativa no processo de reflexão acerca de suas relações sociais no campo afetivo, econômico, social e pessoal. Concluo que as identidades de ser mulher se entrecruzam e que, o processo de construção e reconstrução faz parte do viver. Falar de HIV é falar das relações sociais e práticas sociais entre seres humanos. Além disso, a maneira como falo do outro, muito pode dizer de mim mesmo ou de quais discursos compõem as minhas identidades. Viver é construir e desconstruirmos a nós mesmos a todo tempo.
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Relações de gênero, diversidade sexual e políticas públicas de educação: uma análise do programa Brasil sem homofobia / Gender relations, sexual diversity and educational policies: an analysis of the Program Brazil Without Homophobia.

Daniliauskas, Marcelo 23 May 2011 (has links)
Esta dissertação de mestrado tematiza a agenda, planos, programas e políticas públicas que visam superar a desigualdade relacionada às pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) por meio da educação no âmbito do governo federal. A pesquisa teve por objetivo colaborar para o conhecimento dos modos como tem sido problematizada a questão da sexualidade, mais especificamente a temática LGBT, na agenda de educação, bem como das demandas apontados e das políticas educacionais desenvolvidas para dar conta dos mesmos. Dentre os planos e programas analisados estão: os Programas Nacionais de Direitos Humanos, os Parâmetros Curriculares Nacionais e, por fim, o Programa Brasil Sem Homofobia. O foco estruturante desta pesquisa é o Brasil Sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e Promoção da Cidadania GLBT. Este Programa foi escolhido por ser um importante marco do reconhecimento das pessoas LGBT enquanto sujeitos de direitos, assim como por introduzir as políticas sobre diversidade sexual e identidade de gênero na educação. O referencial analítico-teóricos desta pesquisa baseia-se especialmente na trajetória de políticas educacionais, com base em Stephen Ball, e na justiça social, a partir das contribuições de Nancy Fraser. Os procedimentos metodológicos empregados foram a análise documental dos planos e programas citados e entrevistas semi-estruturadas com pessoas ligadas ao Movimento LGBT e gestores/as e técnicos/as do governo, que participaram diretamente do processo de criação e/ou implementação do Brasil Sem Homofobia. Este trabalho analisa o BSH e as políticas educacionais de diversidade sexual e identidade de gênero executadas no período de 2005 a 2010, após o lançamento do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, que se torna o novo documento norteador das políticas a serem implementadas pelos ministérios e secretarias do governo federal. Nesta trajetória percebeu-se que pessoas LGBT passam de \"temas polêmicos\" a \"sujeitos de direitos\" nas políticas públicas de direitos humanos e de educação, bem como a violência física enquanto justificativa de políticas vai cedendo espaço para a superação das desigualdades. / This Masters dissertation addresses the agenda, plans, programs and public policies meant to bridge the gap related to the LGBT population (lesbian, gay, bisexual, transvestite and transgender) through education within the Federal Government. The research has the objective of contributing to the knowledge of how the issue of sexuality has been dealt with, more specifically the LGBT theme, on the agenda of education, as well as the demands highlighted and educational policies developed to respond to them. Among the plans and programs looked into, are: the Programas Nacionais de Direitos Humanos [Brazilian Human Rights Programs], the Parâmetros Curriculares Nacionais [Brazilian Curriculum Parameters] and, lastly, the Programa Brasil Sem Homofobia [Program Brazil without Homophobia]. The main focus of this research is on Brasil Sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e Promoção da Cidadania GLBT [Brazil without Homophobia: Program to Fight Violence and Foster LGBT Citizen Rights]. This program was chosen as it is an important landmark to the recognition of LGBT people as subject of rights, as well as it has introduced sexual diversity and gender identity policies in education. The analytical and theoretical reference of this research is based especially on the repertoire of educational policies, based on Stephen Ball, and on social justice, from contributions by Nancy Fraser. The methodological procedures used were document analysis of the plans and programs mentioned above and semi-structured interviews with people connected to the LGBT Movement and Government officials and technicians who directly participated in the process of creating and/or implementing Brazil without Homophobia. This paper analyzes BSH [Brazil without Homophobia] and sexual diversity and gender identity educational policies implemented in the 2005-2010 period, after the launch of the Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT [Brazilian Plan to Foster LGBT Citizen and Human Rights], which has become the new guidance for policies to be implemented by the Ministries and Offices of the Federal Government. Thus, one can see LGBT go from controversial topic to subject of rights in public policies of human rights and education, as well as physical violence as justification has given space to overcoming inequalities.
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Gênero e suas manifestações na primeira infância: um estudo com crianças de 21 a 30 meses de idade / Gender and its manifestations in early childhood: a study with children between 21 and 30 months old

Paludeto, Simone Priscila 18 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:56:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simone Priscila Paludeto.pdf: 1061917 bytes, checksum: d1c42d323088f655fe807fd6e7f388c3 (MD5) Previous issue date: 2010-10-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sex is genetically inherited, but the child's participation in a particular social and cultural group must be built. Previous studies suggest that between 16 and 24 months old the child already has notions of gender identity, being able to categorize objects culturally appropriate to males and females. This research investigates the manifestations of gender identity in children between 21 and 30 months of age under the influence of the company of another child of the same sex or opposite sex. This study proposed to verify two hypotheses. The first is that children are influenced by the sex of their child partner selecting and manipulating objects. The second is that if this mentioned gender reference exists between boys and girls, the manifestation of imitative behavior will be influenced by the gender of the child partner. 12 children between 21 and 30 months old participated in the experiment, six boys and six girls, medium to high social-economic level. Dyads were formed using children of the same gender and children of mixed gender. The procedure consisted of placing the dyads of children in the presence of toys, some of them suitable for boys and other suitable for girls, and watch their choices and imitations. Each child dyad was videotaped during 20 minutes in the presence of objects considered appropriate for males and females. The following were analyzed: objects chosen by children, imitative behavior and time of manipulation of objects. The study showed that child s choices and objects manipulations were influenced by their partners. In dyads exclusively male prevail the manipulation of objects appropriate to the male gender, and in exclusively female dyads prevail the manipulation of objects appropriate to the female gender. However the frequency of choice and manipulation of female objects by male children increased in mixed dyads. With respect to imitation, the boys showed a greater tendency to imitate the girls than girls to imitate the boys / O sexo é herdado geneticamente, mas a participação da criança em um determinado grupo social e cultural deve ser construída. Estudos anteriores sugerem que entre 16 e 24 meses a criança já possui noções de identidade de gênero, conseguindo categorizar os objetos culturalmente apropriados ao gênero masculino e culturalmente apropriados ao gênero feminino. A presente pesquisa investiga as manifestações de identidade de gênero em crianças de 21 a 30 meses de idade, sob a influência da companhia de outra criança do mesmo sexo ou do sexo oposto. O estudo propõe verificar duas hipóteses. A primeira é a de que as crianças sejam influenciadas, durante a escolha e a manipulação de objetos, pelo sexo da criança parceira. A segunda é a de que se essa referência de gênero existe entre meninos e meninas, cuja manifestação de comportamentos imitativos será influenciada pelo gênero da criança parceira. Participaram desse experimento 12 crianças, com idades compreendidas entre 21 e 30 meses, sendo seis meninos e seis meninas, de nível socioeconômico médio alto. Foram formadas tanto díades de crianças do mesmo gênero quanto mistas. O procedimento consistiu em colocar as díades de crianças diante de brinquedos considerados ou masculinos ou femininos e observar suas escolhas e imitações. Cada díade de criança foi filmada durante 20 minutos na presença de objetos considerados apropriados ao gênero masculino e ao gênero feminino. Foram analisadas as escolhas das crianças, os comportamentos imitativos e o tempo de manipulação dos objetos. O estudo demonstrou que houve influência da criança parceira nas escolhas e nas manipulações de objetos. Nas díades de meninos predominou a manipulação de objetos apropriados ao gênero masculino e nas díades de meninas predominou a manipulação de objetos ao gênero feminino. No entanto, a frequência de escolha e manipulação de objetos femininos pelos meninos aumentou em díades mistas. No que se refere à imitação, os meninos mostraram uma tendência maior em imitar as meninas do que as meninas em imitar os meninos
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Vulnerabilidade para o HIV em mulheres trans : o papel da psicologia e o acesso à saúde

Costa, Angelo Brandelli January 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a vulnerabilidade programática, social e individual para a infecção por HIV em mulheres trans. Para esse fim, realizaram-se quatro estudos. No primeiro estudo, a partir da análise crítica da escala de Masculinidade e Feminilidade (M) da versão brasileira da Escala de Personalidade de Comrey (CPS), recuperou-se o tratamento histórico que a psicologia feminista deu às ideias de sexo e gênero e seus desdobramentos. Além disso, apontou-se para uma concepção de gênero autodeterminada, não essencialista, pluralista e não patológica. Por fim, analisou-se como o CPS é mantido como medida psicológica válida no contexto brasileiro em paralelo, contraditoriamente, com a defesa da igualdade de gênero. O segundo estudo avaliou a prevalência de HIV em mulheres trans do sul do brasil que buscam cirúrgicas de redesignação genital e fatores associados. O terceiro, buscou conhecer as demandas e barreiras no acesso a serviços de saúde relativos ao HIV e específicos para pessoas trans em dois estados do Brasil - Rio Grande do Sul e São Paulo -, que iniciaram de forma pioneira o atendimento a essa população. Foram investigadas, ainda, as experiências de discriminação no contexto de saúde que impactavam o acesso à saúde em geral. Por fim, o quarto estudo, avaliou a eficácia de uma intervenção online multidimensional (educacional, afetiva e comportamental) para mudar as atitudes dos profissionais de saúde em relação a população LGBT. Encontrou-se que a psicologia brasileira precisa aderir a uma visão inclusiva da diversidade de gênero, que a prevalência de HIV em mulheres trans é alta e associada ao trabalho sexual, que há barreiras no seu acesso à saúde e, que o preconceito dos profissionais de saúde é alto, mas que intervenções para reduzi-lo são efetivas. Apontam-se diretrizes para psicologia reduzir a vulnerabilidade da população trans. / The aim of this study was to analyze the programmatic, social and individual vulnerability to HIV infection among trans women. For this aim, four studies were done. In the first study, a critical literature review of the Masculinity and Femininity (M) scale of the Brazilian version of Comrey Personality Scale (CPS) recovered the historical treatment that feminist psychology gave the sex and gender ideas and their developments. In addition, the studied pointed to a self-determined, not essentialist, pluralistic and not pathological gender conception. Finally, it was examined how the CPS is kept as valid psychological measure in the Brazilian context in parallel, paradoxically, to the defense of gender equality. The second study assessed the prevalence of HIV and associated factors in trans women from southern Brazil who seek sex reassignment surgery. The third study sought to evaluate the demands and barriers in access to health services related to HIV and specific to trans people in two states in Brazil - Rio Grande do Sul and São Paulo - that started in a pioneering way the care of this population. It also investigated the experiences of discrimination in the health context that impacted access to health care in general. Finally, the fourth study assessed the effectiveness of a multidimensional (educational, affective and behavioral) web-based intervention program to change Brazilian health care practitioners’ attitudes toward the LGBT population. It was found that the Brazilian psychology must adhere to a comprehensive view of gender diversity, that the prevalence of HIV in trans women is high and associated with sex work, that there are barriers in the healthcare access and that prejudice among health professionals is high, but, interventions to reduce it are effective. We point to guidelines for psychology to reduce the vulnerability of trans population.
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As caminhoneiras : uma carona nas discussões de gênero, trabalho e identidade

Salvagni, Julice January 2016 (has links)
Esta tese considera caminhoneira a mulher que, para além de ser motorista de caminhão, opta por trabalhar com rotas longas. Desenvolvemos a problemática da elaboração da identidade de gênero no trabalho por parte da caminhoneira, especialmente do ponto de vista das características de uma atividade itinerante. A carona é a parte constituinte de uma pesquisa etnográfica, que visa à participação ativa da pesquisadora nas viagens da caminhoneira e à participação das caminhoneiras enquanto locutoras desta realidade a ser descoberta, o que é característico da observação participante. A entrada da mulher no mercado de trabalho e, recentemente, sua ocupação em trabalhos ainda considerados masculinizados nos leva à emergente produção de outro olhar sobre os fenômenos. A identidade é vista a partir do entendimento pós-moderno de S. Hall relacionado com a noção de identificação, diferença e différance, a fim de pensar a realidade da caminhoneira de modo articulado com sua rotina itinerante, por ser vista pelo outros enquanto desviante. É visto que a mulher incorpora ações consideradas masculinizadas para ser aceita em um grupo em sua maioria masculino, mas, ao mesmo tempo, busca enfatizar sua feminilidade ali colocada em questão. Gênero no trabalho é tratado a partir de A. Hochschild e E. Souza-Lobo, a fim de evidenciar elementos que emanam dos formatos de legitimação dos papéis e identidades sociais solidificados na atualidade. As distinções de sexo e gênero são feitas com base em L. Nicholson e A. Piscitelli, que contribuem acerca da proposição de categorias de gênero descritivas e analíticas. Ainda, A. Brah, que percorre historicamente os conceitos de diferença, diversidade e diferenciação, sobretudo através do ponto de vista das intersecções de raça e etnia e a crítica feminista à biologia do sexo de M. Hird, que desconstrói o mito de suposta vantagem de força física. Utilizamos a compreensão de não-lugares de M. Augé para tratar da transitoriedade característica da ocupação, já que os resultados apontam para o desenrolar de uma identidade de fronteira. Por se tratar de uma profissão que é considerada masculina – no sentido de ser algo incomum à prática das mulheres, elencamos aspectos do estigma e dos disfarces. Abordamos a temática do trabalho através dos processos de trabalho e a perspectiva da organização, disciplina e divisão do trabalho, como M. Perrot e J. Neffa. Um entendimento das hierarquias, dos poderes e da divisão sexista do trabalho proposta, entre outros, por Bourdieu, e as formas de subjetivação – sentidos e sofrimentos, são abordados pela perspectiva teórica de R. Antunes e de C. Dejours, onde enfatizamos a maternidade como principal entrave à continuidade da mulher na atividade de caminhoneira. Contudo, há indícios de outras formas de organização familiar que mostram não só a entrada da mulher na atividade do marido, mas a saída dele, junto com a mulher, no momento da maternidade. Por fim, destacamos que, embora a mulher esteja conquistando novos espaços de trabalho, as relações hierárquicas e de poder se reorganizam no interior das instituições, criando novas relações de gênero, mas não menos desiguais. / This thesis considers female truck driver the women who, besides being truck drivers, choose to work long routes. The problem of setting up gender identity in the workplace was developed by analyzing the female truck driver, especially from the point of view of the characteristics of an itinerant activity. Riding along is a constituent part of an ethnographic research, which aims at the researcher’s active participation in the female trucker’s journeys and the participation of the female truck drivers as a voice to be heard over this reality to be discovered, which is typical of participant observation. Women’s entry into the job market and, recently, women’s occupation in jobs still considered meant for man, leads us to the emerging production of a new point of view on the phenomena. Identity is seen from the postmodern understanding of S. Hall related to the notion of identity, difference and différance in order to see the female truck drivers’ reality connected with their itinerant routine, seen by others as odd. It is observed that women embody actions considered masculine in order to be accepted in a group, in its majority composed by men, but at the same time, they seek to emphasize their femininity, which is called into question. Gender in the workplace is handled from A. Hochschild and E. Souza-Lobo, in favor of highlighting elements that emanate from the legitimation formats of social roles and identities which are solidified nowadays. The distinctions of sex and gender are made based on L. Nicholson and A. Piscitelli, who contribute on the proposition of descriptive and analytical gender categories. Also, A. Brah, who historically covers the concepts of difference, diversity and differentiation, particularly through the point of view of race and ethnicity intersections and the feminist criticism towards the biology of sex of M. Hird, who deconstructs the myth of supposed physical strength advantage. M. Augé's understanding of non-places was used to address the transience quality of occupation, since the results point to the development of a marginal identity. Because it is a profession considered masculine—in the sense of being something unusual to the practice of women, aspects of stigma and disguises were listed. The issue of work is addressed through the work processes and the perspective of the organization, discipline and division of labor, as in M. Perrot and J. Neffa. An understanding of the hierarchies, the powers and the sexist division of labor proposed, among others, by Bourdieu, and forms of subjectivation - senses and suffering, are covered by the theoretical perspective of R. Antunes and C. Dejours where motherhood is emphasized as the main obstacle to the continuity of women in the truck driving activity. However, there is evidence of other forms of family organization that show not only the women's entry into the husband's activity, but his leaving with his wife when motherhood comes. At last, it is pointed out that although women are conquering new workspaces, hierarchical and power relations are reorganized within the institutions, creating new gender relations, but no less unequal. / Esta tesis considera camionera a la mujer que, además de ser motorista de camión, opta por trabajar con rutas largas. Desenvolvemos la problemática de la elaboración de la identidad de género en el trabajo por parte de la camionera, especialmente del punto de vista de las características de una actividad itinerante. El aventón es la parte constituyente de una pesquisa etnográfica, que visa la participación activa de la investigadora en los viajes de la camionera y la participación de las camioneras en cuanto a locutoras de esta realidad a ser descubierta, lo que es característico de la observación participante. La entrada de la mujer en el mercado de trabajo es, recientemente, su ocupación en trabajos aún considerados masculinizados, nos lleva a una emergente producción de otra visión sobre los fenómenos. La identidad es vista a partir del entendimiento pos-moderno de S. Hall relacionado con la noción de identificación, diferencia y différance, con el objetivo de pensar la realidad de la camionera de modo articulado con su rutina itinerante, por ser vista por los otros en cuanto desviante. Es visto que la mujer incorpora acciones consideradas masculinizadas para ser acepta en un grupo, en su mayoría masculino, pero, al mismo tiempo, busca enfatizar su femineidad colocada en cuestión. Género en el trabajo es tratado a partir de A. Hochschild y E. Souza-Lobo, a fin de evidenciar elementos que emanan de los formatos de legitimación de los papeles e identidades sociales solidificadas en la actualidad. Las distinciones de sexo y género son hechas con base en L. Nicholson y A. Piscitelli, que contribuyen acerca de la proposición de categorías de género descriptivas y analíticas. Aún, A. Brah, que transcurre históricamente los conceptos de diferencia, diversidad y diferenciación, sobre todo a través del punto de vista de las intersecciones de raza y etnia, y la crítica feminista la biología del sexo de M. Hird, que reconstruye el mito de supuesta ventaja de fuerza física. Utilizamos la comprensión de no-lugares de M. Augé para tratar de la transitoriedad característica de la ocupación, ya que los resultados apuntan para el descubrir de una identidad de frontera. Por tratarse de una profesión que es considerada masculina – en el sentido de ser algo poco común la práctica de las mujeres, enumeramos aspectos del estigma y de los disfraces. Abordamos la temática del trabajo a través de los procesos de trabajo y la perspectiva de la organización, disciplina y división del trabajo, como M. Perrot y J. Neffa. Un entendimiento de las jerarquías, de los poderes y de la división sexista del trabajo propuesta, entre otros, por Bourdieu, y las formas de subjetivación – sentidos y sufrimientos, son abordados por la perspectiva teórica de R. Antunes y de C. Dejours, donde enfatizamos la maternidad como principal obstáculo a la continuidad de la mujer en la actividad de camionera. Con todo, hay indicios de otras formas de organización familiar que muestran no solo la entrada de la mujer en la actividad del marido, pero la salida de él, junto con la mujer, en el momento de la maternidad. Por fin, destacamos que, aunque la mujer esté conquistando nuevos espacios de trabajo, las relaciones jerárquicas y de poder se re-organizan en el interior de las instituciones, creando nuevas relaciones de género, pero no menos desiguales.
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Identidade e redesignação de gênero: aspectos da personalidade, da família e da responsabilidade civil

Cunha, Leandro Reinaldo da 28 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:23:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro Reinaldo da Cunha.pdf: 3153412 bytes, checksum: 65b84a901797a6c5869ec6f5a9a468b3 (MD5) Previous issue date: 2014-10-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis pursuit a wide appreciation about gender figure in brazilian civil law, based in comparative law, searching a review of current social parameters and the attention that legal system gives to the theme, with the ultimate objective to configure gender identity like a right of personality relegated by State, as like the consequences of this attitude. At first it s necessary to show some points about sexuality and gender identity, setting understanding criteria about theme to avoid misunderstandings of treating different things like equal, as well as equate absolutely distinct situations, passing, further, to constitutional principles's comprehension that support the proposition. A more accurate analysis shows that gender identity is a widely overlooked issue by the atual legal system, however it had scarce regulations with low amplitude and lots of law projects that recognize gender identity like right of personality stationary in national Congress, revealing a manifested delay of our country, because the theme is already written in the foreign legislation since the mid-twentieth century. The treatment given in national legal system to gender identity confers to transgender and to intersexual a huge marginalization condition, hindering that this social group can live fully its citizenship, in an evident attack to commandment inherent of the Democratic Law State, hitting frontally human dignity principle, as so rights personality s elements. Garantee to everyone all conditions to a dignity life in society, with no bias and discrimination, respecting fundamental rights stated in Federal Constitution, as well the criteria regulamented in international agreements and declarations of human righs is a obligation of all State that have the human dignity as one of your basis. State s delay to garantee respect to human being with all of your characteristics and idiosyncrasies are a serius omission that cannot perpetuate itself / A presente tese tem por escopo uma apreciação ampla da figura do gênero no âmbito no direito civil brasileiro, com o direito comparado como pano de fundo, buscando uma análise dos parâmetros sociais vigentes e da atenção dada pelo ordenamento jurídico ao tema, com o objetivo final de configurar a identidade de gênero como um direito da personalidade relegado pelo Estado, bem como as consequências desta atitude. Inicialmente é necessário apresentar alguns pontos acerca da sexualidade e da identidade de gênero, fixando critérios para a compreensão do tema a fim de que não se incorra no equívoco de tratar coisas diferentes de forma igual, nem mesmo de se equiparar situações manifestamente distintas, passando, a seguir, pela compreensão dos princípios constitucionais que sustentam a questão proposta. Uma análise mais acurada mostra que a identidade de gênero, é tema amplamente ignorado pelo ordenamento jurídico vigente, havendo, contudo, parcos regramentos de amplitude reduzida e inúmeros projetos buscando de alguma forma tratar da questão da identidade de gênero como forma de direito da personalidade sem encaminhamento no Congresso Nacional, revelando um manifesto atraso do nosso país, pois o tema já se apresenta positivado na legislação alienígena desde meados do século XX. O tratamento dispensado no ordenamento pátrio à identidade de gênero confere ao transexual e ao intersexual uma condição de marginalização atroz, impedindo que este grupo social possa viver na plenitude a sua cidadania, em expressa ofensa aos preceitos inerentes ao Estado Democrático de Direito vigente, atingindo frontalmente o princípio da dignidade da pessoa humana e, ato contínuo, aos elementos vinculados aos direitos da personalidade. Garantir a todos condições plenas de uma vida digna em sociedade, livre de preconceitos e discriminações, respeitando os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, como também os critérios regulamentados em tratados e declarações internacionais de direitos humanos é dever de todo Estado que tenha a dignidade da pessoa humana como um de seus fundamentos. A leniência do Estado em garantir o respeito ao ser humano com todas as suas características e idiossincrasias é uma grave omissão que não pode mais se perpetuar
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Até que a morte os separe: os cônjuges cuidadores, profissionais de saúde e o cuidar / Until death do them part: caregivers, professionals health and care

Souza, Camila Cristina Bortolozzo Ximenes de 02 October 2013 (has links)
Este estudo tem como objetivo compreender os atravessamentos de gênero e violência nas concepções sobre o cuidado prestado por cônjugescuidadores e profissionais de saúde no contexto da Estratégia de Saúde da Família. O ato de cuidar de alguém é frequentemente atribuído às mulheres e a suas supostas capacidades de ser mais paciente, carinhosa e disponível ao outro que o homem em nossa sociedade. Os homens, por sua vez, quando cuidadores, sentem-se deslocados da masculinidade e de suas atribuições sociais. Isso é produto e produtor da ideologia de gênero que auxilia na manutenção da mulher nos espaços privados, dos homens nos espaços públicos, e evita mudanças na divisão sexual do trabalho. A ideologia de gênero também corrobora para que mulheres que sofreram violência perpetrada por seus parceiros íntimos venham a ser cuidadoras desses mesmos parceiros quando estes se encontram com deficiências/incapacidades/doenças sem prognóstico de cura. As ações de profissionais de saúde também são influenciadas pela ideologia de gênero, cuja reprodução torna invisível ou banal a violência de gênero. Esta é uma pesquisa qualitativa que entrevistou 12 cônjuges-cuidadores (2 homens e 10 mulheres) e 14 profissionais de saúde de duas Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde da Família na periferia da Região Oeste do Município de São Paulo. Dentre os cônjuges entrevistados, 10 deles viveram situações de violência de gênero, sendo que 7 dessas situações de violência não eram conhecidas pelas equipes de saúde da família. As cuidadoras entrevistadas naturalizavam e reproduziam a violência de gênero vivida e compreendiam o cuidado como uma tarefa natural das mulheres, mesmo quando há/houve violência na relação com a pessoa de quem se cuida. Para os cuidadores cuidar significava gerência de cuidados, e sentiam-se na obrigação de justificar porque, sendo homens, cuidavam. A maioria dos profissionais de saúde reproduzia a ideologia de gênero em seus discursos, atribuindo à mulher a obrigação de cuidar, havendo uma banalização da violência de gênero. Todavia, alguns profissionais analisaram e questionaram as atribuições sociais de homens e mulheres, e a naturalização da mulher enquanto cuidadora e de escolha preferencial dos serviços de saúde para essa função. Para concluir, levanta-se a necessidade de criação de políticas públicas específicas para os cuidadores, ampliação de serviços públicos de cuidadores e outros serviços de suporte, como por exemplo, serviço de família acolhedora e repúblicas para idosos, centros de convivência, centros-dia, entre outros. Além disso, mostra-se necessário um investimento em formação profissional que contemple gênero e violência, a fim de que a atuação dos profissionais de saúde não recorra ao senso-comum e ao discurso ideológico no trabalho cotidiano com homens e mulheres / The aim of this study is to understand the crossings of gender and violence in conceptions about the care provided by family caregivers and health professionals in the context of the Family Health Strategy. The act of caring for someone is often attributed to women and their supposed ability to be more patient, affectionate and available to the other than a man in our society. The men, on the other hand, when caregivers feel dislocated from their masculinity and their social responsibilities. This is a product and producer of gender ideology that helps to keep the women in private, and men in public spaces, and avoids changes in the sexual division of labor. Gender ideology also reaffirms that women who experienced intimate partner violence may be caregivers of those partners when they are with disabilities / terminal disease. Actions of healthcare professionals are also influenced by gender ideology, whose reproduction makes the gender violence invisible or trivial. This is a qualitative study that interviewed 12 family caregiver (2 men and 10 women) and 14 health professionals from two Basic Health Units with Family Health Strategy in the suburb of the Western Side São Paulo City. Among the spouses interviewed, 10 of them have experienced situations of gender violence, 7 of these situations of violence were not known by the family health teams. The women caregivers interviewed thought violence as natural and reproduced the gender violence experienced and understood care as a natural task for women, even when there was violence in the relationship with the person who being cared for. For men caregivers take care meant care management, they felt compelled to justify why, being men, they used to care. Most health professionals reproduced the gender ideology in their speeches; attribute to women the obligation to care, with a trivialization of gender violence. However, some professionals have analyzed and questioned the social attributes of men and women, and how natural were for women working as caregivers and how they were the preferred choice of health services for this function. To conclude, the necessity to create specific policies for caregivers, expansion of public caregivers and other support services, such as welcoming family service for elderly and senior homesharing units, community centers, day centers, among others, increases. In addition, it appears necessary investment in training that addresses gender and violence, so that the performance of health professionals do not use the common sense and the ideological speech in everyday work with men and women
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Gênero: representação cognitiva e enfrentamento da dor central decorrente de acidente vascular encefálico / Gender: cognitive representation and coping with central post-stroke pain

Nogueira, Mariana 11 March 2011 (has links)
A dor central decorrente de acidente vascular encefálico (AVE) por ser intensa e persistente, gera repercussões físicas, sociais, psicológicas e financeiras. Foram evidenciadas diferenças de gênero quanto aos aspectos sensoriais, fisiológicos, afetivos, sociais, culturais, cognitivos e comportamentais relacionados à dor. No entanto, há poucas pesquisas sobre gênero e dor e não existe consenso sobre diferenças entre homens e mulheres quanto à representação cognitiva e processos de enfrentamento da dor. Os objetivos da pesquisa foram: identificar e comparar os processos de enfrentamento de homens e mulheres com dor central decorrente de AVE; averiguar e comparar as representações cognitivas que homens e mulheres têm da sua dor e relacionar representações cognitivas e enfrentamento da dor. Foi realizada no Centro de Dor da Divisão de Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Participaram do estudo 50 sujeitos, sendo 25 homens e 25 mulheres com dor central causada por AVE isquêmico ou hemorrágico, com duração de pelo menos 3 meses, idade igual ou superior a 30 anos e escolaridade mínima de 4 anos. Foram excluídos indivíduos com déficits cognitivos, de linguagem e com presença de sintomas psicóticos. Os sujeitos responderam um inquérito sobre dados demográficos e clínicos, Escala Visual Analógica (EVA), Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP), uma pergunta aberta pertencente à EMEP, Questionário de Percepção da Doença Revisado (QPD-R) e Inventário de Depressão de Beck (IDB). Dos 50 sujeitos, 20 (10 homens e 10 mulheres) foram sorteados aleatoriamente para participar de entrevista semi-dirigida e do Procedimento Desenho-Estória com Tema. A estratégia Distrair a Atenção foi referida como a mais utilizada pelos sujeitos de ambos os grupos; as mulheres revelaram utilizar mais do que os homens as estratégias Busca de Práticas Religiosas e Pensamentos Fantasiosos da EMEP e Realizar Práticas Espirituais e Religiosas da questão aberta da EMEP; utilizar número maior de estratégias de enfrentamento em relação aos homens; associar mais do que os homens o Estado Emocional como causa da dor no QPD-R e o Fator Emocional como causa da dor na entrevista semi-dirigida. Verificou-se relação entre associar o Fator Emocional como causa da dor e utilizar a estratégia de enfrentamento Controlar as Emoções, perceber fatores internos como causa da dor e usar estratégias de enfrentamento Centradas na Emoção e referir aumento da intensidade da dor e utilizar estratégias de enfrentamento Centradas na Emoção. Os resultados apresentados podem contribuir para o tratamento de indivíduos com dor crônica / The central post-stroke pain is intense and constant and is a great physical, social, psychological and financial burden. Gender differences in relation to the sensory, physiological, emotional, social, cultural, cognitive and behavioral aspects involved in pain were evidenced. There are few researches about gender and pain and there is no consensus on men and women differences in cognitive representation and coping of pain processes. The research objectives were: identify and compare the coping processes of men and women with central post-stroke pain, investigate and compare the cognitive representations that men and women have of their pain and relate cognitive representations and coping of pain. It was performed at the Pain Center of Clinical Neurology Division, Hospital das Clínicas, School of Medicine, University of São Paulo. Participated in the study 50 subjects, 25 men and 25 women, with central pain caused by ischemic or hemorrhagic stroke at least 3 months, age equal or superior of 30 years old and a minimum 4 year basic schooling. Individuals with cognitive or language deficit or with the presence of psychotic symptoms were excluded of the research. The subjects answered to a survey about demographic and clinical data, Visual Analogue Scale (VAS), Ways of Coping with Problems Scale (WCPS), open question that belongs to the WCPS, Revised Illness Perception Questionnaire (IPQ-R) and Beck Depression Inventory (BDI). Twenty (10 men and 10 women) of the 50 subjects were randomly selected to participate in a semi-directed interview and the Drawing-and-Story Procedure with Theme. The strategy to Distract Attention was more used by the subjects in both groups. The women indicated use more than men the strategies Search for Religious Practices and Fantasized Thoughts of the WCPS and Held Spiritual and Religious Activities in the open question of WCPS; used a greater number of coping strategies compared to men; associated more than men the Emotional State as the cause of pain in IPQ-R and the Emotional Factor as a cause of pain in the semi-directed interview. There was relationship between Emotional Factors associated as a cause of pain and use the Control Emotions coping strategy; realize internal factors as the cause of pain and use Emotional-Centered coping strategies and noted an increase of pain intensity and use Emotional-Centered coping strategies. The results can contribute to the treatment of patients with chronic pain
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Imagem do enfermeiro segundo a visão de estudantes do ensino médio: desenvolvimento de questionário multidimensional / Nurse\'s Image according to high school students: development of Multidimensional Questionnaire

Luciana Barizon Luchesi 10 March 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo desenvolver um Questionário Multidimensional para Imagem Social do Enfermeiro (QMISE) a fim de estudar a imagem da profissão segundo a visão de estudantes do ensino médio. O questionário foi submetido a validação de conteúdo, validação aparente, análise semântica e foi aplicado em uma amostra de 269 estudantes dos 5 sub-setores do município de Ribeirão Preto/SP. A taxa de alunos faltosos associada a taxa de alunos que recusaram-se a participar do estudo não permite que a amostra possa ser utilizada como inferência para a população. A amostra foi composta de 62,1% de mulheres, com uma média etária de 16,6 anos. A proporção de mulheres que almejam cursos universitários foi maior que a proporção de homens e o fator mais importante de escolha para as profissões foi salários altos, no entanto, percebe-se um desconhecimento geral sobre as carreiras desejadas. A maioria dos pais tem no máximo o primeiro grau completo e menos de 30% das mães estão fora do mercado de trabalho. A Enfermagem obteve um bom posicionamento (6ºlugar) no ranking de status social entre 15 profissões. Em relação à percepção salarial, a Enfermagem variou para a 8ª posição geral. As profissões de conotação social masculina obtiveram melhores posições tanto no ranking salarial como de status, se comparadas com as profissões de conotação social feminina. A maioria dos estudantes classificou positivamente contatos anteriores com o profissional de Enfermagem. Houve uma tendência a neutralidade em relação à aceitação de estereótipos de gênero para as carreiras, entretanto Engenharia, Psicologia e Nutrição receberam classificação dentro de estereótipos de gênero da maioria dos estudantes da amostra. Não foi detectada a presença dos estereótipos \"enfermeira como símbolo sexual\" nem do \"enfermeiro afeminado\", contudo os estereótipos \"Enfermagem como profissão feminina\" e \"submissão\" foram encontrados. A maioria dos estudantes relatou desconhecer a diferença entre os profissionais da equipe de Enfermagem e houve uma confusão entre os papéis do Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem. Mais de 70% da amostra referiu não ter interesse na escolha da Enfermagem como carreira. A maioria dos estudantes manifesta a valorização do cuidado mostrando coerência com o bom posicionamento da Enfermagem no ranking de status social, entretanto o fator autonomia não obteve consenso entre os estudantes e a maioria classificou o médico como o coordenador do trabalho. As características integrantes do cuidado humanizado foram classificadas como importantes, porém com uma avaliação feminina, podendo sugerir uma interpretação de um \"fazer menor\". O índice de desinteresse pela profissão não obteve diferenças entre homens e mulheres, o que pode sugerir uma futura crise também para o recrutamento feminino caso estes dados fossem confirmados na população. Considerando-se a atual crise de recrutamento e retenção de Enfermeiros enfrentada por países como Canadá e Estados Unidos da América parece emergencial o desenvolvimento de estratégias de esclarecimento dos estudantes a fim de atrair talentos para a Enfermagem em ambos os gêneros. / This study aimed to develop a Multidimensional Questionnaire for Social Image of Nurse (QMISE) to study the profession image according to high school students. The Questionnaire was submitted to content validation, apparent validation and semantic analysis. It was also applied in a sample of 269 high school students from Ribeirao Preto / SP city, Brazil. The rate of students that wasn\'t in class associated with the rate of students who refused to participate in the study does not allow the sample be an inference to the population. The sample was composed of 62.1% women, with an mean age of 16,6 years. The proportion women who desire faculty courses was higher than the proportion of men and high salaries was the most important factor for choose the career, however, there is lack of information about the desired careers. Most parents didn\'t even begin the high school program and less than 30% of the mothers are unemployed or work at home. Most students said do not suffered influence of parent\'s career but the parents give them advices about the professional future. Nursing got a good position (6 th place) in the ranking of social status among 15 different professions. But for the salaries perception Nursing varies to the 8th position. The professions with social suggestion as males profession obtained better ranking positions in both (status and salaries), if compared to the female\'s. Most students evaluate positively previous contacts with the nursing professionals. There was a tendency to neutrality for acceptance careers gender stereotypes, however Engineering, Psychology and Nutrition received evaluation with gender stereotypes of the majority of students in the sample. It was not detected the presence of stereotypes \"nurse as a sexual symbol\" or the \"effeminate nurse\", however the stereotypes \"nursing as a female profession\" and \"submission\" was detected. Most students reported ignoring the difference between the professional team of Nursing and there was doubt between the roles of Nurse and Nurse Helper. Over 70% reported not having interest in choice nursing as a career. Most students expressed the value of care, however the autonomy factor received no consensus among students and the majority described doctors as the coordinator. Apparently there is a meaning of care as important, but a care whose autonomy is not yet consensus and coordinated by the medical team. Furthermore, the characteristics of humanized care were classified as important, but as women characteristics and it may suggest an interpretation of \"less important\". The rate of disinterest by the nursing career received no differences between men and women, which may suggest a future crisis also to recruit women if these data are confirmed in the population. Considering the current crisis in recruitment and retention of nurses and nursing students faced by countries such as Canada and the United States nowadays, seems emergently the development strategies for improve nursing image in order to attract talents for Nursing in both genders.
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Estudo com mulheres vítimas de violência doméstica com lesões do complexo maxilo-mandibular e problemas associados / Study with women\'s victms of domestic violence with maxillofacial injuries and associated problems

Santi, Liliane Nascimento de 26 November 2007 (has links)
A invisibilidade da violência contra a mulher revela-se em taxas subestimadas de sua ocorrência, tornando-se um problema a ser enfrentado pela saúde. A cabeça e face são freqüentemente comprometidas pelos traumas, o que aponta para estudos de avaliação da complexidade anatômica, funcional e estética destas estruturas e das conseqüências à saúde da mulher. Objetivou-se estudar os casos de lesões corporais dolosas que tiveram comprometimento no complexo maxilomandibular entre mulheres que compareceram ao Instituto Médico Legal de Ribeirão Preto para exame de corpo de delito. A amostra compôs-se de 67 mulheres atendidas no período de maio de 2005 a outubro de 2006. É um estudo descritivo exploratório que utiliza de abordagem quantitativa para estabelecer o perfil das vítimas e agressores além da tipificação da violência. Foram analisados os traumas no complexo com base na análise clínica odontológica, os quais foram fotografados para a devida classificação jurídica da lesão. A abordagem qualitativa de entrevistas realizadas com base na técnica da análise temática, com vista a compreender a visão das mulheres sobre a violência sofrida, as conseqüências a sua saúde e formas de enfrentamento. Os dados foram coletados em dois momentos durante o exame pericial e no retorno após 30 dias. Foram seguidas as normas éticas para pesquisa envolvendo seres humanos. As mulheres tinham em média 31,5 anos, a maioria declarou-se branca. Todas as mulheres eram alfabetizadas; a maioria pertencia a classificação sócio-econômico C e E segundo a ABA/ABIPEME. 9% das mulheres estavam desempregadas e 23,9% eram do lar. A idade média dos agressores foi de 39 anos, 62,7% dos agressores trabalhavam como autônomos e a cor branca prevaleceu entre os agressores (58,2%). 91,04% dos casos, os agressores utilizaram do corpo como agente provocador de agressão, através de socos, pontapés e empurrões. Na classificação jurídica das lesões, 50 (74,6%) foram consideradas leves; 12 (17,9%) como graves e 5 (7,5%) como gravíssimas. Para o exame clínico odontológico foram construídos alguns indicadores, com base na anatomia e fisiologia do complexo maxilomandibular. Analisando as falas das entrevistadas, depreendemos 04 categorias temáticas centrais: Contexto da violência; Rede de Suporte e Ajuda; Compreensão da violência sofrida; Conseqüências para sua saúde. O conhecimento e o entendimento dos agravos que interferem a saúde bucal e a saúde da mulher promovem uma reflexão sobre as condições de vida e saúde, contribuindo para a realização de ações preventivas nas diversas áreas, assim como no planejamento de ações assistenciais que vão desde o atendimento das emergências até a reabilitação e a reintegração junto à sociedade, frente a qual a Odontologia juntamente com outras disciplinas tem importante papel. / The invisibility of violence is checked in the underestimated rates of its real occurrence. It\'s a problem to be faced for health area due to all physical and mental problems cause by this in woman\'s health. The most common region affect in a violence episode is the head and face. That\'s why studies about the complexity of anatomy, physiology and aesthetic of those structures are so important. Our aim in this study was to study all women who have gone to the IML/RP to exam of their bodies. The period of the study was May, 2005 to October, 2006. During this period, 284 women were seen in that service, but just 67 (23,59%) had face injuries. One questionnaire was applied in order to provide data about the woman\'s profile, all data was analyzed by using SPSS Program. Qualitative analysis was also developed with all 67 women by using Thematic Analyses in order to understand the perceptions about the suffered violence, health consequences and pathways of reaction. The cases with craniomaxilal injuries were verified and categorized in legal deontology principles. Data were collect in two distinct moments: first in the first day of exam, second in the return (30days). All ethical rules were respected in the whole study steps. The average age was 31,5 years-old, with minimum of 19 and maximum of 44 years-old. All of them studied, among them 41,8% did the first degree and 37,3% did the second one. The criteria established by ABA/ABIPEME were used to estimate the economical condition. Only 9% of women were unemployed and 23,9% were homecare. The age of aggressor goes from 16 to 62 years. The media age was 39 years, 42% of them were free workers and most of them were white(58,2%). Most of aggressors were partners or ex-partners, and the use of alcohol and drugs was significant. The men\'s bodies were used as guns against their women: slaps, kicks were most common expressions of violence. Judicial classification of lesions were distinguished as: 50 (74,6%) light, severe in 12 (17,9%) and very severe in 5(7,5%). For oral examination a protocol was developed by respecting the anatomy and physiology of maxillofacial structures. Analyzing the statements of women 04 categories were defined: Violence context, Net Support and Help, Understanding the suffered violence and Health Consequences. The knowledge of the facial injuries that affect so many women makes us to reflect about health and life conditions of many women around the world, how suffering is happening away and nobody knows. This study contributes to many discussions about this issue and also helps on the planning of assistance actions since the first contact with the victimized women until their whole reintegration and rehabilitation, in witch Dentistry has an important role.

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