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Imagem-identidade indígena: construção e transmissão em escolas não-indígenas / The indigenous image-identity: construct and transmit in non-indigenous school.

Leila Gasperazzo Ignatius Grassi 21 December 2009 (has links)
Esta tese aborda como são construídas e transmitidas as imagens dos indígenas brasileiros nas escolas não-indígenas de Ensino Fundamental, tanto nos conteúdos programáticos como nas vivências cotidianas, em referências que se apresentem ou eventos que sejam propostos. Compreender como operam os professores no cotidiano, como constroem e/ou divulgam a imagem dos indígenas foi o objetivo de pesquisa. A base comparativa foi dada pela expectativa de que a escola não-indígena está minimamente informada sobre as conquistas dos indígenas que estão presentes na legislação brasileira a partir da Constituição de 1988 e, mais diretamente, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n. 9394/96 substrato comum a todos os brasileiros e que é do domínio da escola e dos educadores não-indígenas. Contemplou um estudo de caso, a saber, a cidade de São José dos Campos no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, cidade que começou como aldeia indígena e atualmente não tem contato direto com indígenas, embora disponha dessa possibilidade com comunidades relativamente próximas. Fez-se necessário, então, conhecer a legislação no que diz respeito à escolarização indígena e não-indígena; o município; conceitos de pluralidade cultural, tolerância, imagem e identidade em especial na sua relação com os instrumentos legais e normativos disponíveis atualmente no Brasil particularmente nos Parâmetros Curriculares Nacionais e no Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas, bem como em instrumentos legais e normativos existentes em nível estadual e municipal. Baseia-se também em Silva, Grupioni, Goffman, Fischmann, entre outros para compor a base teórica. Como resultado da investigação apurou-se que as escolas ainda apresentam conteúdos e imagens estereotipadas dos indígenas brasileiros. / This thesis treat how is construct and transmit the image of the Brazilians indigenous at the non-indigenous schools of Ensino Fundamental, both in program content and in everyday experiences, a reference for introductions or events that are offered. Understanding how teachers operate in everyday life, as they build and / or disseminating the image of indigenous people was the object of research. The comparative basis was given by the expectation that the non-indigenous school is minimally informed about the achievements of indigenous people that are present in the Brazilian legislation from the 1988 Constitution and, more directly, from the Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n. 9394/96 - common substrate to all Brazilians and that is the domain of non-indigenous school and educators. He contemplated a case study, namely the city of São José dos Campos in the Paraíba Valley, State of São Paulo, a city that began as indigenous village and currently has no direct contact with indigenous, although it has that possibility with communities relatively close. With exploratory, it is considered the national framework, the choice of the city, however, has potential that could allow possible understanding aimed at generalization. It was necessary then to know the law regarding the school education of indigenous and non-indigenous, the municipality; concepts of cultural diversity, tolerance, image and identity especially in relation to the legal instruments currently available in Brazil, particularly in Parâmetros Curriculares Nacionais and the Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas, as well as existing rules on state and municipal levels. Is found in Silva, Grupioni, Goffman, Fischmann, and others to compose the theorist base. As a result of the investigation it was found that the schools have content and stereotypical images of indigenous Brazilians.
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Arqueologia dos Jê da Bacia do Rio Grande: história indígena no Norte de São Paulo e no Triângulo Mineiro / Jê Archaeology in Rio Grande Basin: indigenous History at Northern São Paulo and Triângulo Mineiro

Renan Pezzi Rasteiro 01 December 2015 (has links)
Essa dissertação tem como objetivo organizar os dados etno-históricos e arqueológicos da região da Bacia do Rio Grande, norte de São Paulo e Triângulo Mineiro, tendo como foco os grupos indígenas Jê, denominados nos documentos como Kayapó Meridionais (ou do sul). A partir da documentação relacionada a cronistas, naturalistas, viajantes, religiosos e exploradores que percorreram a área entre os séculos XVII e XIX, se evidencia o movimento de resistência empreendido pelos indígenas em relação às frentes de expansão sertanistas da época. Através de um levantamento e da sistematização de dados a respeito dos sítios arqueológicos já identificados na área, se dá início a uma projeção da história desses indivíduos. Dessa maneira a pesquisa fornece dados que auxiliam a inserção do indígena no discurso de formação da história regional, além de colaborar com as futuras pesquisas sobre a Arqueologia do grupos Jê na Bacia do Rio Grande. / This dissertation has the intention to present some reflections on the ethnohistory and archeology of the Rio Grande Basin, north of São Paulo and Triângulo Mineiro, aiming on indigenous groups Southern Ge, named in documents as Southern Kayapó From the documentation associated to writers, naturalists, travelers, religious and explorers who traveled the area between the seventeenth and nineteenth centuries, it is demonstrated the resistance movement waged by the indigenous regarding the sertanistas expansion fronts of the time. Through a survey and systematization of data on archaeological sites that have been identified in the area, it initiates a projection of the history of these individuals. In this way the research will provide data to assist in the integration of the indigenous in the regional history of speech training, and collaborate with future research about the Archaeology of Southern Ge groups.
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Sementes e saberes... : trocas e aprendizados com a cultura Guarani e a agroecologia

Heckler, Jacimara Machado January 2006 (has links)
Esta dissertação é o relato de uma aproximação, dos encontros e dos saberes compartilhados a partir das sementes de milho preservadas e recriadas pelo povo Guarani e suas relações com redes agroecológicas. Realizo uma reflexão sobre os potenciais educativos das sementes, do plantio e do reconhecimento da diversidade cultural e ambiental que (ainda) encontramos em nossos povos e ambientes a partir de registros etnográficos, no encontro com a cultura Guarani da Aldeia de Itapuã/RS e Piraquara/PR e com agricultores agroecológicos. Tendo como principais referências Enrique Leff, Paulo Freire, Dan Baron e Boaventura de Souza Santos apresento meus caminhos de pesquisa, reflexões e buscas enquanto educadora e pesquisadora. Junto com estes autores inicio um diálogo em torno das sementes como elemento constituinte dos saberes ambientais que simbolizam a busca por modos de vida mais sustentáveis que resgatam e recriam culturas.
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Na negação dos muros, a mirada ambiental na perspectiva do ser guarani : a questão da educação escolar

Madeira, Rosemary Modernel January 2006 (has links)
A presente Dissertação tem como objeto a perspectiva ambiental na educação escolar Guarani. Para se constituir enquanto tal, buscou, no próprio seio da comunidade e da Escola Indígena, as respostas para o questionamento de como se dará, na Escola pensada pelos Guarani, a perspectiva ambiental: na sua própria teko’a, na relação com a Cidade e na relação com a tecnologia cidadã. Na busca de uma sistematização de possíveis respostas, primeiro, traça-se uma perspectiva antropológica da própria Cidade, lugar fundante da Escola, desde a ótica de Rodolfo Kusch sobre a relação entre o ambiente natural - no qual o granizo e a chuva, la ira de Dios, representam o temor – e o ambiente artificial – constituído no ambiente cidadão, onde reina la ira del hombre, representado no objeto e no afã de ser alguém; em segundo, apresenta-se os próprios Guarani e seu mero estar e, finalmente, em terceiro, a Escola e a perspectiva ambiental que perpassa o pensá-la e o próprio ensinar. A pesquisa foi realizada a partir das observações e conversas com as lideranças, os professores e os Karaí. Para tanto, serviu-se de instrumento do Diário de Campo, das gravações de entrevistas e dos registros fotográficos. A análise dos dados teve como substrato teórico a perspectiva do Cuidado, fundamentada em Martin Heidegger e da antropologia filosófica americana, fundamentada em Rodolfo Kusch. O trabalho mostra duas culturas – a cultura cidadã e a cultura Mbyá-Guarani – que se colocam na intersecção da própria Escola, onde um embrião de uma nova Escola, que já não aponta para o conhecimento científico como fundamento das suas práticas, parece estar se constituindo no ambiente da Tekoá.
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A alegria do corpo-espírito saudável : ritos de aprendizagem guarani

Menezes, Ana Luisa Teixeira de January 2006 (has links)
A dança Guarani é parte de um contexto ritualístico e mitológico desta cultura, que se refaz continuamente no cotidiano de sua educação. A compreensão da dança como conhecimento foi se dando na vivência etnográfica e fenomenológica, em cinco aldeias, quatro delas situadas no Rio Grande do Sul, nas seguintes localidades Lomba do Pinheiro, na aldeia Anhentenguá; Canta Galo na aldeia Jataity; Riozinho na aldeia Nhumporã; Camaquã na aldeia Iguaporã e numa aldeia de Santa Catarina, denominada de M´biguaçu. A dança como parte de um rito atualiza o pertencimento emocional e cultural, possibilitando a passagem da esperança em ação. Os princípios da dança Guarani estão situados dentro de uma educação xamânica, na qual corpo e espírito são fontes de aprendizado sensível, sensorial e reflexivo para um estar saudável. A alegria é uma condição cultivada no desvelar do conhecimento, que com o passar do tempo torna-se sabedoria – arandu - aprendizado que se revela ao longo da vida. A face cotidiana da educação das crianças expressa um tipo de aprendizagem vivencial na qual são valorizados o movimento vital e criativo, o contato corporal e a afetividade. Saúde, corporeidade, espiritualidade e sentimento são categorias entrelaçadas aos sentidos da dança na aprendizagem Guarani e revelam a produção cultural de um sistema de educação que tem a vida como um valor a ser cuidado. Denomino de ritos tanto os espaços da dança, quanto as relações entre mães e filhos. Estes ritos são fontes de aprendizados que revelam uma gestualidade emocionada dentro de uma corporeidade vivida e acontecem num equilíbrio e desequilíbrio dentro de uma dinâmica cultural que está em movimento, expressa principalmente nos conflitos dos jovens, nas saídas e nos retornos às suas aldeias e nos diversos sentimentos que possuem em relação à existência Guarani. A dança-rito é um espaço que muitos Guaranis buscam como um encontro com a força e a clareza para lidar com as ambigüidades presentes. Num pulsar entre a criação e a permanência da cultura, a dança é resistência e caminho de re-significação da identidade Guarani que acontece dentro de um campo de ação coletiva que abarca a ordem e desordem em sua própria mitologia.
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Políticas públicas no campo da educação indígena no estado de Roraima

Lima, José Airton da Silva January 2014 (has links)
Propõe-se analisar a organização indígena de Roraima e suas estratégias de interação com as organizações estatais e privadas no avanço das políticas públicas de educação indígena no Estado de Roraima, demonstrando que o Estado, entendido como poder público estadual, sempre buscou a integração dos indígenas, mas, nas últimas duas décadas, houve um aperfeiçoamento nas relações com os povos indígenas e um empoderamento nas políticas públicas de educação indígena implantadas no Estado de Roraima pós-Constituição de 1988. A base metodológica que norteia este trabalho se dá em dois momentos: o primeiro está voltado para a análise bibliográfica, que versa sobre as políticas indigenistas e as políticas públicas específicas e, desta forma, possibilita descrever a forma de relações entre os índios e o Estado. O segundo se dirige à análise documental que versa sobre as políticas públicas indígenas no Estado de Roraima. Dentre estes documentos, estão os programas do Governo Federal estabelecidos no Plano Plurianual Anual (PPA), sendo neles que constam as garantias de recursos para as políticas públicas das comunidades indígenas do Estado de Roraima. Após análise comparativa entre os documentos produzidos pelas movimentações indígenas e os discursos de suas lideranças, com os documentos oficiais originados pelo Estado, constata-se que há a participação efetiva das organizações indígenas, tanto nas leis e outros instrumentos legais, quanto na formatação das políticas públicas de educação indígenas. / This thesis aims to analyze the process of indigenous organization of Roraima state and its strategies of interaction with State and private organizations in advancing public policies for Indigenous Education in Roraima state, demonstrating that the State understood as State public power always sought the integration of indigenous people, but in the last two decades there has been an improvement in relations with indigenous peoples and an empowerment of indigenous education in the public policies implemented in Roraima state Post-1988 Constitution. The methodological basis that guides this work takes place in two phases: the first is dedicated to the bibliographical analysis, which focuses on indigenous policies and specific public policies and thus makes it possible to describe the form of relations between Indians and the State. The second moment is focused on documentary analysis that focuses on the indigenous public policies in Roraima state. Among these documents are Federal Government programs established in the Annual multi-year plan (PPA), being them in resource transfers to indigenous communities. After comparative analysis between the documents produced by the indigenous movements and the speeches of their leaders, with the official documents produced by the State, noted that for the effective participation of the Indigenous Movements both in laws and other legal instruments, formatting of indigenous public policies.
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Identidade indígena e independência na Província de Antioquia, Nova Granada, 1808-1830

Hernández, Elizabeth Karina Salgado January 2015 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo principal examinar as ações indígenas e a redefinição identitária nas aldeias da Província de Antioquia durante o processo de Independência de Nova Granada, 1808-1830. Evidenciam-se diversas formas comunais, grupais e individuais de reagir e pensar indígena frente à legislação, às práticas e aos discursos do Estado colonial e o Estado republicano em tempos de transição política. As fontes de pesquisa utilizadas são constituições, regulamentos, processos judiciais, relatórios de governadores e censos. A dissertação se desenvolve em três capítulos que abordam as seguintes problemáticas: os debates sobre a mudança do estatuto jurídico indígena, os conflitos e as negociações sobre o tributo, os territórios coletivos, o governo indígena e o protetor de índios e, finalmente, os discursos e as representações que sustentavam as relações de poder entre indígenas e elites políticas. / Este disertación tiene como objetivo principal examinar las acciones indígenas y la redefinición identitaria en los resguardos indígenas de la provincia de Antioquia durante el proceso de la Independencia de Nueva Granada, 1808-1830. Se evidencian diversas formas comunales, grupales e individuales de reaccionar y pensar indígena frente a la legislación, las prácticas y los discursos del Estado colonial y el Estado republicano en tiempos de transición política. Las fuentes de investigación utilizados son constituciones, reglamentos, procesos judiciales, informes de los gobernadores y censos. La disertación se desarrolla en tres capítulos que abordan las siguientes problemáticas: los debates sobre los cambios en el estatuto indígena, los conflictos y las negociaciones sobre el tributo, los territorios colectivos, el gobierno indígena y el protector de indios y, finalmente, los discursos y las representaciones que sustentaban las relaciones de poder entre indígenas y élites políticas.
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Narrativas sobre povos indígenas na Amazônia

Aguiar, José Vicente de Souza January 2012 (has links)
Cette recherche a été menée dans le cadre du Programme d'Études Supérieures en Éducation à l'Université Fédérale de Rio Grande do Sul - UFRGS et ses analyses ont été élaborées à partir des dialogues théoriques développés et stimulés, principalement dans le domaine des Études Culturelles en Éducation. Cela dans une relation étroite avec la pensée de Michel Foucault, Roland Barthes, Jacques Derrida et Gilles Deleuze, fondamentalement. En tant que thématique concernée, la recherche a analysé la relation entre la production des récits et les peuples indigènes de l'Amazonie au cours des XVIIIe au XXe siècles. Il est important de souligner, surtout, qu'aux récits, dans cette recherche, on a attribué l'idée d'un dispositif qui a servi à nommer les sujets, de façon à les classifier, les hiérachiser et suggérer la création d'un système de pensée sociale sur les peuples indigènes. La recherche a été constituée de quatre moments. Le premier moment correspond au lieu théorique et les outils avec lesquels les analyses ont été produites, dont la finalité consiste à construire une forme de regard visant à soutenir l'idée que la relation savoir - pouvoir peut, dans une certaine circonstance, servir d’instrument par lequel on a cherché à projeter la création sociale d'un autre, ainsi qu’à souligner l'effet politique de l'usage de la langue et de l'écriture. Ainsi, la langue et l'écriture sont perçues comme des instruments sociaux avec force d'effets de vérités, par lesquels les types sociaux noirs et indigènes ont été produits, surtout dans les récits où ils avaient une condition de sujets sociaux et moralement subalternes et sauvages. Dans le deuxième moment, on fait des analyses des récits produits par des prêtres jésuites, tels que João Daniel , Samuel Fritz, Cristóbal de Acuña, qui ont travaillé dans l'Amazonie, et Antonio Sepp, qui a travaillé dans l’état du Rio Grande do Sul, cherchant à identifier comment les peuples indigènes ont été inclus dans les récits de nature religieuse. Évidemment, ces textes ont révélé les innombrables initiatives visant à la conversion des peuples indigènes en chrétiens et en sujets qui assimilaient une façon d'être, de vivre et de penser occidentalisé, car de cette manière ils seraient de plus en plus utiles pour le projet des colons et des jésuites qui avaient besoin de corps et d'âmes - corps pour le travaux musclés et âmes pour l'expansion du christianisme. Dans le troisième moment, on a analysé les récits des voyageurs-scientifiques-naturalistes du XIXe siècle, qui sont passés par l’Amazonie et ont produit des récits sur les peuples indigènes, confirmant l’idée présentée avant par les jésuites et, de façon semblable, ont produit leurs récits présentant les indigènes comme des sujets rudes, paresseux, indolants et sauvages. Dans le quatrième et dernier moment, sur les récits de l’actualité, les peuples indigènes sont présentés, au minimum, en trois perspectives distinctes. Dans la première perspective, ils sont vus comme les sujets qui constituent des obstacles au progrès de la nation, car ils continuent à être classés comme des peuples peu dévoués au travail, sans compter que leurs terres délimitées sont des aires qui n’ont pas le droit d’être utilisées pour l’élévage et ni pour l’agriculture, comme le souhaite le secteur de l’agroalimentaire. Dans la deuxième perspective, ils sont présentés comme des sujets vivant en complète harmonie avec la nature et, pour cela, ils sont considérés comme leur protecteur. Dans la troisième perspective, les indigènes sont vus comme des sujets de droit et sont soutenus par l’État et par ceux qui prétendent faire usage des terres indigènes. De toute façon, on croit que les récits produits et analysés dans cette recherche, soit du passé soit du présent, surtout ceux issus du rapport savoir-pouvoir, réligieux ou laïques, ont agi et agissent dans le cadre de les classifier, de les hiérarchiser et de motiver une forme de pensée de la société environnante concernant les peuples indigènes, reconnaissant l’idée de respect des différences, bien qu’il y ait une réaction négative lorsqu’on traite la mise en place effective des droits constitutionnels et sociaux des indigènes. / Esta pesquisa foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, e suas análises foram elaboradas a partir dos diálogos teóricos desenvolvidos e estimulados principalmente pela linha de pesquisa Estudos Culturais em Educação, em estado de estreita relação de aproximação aos pensamentos expressos por Michel Foucault, Roland Barthes, Gilles Deleuze e Jacques Derrida, fundamentalmente. Enquanto temática investigada, a pesquisa analisou a relação entre a produção das narrativas e os povos indígenas na Amazônia ao longo dos séculos XVIII ao XX. É importante frisar, sobretudo, que às narrativas, nesta pesquisa, foi atribuída a ideia de um dispositivo que serviu para nomear os sujeitos, de modo a classificá-los, hierarquizá-los e sugerir a criação de um sistema de pensamento social sobre os povos indígenas. A pesquisa foi constituída em quatro momentos. O primeiro corresponde ao lugar teórico e às ferramentas com as quais as análises foram produzidas, cuja finalidade consiste em construir uma forma de olhar visando sustentar a ideia de que a relação saber-poder pode, em certa circunstância, servir como instrumento pelo qual se procurou projetar a criação social do outro, além de também ressaltar o efeito político do uso da língua e da escrita. Dessa forma, a língua e a escrita são vistas como instrumentos sociais, com força de efeitos de verdades, pelos quais os tipos sociais negros e indígenas foram produzidos, principalmente por narrativas que os destacam na condição de sujeitos social e moralmente subalternos e selvagens. No segundo, são feitas as análises das narrativas produzidas pelos padres jesuítas João Daniel, Samuel Fritz, Cristóbal de Acuña, que atuaram na Amazônia e Antonio Sepp, que atuou na região do Rio Grande do Sul, procurando identificar como os povos indígenas foram incluídos nas narrativas de natureza religiosa. Evidentemente, estes textos revelaram as inúmeras iniciativas visando à transformação dos povos indígenas em cristãos e em sujeitos que incorporassem um modo de ser, de viver e de pensar ocidentalizado, pois dessa forma passariam a ser mais úteis para o projeto dos colonos e dos jesuítas que necessitavam de corpos e almas – corpos para os serviços braçais e almas para a expansão do cristianismo. No terceiro momento, foram analisadas as narrativas dos viajantes-cientistas-naturalistas do século XIX que passaram pela Amazônia e produziram narrativas a respeito dos povos indígenas, que reiteram a ideia anteriormente apresentada pelos jesuítas e, de igual modo, produziram suas narrativas apresentando os indígenas na condição de sujeitos rudes, preguiçosos, indolentes e selvagens. No último, sobre as narrativas da atualidade, os povos indígenas são apresentados, no mínimo, em três perspectivas distintas. Na primeira, são vistos como os sujeitos que representam obstáculos para o progresso da nação, pois continuam sendo classificados como povos pouco afeitos ao trabalho, além de suas terras demarcadas se constituírem em áreas que não podem ser utilizadas para a criação e plantação como pretende um setor do agronegócio; no segundo, são apresentados como sujeitos que vivem em completa harmonia com a natureza e, por isso, são considerados seus protetores; na terceira, os indígenas são vistos como sujeitos de direito e são apoiados diante das ações do Estado e daqueles que pretendem usar as terras indígenas. De qualquer forma, acredita-se que as narrativas produzidas e analisadas nesta pesquisa, sejam do passado, sejam da atualidade, principalmente as emergentes da relação saber-poder, religiosas ou laicas, agiram e agem no sentido de classificá-los, de hierarquizá-los e de estimular uma forma de pensamento da sociedade envolvente a respeito dos povos indígenas, que reconhece a ideia de respeito às diferenças, embora reaja negativamente quando se trata da efetivação objetiva dos direitos constitucionais e sociais dos indígenas.
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Economia indígena em áreas de florestas na Amazônia : o caso dos índios waiwai no sul de Roraima

Barbosa, Ariosmar Mendes January 2011 (has links)
O mundo em que vivemos atualmente está cada vez exigindo uma economia aberta, em que os seus componentes estão intimamente ligados num sistema comum: o capitalismo. Nessa perspectiva, as comunidades indígenas na Amazônia têm um grande desafio de se inserir nesse meio, sem deixar de preservar suas crenças e costumes. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o modelo econômico dos índios WaiWai situados no Sul do Estado de Roraima, fazendo uma comparação com os modelos econômicos aplicados na sociedade contemporânea. Para a obtenção dos dados, foi aplicado um questionário junto a 20 indígenas da Comunidade Indígena Anauá, Terra Indígena WaiWai, no município de São Luiz. De forma subjetiva, o questionário buscou levantar informações a respeito do modo de vida das famílias pesquisadas, principalmente relacionados as suas subsistências. No questionário, também se buscou informações sobre a existência ou não de excedente de produção e, caso exista, se esse excedente é utilizado como produto de negociação no mercado. Além disso, as informações primárias coletadas na região, bem como os documentos gerados por instituições de fomento, como o SEBRAE e FUNAI, ajudaram a fazer o cruzamento das informações geradas pelos questionários. De forma geral, verificou-se a crescente evolução dessas comunidades no meio em que vivem, ou seja, o importante papel na geração de negócios sustentáveis por meio da comercialização dos produtos da floresta. Com as capacitações realizadas e com a crescente valorização dos produtos da sociobiodiversidade, os indígenas estão cada vez mais inseridos na economia de mercado. No geral, essa informação poderia ser preocupante, pois sabemos que o capitalismo de certa forma, além do desenvolvimento, traz também algumas mazelas à todo logo lugar em que ele predomina. No entanto, apesar dos índios WaiWai estarem se inserindo na economia de mercado, a cultura da etnia está relativamente preservada, como a utilização da língua nativa – que é falada por todos na comunidade, a utilização dos produtos da floresta para a alimentação da família, dentre outros. Neste sentido, é necessária uma atenção especial a esse povo, para que o conceito do desenvolvimento sustentável possa realmente prevalecer, ou seja, que eles continuem a sobreviver dos recursos que a floresta oferece e viver em perfeita harmonia com a natureza. / The world we live in today's increasingly demanding an open economy, where its components are closely linked in a common system: capitalism. From this perspective, the indigenous communities in the Amazon have a great challenge to enter that environment, while preserving their beliefs and customs. The present study aims to characterize the economic model of the Indians Waiwai situated in the south of the State of Roraima, making a comparison with the economic models used in contemporary society. To obtain the data, we applied a survey of 20 Indian Anauá Indigenous Community, Indigenous Waiwai in the city of St. Louis. Subjectively, the questionnaire sought to gather information about the lifestyle of the families surveyed, mainly related to their livelihoods. In the questionnaire also sought information on the existence of surplus production and, if so, if this surplus is used as a product of market trading. In addition, the primary information collected in the region, and the documents generated by development institutions such as FUNAI SEBRAE and helped make the crossing of the information generated by the questionnaires. Overall, there was a growing trend among those communities in which they live, that is, the important role in the generation of sustainable businesses through the marketing of forest products. With the training conducted and the growing appreciation of the products of socio-biodiversity, indigenous peoples are increasingly entered the market economy. In general, this information could be worrisome, because we know that capitalism somehow, and the development, it also brings some evils the whole place just as he dominates. However, despite the Indians Waiwai are intruding into the market economy, culture, ethnicity is fully preserved, as the use of native language - that is spoken by everyone in the community, the use of forest products to feed the family, and others. In this regard, special attention is needed for this people, that the concept of sustainable development can actually prevail, that is, they continue to survive on the resources that the forest offers, and live in perfect harmony with nature.
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Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)

Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.

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