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Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos / Pevalence of radiographic findings os femoroacetabular impingement in asymptomatic adults

Scheidt, Rodrigo Benedet January 2011 (has links)
Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com 82 indivíduos, 164 quadris de pacientes entre 40 e 60 anos de idade assintomáticos. Foram submetidos à anamnese e exame clínico completo do quadril e exame radiográfico com três incidências, AP de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Entre elas o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens esse número foi ainda maior, 34% e apenas 11% entre as mulheres. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares. O aumento do alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos são freqüentes e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna. / Objective: The objective of this research is to determine the prevalence of radiographic markers of femoroacetabular impingement in asymptomatic adults and correlate with data from physical examination. Methods: A cross-sectional study conducted at Hospital de Clinicas in Porto Alegre, with 82 individuals, 164 hips of asymptomatic individuals between 40 and 60 years old. They were subjected to a complete medical history and examination of the hip, three X-ray incidences, pelvis AP, Dunn 45° view and the Lequesne false profile of each hip, for the measurement of variables. The variables were the alpha angle, anterior femoral offset, neck shaft angle, CE angle of Wiberg, acetabular index, Sharp’s angle, in addition to crossover sign and the posterior ischial spine and the posterior wall sign. Results: the sample was made up of 66% women, average age of 50.4 years old. The average alpha angle was 45.10 º, SD = 8.6. 25% of the hips showed alpha angle greater than or equal to 50 °, among me n the figure was even higher, 34% and only 11% among women. We found radiographic signs indicative of femoroacetabular impingement in 42,6% of hips, whether femoral or acetabular. The increase in alpha angle was related to the decrease in hip internal rotation (p <0.001). Conclusion: The radiographic markers of femoroacetabular impingement were frequent in asymptomatic patients, and the increase in alpha angle was associated with decreased internal rotation of the hip.
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Prevalência da infecção por cepas de helicobacter pylori cagA-positivo em crianças e adolescentes submetidos a esofagogastroduodenoscopia em Porto Alegre

Oliveira, Juliana Ghisleni de January 2011 (has links)
Introdução: A infecção por Helicobacter pylori (H. pylori) tem distribuição geográfica universal, porém apresenta grande variabilidade na prevalência, nos fatores de virulência e na apresentação clínica de acordo com a população estudada. No Brasil, um país continental composto por etnias e hábitos culturais diversos, o comportamento da infecção também parece variar conforme já demonstrado em diferentes estudos. O presente estudo foi realizado com o objetivo de descrever a prevalência da infecção por cepas de H. pylori cagA-positivo em um grupo de crianças e adolescentes submetidos a esofagogastroduodenoscopia (EGD) em Porto Alegre, cidade situada na região Sul do Brasil. Materiais e Método: Noventa e oito fragmentos de biópsia gástrica de crianças e adolescentes foram submetidos à pesquisa de cepas de H. pylori cagA-positivo pelo método da reação em cadeia da polimerase (PCR). Resultados: A prevalência de cepas de H. pylori cagA-positivo foi de 29,6% (IC95% 18 a 43,6%). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quanto às características clínicas, demográficas, endoscópicas e histológicas dos pacientes infectados por cepas cagA-positivo em relação aos infectados por cepas cagA-negativo. Conclusões: O estudo demonstrou uma baixa prevalência da infecção por cepas de H. pylori cagA-positivo em crianças e adolescentes submetidos à EGD no sul do Brasil em comparação a estudos realizados com crianças de outras regiões do Brasil. Não houve associação entre a presença de cepas cagA-positivo e apresentação clínica adversa na amostra estudada. / Introdution: Helicobacter pylori (H. pylori) has a worldwide distribution, but the prevalence of infection, virulence factors, and clinical presentation vary widely according to the studied population. In Brazil, a continental country composed of several ethnicities and cultural habits, the behavior of infection also appears to vary, as many other studies have shown. Objective: The present study aimed to describe the prevalence of infection with cagApositive H. pylori strains in a group of children and adolescents who underwent esophagogastroduodenoscopy (EGD) in Porto Alegre, a city in Southern Brazil. Methods: Ninety-eight gastric biopsy specimens of children and adolescents were tested for presence of H. pylori cagA-positive strains by the polymerase chain reaction (PCR) method. Results: The prevalence of H. pylori cagA-positive strains was 29.6% (IC95% from 18 to 43.6%). There were no statistically significant differences in clinical or demographic characteristics or in the endoscopic and histological features of patients infected with cagA-positive strains as compared with those infected by cagA-negative strains. Conclusions: The study showed a low prevalence of infection with cagA-positive H. pylori strains among children and adolescents who underwent EGD in southern Brazil, in comparison to studies conducted with children from other regions of Brazil. There was no association between the presence of cagA-positive strains and more severe clinical presentations in the studied sample.
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Associação entre percepção da qualidade do vínculo com os pais, gravidade da dependência e da prevalência de violência e de problemas legais em uma amostra de usuários de crack e não usuários de Porto Alegre

Pettenon, Marcia Izabel Rodzinski January 2012 (has links)
Objetivo: este estudo teve como objetivo investigar a percepção de estilos parentais de usuários de crack, em particular sobre a qualidade do afeto e o controle dos pais, avaliar a gravidade da dependência e da prevalência de violência e problemas legais e comparar com a percepção de não usuários de substâncias ilegais. Método: participaram do estudo 198 usuários de crack internados e 104 não usuários de drogas (controles). Os participantes foram avaliados por meio do Parental Bonding Instrument, do Addiction Severity Index 6, Escala de Inteligência de Adultos de Wechsler (WAIS III) e do MINI International Neuropsychiatry Interview. Resultados: A análise específica sobre a percepção dos vínculos parentais mediante Regressão Logística Ajustada demonstrou que usuários de crack têm 9,68 vezes mais chance (ORadj= 9,68; IC 95%, 2,82;33,20) de perceberem suas mães como Negligentes e também 4,71 vezes mais chance (ORadj: 4.71, IC 95%: 2.17,10.22) de perceberem seus pais com estilo de vínculo controlador e sem afeto, em comparação com a percepção de vínculo Ótimo predominante no grupo de não usuários de drogas ilícitas. Conclusões: a percepção de carências afetivas maternas e a autoridade sem afeto paterna podem estar associadas a uma tendência do indivíduo a reagir com menos segurança diante de eventos estressores, em função de precárias relações familiares, recorrendo ao uso de crack. Estão em processo de construção as análises sobre as questões relacionadas à violência e aos problemas legais.
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Problemas relacionados a jogos de azar em adolescentes brasileiros : participação, prevalência e fatores associados

Spritzer, Daniel Tornaim January 2009 (has links)
Objetivo: Estudar o comportamento de adolescentes em relação aos jogos de aposta utilizando uma amostra representativa da população brasileira, que permite: a) examinar a prevalência da participação de adolescentes em jogos de aposta num país em desenvolvimento; b) determinar a prevalência de jogo problemático e patológico em adolescentes brasileiros utilizando um instrumento específico para a idade; e c) comparar a associação entre diferentes níveis de envolvimento com jogos de aposta e variáveis sócio-demográficas. Métodos: Usando amostragem probabilística, estratificada e por conglomerados, obteve-se uma amostra representativa da população brasileira com 14 anos ou mais, de ambos os gêneros, em todo o território nacional. Destes, 661tinham entre 14 e 17 anos de idade. Para avaliar jogo problemático e patológico, foram utilizados o Lie/Bet Questionnaire e o DSM-IV-MR-J. Resultados: Dos 661 adolescentes da amostra, 7% relataram participação em jogos de aposta nos últimos meses, 2,8% responderam positivamente no questionário de triagem e 1,6% foram classificados como jogadores problemáticos e patológicos. Na análise multivariada, os fatores associados com jogo problemático e patológico foram sexo masculino, não estar estudando e considerar religião como não importante. Para estes adolescentes, o tempo médio entre começar a fazer apostas regulares e desenvolver o primeiro problema decorrente do jogo foi de menos de 4 meses. Conclusão: Embora a participação de adolescentes brasileiros em jogos de azar tenha sido bastante inferior à usualmente relatada em países desenvolvidos, a prevalência de jogo problemático e patológico nesta pesquisa foi similar à de estudos recentes que utilizaram amostras nacionalmente representativas. A associação de jogo problemático e patológico com sexo masculino, evasão escolar e baixa religiosidade suporta a teoria de que o envolvimento intenso com jogos de aposta faz parte de um grupo de comportamentos desviantes e de alto-risco que ocorrem de modo conjunto na adolescência. A rápida progressão para jogo problemático e patológico fornece mais evidências de que os adolescentes sejam mais vulneráveis aos efeitos dos jogos de azar. / Objective: To study adolescent gambling behavior in a representative sample of the Brazilian population, which allows: a) to investigate the extent to which adolescents participate in gambling activities in a developing country, b) to provide the first estimate of problem and pathological gambling among Brazilian adolescents using an age-specific instrument, and c) to compare different levels of gambling behavior according to demographic and gambling variables. Method: A multistage cluster sampling procedure was used to select 3,007 individuals over 14 years of age, of both sexes, from all over the country. A total of 661 participants were between 14 and 17 years old. The Lie/Bet Questionnaire and the DSM-IV-MR-J were used for assessing problem and pathological gambling. Results: Of a total of 661 adolescents, 7% reported gambling participation in the preceding months, 2.8% scored positive on the screening questionnaire, while 1.6% were classified as problem and pathological gamblers. At multivariate analysis, factors associated with problem and pathological gambling were male sex, not currently studying and considering religion as a non-important issue. For these adolescents, less than four months elapsed between the age of regular gambling involvement and the age of the first gambling problem. Conclusion: Although the Brazilian adolescent’s participation in gambling activities was much lower than usually reported from developed countries, prevalence rate of adolescent problem and pathological gambling in this survey was quite similar from recent studies which used nationally representative samples. The association between problem and pathological gambling with male sex, school drop-out and low religiosity supports the theory that heavy gambling is part of a constellation of highrisk and deviant behaviors which cluster together in adolescence. The fast progression to problem gambling adds evidence that adolescents may be more vulnerable to the effects of gambling.
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Prevalência presumível, cobertura vacinal, conhecimentos e atitudes sobre a hepatite B em graduandos de odontologia da Universidade Federal da Bahia

Carneiro, Gleicy Gabriela Vitória Spínola January 2007 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-23T17:48:50Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Gleicy Gabriela Carneiro.pdf: 377656 bytes, checksum: 1f7c4f0b251963017397159be8b95627 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-08T11:39:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Gleicy Gabriela Carneiro.pdf: 377656 bytes, checksum: 1f7c4f0b251963017397159be8b95627 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T11:39:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Gleicy Gabriela Carneiro.pdf: 377656 bytes, checksum: 1f7c4f0b251963017397159be8b95627 (MD5) Previous issue date: 2007 / Este estudo exploratório analisou a prevalência presumível e cobertura vacinal relacionadas à hepatite B nos graduandos de Odontologia, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e seus conhecimentos e atitudes frente à doença. Um questionário foi aplicado a 489 estudantes do primeiro ao último período do curso. Utilizou-se a regressão logística não condicional para cálculo do odds ratio com um intervalo de confiança a 95% . A prevalência presumível de hepatite B foi baixa (0,44%), e quanto à cobertura vacinal, apesar dos estudantes demonstrarem conhecimento sobre a doença, o índice de vacinação não foi satisfatório - 48,25% dos graduandos não possuíam 3 doses de vacina. Além disso, a análise multivariada demonstrou que as variáveis: semestre (OR=3,52), estágio clínico (OR=3,87), acidentes por exposição ocupacional (OR=2,26) e respeito ao intervalo entre as doses vacinais (OR=8,58) foram consideradas fatores protetores para a amostra avaliada. A partir deste estudo, compreende-se que os esclarecimentos e campanhas passageiras de estímulo à vacinação não são suficientes para uma modificação eficiente do comportamento. Sugere-se aqui uma participação mais efetiva do corpo docente na formação dos acadêmicos de Odontologia, através do ensino teórico/prático das normas de controle e prevenção de infecção, e, da exigência prática dessas atitudes. / Salvador
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Emprego em serviços domésticos e efeitos sobre a saúde

Amorim, Andréa Monteiro de January 2008 (has links)
p. 1-96 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-25T17:20:17Z No. of bitstreams: 1 44444.pdf: 580194 bytes, checksum: 8f081dd6b776eb6455f585da5ed40787 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:28:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 44444.pdf: 580194 bytes, checksum: 8f081dd6b776eb6455f585da5ed40787 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:28:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 44444.pdf: 580194 bytes, checksum: 8f081dd6b776eb6455f585da5ed40787 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: estudos epidemiológicos sobre problemas de saúde auto-referidos por mulheres ocupadas no emprego em serviços domésticos (ESD) ainda são escassos na literatura científica, apesar de, no Brasil, representarem o mais numeroso grupo ocupacional na população feminina. O assédio sexual, apontado como comum entre empregadas em serviços domésticos, ainda não foi estudado com estas trabalhadoras. Estudos revelam que o assédio sexual ocorre em ambientes de trabalho e pode causar diferentes problemas de saúde como os transtornos mentais, baixa auto-estima e o alcoolismo. Outros efeitos à saúde também comuns entre as empregadas em serviços domésticos são os acidentes de trabalho não fatais e sintomas psíquicos. Pesquisas epidemiológicas revelam maior prevalência de sintomas de depressão e ansiedade entre empregadas em serviços domésticos quando comparadas com mulheres com outras ocupações. Já os acidentes de trabalho são um dos mais comuns agravos à saúde causados pelo trabalho no país e importante determinante de incapacidades e mortes. Estudos revelam alta incidência desses acidentes nesse grupo ocupacional, no entanto ainda não há informação sobre a força de ocorrência desse agravo nesta população. Objetivos: os objetivos desta tese foram testar a hipótese de associação positiva entre história de assédio sexual no emprego em serviços domésticos (ESD) e consumo de bebidas alcoólicas, analisado com o consumo abusivo (CAA) e a dependência de bebidas alcoólicas (DA); testar a hipótese de associação entre o ESD e a depressão maior (DM), considerando-se fatores de interação ou de confusão; e estimar a taxa de incidência dos acidentes de trabalho não fatais entre empregadas em serviços domésticos e testar a hipótese de que o ESD é fator de risco para acidentes de trabalho, considerando-se o tratamento de confundidores e modificadores de efeito. Métodos: os três artigos apresentam um desenho transversal de base populacional realizado com todas as mulheres de 10 a 65 anos de idade, no qual dois deles compõem as amostras de estudos realizados com metodologia semelhante, em Salvador e Aracaju. O outro é restrito apenas à população de Salvador. As amostras foram obtidas com o método de conglomerados de área, aleatório, de estágio único, domiciliar, nas respectivas regiões urbanas. Todos os membros familiares foram registrados e os que referiram ter uma atividade remunerada responderam a questionários sobre aspectos sociais, demográficos, ocupacionais e de saúde. Para cada estudo foram definidas diferentes estratégias de análise visando atender aos objetivos propostos em cada artigo. Assim, no Artigo 1, restrito apenas às empregadas em serviços domésticos, a variável independente foi o assédio sexual no local do trabalho, identificado pela pergunta "Alguma vez o seu patrão ou alguém da casa onde você trabalha(va) tomou ‘ousadia’ com você?". Para o desfecho empregou-se o PHQ (SPITZER et al., 1999) para identificar consumidores de bebidas alcoólicas que utiliza critérios da DSM-IV (2002). Foram consideradas na análise as seguintes co-variáveis modificadores de efeito: cor da pele, idade que começou a trabalhar, sente-se infeliz, racismo percebido e falta de apoio social. A idade e o nível educacional foram considerados como potenciais confundidoras da associação principal. No Artigo 2, a variável independente foi o emprego em serviços domésticos. Para o desfecho considerou-se a variável Depressão Maior (DM), definida a partir de um escore calculado com base nas respostas dadas às perguntas do PHQ desenvolvido e validado por Spitzer et al. (1999) instrumento que se baseia nos critérios da DSM-IV, criada pela Associação Americana de Psiquiatria (2002). As seguintes co-variáveis foram examinadas para modificação do efeito da associação principal: idade, estado civil, idade de início no trabalho pago e discriminação racial percebida. Como potenciais confundidoras da associação principal consideraram-se: nível educacional e discriminação no trabalho. Para o Artigo 3, a variável independente também foi o ESD e os acidentes de trabalho não fatais, o desfecho. Estes foram definidos a partir de uma narrativa dos entrevistados e classificados de acordo com Hagberg et al. (1997). Taxas de Incidência (TI) foram estimadas considerando-se no denominador o somatório da medida de pessoa-tempo, calculada em horas de trabalho nos últimos 12 meses. Para tal foi definida 100 FTE (de full time equivalent) que representa o número de trabalhadores em tempo integral. Para estimar associações utilizou-se a Razão da Taxa de Incidência (RTI) calculada a partir da regressão de Poisson. A idade e o nível educacional foram consideradas como potenciais confundidoras da associação principal. A cor da pele, a idade que começou a trabalhar, o tempo de experiência na ocupação, sentir-se infeliz, sentir-se sem saúde e o CAA foram consideradas como potenciais modificadoras de efeito. Estes últimos foram identificados em todos os estudos pelo Teste da Razão da Máxima Verossimilhança. Resultados: No Artigo 1 foram identificadas 454 empregadas em serviços domésticos. A proporção de assédio sexual referido foi de 5,5%. O consumo abusivo de álcool foi estimado em 23,8% e a dependência do álcool em 6,0%. Mulheres que referiram assédio sexual tinham maior prevalência de consumo de bebidas alcoólicas (RP=2,1; IC 95% 1,48 – 3,11), e dependência do álcool (RP=3,9; IC95% 1,86 – 8,19) do que as demais trabalhadoras. Não se encontraram evidências de modificação de efeito nem de confundimento. No Artigo 2, a população do estudo foi composta por 1.181 mulheres, sendo 256 empregadas em serviços domésticos e 925 com outras ocupações. A prevalência de DM foi 20,4%. Não houve associação entre o ESD e a DM (RP=1,22; IC 95% 0,92-1,62). Verificou-se que não ser casada modifica o efeito da associação principal (RPajust= 2,63; IC90% 1,16-6,00). A percepção da discriminação racial também modificou o efeito da associação principal, mas não houve significância estatística quando ajustada pelo nível de escolaridade. Esta última foi a única variável de confusão encontrada no estudo. No Artigo 3, a população do estudo compreendeu 2.825 mulheres, sendo 454 empregadas em serviços domésticos (ESD) e 2.371 com outra ocupação. A taxa de incidência de acidentes de trabalho não fatais foi estimada em 6,4/100FTE entre as empregadas em serviços domésticos e de 4,7/100FTE entre as demais trabalhadoras, diferença não estatisticamente significante (RTI=1,37; 0,90–2,08). A associação entre ESD e acidentes de trabalho foi positiva e estatisticamente significante apenas entre as ESD que começaram a trabalhar na faixa etária de 4 a 15 anos (RTI=2,02; IC 95% 1,05–3,90) e quando referiram infelicidade (RTI=2,15; IC 95% 1,12-4,17), sendo esta a única variável modificadora do efeito encontrada. Nenhum fator de confusão foi identificado neste estudo. Conclusão: os achados destes estudos, embora não sejam conclusivos, revelam que: os traumas emocionais que acompanham a violência sexual no trabalho podem acarretar conseqüências sobre o comportamento como o consumo abusivo de drogas e até mesmo a dependência. Evidências disso foram verificadas entre empregadas domésticas, especificamente para o álcool. Além disso, apesar da ausência de associação entre o ESD e a depressão maior (DM) há uma grande necessidade de novas pesquisas, principalmente com abordagem longitudinal, que possam esclarecer a relação entre a depressão e a percepção de discriminação racial, e o papel que esta tem para a associação entre o emprego em serviços domésticos e sofrimento psíquico. Ademais, a maior taxa de acidentes de trabalho entre as ESD que referiram o sentimento de infelicidade indica que a depressão ou sintomas depressivos são relevantes para a ocorrência ou percepção destes acidentes, achado importante ao se considerar que sintomas depressivos são comuns entre as empregadas em serviços domésticos. Assim, nota-se que o papel da depressão e dos sintomas depressivos devem ser avaliados tanto para o esclarecimento de sua relação com o ESD, quanto com os acidentes de trabalho entre mulheres nesta ocupação. Serviços de saúde e sindicatos devem disseminar os perigos do assédio sexual e suas conseqüências para a saúde psíquica e programas de proteção dessas trabalhadoras devem enfocar o controle do assédio sexual e a punição de perpetradores. Deve-se ainda rever as políticas de proteção dos acidentes de trabalho, sinalizando para a importância do bem estar como condição de vulnerabilidade para esses agravos. / Salvador
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Prevalência e fatores associados às geohelmintíases em crianças do norte/nordeste do Brasil.

Fonseca, Eduardo Oyama Lins January 2008 (has links)
p. 1-35 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-25T19:35:47Z No. of bitstreams: 1 44444444.pdf: 407582 bytes, checksum: 87a6fe724f6ec0c651df5f9687081e92 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:36:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 44444444.pdf: 407582 bytes, checksum: 87a6fe724f6ec0c651df5f9687081e92 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:36:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 44444444.pdf: 407582 bytes, checksum: 87a6fe724f6ec0c651df5f9687081e92 (MD5) Previous issue date: 2008 / Para determinar a prevalência de geohelmintíases e identificar fatores associados a sua ocorrência, realizou-se inquéritos coprológicos em amostra de crianças residentes em municípios com baixo IDH. Aplicou-se questionário aos responsáveis obtendo-se informações socioeconômicas e ambientais e foi feita coleta de fezes. Calculou-se prevalências de geohelmintos segundo variáveis de interesse e avaliou-se os fatores de risco mediante Regressão Logística Multinível. Das 2.523 crianças estudadas, 36,5% eram portadoras de um ou mais geohelmintos (Ascaris lumbricoides 25,1%; Ancilostomideos 15,3%, Trichuris trichiura 12,2%). A prevalência para o conjunto de geohelmintos na zona rural foi 45,7% e na urbana 32,2%. Baixa renda familiar (ÔR =1,75; 1,38–2,23), baixa escolaridade materna (ÔR =1,69; 1,39–2,06), presença de lixo próximo ao domicílio (ÔR =1,50; 1,22–1,84) e maior número de pessoas no domicílio (ÔR 1,41; 1,17–1,71) mostraram-se associadas a estas infecções. Conclui-se que a ocorrência destas parasitoses está relacionada às condições socioeconômicas evidenciando a importância de intervenções públicas direcionadas à melhoria das condições de vida para sua prevenção. / Salvador
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Epidemiologia da perda auditiva em adultos trabalhadores.

Guimarães, Silvia Ferrite January 2009 (has links)
p. 1-194 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-09T17:25:42Z No. of bitstreams: 1 33333333.pdf: 1853653 bytes, checksum: 797104b959cbf0c6887b596734186b54 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-13T13:42:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 33333333.pdf: 1853653 bytes, checksum: 797104b959cbf0c6887b596734186b54 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-13T13:42:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 33333333.pdf: 1853653 bytes, checksum: 797104b959cbf0c6887b596734186b54 (MD5) Previous issue date: 2009 / Apresentação: Esta tese foi realizada com dados de uma das fases de um estudo de coorte prospectiva, sob coordenação da Profa. Vilma Sousa Santana, minha orientadora e responsável pelo Programa Integrado de Saúde Ambiental e do Trabalhador do Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia (Anexo 1). Com a oportunidade de coletar dados, a partir da elaboração e aplicação de um Questionário de Saúde Auditiva (Anexo 2), vários desafios se apresentaram. O objetivo principal do Projeto da Tese (Anexo 3) era a investigação de hipótese similar à estudada durante o mestrado, quando também fui orientada por Profa. Vilma Santana, com vantagens metodológicas que permitiriam uma análise mais apropriada e complexa, superando algumas limitações verificadas no primeiro estudo (Anexo 5). O Artigo 1, metodológico, responde à necessidade de uma alternativa à audiometria, para a identificação de casos de perda auditiva, visto que o exame padrão-ouro não era operacionalmente viável. O Artigo 2 nos familiariza com as relações entre trabalho e saúde auditiva na população de trabalhadores adultos de Salvador, e a distribuição dos padrões de exposição e perda auditiva de acordo com as características sociodemográficas. Os resultados deste estudo foram essenciais na delimitação da população de estudo do Artigo 3, que analisou a hipótese de interação entre exposição ao ruído e consumo de cigarros para a perda auditiva entre mulheres. / Salvador
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Prevalência de asma e rinite e fatores associados à asma em escolares de Fortaleza

Luna, Maria de Fátima Gomes de January 2015 (has links)
Introdução: Asma e rinite são as doenças crônicas mais comuns da infância, e causam importante impacto negativo na qualidade de vida. As suas prevalências vêm aumentando ao redor do mundo nas últimas décadas, de forma gradual e constante. Os fatores genéticos, embora sejam importantes, não são capazes de justificar, isoladamente, esses aumentos observados nas prevalências, e é provável que os fatores ambientais tenham maior relevância na determinação das manifestações dessas doenças. Nesse sentido, é importante que estudos epidemiológicos sejam realizados com questões padronizadas e medidas objetivas de avaliação de prevalência e gravidade, conduzidos em mais de uma ocasião, em todo o mundo, para obter dados confiáveis que possibilitem acompanhar a tendência mundial das prevalências dessas doenças e detectar variações em diferentes regiões geográficas, buscando também identificar possíveis fatores ambientais associados a essas doenças. Objetivos: estimar a prevalência e gravidade de asma e rinite em escolares de 6 e 7 anos morando em Fortaleza; estimar as prevalências dessas doenças entre os adolescentes de 13 e 14 anos, também morando em Fortaleza, e fazer estudo comparativo dos dados atuais com as taxas encontradas em 2006\2007 em estudo ISAAC nesta faixa etária; descrever possíveis fatores de risco associados a asma nesses dois grupos etários. Método: Estudo transversal utilizando o protocolo do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC), módulos asma e rinite, além dos seus questionários ambientais, e composto de dois inquéritos: o primeiro, em 2006\2007 envolvendo amostra aleatória de 3.015 adolescentes de 13 e 14 anos, de escolas públicas e particulares; o segundo, em 2.010, com amostragem aleatória de 3.020 adolescentes de 13 e 14 anos e 2.020 escolares de 6 e 7 anos, de escolas públicas e particulares. Resultados: Entre os adolescentes, em 2010, houve um aumento significativo na prevalência de sibilos após exercícios, tosse seca noturna e asma diagnosticada (p < 0,01 para todos); houve redução significativa na prevalência de rinite grave (p = 0,01). Em ambos os períodos, tosse seca noturna, rinite atual e rinoconjuntivite foram significativamente mais prevalentes nas mulheres (p < 0,01 para todos); asma atual, rinite atual e rinoconjuntivite foram significativamente mais prevalentes entre os adolescentes das escolas particulares (p < 0,01 para todos). Nos 2 inquéritos, as taxas de “asma diagnosticada” e “rinite diagnosticada” foram bem menores que as respectivas taxas de “asma atual” e “rinite atual". Além de rinoconjuntivite, o consumo de biscoitos recheados e salgados fritos 3 ou mais vezes por semana foram independentemente associados à asma, como fatores agravantes, enquanto o consumo de frutas 3 ou mais vezes por semana esteve associado à asma como fator protetor. Entre os escolares de 6 e 7 anos, a prevalência de “sibilos cumulativos” (sibilos na vida) foi 52,6%; a de “sibilos nos últimos 12 meses” (asma atual), 28,3%, e a taxa de “asma diagnosticada”, 12,4%. Para os sintomas associados à gravidade da asma, como “sibilos com limite da fala”, “quatro ou mais crises de sibilos no último ano” e “sono interrompido por sibilos uma ou mais noites por semana”, as taxas foram, respectivamente, 4,1%, 3,9% e 6,7%. A taxa de “sibilos pós-exercícios” foi 7,2%, e a de “tosse seca noturna” foi de 39,7%. Houve predomínio no sexo masculino, com significância estatística, de sibilos cumulativos (p<0,001) e asma atual (p=0,04). “Sibilos com limite da fala”, “sono interrompido por sibilos uma ou mais noites por semana” e “sibilos pós exercícios” predominaram no grupo das escolas públicas (p=0,002, p=0,002 e p=0,003, respectivamente). As prevalências de rinite cumulativa, rinite atual, rinoconjuntivite e rinite diagnosticada foram, respectivamente, 49,9%, 42,0%, 15,0% e 28,1%, predominando entre as crianças das escolas particulares (p<0,001 para todos), sem diferença entre os sexos. Interferência dos sintomas nasais com as atividades diárias foi relatada por 25,3% dos pesquisados, sem diferença entre os sexos. Além de rinoconjuntivite, o uso de paracetamol pelo menos uma vez\mês no último ano, o tabagismo materno, o tabagismo paterno e a exposição a animais domésticos no 1º ano de vida foram, independentemente, associados à asma, nesse grupo etário, como fatores agravantes. Conclusões: As prevalências de sintomas de asma e rinite continuam elevadas e crescentes entre os adolescentes de 13-14 anos em Fortaleza, mantendo o predomínio no sexo feminino e entre os alunos das escolas particulares. As prevalências de asma e rinite em escolares de 6 e 7 anos morando em Fortaleza mostraram-se elevadas, e acima da média nacional, com predomínio dos sintomas de asma no sexo masculino e entre o grupo das escolas públicas, onde a asma também é mais grave. Os sintomas de rinite predominaram no grupo das escolas privadas, e não apresentaram diferenças entre os sexos. Nos dois grupos etários, asma e rinite mostraram-se subdiagnosticadas. Fatores clínicos, ambientais e hábitos alimentares estão associados a essas elevadas taxas; o consumo de frutas 3 ou mais vezes por semana mostrou-se protetor contra os sintomas de asma entre os adolescentes. Intervenções que atuem nesses fatores podem reduzir a ocorrência de asma nessas populações. / Objective: To determine the prevalence of asthma and rhinitis in 6-7 years old schoolchildren in Fortaleza; to describe the prevalences of asthma and rhinitis in 13-14 years old adolescents in the same city, in 2010, comparing the results with those obtained in a prevalence survey conducted in 2006-2007; and to identify factors associated with asthma in these two age groups in the city of Fortaleza, state of Ceará, Brazil. Methods: This was a cross-sectional study using the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) questionnaire, involving probabilistic samples of 3,015 and 3,020 adolescents in surveys conducted in 2006-2007 and 2010, respectively, and 2,020 schoolchildren in 2010. Results: Among adolescents, comparing the two periods, the prevalences of exercise-induced wheezing, dry cough at night, and physician-diagnosed asthma were significantly higher in 2010 than in the 2006-2007 period (p < 0.01 for all). There were no significant differences regarding cumulative wheezing, active asthma, four or more wheezing attacks within the last year, sleep disturbed by wheezing more than one night per week, and speech-limiting wheezing. The prevalence of severe rhinitis was significantly lower in 2010 (p = 0.01), whereas there were no significant differences between the two periods regarding cumulative rhinitis, current rhinitis, and rhinoconjunctivitis. In both periods, cumulative wheezing, dry cough at night, cumulative rhinitis, current rhinitis and rhinoconjunctivitis were significantly more prevalent in females than in males (p < 0.01 for all). Also in both periods, active asthma, current rhinitis, and rhinoconjunctivitis were more prevalent in private school students than in public school students (p < 0.01 for all). Rhinoconjunctivitis and the consumption of stuffed biscuits and fried snacks three or more times per week were independently and positively associated with asthma; consumption of fruits three or more times per week was negatively associated with asthma. Among schoolchildren (6-7 years of age), the prevalences of “wheezing ever”, “wheezing within the last 12 months” (active asthma) and “asthma ever” (physician-diagnosed asthma) were 52.6%, 28.3% and 12.4%, respectively. The prevalences of symptoms associated with asthma severity, such as "speech-limiting wheeze", "four or more wheezing attacks in the last 12 months" and "sleep disturbed due to wheezing one or more nights a week", were, respectively, 4.1%, 3.9% and 6.7%. The rate of "wheezing after exercise" was 7.2%, and that of "night cough" was 39.7%. The prevalences of “wheezing ever” (p<0.001) and active asthma (p=0.04) were higher among males. Public school students presented higher prevalences of "speech-limiting wheezing", “sleep disturbed due to wheezing one or more nights a week" and "wheezing after exercise" (p=0.002, p=0.002 and p=0.003, respectively). The prevalence of cumulative rhinitis, current rhinitis, rhinoconjunctivitis and physician-diagnosed rhinitis was 49.9%, 42.0%, 15.0% and 28.1%, respectively. Rhinitis symptoms and physician-diagnosed rhinitis were significantly more prevalent among private school students (OR = 0.55, CI 95%: 0.46 – 0.66, p<0.001; OR= 0.50, CI95%: 0.41 – 0.60, p<0.001; OR = 0.67, CI95%: 0.52 – 0.85, p<0.001; OR=0.15, CI95%: 0.12-0.19, p<0.001, respectively), without differences between genders. Interference with daily activities was reported by 25.3% and 5.7% reported to be moderately or severely affected, without difference between genders. Rhinoconjunctivitis (OR=2.19, CI: 1.24-3.86, p=0.007), paracetamol at least once per month in the last 12 months (OR=3.48, CI: 1.94-6.24, p < 0.001), maternal smoking (OR=3.18, CI: 1.21-8.30, p=0.018), paternal smoking (OR=2.14, CI: 1.01-4.54, p=0.047) and contact with cat or dog in the first year of life (OR=2.26, CI: 1.25-4.06, p = 0.007) were independently and positively associated with asthma. Conclusions: Our data show that the prevalences of asthma and rhinitis symptoms remain increasing among 13-14-year old adolescents in Fortaleza, predominantly among females and private school students. The prevalence rates of asthma and rhinitis in schoolchildren aged 6-7 years are also high, above the national average. Symptoms related to asthma were predominant among males and public school students, whereas rhinitis was predominant among private school students, without differences between genders. It was also observed that asthma and rhinitis are underdiagnosed in these two populations in the city of Fortaleza, state of Ceará, Brazil. Among adolescents, dietary factors were the most associated with asthma in this study. Besides rhinoconjunctivitis, the consumption of stuffed biscuits and fried snacks (foods with high content of saturated fat) three or more times per week were independently associated with asthma as aggravating factors, while the consumptions of fruits three or more times per week was associated with asthma as protective factor. Among schoolchildren (6-7 years of age), besides rhinoconjunctivitis, paracetamol at least once per month in the last 12 months, maternal smoking, paternal smoking and contact with cat or dog in the first year of life were independently associated with asthma as aggravating factors. Interventions acting on these factors may decrease the occurrence of asthma in these populations.
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Aborto inseguro: freqüência e características sociodemográficas associadas, em uma população vulnerável - Favela Inajar de Souza, São Paulo

Fusco, Carmen Linda Brasiliense [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / O Aborto Inseguro e, ainda, um grave problema de Saúde Publica. E o aborto a principal causa de Mortalidade Materna na America Latina e Caribe (OPS). No Brasil, 21% das mortes maternas devem-se as complicacoes do Aborto Clandestino Inseguro (OMS). A quase totalidade desses obitos poderia ser evitada nao fosse a clandestinidade dos abortos e as condicoes inseguras como sao praticados. Faltam estudos epidemiologicos sobre Aborto Inseguro, em populacoes em situacao de pobreza, de forma que se possa estimar seu real impacto em Saúde Reprodutiva. Objetivo: As ponderacoes acima justificam este Projeto: um estudo transversal que tem por Objetivo estimar o total de abortos ocorridos, a frequencia de mulheres com Aborto Inseguro, bem como determinar os fatores socio-demograficos associados a ele, em uma populacao em situacao de pobreza. Metodos: Esta pesquisa foi sediada em uma comunidade da Z. Norte da cidade de São Paulo, Favela Inajar de Souza. Foram entrevistadas todas as mulheres de 15 a 54 anos nela residentes (Censo), no 2º semestre de 2005. O levantamento de dados foi efetuado por meio de entrevista estruturada, de forma direta, face a face, por entrevistadoras treinadas, no domicilio da entrevistada. Na analise dos dados buscou-se detectar associacoes, pelos testes de qui-quadrado e Fisher, entre a variavel resposta u aborto inseguro - e cada uma das variaveis independentes. A analise dos Resultados aponta um alto numero de abortos inseguros, 144 para 375 mulheres, sendo de 82 a parcela relativa apenas aos abortos provocados, maior que a de outras pesquisas domiciliares realizadas na Cidade de São Paulo. Resultados e Conclusoes: 1. Encontrou-se, na populacao estudada, um alto numero de abortos inseguros. Em relacao ao aborto inseguro provocado (AP), a despeito de o maior numero de abortos ter ocorrido entre mulheres de 13 a 24 anos, e a frequencia de mulheres com AP tambem ter sido maior nesse estrato, as mulheres com mais de 25 anos tiveram proporcionalmente mais abortos provocados (AP) que nascidos vivos (NV), demonstrando a utilizacao do aborto como controle da fecundidade. Ainda, em relacao ao AP, a maioria das mulheres que o induziu, de maneira insegura e clandestina, estava solteira, ou sem companheiro fixo, e declarou maior aceitacao a recorrencia ao aborto no caso de gestacao indesejada (56%) e nao desejar engravidar novamente (76,5%). 2. As mulheres em situacao de pobreza, recorrem, comprovadamente, ao abortamento inseguro como forma de regulacao da fecundidade, como denotam as taxas de Gestacao, sendo que, somente neste grupo populacional, nota-se tao elevada porcentagem de complicacoes pos-aborto revertidas em internacoes hospitalares (82,79%). 3. Foram encontradas, para o Total de Mulheres, associacoes estatisticamente significativas entre Aborto Inseguro e Renda/Escolaridade, Aborto Inseguro e Cor/Etnia, Aborto Inseguro e Migracao Interna, e Aborto Inseguro e Nao Apoio do parceiro u o que torna esta populacao especialmente vulneravel ao aborto inseguro frente as violencias estruturais (desigualdade social, desigualdade de genero, racismo e migracao). 4. A vulnerabilidade, individual, social e programatica, ao aborto inseguro e, por extensao, aos agravos a Saúde da mulher, nesta populacao, mostrou-se elevada (alta) / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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