• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 873
  • 70
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 957
  • 357
  • 222
  • 167
  • 158
  • 129
  • 120
  • 101
  • 97
  • 86
  • 77
  • 62
  • 58
  • 56
  • 54
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
451

Análise do real valor do índice preditor de resposta terapêutica na quimioterapia neoadjuvante em portadores de carcinoma mamário localmente avançado por cintilografia

Cerigatto, Larissa Cristina Tozin January 2018 (has links)
Orientador: Sonia Marta Moriguchi / Resumo: O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, com 28% de novos casos a cada ano. O diagnóstico tardio pode identificar carcinoma de mama localmente avançado (CMLA) que necessita tratamento sistêmico quimioterápico pré-operatório que visam reduzir o tamanho do tumor e da carga tumoral. A quimiorresistência pode estar relacionada à expressão de glicoproteína P (GpP), que promove o efluxo celular da droga, diminuindo o tempo de permanência da droga na célula e, consequentemente a apoptose celular. O sestamibi-99mTc utilizado na realização da cintilografia de mamas (CM) é um substrato dessas proteínas, similar às drogas quimioterápicas, sendo o único método de imagem a representar o tempo de permanência dessa droga. O índice preditor da resposta quimioterápica por cintilografia tem sido utilizado para prever o tempo de permanência dessas drogas nessas células. O objetivo desse estudo foi verificar se o índice preditor de resposta quimioterápica neoadjuvante obtido por cintilografia de mamas com sestamibi-99mTc proposto por Alonso e cols. relacionou-se com resposta quimioterápica do estudo anatomopatológico da mama pós-cirurgia (AP), considerado padrão ouro, analisando-se os índices isolados: índice precoce (IP) e índice tardio (IT) e associados (IP+IT). Tratou-se de estudo transversal, observacional e descritivo, com coleta retrospectiva de dados de prontuários de portadores de CMLA atendidas nessa Instituição no período de 2012-2017, que foram subm... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Breast cancer is the most common cancer among women, both in Brazil and globally, with 28% of cases each year being new. Delayed diagnosis can identify locally advanced breast carcinoma (LABC), which requires preoperative systemic chemotherapy that aims to reduce the size and load of the tumor. The chemo-resistance may be related to expression of glycoprotein P (GpP) that promotes cellular efflux of the drug, diminishing not only its time within the cell but consequently cellular apoptosis. Sestamibi99mTc, utilized in performing scintimammography (SMM), is a substrate of these proteins, similar to chemotherapeutic drugs, being the only imaging method to represent the permanence time of this drug. The predictive index of chemotherapeutic response by SMM has been utilized to predict the permanence time of chemotherapeutic drugs into these cells. This study aimed to verify whether the predictive index of neoadjuvant chemotherapeutic response, obtained by SMM with sestamibi99mTc proposed by Alonso and colleagues, is related to the chemotherapeutic response, as shown by postoperative anatomopathological study of the breasts (AP), considered the gold standard, analyzing the isolated indices, early index (EI) and late index (LI), and associated index (EI+LI). This was a transversal, observational and descriptive study, with retrospective data collected from charts of patients who were carriers of LABC attended at this Institution in the period from 2012 to 2017, that were submitted ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
452

Efeito da suplementação de óleo de peixe nos marcadores da resposta inflamatória e do estado nutricional de indivíduos adultos com câncer colorretal

Silva, Juliana de Aguiar Pastore 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:46:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290833.pdf: 1036918 bytes, checksum: 9cdd1430bfcab6d399963ef6fa84ddb3 (MD5) / A inflamação é uma característica comum no câncer. A presença e a magnitude da resposta inflamatória sistêmica podem produzir progressivo declínio nutricional em pacientes com câncer colo-retal. As células transformadas estimulam a produção de mediadores inflamatórios, que colaboram para o microambiente inflamatório relacionado ao tumor. A proteína C-reativa (PCR) e a Interleucina-6 elevadas podem predizer baixa sobrevivência para pacientes com câncer colo-retal. Estudos pré-clinicos mostram que a intervenção nutricional específica com óleo de peixe rico em ácidos eicosapentaenóico (EPA, 20:5) e docahexaenóico (DHA, 22:6) podem ser uma terapia adjuvante efetiva para câncer colo-retal, com ação antiinflamatória e antiangiogênica. Assim, o presente estudo visa verificar se existem alterações em marcadores da resposta inflamatória e do estado nutricional de pacientes com câncer colo-retal suplementados com óleo de peixe, comparado com indivíduos não suplementados. Este estudo foi conduzido de forma randomizada com 23 pacientes alocados em dois grupos. Os indivíduos do Grupo Suplementado (GS) consumiram dois gramas por dia de óleo de peixe durante nove semanas. Marcadores do estado nutricional (peso, Índice de Massa Corporal e albumina) e inflamatório (Interleucina 6 e 1ß, Fator de Necrose Tumoral-a e PCR) foram avaliados no momento basal (T1), e após nove semanas de quimioterapia (T2) no GS e no Grupo Não Suplementado (GNS). Análises estatísticas foram conduzidas no software STATA 11.0. Teste exato de Fisher foi usado para verificar diferença entre GS e GNS nas variáveis dicotômicas, teste T para as variáveis paramétricas e Mann- Whitney para as não paramétricas. As variações do desfecho entre os tempos (T2-T1) foram verificadas com teste de Wilcoxon. Os valores da relação PCR/Albumina foram classificados de acordo com os escores de risco propostos por Corrêa et al. (2002). A média de idade dos pacientes incluídos no estudo foi 52,3 anos. O GS (n=11) e o GNS (n=12) não apresentaram diferença estatística em suas características no momento basal. A diferença dos marcadores do estado nutricional entre os momentos (M2 menos M1) foi estatisticamente significante para peso corporal (p=0,01) e índice de massa corporal (p=0,03) no GNS, onde ocorreu redução dos valores; no GS não foi verificado diferença. Entre os marcadores de resposta inflamatória, apenas a PCR apresentou valores inferiores no GS em relação ao GNS (p=0,06) em T2, nos demais marcadores não foi verificado diferença. A relação PCR/Albumina mostrou diferença estatisticamente significante e relevância clínica no GS, onde ocorreu diminuição nos marcadores. Todos os pacientes do GS mantiveram ou melhoraram sua classificação de grau de risco. A suplementação de dois gramas por dia de óleo de peixe durante nove semanas em pacientes com câncer colo-retal em tratamento quimioterápico pode modular positivamente o estado nutricional e a relação PCR/Albumina e pode ser utilizado como terapia nutricional adjuvante neste grupo de pacientes. / Inflammation is a common feature in cancer. The presence and malignitude of the response may induce progressive nutritional decline in colorectal cancer patients. The transformed cell produces inflammatory mediators, thereby generating an inflammatory microenvironment inside tumors; elevated C-Reactive protein (CRP) and Interleukin-6 can predict poor survival in colorectal cancer patients. Pre-clinical studies show that a specific nutritional intervention using fish oil, rich in eicosapentaenoic acid (EPA, 20:5) and docosahexaenoic acid (DHA, 22:6), might prove to be an effective adjuvant therapy in colon cancer got a anti-inflammatory and anti-angiogenic properties. This study aims to check whether there is change in inflammation markers and/or in the nutritional status of patients with colorectalcancer, undergoing chemotherapy, supplemented with fish oil when compared to the non supplemented ones. Clinical trial was conducted with 23 patients equally randomized in two groups, supplemented (SG) and non-supplemented (NSG). The supplemented individuals consumed two grams of fish oil per day during nine weeks. Nutritional (wight, BMI and albumin) and inflammatory (interleukin 6 and 1â, CRP, Tumour Necrosis Factor-á) status markers were available in baseline (T1) and after nine weeks of chemotherapy (T2). Fisher#s exact test was used to test differences in SG and NSG according to dichotomous variables. Test for continuous variables (including outcome analysis) were performed with T-test (parametric variables) or Mann-Whitney test (non-parametric variables). Outcome change between T1 and T2 were also tested with Wilcoxon test. All analysis were performed in the STATA statistic software, version 11.0 (STATA Corporation, College station, EUA). C-RP/Albumin was compared with the score risk. The patients# median age was 52,3 years old. The SG (n=11) and NSG (n=12) characteristics did not differ statistically in baseline. The comparison between groups, according to the difference between the T2 minus the T1 values, showed a reduction in body weight and BMI in NSG, however in SG these indicators were not different between T1 and T2. Additionally, C-reactive protein was reduced in SG but not in NSG. The C-reactive protein/Albumin relation showed statistically significant difference and clinical relevance in SG becouse all patients maintained or improved their degrees of risk. Two grams of fish oil supplement per day during nine weeks can positively modulate the nutrition status and the C-RP/Albumin relation in colorectal cancer patients in chemotherapy. Therefore, it may be used as a nutrition adjuvant therapy.
453

Efeito da quimioterapia sobre o peso corporal e o estresse oxidativo em mulheres com câncer de mama

Galvan, Daisy 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T02:41:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290697.pdf: 981851 bytes, checksum: aa3acb05ca526f9f6f064b47e3ac19ab (MD5) / O tratamento quimioterápico para o câncer de mama tem sido associado a diferentes efeitos, entre eles o ganho de peso e o aumento do estresse oxidativo (EO). Este estudo teve como objetivo investigar as alterações no peso corporal e nos marcadores de estresse oxidativo antes do procedimento cirúrgico e depois tratamento adjuvante para o câncer de mama. Caracterizou-se como um ensaio clínico não randomizado, realizado em duas etapas, com mulheres recém diagnosticadas cirurgicamente com o câncer de mama, atendidas na Maternidade Carmela Dutra em Florianópolis. Em ambas as avaliações foram coletados, através de entrevista, dados sociodemográficos, clínicos, antropométricos e amostra sanguínea para determinação bioquímica de parâmetros de estresse oxidativo: glutationa reduzida (GSH), potencial antioxidante redutor férrico (FRAP - Ferric Reducing Antioxidant Potential), substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBARS - Thiobarbituric acid reactive substances), hidroperóxidos lipídicos (LOOH) e proteínas carboniladas (PC). Outros dados referentes ao tipo de protocolo quimioterápico administrado foram obtidos através de busca em prontuário nas respectivas unidades de tratamento. Após o tratamento adjuvante para o câncer de mama, as mulheres expostas à quimioterapia apresentaram maior ganho de peso corporal (p<0,001) e um estado de estresse oxidativo através do TBARS (p<0,05), LOOH (p<0,05) e PC (p<0,05), entretanto nenhuma diferença significativa foi observada no grupo de mulheres não expostas a este tratamento. Todas as pacientes expostas aos diferentes protocolos quimioterápicos (AC(T), FAC e CMF) aumentaram o peso corporal após o tratamento (p<0,05). O aumento da oxidação lipídica foi observado nas mulheres expostas aos protocolos antracíclicos: AC(T) (p<0,001) e FAC (p<0,005) através do LOOH e do TBARS respectivamente, o mesmo não foi observado com protocolo não antracíclico CMF. Além disso, as pacientes tratadas com FAC e o CMF aumentaram a oxidação protéica (p<0,05). Observamos em nosso estudo que após o tratamento antineoplásico, as mulheres expostas à quimioterapia aumentaram o peso corporal e o estresse oxidativo. Todos os 3 protocolos quimioterápicos que as pacientes foram submetidas contribuíram no aumento do peso corporal. O tratamento com os protocolos antracíclicos AC(T) e FAC também resultaram em aumento da oxidação lipídica e os tratamentos com FAC e CMF interferiram no aumento da oxidação protéica. / Chemotherapy treatment for breast cancer has been associated with different effects, including weight gain and increased oxidative stress. This study aimed to investigate changes in body weight and markers of oxidative stress before surgery and after the primary adjuvant treatment for breast cancer. Characterized as a non-randomized clinical trial was conducted two stages with surgery for women diagnosed early breast cancer, attending the Maternidade Carmela Dutra in Florianopolis. In both evaluations were collected through interviews sociodemographic, clinical, anthropometric and blood samples for determination of biochemical parameters of oxidative stress: reduced glutathione (GSH), ferric reducing antioxidant potential (FRAP), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), lipid hydroperoxide (LOOH) and protein carbonyl (PC). Other data regarding the type of chemotherapy protocol administered were obtained by searching records medical in the respective treatment units. After treatment for breast cancer, women exposed to chemotherapy had higher body weight gain (p <0.001), and a state of oxidative stress across TBARS (p <0.05), LOOH (p <0.05) and PC (p <0.05) however, no significant difference was observed in the group of women not exposed to this treatment. All patients exposed to different chemotherapy protocols (AC(T), FAC and CMF) increase body weight after treatment (p<0.05). The increase in lipid oxidation was observed in women to anthracyclines protocols: AC(T) and FAC (p<0.005) by LOOH and TBARS, respectively, the same was not observed with non-anthracycline CMF protocol. In addition, treated with FAC and CMF increase protein oxidation (p<0.05). In our study that after their treatment, women exposed to chemotherapy increase body weight and oxidative stress. All three chemotherapy protocols that cancer patients were helped in increase in body weight. Treatment protocols with anthracycline AC(T) and FAC also resulted in increased lipid oxidation and treatment with FAC and CMF interfered with increased protein oxidation.
454

Evaluación de las técnicas de diferencial semántico y encuesta de actitud, para medir imagen de los laboratorios farmacéuticos y actitudes de los médicos hacia productos de línea oftalmológica

Parra Varas, José Julián January 2006 (has links)
Memoria para optar al título de Químico Farmacéutico / No autorizada por el autor para ser publicada a texto completo en el Portal de Tesis Electrónicas / En el siguiente trabajo de investigación se mide la imagen de marca de dos laboratorios farmacéuticos nacionales (Laboratorio L1 y Laboratorio L2) y además se determinan las actitudes de médicos especialistas en las áreas de Medicina General, Pediatría y Oftalmología, hacia productos de línea oftalmológica de los segmentos antiinfecciosos, antialérgicos y descongestionantes; a través de la medición de atributos. El objetivo es evaluar la utilidad práctica que entregan los métodos de diferencial semántico en la medición de imagen de las compañías farmacéuticas y el método de encuestas de actitudes en la selección de producto. La metodología de trabajo se estructuró en base a la recolección de datos bibliográficos (internet, casos, consulta de publicaciones, textos de investigación de mercados, etc.) para realizar el diseño de la muestra y el cuestionario; y en la aplicación de encuestas a los médicos de las especialidades incluidas en el estudio. Los resultados correspondientes a imagen de los laboratorios, aportados por el método de diferencial semántico, indican que las especialidades de pediatría y medicina general tienen una imagen muy similar acerca de los laboratorios y que esa imagen difiere bastante de la que posee el segmento de oftalmólogos. Las imágenes que el método entrega para cada una de las especialidades son contundentes, claras y permiten evidenciar las diferencias más importantes tanto a nivel de Laboratorio, como por atributo. En cuanto a los atributos de los productos oftalmológicos, los pediatras y médicos generales valoran mayormente aquellos atributos que dan cuenta de la seguridad y eficacia de esos productos catalogándolos como importantes, a diferencia de los oftalmólogos que consideran que todos los atributos seleccionados son importantes. La técnica deja clara alusión a que su finalidad es medir el aspecto subjetivo del comportamiento del consumidor, a través de algo tangible como los atributos de los productos. A partir de lo anterior, se demuestra que tanto el método de diferencial semántico como el de encuestas de actitud son instrumentos prácticos, útiles, de fácil aplicación, de fácil comprensión por parte de los encuestados y que no requieren de grandes recursos para su implementación. La información aportada por ambos métodos es valiosa para los directivos de marketing en la toma de decisiones estratégicas
455

A influência da luz laser de baixa energia na prevenção de mucosite oral em crianças e adolescentes com câncer

Cruz, Luciane Beitler da January 2005 (has links)
Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do laser de baixa energia na prevenção ou redução de mucosite oral em crianças e adolescentes. Pacientes e Métodos: Este trabalho foi um ensaio clínico randomizado cego. Pacientes de três a 18 anos tratados com quimioterapia ou transplante de células progenitoras hematopoéticas entre maio de 2003 e fevereiro de 2005 foram incluídos no estudo. Nos pacientes do grupo intervenção foi aplicado laser na mucosa oral por cinco dias, a partir do primeiro dia da quimioterapia. As avaliações orais foram realizadas no primeiro dia, no oitavo e no 15º dia após o início do tratamento, utilizando-se a escala para avaliação do grau de mucosite oral recomendada pela Organização Mundial de Saúde de 1998. As avaliações foram realizadas pelo mesmo examinador, sem envolvimento na randomização. Resultados: Sessenta pacientes foram incluídos no estudo, 39 (65%) foram meninos, 35 (58%) tinham diagnóstico de leucemias e linfomas e 25 (42%) tinham diagnóstico de tumores sólidos. A média de idade foi 8,7 ± 4,3 anos. Vinte e nove pacientes foram randomizados para receber a intervenção e 31 para o grupo controle. Nenhum paciente teve evidência de mucosite oral na primeira avaliação. Na segunda avaliação, no dia oito, 20 pacientes (36%) desenvolveram mucosite, 13 deles eram do grupo que recebeu laser e sete do grupo controle. Na terceira avaliação, no dia 15, 24 (41%) pacientes desenvolveram mucosite oral, 13 deles foram do grupo laser e 11 do grupo controle. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos para o grau de mucosite oral no dia oito (P=0,234), nem no dia 15 (P=0,208). Conclusão: O uso do laser de baixa intensidade não mostrou evidências suficientes que possam justificar a sua recomendação como medida preventiva para mucosite oral em crianças e adolescentes submetidas à quimioterapia.
456

Revisão sistemática e meta-análise do uso de antidepressivos no transtorno de ansiedade generalizada

Schmitt, Ricardo Ludwig de Souza January 2003 (has links)
Revisão da Literatura: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por preocupação excessiva, persistente e incontrolável sobre diversos aspectos da vida do paciente. Tem prevalência entre 1,6% e 5,1% e índice de comorbidades de até 90,4%. As principais comorbidades são depressão maior (64%) e distimia (37%). Os antidepressivos podem ser eficazes no tratamento do TAG. A Medicina Baseada em Evidências (MBE) busca reunir a melhor evidência disponível com experiência clínica e conhecimentos de fisiopatologia. A melhor maneira disponível de síntese das evidências é a revisão sistemática e a meta-análise. Objetivos: Investigar a eficácia e tolerabilidade dos antidepressivos no tratamento do TAG através de uma revisão sistemática da literatura e meta-análise. Sumário do artigo científico: A revisão sistemática incluiu ensaios clínicos randomizados e controlados e excluiu estudos não-randomizados, estudos com pacientes com TAG e outro transtorno de eixo I. Os dados foram extraídos por dois revisores independentes e risco relativo, diferença da média ponderada e número necessário para tratamento (NNT) foram calculados. Antidepressivos (imipramina, paroxetina e venlafaxina) foram superiores ao placebo. O NNT calculado foi de 5,5. A evidência disponível sugere que os antidepressivos são superiores ao placebo no tratamento do TAG e bem tolerados pelos pacientes. / Background: Generalized anxiety disorder (GAD) is characterized by excessive, pervasive and uncontrollable worry. The prevalence of GAD was estimated to be between 1.6% and 5.1% and psychiatric comorbidities can reach over 90.4 %. The highest rates of comorbidities are major depressive disorder (62%) and dysthymia (39%). The antidepressants can be useful to treat GAD. The Evidence Based Medicine (EBM) intend to congregate the best evidence, clinical expertise and physiopathology knowledge. The current best way to summarize the evidence is the systematic review and metaanalysis. Objectives: Investigate the efficacy and acceptability of antidepressants for treating GAD by systematic review and meta-analysis. Summary of scientific article: Randomized controlled trials were included. Exclusion criteria were: non randomized studies; studies which included patients with generalized anxiety disorder and another Axis I co-morbidity. The data from studies were extracted independently by two reviewers and relative risks, weighted mean difference and number needed to treat (NNT) were estimated. Antidepressants (imipramine, venlafaxine and paroxetine) were found to be superior to placebo in treating GAD. The calculated NNT for antidepressants in GAD is 5.5. The available evidence suggests that antidepressants are superior to placebo in treating GAD and are well tolerated by patients.
457

Tratamento adjuvante do câncer de colo uterino em estadios iniciais : revisão sistemática quantitativa

Rosa, Daniela Dornelles January 2005 (has links)
Base teórica: Para pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais (IA2-IIA) e fatores de risco para recorrência, a radioterapia pós-operatória diminui a incidência de recorrência local, embora sem impacto na sobrevida. Os fatores de risco incluem metástases em linfonodos, invasão do espaço linfovascular, invasão com profundidade maior do que 10mm, invasão microscópica de paramétrios, histologia não-escamosa e margens cirúrgicas comprometidas. Além disso, essas pacientes possivelmente estejam sob risco de disseminação subclínica da doença, o que não seria afetado pela radioterapia direcionada à pelve. Desta forma, esta revisão sistemática foi realizada com o objetivo de avaliar as evidências disponíveis para a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais com fatores de risco de mau prognóstico. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a sobrevida livre de progressão e as taxas de recorrência do câncer de colo uterino em estádios iniciais (estádios IA2-IIA) com fatores de risco para recorrência, tratado com quimioterapia e radioterapia adjuvantes versus apenas radioterapia adjuvante. Estratégias de busca: Foram realizadas buscas no Cochrane Gynaecological Cancer Group Trials Register (busca realizada em dezembro de 2004), CENTRAL (a partir de 1993), MEDLINE (a partir de 1966), EMBASE (a partir de 1980), LILACS (a partir de 1982), Biological Abstracts (a partir de 1990), CINHAL (a partir de 1984), SciSearch (a partir de 1991) e Cancerlit (a partir de 1963). Também foram realizadas buscas em resumos de congressos. Critérios de seleção: Foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados controlados comparando quimioterapia e radioterapia adjuvantes (grupo intervenção) com radioterapia adjuvante apenas (grupo controle) no tratamento do câncer de colo uterino em estádio inicial. Extração dos dados e análise: Dois revisores avaliaram de maneira independente os critérios de elegibilidade e de qualidade de cada estudo e extraíram os dados. Resultados: Dois estudos randomizados preencheram os critérios de seleção, incluindo um total de 314 pacientes. As pacientes apresentaram diminuição significativa no risco de morte em 48 meses (hazard ratio 0,43, intervalo de confiança – IC 95% 0,25 – 0,76), o que representou uma redução de 57% no risco de morte e um benefício absoluto de 17%. Em 48 meses, o risco para sobrevida livre de progressão foi estimado em 0,45 (IC 95% 0,28 - 0,74), o que representa uma redução de 55% na razão de chances de progressão da doença e um benefício absoluto de 17%. A recorrência local em 48 meses foi menor no grupo da intervenção (hazard ratio 0,50; IC 95% 0,26 – 0,98). O risco de recorrência à distância não foi diferente entre os dois grupos de tratamento (hazard ratio 0,74; IC 95% 0,36 – 1,52). A recorrência global favoreceu o grupo de intervenção, com razão de chances (RC) de 0,54 (IC 95% 0,33 – 0,90) em 48 meses. A razão de chances para toxicidade grau 3 foi maior no grupo que recebeu quimioterapia (RC 5,19; IC 95% 2,90 – 9,29), da mesma forma que a razão de chances para toxicidade grau 4 (RC 4,62; IC 95% 1,96 - 10,86). Não foram encontrados dados a respeito de qualidade de vida nos estudos avaliados. Conclusão dos revisores: Nesta revisão sistemática, as evidências sugerem haver benefício clínico com a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais e fatores de risco para recorrência. No entanto, as evidências são limitadas devido ao pequeno número de pacientes incluídas nos estudos e ao curto período de seguimento. Há a necessidade de novos ensaios clínicos randomizados nesta área, com um maior número de pacientes, para que os desfechos possam ser adequadamente avaliados.
458

Aplicação do laser de baixa intensidade no tratamento da mucosite oral induzida por quimioterapia e/ou radioterapia

Kuhn, Alessandra January 2007 (has links)
OBJETIVO: O estudo foi conduzido para determinar o quanto o Laser de Baixa Intensidade (LBI), em adição com um protocolo de higiene oral, pode reduzir a duração da mucosite oral (MO) induzida por quimioterapia e/ou radioterapia. PACIENTES E MÉTODOS: Um ensaio clínico randomizado placebo controlado foi desenvolvido utilizando o LBI ou controle (sham-treatment) em 2 centros de tratamento do câncer - a Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e a Unidade de Oncologia do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo (HSVP). Pacientes em tratamento quimioterápico e/ou radioterápico entre os meses de outubro de 2005 e maio de 2006 foram elegíveis tão logo desenvolvessem MO. Os pacientes receberam intervenção por 5 dias. O grupo LBI foi tratado com GaAlAs, comprimento de onda: 830nm (infravermelho), potência: 100mW, dose: 4J/cm2 e o grupo controle com o sham-treatment. O grau de MO foi avaliado clinicamente através da escala da World Health Organization - National Cancer Institute - Common Toxicity Criteria (WHO-NCI-CTC). RESULTADOS: Os resultados foram expostos de acordo com cada centro envolvido. UOP - HCPA: vinte e um pacientes desenvolveram MO no grupo pediátrico e foram submetidos à análise; 18 (86%) pacientes possuíam diagnóstico de leucemia ou linfoma e 3 (14%) de tumores sólidos. A média de idade foi de 8,2 (± 3,1) anos. Nove pacientes foram randomizados no grupo laser e doze no grupo sham-treatment. A MO foi mensurada quando os sintomas foram manifestados em cada paciente, sendo a duração e o grau de MO graduados diariamente até a completa cicatrização das lesões. No dia 7 após o diagnóstico da MO, 11% dos pacientes permaneciam com lesões no grupo laser e 75% no grupo sham-treatment (P=0,029). No grupo tratado com laser a média de duração da MO foi de 5,8 ± 2 dias e no grupo sham-treatment 8,9± 2,4 dias (P=0,004). UO-HSVP: trinta e quatro pacientes desenvolveram MO no grupo dos adultos e foram submetidos à análise; 22 (65%) dos pacientes possuíam diagnóstico de tumores sólidos e 12 (35%) de leucemia ou linfoma. A média de idade foi de 41 (± 20 anos). 18 pacientes foram randomizados no grupo laser e 16 no grupo sham-treatment. A MO foi mensurada quando os sintomas foram manifestados em cada paciente, sendo a duração e o grau de MO graduados diariamente até a completa cicatrização das lesões. No dia 7 após o diagnóstico da MO, 32% dos pacientes permaneciam com lesões no grupo laser e 94% no grupo sham-treatment (P=0,001). No grupo tratado com laser a média de duração da MO foi de 6,8 ± 2,2 dias e no grupo sham-treatment 11,5± 3,5 dias (P<0,001). CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou evidências que a laserterapia em adição com um protocolo de higiene oral pode reduzir a duração da MO induzida por quimioterapia e radioterapia. Em decorrência destes achados, esta modalidade de tratamento pode ser difundida e aplicada no intuito de promover qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos quimioterápicos e radioterápicos. / BACKGROUND: The study was conducted to determine whether Low level laser therapy (LLLT) in addition to oral care can reduce the duration of chemotherapy and/or radiotherapy induced oral mucositis (OM). PROCEDURE: A placebo-controlled randomized study was carried out using LLLT or placebo (sham-treatment) in two centers of cancer treatment - Pediatric Oncology Unit (POU) of HCPA and Oncology Unit (OU) of HSVP. Patients treated with chemo and/or radiotherapy between Oct, 2005 and May, 2006 were eligible as soon as they developed OM. Patients received intervention for 5 days. The LLLT group was treated with Laser GaAlAs, wavelenght: 830nm (infrared), power: 100mW, dose: 4J/cm2 and the control group with sham-treatment. The grade of OM was clinically assessed by the WHONCI- CTC scale. RESULTS: Results were showed according with the center. POU-HCPA: Twenty-one patients developed OM in the children group and were submitted for analysis; 18 (86%) patients had a diagnosis of leukemia or lymphoma and 3(14%) had solid tumors. The mean age was 8.2 (± 3.1) years. Nine patients were randomized in the laser group and twelve patients in the placebo-control group. OM was measured when symptoms were manifest and the duration of OM and the grade of lesions found in each patient were recorded at the start of laser therapy and daily until complete healing of the lesions. On day 7 after OM diagnosis, 11% of patients presented lesions in laser group and 75% of patients in the sham-treatment group (P=0.029). In the group treated with laser the mean of OM duration was 5.8 ± 2 days and in the sham-treatment group 8.9± 2.4 days (P=0.004). OU-HSVP: Thirty-four patients developed OM and were submitted for analysis; 22 patients (65%) had diagnosis of solid tumors and 12 (35%) leukemia or lymphoma. The mean age was 41 (± 20) years. Eighteen patients were randomized in the laser group and 16 patients in the placebo-control group. Once OM was diagnosed, the patients had daily OM grading assessments before laser application, and thereafter until complete healing process of lesions. On day 7 after OM diagnoses , 32% of patients presented lesions in laser group and 94% of patients in the sham-treatment group (P=0.001). In the laser group the mean of OM duration was 6.8 ± 2.2 days and in the sham-treatment group was 11.5 ± 3.5 days (P<0.001). CONCLUSION: Our study has shown evidence that laser therapy in addition to oral care can decrease the duration of chemotherapy induced OM. It should encourage clinicians to use this technique to improve quality of life of cancer patients during the oncology treatment.
459

Estudo de fase I e farmacocinética com etoposide oral em crianças e adolescentes com tumores sólidos refratários

Gregianin, Lauro José January 2002 (has links)
Introdução. Embora muitas crianças com câncer possam ser curadas, um número significativo têm resposta insatisfatória por ineficácia da terapêutica tornando necessário identificar agentes anticâncer mais efetivos contra tumores refratários ou recaídos. Estudos com Etoposide revelaram uma clara relação entre o tempo de exposição e os seus efeitos citotóxicos, mostrando resultados superiores com o uso de doses fracionadas quando comparado ao uso de uma dose única. Estudos de farmacocinética sugerem que as concentrações plasmáticas ativas de Etoposide se situa entre 1 e 5 μg/ml e que níveis acima de 5 μg/ml determinam uma mielotoxicidade importante. O Etoposide apresenta um bom espectro antitumoral mesmo em pacientes que já foram tratados por via parenteral e uma adequada biodisponibilidade pela via oral, podendo ser administrado com segurança em regime ambulatorial. Portanto, torna-se atraente a busca de esquemas de administração deste agente, os quais produzem níveis de concentração plasmática seguras pelo maior tempo possível. Objetivos. Os objetivos deste estudo de fase I é avaliar o perfil de toxicidade, a toxicidade dose-limitante, a dose máxima tolerada, a farmacocinética plasmática e a dose segura do Etoposide oral recomendada para estudos de fase II em pacientes pediátricos portadores de tumor sólido refratário. Materiais e Métodos. Todos os pacientes eram portadores de tumor sólido não responsivo aos tratamentos estabelecidos. A dose inicial do Etoposide foi de 20mg/m2/dose, a cada 8 horas durante 14 dias seguido de um intervalo de 7 dias antes de iniciar o próximo ciclo. A farmacocinética plasmática do Etoposide foi estudada durante o primeiro dia de tratamento e os níveis de Etoposide determinados pelo método de HPLC. Resultados. Dezessete pacientes foram incluídos no estudo, sendo que em 13 foram realizados o estudo de farmacocinética. O número total de cursos de quimioterapia foi de 64. Nove pacientes foram incluídos no Nível de dose I, sendo que leucopenia grau 2-3 foi observada em 5. A dose foi então escalonada para 25 mg/m2 (Nível de dose II) e fornecida a 8 pacientes subsequentes o que determinou leucopenia grau 3-4 em 4 deles. Este Nível de dose foi então considerado como DMT (Dose Máxima Tolerada). A TDL foi neutropenia. As concentrações plasmáticas máximas de Etoposide nos pacientes incluídos no Nível de dose I e II foram de 2,97 e 8,59 μg/ml, respectivamente, e os níveis da droga >1 μg/ml foi mantido durante cerca de 6,3 horas após a administração da droga em ambos os níveis de dose. Resposta parcial foi observada em 1 paciente e 4 apresentaram doença estável. Conclusões. A administração prolongada de Etoposide oral nas doses de 20 mg/m2 a cada 8 horas durante 14 dias consecutivos, seguidos de 7 dias de repouso, foi bem tolerada e determinou uma toxicidade manejável em crianças e adolescentes portadores de doenças malignas refratárias. A dose de 20 mg/m2 aparentemente preencheu os requisitos farmacocinéticos que objetivam melhorar o índice terapêutico do Etoposide, ou seja, a obtenção de níveis plasmáticos citotóxicos sustentados e abaixo do limite de toxicidade clínica da droga. / Background. Although the majority of children with cancer can be cured, there is still a need for new agents to treat patients with relapsed or refractory tumors. Etoposide is highly schedule-dependent for its antitumor activity, showing superior results when a multiple drug administrations is compared with single high dose administration. Pharmacokinetic analysis suggested that this could be related to the greater anti-tumor effect obtained when etoposide plasma concentrations between 1 and 5 μg/ml are sustained, avoiding the myelotoxicity observed with high plasma levels (> 5 μg/ml). Considering that the therapeutic plasma levels can be achieved with oral route, the patients can be treated in the outpatient clinic which minimizes the inconvenience and the costs associated with hospitalization. Therefore, it is essential identify an appropriate dose that produce safe therapeutic plasma levels for a longer period of time than that obtained using a high concentration over short period of time and may enhance Etoposide antineoplastic efficacy. Objectives. The objectives of this phase I study were to evaluate the toxicity profile, dose-limiting toxicities (DLT), maximum tolerated dose (MTD), plasma pharmacokinetics and to recommend a safe fractionated dose of oral etoposide for phase II trials in pediatric patients with refractory solid tumors. Procedure. All patients had refractory solid tumor no longer amenable to established forms of treatment. The initial dose of etoposide was 20mg/m2 three-times daily for 14 days every 21 days (dose-level I). Etoposide plasma pharmacokinetics were studied on day 1 of treatment and determined by HPLC. Results. Seventeen children were enrolled, 13 of whom were included in the pharmacokinetic study. The total number of courses was 64. Nine patients were included at dose-level I and grade 2-3 leucopenia was observed in 5. The dose was escalated to 25mg/m2 (dose-level II) thereafter in another 8 patients and grade 3-4 leucopenia was observed in 4. This dose-level was therefore considered the MTD. The DLT was neutropenia. In patients at dose-level I and II the maximum plasma etoposide concentrations was 2.97 and 8.59μg/ml, respectively; and drug levels >1μg/ml were maintained for about 6.3 hours following drug administration at both dose-levels. Partial response was observed in 1 patient and 4 patients showed a stable disease. Conclusions. Prolonged oral Etoposide at dose of 20mg/m2 three-times daily for 14 days every 21 days was well tolerated in children and adolescents with refractory solid tumor. The pharmacokinetic study showed that patients included at this dose-level achieved an adequate (1 - 5 μg/ml) plasma concentration of Etoposide for a prolonged time.
460

Estudo clínico de fase II e farmacocinético para o uso de Talidomida em pacientes com câncer colorretal metastático

Dal Lago, Lissandra January 2002 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia, a segurança e a farmacocinética da talidomida nos pacientes com câncer colorretal metastático. Dezessete pacientes com adenocarcinoma colorretal metastático, previamente tratados com pelo menos um regime de quimioterapia, foram incluídos no estudo. Os pacientes eram inicialmente tratados com talidomida 200 mg/dia, com um aumento de dose de 200mg a cada duas semanas, até atingir a dose máxima de 800 mg/dia. Os pacientes eram reavaliados a cada duas semanas para toxicidade e a cada 8 semanas para taxa de resposta através de exames de imagem. A farmacocinética foi caracterizada em quatro pacientes no nível de dose de 200 mg/dia.Todos os dezessete pacientes incluídos foram avaliados no perfil de toxicidade e quatorze pacientes nos critérios de taxa de resposta. A talidomida foi bem tolerada, sendo os principais efeitos colaterais a sonolência, a tontura, a xerostomia e a constipação. Não houve nenhuma resposta objetiva ou doença estável após oito semanas de tratamento. A sobrevida global mediana foi de 3,6 meses. A talidomida é bem tolerada como agente único de tratamento, mas não demonstrou nenhuma atividade antitumoral em pacientes com câncer colorretal metastático, já tratados previamente com outro regime de quimioterapia. Apesar disto, futuros estudos com este agente em estágios iniciais desta neoplasia devem ser considerados, quando as propriedades antiangiogênicas desta droga poderão ser mais relevantes para a progressão da doença. / Introduction: This study was designed to estimate the percentage of objective tumor responses, toxicity profile and obtain additional information about the plasma pharmacokinetics of thalidomide in patients with refractory and progressing metastatic colorectal cancer. Study design: This phase II clinical trial was conducted according to the two-stage Simon method with the inclusion of consecutive patients. The study protocol was approved by the institutional review board (IRB) of the Academic Hospital (HCPA) of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. Patients and Methods: Seventeen patients with previously treated, refractory progressive metastatic colorectal cancer were eligible. Six patients had prior radiotherapy. The patients had a median of one previous chemotherapy regimen. Patients were initially treated with 200 mg/day of thalidomide with an increase in dose by 200 mg/day every 2 weeks until a final daily dose of 800 mg/day was achieved. Patients were evaluated every 8 weeks for response by radiographic criteria. Plasma pharmacokinetics studies were performed in four patients at 200mg level during the first 24 hours. Main outcome measures and Results: A total of 17 patients were accrued, all of them being evaluable for toxicity and 14 for response. Thalidomide was well tolerated, with constipation, somnolence, dizziness and dry mouth being the major toxicities. There were no objective response or stable disease. The median survival was 3.6 months. Single-agent thalidomide is a generally well-tolerated drug that showed no antitumor activity in patients with advanced pretreated metastatic colorectal cancer. Although thalidomide did not show antitumor activity in this patient sample, future studies of this agent in patients at initial stages of the disease (when its antiangiogenic properties may be more relevant to disease progression) could be considered.

Page generated in 0.0535 seconds