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Agö, orixá! gestão de uma jornada afro-estética-trágica : o relato de um aprendizado e de uma formação pedagógica vivida no candombléCorreia, Paulo Petronilio January 2009 (has links)
A Tese problematiza o aspecto estético, ético e pedagógico do Ilê axé Oya Gbembale em Goiânia. Propõe-se compreender o Terreiro de Candomblé como espaço de aprendizagem, onde o trágico ganha um contorno pela sua plasticidade, movimento e complexidade que povoa o Cotidiano e a vida do Povo do Santo. Assim, a Educação no Axé ganha uma dimensão política e epistemológica na medida em que as vozes do Terreiro se revelam formando uma ética e uma estética do estar junto, edificando uma Pedagogia que se constrói na experiência vivida e partilhada com a tribo do Candomblé. Intensifica-se assim, os laços existentes entre os vários aspectos da iniciação pedagógica e do mimetismo, dando um contorno a essa tragédia que faz do Candomblé um espaço vital, alegre e festivo, instaurando aí uma viscosidade nas relações humanas fruto das relações pedagógicas, ontológicas e existenciais entre os Pais e Filhos de Santo. No entanto, a Tese versa-se em torno de um relato que testemunha a gestão de uma vida e das relações dionisíacas que estabeleci com o Povo do Santo, a partir das jornadas que percorri desde o meu processo- de- iniciaçãopedag ógica, entregando-me a essa sensibilidade diante dos signos do Candomblé. Assim, tento decifrar o espaço sagrado e mitológico dos Orixás. Proponho, em outras palavras, mostrar a voz do Terreiro, dentro de uma magia fruto da conjunção humana que é tecida no interior do Terreiro e que faz dessa religião uma verdadeira obra de arte. Estabeleço um entrelaçamento entre a Antropologia Filosófica e a Educação, penetrando nas encruzilhadas teóricas de Michel Maffesoli, Martin Heidegger, Edgar Morin, Georges Balandier, Nietzsche, Deleuze, Gilbert Durand e René Girard. / The Thesis discusses about the esthetical, ethical and pedagogical aspect of Ilê axé Oyá Gbembale in Goiânia. It purposes to comprehend the "Yard of Ritual" of Candomblé as a space for learning, where the tragic gets an outline by its plasticity, movement and complexity which fills up the Holy People everyday and life. Thus, education according to Axé gets a political and epistemological dimension while the voices of the "Yard of ritual" reveal themselves forming ethics and esthetics of being - together, building the pedagogy that is constituted through the living and sharing experience with the tribe of Candomblé. It intensifies like this, the links among the several aspects of the pedagogical initiation, of mimetiza, giving appearance to this tragedy that turns Candomblé a vital space, happy and festive, establishing then a viscosity in the human relationship as a product of the pedagogical, ontological and existential relationship between "Parents and Children from Saints". However, the Thesis studies about a description which testifies a gestion of a life and of the dionysical relationship that I established with the Holy People, it starts from the journey that I went through since my pedagogical-process-of-initiation, handing me over this sensibility before the signs of Candomblé. Thus, I try to decipher the mythological and sacred space of the Orixás. I purpose, in other words, to show the voice of the "Yard of ritual", into a magic as a result of the human conjunction that is formed inside the "Yard of ritual" and that turns this religion a true art work. I establish a mixing up among the Philosophical Anthropology and the Education, going into the theorical cross-roads of Michel Maffesoli, Martin Heidegger, Edgar Morin, Georges Balandier, Nietzsche, Deleuze, Gilbert Durand e René Girard.
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Agö, orixá! gestão de uma jornada afro-estética-trágica : o relato de um aprendizado e de uma formação pedagógica vivida no candombléCorreia, Paulo Petronilio January 2009 (has links)
A Tese problematiza o aspecto estético, ético e pedagógico do Ilê axé Oya Gbembale em Goiânia. Propõe-se compreender o Terreiro de Candomblé como espaço de aprendizagem, onde o trágico ganha um contorno pela sua plasticidade, movimento e complexidade que povoa o Cotidiano e a vida do Povo do Santo. Assim, a Educação no Axé ganha uma dimensão política e epistemológica na medida em que as vozes do Terreiro se revelam formando uma ética e uma estética do estar junto, edificando uma Pedagogia que se constrói na experiência vivida e partilhada com a tribo do Candomblé. Intensifica-se assim, os laços existentes entre os vários aspectos da iniciação pedagógica e do mimetismo, dando um contorno a essa tragédia que faz do Candomblé um espaço vital, alegre e festivo, instaurando aí uma viscosidade nas relações humanas fruto das relações pedagógicas, ontológicas e existenciais entre os Pais e Filhos de Santo. No entanto, a Tese versa-se em torno de um relato que testemunha a gestão de uma vida e das relações dionisíacas que estabeleci com o Povo do Santo, a partir das jornadas que percorri desde o meu processo- de- iniciaçãopedag ógica, entregando-me a essa sensibilidade diante dos signos do Candomblé. Assim, tento decifrar o espaço sagrado e mitológico dos Orixás. Proponho, em outras palavras, mostrar a voz do Terreiro, dentro de uma magia fruto da conjunção humana que é tecida no interior do Terreiro e que faz dessa religião uma verdadeira obra de arte. Estabeleço um entrelaçamento entre a Antropologia Filosófica e a Educação, penetrando nas encruzilhadas teóricas de Michel Maffesoli, Martin Heidegger, Edgar Morin, Georges Balandier, Nietzsche, Deleuze, Gilbert Durand e René Girard. / The Thesis discusses about the esthetical, ethical and pedagogical aspect of Ilê axé Oyá Gbembale in Goiânia. It purposes to comprehend the "Yard of Ritual" of Candomblé as a space for learning, where the tragic gets an outline by its plasticity, movement and complexity which fills up the Holy People everyday and life. Thus, education according to Axé gets a political and epistemological dimension while the voices of the "Yard of ritual" reveal themselves forming ethics and esthetics of being - together, building the pedagogy that is constituted through the living and sharing experience with the tribe of Candomblé. It intensifies like this, the links among the several aspects of the pedagogical initiation, of mimetiza, giving appearance to this tragedy that turns Candomblé a vital space, happy and festive, establishing then a viscosity in the human relationship as a product of the pedagogical, ontological and existential relationship between "Parents and Children from Saints". However, the Thesis studies about a description which testifies a gestion of a life and of the dionysical relationship that I established with the Holy People, it starts from the journey that I went through since my pedagogical-process-of-initiation, handing me over this sensibility before the signs of Candomblé. Thus, I try to decipher the mythological and sacred space of the Orixás. I purpose, in other words, to show the voice of the "Yard of ritual", into a magic as a result of the human conjunction that is formed inside the "Yard of ritual" and that turns this religion a true art work. I establish a mixing up among the Philosophical Anthropology and the Education, going into the theorical cross-roads of Michel Maffesoli, Martin Heidegger, Edgar Morin, Georges Balandier, Nietzsche, Deleuze, Gilbert Durand e René Girard.
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Apresentação da "Universidade do Pensamento" no séc. XVII = intuicionismo cartesiano e formalismo leibniziano / Presentation of the "Universality of Thought" in the XVIIth century : cartesian intuitionism and leibnizian formalismNolasco, Fábio Mascarenhas 16 August 2018 (has links)
Orientador: Enéias Forlin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T15:26:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Tentou-se nesta dissertação apresentar um ponto de vista - fragmentário e inacabado como necessariamente deve ser - acerca do percurso histórico do imbricamento entre matemática e filosofia que marcou intensamente o séc. XVII, imbricamento este assinalado pelos termos more geometrico, mathesis universalis, algebra, dentre outros. Isto com o intuito distante de abordar, posteriormente, a questão mais genérica de situar tal imbricamento específico do séc. XVII perante outras conformações da relação entre filosofia e matemática, notadamente, as que presentemente mais nos interessam, a do idealismo alemão do início do séc. XIX e a dos princípios do que veio a se chamar de filosofia analítica, do início do séc. XX. Para tanto, desta forma, buscamos apresentar dois momentos desse imbricamento especificamente seiscentista entre matemática e filosofia que, em nossa opinião, abrangem uma vastíssima gama de temas sintomáticos do período: (i) a conformação cartesiana entre matemática e filosofia, dita inauguradora da modernidade, tipificada pelo conceito de intuicionismo, e (ii) a conformação leibniziana, tipificada pelo conceito de formalismo. Julgamos que a apresentação do percurso apenas tocando estes dois pólos do movimento, mesmo que incompleta por não tratar de temas da filosofia de Hobbes, Pascal, Spinoza, Locke, dentre outros, apresenta, todavia, os contornos gerais do desenvolvimento buscado: como se o momento da crítica de Leibniz a Descartes, e a re-formulação leibniziana do dito imbricamento, pudesse ser tomado como uma caracterização exemplar do percurso do imbricamento de matemática e filosofia do séc. XVII / Abstract: Our effort in this dissertation was to present a point of view - fragmentary and unachieved as it ought to be - concerning the historical development of the conjunction between Mathematics and Philosophy which has so characteristically marked the XVIIth century; a conjunction denoted by the terms more geometrico, mathesis universalis, algebra, to name but a few. And this, due to the further goal of approaching, afterwards, the more generic question of situating such a conjunction, specific of the XVIIth century, in regards to other conformations of the relation between Philosophy and Mathematics, namely the ones which are of our present interest, that of the German Idealism of the early XIXth century, and that of the first moments of what came to be called as Analytic Philosophy, of the first years of the XXth century. So as to approach the more basic part of this goal, we have thus tried to present two moments of this specifical XVIIth century conjunction between Mathematics and Philosophy which, in our opinion, touch a very large array of symptomatic questions of the period: (i) the cartesian conformation between mathematics and philosophy, said to be the inauguration of modernity, typified by the concept of intuitionism, and (ii) the leibnizian conformation, typified by the concept of formalism. We claim that such an exposition, which only touches the two poles of the movement, even if incomplete for not treating themes from Hobbes, Pascal, Spinoza and Locke's Philosophy, in among others, nevertheless presents the general outlines of the development we are trying to enlighten: as if the moment of Leibniz' criticism to Descartes, and the leibnizian re-conformation of the said conjunction, could be taken as an exemplary characterization of the development of the relation between mathematics and philosophy of the XVIIth century / Mestrado / Historia da Filosofia Moderna / Mestre em Filosofia
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A noção de linguagem em Descartes: ensaio sobre o conceito de linguagem na filosofia dualista de René Descartes / The notion of language in Descartes: essay on the concept of language in the dualistic philosophy of René DescartesCominetti, Geder Paulo Friedrich 06 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Descartes did not write a philosophy of language. A few quotes about this topic generate many interpretations. Most of the language studies in Descartes produce anachronisms or are originated by comparisons with other conceptions, without being led, primarily, by an analysis of the thought about the Cartesian language concept. However, the topic proved to be productive in speculations about the interaction between the human mind and body, which is very discussed by specialists and aggressively attacked by his opposers. Characterized as a Cartesian dualism essay, this study dares to separate the language in two parts, analyzing singly its material aspect, and then its immaterial aspect. This new approach turns the reader s attention to the importance of the material aspect of the language, substantiating the objectivity of the language in the extended substances. The communication only becomes possible because there is, among two or more men, the extension. This concept is classified as the objective aspect of the language, because it is generally in the area of the sensitive experience, apart from the individual and perceptible thought of the men. Concerning the subjective aspect, each individual has a free will and he can make his own thoughts. Indeed, it is in this way that Descartes conceives the language: having the men as the creator of the words meaning, which are represented and implemented by modification of the extension. In addition, he conceives the linguistics signs as representations of thoughts, as explicitness of the internal events of men. Their speech is the explicitness of their thoughts. Therefore, when looking at a set of graphic symbols that he produced, the individual realizes the movement of his thought. These revelations that the mind uses the body as a help in the searching for the truth, because, in the body, the memory can be used as a notebook of the mind demonstrate that the Cartesian dualistic conception of the language helped Descartes in his work on algebra and in his mathematical and scientific discoveries. In conclusion, it is possible to say that the topic has no end in the next pages, but it opens a new route for researchers devote their efforts to investigate the relations between mind and body. This study dares to be completely original in its approach, in the presented problem, but it does not want to bring the reader more than a deepening, at his limit, interpretation of one of the most commented writers in philosophy in the last three centuries. / Descartes não escreveu uma filosofia da linguagem. Algumas poucas citações acerca do tema dão margem a muitas interpretações. A maioria dos estudos sobre a linguagem em Descartes comete anacronismos ou é gerida por comparações com outras concepções, deixando de proceder primordialmente por uma análise do pensamento cartesiano sobre a noção de linguagem. Contudo, este tema se mostra muito fecundo em especulações sobre a interação entre corpo e alma, que é polemizada por especialistas e atacada com agressividade por seus opositores. Caracterizado como um ensaio sobre o dualismo cartesiano, este trabalho ousa seccionar a linguagem de maneira bifurcada, analisando separadamente o seu aspecto material, por um lado, e seu aspecto imaterial, por outro. Esta abordagem inédita volta a atenção do leitor para a importância do aspecto material da linguagem ao fundamentar a objetividade da linguagem na matéria extensa. A comunicação só se torna possível porque há, entre dois ou mais homens, a extensão. Esta é classificada como sendo o aspecto objetivo da linguagem, pois está comumente no campo da experiência sensível, independentemente do pensamento individual e perceptível do homem. Com relação ao aspecto subjetivo, cada homem possui um livre arbítrio e pode compor seus próprios pensamentos. De fato, é assim que Descartes concebe a linguagem, tendo o homem como autor da significação das palavras, representadas e objetivadas através de modificações da extensão. Ademais, Descartes concebe os sinais linguísticos como representações do pensamento, como explicitação das ocorrências internas do homem. O discurso deste é a explicitação de seu pensamento. Por isto que, ao olhar um conjunto de símbolos gráficos que produziu, o homem percebe o movimento de seu pensamento. Revelações como estas de a mente se utilizar do corpo como um auxílio na busca da verdade, já que no corpo a memória pode servir como um caderno de notas da mente mostram que a concepção cartesiana dualista da linguagem auxiliou Descartes em seus trabalhos de álgebra e em suas descobertas científicas e matemáticas. Em suma, é possível afirmar que o tema não se esgota nas páginas que seguem, mas ele abre uma nova via para que pesquisadores se detenham a investigar as relações entre alma e corpo. Este trabalho tem a ousadia de ser completamente original em sua abordagem, no problema que se coloca, mas não quer trazer ao leitor mais que um aprofundamento, em seus limites, da interpretação de um dos autores mais comentados em filosofia nos últimos três séculos.
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Le poids du réel. Les surréalistes bruxellois et l'objet dans les années 1940Godet, Marie 18 January 2017 (has links)
Cette thèse se propose d’étudier le surréalisme bruxellois durant les années 1940, à travers le prisme de l’objet. Les termes d’héritage, de poncif, de génération, d’avant-garde et de scandale en façonnent le cadre. Le poids des événements historiques s’y fait continuellement ressentir. Particulièrement peu unifiées sur le plan politique et artistique, les années 1940 sont synonymes d’intenses turbulences pour le surréalisme, officiellement lancé en 1924. Les jeunes poètes qui entament leur parcours à cette époque sont pratiquement nés au même moment que le mouvement dans lequel ils s’insèrent. La rencontre entre ces surréalistes débutants et un mouvement ayant ses principaux coups d’éclat derrière lui crée une dynamique à laquelle l’énergie de ces années difficiles est en grande partie redevable. Divers phénomènes sont observés : la constitution d’une « deuxième génération » surréaliste, une interrogation sur la pertinence et les moyens d’action du mouvement, des modifications dans les relations avec les surréalistes parisiens. Enfin, l’instabilité politique force chaque membre du mouvement à repenser ses rapports au réel. L’utilisation de l’objet par les surréalistes est intimement liée à ces soubresauts continuels. Suivant un déroulement chronologique, la thèse aborde quatre épisodes de l’histoire du groupe surréaliste bruxellois durant cette décennie, en suivant plus particulièrement le parcours de Marcel Mariën, Christian Dotremont et René Magritte. Elle s’ouvre à la veille de la Seconde Guerre mondiale ; la deuxième partie est consacrée à l’Occupation. La troisième partie étudie l’année 1945 et en particulier une exposition organisée par René Magritte en décembre 1945 et janvier 1946, dans laquelle les objets sont présents en nombre. La quatrième partie se consacre aux dernières années de la décennie. Christian Dotremont quitte le surréalisme via la création du surréalisme-révolutionnaire et de Cobra avant de réaliser une exposition d’objets en été 1949. L'étude de cette décennie dans sa globalité permet plus largement de donner un éclairage inédit sur cette partie de l'histoire du surréalisme. / Doctorat en Histoire, histoire de l'art et archéologie / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Descartes et le libertinageStaquet, Anne January 2007 (has links)
Doctorat en Langues et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Evropské národy v komiksové sérii o Asterixovi / European nations in the Asterix seriesKozoňová, Zuzana January 2016 (has links)
The aim of the thesis is to confront predominantly Celtic nations depicted in the comic series about Aste rix by René Goscinny and Albert Uderz with information derived from literary as well as archaeological sources and consequently to describe current stereotypes and political and social events appearing in the series. Since its origin, Asterix series has become a world phenomenon with readers across both the social and age spectrum. Numerous allusions to the recent past, which the authors decided to humorously comment on through their cartoon characters, can be found in the series. However, each of the stories takes place in the historical background of the times around the year 50 BC, and it seems interesting to observe to what extent Uderzo and Goscinny stick to the sources and when their fantasy takes over. Keywords: Asterix, René Goscinny, Albert Uderzo, phenomenon, Celtic nations, ancient times, the Gauls, the Belgae, the Picts, the present nations, international
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Deus, a alma imaterial e a dúvida global : as ¿Meditações¿ cartesianas à luz da crítica de Schlick e Carnap aos enunciados metafísicos / God, immaterial soul and global doubt : Descartes¿ "Meditations¿ in light of Schlick¿s and Carnap¿s critique of metaphysical propositionsCasagrande, Giuliano Tommasini, 1980- 05 March 2013 (has links)
Orientador: Enéias Júnior Forlin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-22T09:43:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Nas Meditações, Descartes faz uso de todos os argumentos céticos imagináveis com o objetivo de abalar as crenças em que se baseia a visão natural de mundo e descobrir se há alguma verdade infensa à dúvida. Após constatar a existência indubitável do eu pensante e determinar sua natureza, Descartes procura salvar, por meio da demonstração da existência de um Deus veraz, o valor objetivo das idéias sensíveis. Neste trabalho, partindo da premissa de que o único subjetivismo autêntico é originário de uma dúvida cética como a cartesiana, investigaremos a hipótese de que tal solo da subjetividade é desprovido de sentido porque a atitude crítica de avaliação do conhecimento de que ele resulta pressupõe uma ordem de generalização e de abrangência naturalmente insustentáveis. Para tanto, utilizaremos a crítica de Schlick e Carnap às proposições externas (globais). Com efeito, a dúvida cartesiana não diz respeito a uma parcela do mundo, mas ao mundo em sua totalidade. O problema estaria na extensão da dúvida e no caráter espiritual atribuído ao ego. De maneira análoga, o conceito de um Deus metafísico (indiferente aos elementos do sistema do mundo empírico) estaria sujeito à mesma acusação de falta de sentido formulada por Schlick-Carnap / Abstract: In his Meditations, Descartes employs all imaginable skeptical arguments in order to shake the beliefs that ground the natural worldview and to find if there is some truth beyond doubt. After discovering the indubitable existence of the thinking self and determining its nature, Descartes tries to save, by demonstrating the existence of a truthful God, the objective value of sensible ideas. In this work, assuming that the only genuine subjectivism comes from a skeptical doubt like Descartes', we will investigate the hypothesis that such subjectivism is devoid of any sense, because the critical attitude of evaluation of knowledge from where it results presupposes a naturally unsustainable generalization and scope. In order to do that, we will employ the critique of external (global) propositions developed by Schlick and Carnap. Indeed, the Cartesian doubt is not related to a part of the world, but to the world as whole. The problem would lie in the extent of doubt and in the spiritual character assigned to the ego. In the same way, the concept of a metaphysical God, indifferent to the elements of the empirical framework, would be subjected to the same accusation of lack of sense formulated by Schlick-Carnap / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Vers une poétique dostoïevskienne du terrorisme : lecture girardienne de la violence terroriste dans l’œuvre de DostoïevskiCournoyer-Dupuis, Jessy 08 1900 (has links)
Ce mémoire porte sur le terrorisme dans l’œuvre de Dostoïevski. Au travers d’une analyse s’appuyant sur la théorie mimétique de René Girard ainsi que sur ses contributions sur Dostoïevski, l’auteur dégage de l’œuvre du romancier russe certains des motifs et éléments de représentation pouvant constituer l’ébauche d’une analytique dostoïevskienne du terrorisme.
Cette analytique dostoïevskienne réfute le paradigme de la violence religieuse et conteste la notion de violence découlant de la radicalisation (idéologique ou religieuse) pour rendre compte du terrorisme. Elle montre comment la religion ou l’idéologie sont superficielles et comment doivent plutôt nous intéresser un ensemble de déterminants et médiations psychologiques – les désirs, pulsions, émotions et fantasmes au fondement de la violence – pour rendre compte de la violence.
L’analyse des trois figures dostoïevskiennes de Chatov (Les Démons), Raskolnikov (Crime et Châtiment) et Stavroguine (Les Démons) mettent chacune en lumière trois explications causales simplifiées des ressorts et motivations de la violence terroriste. L’étude de Chatov met de l’avant le désir mimétique frustré que sous-tend la violence ainsi que la blessure narcissique, la posture réactionnelle d’opposition et le désir de revanche qu’il produit. Celle de Raskolnikov expose les rêves prométhéens et les désirs d’élévation aux fondements de la violence, mais aussi le récit héroïque auto-mystificateur qu’elle sous-tend. Enfin, l’étude de Stavroguine démontre la centralité de la dimension sexuelle pour rendre compte de la violence terroriste. / This memoir focuses on terrorism in Dostoyevsky's work. Through an analysis based on René Girard's mimetic theory as well as his contributions to Dostoevsky, the author draws from the work of the Russian novelist some of the motifs and elements of representation that constitute the outline of a Dostoevskian analytics of terrorism.
This Dostoevskian analytics refutes the paradigm of religious violence and challenges the notion of violence stemming from radicalization (ideological or religious) to account for terrorism. It shows how religion or ideology is superficial and how we should instead be interested in a set of psychological determinants and mediations – desires, impulses, emotions and fantasies at the root of violence - to account for violence.
The analysis of the three Dostoevskian figures of Chatov (The Demons), Raskolnikov (Crime and Punishment) and Stavrogin (The Demons) each bring to light three simplified causal explanations of the motives and dynamics of terrorist violence. Chatov's study puts forward the frustrated mimetic desire behind violence as well as the narcissistic wound, the reactionary posture of opposition and the desire for revenge it produces. Raskolnikov's analysis exposes Promethean dreams and desires of elevation to the foundations of violence, but also the heroic self-mystifying narrative that it underlies. Finally, Stavrogin's study demonstrates the centrality of the sexual dimension in accounting for terrorist violence.
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Le voyage d’hiver de Keith Kouna : à l’écoute de Winterreise de Schubert. De la réécriture au studio d’enregistrementValentine, David 05 1900 (has links)
Ce mémoire est une étude de cas sur Le voyage d’hiver (2013) de Keith Kouna. Réalisée par René Lussier, cette œuvre de musique enregistrée est une transposition musicolittéraire d’après Winterreise (1828) de Franz Schubert. Malgré la réécriture d’un texte en français et les transformations musicales notables qui caractérisent Le voyage d’hiver, les fondements mélodiques et harmoniques qu’il reproduit génèrent un effet de reconnaissance qui ne cesse de renvoyer Kouna vers Schubert. Plutôt que de les tenir pour inséparables l’un de l’autre, cette étude propose une réflexion sur la distance qui les sépare. On se demandera si Le voyage d’hiver peut constituer une œuvre avec le caractère propre de ce qui la rendrait autonome et originale. Considérant que la réécriture textuelle dont il procède s’enracine dans l’écoute musicale, la recherche pose d’abord que le Voyage d’hiver s’établit comme la trace d’une écoute de Winterreise. À partir du rapport entre texte et musique qui s’y déploie, il s’agit ensuite de suivre cette écoute à travers les médiations de la musique enregistrée en studio qui en ont constitué l’inscription. L’établissement de ce tracé permettra d’évaluer l’ampleur des transformations qui donnent lieu au Voyage d’hiver afin de mettre en perspective la distance qui le sépare et le distingue de l’œuvre de Schubert. / This master’s thesis is a case study of Keith Kouna’s music recording Le voyage d’hiver (2013). Produced by René Lussier, this album is a literary and musical transposition based on Franz Schubert’s Winterreise (1828). Although the text was rewritten in French and the music underwent significant transformations, the melodic and harmonic foundations of Le voyage d’hiver create a recognition effect that constantly hearken Kouna’s work back to Schubert. Instead of viewing both works as inseparable, this study will examine the distance that separates them. One may ask if Le voyage d’hiver possesses the distinctive traits to be considered an original, free-standing musical work. Given that the rewriting of the text is rooted in music listening, this research posits that Le voyage d’hiver takes form as the result of listening to Schubert’s Winterreise. Based on the relationship that unfolds between the text and music, the research is then a matter of following this listening through the mediations of the resulting music that was created and recorded in the studio. Establishing this path will make it possible to assess the extent of the transformations that led to Le voyage d’hiver in order to put into perspective the distance that separates and distinguishes it from Schubert’s work.
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