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Atividade física de adultos nas capitais brasileiras e no Distrito Federal: um estudo transversal / Physical activity in adults in the brazilian capitals and in the Federal District: a cross-sectional studyLima, Dartel Ferrari de 26 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem dúvidas em relação à atividade física (AF) de adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal no que tange à organização e à execução desta prática. Neste estudo avaliamos a prevalência de AF segundo cada uma das principais diretrizes internacionais que recomendam a AF para a promoção da saúde e exploramos as divergências e consensos na classificação do nível da AF. Avaliamos também a associação entre características sociodemográficas e comportamentais com a prática da AF, como os principais componentes da AF se relacionam na determinação do nível da AF individual e descrevemos o padrão nos portadores de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). METODOLOGIA: Os participantes foram selecionados a partir de dados prévios do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico para as estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: Foram elegíveis 54.369 participantes sendo 51,5% classificados como inativos. Houve divergências importantes na graduação da AF pelas principais diretrizes entre os ativos (Kappa = 0,4). A frequência das sessões de AF foi o aspecto que mais contribuiu para a determinação do grau de AF. Recomendação que orienta a frequência diária resultou em uma prevalência menor de AF suficiente. As que orientam volume semanal, sem determinar frequência mínima tiveram as maiores prevalências de AF suficiente. Como decorrência dessa divergência, a prevalência de AF suficiente nas cidades abordadas variou, distinguindo diferentes rankings conforme a recomendação adotada. Cerca de 90% da população ativa realizava sessões com duração entre 30 a 60 minutos e não houve diferença significante entre o grupo que alcançou e o que não alcançou a meta da recomendação. A quase totalidade (90%) dos participantes que alcançou a meta se exercitava três ou mais vezes na semana e 80% dos que não alcançaram a meta se exercitavam entre 1 a 2 vezes na semana. A caminhada, o futebol e a musculação foram as modalidades de exercício físico ou esporte mais frequentes. Encontramos maior prevalência de AF em homens. Negros e amarelos foram fisicamente mais ativos, e a AF diminuiu com a idade, com menor escolaridade e com viuvez. Aproximadamente 65% da população consideraram a sua saúde boa ou excelente e entre os que a consideraram ruim, a maioria estava inativa. O deslocamento ativo e a dieta hipocalórica são características predominantes dos participantes ativos. O tabagismo foi mais frequente entre os inativos e o maior consumo de bebidas alcoólicas ocorreu entre os ativos. As pessoas fisicamente ativas mais frequentemente conheciam instalações próprias para a prática de AF nas proximidades de suas moradias. A inatividade física (62%) foi uma característica destacada entre os participantes portadores de DCNT. No conjunto 70% dos portadores de alguma DCNT não alcançaram a recomendação mínima de AF. CONCLUSÕES: O nível de AF variou muito entre as diretrizes que recomendam a AF. Para uma boa parte desta população, a resposta para a pergunta: \"estou fazendo AF suficiente para a minha saúde?\" Pode ser simultaneamente \"sim\" e \"não\", dependendo do critério da recomendação escolhida. Dentre os insuficientemente ativos, a duração do esforço em cada sessão foi adequada na maioria dos relatos, o que tornou a AF insuficiente foi a baixa frequência. Pensar estratégias que aumentem a frequência semanal para 2 a 3 dias pode elevar o nível de AF para 90% dos insuficientemente ativos / INTRODUCTION: In regards to the organization and implementation of physical activity (PA), there are many doubts related to the PA in adults residing in the capitals of the federation and in the Federal District. This study evaluated the prevalence of PA according to each of the main international guidelines that recommends the practice of PA for good health, explores its divergences, and also the concordances of the PA level classification. We also evaluated the association between the sociodemographic and behavioral characteristics to the practice of PA. More specifically, we focused on how the main components of the PA relates to themselves to determine the level of individual PA and which patterns are present in patients with chronic non-communicable diseases (CNCD). METHODOLOGY: Participants were selected from previous data that the System of Risk Factors Surveillance and Chronic Diseases Protection Telephone Survey, which was used for the estimation of frequency and sociodemographic distribution of risk and protective factors for chronic diseases in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District in 2006. RESULTS: There were 54,369 eligible participants of which 51.5% classified as inactive. There were important divergences in the PA graduation by the main guidelines among the active participants (Kappa = 0.4). The PA session frequency was the main reason that most contributed to the determination of the PA degree. The recommendation, which guides the daily frequency, resulted in the lowest prevalence of enough PA. The recommendations that guide weekly volume without determining minimum frequency had the highest prevalence of enough PA. As a result of this divergence, the prevalence of enough PA in the addressed cities ranged in different distinguishing rankings according to the adopted recommendation. About 90% of the active population performed sessions which lasted between 30 to 60 minutes. From this data, it was evident that there was no significant difference between the group which achieved the recommended PA and the the group which did not achieve the goal of the recommended PA level. Almost all of the participants (90%) who achieved the goal of recommended PA levels exercised three or more times a week and 80% of those who did not reach the goal exercised between 1 to 2 times a week. Trekking, soccer and weightlifting were the most frequent physical exercise modalities or sports performed. We found a higher prevalence of PA in men than in women. Furthermore, the study showed that Blacks and Yellows were more physically active. The amount PA level decreased with age, decreased amongst those with less education and amongst those who were widowed. Approximately 65% of the population considered their health good or excellent and among those who considered it bad, the majority were inactive. Active commuting and hypocaloric diets are predominant characteristics of the active participants. Smoking was more common among the inactive participants but higher alcohol consumption occurred among those that were active. Physically active people frequently knew more suitable facilities for the PA practice near their homes. Physical inactivity (62%) was a prominent characteristic among the participants suffering from CNCD. Overall, 70% of the participants suffering from any CNCD did not attain the minimum recommendations of PA. CONCLUSIONS: The PA levels varied widely among the guidelines that recommend PA. For a large portion of the population, the answer to the question of whether one is doing enough PA for ones health can simultaneously be \"yes\" and \"no\", depending on the criterion of the chosen recommendation. Among the insufficiently active population, the exercise duration in each session was adequate enough in most reports but what made the PA insufficient was the low frequency. Thinking about strategies to increase the weekly frequency for 2 to 3 days can raise the level of PA for 90% of the insufficiently active population
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A atividade física no lazer e no deslocamento, associado com a hipertensão arterial no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Physical activity in leisure and in transportation associated to arterial hypertension in the longitudinal study of Adult Health (ELSA-Brasil)Treff Junior, Carlos Alberto 11 January 2016 (has links)
Introdução: As principais causas de mortalidade são as doenças cardiovasculares, onde a hipertensão exerce um papel de destaque nesse cenário, diante disso o baixo de nível de atividade física vem se tornando um dos principais fatores de risco para hipertensão. Assim o presente estudo teve como objetivo verificar o perfil do nível de atividade física nos domínios lazer e deslocamento no ELSA - Brasil e especificamente testar possíveis associações entre a atividade física no lazer e no deslocamento e a pressão arterial. Métodos: Inicialmente o estudo possuía 15105 participantes, com idades entre 35-74 anos, funcionários públicos a partir de seis capitais brasileiras. Para a atividade física foi utilizado o IPAq, utilizando apenas os domínios lazer e deslocamento. Para pressão arterial foram aferidas três medidas com intervalos de 1 minuto, após repouso de 5 minutos com o participante em posição sentada. Resultados: A amostra apresentou maioria de indivíduos brancos, com faixa etária entre 45 -54 anos. A prevalência de participantes sedentários no lazer foi de 63,3%, já no deslocamento a maioria não atingia valores recomendados (38,7%). Contudo os homens foram mais hipertensos (51,1%) e mulheres mais sedentárias no lazer (67,6%), por outro lado os homens foram mais ativos no deslocamento (36,7%). Os indivíduos com fisicamente ativos no lazer tiveram menores níveis de pressão arterial sistólica (p=0,007) e diastólica (p < 0,001), entretanto no domínio deslocamento os participantes fisicamente inativos apresentaram menores níveis pressóricos (pressão arterial sistólica (p=0,006) e diastólica (p < 0,001)). Resultado semelhante encontrado ao realizar a técnica de regressão logística, onde os indivíduos fisicamente inativos no deslocamento possuíam menor chance de serem hipertensos quando comparados com os participantes fisicamente ativos. Ao analisar os níveis de atividade física no lazer e no deslocamento e a chance do individuo ser hipertenso encontrou que participantes sedentários no lazer e ativos no deslocamento possuíam mais chance de serem hipertensos. Conclusão: Esse é um dos poucos estudos abordando a atividade física no lazer e deslocamento associado à hipertensão. Contudo puderam-se notar os efeitos benéficos da atividade física no lazer amplamente estudado na literatura e confirmado no presente estudo. Já a atividade física no deslocamento carece de padronização quanto aos métodos e definições operacionais e podendo assim agregar na elaboração de um consenso, pois se trata de uma excelente estratégia para aumentar o nível de atividade física total do individuo. Deste modo concluímos em nosso estudo houve associação entre a realização de atividade física no lazer nos níveis recomendados com a presença de hipertensão. Por outro lado não foi constatada relação entre a atividade física realizada como forma de deslocamento e a presença de hipertensão. Vale ressaltar que os valores de pressão sistólica e diastólica se mostraram elevados nos indivíduos fisicamente ativos no deslocamento, enquanto que por outro lado os fisicamente inativos apresentaram valores reduzidos. Ao combinar os domínios, a atividade física no lazer se mostrou determinante na associação com a hipertensão / Background: The main causes of mortality are cardiovascular diseases, where the hypertension plays a prominent role in this scenario, before addition of the low level of physical activity is becoming one of the main risk factors for hypertension. Thus the present study had as objective to verify the profile of the level of physical activity in leisure and transportation domains in ELSA - Brazil and specifically to test possible associations between physical activity in leisure and in transportation and arterial pressure. Methods: Initially the study had 15105 participants with ages between 35-74 years, public officials from six Brazilian state capitals. For physical activity was used the IPAq, using only the leisure and transportation domains. For arterial blood pressure was measured three measures with 1 minute intervals, after 5 minutes of rest with the participant in the sitting position. Results: The sample showed a majority of white individuals, with age between 45-54 years. The prevalence of sedentary leisure participants was 63.3%, already in the majority not attained transportation recommended values (38.7%). However the men were more hypertensive (51.1%) and women more sedentary leisure (67.6%), on the other hand the men were more active in transportation (36.7%). The individuals with physically active in leisure had lower levels of systolic blood pressure (p=0.007) and diastolic (p < 0.001), however in the domain transportation participants physically inactive showed lower blood pressure levels (systolic blood pressure (p=0.006) and diastolic (p < 0.001)). Similar result found when performing the logistic regression technique, where individuals physically inactive on transportation had a lower chance of being hypertensive when compared with the participants physically active. To analyze the levels of physical activity in leisure and in transportation and the chance of the individual being hypertensive found that participants sedentary leisure and assets in transportation had more chance of being hypertensive patients. Conclusion: This is one of the few studies addressing physical activity in leisure and transportation associated with hypertension. However could be noted the beneficial effects of physical activity in leisure widely studied in the literature and confirmed in the present study. Already the physical activity in transportation lacks standardization regarding the methods and operational definitions and thus may aggregate in the elaboration of a consensus, because it is an excellent strategy for increasing the level of physical activity total of the individual. In this way we concluded in our study there was association between the achievement of physical activity in leisure time on the recommended levels with the presence of hypertension. On the other hand no relation was found between the physical activity performed as a form of transportation and the presence of hypertension. It is worth mentioning that the values of systolic and diastolic pressure proved to be high in physically active subjects in transportation, while on the other hand the physically inactive presented reduced values. By combining the domains, physical activity in leisure proved decisive in association with hypertension
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Prevalência e fatores associados a sintomas osteomusculares em profissionais que trabalham predominantemente na postura sentada / Prevalence and factors associated with musculoskeletal symptoms in professionals working predominantly in sitting positionLopes, Anália Rosário 10 May 2019 (has links)
O objetivo dessa pesquisa foi estimar a prevalência de sintomas osteomusculares (SO) e identificar os fatores associados em profissionais de setores administrativos que trabalham predominantemente na postura sentada. Foi realizado um estudo analítico observacional transversal em uma instituição pública federal na região sul do país. Utilizou-se o questionário nórdico para estimar a prevalência de sintomas osteomusculares, sendo considerado variável dependente para a análise de associação o número de relatos. Após validação por juízes, selecionou-se para investigação 19 variáveis independentes, sendo três sociodemográficas, quatro comportamentais, seis ocupacionais e seis variáveis de saúde. Foi realizada a análise univariada e na sequência regressão múltipla de Poisson com variância robusta. As variáveis independentes foram inseridas por blocos em modelo hierárquico com critério backward stepwise, considerando p<0,20. As medidas de efeito foram expressas em Aumento Relativo (AR) na média, tendo os dados analisados para um nível de significância de 5% e intervalos com 95% de confiança. Participaram da pesquisa 451 trabalhadores, com média de idade de 44,4 anos, a maioria do sexo feminino (54,5%), com ensino superior ou pós-graduação (81,2%), não tabagista (84,2%) e praticante de atividade física (53,9%). O tempo médio sentado por dia no trabalho foi de 6,51 horas, em casa ou outros locais 3,12 horas e o tempo em ocupações na postura sentada de 20,29 anos. A prevalência de SO nos últimos 12 meses foi de 90% IC95% [87% ; 93%], sendo os locais mais afetados a coluna lombar com 61%, seguido de pescoço 49,7% e ombros 49,4%. As condições ergonômicas foram consideradas boas e 81,1% dos trabalhadores apresentaram índice de capacidade para o trabalho (ICT) bom ou ótimo. Quanto à saúde, 55,2% estavam com a circunferência da cintura acima do desejável, 54,1% fizeram uso de medicamentos nos últimos doze meses, 61,7% e 44,8% apresentaram baixa flexibilidade e resistência muscular, respectivamente. No modelo final da análise de regressão, as variáveis sexo feminino (AR=14,75%), ICT baixo (AR=100,02%) e moderado (AR=64,06%), uso de medicamentos (AR=48,06%) e circunferência da cintura em risco (AR=15,59%), tiveram associação significativa com o aumento da média de SO, já a escolaridade com ensino técnico, atuou como fator de proteção reduzindo a média em 36,46%. Ciente nesse contexto, podem-se propor medidas para melhoria, como por exemplo, realizar adaptações no ambiente laboral e mudanças da organização do trabalho objetivando mais atividade física e redução do tempo sentado por dia. Além de outros benefícios, essas ações contribuem diretamente na redução da pressão na coluna lombar e aumento do gasto energético, podendo contribuir na redução da obesidade abdominal e indiretamente melhorar a capacidade para o trabalho. Outra medida substancial é o tratamento à elevada presença de sintomas, pois toda dor, formigamento ou dormência necessitam de cuidados imediatos, evitando-se possíveis lesões incapacitantes no futuro. Portanto, a saúde desses trabalhadores requer cuidados específicos e maior atenção, com visão ampliada a fim de promover bem-estar e qualidade de vida sustentável no trabalho / The purpose of this survey was to estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms (MS) and identify the related factors in professionals of administrative sectors who work predominantly seated. An analytical observational cross-sectional study was carried out in a federal public institution in the country\'s southern region. The Nordic questionnaire was used to estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms, being considered dependent variable for the association analysis of the number of reports. After validation by judges, 19 independent variables were selected for study, being three sociodemographic, four behavioral, six occupational, and six health variables. A univariate analysis was performed and then multiple regression of Poisson with robust variance. The independent variables were inserted by blocks in hierarchical model with backward stepwise criterion, considering p<0.20. The effect measures were expressed in average Relative Increase (RI), having data analyzed for a significance level of 5% and confidence intervals in 95%. 451 workers took part of the survey, with mean age of 44.4 years, the most part females (54.5%), with higher education or graduate studies (81.2%), non-smokers (84.2%), and practicing physical activities (53.9%). The mean time seated per day at work was 6.5 hours, at home or other places 3.1 hours, and the time in sitting-posture occupations was 20.3 years. The prevalence of MS in the last 12 months was 90% CI95% [87% - 93%], being the most affected areas: lumbar spine with 61%, followed by neck with 49.7%, and shoulders 49.4%. The ergonomic conditions were considered to be good and 81.1% of the workers presented good or great work capability index (WCI). Regarding health, 55.2% were with waist circumference above recommended level, 54.1% used drug products in the last twelve months, and 61.7% and 44.8% presented low flexibility and muscular resistance, respectively. In the final model of regression analysis, the female variables (RI=14.75%), low WCI (RI=100.02%), and mild WCI (RI=64.06%), use of drug products (RI=48.06%), and waist circumference at risk (RI=15.59%), had significant association with the increase of MS average. The education with technical instruction acted as a protection factor by reducing the average by 36.46%. Aware of this context, improvement measures can be proposed, e.g., perform adaptations in the work environment and changes in the work organization, aiming more physical activities and reduction of time seated per day. In addition to other benefits, these actions contribute directly in reducing the lumbar spine pressure and increasing the consumption of energy, what may contribute in reducing abdominal obesity, and indirectly in improving the capability for work. Another substantial measure is the treatment to the high presence of symptoms, because every pain, tingling or numbness needs immediate care, avoiding potential disabling injuries in the future. Therefore, the health of these workers needs specific care and greater attention, with expanded view in order to promote welfare and sustainable quality of life at work
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Étude d’impact : analyse des données de fréquence alimentaire, d’activité physique et d’image corporelle chez des enfants d’âge scolaire au Burkina FasoKhachab, Zeina 12 1900 (has links)
No description available.
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Estudo comparativo de intervenções voltadas à promoção de atividade física em idosos sedentários no lazer / A comparative study of interventions aiming at physical activities for sedentary older adults in their free timeValerio, Mirella Pinto [UNIFESP] 25 May 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012-05-25 / O Brasil caminha rumo a um perfil demográfico cada vez mais envelhecido. Indivíduos com mais de 65 anos superam a casa dos 13 milhões, correspondendo a 10,2% do total da população brasileira. Apesar de a atividade física contribuir para a autonomia e a independência dos idosos, ainda é elevado o nível de sedentarismo nessa população. Tendo em vista a complexidade da adesão à prática de atividades físicas e sua continuidade, este trabalho teve como objetivo analisar os efeitos de duas diferentes intervenções, voltadas à mudança de comportamento sedentário de idosos no momento de lazer. A variável desfecho foi a mudança na média de minutos semanais utilizados para a prática de atividades físicas no lazer. Para tanto, foi realizado um estudo quasi-experimental com integrantes de uma coorte populacional de idosos residentes em zona urbana (projeto EPIDOSO) classificados como sedentários no domínio lazer, de acordo com o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), ou seja, não atingiam dez minutos nas referidas práticas. A amostra foi constituída por 121 idosos, subdivididos em três grupos: grupo aulas práticas(GA), grupo estímulo (GE) e grupo controle (GC). Aos grupos GA e GE, foram aplicadas duas diferentes intervenções durante um período de três meses. Os integrantes do GA participaram de aulas realizadas duas vezes por semana, com duração de sessenta minutos cada, contendo atividades aeróbicas e exercícios de flexibilidade, equilíbrio e fortalecimento muscular. Os idosos do GE receberam um folheto explicativo contendo questões a respeito dos benefícios da prática de atividades físicas e informações de como realizá-las; e foram acompanhados através de chamadas telefônicas pelo mesmo período. As avaliações foram realizadas através da reaplicação do IPAQ, ao término das intervenções (T90) e três meses após as mesmas (T180). O grupo controle foi apenas reavaliado após 180 dias (T180). A análise de variância com medidas repetidas (T90 e T180) com um fator categórico de três níveis (Aulas, Estímulo e Controle) mostrou que, ao término das intervenções (T90 dias), os idosos no GA tiveram um aumento significativamente maior na média de minutos semanais de atividades físicas, quando comparada aos do GE (111,1 min/sem e 42,7 min/sem, respectivamente). No entanto, na avaliação realizada três meses depois de cessadas as intervenções (T180), as médias de minutos semanais dos dois grupos foram semelhantes (71,5 min/sem. e 71,8 min/sem), e superiores às verificadas no grupo controle (43,3 min/sem). Dessa forma, concluímos que as estratégias de proporcionar aulas ou entregar folheto explicativo com orientações sobre práticas de atividades físicas, seguidas de acompanhamento telefônico, contribuem para a redução significativa dos índices de sedentarismo no tempo de lazer dos idosos. / Brazil has shown an increasingly older demographic profile. There are more than 13 million people over 65 years old (10.2% of the Brazilian population) in the country nowadays. Even though physical activities contribute to older adults’ autonomy and independence, their level of sedentarianism is still high. Taking into account the complexity regarding the commitment to physical activities, this study aimed at analyzing the effects of two different interventions whose intention was to change the sedentary behavior of older adults in their free time. The variable result was the change in the average of minutes used for physical activities in their free time, per week. Therefore, a quasi-experimental study was carried out with members of a cohort of older adults who live in an urban area (a project called EPIDOSO) and who have been classified as sedentary regarding their leisure activities, according to the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), i. e., they had not even spent ten minutes/week doing these activities. The sample comprised 121 older adults, divided in three groups: class (CG), stimulus (SG) and control ones. Groups CG and SG underwent two different interventions for three months. Members of CG took part in two 60-minute classes per week with aerobic activities and flexibility, balance and muscle strengthening exercises. Older adults in the SG got a folder with questions about the benefits of carrying out physical activities, besides information on how to practice them; follow-up involved phone calls during this period. Evaluation was performed by re-applying the IPAQ at the end of the interventions (T90) and three months after that (T180). The control group was reevaluated after 180 days (T180). Variance analysis of repeated measures (T90 and T180) with a categorical factor of three levels (Class, Stimulus and Control) showed that, at the end of the interventions (T90 days), the older adults in CG had significantly increased their weekly average of physical activities by comparison with the ones in the SG (111.1 min/week and 42.7 min/week, respectively). However, the evaluation that was performed three weeks after the end of the interventions (T180) showed that the average of both groups was similar (71.5 min/week and 71.8 min/week) and superior to the one collected in the control group (43.3 min/week). Therefore, I have concluded that strategies which comprise classes or handing out folders with guidelines about physical activities, followed by phone calls, have similar effects. Both contribute to decrease in sedentarianism levels of older adults’ free time by comparison with the control group. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A atividade física no lazer e no deslocamento, associado com a hipertensão arterial no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Physical activity in leisure and in transportation associated to arterial hypertension in the longitudinal study of Adult Health (ELSA-Brasil)Carlos Alberto Treff Junior 11 January 2016 (has links)
Introdução: As principais causas de mortalidade são as doenças cardiovasculares, onde a hipertensão exerce um papel de destaque nesse cenário, diante disso o baixo de nível de atividade física vem se tornando um dos principais fatores de risco para hipertensão. Assim o presente estudo teve como objetivo verificar o perfil do nível de atividade física nos domínios lazer e deslocamento no ELSA - Brasil e especificamente testar possíveis associações entre a atividade física no lazer e no deslocamento e a pressão arterial. Métodos: Inicialmente o estudo possuía 15105 participantes, com idades entre 35-74 anos, funcionários públicos a partir de seis capitais brasileiras. Para a atividade física foi utilizado o IPAq, utilizando apenas os domínios lazer e deslocamento. Para pressão arterial foram aferidas três medidas com intervalos de 1 minuto, após repouso de 5 minutos com o participante em posição sentada. Resultados: A amostra apresentou maioria de indivíduos brancos, com faixa etária entre 45 -54 anos. A prevalência de participantes sedentários no lazer foi de 63,3%, já no deslocamento a maioria não atingia valores recomendados (38,7%). Contudo os homens foram mais hipertensos (51,1%) e mulheres mais sedentárias no lazer (67,6%), por outro lado os homens foram mais ativos no deslocamento (36,7%). Os indivíduos com fisicamente ativos no lazer tiveram menores níveis de pressão arterial sistólica (p=0,007) e diastólica (p < 0,001), entretanto no domínio deslocamento os participantes fisicamente inativos apresentaram menores níveis pressóricos (pressão arterial sistólica (p=0,006) e diastólica (p < 0,001)). Resultado semelhante encontrado ao realizar a técnica de regressão logística, onde os indivíduos fisicamente inativos no deslocamento possuíam menor chance de serem hipertensos quando comparados com os participantes fisicamente ativos. Ao analisar os níveis de atividade física no lazer e no deslocamento e a chance do individuo ser hipertenso encontrou que participantes sedentários no lazer e ativos no deslocamento possuíam mais chance de serem hipertensos. Conclusão: Esse é um dos poucos estudos abordando a atividade física no lazer e deslocamento associado à hipertensão. Contudo puderam-se notar os efeitos benéficos da atividade física no lazer amplamente estudado na literatura e confirmado no presente estudo. Já a atividade física no deslocamento carece de padronização quanto aos métodos e definições operacionais e podendo assim agregar na elaboração de um consenso, pois se trata de uma excelente estratégia para aumentar o nível de atividade física total do individuo. Deste modo concluímos em nosso estudo houve associação entre a realização de atividade física no lazer nos níveis recomendados com a presença de hipertensão. Por outro lado não foi constatada relação entre a atividade física realizada como forma de deslocamento e a presença de hipertensão. Vale ressaltar que os valores de pressão sistólica e diastólica se mostraram elevados nos indivíduos fisicamente ativos no deslocamento, enquanto que por outro lado os fisicamente inativos apresentaram valores reduzidos. Ao combinar os domínios, a atividade física no lazer se mostrou determinante na associação com a hipertensão / Background: The main causes of mortality are cardiovascular diseases, where the hypertension plays a prominent role in this scenario, before addition of the low level of physical activity is becoming one of the main risk factors for hypertension. Thus the present study had as objective to verify the profile of the level of physical activity in leisure and transportation domains in ELSA - Brazil and specifically to test possible associations between physical activity in leisure and in transportation and arterial pressure. Methods: Initially the study had 15105 participants with ages between 35-74 years, public officials from six Brazilian state capitals. For physical activity was used the IPAq, using only the leisure and transportation domains. For arterial blood pressure was measured three measures with 1 minute intervals, after 5 minutes of rest with the participant in the sitting position. Results: The sample showed a majority of white individuals, with age between 45-54 years. The prevalence of sedentary leisure participants was 63.3%, already in the majority not attained transportation recommended values (38.7%). However the men were more hypertensive (51.1%) and women more sedentary leisure (67.6%), on the other hand the men were more active in transportation (36.7%). The individuals with physically active in leisure had lower levels of systolic blood pressure (p=0.007) and diastolic (p < 0.001), however in the domain transportation participants physically inactive showed lower blood pressure levels (systolic blood pressure (p=0.006) and diastolic (p < 0.001)). Similar result found when performing the logistic regression technique, where individuals physically inactive on transportation had a lower chance of being hypertensive when compared with the participants physically active. To analyze the levels of physical activity in leisure and in transportation and the chance of the individual being hypertensive found that participants sedentary leisure and assets in transportation had more chance of being hypertensive patients. Conclusion: This is one of the few studies addressing physical activity in leisure and transportation associated with hypertension. However could be noted the beneficial effects of physical activity in leisure widely studied in the literature and confirmed in the present study. Already the physical activity in transportation lacks standardization regarding the methods and operational definitions and thus may aggregate in the elaboration of a consensus, because it is an excellent strategy for increasing the level of physical activity total of the individual. In this way we concluded in our study there was association between the achievement of physical activity in leisure time on the recommended levels with the presence of hypertension. On the other hand no relation was found between the physical activity performed as a form of transportation and the presence of hypertension. It is worth mentioning that the values of systolic and diastolic pressure proved to be high in physically active subjects in transportation, while on the other hand the physically inactive presented reduced values. By combining the domains, physical activity in leisure proved decisive in association with hypertension
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Comportamentos de risco relacionados à saúde entre universitários / RELATED RISK BEHAVIORS AMONG COLLEGE HEALTH.Barreto, Lindsei Brabec Mota 24 February 2011 (has links)
Introduction: Habits and risk behaviors related to health have been responsible for changing the profile of morbidity and mortality in recent decades. Future health professionals, who should tackle and alleviate these problems, are studying in higher education about the importance of adopting a healthy lifestyle, but that is not guarantee that their habits are consistent with the theoretical background they hold. The aim of this study was to verify the presence of risk behaviors to health such as physical inactivity, poor nutrition, overweight / obesity, alcohol consumption and tobacco use among students of 1st and last period of different courses in the health of the Federal University of Sergipe. Methods: A descriptive comparative cross-sectional study with 238 students in the 1st period and 149 students in the last period of the courses of Medicine, Nursing, Dentistry and Physical Education of the Federal University of Sergipe, evaluating food consumption, physical activity level, alcohol consumption and smoke through a validated questionnaire, and level of obesity by calculating body mass index and fat percentage. Results: The students ate at a weekly frequency 1-3 days a week both healthy foods, such as milk, meat, fruits and vegetables, as unhealthy foods, such as soft drinks, sweets, snacks and fried foods. There was a small occurrence of smokers, but 67% of students in the final period began this habit after start their course. There were regular alcohol consumption in all courses, the Physical Education showed the highest occurrence, and 35% of students in the final period began drinking regularly after start their course. There were high rates of inactivity among students of all health courses. Analyzing the body mass index there was occurrence of overweight and obesity, reaching 37% in the last period of Medicine, and comparing students of 1st and last period in almost every course there was an increased of obesity, except Dentistry. The fat percentage data indicate a high occurrence of obesity in men. Conclusion: Although the sample was composed of students in the health area, which in principle have a better knowledge about healthy lifestyle practices, was verified the presence of risk behaviors in their daily habits. Therefore, it is necessary to rethink the relationship between theoretical knowledge and real change in lifestyle of an individual, and do more research to better targeting of strategies for health promotion, based on the regular practice of exercise and changes in food. / Introdução: Hábitos e comportamentos de risco relacionados à saúde têm sido responsáveis por alterações do perfil de morbi-mortalidade das últimas décadas. Futuros profissionais da área da saúde, que deverão combater e amenizar esses problemas, estudam no ensino superior sobre a importância da adoção de um estilo de vida saudável, mas isso não é garantia de que os mesmos possuam hábitos que condigam com o fundamento teórico que detêm. O objetivo desse estudo foi verificar a presença de comportamentos de risco à saúde, como sedentarismo, alimentação inadequada, sobrepeso/obesidade, consumo de álcool e tabaco, entre universitários do 1º e último períodos de diferentes cursos da área da saúde da Universidade Federal de Sergipe. Métodos: Estudo descritivo comparativo, transversal, realizado com 238 alunos do 1º período e 149 alunos do último período dos cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia e Educação Física da Universidade Federal de Sergipe, avaliando-se consumo alimentar, nível de atividade física, consumo de álcool e fumo por meio de um questionário validado, e nível de obesidade pelo cálculo do Índice de Massa Corporal e do percentual de gordura. Resultados: Os universitários consumiam numa freqüência semanal de 1 a 3 dias por semana tanto alimentos saudáveis, como leite, carne, frutas e verduras, quanto alimentos não-saudáveis, como refrigerantes, doces, salgados e frituras. Houve uma pequena ocorrência de fumantes, porém 67 % dos alunos do último período iniciaram esse hábito após o início do curso. Houve consumo regular de álcool em todos os cursos, sendo que Educação Física foi o que apresentou maior ocorrência, e 35% dos alunos do último período desse curso começaram a beber regularmente após o início do curso. Observaram-se altos índices de sedentarismo nos alunos de todos os cursos estudados. Analisando o Índice de Massa Corporal foi verificada a ocorrência de sobrepeso/obesidade, chegando até 37% no último período de Medicina, e quando comparados os alunos do 1° e último período em quase todos os cursos houve um aumento na ocorrência da obesidade, exceto Odontologia. Analisando o percentual de gordura os dados indicam uma alta ocorrência da obesidade nos homens. Conclusão: Embora a amostra tenha sido composta por estudantes da área da saúde, que, em princípio, são possuidores de maior conhecimento sobre práticas de vida saudáveis, verificou-se a presença de comportamentos de risco em seus hábitos diários. Assim, faz-se necessário repensar a associação entre o conhecimento teórico e a mudança real no estilo de vida de um indivíduo, e realizar mais pesquisas para um melhor direcionamento de estratégias para a promoção da saúde, baseados na prática regular de exercício físico e alterações na alimentação.
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Impacto de diferentes intervenções no nível de atividade física e co-morbidades associadas em mulheres: estudo aleatorizado e controlado / Impact of different interventions on physical activity level and co- morbidities in women: a randomized controlled trialMarcos Ausenka Ribeiro 08 March 2013 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o impacto de diferentes intervenções no ambiente de trabalho para aumentar o nível de atividade física (AF) e redução de risco cardiovascular em mulheres de meia idade. DELINEAMENTO: Estudo aleatorizado e controlado com 4 intervenções. PARTICIPANTES: 195 mulheres de 40 a 50 anos, funcionárias de um hospital publico da cidade de São Paulo, que não realizavam AF no tempo de lazer. INTERVENÇÕES: Todas foram aleatorizadas para: Grupo controle (GI; 3 sessões de 15 min; n=47); Pedômetro+aconselhamento individual (GII; 3 sessões de 15 min; n=53); Pedômetro+aconselhamento em grupo (GIII; 8 sessões de 1h; n=48); Treinamento Aeróbico (GIV; 24 sessões de 30 min; n=47). Intervenções realizadas por 3 meses. DESFECHOS: Nº de passos total e moderado(>110 passos/min) pedômetro Yamax-PW 610, massa corpórea (Kg), circunferência cintura (cm) e fatores de saúde relacionados à qualidade de vida(FSRQV) após 3 e 6 meses. ANÁLISE ESTATÍSTICA: ANOVA de 1 fator e o pos-hoc de Holm-Sidak. Efetividade foi avaliada pela intenção de tratar. Calculou-se o tamanho do efeito. RESULTADOS: Apenas os grupos que utilizaram os pedômetros (GII e GIII) aumentaram significativamente o número total de passos após 3 meses (P <0,05), no entanto foram observados incrementos maiores no GIII do que no GII (P <0,05). GIII também aumentou o número de passos moderado. Além disso, depois de 6 meses, não foi observada diferença entre os grupos. Com relação às medidas antropométricas, somente as mulheres que participaram do GIV tiveram redução significativa da massa corpórea após 3 e 6 meses (-0,7 kg) e da circunferência abdominal após 3 meses (-0,9 cm). Não ocorreram mudanças no FSRQV. Por último, verificou-se que as intervenções com maior nº de sessões(GIII e GIV) tiveram maior desistência (respectivamente, 30% e 45%) das participantes quando comparada aos grupos GI e GII (respectivamente, 2% e 4%) (P<0,05). CONCLUSÃO: O uso do pedômetro associada ao aconselhamento em grupo é mais efetiva para aumentar o nível de AF diária enquanto que um programa de exercício físico reduz o peso. Porém estas estratégias foram efetivas a curto prazo sugerindo a necessidade de mantê-las constantemente disponíveis às trabalhadoras / PURPOSE: Evaluate the impact of different interventions at workplace to increase the physical activity (PA) and to reduce cardiovascular risk in middle-aged women. DESIGN: RCT with 4 arms. Realized between, February (2010 - 2012) and data analyzed between March and July (2012). SETTING/PARTICIPANTS: 195 women aged 40 to 50 years that did not perform PA in leisure time were randomly assigned to one of 4 interventions. INTERVENTION: Control group (GI) a brief medical orientation (n = 47); Pedometer-Based Individual Counseling (GII) (n = 53); Pedometer-based Group Counseling (GIII) (n = 48); Aerobic Training (GIV, n = 47). MAIN OUTCOME MEASURES: Median change for total steps number (primary outcome), median change for moderate (>110 steps/min) steps number, body mass and waist circumference (secondary outcomes) after 3 or 6 months of intervention. RESULTS: Only the groups using pedometers (GII and GIII) significantly increased total steps number after 3 months (P<0.05); however the increase in total steps observed in GIII was higher than in GII (p<0.05). GIII also increased the number of moderate steps number. Moreover, after 6 months, no difference was observed among groups. Despite that, women did not modify the body mass that was reduced only in those of the AT group either after 3 and 6 months (-0.7 Kg) (P<0.05). Finally, it was found that interventions with the greatest number of sessions (GIII and GIV) had higher dropout (respectively, 30% and 45%) of participants when compared to GI and GII (respectively, 2% and 4%) (p <0.05).CONCLUSIONS: A pedometer-based intervention with counseling groups at workplace was more effective to increase physical activity at daily life while aerobic training is more effective for weight loss
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Atividade física de adultos nas capitais brasileiras e no Distrito Federal: um estudo transversal / Physical activity in adults in the brazilian capitals and in the Federal District: a cross-sectional studyDartel Ferrari de Lima 26 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem dúvidas em relação à atividade física (AF) de adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal no que tange à organização e à execução desta prática. Neste estudo avaliamos a prevalência de AF segundo cada uma das principais diretrizes internacionais que recomendam a AF para a promoção da saúde e exploramos as divergências e consensos na classificação do nível da AF. Avaliamos também a associação entre características sociodemográficas e comportamentais com a prática da AF, como os principais componentes da AF se relacionam na determinação do nível da AF individual e descrevemos o padrão nos portadores de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). METODOLOGIA: Os participantes foram selecionados a partir de dados prévios do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico para as estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: Foram elegíveis 54.369 participantes sendo 51,5% classificados como inativos. Houve divergências importantes na graduação da AF pelas principais diretrizes entre os ativos (Kappa = 0,4). A frequência das sessões de AF foi o aspecto que mais contribuiu para a determinação do grau de AF. Recomendação que orienta a frequência diária resultou em uma prevalência menor de AF suficiente. As que orientam volume semanal, sem determinar frequência mínima tiveram as maiores prevalências de AF suficiente. Como decorrência dessa divergência, a prevalência de AF suficiente nas cidades abordadas variou, distinguindo diferentes rankings conforme a recomendação adotada. Cerca de 90% da população ativa realizava sessões com duração entre 30 a 60 minutos e não houve diferença significante entre o grupo que alcançou e o que não alcançou a meta da recomendação. A quase totalidade (90%) dos participantes que alcançou a meta se exercitava três ou mais vezes na semana e 80% dos que não alcançaram a meta se exercitavam entre 1 a 2 vezes na semana. A caminhada, o futebol e a musculação foram as modalidades de exercício físico ou esporte mais frequentes. Encontramos maior prevalência de AF em homens. Negros e amarelos foram fisicamente mais ativos, e a AF diminuiu com a idade, com menor escolaridade e com viuvez. Aproximadamente 65% da população consideraram a sua saúde boa ou excelente e entre os que a consideraram ruim, a maioria estava inativa. O deslocamento ativo e a dieta hipocalórica são características predominantes dos participantes ativos. O tabagismo foi mais frequente entre os inativos e o maior consumo de bebidas alcoólicas ocorreu entre os ativos. As pessoas fisicamente ativas mais frequentemente conheciam instalações próprias para a prática de AF nas proximidades de suas moradias. A inatividade física (62%) foi uma característica destacada entre os participantes portadores de DCNT. No conjunto 70% dos portadores de alguma DCNT não alcançaram a recomendação mínima de AF. CONCLUSÕES: O nível de AF variou muito entre as diretrizes que recomendam a AF. Para uma boa parte desta população, a resposta para a pergunta: \"estou fazendo AF suficiente para a minha saúde?\" Pode ser simultaneamente \"sim\" e \"não\", dependendo do critério da recomendação escolhida. Dentre os insuficientemente ativos, a duração do esforço em cada sessão foi adequada na maioria dos relatos, o que tornou a AF insuficiente foi a baixa frequência. Pensar estratégias que aumentem a frequência semanal para 2 a 3 dias pode elevar o nível de AF para 90% dos insuficientemente ativos / INTRODUCTION: In regards to the organization and implementation of physical activity (PA), there are many doubts related to the PA in adults residing in the capitals of the federation and in the Federal District. This study evaluated the prevalence of PA according to each of the main international guidelines that recommends the practice of PA for good health, explores its divergences, and also the concordances of the PA level classification. We also evaluated the association between the sociodemographic and behavioral characteristics to the practice of PA. More specifically, we focused on how the main components of the PA relates to themselves to determine the level of individual PA and which patterns are present in patients with chronic non-communicable diseases (CNCD). METHODOLOGY: Participants were selected from previous data that the System of Risk Factors Surveillance and Chronic Diseases Protection Telephone Survey, which was used for the estimation of frequency and sociodemographic distribution of risk and protective factors for chronic diseases in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District in 2006. RESULTS: There were 54,369 eligible participants of which 51.5% classified as inactive. There were important divergences in the PA graduation by the main guidelines among the active participants (Kappa = 0.4). The PA session frequency was the main reason that most contributed to the determination of the PA degree. The recommendation, which guides the daily frequency, resulted in the lowest prevalence of enough PA. The recommendations that guide weekly volume without determining minimum frequency had the highest prevalence of enough PA. As a result of this divergence, the prevalence of enough PA in the addressed cities ranged in different distinguishing rankings according to the adopted recommendation. About 90% of the active population performed sessions which lasted between 30 to 60 minutes. From this data, it was evident that there was no significant difference between the group which achieved the recommended PA and the the group which did not achieve the goal of the recommended PA level. Almost all of the participants (90%) who achieved the goal of recommended PA levels exercised three or more times a week and 80% of those who did not reach the goal exercised between 1 to 2 times a week. Trekking, soccer and weightlifting were the most frequent physical exercise modalities or sports performed. We found a higher prevalence of PA in men than in women. Furthermore, the study showed that Blacks and Yellows were more physically active. The amount PA level decreased with age, decreased amongst those with less education and amongst those who were widowed. Approximately 65% of the population considered their health good or excellent and among those who considered it bad, the majority were inactive. Active commuting and hypocaloric diets are predominant characteristics of the active participants. Smoking was more common among the inactive participants but higher alcohol consumption occurred among those that were active. Physically active people frequently knew more suitable facilities for the PA practice near their homes. Physical inactivity (62%) was a prominent characteristic among the participants suffering from CNCD. Overall, 70% of the participants suffering from any CNCD did not attain the minimum recommendations of PA. CONCLUSIONS: The PA levels varied widely among the guidelines that recommend PA. For a large portion of the population, the answer to the question of whether one is doing enough PA for ones health can simultaneously be \"yes\" and \"no\", depending on the criterion of the chosen recommendation. Among the insufficiently active population, the exercise duration in each session was adequate enough in most reports but what made the PA insufficient was the low frequency. Thinking about strategies to increase the weekly frequency for 2 to 3 days can raise the level of PA for 90% of the insufficiently active population
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Comportamento sedentário e desfechos na saúde de idosos: uma revisão sistemática / Sedentary behavior and health outcomes among older Adults: a systematic reviewLeandro Fórnias Machado de Rezende 04 June 2014 (has links)
Introdução: Idosos passam a maior parte do dia em comportamento sedentário. Apesar dessa alta exposição, o impacto do comportamento sedentário na saúde dessa população ainda não foi aprofundado. Objetivo: Revisar sistematicamente as evidências de associação entre o comportamento sedentário e desfechos relacionados à saúde de idosos acima de 60 anos de idade. Métodos: Foram revisadas as bases de dados Medline, Embase, Lillacs, Web of Science, SportsDiscus, PsychInfo, Cinahl e Sedentary Behavior Research Database por estudos observacionais publicados até o mês de maio de 2013, bem como os membros do Sedentary Behaviour Research Network, para identificar artigos potencialmente elegíveis. Após a inclusão, a qualidade metodológica da evidência de cada estudo foi avaliada, utilizando-se o GRADE. Resultados: Foram identificados 23 artigos elegíveis, dos quais apenas 2 (8%) apresentaram alta qualidade de evidência. O tempo gasto em comportamento sedentário foi relacionado a um aumento no risco de mortalidade por todas as causas. Estudos com qualidade moderada de evidências indicaram relação entre o comportamento sedentário e síndrome metabólica, circunferência da cintura e excesso de peso/obesidade. Os resultados de outros desfechos como saúde mental e câncer de rim ainda são insuficientes para conclusões definitivas. Conclusão: Esta revisão sistemática defende a relação entre o comportamento sedentário e aumento da mortalidade em idosos. Futuros estudos com alta qualidade metodológica serão necessários para a verificação de demais desfechos em saúde e para a criação de diretrizes e recomendações sobre comportamento sedentário de idosos / Background: In the last decade, sedentary behavior has emerged as a new risk factor for health. The elderly spend most of their awake time in sedentary activities. Despite this high exposure, the impact of this sedentary behavior on the health of this population has not yet been reviewed. Purpose: We systematically reviewed evidence for associations between sedentary behavior and multiple health outcomes in adults over 60 years of age. Methods: We searched the Medline, Embase, Web of Science, SportsDiscus, PsycInfo, Cinahl, LILACS, and Sedentary Research Database for observational studies published up to May 2013. Additionally, we contacted members of the Sedentary Behaviour Research Network to identify articles that were potentially eligible. After inclusion, the methodological quality of the evidence was assessed in each study. Results: We included 24 eligible articles in our systematic review, of which only 2 (8%) provided high-quality evidence. Greater sedentary time was related to an increased risk of all-cause mortality in the older adults. Some studies with a moderate quality of evidence indicated a relationship between sedentary behavior and metabolic syndrome, waist circumference, and overweightness/obesity. The findings for other outcomes such as mental health and renal cancer cells remain insufficient to draw conclusions. Conclusion: This systematic review supports the relationship between sedentary behavior and mortality in older adults. Additional studies with high methodological quality are still needed to develop informed guidelines for addressing sedentary behavior in older adults
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