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Corporalidades kanhgág : as relações de pessoa e corpo no tempo e espaço kanhgágEltz, Diego Duarte January 2011 (has links)
Esta dissertação é fruto de um estudo etnográfico de aproximadamente três anos e meio de pesquisa com lideranças indígenas kanhgág no Rio Grande do Sul, estado mais ao sul do Brasil. Baseado em análise de rede de relações sociais, nós estudamos as relações diádicas entre humanos e não humanos e clusters de rede que compõem a cosmopolítica kanhgág. Com o intuito de compreender estas relações nos apoiamos em teorias antropológicas consistentes com o estudo de corporalidades Ameríndias. Estas referências nos permitem analisar as relações políticas, alianças, guerra, parentesco, saúde e infortúnios, tomando o corpo não como uma experiência infra-sociológica. O corpo, nesta etnografia, se apresenta como um microcosmo social no qual a agência do conhecimento e das práticas xamânicas são experienciadas, sendo estas referenciadas nas noções de tempo e espaço kanhgág. No conjunto destas relações, encontramos os principais mediadores entre o cosmos, humanos e não humanos caracterizados a partir das corporalidades dos pã’i (lideranças), kujá (xamãs curadores) e pëj (guardadores dos mortos). / This dissertation is the result of a three and a half year long ethnographic study about indigenous kanhgág leaders, in Rio Grande do Sul, the southernmost state of Brazil. Based on social network analysis we looked into the dyadic relations between humans and non humans and network clusters that make up the kanhgág cosmopolitics. In order to understand these relations we rely on anthropological theories consistent with studies of Amerindian corporalities. These references allow us to analyze political relations, alliances, war, kinship, health and misfortune taking the body not as an infra-sociologic experience. The body, in this ethnography, presents itself as a social microcosm where the agency of shamanic knowledge and practices are experienced, and refer to specific notions of kanhgág time and space. Among these relations, we find leading mediators, intermediaries between the cosmos, humans and non humans, embodied in the pã’i (leaders) the shamans (spiritual healers) and the pëj (dead keepers).
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[pt] COMO UMA REVOADA DE PÁSSAROS: UMA HISTÓRIA DO MOVIMENTO INDÍGENA NA DITADURA MILITAR BRASILEIRA / [en] LIKE A FLOCK OF BIRDS: A HISTORY OF THE INDIGENOUS MOVEMENT IN THE BRAZILIAN MILITARY DICTATORSHIPJOAO GABRIEL DA SILVA ASCENSO 14 March 2022 (has links)
[pt] A ditadura militar brasileira, sobretudo a partir de 1968, promoveu um aumento da
ofensiva contra os povos indígenas, notadamente aqueles que habitavam regiões da
Amazônia Legal, colocando os territórios de dezenas deles na mira de empreiteiras,
mineradoras, madeireiras, agropecuárias e do próprio Estado. Durante esse mesmo
período, entretanto, ganhava destaque, tanto nacional quanto internacionalmente,
uma série de discussões relativas à autodeterminação dos povos e à necessidade de
se proteger não apenas a existência física dos povos indígenas, mas também sua
existência cultural e simbólica, bem como seu direito às suas terras. Desse debate,
participam cientistas sociais, sobretudo antropólogos, além de missionários
religiosos afinados com a Teologia da Libertação e outros grupos. Foi nesse
contexto que as primeiras assembleias de chefes indígenas começaram a ser
organizadas, por iniciativa do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a partir de
1974. A presente tese busca analisar o conjunto de iniciativas e organizações que
se articularam desse momento em diante, conformando o que se chamou de
movimento indígena brasileiro. Para tanto, foi necessário investigar em que
medida a ideia de um movimento indígena nesse período faz sentido, a partir de um
diálogo com teóricos dos movimentos sociais. Propõe-se que pensar em um
movimento indígena nesse contexto é plausível, desde que ele seja concebido como
um conjunto de redes que inclui também não indígenas, ainda que com o horizonte
expresso de construção de um protagonismo indígena. Além disso, considera-se
importante, ao se pensar em uma política indígena, entendê-la como uma ação
eminentemente diplomática e que incorpora a relação entre diversos mundos –
humanos e não humanos. Trata-se, portanto, de uma cosmopolítica. Dois modelos
são utilizados como categorias úteis à compreensão, respectivamente, da política
indigenista do Estado e da política indígena levada a cabo (não exclusivamente)
pelo movimento indígena a partir dos anos 1970. Trata-se dos modelos de política
indigenista da pax colonial e de cosmopolítica da paz provisória. Esses modelos
são úteis na análise de diversos processos que dizem respeito ao movimento
indígena brasileiro: a reunião das primeiras assembleias, a luta contra o Decreto da
Emancipação, a presença de lideranças indígenas em eventos internacionais, a
construção da União das Nações Indígenas, a participação na política institucional
e a luta na Constituinte de 1987/88, por exemplo. Para essa análise, uma extensa
gama de fontes documentais foi analisada, à luz da História Social e da
Antropologia. Buscou-se, dessa forma, compreender as dinâmicas, conflitos de
poder e disputas de narrativas, estratégias de mediação e diplomacia entre mundos
que permitiram o enfrentamento entre a política indigenista da pax colonial e a
cosmopolítica da paz provisória, as conquistas dessa segunda (materializadas na
Constituição de 1988), bem como as permanências da primeira, com seus ecos
ressoando até os dias de hoje. / [en] The Brazilian military dictatorship, most notably following 1968, urged an advance
in its offensive against indigenous peoples, particularly those who inhabited regions
of the Legal Amazon, placing the territories of many in the sights of contractors and
mining, logging, and agricultural enterprises, in addition to the State itself. During
this same period however, a range of discussions dominated, concerning the idea of
self-determination and the need to protect not only the physical existence of
indigenous peoples, but also their cultural and symbolic existences, including their
rights to their lands. Social scientists, principally anthropologists, participated
within this debate, as well as religious missionaries affiliated with Liberation
Theology. It was within this context that the first assemblies of indigenous chiefs
began to be organized by the Conselho Indigenista Missionário (CIMI) from 1974
onward. This thesis, thus, seeks to analyze the set of initiatives and organizations
that were declared in that moment, becoming what was called the Brazilian
indigenous movement. For this reason, it was necessary to investigate to what
extent the idea of an indigenous movement from within this period makes sense,
based on a dialogue with social movement theorists. It is proposed that envisioning
an indigenous movement in this context is plausible, in so far as it is conceived as
a set of networks that also includes non-indigenous people, although with the
established goal of building an indigenous leadership. Furthermore, within the
discussion of indigenous politics, it is important to situate it as an eminently
diplomatic action that incorporates the relationship between different worlds – the
human and the non-human. It is, therefore, a cosmopolitics. Two concepts
respectively are useful conceptualizations in understanding the política
indigenista of the State and the indigenous politics carried out – although not
exclusively – by the indigenous movement from the 1970s. These are the concepts
of política indigenista da pax colonial and cosmopolítica da paz provisória. These concepts are useful within the analysis of several processes that concern the
Brazilian indigenous movement: the meeting of the first assemblies, the fight
against the Emancipation Decree, the presence of indigenous leaders in
international events, the construction of the Union of Indigenous Nations (UNI),
the participation in institutional politics and the struggle in the Constituent
Assembly of 1987/88, for example. To this end, a wide range of documentary
sources have been analyzed, according to Social History and Anthropology. Thus,
the main goal of this work is to understand the dynamics, power struggles and
narrative disputes, mediation strategies and diplomacy between worlds that led to
the confrontation between the política indigenista da pax colonial and the
cosmopolítica da paz provisória, the conquests of the latter (materialized in the
1988 Constitution), as well as the permanencies of the former, with its echoes
resonating to the present day.
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[en] TECHNOMICS AND DEMOGRAMMAR: LAW AND TECHNICS IN THE NOMOS OF PLATFORMS / [pt] TECNOMIA E DEMOGRAMÁTICA: DIREITO E TÉCNICA NO NOMOS DAS PLATAFORMASJOSE ANTONIO REGO MAGALHAES 14 June 2021 (has links)
[pt] Esta pesquisa se pretende um movimento de abertura tanto no campo da teoria do direito quanto no dos estudos de direito e tecnologia, e em especial na intersecção entre esses campos. Ela busca construir uma teoria do direito e da sua relação com as técnicas que permita navegar a passagem contemporânea entre o que chamo de tecnomia moderna e uma tecnomia das plataformas ligada à emergência da compu-tação em escala global, da governança algorítmica e da crise climática. Para tanto, busco, em primeiro lugar, contribuir para uma teoria especulativa do direito (nem uma teoria interna do direito moderno como o conhecemos, nem uma teoria crí-tica/desconstrutiva do direito). Procuro fazê-lo lendo dois pensadores chave do direito moderno, Hans Kelsen e Carl Schmitt, como complementares e à luz de cor-rentes da chamada virada especulativa da filosofia contemporânea. Kelsen é lido como um aceleracionista/inumanista, e Scmitt à luz da cosmo/geontopolítica, en-quanto a filosofia dos agenciamentos de Deleuze e Guattari serve como o fundo pelo qual tudo isso se articula. Em segundo lugar, mobilizo esse aparato a fim de especular sobre uma tecnomia das plataformas. Construo conceitos tecnômicos de código, plataforma, dispositivo, aplicativo, interface e usuário. A demogramática algorítmica é definida como operando por captação massiva de dados, traçado de grafos e modulação de condutas. Procuro traçar algumas tendências na transição à tecnomia das plataformas, e.g. tendências à contingência das posições de pessoa e de coisa, à indistinção entre norma e viés, à não-instrumentalidade das técnicas, à pluralidade dos mundos, à sobreposição de nomias, à imbricação entre cognição e governo etc. Termino sugerindo três modelos/paradigmas especulativos para a na-vegação da tecnomia das plataformas – um modelo inumano, fundado na hipótese da inteligência geral; um paradigma animista, ligado à hipótese/mito de Gaia, e, por fim, uma tentativa de composição entre os dois. / [en] This thesis intends an opening move in the field of legal theory as well as in that of law and technology studies, and especially in the intersection of the two. It tries to construct a theory of law and of its relation to technology that allows for the navi-gation of the contemporary passage from what I call modern technomics to a plat-form technomics linked to the emergence of planetary scale computation, algorith-mic governance and the climate crisis. To do that, I first try to make a contribution to a speculative legal thery (neither an internal theory of modern law as we know it, nor a critical/deconstructive legal theory). I do so by reading two key thinkers of modern law, Hans Kelsen and Carl Schmitt, as complementary, and through cur-rents of the so-called speculative turn in contemporary theory. Kelsen is read as an accelerationist/inhumanist, and Schmitt in light of cosmo/geontopolitics, while Deleuze and Guattari s assemblage theory serves as a background through which the rest is connected. Secondly, I mobilize this conceptual apparatus to speculate about platform technomics. I build technomic concepts of code, platform, device, application, interface and user. Algorithmic demogrammar is defined as operating by massive data collection, tracing of graphs and modulation of conducts. I look to trace some tendencies in the transition to platform technomics, e.g. to the contin-gency of the positions of person and thing, to the indistinction between norm and bias, to the non-instrumentality of technics, to the plurality of worlds, to the super-imposition of nomoi, to the confusion of cognition and governance etc. I finish by offering three speculative models/paradigms for the navigation of platform tech-nomics – an inhuman model, based on the hypothesis of general intelligence; an animistic paradigm, linked to the Gaia hypothesis/myth, and, finally, a tentative composition between the two.
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The doing and undoing of global literature : myth, microcosm and atopia in triestine writingRivlin, Tzvi R. 08 1900 (has links)
La présente étude conduit les traditions fragmentées de la culture littéraire de Trieste vers les préoccupations contemporaines de la littérature mondiale à l’époque actuelle où la mondialisation est largement perçue comme le paradigme historique prédominant de la modernité. Ce que j’appelle la « littérature globalisée » renvoie à la refonte de la Weltliteratur – envisagée par Goethe et traduite comme « world literature » ou la « littérature universelle » – par des discours sur la culture mondiale et le post-nationalisme. Cependant, lorsque les études littéraires posent les questions de la « littérature globalisée », elles sont confrontées à un problème : le passage de l’idée universelle inhérente au paradigme de Goethe entre le Scylla d’un internationalisme relativiste et occidental, et le Charybde d’un mondialisme atopique et déshumanisé. Les spécialistes de la littérature mondiale qui tendent vers la première position acquièrent un fondement institutionnel en travaillant avec l’hypothèse implicite selon laquelle les nations sont fondées sur les langues nationales, ce qui souscrit à la relation entre la littérature mondiale et les littératures nationales. L’universalité de cette hypothèse implicite est réfutée par l’écriture triestine.
Dans cette étude, je soutiens que l’écriture triestine du début du XXe siècle agit comme un précurseur de la réflexion sur la culture littéraire globalisée du XXIe siècle. Elle dispose de sa propre économie de sens, de sorte qu’elle n’entre pas dans les nationalismes littéraires, mais elle ne tombe pas non plus dans le mondialisme atopique. Elle n’est pas catégoriquement opposée à la littérature nationale; mais elle ne permet pas aux traditions nationales de prendre racine. Les écrivains de Triestine exprimaient le désir d’un sentiment d’unité et d’appartenance, ainsi que celui d’une conscience critique qui dissout ce désir. Ils résistaient à l’idéalisation de ces particularismes et n’ont jamais réussi à réaliser la coalescence de ses écrits dans une tradition littéraire unifiée. Par conséquent, Trieste a souvent été considérée comme un non-lieu et sa littérature comme une anti-littérature.
En contournant les impératifs territoriaux de la tradition nationale italienne – comme il est illustré par le cas de Italo Svevo – l’écriture triestine a été ultérieurement incluse dans les paramètres littéraires et culturels de la Mitteleuropa, où son expression a été imaginée comme un microcosme de la pluralité supranationale de l’ancien Empire des Habsbourg. Toutefois, le macrocosme projeté de Trieste n’est pas une image unifiée, comme le serait un globe; mais il est plutôt une nébuleuse planétaire – selon l’image de Svevo – où aucune idéalisation universalisante ne peut se réaliser. Cette étude interroge l’image de la ville comme un microcosme et comme un non-lieu, comme cela se rapporte au macrocosme des atopies de la mondialisation, afin de démontrer que l’écriture de Trieste est la littérature globalisée avant la lettre. La dialectique non résolue entre faire et défaire la langue littéraire et l’identité à travers l’écriture anime la culture littéraire de Trieste, et son dynamisme contribue aux débats sur la mondialisation et les questions de la culture en découlant. Cette étude de l’écriture triestine offre des perspectives critiques sur l’état des littératures canoniques dans un monde où les frontières disparaissent et les non-lieux se multiplient. L’image de la nébuleuse planétaire devient possiblement celle d’un archétype pour le monde globalisé d’aujourd’hui. / The present study brings the fragmented traditions of Triestine literary culture to bear on contemporary preoccupations with world literature at a time when globalization is widely perceived as the predominant historical paradigm that informs modernity. What I am calling “global literature” refers to the refashioning of Weltliteratur – envisioned by Goethe and translated as “world literature” or “littérature universelle” – by discourses on global culture and post-nationalism. However, when literary studies take on questions of global literature they are faced with a problem, navigating the universal idea of Goethe’s paradigm between the Scylla of a relativist, occidental internationalism and the Charybdis of a dehumanized, atopian globalism. Proponents of world literature who lean towards the former position gain an institutional foothold by working with the implicit hypothesis that nations are based in language, which underwrites the relationship between world literature and national literatures. The universality of this implicit hypothesis is what Triestine writing disproves.
In this study, I argue that Triestine writing in the first decades of the twentieth century acts as a precursor to thinking about global literary culture for the twenty-first century. It has its own economy of sense, whereby it doesn’t fit into literary nationalisms, but it doesn’t fall into atopian globalism either. It is not emphatically opposed to national literature; rather it does not admit national traditions to take root. Triestine writers expressed a desire for a sense of unity and belonging, as well as a critical conscience that undoes that desire. It resists the idealization of its particularities, and never successfully coalesces into a unified literary tradition. Consequently, Trieste has often been thought of as a non-place and its literature as antiliterature.
In bypassing the territorial imperatives of the Italian national tradition – as the case of Italo Svevo illustrates – Triestine writing was later caught up in the literary-cultural parameters of Mitteleuropa, where its literary expression was imagined as a microcosm of the former Habsburg Empire’s supranational plurality. However, the projected macrocosm of Trieste is not a unified image, like a globe; but instead it is a nebula – as Svevo had imagined it – where no universal idealizations could gain a foothold. This study interrogates the image of the city as a microcosm and as a nowhere and how that relates to the macrocosm of the atopias of globalization, in order to demonstrate that Triestine writing is global literature ante litteram. The unresolved dialectics of doing and undoing literary language and identity through the act of writing that animates Triestine literary culture plays out in globalization debates and the questions of culture that arise from it. Triestine writing offers critical perspectives on the status of canonic literatures in a world of disappearing borders and placeless places, where the nebula is a master image for today’s world.
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"Eu não sou pedra para sempre" : cosmopolítica e espaço kaingang no sul do Brasil meridionalSaldanha, José Rodrigo Pereira January 2009 (has links)
Este empenho dissertativo objetiva apresentar elementos etnográficos e de análise etnológica e antropológica acerca de substâncias cosmopolíticas e de espaço a respeito de interlocutores kaingang no Sul do Brasil Meridional. A partir de uma etnografia de "pontos-fronteiras", as percepções contemplam também uma reflexão quanto a elementos diacríticos não-indígenas presente na conjuntura das situações de contato entre kaingang e não-kaingang, ou não-indígenas. Esses elementos referem-se, principalmente, às constituições de horizontes imaginativos não-indígenas etnocidas a partir de perspectivas neocoloniais. A partir deste modelo narrativo, buscou-se mapear as espacialidades e territorialidades de uma ambiência kaingang entre elementos de uma guerra relacional e de agências cosmopolíticas no limiar de "mundos kaingang" e "mundos não-kaingang", ou "não-indígenas". / This dissertation aims to show ethnographic elements as well as ethnological and anthropological analysis about spatial and cosmopolitics substances concerning to kaingang speakers in the South of Southern Brazil (Brasil Meridional). Starting from ethnography of "frontiers-points", these perceptions also contemplates a reflection as regards of diacritics non-indigenous elements presents in the contact standings situations between kaingangs and non-kaingangs, or non-indigenous. These elements concerns, principally, about the constitutions of ethnocide non-indigenous imaginative horizons since neocolonial perspectives. This narrative model is looking to map the spatialities and territorialities of one environmence kaingangs between elements of one symbolic war and of cosmopolitics agencies in the threshold of "kaingangs worlds" and "non-kaingang worlds", or "non-indigenous".
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"Eu não sou pedra para sempre" : cosmopolítica e espaço kaingang no sul do Brasil meridionalSaldanha, José Rodrigo Pereira January 2009 (has links)
Este empenho dissertativo objetiva apresentar elementos etnográficos e de análise etnológica e antropológica acerca de substâncias cosmopolíticas e de espaço a respeito de interlocutores kaingang no Sul do Brasil Meridional. A partir de uma etnografia de "pontos-fronteiras", as percepções contemplam também uma reflexão quanto a elementos diacríticos não-indígenas presente na conjuntura das situações de contato entre kaingang e não-kaingang, ou não-indígenas. Esses elementos referem-se, principalmente, às constituições de horizontes imaginativos não-indígenas etnocidas a partir de perspectivas neocoloniais. A partir deste modelo narrativo, buscou-se mapear as espacialidades e territorialidades de uma ambiência kaingang entre elementos de uma guerra relacional e de agências cosmopolíticas no limiar de "mundos kaingang" e "mundos não-kaingang", ou "não-indígenas". / This dissertation aims to show ethnographic elements as well as ethnological and anthropological analysis about spatial and cosmopolitics substances concerning to kaingang speakers in the South of Southern Brazil (Brasil Meridional). Starting from ethnography of "frontiers-points", these perceptions also contemplates a reflection as regards of diacritics non-indigenous elements presents in the contact standings situations between kaingangs and non-kaingangs, or non-indigenous. These elements concerns, principally, about the constitutions of ethnocide non-indigenous imaginative horizons since neocolonial perspectives. This narrative model is looking to map the spatialities and territorialities of one environmence kaingangs between elements of one symbolic war and of cosmopolitics agencies in the threshold of "kaingangs worlds" and "non-kaingang worlds", or "non-indigenous".
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"Eu não sou pedra para sempre" : cosmopolítica e espaço kaingang no sul do Brasil meridionalSaldanha, José Rodrigo Pereira January 2009 (has links)
Este empenho dissertativo objetiva apresentar elementos etnográficos e de análise etnológica e antropológica acerca de substâncias cosmopolíticas e de espaço a respeito de interlocutores kaingang no Sul do Brasil Meridional. A partir de uma etnografia de "pontos-fronteiras", as percepções contemplam também uma reflexão quanto a elementos diacríticos não-indígenas presente na conjuntura das situações de contato entre kaingang e não-kaingang, ou não-indígenas. Esses elementos referem-se, principalmente, às constituições de horizontes imaginativos não-indígenas etnocidas a partir de perspectivas neocoloniais. A partir deste modelo narrativo, buscou-se mapear as espacialidades e territorialidades de uma ambiência kaingang entre elementos de uma guerra relacional e de agências cosmopolíticas no limiar de "mundos kaingang" e "mundos não-kaingang", ou "não-indígenas". / This dissertation aims to show ethnographic elements as well as ethnological and anthropological analysis about spatial and cosmopolitics substances concerning to kaingang speakers in the South of Southern Brazil (Brasil Meridional). Starting from ethnography of "frontiers-points", these perceptions also contemplates a reflection as regards of diacritics non-indigenous elements presents in the contact standings situations between kaingangs and non-kaingangs, or non-indigenous. These elements concerns, principally, about the constitutions of ethnocide non-indigenous imaginative horizons since neocolonial perspectives. This narrative model is looking to map the spatialities and territorialities of one environmence kaingangs between elements of one symbolic war and of cosmopolitics agencies in the threshold of "kaingangs worlds" and "non-kaingang worlds", or "non-indigenous".
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Elementos para uma teoria política kaiowá e guarani / Elements for a political theory of kaiowa and guaraniPimentel, Spensy Kmitta 30 November 2012 (has links)
O trabalho busca compor uma teoria etnográfica da política kaiowá, o que significa dizer que, a partir do trabalho de campo, elabora um modelo de compreensão dos movimentos coletivos desses indígenas de língua guarani e de suas formulações a esse respeito as quais, na tradução proposta aqui, corresponderiam, em parte, ao que nós, ocidentais, entendemos como política (estabelecendo, ainda, conexão com o que se vem denominando cosmopolítica). As formas políticas em análise aqui estão agrupadas em torno de três figuras de maior rendimento para a exposição: tendotá, johexakáry e aty. Por vezes, as formulações dizem respeito também aos Guarani de MS (falantes de ñandeva), uma vez que parte da pesquisa os alcança, e parte não. Para que sejam mais bem compreendidas, mostramos como essas formas podem ser postas em diálogo com relatos sobre diversas experiências políticas ameríndias, de grupos como os Tupinambá quinhentistas, os Iroqueses e os Maya de Chiapas, México. O trabalho também discute como a noção de redes sociais pode ajudar a repensar a versão canônica da história da região hoje habitada pelos Kaiowá e Guarani, o sul de Mato Grosso do Sul. / The work aims to compose an ethnographic theory of kaiowa politics, which means that, based on the fieldwork, it formulates a model for understanding the collective movements of this guarani speaking group and its statements about this subject which, in the translation proposed here, correspond in part to what we Westerners understand as politics (also establishing a connection with the so called \"cosmopolitics\"). The political forms under review are grouped around three characters of greater yield for discusssion: tendotá, johexakáry and aty. Sometimes, the statements also concern the Guarani (ñandeva speakers), as part of the research involves them, but not all of it. To promote a better understanding, we show how these forms can be brought into dialogue with accounts of diferent amerindian political experiences, among groups like the Tupinambá of sixteenth century, the Iroquois and the Maya of Chiapas, Mexico. The thesis also discusses how the notion of social networks can help to rethink the canonical version of the history of the region now inhabited by the Guarani and Kaiowá, the south of Mato Grosso do Sul.
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Elementos para uma teoria política kaiowá e guarani / Elements for a political theory of kaiowa and guaraniSpensy Kmitta Pimentel 30 November 2012 (has links)
O trabalho busca compor uma teoria etnográfica da política kaiowá, o que significa dizer que, a partir do trabalho de campo, elabora um modelo de compreensão dos movimentos coletivos desses indígenas de língua guarani e de suas formulações a esse respeito as quais, na tradução proposta aqui, corresponderiam, em parte, ao que nós, ocidentais, entendemos como política (estabelecendo, ainda, conexão com o que se vem denominando cosmopolítica). As formas políticas em análise aqui estão agrupadas em torno de três figuras de maior rendimento para a exposição: tendotá, johexakáry e aty. Por vezes, as formulações dizem respeito também aos Guarani de MS (falantes de ñandeva), uma vez que parte da pesquisa os alcança, e parte não. Para que sejam mais bem compreendidas, mostramos como essas formas podem ser postas em diálogo com relatos sobre diversas experiências políticas ameríndias, de grupos como os Tupinambá quinhentistas, os Iroqueses e os Maya de Chiapas, México. O trabalho também discute como a noção de redes sociais pode ajudar a repensar a versão canônica da história da região hoje habitada pelos Kaiowá e Guarani, o sul de Mato Grosso do Sul. / The work aims to compose an ethnographic theory of kaiowa politics, which means that, based on the fieldwork, it formulates a model for understanding the collective movements of this guarani speaking group and its statements about this subject which, in the translation proposed here, correspond in part to what we Westerners understand as politics (also establishing a connection with the so called \"cosmopolitics\"). The political forms under review are grouped around three characters of greater yield for discusssion: tendotá, johexakáry and aty. Sometimes, the statements also concern the Guarani (ñandeva speakers), as part of the research involves them, but not all of it. To promote a better understanding, we show how these forms can be brought into dialogue with accounts of diferent amerindian political experiences, among groups like the Tupinambá of sixteenth century, the Iroquois and the Maya of Chiapas, Mexico. The thesis also discusses how the notion of social networks can help to rethink the canonical version of the history of the region now inhabited by the Guarani and Kaiowá, the south of Mato Grosso do Sul.
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