• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 166
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 169
  • 93
  • 81
  • 42
  • 34
  • 26
  • 26
  • 22
  • 21
  • 19
  • 19
  • 18
  • 18
  • 18
  • 16
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
131

Estudo das interações entre enzimas e polímeros: efeito do poli(etileno glicol) na atividade e na conformação estrutural de enzimas. Adsorção de enzimas sobre superfícies sólidas / Study on the interactions between enzymes and polymers: Influence of polyethylene glycol on the activity and conformation of enzymes. Adsorption of enzymes onto solid surfaces

Pancera, Sabrina Montero 10 March 2006 (has links)
Este trabalho visou investigar as interações entre enzimas e polímeros em solução e a adsorção das mesmas sobre superfícies sólidas e para isto foi dividido em duas partes distintas. Na primeira parte a influência do poli(etileno glicol) (PEG), polímero considerado inerte e utilizado em muitos processosbiotecnológicos, na atividade enzimática e na conformação estrutural de enzimas foi estudada através de medidas de espectrofotometria- UV, calorimetria e espalhamento de raio-X de baixo ângulo (SAXS). Foram escolhidas neste estudo as enzimas glicose-6-fosfato desidrogenase (G-6-PDH) e hexoquinase (HK), que são enzimas largamente aplicadas em análises clínicas na determinação de glicose no sangue, e também a enzima álcool desidrogenase (AD), utilizada para determinação de concentração de álcool. Foram obtidos resultados quantitativos, numa faixa de baixa concentração de enzima, que indicam uma forte influência de PEG na atividade das enzimas estudadas. Medidas de calorimetria revelaram que PEG interage não só com a enzima em estudo mas também com a coenzima NADP+. Numa faixa de concentração maior, os resultados de SAXS mostraram que PEG exerce também um efeito significativo no processo de agregação das enzimas. Acima de tudo, foi evidenciado neste estudo que PEG não pode ser tratado como um polímero inerte, pois ele interfere na atividade e conformação de enzimas. As enzimas são macromoléculas complexas e PEG interage de forma diferenciada com cada enzima, merecendo atenção especial caso a caso. Na segunda parte do trabalho, o estudo da adsorção de hexoquinase (HK) e creatina fosfoquinase (CPK) sobre lâminas de silício foi realizado através de medidas de ângulo de contato, elipsometria in situ e microscopia de força atômica (AFM) em água. A CPK é uma enzima bastante utilizada em kits de determinação de creatina no sangue e no diagnóstico de desordens musculares. Este trabalho revelou que o mecanismo de adsorção de CPK sobre silício depende fortemente do pH. Em pH 4, 7 ou 9 CPK adsorveu mantendo a mesma conformação que tinha em solução. Medidas de espectrofotometria UV-Vis revelaram uma mudança no pH ótimo para atividade enzimática de CPK de 6,8 para 9 após adsorção. A HK imobilizada em esferas de vidro mostrou atividade maior do que HK imobilizada nas placas. A reutilização das esferas e placas recobertas com HK foi testada e observou-se que as atividades das enzimas adsorvidas no substrato esférico foram mantidas. Entretanto, nas placas revestidas a atividade foi perdida. As enzimas imobilizadas sobre esferas puderam ser reutilizadas pelo menos 3 vezes, mantendo a atividade por um período de até 3 semanas. / This work aimed to investigate the interactions between enzymes and polymers in solution and also the adsorption behavior of these enzymes on solid surfaces. For that reason it was divided into two parts. In the first part, the influence of poly(ethylene glycol) (PEG), a polymer considered inert and utilized in several biotechnological processes, on the enzymatic activity and structure of the enzyme was studied by means of UV spectrophotometry, calorimetric titration, circular dichroism (CD) and small angle X-ray scattering (SAXS). Glucose-6-phosphate dehydrogenase (G-6-PDH) and hexokinase (HK) were chosen because of their large application in clinical analysis for determination of glucose in the blood strain. Alcohol dehydrogenase (AD), which is widely used to determine alcohol concentration in various samples, was also used. Quantitative results, in a low enzyme concentration range, indicated a strong influence of PEG on the enzymes activity. The calorimetric measurements revealed no favorable interactions between enzyme and polymer, but indicated favorable interactions between PEG and co-enzyme NADP+. In a higher concentration range, SAXS results showed that PEG also exerts a significant effect on the enzyme aggregation process. This work showed that PEG shall no longer be treated as an inert polymer since it interferes in the enzyme activity and structure. The enzymes are complex macromolecules and PEG interacts differently with each one, deserving special attention in each case. In the second part of the work, the adsorption behavior of creatine phosphokinase (CPK) and hexokinase (HK) onto silicon wafers was studied by means of contact angle measurements, in situ ellipsometry and atomic force microscopy (AFM) in water. CPK was chosen due to its large application on the diagnosis of several muscle disorders. This work revealed that the adsorption mechanism of CPK on silicon surfaces is strongly dependent on pH. At pH 4, 6.8 or 9, CPK adsorbed keeping the same conformation as in solution. pectrophotometric measurements revealed a shift on the optimum pH from 6,8 to 9 upon CPK adsorption. HK adsorbed onto glass beads showed higher activity than HK immobilized on silicon wafers. HK covered glass beads could also be reused three times and for a period of at least three weeks. In the contrary, HK covered silicon wafers could not be reused. For practical purposes, HK covered glass beads showed to be a better “biosensor" than HK covered silicon wafers.
132

Eficácia e segurança da suplementação de creatina em pacientes com dermatomiosite de início juvenil / Safety and efficacy of creatine supplementation in juvenile dermatomyositis

Solis, Marina Yazigi 10 July 2014 (has links)
Introdução: A dermatomiosite juvenil (DMJ) é uma doença autoimune idiopática caracterizada pela presença de lesão cutânea, perda de massa muscular, fraqueza muscular proximal, fadiga e redução da aptidão física. Nesse contexto, a suplementação de creatina emerge como estratégia terapêutica não farmacológica para atenuar os sintomas ocasionados pela disfunção muscular e perda de massa muscular em diversas condições, como nas doenças reumatológicas pediátricas; Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança da suplementação de creatina em pacientes com DM de início juvenil; Métodos: Trata-se de um estudo duplo-cego, crossover, balanceado e controlado por placebo. Todos os voluntários (n = 15) receberam dois tratamentos, a saber: creatina (0,1 g/kg/dia) ou dextrose (placebo - 0,1 g/kg/dia). Para cada tratamento, o período de suplementação foi de 12 semanas, interpassadas por um período de washout de oito semanas. A ordem dos tratamentos foi determinada de forma aleatória e contrabalanceada. Tanto nos períodos pré-suplementação, como nos períodos pós-suplementação foram avaliadas a força e função musculares (desfechos primários), além da composição corporal, densidade mineral óssea, marcadores bioquímicos do remodelamento ósseo, citocinas inflamatórias, aptidão aeróbia, qualidade de vida, parâmetros relacionados à atividade da doença, consumo alimentar e conteúdo intramuscular de fosforilcreatina. Nos mesmos períodos de tempo, a segurança da intervenção foi avaliada por parâmetros laboratoriais e por clearance de 51Cr-EDTA. Os eventos adversos foram registrados durante todo o estudo; Resultados: Não houve diferença significativa no conteúdo intramuscular de fosforilcreatina entre as condições, antes e após as intervenções (Creatina - Pré: 21,4 ± 5,3/Pós: 20,6 ± 2,7, delta escore = -0,3 ± 2,5 mmol/kg peso úmido; Placebo - Pré: 20,4 ± 3,7/Pós: 20,7 ± 3,6, delta escore = -0,1 ± 4,2 mmol/kg peso úmido, p = 0,45 da interação entre as condições). Também, não houve diferença significativa entre as condições placebo e creatina para função muscular, capacidade aeróbia, composição corporal, densidade mineral óssea e qualidade de vida. Além disso, não houve alteração na função renal após a suplementação de creatina e nenhum efeito adverso foi observado; Conclusão: O protocolo de suplementação de creatina (0,1 g/kg/d) por 12 semanas foi bem tolerado e livre de efeitos adversos. Entretanto, a suplementação de creatina não foi capaz de aumentar o conteúdo intramuscular de fosforilcreatina, o que se traduziu em ausência de melhora da função muscular, aptidão aeróbia, composição corporal e parâmetros de qualidade de vida em pacientes com DM de início juvenil / Introduction: Juvenile dermatomyositis (JDM) is an autoimmune idiopathic disease characterized by skin rashes, insidious loss of muscle mass, symmetrical proximal muscle weakness, decreased physical capacity, and fatigue. In this context, creatine supplementation has emerged as a promising non-pharmacological therapeutic strategy to counteract muscle dysfunction and low lean mass in a variety of conditions, including in pediatric and rheumatic diseases. Objective: To examine the safety and efficacy of creatine supplementation in Juvenile Dermatomyositis (JDM) patients; Methods: JDM patients (n = 15) received placebo or creatine supplementation (0.1 g/kg/d) in a randomized, crossover, double-blind design. Subjects were assessed at baseline and after 12 weeks, with an 8-week washout period. Primary outcome was muscle function. Secondary outcomes included body composition, bone mineral density, biochemical markers of bone remodeling, inflammatory cytokines, aerobic conditioning, health-related quality of life, disease-related parameters, dietary intake and muscle phosphorylcreatine (PCR) content. Safety was assessed by laboratory parameters and kidney function measurements such as 51Cr-EDTA clearance; Results: Intramuscular PCR content was not significantly different between creatine and placebo before or after the intervention (Creatine - Pre: 21.4 ± 5.3, Post: 20.6 ± 2.7, delta score = -0.3 ± 2.5 mmol/kg wet muscle, ES = -0.15; Placebo - Pre: 20.4 ± 3.7, Post: 20.7 ± 3.6, delta score = -0.1 ± 4.2 mmol/kg wet muscle, ES = -0.15; 95% CI for delta score = -2.8 ± 2.4, p = 0.45 for interaction between intervention). No significant changes between placebo and creatine for muscle function and aerobic conditioning, body composition, bone mineral density, and quality of life were detected, probably due to the lack of change in intramuscular PCR content. Kidney function was not changed after creatine supplementation and no side effects were noticed; Conclusion: a 12-week creatine supplementation protocol is well tolerable and free of adverse effects but did not affect intramuscular PCR, muscle function, body composition, bone mineral density or quality of life in JDM patients
133

Efeitos da suplementação de creatina combinada ou não ao treinamento físico em mulheres idosas: estudo clínico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo / Effects of creatine supplementation combined or not with exercise training in older women: a clinical, randomized, double-blind , placebo-controlled trial

Macedo, Andre Regis 11 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O envelhecimento cada vez maior da população mundial é responsável pelo aumento na prevalência de sarcopenia, osteoporose e incapacidade física em indivíduos idosos mais vulneráveis. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da suplementação de creatina (CR), associada ou não ao treinamento de resistência ou força (RT) em mulheres idosas. MÉTODOS: 60 mulheres voluntárias acima de 60 anos de idade, sedentárias, participaram do estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, durante 24 semanas, divididas em quatro grupos : placebo (PL), com suplementação de creatina (CR), placebo com treinamento de resistência (PL + RT) e suplementação de creatina com treinamento de resistência (CR + RT). As voluntárias foram avaliadas antes e depois de 24 semanas de intervenção. A força muscular foi avaliada por testes de uma repetição máxima (1RM). Outras variáveis foram incluídas como massa magra apendicular, massa óssea, marcadores de metabolismo ósseo e testes de capacidade física funcional. RESULTADOS: As alterações no teste de 1RM leg press foram significantemente maiores no grupo CR + RT (+ 19.9%) do que os grupos PL (+ 2.4%) e CR (+ 3.7%), mas não no grupo PL + RT (+ 15%) (p = 0.002, p = 0.002, e p = 0.357, respectivamente). O grupo CR + RT também demonstrou ganhos superiores no teste de 1RM supino (+ 10%) quando comparado com o grupo PL (- 3.1%, p = 0.03). Os grupos PL, CR, e PL + RT tiveram mudanças comparáveis no 1RM supino. O grupo CR + RT (+ 1.31%) apresentou melhora significativa na massa magra apendicular em relação aos grupos PL (- 1.2%), CR (+ 0.3%), e PL + RT (- 0.2%) (p < 0.05). Os grupos CR e PL + RT obtiveram ganhos comparáveis na massa magra apendicular (p = 0.62), porém superiores aos observados no grupo PL. Massa gorda, massa óssea e marcadores séricos de metabolismo ósseo não obtiveram diferenças significativas entre os grupos (p > 0.05). CONCLUSÕES: Suplementação de creatina a longo prazo combinado com treinamento de resistência pode melhorar massa magra / INTRODUCTION: The increasing aging of the world population is responsible for the increase in the prevalence of sarcopenia, osteoporosis and physical disability in vulnerable elderly. OBJECTIVES: The aim of this study was to examine the efficacy of creatine supplementation, associated or not with resistance training, in vulnerable older women. METHODS: Sixty subjects were assigned to compose a 24-week, double-blind, randomized, placebo controlled trial, and were divided into 4 groups : placebo (PL), creatine supplementation (CR), placebo with resistance training (PL + RT), and creatine supplementation with resistance training (CR + RT). The subjects were assessed at baseline (Pre) and after 24 weeks (Post). The primary outcome was muscle strength, as assessed by one-maximum (1-RM) tests. Secondary outcomes included appendicular lean mass, bone mass, biochemical bone markers, and physical function tests. RESULTS: The changes in 1-RM leg press were significantly greater in the CR + RT group (+ 19.9%) than in PL (+ 2.4%) and the CR groups (+ 3.7%), but not than in the PL + RT group (+ 15%) (p = 0.002, p = 0.002, and p = 0.357, respectively). The CR + RT group also showed superior gains in 1-RM bench press (+ 10%) when compared with the PL group (- 3.1%, p = 0.03). The PL, CR and PL + RT had comparable changes in 1-RM bench press. The CR + RT group (+ 1,31%) showed greater appendicular lean mass accrual than the PL (- 1,2%), the CR (+ 0.3%), and the PL + RT groups (- 0.2%) (p <0.05). The CR and the PL + RT groups experienced comparable gains in appendicular lean mass (p = 0.62), but superior to those seen in the PL group. Fat mass, bone mass and serum bone markers did not significantly differ between the groups (p > 0.05). CONCLUSIONS: Long-term creatine supplementation combined with resistance training can improve appendicular lean mass and muscle function, but not bone mass, in older vulnerable women
134

Efeitos da suplementação com creatina na lesão de isquemia e reperfusão após transplante pulmonar unilateral em ratos / Effects of creatine supplementation in the ischemia-reperfusion injury after unilateral lung transplantation in rats

Almeida, Francine Maria de 19 January 2018 (has links)
A lesão de isquemia e reperfusão (IR) é um evento que pode elevar o risco de morte após o transplante pulmonar, por ativar o sistema imune inato a induzir a inflamação. Em situação de isquemia, a oferta de oxigênio se encontra abaixo das necessidades metabólicas, resultando na depleção das reservas celulares de ATP e no aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e nitrogênio (ERNs). Adicionalmente, a IR desencadeia um processo inflamatório intenso, caracterizado principalmente pela presença de neutrófilos e macrófagos ativados, os quais liberam inúmeros mediadores inflamatórios, perpetuando a inflamação. Nossa hipótese inicial era que a suplementação com creatina (Cr) poderia atenuar a lesão de IR pelo aumento dos níveis de fosfocreatina (PCr) nas células, o que facilitaria a formação de adenosina trifosfato (ATP), promovendo a manutenção dos níveis de Ca2+ intracelular, desestimulando assim a formação de EROs e, consequentemente, diminuindo o processo inflamatório. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da suplementação com creatina na atenuação da lesão de IR em ratos submetidos ao transplante pulmonar, segundo aspectos inflamatórios, estruturais e funcionais do tecido pulmonar. Foram utilizados 64 ratos machos da raça Sprague Dawley distribuídos em quatro grupos: A90, controle/água + 90 minutos de isquemia; Cr90, creatina + 90 minutos de isquemia; A180, controle/água + 180 minutos de isquemia; Cr180, creatina + 180 minutos de isquemia. Os animais doadores receberam creatina (0,5g/kg/dia) diariamente durante cinco dias antes do transplante pulmonar. Os animais do grupo controle receberam apenas o veículo. Após a extração, os pulmões permaneceram em isquemia fria por 90 ou 180 minutos sendo, a seguir, implantados e reperfundidos por 120 minutos. Ao final da reperfusão, foram coletados os dados de mecânica respiratória, além de amostras de ar exalado, sangue arterial e periférico, lavado broncoalveolar e tecido pulmonar. Os parâmetros avaliados foram: resistência das vias aéreas, resistência e elastância do tecido pulmonar, óxido nítrico exalado, pressão parcial de oxigênio e de dióxido de carbono, creatinina sérica, células inflamatórias, índice de edema, PCNA, Caspase-3, TLR 4 e 7, IL1-beta, IL6, TNF-alfa, IL10 e CINC1. Os animais tratados com creatina apresentaram melhora da mecânica pulmonar, dos níveis de creatinina sérica, da gasometria arterial, além da diminuição da fração exalada de óxido nítrico e da inflamação verificada no sangue periférico, no lavado broncoalveolar e no parênquima pulmonar. Estes animais também apresentaram diminuição da proliferação e da apoptose de células inflamatórias, de TLR4, dos níveis de IL6 e CINC1, além de aumento de IL10. Concluímos que o prétratamento com creatina tem efeito protetor na lesão de IR após transplante pulmonar unilateral em ratos / Ischemia and reperfusion injury (IRI) is an event that can increase the risk of death after lung transplantation (LTx) by activating the innate immune system to induce inflammation. In ischemia events, oxygen supply is below metabolic requirements, resulting in depletion of ATP cellular reserves and increased production of reactive oxygen (ROS) and nitrogen species (RNS). In addition, IRI triggers an intense inflammatory process characterized mainly by the presence of activated neutrophils and macrophages, which release innumerable inflammatory mediators, perpetuating the inflammation. Our initial hypothesis was that creatine supplementation (Cr) could attenuate IRI by increasing phosphocreatine (PCr) levels in cells, which would facilitate the formation of adenosine triphosphate (ATP), promoting the maintenance of intracellular Ca2+ levels, thus discouraging the formation of ROS and, consequently, decreasing the inflammatory process. Therefore, the objective of this study was to evaluate the role of Cr supplementation in the attenuation of IRI in rats underwent to LTx in according to inflammatory, structural and functional aspects of the lung tissue. Sixty Sprague Dawley male rats were distributed into four groups: A90, control / water + 90 minutes of ischemia; Cr90, creatine + 90 minutes of ischemia; A180, control / water + 180 minutes of ischemia; Cr180, creatine + 180 minutes of ischemia. Donor animals received creatine (0.5g/kg/day) daily for five days prior to LTx. Animals in the control group received only the vehicle. The donor`s lung remained in cold ischemia for 90 or 180 minutes and then, were implanted and reperfused during 120 minutes. After reperfusion, respiratory mechanics data were performed and collected samples of exhaled air, arterial and peripheral blood, bronchoalveolar lavage fluid and pulmonary tissue. The parameters evaluated were: airway resistance, resistance and elastance of the pulmonary tissue, exhaled nitric oxide, partial pressure of oxygen and carbon dioxide, serum creatinine, inflammatory cells, edema index, PCNA, Caspase-3, TLR 4 and 7, IL1-beta, IL6, TNF-alpha, IL10, and CINC1. The animals treated with Cr showed an improvement in pulmonary mechanics, serum creatinine levels, and arterial blood gases. In addition, there was a decrease in the exhaled fraction of nitric oxide and in the inflammation in the peripheral blood, BALF, and pulmonary parenchyma in creatine-treated animals. These rats also had a decrease in the proliferation and apoptosis of inflammatory cells, TLR4, IL6, and CINC1. Moreover, there was an increase in the IL10 levels after Cr treatment. We conclude that pre-treatment with Cr has a protective effect on IRI after LTx in rats
135

Suplementação de creatina, performance e composição corporal de nadadores de elite e amadores: avaliação dos efeitos agudo e crônico (OU) Efeitos da suplementação de creatina em nadadores: uma comparação de desempenho entre atletas de elite e amadores, e de composição corporal entre protocolos de suplementação aguda e crônica / Effects of creatine supplementation in swimmers: a comparison of performance between elite and amateur athletes, and body composition between acute and chronic supplementation protocols

Mendes, Renata Rebello 27 October 2006 (has links)
A suplementação de creatina tem sido considerada importante estratégia ergogênica, uma vez que baixas concentrações musculares desse composto encontram-se entre as principais limitações para o desempenho em atividades de curta duração e alta intensidade. Porém, há controvérsias sobre os resultados obtidos por meio de tal estratégia, pois se acredita que indivíduos sedentários ou atletas amadores apresentariam melhores resultados quando comparados a atletas de elite. Os efeitos das suplementações aguda e crônica de creatina sobre o aumento da massa corporal magra também têm se tornado alvo de constantes investigações científicas, no intuito de se determinar o componente da massa magra responsável por esse incremento. Desta forma, os objetivos do presente trabalho foram avaliar o efeito da suplementação aguda de creatina (20,0 gramas/dia, durante 5 dias) sobre o desempenho em exercícios intermitentes de curta duração e a composição corporal de nadadores de elite (NE) e amadores (NA), bem como investigar a influência da suplementação crônica de creatina (5,0 gramas/dia, durante 45 dias) sobre a composição corporal dos NA. Para tanto, foram estudados 40 nadadores, sendo 22 de elite e 18 amadores, os quais foram subdivididos em grupos creatina (NECR e NACR) ou placebo (NEPL e NAPL). Após o período agudo de suplementação, foram observadas elevações significativas nas excreções urinárias de creatina (0,026 para 8,40; 0,024 para 12,40 gramas/dia) e creatinina (0,99 para 1,90; 1,85 para 2,50 gramas/dia) nos grupos NECR e NACR, respectivamente. Embora a suplementação aguda tenha promovido redução significativa do lactato sanguíneo em alguns momentos do teste de performance no grupo NACR, bem como declínio da amônia plasmática ao final do exercício nos grupos NECR e NACR, não houve melhora nos tempos de natação em nenhum grupo após a suplementação aguda. No que diz respeito à composição corporal houve aumento de água corporal na fase aguda, sem aumento de massa corporal protéica estimada (MCPE), nos NECR e NACR. No período crônico, o grupo NACR apresentou ganhos significativos de massa magra (900 gramas) e MCPE (200 gramas), enquanto o grupo NAPL apresentou reduções significativas nesses parâmetros (1400 gramas e 800 gramas, respectivamente). Tais resultados demonstraram que a suplementação de creatina não promoveu melhora aguda de desempenho em atividades de curta duração e alta intensidade, porém, cronicamente, preveniu perdas de massa magra e MCPE. / Effects of creatine supplementation in swimmers: a comparison of performance between elite and amateur swimmers, and body composition between acute and chronic supplementation protocols. Creatine supplementation has been considered an important ergogenic aid, a time that low muscular concentrations of this composition meet enter the main limitations for the performance in short duration and high intensity exercises. However, it has controversies on the results gotten by this strategy, therefore if it believes that sedentary individuais or amateur athletes would present better results when comparative the elite athlete. The effect of the acute and chronic creatine supplementation on the increase of the lean corporal mass also have become target of constant scientific inquiries, in the intention of determining the component of the lean mass responsible for this increment. Of this form, the objectives of the present study had been to evaluate the effect of the acute creatine supplementation (20,0 grams/day, during 5 days) on the performance in short duration intermittent exercises and on body composition of elite swimmers (ES) and amateur swimmers (AS), as well as investigating the influence of chronic creatine supplementation (5,0 grams/day, during 45 days) on body composition of the AS. For in such a way, 40 swimmers, being 22 of the elite and 18 amateur had been studied, which had been subdivided in creatine (CRES and CRAS) or placebo groups (PLES and PLAS). After the acute supplementation period, had been observed significant rises in urinary creatine (0,026 to 8,40; 0,024 to 12,40 grams/day) and urinary creatinine (0,99 to 1,90; 1,85 to 2,50 grams/day) in groups CRES and CRAS, respectively. Although the acute supplementation has promoted significant reduction of blood lactate at some moments of the intermittent test of performance in group CRAS, as well as decline of blood ammonia in the end of the test in CRES and CRAS groups, the acute supplementation did not have improvement in the speed of swimming in no group. In that it says respect to the body composition, was observed an increase in body water in the acute phase, without increment of estimate corporal protein (EPC), in CRES and CRAS. However, in the chronic period, CRAS group presented significant increase of lean body mass (900 grams) and EPC (200 grams), while group PLAS presented significant reductions in these parameters (1400 grams and 800 grams, respectively). Such results had demonstrated that creatine supplementation did not promote acute improvement of performance in intermittent short duration and high intensity performance, although creatine long-term maintenance prevented muscle wasting.
136

Efeitos do exercício físico associado à suplementação de creatina na massa óssea de ratas ovariectomizadas / Effects of exercise training associated with creatine supplementation on bone mass of ovariectomized rats

Murai, Igor Hisashi 25 July 2014 (has links)
A literatura atual aponta o exercício físico como uma das estratégias nãofarmacológicas mais utilizadas no tratamento e prevenção de condições que acometem o tecido ósseo. Ademais, estudos indicam que a suplementação de creatina pode exercer efeitos positivos sobre o ganho de massa óssea. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos preventivos do exercício físico associado à suplementação de creatina na perda de massa óssea em ratas ovariectomizadas. Diante disso, sessenta e cinco ratas da linhagem Wistar foram pareadas pelo peso corporal e dividas aleatoriamente em cinco grupos, sendo eles: 1) ratas falso-operadas (SHAM); 2) ratas ovariectomizadas (OVX), sedentárias e suplementadas com placebo (PL); 3) ratas OVX, sedentárias e suplementadas com creatina (CR); 4) ratas OVX, treinadas e suplementadas com placebo (PL+TR) e 5) ratas OVX, treinadas e suplementadas com creatina (CR+TR). Os animais foram submetidos a um protocolo de treinamento físico em declive em esteira rolante e suplementados com creatina diariamente por meio de gavagem esofágica. Foi realizada a avaliação de densitometria óssea para a obtenção dos parâmetros ósseos de conteúdo mineral ósseo (CMO) e densidade mineral óssea (DMO) de corpo total e regional, assim como a composição corporal nos períodos pré e pósintervenção. Além disso, foi removido o fêmur direito para a análise biomecânica. Após a intervenção, o grupo PL+TR apresentou maiores valores de CMO e DMO em comparação ao grupo PL (p=0,004 e p=0,020, respectivamente), ao passo que o grupo CR+TR experimentou maiores incrementos para o CMO e tendência ao aumento da DMO em comparação ao grupo CR (p=0,011 e p=0,064). A análise biomecânica do fêmur demonstrou que ambos os grupos treinados (PL+TR e CR+TR) apresentaram valores de força máxima significantemente maiores em relação aos grupos SHAM (p=0,024 e p=0,020, respectivamente), PL (p<0,001 e p<0,001) e CR (p=0,002 e p=0,002). Com relação à rigidez do fêmur, observou-se que o grupo SHAM não apresentou diferença significante quando comparado à ambos os grupos treinados (p=0,973 vs. PL+TR e p=0,998 vs. CR+TR), entretanto, apresentou diferença significante em relação aos grupos sedentários (p=0,048 vs. PL e p=0,024 vs. CR), ainda para esse parâmetro, o grupo PL apresentou diferença significante em relação ao grupo PL+TR (p=0,009), assim como o grupo CR foi significantemente diferente em relação ao grupo CR+TR (p=0,043). Não houve diferenças significantes entre os grupos PL e CR e entre os grupos PL+TR e CR+TR ao longo do estudo. Dessa forma, concluímos que a suplementação de creatina não apresentou efeitos isolados, nem aditivos, quando combinada ao treinamento físico, porém, o exercício físico promoveu efeitos positivos sobre o tecido ósseo, enfatizando, portanto, o seu papel terapêutico ímpar em atenuar a perda de massa óssea / The current literature indicates exercise training as one of the most used nonpharmacological strategies in the treatment and prevention of conditions that affect the bone tissue. Moreover, studies indicate that creatine supplementation may exert positive effects on bone mass gain. Thus, the aim of this study was to investigate the preventive effects of exercise training associated with creatine supplementation on bone loss in ovariectomized rats. Thus, sixty-five female Wistar rats were matched by body weight and randomly assigned into five experimental groups, as follows: 1) shammed (SHAM); 2) ovariectomized (OVX), sedentary and placebo-supplemented rats (PL); 3) OVX, sedentary and creatine-supplemented rats (CR); 4) OVX, trained and placebo-supplemented rats (PL+TR) and 5) OVX rats, trained and creatinesupplemented rats (CR+TR). The animals were submitted to a downhill running training protocol performed on a treadmill and supplemented with creatine on daily basis via gavage. Bone density were evaluated pre and post-intervention to obtain bone mineral content (BMC) and bone mineral density (BMD) from whole body and regional area, as well as body composition. Right femur was removed to biomechanical assessment. After the intervention, PL+TR group had higher BMC and BMD compared to the PL group (p=0.004 and p=0.020, respectively), while the CR+TR group experienced greater increases in BMC and tended to increase BMD compared to the CR group (p=0.011 and p=0.064, respectively). Biomechanical assessment demonstrated significantly higher femur maximum strength of both trained groups (PL+TR and CR+TR) compared to SHAM group (p=0.024 and p=0.020, respectively), PL group (p<0.001 and p<0.001) and CR group (p=0.002 and p=0.002). With respect to femur stiffness, no significant difference was observed from the SHAM group compared to both trained groups (p=0.973 vs. PL+TR and p=0.998 vs. CR+TR), however, significant difference was observed when compared to sedentary groups (p=0.048 vs. PL and p=0.024 vs. CR), moreover, significant difference was observed when the PL group was compared to PL+TR group (p=0.009), as well as the CR group was significantly different compared to the CR+TR group (p=0.043). There were no significant differences between PL and CR groups and between PL+TR and CR+TR groups along the study. Thus, we conclude that creatine supplementation showed no isolated, nor additive effects when combined with exercise training, however, exercise training promoted positive effects on bone tissue, thus emphasizing its unique therapeutic role in attenuating the loss of bone mass
137

Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, de monoidrato de creatina como terapia adjuvante  na depressão bipolar / A randomized, double-blind, placebo-controlled trial of creatine monohydrate as adjuvant therapy for bipolar depression

Toniolo, Ricardo Alexandre 22 September 2016 (has links)
Os episódios depressivos constituem a principal causa de morbidade e disfuncionalidade para indivíduos acometidos de transtorno bipolar (TB) ao longo do curso da doença. Os tratamentos disponíveis atualmente para esta fase do transtorno possuem eficácia limitada, o que implica na necessidade de pesquisas que busquem novas opções terapêuticas. Os prejuízos cognitivos presentes em todas as fases do TB, incluindo as depressivas, e associados em seu curso evolutivo a neuroprogressão consistem noutra dimensão psicopatológica que não é beneficiada pelos tratamentos farmacológicos atualmente empregados. Uma mudança de paradigma temse delineado na literatura nos últimos anos a partir do modelo de pesquisa translacional, na qual novas substâncias, incluindo nutracêuticos, têm sido propostas ou estudadas em ensaios clínicos no tratamento da depressão bipolar. Destacam-se entre estes compostos aqueles que atuam no metabolismo energético e na modulação de funções mitocondriais, em vista de extensa linha de evidências que aponta para a existência no TB de alterações fisiopatológicas nestes aspectos da neurobiologia. Escolhemos o monoidrato de creatina como suplemento alimentar a ser estudado como candidato a terapia adjuvante da depressão bipolar, especialmente em razão de sua atuação na bioenergética celular e na potencialização da cognição. Método: Conduzimos um ensaio clínico duplo-cego em que trinta e cinco (35) pacientes portadores de TB do tipo I ou II em episódio depressivo pelos critérios do DSM-IV e que se encontravam em uso de medicamentos preconizados para o tratamento desta fase da doença foram randomicamente alocados em dois grupos de tratamento adjuvante durante 6 semanas: monoidrato de creatina 6 gramas/dia (N=17) ou placebo (N=18). As comparações entre os grupos para as medidas de desfecho escolhidas, sendo determinada como primária a alteração na pontuação na MADRS (Montgomery-Asberg Depression Rating Scale) após 6 semanas, foram realizadas considerando em uma análise principal por intenção-de-tratar os 27 sujeitos (N=16 no grupo creatina; N=11 no grupo placebo) reavaliados em pelo menos uma ocasião ao longo do ensaio clínico, utilizando-se o método da last-observation-carried-forward (LOCF). Procedemos também a análises secundárias que avaliaram os desfechos clínicos de 23 pacientes (N=12 no grupo creatina; N=11 no grupo placebo) que completaram as 6 semanas e os desfechos cognitivos de 18 sujeitos (N=9 no grupo creatina; N=9 no grupo placebo) que foram submetidos a uma bateria de testes neuropsicológicos antes e após o tratamento de 6 semanas. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de tratamento após 6 semanas nas variáveis clínicas analisadas por intençãode- tratar ou por-protocolo. O grupo creatina apresentou melhora significativa (p < 0,05) em comparação ao grupo placebo do desempenho no teste de fluência verbal após as 6 semanas de tratamento. Conclusão: O presente estudo, ressalvadas suas limitações metodológicas, não corrobora a hipótese de eficácia do monoidrato de creatina como terapia adjuvante da depressão bipolar, mas pode encorajar ensaios clínicos de duração mais prolongada e com amostras maiores que procurem confirmar o efeito potencializador da cognição da creatina nos indivíduos portadores de TB / Depressive episodes are a major cause of morbidity and dysfunction in individuals suffering from bipolar disorder (BD) throughout the course of the disease. The currently available treatments for bipolar depression have limited efficacy, which implies the need for research on new therapeutic options. The cognitive deficits presented in all stages of BD including depressive and that are associated to neuroprogression consist in another psychopathological dimension which is not affected by current pharmacological treatments. A paradigm shift inspired by the translational research approach has been outlined in the literature in recent years, in which new substances, including nutraceuticals, have been proposed or studied in clinical trials for the therapy of bipolar depression. Prominent among these compounds are those that work in energy metabolism and modulation of mitochondrial function in view of extensive line of evidence pointing to the existence in BD of pathophysiological changes in these aspects of neurobiology. We chose to study the dietary supplement creatine monohydrate as a candidate for adjunctive therapy in bipolar depression, especially due to its role in cellular bioenergetics and enhancement of cognition. Methods: We conducted a double-blind trial in which thirty-five (35) patients with BD type I or II in a depressive episode by DSM-IV criteria and in use of regular medication for the treatment of this phase of the disease were randomly allocated into two adjunctive treatment groups for 6 weeks: creatine monohydrate 6 grams daily (N =17) or placebo (N = 18). Comparisons between groups for the chosen outcome measures, being determined as primary the change in score on the MADRS (Montgomery- Asberg Depression Rating Scale) after 6 weeks, were performed considering in a major analysis by intention-to-treat 27 subjects (N=16 in the creatine group; N=11 in the placebo group) reassessed on at least one occasion during the clinical trial using the method of the last-observation-carriedforward (LOCF). We also proceed to a secondary analysis that evaluated the clinical outcomes of 23 patients (N=12 in the creatine group; N=11 in placebo group) who completed the 6 weeks and the cognitive outcomes of 18 subjects (N=9 in the creatine group; N=9 in the placebo group) who were subjected to a battery of neuropsychological tests before and after the 6- week treatment. Results: There were no statistically significant differences between treatment groups after 6 weeks in the clinical variables analyzed by intention-to-treat and per-protocol. The creatine group showed significant improvement (p < 0.05) in the performance in the verbal fluency test when compared to the placebo group after the 6-week treatment. Conclusion: This study, although subject to methodological limitations, does not support the hypothesis of efficacy of creatine monohydrate as adjunctive therapy for bipolar depression, but it can encourage the execution of clinical trials of longer duration and with larger samples that seek to confirm the cognitiveenhancing effect of creatine in individuals with BD
138

Efeitos da suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, sobre a força máxima, potência e concentrações intramusculares de fosforilcreatina, em indivíduos não treinados em força / Effects of betaine supplementation, combined or not with creatine supplementation on maximal strength, power output and muscle phosphorylcreatine content in non-resistance trained subjects

Favero, Serena Menegassi Del 04 December 2012 (has links)
A betaína é um trimetil derivado do aminoácido glicina. Os seus principais efeitos fisiológicos são atuar como um osmólito e como doador de radicais metil. Especulase que a betaína possa contribuir para a síntese de creatina no músculo esquelético pelo fornecimento de grupos metil, resultante da conversão de betaína em dimetilglicina, para a remetilação de homocisteína em metionina. Os efeitos da suplementação de creatina sobre o desempenho são conhecidos e relacionam-se principalmente ao aumento na ressíntese de fosforilcreatina (PCR). Autores de estudos recentes têm atribuído seus resultados positivos em relação ao aumento de força muscular a um possível efeito da betaína sobre as concentrações de PCR. Essa variável, entretanto, não foi avaliada, de maneira que os mecanismos responsáveis pelo aumento de força advindo da suplementação de betaína ainda são inexplorados em humanos. Diante disso, este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, sobre as concentrações intramusculares de PCR, e a produção de força e potência muscular em indivíduos não treinados em força. Além disso, as respostas fisiológicas e ergogênicas da suplementação de betaína e creatina foram comparadas e avaliados os possíveis efeitos aditivos desses suplementos. Foi conduzido um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo. Trinta e quatro sujeitos foram divididos em quatro grupos: Betaína (BET; 2 g/dia), Creatina (CR; 20 g/dia), Betaína + Creatina (BET + CR; 2 + 20 g/dia) e Placebo (PL). No período basal (PRÉ) e após 10 dias de suplementação (PÓS), os indivíduos submeteram-se a avaliações do consumo alimentar e da composição corporal, a testes de força e potência muscular e à quantificação intramuscular de PCR. Após a intervenção, as concentrações intramusculares de PCR foram maiores nos grupos CR e BET + CR, quando comparados ao grupo PL (p = 0,004 e p = 0,006, respectivamente). Não houve diferenças significativas entre os grupos BET e PL (p = 0,78) e CR e BET + CR (p = 0,99). Os grupos CR e BET + CR apresentaram maior produção de potência muscular no exercício de agachamento, quando comparados ao grupo PL (p = 0,003 e p = 0,041, respectivamente). Resultados similares foram encontrados para o exercício de supino. Os grupos CR e BET + CR também demonstraram aumento significativo de força muscular (teste de 1-RM) do teste PRÉ para o teste PÓS nos exercícios de supino e agachamento (CR: p = 0,027 e p 0,0001; BET + CR: p = 0,03 e p 0,0001 para membros superiores e inferiores, respectivamente). Não houve diferenças significativas para os testes de força e de potência muscular entre os grupos BET e PL e os grupos CR e BET + CR. Também não houve diferença significativa entre os grupos para a composição corporal. O consumo alimentar permaneceu inalterado ao longo do estudo. Os resultados permitem concluir que a suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, não aumenta o conteúdo intramuscular de PCR e não afeta o desempenho de força e de potência muscular / Betaine is a trimethyl derivative of the amino acid glycine. The main physiological functions of betaine are to act as an organic osmolyte and as a donor of methyl radicals. It is speculated that betaine may contribute to the synthesis of creatine in skeletal muscle through the donation of a methyl group, resulting from the conversion of betaine to dimethylglycine, to homocysteine to form methionine. The effects of creatine supplementation on performance are well known and are related primarily to an increase in fosforilcreatina resynthesis (PCR). Authors of recent studies have attributed its positive results regarding the increase of muscle strength to a possible effect of betaine on the concentrations of PCR. However, this variable was not assessed, so that the mechanisms responsible for the increase in muscle strength coming from betaine supplementation in humans are still unexplored. In light of this, the aim of this study was to investigate the effect of betaine supplementation combined or not with creatine supplementation on muscle PCR content, muscle strength and power output in non-resistance trained subjects. Additionally, we compared the ergogenic and physiological responses to betaine versus creatine supplementation. Finally, we also tested the possible additive effects of creatine and betaine supplementation. A randomized, double-blind, placebo-controlled study was conducted. Thirty and four subjects were assigned into four groups: Betaine (BET; 2 g/day), Creatine (CR; 20 g/day), Betaine + Creatine (BET + CR; 2 + 20 g/day) or Placebo (PL). At baseline (PRE) and after 10 days of supplementation (POST) body composition, food intake, muscle strength and power and muscle PCR were assessed. The CR and BET + CR groups presented greater increase in muscle PCR content than PL (p = 0.004 and p = 0.006, respectively). PCR content was comparable between BET versus PL (p = 0.78) and CR versus BET + CR (p = 0.99). CR and BET + CR presented greater muscle power output than PL in the squat exercise following supplementation (p = 0.003 and p = 0.041, respectively). Similarly, bench press average power was significantly greater for the CR-supplemented groups. CR and BET + CR groups also showed significant pre- to post-test increase in 1-RM squat and bench press (CR: p = 0.027 and p 0.0001; BET + CR: p = 0.03 and p 0.0001 for upper- and lower-body assessments, respectively). No significant differences for 1-RM strength and power were observed between BET versus PL and CR versus BET + CR. Body composition did not differ between the groups. Dietary intake was unchanged throughout the study. Thus, we concluded that betaine supplementation does not augment muscle PCR content and betaine supplementation combined or not with creatine supplementation does not affect strength and power performance in non-resistance trained subjects
139

Efeitos da suplementação de creatina combinada ou não ao treinamento físico em mulheres idosas: estudo clínico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo / Effects of creatine supplementation combined or not with exercise training in older women: a clinical, randomized, double-blind , placebo-controlled trial

Andre Regis Macedo 11 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O envelhecimento cada vez maior da população mundial é responsável pelo aumento na prevalência de sarcopenia, osteoporose e incapacidade física em indivíduos idosos mais vulneráveis. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da suplementação de creatina (CR), associada ou não ao treinamento de resistência ou força (RT) em mulheres idosas. MÉTODOS: 60 mulheres voluntárias acima de 60 anos de idade, sedentárias, participaram do estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, durante 24 semanas, divididas em quatro grupos : placebo (PL), com suplementação de creatina (CR), placebo com treinamento de resistência (PL + RT) e suplementação de creatina com treinamento de resistência (CR + RT). As voluntárias foram avaliadas antes e depois de 24 semanas de intervenção. A força muscular foi avaliada por testes de uma repetição máxima (1RM). Outras variáveis foram incluídas como massa magra apendicular, massa óssea, marcadores de metabolismo ósseo e testes de capacidade física funcional. RESULTADOS: As alterações no teste de 1RM leg press foram significantemente maiores no grupo CR + RT (+ 19.9%) do que os grupos PL (+ 2.4%) e CR (+ 3.7%), mas não no grupo PL + RT (+ 15%) (p = 0.002, p = 0.002, e p = 0.357, respectivamente). O grupo CR + RT também demonstrou ganhos superiores no teste de 1RM supino (+ 10%) quando comparado com o grupo PL (- 3.1%, p = 0.03). Os grupos PL, CR, e PL + RT tiveram mudanças comparáveis no 1RM supino. O grupo CR + RT (+ 1.31%) apresentou melhora significativa na massa magra apendicular em relação aos grupos PL (- 1.2%), CR (+ 0.3%), e PL + RT (- 0.2%) (p < 0.05). Os grupos CR e PL + RT obtiveram ganhos comparáveis na massa magra apendicular (p = 0.62), porém superiores aos observados no grupo PL. Massa gorda, massa óssea e marcadores séricos de metabolismo ósseo não obtiveram diferenças significativas entre os grupos (p > 0.05). CONCLUSÕES: Suplementação de creatina a longo prazo combinado com treinamento de resistência pode melhorar massa magra / INTRODUCTION: The increasing aging of the world population is responsible for the increase in the prevalence of sarcopenia, osteoporosis and physical disability in vulnerable elderly. OBJECTIVES: The aim of this study was to examine the efficacy of creatine supplementation, associated or not with resistance training, in vulnerable older women. METHODS: Sixty subjects were assigned to compose a 24-week, double-blind, randomized, placebo controlled trial, and were divided into 4 groups : placebo (PL), creatine supplementation (CR), placebo with resistance training (PL + RT), and creatine supplementation with resistance training (CR + RT). The subjects were assessed at baseline (Pre) and after 24 weeks (Post). The primary outcome was muscle strength, as assessed by one-maximum (1-RM) tests. Secondary outcomes included appendicular lean mass, bone mass, biochemical bone markers, and physical function tests. RESULTS: The changes in 1-RM leg press were significantly greater in the CR + RT group (+ 19.9%) than in PL (+ 2.4%) and the CR groups (+ 3.7%), but not than in the PL + RT group (+ 15%) (p = 0.002, p = 0.002, and p = 0.357, respectively). The CR + RT group also showed superior gains in 1-RM bench press (+ 10%) when compared with the PL group (- 3.1%, p = 0.03). The PL, CR and PL + RT had comparable changes in 1-RM bench press. The CR + RT group (+ 1,31%) showed greater appendicular lean mass accrual than the PL (- 1,2%), the CR (+ 0.3%), and the PL + RT groups (- 0.2%) (p <0.05). The CR and the PL + RT groups experienced comparable gains in appendicular lean mass (p = 0.62), but superior to those seen in the PL group. Fat mass, bone mass and serum bone markers did not significantly differ between the groups (p > 0.05). CONCLUSIONS: Long-term creatine supplementation combined with resistance training can improve appendicular lean mass and muscle function, but not bone mass, in older vulnerable women
140

Eficácia e segurança da suplementação de creatina em pacientes com dermatomiosite de início juvenil / Safety and efficacy of creatine supplementation in juvenile dermatomyositis

Marina Yazigi Solis 10 July 2014 (has links)
Introdução: A dermatomiosite juvenil (DMJ) é uma doença autoimune idiopática caracterizada pela presença de lesão cutânea, perda de massa muscular, fraqueza muscular proximal, fadiga e redução da aptidão física. Nesse contexto, a suplementação de creatina emerge como estratégia terapêutica não farmacológica para atenuar os sintomas ocasionados pela disfunção muscular e perda de massa muscular em diversas condições, como nas doenças reumatológicas pediátricas; Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança da suplementação de creatina em pacientes com DM de início juvenil; Métodos: Trata-se de um estudo duplo-cego, crossover, balanceado e controlado por placebo. Todos os voluntários (n = 15) receberam dois tratamentos, a saber: creatina (0,1 g/kg/dia) ou dextrose (placebo - 0,1 g/kg/dia). Para cada tratamento, o período de suplementação foi de 12 semanas, interpassadas por um período de washout de oito semanas. A ordem dos tratamentos foi determinada de forma aleatória e contrabalanceada. Tanto nos períodos pré-suplementação, como nos períodos pós-suplementação foram avaliadas a força e função musculares (desfechos primários), além da composição corporal, densidade mineral óssea, marcadores bioquímicos do remodelamento ósseo, citocinas inflamatórias, aptidão aeróbia, qualidade de vida, parâmetros relacionados à atividade da doença, consumo alimentar e conteúdo intramuscular de fosforilcreatina. Nos mesmos períodos de tempo, a segurança da intervenção foi avaliada por parâmetros laboratoriais e por clearance de 51Cr-EDTA. Os eventos adversos foram registrados durante todo o estudo; Resultados: Não houve diferença significativa no conteúdo intramuscular de fosforilcreatina entre as condições, antes e após as intervenções (Creatina - Pré: 21,4 ± 5,3/Pós: 20,6 ± 2,7, delta escore = -0,3 ± 2,5 mmol/kg peso úmido; Placebo - Pré: 20,4 ± 3,7/Pós: 20,7 ± 3,6, delta escore = -0,1 ± 4,2 mmol/kg peso úmido, p = 0,45 da interação entre as condições). Também, não houve diferença significativa entre as condições placebo e creatina para função muscular, capacidade aeróbia, composição corporal, densidade mineral óssea e qualidade de vida. Além disso, não houve alteração na função renal após a suplementação de creatina e nenhum efeito adverso foi observado; Conclusão: O protocolo de suplementação de creatina (0,1 g/kg/d) por 12 semanas foi bem tolerado e livre de efeitos adversos. Entretanto, a suplementação de creatina não foi capaz de aumentar o conteúdo intramuscular de fosforilcreatina, o que se traduziu em ausência de melhora da função muscular, aptidão aeróbia, composição corporal e parâmetros de qualidade de vida em pacientes com DM de início juvenil / Introduction: Juvenile dermatomyositis (JDM) is an autoimmune idiopathic disease characterized by skin rashes, insidious loss of muscle mass, symmetrical proximal muscle weakness, decreased physical capacity, and fatigue. In this context, creatine supplementation has emerged as a promising non-pharmacological therapeutic strategy to counteract muscle dysfunction and low lean mass in a variety of conditions, including in pediatric and rheumatic diseases. Objective: To examine the safety and efficacy of creatine supplementation in Juvenile Dermatomyositis (JDM) patients; Methods: JDM patients (n = 15) received placebo or creatine supplementation (0.1 g/kg/d) in a randomized, crossover, double-blind design. Subjects were assessed at baseline and after 12 weeks, with an 8-week washout period. Primary outcome was muscle function. Secondary outcomes included body composition, bone mineral density, biochemical markers of bone remodeling, inflammatory cytokines, aerobic conditioning, health-related quality of life, disease-related parameters, dietary intake and muscle phosphorylcreatine (PCR) content. Safety was assessed by laboratory parameters and kidney function measurements such as 51Cr-EDTA clearance; Results: Intramuscular PCR content was not significantly different between creatine and placebo before or after the intervention (Creatine - Pre: 21.4 ± 5.3, Post: 20.6 ± 2.7, delta score = -0.3 ± 2.5 mmol/kg wet muscle, ES = -0.15; Placebo - Pre: 20.4 ± 3.7, Post: 20.7 ± 3.6, delta score = -0.1 ± 4.2 mmol/kg wet muscle, ES = -0.15; 95% CI for delta score = -2.8 ± 2.4, p = 0.45 for interaction between intervention). No significant changes between placebo and creatine for muscle function and aerobic conditioning, body composition, bone mineral density, and quality of life were detected, probably due to the lack of change in intramuscular PCR content. Kidney function was not changed after creatine supplementation and no side effects were noticed; Conclusion: a 12-week creatine supplementation protocol is well tolerable and free of adverse effects but did not affect intramuscular PCR, muscle function, body composition, bone mineral density or quality of life in JDM patients

Page generated in 0.0293 seconds