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Associação do estado nutricional com perfil inflamatório e a prática do exercício físico de crianças e adolescentes com fibrose císticaAquino, Carlos Valentim Magalhães Nascimento Guarilha de January 2013 (has links)
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69577.pdf: 1300093 bytes, checksum: c7113316350bfbf1edebdf53c7e1f74c (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O estado nutricional
(EN)
é marcador
de
prognóstico para pacientes com Fibrose Cística
(FC)
. O objetivo deste trabalho foi avaliar
a associação
do EN
com o perfil
inflamatório, prática de atividade física e ingestão alimentar de crianças e adolescentes
com FC.
O estudo foi
observacional
do tipo transversal
com
indivíduos acompanhados
no Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Osvald
o Cruz. Foram selecionados 46
crianças
de
oito a 18 anos com
diagnóstico
con
firmado de FC. A avaliação do estado
nutricional foi feita
pelos indicadores altura/idade,
pelo índice de massa corporal/
Idade
(IMC/I) e pelo IMC
em kg/m2 (OMS 2006). Para compos
ição corporal utilizou
-
se a
Equação de Slaughter (1988), Circunferência e área muscular do braço e dobra
cutânea
tricipital. A ingestão dietética foi avaliada pelo recordatório alimentar de 24horas. As
citocinas
(IL
-
1, IL6 e IL 8)
por método Elisa e a
prot
eína C reativa (
PCR
)
por
nefelometria
Avaliou
-
se a associação entre estado nutricional e as
variáveis
estudadas
por modelos bivariados e multivariados de regressão linear com significância p<0,05.
A média de idade encontrada foi de
11,9±2,83 anos,
sendo
6
0,9%
do gênero feminino,
57,8% apresentou comprometimento do estado nutricional pelo IMC/I, 37,8% e 52,2%
pela CMB e AMB respect
ivamente e 15,6% baixa
estatura
. A DCT apresentou
-
se
r
eduzida em 17,8% dos pacientes
,
26,1%
das crianças estavam com percentual
de
gordura baixo
segundo a equação de Slaughter,
.
A med
ia da razão DCSe/DCT
apresentou risco e/ou elevação da
distribuição
de gordura na região abdominal
em
55,6% dos pacientes
, 22,9% praticou de atividade física, 76,1% atingiu a recomendação
de ingest
ão energética, sendo significativamente maior no grupo de pacientes em risco
ou desnutridos. A razão de ingestão de n6/n3 foi adequada mas os l
ipídeos foram
consumidos a
baixo do percentual recomendado em 54,3% dos casos e os carboidratos
ac
ima em 32,6%
. Os valores de PCR foram inferiores a 0,5mg/dL
(prova inflamatória
negativa)
em 71,1% dos casos. A maioria
, 52,2% e 62,5%
dos pacientes
desnutridos
segundo a AMB e CMB
respectivamente,
possuía esta medida maior que 0,5mg/dL. O
TNF
-
α
e a Il 8 foram as únicas citocinas que se associaram de mod
o significativo com
o IMC. N
a análise de regressão linear múltipla as variáveis estatisticamente
significativas foram:
IL
-
8
, Atividade física e VET.
Os desfechos estudados foram,
percentual de g
ordura,
adequação do IMC
, CMB e AMB.
A análise dos compartimentos
corporais
foi o método mais sensível de avaliação do estado nutricional, o tecido
gorduroso foi
preservado
e a ingestão calórica adequada não foi capaz de preservar a
MCM
o que sugere um mec
anismo semelhante ao da caquexia.
O consumo total de
lipídeos ainda foi baixo apesar da sua importância para FC, com adequação da razão
n6/n3. A
dosagem sérica de
citocinas não parecem demonstrar a inflamação sistêmica.
A única citocina
que se associou p
ositivamente
com o percentual de gordura corporal
foi a
IL
-
8
e parece mais relacionada ao tecido adiposo visceral do que a inflamação
presente na FC.
Desta forma na FC também deve ser dada maior atenção aos fatores como a
pratica
da atividade física e
ingestão alimentar principalmente de lipídeo,
assim como
a medida
da
adiposidade abdominal
na avaliação nutricional para prevenção de doenças
cardiovasculares. / Nutritional status is a prognostic marker in patients with Cystic Fibrosis. The aim of this
study was to evaluate the association of the inflammatry status, physical activity and
food intake of children and adolescents with CF. The stud
y was observational, cross
-
sectional subjects followed by the Fernandes Figueira Institute, Oswaldo Cruz
Foundation. We selected 46 patients from 8 to 18 years old with a confirmed diagnosis
of CF. The nutritional status was made by anthropometric height/a
ge and body mass
index (BMI) in kg/m2 (WHO 2006). For body composition the equation of Slaughter
(1988) was used,
mid
-
upper arm
circumference and
upper
arm muscle area
and triceps
skinfold thickness. Dietary intake was assessed by a 24
-
hour dietary recall.
Cytokines
by ELISA and CRP for nefelometria evaluated the association between nutritional status
and the variables studied by bivariate models and multivariate linear regression with
significance p <0.05. The average age was 11.9 ± 2.83 years, 60.9% femal
e, 57.8% had
poor nutritional status by BMI/
I, 37.8% and 52.2% for the MUAC and UAM
respectively an
d 15.6% short stature. The TSF
was presented reduced in 17.8% of
patients and 26.1% according to the equation of Slaughte
r. The average of the ratio
SST
/
TSF
showed a distribution of abdominal fat, 22.9% practiced physical activity,
76.1% reached the recommended energy intake, was significantly higher in patients at
risk or malnourished. The ratio n6/n3 intake was adequate but lipids were consumed
below the rec
ommended percentage in 54.3% of cases and 32.6% up on carbohydrates.
CRP values
in 71.1% o
f cases were less than 0.5 mg/
dL. Most malnourish
ed patients
according to the UMA
and this measur
e had CRP
greater than 0.5 mg/dL.
TNF
-
α
and Il
8 were the only cyto
kines that were associated significantly with BMI. After multiple
linear regression analysis the variables were statistically significant:
IL
-
8
, Physical
activity and VET. The body composition analysis was the most sensitive method for
assessing the nutri
tional status, the fat tissue was preserved and adequate caloric int
ake
was not able to preserve FFM
suggesting
a mechanism similar to cachexy
. The total
lipid was still low despite its im
portance for CF
, with adequacy ratio n6/n3. Serum
cytokines do not a
ppear to systemic inflammation. The only cytokine that was
positively associated with body fat percentage was the
IL
-
8
and seems more related to
visceral adipose tissue than inflammation present in CF. CRP may be a marker of
malnutrition.
Thus CF should also be given greater attention to environmental factors such as the practice of physical activity and food intake mainly lipid ,as the measurement of waist
circumference in the nutritional assessment for cardiovascular disease prevention.
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Gravidade da apneia obstrutiva do sono e treinamento resistido - efeito em idosos : um ensaio clínico randomizado pilotoSilva, Roberto Pacheco da January 2018 (has links)
Introdução: A prevalência da apneia obstrutiva do sono (AOS) entre pessoas com mais de 70 anos atinge até 95%. As opções de tratamento incluem o uso de pressão positiva nas via aérea, dispositivos intraorais e mudança de estilo de vida. Programa de exercícios aeróbicos ou combinados mostrou reduzir o índice de apneia-hipopneia (IAH) em adultos de meia-idade. No entanto, o efeito do treinamento resistido sobre a gravidade da AOS de pessoas idosas é controverso. O objetivo do presente estudo é avaliar o impacto do treinamento resistido no IAH e identificar possíveis mediadores do efeito do exercício. Métodos: Estudo randomizado, mascarado, controlado, em grupo paralelo. Indivíduos entre 65 e 80 anos, com IAH entre 20 e 50 eventos/hora na poligrafia respiratória foram atribuídos aleatoriamente para 12 semanas de treinamento de força ou grupo controle. IAH foi o principal desfecho. Índice de massa corporal (IMC) e teor de água corporal foram testados como mediadores. Espessura do músculo, força máxima e função física também foram avaliadas. Resultados: A amostra incluiu 23 indivíduos, 57% homens, com média de idade de 71±5 anos, alocados para treinamento (n=12) e grupo controle (n=11). O IAH basal nos grupos de treinamento e controle foi, respectivamente, 30±7/h e 29±9/h. No seguimento, o IAH mostrou significativa interação tempo × grupo. Não foi observada correlação entre Delta IAH e Delta IMC ou Delta teor de água corporal. A interação tempo × grupo permanece significativa após ajustar o modelo GEE para esses possíveis mediadores. Conclusão: Treinamento resistido a curto prazo em pessoas idosas é viável e muda de forma favorável a severidade da AOS e desfechos funcionais. As alterações no IMC e no teor de água corporal não parecem mediar a redução da IAH. Estudos futuros em amostras maiores de pessoas idosas são necessários. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) prevalence among persons older than 70 years reaches up to 95%. The treatment options include use of positive airway pressure, intraoral devices, and lifestyle changes. Aerobic or combined exercise program has been shown to reduce the apnea-hypopnea index (AHI) in middle-aged adults. However, the effect of resisted training on OSA severity of older persons is controversial. The aim of the present study is to evaluate the impact of resisted training on the AHI and to identify possible mediators of the effect of exercise. Methods: This was a randomized, masked, controlled, parallel group trial. Subjects between 65 and 80 years, with AHI between 20 and 50 events/hour in the respiratory polygraphy were assigned randomly to 12 weeks of strength training or control groups. AHI was the main outcome. Body mass index (BMI) and bodily water content were tested as mediators. Muscle thickness, maximum strength, and physical function were assessed also. Results: The sample included 23 subjects, 57% men, aged 71±5 years, randomized to training (n=12) and control groups (n=11). The baseline AHI in the training and control groups were, respectively, 30±7/h and 29±9/h. At follow-up, the AHI showed significant time × group interaction. No correlation was observed between Delta AHI and delta BMI or delta bodily water content. The time × group interaction remains significant after adjusting the GEE model for these possible mediators. Conclusion: Short-term resisted training in older persons is feasible and changes favorably OSA severity and functional outcomes. Changes in BMI and in bodily water content do not seem to mediate the reduction in AHI. Future studies in larger samples of older persons are necessary.
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Limitação ventilatória e eficiência cardiorrespiratória de indivíduos após infarto do miocárdio recente e/ou insuficiência cardíaca crônicaKarsten, Marlus 18 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
3660.pdf: 12159654 bytes, checksum: e4bf1704d730c95175def3dbe81e9d83 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / Myocardial infarction (MI) and chronic heart failure (CHF) are among the cardiovascular diseases with high morbidity and mortality and both conditions are characterized by reduced ability to perform dynamic exercise. In CHF, the mechanisms responsible for exercise intolerance has been most widely investigated. There is a complex interaction between central and peripheral factors, including changes in lung function, reduced respiratory muscle strength and impaired autonomic modulation. However, little is known about their capacity to exercise at high altitude. The responsible factors to the functional capacity reduction in IM are unclear, especially in the early phase of recovery after hospital discharge. In this sense, two studies were developed with the purpose of assessing ventilatory limitation and cardiorespiratory efficiency in subjects with recent myocardial infarction and chronic heart failure. The first was developed in two stages and involved eight men (49 ± 8 years) with uncomplicated recent MI (RMI) and ten men (48 ± 9 years) apparently healthy subjects (CG). All patients underwent pulmonary function (PF), cardiopulmonary exercise testing on a ramp (CPX) and constant load (TECC) protocol. TECC was applied at three intensities, identified in CPET, corresponding to ventilatory anaerobic threshold, plus 25% and minus 25%. At the initial step we investigated the ventilatory limitation, with exercise tidal flow-volume loop, the breathing strategy and ventilatory efficiency during exercise (VE/VCO2 slope and OUES). The RMI group presented lower expiratory reserve volume (0.9±0.3 vs. 1.8±0.5 L; p<0.05) and OUES (1836±470 vs. 2695±258; p<0.01) when compared to the CG. RMI group also demonstrated EFL during all three CWETs, whereas the CG presented EFL only during the higher intensity. In the second step we evaluated the heart rate (HR) and oxygen uptake (VO2) responses at the beginning of dynamic exercise at three intensities, through the kinetics analysis. The RMI time constants (_) of HR (_HR) and VO2 (_VO2) showed different response, because the _VO2 was slower than _HR. When compared to the CG, RMI presented slower _VO2 at moderate workload. In conclusion, recent uncomplicated MI is associated with reduction in oxygen uptake ventilatory efficiency, slowing of _VO2 and ventilatory limitation at dynamic exercise, even when there is no reduction in PF and respiratory muscle strength. In the second study, thirty CHF patients (NYHA I-III, 25M/5F; 59±10 years, LVEF=39.6±7.1%) treated with carvedilol were underwent to CPET and CWET. CWET was applied at 50% of the peak workload reached at CPET, in normoxia and hypoxia, to simulate a 2000 meters altitude. To identify the effect of carvedilol on the response to moderate exercise in hypoxia, we evaluated the kinetics of HR and VO2 at the initial stage of dynamic exercise and the response of these variables during the CWET. The VO2 was 20% higher in hypoxia, the _VO2 was faster in hypoxia and the _HR was faster in normoxia. Ten patients, who lowered _VO2 in hypoxia had greater HR increase during maximal CPET, suggesting lower functional betablockade. The faster _VO2 in hypoxia is likely due to a peripheral effect of carvedilol mediated either by _- or _-receptor. / O infarto do miocárdio (IM) e a insuficiência cardíaca (IC) crônica estão entre as doenças cardiovasculares com maior morbidade e mortalidade e caracterizam-se por redução da capacidade de realização de exercício dinâmico. Na IC crônica, os mecanismos responsáveis pela intolerância ao exercício têm sido mais amplamente investigados e apresentam complexa interação entre fatores centrais e periféricos, incluindo alterações da função pulmonar, redução da força dos músculos respiratórios e comprometimento da modulação autonômica. Contudo, pouco se sabe em relação à capacidade de exercício em altitude elevada. No IM, principalmente na fase precoce da recuperação pós-alta hospitalar, os fatores responsáveis pela redução da capacidade funcional são pouco conhecidos. Com o propósito de avaliar a limitação ventilatória e a eficiência cardiorrespiratória de indivíduos com IM recente e IC crônica, foram desenvolvidos dois estudos. O primeiro foi realizado em duas etapas e contou com oito homens (49±8 anos) com IM recente (RMI) não complicado e dez homens (48±9 anos) aparentemente saudáveis (CG). Todos realizaram prova de função pulmonar (FP), teste de exercício cardiopulmonar em rampa (TECP) e em carga constante (TECC). O TECC foi aplicado em três intensidades, identificadas no TECP, correspondentes ao limiar de anaerobiose ventilatório, 25% acima e 25% abaixo. Inicialmente investigou-se a limitação ventilatória, com emprego da alça fluxo-volume corrente durante o exercício, a estratégia ventilatória e a eficiência ventilatória durante o exercício (VE/VCO2 slope e OUES). O grupo RMI apresentou menor volume de reserva expiratório em repouso (0,9±0,3 vs. 1,8±0,5 L; p<0,05) e OUES (1836±470 vs. 2695±258; p<0,01). Além disso, o RMI apresentou limitação ao fluxo expiratório nas três intensidades estudadas, enquanto no CG esteve presente apenas na maior intensidade. Na segunda etapa avaliou-se o comportamento da frequência cardíaca (FC) e do consumo de oxigênio (VO2) no início do exercício dinâmico, em três intensidades, por meio da análise da cinética da resposta destas variáveis. As constantes de tempo (_) da FC (_FC) e do VO2 (_VO2) apresentaram comportamento distinto no RMI, sendo que a _VO2 foi mais lenta nas três intensidades. Além disso, a _VO2 do RMI foi mais lenta que a do CG na intensidade moderada. Em conclusão, IM recente não complicado está associado com redução da eficiência ventilatória para o consumo de oxigênio, lentificação do consumo de oxigênio e limitação ao fluxo expiratório durante exercício dinâmico, mesmo quando não há redução da FP e da força dos músculos respiratórios. No segundo estudo foram realizados TECP e TECC em trinta pacientes com IC crônica (NYHA I-III, 25M/5F; 59±10 anos; FEVE=39,6±7,1%) em uso de carvedilol. O TECC foi aplicado em intensidade equivalente a 50% da máxima do TECP em condições de normóxia e hipóxia, a fim de simular altitude de 2000 metros. Com o propósito de identificar o efeito do carvedilol sobre a resposta da FC e do VO2 ao exercício moderado em normóxia e hipóxia, avaliou-se a cinética destas variáveis na fase inicial do exercício dinâmico, bem como a resposta das mesmas durante o TECC. O VO2 foi 20% maior em hipóxia, a _VO2 foi mais rápida em hipóxia e a _FC foi mais rápida em normóxia. Dez pacientes que apresentaram _VO2 mais lenta em hipóxia mostraram maior incremento da FC no TECP, o que sugere menor bloqueio funcional dos receptores beta. A _VO2 mais rápida em hipóxia pode estar relacionada ao efeito periférico do carvedilol, mediado pelos receptores alfa e beta.
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Valores de referência para o teste de caminhada de seis minutos em adultos brasileirosLabadessa, Ivana Gonçalves 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
4389.pdf: 1701053 bytes, checksum: 8bf8b81adc091a8f39be75919e24724f (MD5)
Previous issue date: 2012-02-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / Compare the values predicted by three equations referenced in the literature
with the values obtained by our sample of healthy volunteers in the six minute walk test
(6MWT), and establish a new reference equation for 6MWT for the Brazilian
population. 89 volunteers were evaluated (43 women) 37.8 ± 15.9 years old
by spirometry, assessment of physical activity level by the International Physical
Activity Questionnaire (IPAQ) and performed two 6MWT with rest intervals of 30
minutes between tests. For comparison the greatest distance achieved during the 6MWT
(WD-6MWT) to the equations provided we used the Friedman test with post hoc Dunn
and the correlation of variables with the WD-6MWT Spearman's test and the predictive
model was performed multiple linear regression analysis by stepwise method. European equation significantly overestimated (p <0.001) WD-6MWT, Brazilian and
American underestimated showed no significant difference. The WD-6MWT correlated
significantly with gender (r = 0.46), age (r =- 0.59), height (r = 0.57) and length of the
lower limb (LL-C) (r = 0.59). The reference equation was developed WD-6MWT=
401.185 - (2.402 x age years) + (43.247 x gender 1 = male, female = 0) + (1.757 x
height cm). Therefore, in view of the results obtained, it was possible to
predict a new reference equation for Brazilian individuals, which explained 60% of the
total variability in 6MWT, and will certainly contribute to improve the interpretation of
the exercise capacity of patients with functional disability. / Comparar os valores previstos por três equações já referenciadas na literatura
com os valores obtidos pelos voluntários saudáveis da nossa amostra no teste de
caminhada de seis minutos (TC6), além de estabelecer uma nova equação de referência
para TC6 para a população brasileira. Foram avaliados 89 voluntários (43
mulheres) 37,8±15,9 anos por meio da espirometria, da avaliação do nível de atividade
física pelo questionário internacional de atividade física (IPAQ) e realizados dois TC6
com intervalo de descanso de 30 minutos entre os testes. Para a comparação da maior
distância obtida no TC6 (DP-TC6) com as equações previstas foi utilizado o teste de
Friedman com post hoc de Dunn e para a correlação das variáveis com a DP-TC6 foi
utilizado o teste de Spearman e para o modelo preditivo foi realizada a análise de
regressão linear múltipla pelo método stepwise. A equação européia
superestimou significativamente (p<0,001) a DP-TC6, a brasileira subestimou e a
americana não apresentou diferença significativa. A DP-TC6 correlacionou-se
significativamente com gênero (r=0,46), idade (r=-0,59), estatura (r=0,57) e
comprimento de membro inferior (C-MI) (r = 0,59). A equação de referência
desenvolvida foi DP-TC6 = 401,185 (2,402 x idadeanos) + (43,247 x gênero masculino
= 1; feminino = 0) + (1,757 x estatura centímetros). Portanto, diante dos
resultados alcançados, foi possível predizer uma nova equação de referência para
indivíduos brasileiros que explicou 60% da variabilidade total no TC6, e certamente
contribuirá para melhorar a interpretação da capacidade de exercício de pacientes que
apresentam incapacidade funcional.
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Ajustes e adaptações do exercício físico resistido de baixa intensidade e longas séries nas variáveis autonômicas, ventilatórias, musculares e hemodinâmicas em idosos com doença arterial coronarianaCaruso, Flávia Cristina Rossi 29 June 2015 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-09-27T19:15:08Z
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Previous issue date: 2015-06-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The thesis consisted of three studies described below. The study I, entitled
"Hemodynamic and metabolic response during aerobic and resistance dynamic
exercise in different intensities: A cross-sectional study on implications of intensity on
safety and symptoms in patients with coronary disease". Where the objective of this
study was to evaluate the clinical and physiological responses during resistance
exercise in loads of 30 and 60% of 1-RM on the leg press 45° and compare the
responses with maximum aerobic exercise. The evaluation included aerobic test on
cycle ergometer and resistance test in leg press 45°. Ventilation, hemodynamic and
clinical measurements were performed. The results showed that 60% of resistance
exercise and the dynamic test increased variables response studied in compared the
load of 30% in resistance exercise. We conclude that high repetition of resistance
exercise results in physiological changes at an intensity comparable to maximal
aerobic exercise. Further, the study II, entitled "Resistance training improves heart rate
variability and muscular performance: A randomized controlled trial in patients with
coronary artery disease study" The objective was to investigate the effects of a high
repetition program/low load resistance training (RT) (HR/LL-RT) in heart rate variability
(HRV) in muscular strength and endurance in patients with CAD. Test were carried out
in 1-RM test in leg press 45°, HRV was captured in the supine position before and after
eight weeks of RT. The HR/LL-RT program consisted of an exercise using leg press
45°; (three sets, twenty repetitions, twice a week for eight weeks). The results showed
that after eight weeks RT there was a significant increase in the values of the RMSSD,
ApEn SD1 indices and only the TG (p<0.05). There was a significant decrease in Mean
HR after RT for TG (p<0.05). Additionally, there was significant improvement in
muscular strength and endurance only for the TG (p<0.05). We conclude that eight
weeks of HR/LL-RT is a sufficient stimulus to change heart function, muscle strength
and endurance in patients with CAD. Finally, the study III, entitled: ''What the impact of
resistance training on hemodynamic, autonomic and metabolic variables in coronary
artery disease patients? The randomized controlled trial of eight weeks''. Where the
objective was to evaluate the hemodynamic, metabolic, and the HRV effects during
maximum intensity tolerated in constant loads protocols during dynamic and resistance
exercise before and after eight weeks of resistance training program of low intensity
and high reps (RTLHr) in patients with CAD. The results showed increase in maximum
and submaximal load (p<0.01) and attenuation of the hemodynamic performance in the
higher load (p<0.01) and reduced lactate concentration compared for TG. During the
cycle ergometer exercise, there was attenuation of hemodynamic performance and
increased minute ventilation (p<0.01). Finally, the TRBAr produced greater
parasympathetic contribution (RMSSD and SD1), after RT. We conclude that eight
weeks of RTLHr may attenuate the hemodynamic stress, metabolic and autonomic
during resistance exercise with cardiovascular and autonomic beneficial effects also in
the dynamic exercise. / A tese constou de três estudos descritos a seguir. O estudo I, intitulado: “Respostas
hemodinâmicas e metabólicas durante o exercício dinâmico aeróbio e resistido em
diferentes intensidades: Um estudo transversal com implicações da intensidade na
segurança e sintomas nos pacientes com doença coronariana”, cujo o objetivo foi
avaliar as respostas clínicas e fisiológicas durante o exercício resistido nas cargas de
30 e 60% de 1-RM no leg press 45° e comparar as respostas durante o exercício
aeróbio máximo. A avaliação incluiu teste aeróbio no cicloergômetro e teste resistido
no leg press 45°. Foram realizadas medidas ventilatórias, hemodinâmicas e clínicas.
Os resultados apresentaram que na carga de 60% do exercício resistido e no teste
dinâmico aumentaram a resposta nas variáveis estudadas quando comparados a
carga de 30% no exercício resistido. Concluímos que altas repetições de exercício
resistido resulta em modificações fisiológicas a uma intensidade comparável ao
exercício aeróbio máximo. Na sequência, o estudo II, intitulado: “Treinamento resistido
melhora a variabilidade da frequência cardíaca e o desempenho muscular: um estudo
randomizado e controlado em pacientes com doença arterial coronariana.” O objetivo
foi investigar os efeitos de um programa de alta repetição/baixa carga de treinamento
resistido (TR) (AR/BC-TR) na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), na força e
resistência muscular em pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Foram
realizados teste de 1-RM, teste descontínuo no leg press 45°; a VFC foi captada na
posição supina antes e após oito semanas de TR. O programa AR/BC-TR consistiu de
um exercício utilizando leg press 45°; (três séries de vinte repetições, duas vezes por
semana durante oito semanas). Os resultados mostraram que, após oito semanas de
TR, houve aumento significativo dos valores dos índices RMSSD, SD1 e ApEn apenas
para o GT (p<0,05). Houve uma diminuição significativa na média de FC após TR para
GT (p<0,05). Adicionalmente, houve melhora significativa na força e resistência
muscular apenas para o GT (p<0,05). Concluímos que oito semanas de AR/BC-TR
foram um estímulo suficiente para alterar a função cardíaca, bem como a força e
resistência muscular em pacientes com DAC. Finalmente, o estudo III, intitulado: ''Qual
o impacto do treinamento resistido nas variáveis, hemodinâmicas, autonômicas e
metabólicas em pacientes com doença arterial coronariana? Um estudo randomizado
e controlado de 8 semanas'', cujo objetivo foi verificar os efeitos hemodinâmicos,
metabólicos e da VFC durante a intensidade máxima tolerada em protocolos de cargas
constantes de resistência e dinâmico antes e após oito semanas de programa de
treinamento resistido de baixa intensidade e altas repetições (TRBAr) em pacientes
com DAC. Os resultados mostraram aumento da carga máxima e submáxima
(p<0,01) e atenuação da performance hemodinâmica na maior carga atingida (p<0,01)
e redução da concentração de lactato para o GT. Durante o exercício em
cicloergômetro, houve atenuação da performance hemodinâmica e aumento da
ventilação minuto (p<0,01). Finalmente, o TRBAr produziu maior contribuição
parassimpática (RMSSD e SD1), após o TR. Concluímos que oito semanas de TRBAr
pode atenuar o estresse hemodinâmico, metabólico e autonômico durante o exercício
resistido, com efeitos benéficos cardiovasculares e autonômicos também no exercício
dinâmico.
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Gravidade da apneia obstrutiva do sono e treinamento resistido - efeito em idosos : um ensaio clínico randomizado pilotoSilva, Roberto Pacheco da January 2018 (has links)
Introdução: A prevalência da apneia obstrutiva do sono (AOS) entre pessoas com mais de 70 anos atinge até 95%. As opções de tratamento incluem o uso de pressão positiva nas via aérea, dispositivos intraorais e mudança de estilo de vida. Programa de exercícios aeróbicos ou combinados mostrou reduzir o índice de apneia-hipopneia (IAH) em adultos de meia-idade. No entanto, o efeito do treinamento resistido sobre a gravidade da AOS de pessoas idosas é controverso. O objetivo do presente estudo é avaliar o impacto do treinamento resistido no IAH e identificar possíveis mediadores do efeito do exercício. Métodos: Estudo randomizado, mascarado, controlado, em grupo paralelo. Indivíduos entre 65 e 80 anos, com IAH entre 20 e 50 eventos/hora na poligrafia respiratória foram atribuídos aleatoriamente para 12 semanas de treinamento de força ou grupo controle. IAH foi o principal desfecho. Índice de massa corporal (IMC) e teor de água corporal foram testados como mediadores. Espessura do músculo, força máxima e função física também foram avaliadas. Resultados: A amostra incluiu 23 indivíduos, 57% homens, com média de idade de 71±5 anos, alocados para treinamento (n=12) e grupo controle (n=11). O IAH basal nos grupos de treinamento e controle foi, respectivamente, 30±7/h e 29±9/h. No seguimento, o IAH mostrou significativa interação tempo × grupo. Não foi observada correlação entre Delta IAH e Delta IMC ou Delta teor de água corporal. A interação tempo × grupo permanece significativa após ajustar o modelo GEE para esses possíveis mediadores. Conclusão: Treinamento resistido a curto prazo em pessoas idosas é viável e muda de forma favorável a severidade da AOS e desfechos funcionais. As alterações no IMC e no teor de água corporal não parecem mediar a redução da IAH. Estudos futuros em amostras maiores de pessoas idosas são necessários. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) prevalence among persons older than 70 years reaches up to 95%. The treatment options include use of positive airway pressure, intraoral devices, and lifestyle changes. Aerobic or combined exercise program has been shown to reduce the apnea-hypopnea index (AHI) in middle-aged adults. However, the effect of resisted training on OSA severity of older persons is controversial. The aim of the present study is to evaluate the impact of resisted training on the AHI and to identify possible mediators of the effect of exercise. Methods: This was a randomized, masked, controlled, parallel group trial. Subjects between 65 and 80 years, with AHI between 20 and 50 events/hour in the respiratory polygraphy were assigned randomly to 12 weeks of strength training or control groups. AHI was the main outcome. Body mass index (BMI) and bodily water content were tested as mediators. Muscle thickness, maximum strength, and physical function were assessed also. Results: The sample included 23 subjects, 57% men, aged 71±5 years, randomized to training (n=12) and control groups (n=11). The baseline AHI in the training and control groups were, respectively, 30±7/h and 29±9/h. At follow-up, the AHI showed significant time × group interaction. No correlation was observed between Delta AHI and delta BMI or delta bodily water content. The time × group interaction remains significant after adjusting the GEE model for these possible mediators. Conclusion: Short-term resisted training in older persons is feasible and changes favorably OSA severity and functional outcomes. Changes in BMI and in bodily water content do not seem to mediate the reduction in AHI. Future studies in larger samples of older persons are necessary.
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Efeito do treinamento físico no controle autonômico e nas variáveis hemodinâmicas de crianças obesas / Effect the exercise training in the autonomic control and homodynamic variables of the obese childrenMauricio Maltez Ribeiro 10 August 2006 (has links)
Introdução. O efeito da dieta e da dieta associada ao treinamento físico na resposta vasodilatadora e no controle autonômico cardíaco durante manobras fisiológicas ainda não foram estudados em crianças obesas. Portanto, o objetivo deste estudo foi demonstrar que: 1) o controle autonômico cardíaco pode estar alterado na criança obesa; 2) a resposta de pressão arterial e a resposta vasodilatadora podem estar alteradas na criança obesa durante o exercício isométrico e o estresse mental; 3) dieta e treinamento físico podem melhorar o controle autonômico cardíaco; e 4) dieta associada ao treinamento físico restaura a resposta de pressão arterial e a resposta vasodilatadora durante manobras fisiológicas em crianças obesas. Métodos e Resultados. Trinta e nove crianças obesas (10±0,2 anos) foram randomizadas e divididas em dois grupos: Dieta associada ao Treinamento Físico (n=21, IMC=28±0,5 kg/m2) e Dieta (n=18, IMC=30±0,4 kg/m2). Dez crianças controles magras, da mesma idade, também foram estudadas (IMC=17±0,5 kg/m2). O controle autonômico foi estudado pela variabilidade da freqüência cardíaca. O fluxo sangüíneo do antebraço (FSA) foi mensurado pela técnica de Pletismografia de Oclusão Venosa. A pressão arterial (PA) foi monitorada de forma não-invasiva. O exercício isométrico no \"Handgrip\" foi realizado à 30% da Contração Voluntária Máxima (CVM) por 3 minutos. \"Stroop color word test\" foi realizado durante 4 minutos. Neste estudo, o controle autonômico basal demonstrou atenuado controle parassimpático cardíaco nas crianças com obesidade. A PA basal foi significantemente maior e a Condutância Vascular do Antebraço (CVA) significantemente menor nas crianças obesas. Durante o exercício e o estresse mental, a resposta de PA foi significantemente maior e a CVA significantemente menor nas crianças obesas. Dieta isolada e dieta associada ao treinamento físico reduziram o peso corporal total e o percentual de gordura. Ambos os grupos diminuíram significantemente o nível de PA durante o exercício e o estresse mental. O grupo dieta associada ao treinamento físico, em contraste ao grupo dieta, melhoraram o controle autonômico, em repouso, com aumento da atividade parassimpática cardíaca e diminuição da atividade simpática cardíaca, e significantemente aumento na resposta da CVA durante o exercício (3,7±0,3 vs. 5,6±0,4 unidades, P=0,01) e estresse mental (3,5±0,5 vs. 4,5±0,4 unidades, P=0,02). Após a intervenção com dieta associada ao treinamento físico, as respostas de PA e CVA durante o exercício e o estresse mental foram similares entre o grupo obeso e o grupo controle magro. Conclusão. A obesidade infantil aumenta a resposta de PA e prejudica a resposta vasodilatadora durante o exercício e o estresse mental, e em crianças obesas o controle autonômico cardíaco está alterado. Dieta associada ao treinamento físico restaura a resposta vasodilatadora e a resposta de pressão arterial, e melhora a função do controle autonômico cardíaco / Background. The effects of diet and diet plus exercise training on muscle vasodilatation and autonomic control of heart rate during physiological maneuvers in obese children are unknown. We tested the hypothesis that: 1) autonomic control would be altered in obese children; 2) blood pressure (BP) and forearm vascular conductance (FVC) responses during handgrip exercise and mental stress would be altered in obese children; 3) diet plus exercise training would improve the autonomic control of heart; and 4) diet plus exercise training would restore BP and FVC responses during exercise and mental stress in obese children. Methods and Results. Thirty nine obese children (10±0.2 years) were randomly divided into two groups: Diet plus exercise training (n=21, BMI=28±0.5 kg/m2) and diet (n=18, BMI=30±0.4 kg/m2). Ten age-matched lean control children (NC, BMI=17±0.5 kg/m2) were also studied. Autonomic control was studied by Heart Hate Variability. Forearm blood flow was measured by venous occlusion pletysmography. BP was noninvasively monitored. Handgrip exercise was performed at 30% Maximal Voluntary Contraction (MVC) for 3 minutes. Stroop color word test was performed for 4 minutes. On this study, baseline autonomic control shown decrease impaired heart parasympathetic control in obese children. Baseline BP was significantly higher and FVC significantly lower in obese children. During exercise and mental stress, BP responses were significantly higher and FVC responses significantly lower in obese children. Diet and diet plus exercise training significantly reduced body weight. Diet and diet plus exercise training significantly decreased BP levels during exercise and mental stress. Diet plus exercise training, in contrast to diet, improve the autonomic control with increases parasympathetic activity and decreases sympathetic activity in the obese children heart at rest, and significantly increased FVC responses during exercise (3.7±0.3 vs. 5.6±0.4 units, P=0.01) and mental stress (3.5±0.5 vs. 4.5±0.4 units, P=0.02). After diet plus exercise training, BP and FVC responses during exercise and mental stress were similar between obese children and NC. Conclusions. Obesity exacerbates BP responses and impairs FVC responses during exercise and mental stress in children, and altered autonomic control. Diet plus exercise training restore BP and FVC responses in obese children, and improve autonomic nervous system controls heart function
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Efeito do alongamento da musculatura respiratória com as técnicas de alongamento passivo e de contração-relaxamento na capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effect of respiratory muscle stretching with the techniques of passive stretching and contraction-relaxation in functional capacity and psychosocial aspects of patients with chronic obstructive pulmonary diseaseErickson Borges Santos 13 October 2014 (has links)
Introdução: Pacientes com DPOC apresentam prejuízo da função muscular respiratória relacionada aos sintomas respiratórios e aos fatores psicossociais bem como ao baixo condicionamento físico. O alongamento muscular respiratório surgiu como alternativa no tratamento da disfunção ventilatória nestes pacientes, entretanto ainda há carência de estudos que avaliem os benefícios da inclusão desta terapêutica ao exercício aeróbio. Objetivo: avaliar os efeitos da adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico na mecânica toracoabdominal, capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com DPOC. Métodos: Este ensaio clínico envolveu 28 pacientes com DPOC moderada a grave aleatorizados em Grupo Tratado (GT; n=14) e Grupo Controle (GC; n=14). Todos os pacientes foram acompanhados duas vezes por semana, durante 12 semanas. GC realizou exercício aeróbico e GT teve adição do alongamento ao treinamento. Os volumes regionais pulmonares no tórax superior, tórax inferior e abdome e contribuição desses compartimentos no volume total (pletismografia optoeletrônica), a dispneia basal (MRC) e nas atividades de vida diária (LCADL), a qualidade de vida relacionada a saúde (CRQ), o controle clínico da doença (CCQ), os sintomas de ansiedade e depressão (HAD) e a capacidade funcional (teste de caminhada de seis minutos) foram avaliados de maneira cega. Resultados: Após o tratamento, no GT apresentou aumento do volume abdominal, redução da contribuição do tórax inferior no volume total, diminuição da dispneia após o teste de caminhada. GT e GC apresentaram melhores escores no MRC, no LCADL, no CCQ e na capacidade funcional. Não houve alteração da qualidade de vida e na pontuação do HAD. Conclusões: A adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico é capaz de melhorar a mecânica toracoabdominal e a dispneia após o esforço em pacientes com DPOC. Nossos resultados também confirmaram os efeitos positivos do exercício aeróbio sobre a dispneia basal e durante realizações de atividades de vida diária, sobre o controle clínico da doença e sobre a capacidade funcional destes pacientes / Background: Patients with COPD have impairment on respiratory muscle function related to respiratory symptoms and psychosocial factors as well as low fitness. The respiratory muscle stretching could be an alternative for treatment of respiratory dysfunction in these patients; however, there are few evidence about the benefits of including this therapy to aerobic exercise. Objective: to assess the effects of adding stretching of respiratory muscles to aerobic exercise in thoracoabdominal mechanics, functional capacity and psychosocial factors in patients with COPD. Methods: This trial enrolled 28 patients with COPD moderate to severe randomized in Treatment Group (TG, n=14) and Control Group (CG, n=14). CG performed aerobic exercises and TC received adding respiratory muscles stretching twice weekly during 12 weeks. Blinded assessors evaluated regional lung volumes on superior thorax, inferior thorax and abdomen and their contribution on total chest wall volume (optoelectronic plethysmography), basal dyspnea (MRC), dyspnea during daily activities (LCADL), quality of life related with health (CRQ), clinical control of the disease (CCQ), anxiety and depression symptoms (HAD) and functional capacity (six minutes walking test). Results: After treatment, GT presented increase on abdominal volume and decrease on contribution of inferior thorax on total chest wall volume and lower dyspnea after walking test. Both groups presented improved scores on MRC, on LCADL, on CCQ and on functional capacity. Quality of life and HAD score was similar. Conclusions: Adding respiratory muscle stretching to aerobic exercise is able to improve thoracoabdominal mechanics and the dyspnea after effort in patients with COPD. Our results also confirmed the positive effects of aerobic exercise on dyspnea on baseline and during activity of daily living, on clinical control of the disease and on functional capacity of these patients
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Efeito do exercício intervalado na reatividade pressórica e biodisponibilidade do óxido nítricoSantos, Marcela Estevão dos 30 August 2017 (has links)
Blood pressure control occurs through the interaction between the autonomic nervous system and substances secreted by different cell types, including endothelial cells, causing changes in any of these mechanisms, leading to the development of arterial hypertension. The practice of physical exercises is shown as a non-pharmacological treatment capable of significantly reducing both systolic and diastolic blood pressure, attenuating blood pressure reactivity and increasing the bioavailability of nitric oxide. The objective of the present study was to observe blood pressure, heart rate and vasoactive (nitric oxide) response after an interval aerobic exercise session in hypertensive women. Two protocols were used: one exercise interval (sequence alternating 30 sec/ 90% and 90 sec/ 60% maximal aerobic velocity) and one control session (without exercise). As a result, it was observed that the pressure and heart rate behavior in the post-exercise were similar to the control session, and no attenuation of pressure reactivity after stress test (CPT) was observed when systolic blood pressure was observed in relation to rest: CPT: 160.9 ± 32.27 mmHg x Rest: 122.4 ± 18.58 mmHg and after 60 minutes recovery: CPT: 160.9 ± 32.27 mmHg x 60 min: 121.4 ± 13.87 mmHg. As well as were not observed in relation to the diastolic blood pressure (CPT 99.3 ± 16.19 mmHg x Rest 75.4 ± 15.17 mmHg, moment immediately after exercise: 82.5 ± 9.42 mmHg, and after 60 Min of recovery: 76.3 ± 13.18 mmHg. Regarding the heart rate, no reactivity was noted in the post-exercise period, showing elevation, only when the moment immediately after exercise was observed. Similarly, no differences were observed between the pre and post values related to the bioavailability of nitric oxide, in both protocols. It is concluded that, in the intensity and volume evaluated, physical exercise is not able to attenuate vascular reactivity, nor does it influence nitric oxide concentrations. / O controle da pressão arterial se dá através da interação entre o sistema nervoso autônomo e substâncias secretadas por diferentes tipos de células, entre elas as endoteliais, fazendo com que alterações em algum desses mecanismos acarretem no desenvolvimento da hipertensão arterial. A prática de exercícios físicos se mostra como um tratamento não-farmacológico capaz de reduzir significativamente tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica, atenuar a reatividade pressórica e aumentar a biodisponibilidade de óxido nítrico. O objetivo do presente estudo foi observar a resposta pressórica, da frequência cardíaca e de substância vasoativa (óxido nítrico) após uma sessão de exercício aeróbio intervalado em mulheres hipertensas. Para tanto foram realizados dois protocolos, sendo um de exercício intervalado (sequência alternando 30 seg/ 90% e 90 seg/ 60% da velocidade aeróbia máxima) e uma sessão controle (sem exercício). Como resultado, observou-se que o comportamento pressórico e da frequência cardíaca no pós-exercício mostraram-se semelhantes à sessão controle, não sendo evidenciada atenuação da reatividade pressórica pós teste de estresse (CPT) quando observadas a pressão arterial sistólica com relação ao repouso: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x Repouso: 122,4 ± 18,58 mmHg e após 60 minutos de recuperação: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x 60 min: 121,4 ± 13,87 mmHg. Bem como não foram observadas em relação à pressão arterial diastólica (CPT 99,3 ± 16,19 mmHg x Repouso 75,4± 15,17 mmHg; momento imediatamente após o exercício: 82,5± 9,42 mmHg; e, após 60 min de recuperação: 76,3± 13,18 mmHg. Com relação à frequência cardíaca, não foi apontada reatividade no pós exercício, tendo apresentado elevação, apenas, quando observado o momento imediatamente após o exercício. De igual modo, não foram observadas diferenças entre os valores pré e pós relacionados à biodisponibilidade do óxido nítrico, em ambos os protocolos. Conclui-se que, na intensidade e volume avaliados, o exercício físico não é capaz de atenuar a reatividade vascular, assim como não influencia nas concentrações de óxido nítrico. / São Cristóvão, SE
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Efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com claudicação intermitente / Effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with intermittent claudicationRaphael Mendes Ritti Dias 26 September 2008 (has links)
Introdução: A prática de caminhada é recomendada como principal tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI). Contudo, a realização da caminhada é acompanhada de dor. Tendo em vista que indivíduos com CI apresentam redução de força e massa musculares, é possível que o treinamento de força seja eficaz para o tratamento desses indivíduos. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com CI. Métodos: Os indivíduos (n=42), recrutados no Ambulatório de Claudicação Intermitente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, foram distribuídos em três grupos: treinamento de força (GTF), treinamento de caminhada (GCA) e controle (GCO); que foram submetidos a 12 semanas de treinamento físico. O GTF e o GCA realizaram treinamento supervisionado, em duas sessões semanais de 60 minutos cada. O GCO realizou treinamento não supervisionado. Antes e após o treinamento, foram mensurados componentes da aptidão física (massas gordurosa e magra, índice de massa muscular, distâncias de claudicação e total de caminhada, capacidade aeróbica, força muscular de membros inferiores, índice tornozelo braço, janela isquêmica, pressão arterial de braço, freqüência cardíaca e duplo produto) e indicadores da qualidade de vida (geral e capacidade de deambulação). Para os dados paramétricos foram utilizadas Análise de Variância e de Covariância, e para os dados não paramétricos, foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskall- Wallis, com P<0,05. Resultados: O treinamento de força aumentou as distâncias de claudicação (+40,8%) e total de caminhada (+25,4%) e a força muscular dos membros inferiores, com maior, e menor índice tornozelo-braço (+9,5% e +10,5%, respectivamente). Foi observada redução da janela isquêmica (-46,9%), da freqüência cardíaca (-6,5%) e do duplo produto (- 15,9%) em repouso, e da pressão arterial de braço (-8,1%) e do duplo produto (-9,8%) em exercício sub-máximo. As modificações na aptidão física no GTF foram semelhantes aquelas observadas no GCA. Não foram observadas alterações nos indicadores de qualidade de vida após o treinamento de força. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o treinamento de força pode ser incorporado ao tratamento clínico dos indivíduos com CI, uma vez que promoveu melhoria nos componentes da aptidão física desta população. / Abstract Background: Walking exercise training has been recommended as the main treatment in persons with intermittent claudication (IC). However, walking is performed with pain. Once persons with IC present muscle atrophy and reduced leg strength, strength training programs could be successful in the treatment of these patients. Objective: To verify the effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with IC. Methods: Forty two subjects were recruited in the Intermittent Claudication Ambulatory of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo. The subjects were allocated into three groups: strength training (ST), treadmill training (TT) and control (CO); which performed 12 weeks of exercise training. ST and TT performed supervised exercise, twice a week, in 60-minute sessions. CO performed unsupervised training. Before and after training, the components of physical fitness (fat and lean body mass, muscle mass index, claudication and total walking distances, leg strength, ankle brachial index, ischemic window, arm blood pressure, heart rate and rate pressure product) and quality of life indicators (general and related with ambulation capacity), were assessed. Analysis of Variance and Analysis of Covariance were used for parametric data; Wilcoxon and Kruskall-Wallis tests were used for non-parametric data, with P<0.05 Results: ST increased claudication (+40.8%) and total walking distances (+25.4%), and strength in the leg with higher and with lower ankle brachial index (+9.5 and +10.5%, respectively). There were a decrease in ischemic window (-46.9%), rest heart rate (-6.5%) and rate pressure product (-15.9%), and submaximal arm blood pressure (-8.1%) and rate pressure product (-9.8%). The changes in physical fitness were similar between ST and TT. There were no changes in the quality of life indicators after ST. Conclusions: The results of the present study suggest that ST could be used in the treatment of persons with IC, once it can improve the physical fitness in these patients.
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