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Incontinencia urinaria no ciclo gravidico-pueral e impacto na qualidade de vida / Urinary incontinence in the pregnancy-perperium cycle and impact in the quality of lifeLima, Junia Leonne Dourado de Almeida 14 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T09:15:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivos: avaliar a incontinência urinária (IU) no ciclo gravídico-puerperal; verificar em qual fase do ciclo inicia-se a IU, a característica da perda urinária, os tipos de IU e a associação com fatores considerados de risco, e avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de puérperas incontinentes. Método: tratou-se de estudo transversal do tipo correlacional, no qual 220 puérperas foram entrevistadas, no período entre 30 a 180 dias de pós-parto, por meio de um formulário construído e validado para esse estudo e dois instrumentos de avaliação de QVRS, um genérico, o SF-36 e outro específico para mulheres incontinentes, o King's Health Questionnaire (KHQ). Resultados: a IU foi observada desde o início da gravidez, porém foi mais freqüente no último trimestre. É mais comum na gestação (43,6%) do que no puerpério (10%). A maioria das mulheres apresentava perda pequena tanto na gravidez como no puerpério e, 13% referiram perda de grande volume. A IU mista foi o tipo mais frequente na gravidez (20%) e a IU de esforço, no puerpério (4,5%). A presença de IU na gravidez foi associada com o aumento da idade materna, multiparidade, parto normal em gravidez anterior e ocorrência de perda de urina na gravidez anterior. Em relação ao puerpério, a IU foi associada com a multiparidade, índice de massa corpórea atual e IU na gravidez atual. Quanto à QVRS as puérperas incontinentes apresentaram menor pontuações nos domínios Capacidade Funcional (p=0,0046) e Estado Geral de Saúde (p=0,0241) do SF-36, quando comparadas às puérperas continentes. As puérperas incontinentes apresentaram ainda escores mais elevados nos seguintes domínios do KHQ: medida de gravidade, percepção geral de saúde e impacto da incontinência, indicando pior percepção da QVRS. Conclusões: a IU geralmente inicia no final da gestação e sua frequência diminui no puerpério. Os tipos de IU variam, conforme a fase do ciclo gravídico-puerperal e, no geral, a perda urinária é pequena. Com exceção da multiparidade, fatores de risco associados à IU na gravidez não estavam associados à IU no puerpério. A QV de mulheres continentes e incontinentes foi semelhante, com exceção dos domínios capacidade funcional e estado geral de saúde do SF-36, mais comprometido entre mulheres incontinentes. Ao se usar o KHQ observou-se que o impacto em todos os domínios foi pequeno, quando se compara com outros estudos, mas, para algumas mulheres o problema afetou de forma importante sua QV, atingindo o escore máximo de alguns domínios. / Abstract: Objectives: to evaluate the urinary incontinence (UI) during the pregnancypuerperium cycle; to verify in which phase of the cycle UI onset occurs; to verify the characteristics of urine loss, the types of UI, and the association between UI and risk factors; and to evaluate the health-related quality of life (HRQOL) of the puerperas with incontinence. Method: this cross-sectional and correlational study, in which 220 puerperas were interviewed in the period between 30 and 180 days postpartum. The interviews were performed using a form that was designed and validated specifically for this study and two instruments that evaluate the HRQOL: one generic, the SF-36; and one disease-specific: King's Health Questionnaire (KHQ). Results: UI occurred since the beginning of pregnancy and, but more frequent in the last trimester. It is more common during pregnancy (43.6%) than puerperium (10%). Most women presented small urine loss during pregnancy as well as during puerperium, but 13% reported having large urine loss. The mixed UI was the most frequent kind in the pregnancy (20%) and the Stress UI in the puerperium (4.5%). The occurrence of UI during pregnancy was associated to mothers' older age, multiparity, spontaneous vaginal delivery, and the occurrence of urine loss in a previous pregnancy. Regarding the puerperium, the occurrence of UI was associated with multiparity, current body mass index, and having UI during the current pregnancy. In relation to the HRQOL, puerperas with incontinence obtained lower scores for the SF-36 domains of Functional Capacity (p=0.0046) and Overall Health Condition (p=0.0241) compared to puerperas without incontinence. Puerperas with incontinence presented even higher scores in the following KHQ domains: severity rate, overall health perception, and incontinence impact; showing a worse perception for HRQOL. Conclusions: UI generally begins in the final pregnancy and reduces during puerperium. The types of UI range according to the pregnancy-puerperium cycle phase and urine loss is usually small. Except for multiparity, the risk factors associated with UI during pregnancy were not associated with UI during the puerperium. The QOL of women's with and without incontinence was similar, except for the SF-36 domains of functional capacity and overall health condition, which are worsened among incontinences women. Using the KHQ it was observed that the impact on all domains was lower when compared to others studies; however, some women's QOL was strongly affected, reaching the maximum score in some domains. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Adaptação e validação da versão brasileira da Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas à Colaboração Interprofissional: um estudo em profissionais da atenção básica / Brazilian´s cross-cultural adaptation of Jefferson Scale of Attitudes Toward Interprofessional Collaboration: a study in primary care professionalsAbed, Marcelo Musa 23 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Interprofessional collaboration is in the focal point of the transformation of the
working process between professionals from various categories, in the quest
to provide complete care to patients. Interprofessional education can ensure
the cooperative practice in health services. That`s why tools are necessary to
assess how this collaboration occurs. Hojat et al. drew up a scale for
evaluating interprofessional collaboration. The aim of this study is the crosscultural
adaptation and validation of the Jefferson Scale Of Attitudes Toward
Trade Collaboration (JeffSATIC) on primary health care in Brazil. The final
version, in Portuguese, of the Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas à
Colaboração Interprofissional (EJARCI), followed all the steps for its
adaptation, ending with the evaluation by four experts of the translated
content: cultural and conceptual equivalence in relation to its purpose and
use in a sample of 30 primary health care professionals. One hundred and
twenty-eight professionals of the health family team members participated in
the validation process responding the translated scale. In the content
validation the content validation index (CVI) was 0.99, which demonstrates
that the scale is able to measure what it intend to. To appraise the internal
consistency was used the Cronbach's alpha Coefficient, α value of 0.71,
being acceptable to set their reliability. It is concluded that the cross-cultural
adaptation has been properly performed and their application is valid in
primary care. / A colaboração interprofissional está no foco da transformação do processo de trabalho entre profissionais de diversas categorias, na busca de se
prestar uma atenção integral aos pacientes. Uma formação interprofissional
pode garantir a prática cooperativa nos serviços de saúde. Por isso, são
necessárias as ferramentas que permitam avaliar como essa colaboração
ocorre. Hojat et al. elaboraram uma escala para avaliar a colaboração
interprofissional. O objetivo deste estudo é a adaptação transcultural e
validação da Jefferson Scale Of Attitudes Toward Interprofessional
Collaboration (JeffSATIC) na Atenção Básica no Brasil. A versão final, em
português, da Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas à Colaboração
Interprofissional (EJARCI), seguiu todos os passos para adaptação,
finalizando com a avaliação por quatro especialistas quanto ao seu
conteúdo: equivalência cultural e conceitual em relação ao seu objetivo e
aplicação em uma amostra de 30 profissionais da Atenção Básica. Cento e
vinte e oito profissionais de equipes de saúde da família participaram do
processo de validação respondendo à escala. A validação de conteúdo
Índice de Validação de Conteúdo (IVC) foi de 0,99, o que demonstra que a
escala é capaz de medir aquilo que ela se propõe. Na avaliação da
consistência interna, foi utilizado o Coeficiente Alfa de Cronbach, sendo valor
de α = 0,71, aceitável para definir sua confiabilidade. Conclui-se que a
adaptação transcultural foi adequadamente realizada e sua aplicação é
válida na Atenção Básica.
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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomyGeorgia Mayumi Aoki Iema 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Avaliação do conhecimento do professor de educação física sobre a asma em escolas públicas e particulares na região centro-oeste da cidade de São Paulo / Assessment of knowledge of physical education teachers about asthma in public and private schools in middle western zone of São Paulo - BrazilSylvia Lucia de Freitas 29 April 2003 (has links)
Noventa e três professores de educação física (PrEF) de 5a a 8a séries da rede pública (44) e da rede particular de ensino (49) foram solicitados a responder um questionário de 54 itens, para estabelecer o nível de conhecimento sobre asma e seu manuseio, exercício e suas atitudes em relação à asma e suas crises. Os questionários foram preenchidos durante o horário escolar sem nenhuma consulta e houve um alto índice de resposta dos professores das escolas públicas (86%) e das escolas particulares (69%). Nossos resultados mostram que os PrEF das escolas públicas e particulares apresentaram conhecimento regular sobre asma (60%) e exercício (66,6%), entretanto o conhecimento sobre os medicamentos para asma foi limitado (44%). Não foi observada diferença no conhecimento sobre asma entre PrEF de escolas públicas e particulares. Embora metade dos professores apresentasse experiência prévia em asma (pessoal, 13,8%; familiar, 39%), o nível de conhecimento foi similar quando comparado com aqueles que não tinham experiência prévia sobre a doença. A maioria dos professores também relatou a necessidade de informações sobre a asma, preferencialmente por meio de aula expositiva com médicos ou treinamento prático. Nossos resultados sugerem que os professores de educação física da rede pública e particular de ensino necessitam de maiores informações sobre asma, independente de apresentarem uma experiência prévia sobre a doença. Além disto, foi observado que o menor conhecimento sobre o assunto foi relativo aos medicamentos utilizados pelos asmáticos / Ninety-three teachers of physical education (TPE) from public (44) and private (49) elementary schools in Sao Paulo were asked to respond a 54-item questionnaire about general asthma knowledge, exercise, medication and teacher\'s attitude toward asthma attack. Questionnaires were answered during school time without any consulting and there was a high response rate from public (86%) and private (69%) school teachers. Our results showed that TPE from public and private schools presented a regular knowledge about asthma (60%) and exercise (66.6%), nevertheless, they showed a low knowledge about asthma medication (44%). We did not observe any difference on asthma knowledge between TPE from public and private schools. Although half of the teachers presented previous asthma experience (personal, 13.8%; family, 39%), they had similar knowledge compared to teachers without previous asthma experience. Most teachers also related necessity of information on asthma through expositive classes with physicians or practical training. Our results showed that teachers of physical education from public and private schools in Brazil require information on asthma independent on previous experience on asthma. Besides, these teachers presented lower knowledge on asthma medication
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Perfil da sexualidade e dos sintomas do trato urinário inferior em idosos não institucionalizados / Profile of sexuality and symptoms of lower urinary tract in non-institutionalized elderlyKhaled Ahmed Taha Neto 25 July 2016 (has links)
As disfunções urinárias ou sexuais do idoso são subnotificadas. Porém, são de alta prevalência e associadas a diversos prejuízos psicossociais. O presente estudo visa à identificação da prevalência dessas condições por meio de questionários. Utilizou-se o Androgen Deficiency in Aging Male (ADAM) para avaliação de função sexual do homem, questões sobre função sexual feminina e masculina e, o International Prostate Symptom Score (IPSS) para avaliação de função urinária masculina e feminina. Temos o objetivo de realizar uma investigação nos indivíduos não institucionalizados, acima de 60 anos de idade, para obtermos dados referentes à sua saúde sexual e urinária nas cidades: São Paulo, Campinas, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Londrina. Foram distribuídos cerca de 6000 questionários, sendo utilizados para estudo 3425, com 1575 homens e 1850 mulheres. Em relação ao ADAM, obtivemos 92,49% dos 1385 avaliados com suspeita de apresentarem distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM). Quanto à função sexual masculina, evidenciamos que 383 (32,19%) apresentavam queixas eretivas, 458 (37,54%) de ejaculação precoce e 790 (59,13%) admitiram a necessidade de tratamento para melhorar o desempenho sexual. Quanto à função sexual feminina, 1300 (74,07%) não praticam relação sexual e os principais motivos foram: falta de parceiro, falta de desejo sexual e problema de saúde do parceiro. Além disso, 988 (78,41%) das mulheres que não têm relação sexual admitem estar bem assim e não querem sexo e mais importante: aproximadamente 21% dessas gostariam de ter relação sexual. Quanto à qualidade da relação sexual feminina, 272 (64,92%) acham a relação boa para ambos, 105 (25,06%) boa só para o parceiro e 33 (7,88%) ruim para ambos. Em relação ao IPSS masculino, observamos piora gradual no padrão miccional com o aumento da idade, dos sintomas moderados e graves, principalmente após os 75 anos, sendo os mais prevalentes: nictúria, urgência miccional e aumento da frequência urinária. Quanto ao IPSS feminino, notamos que, mesmo após os 80 anos, a maioria das mulheres (53,37%) apresenta sintomas leves relacionados à disfunção miccional; com o aumento da idade, ocorre um aumento gradual do resultado do IPSS, relacionado com os sintomas moderados e graves, sendo que o pico ocorre após os oitenta anos. Sendo assim, devido ao grande número de distúrbios sexuais e urinários encontrados, deixamos um alerta para que um maior número de medidas de Saúde Pública sejam implantadas, melhorando promover uma melhor qualidade de vida nessa população idosa / Urinary or sexual dysfunction in the elderly are underreported. However, are highly prevalent and associated with various psychosocial damage. This study aims to identify the prevalence of these conditions. We used the Androgen Deficiency in Aging Male (ADAM) to assess sexual function of men, questions of male and female sexual function, and the International Prostate Symptom Score (IPSS) for evaluation the urinary function. The aim is to carry out an investigation in non-institutionalized individuals over 60 years of age, to obtain data on its sexual and urinary health in: São Paulo, Campinas, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano and Londrina. They were distributed about 6,000 questionnaires being used to study 3425, with 1575 men and 1850 women. Compared to ADAM, obtained 92.49% of the 1385 evaluated suspected of presenting androgen disorder of aging male (ADAM). As for the male sexual function, we showed that 383 (32.19%) had erective complaints, 458 (37.54%) of premature ejaculation and 790 (59.13%) admitted the need for treatment to improve sexual performance. As for the female sexual function, 1300 (74.07%) did not practice sexual intercourse and the main reasons were: lack of partner, lack of sexual desire and partner health problem. In addition, 988 (78.41%) of women who haven\'t sexual intercourse admit to being like that and not want sex and, more importantly, about 21% of them would like to have sexual intercourse. As for the quality of the female sex, 272 (64.92%) think the relation is good for both, 105 (25.06%) only good for the partner and 33 (7.88%) bad for both. IPSS when compared to males, we see gradual worsening of urinary pattern with increasing age, related with the moderate and severe symptoms, especially after 75 years, being the most prevalents: nocturia, urinary urgency and urinary frequency. As for the female IPSS, we note that even after 80 years, the majority of women (53.37%) have mild symptoms related to voiding dysfunction; with increasing age there is a gradual increase in the result of the IPSS, associated with moderate and severe symptoms, where the peak occurs after the age of eighty. Thus, due to the large number of sexual and urinary disorders found, left a warning to a greater number of public health measures are implemented, improving promote a better quality of life in this elderly population
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Avaliação das capacidades funcionais de pacientes paraplégicos por trauma raquimedular que freqüentaram e que não freqüentaram um centro de reabilitação / The evaluate the functional differences between paraplegic patients have undergone or not into rehabilitation centerCamila Gondim Mutti 25 September 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar a condição funcional dos pacientes paraplégicos internados no HC- IOT FMUSP entre 2000 a 2004, que realizaram tratamento nos centros de reabilitação e os que não realizaram e identificar os fatores que interferiram na acessibilidade ao centro de reabilitação. Os dados foram coletados na cidade de São Paulo, entre 2005 a 2007. Foram entrevistados 39 indivíduos paraplégicos por traumatismo raquimedular. A média de idade do grupo estudado foi de 33,4 ± 12,7 anos (15 - 66), sendo 35 (89,7%) pessoas do gênero masculino e quatro (10,3%) do sexo feminino. Estes pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo Centro de Reabilitação (GCR), com 24 pacientes (62%) e Grupo Não Centro de Reabilitação (GNCR) com 15 pacientes (38%). Os resultados mostraram que o tempo de espera e falta de transporte para tratamento foram fatores que interferiram na não adesão ao tratamento em centros de reabilitação, levando à opção de reallizar fisioterapia em clínicas mais próximas. A ocorrência de problemas clínicos foi um dos fatores que contribuiu para a demora (média de seis meses) de iniciar o programa de reabilitação no GCR. Os pacientes solteiros e com lesões mais graves foram os que mais procuraram o centro de reabilitação. Não houve diferença quanto a capacidade funcional, avaliada através da MIF (Medida da Independência Funcional), e quanto a inserção social, avaliada pelo retorno dos pacientes ao trabalho / The objective of this article was to compare the functional condition of paraplegic by traumatic spinal cord injured patients hospitalized in HC-IOT FMUSP from 2000 to 2004, that were undergone and not rehabilitation center and identify interfering factors in this accessibility. All data was collected in São Paulo city, since 2005 to 2007. Thirty-nine SCI patients were interviewed. The average age was 33, 4 ± 12, 7 years (15-36), 35 (89, 7%) males and four (10,3%) females. Those patients were divided in two groups: Rehabilitation Center Group (RCG), 24 (62%) patients, and No Rehabilitation Center Group (NRCG), 15 (38%) patients. The results have showed that delay and transport problems were interfering factors beginning and maintenance of treatment in Rehabilitation Center, making them looking for rehabilitation at close clinics. Clinical problems was one of the factors that contribute to delay (average = 6 months) rehabilitation program in RCG. The single patients and the serious injured patients have undergone more to rehab center than the other group. There is no difference in functional ability evaluated by FIM (Functional Independence Measure), and in social integration evaluated by work return between groups
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"Dependência do vínculo: uma releitura do conceito de co-dependência" / Bond addiction: a codependency's concept's reviewLygia Vampré Humberg 15 March 2004 (has links)
Esta dissertação parte das hipóteses de que os familiares de dependentes químicos também apresentariam uma dependência, não das drogas, mas do vínculo que têm com os dependentes químicos, e que esta dependência não seria restrita somente a esses familiares. Para testar as hipóteses, foram realizadas uma revisão bibliográfica do conceito de co-dependência e uma pesquisa embasada no referencial psicanalítico. Foram aplicados, ainda, dois tipos de testes de co-dependência em 20 familiares de dependentes químicos verificando-se as questões que tiveram maior índice de respostas afirmativas ou negativas. Os testes não foram usados quantitativamente como planejado por seus autores. Os resultados apontam em favor da hipótese e, como o prefixo "co" ressalta a ligação com o dependente químico, proponho nomear esta patologia de dependência do vínculo / This dissertation was based on the hypothesis that relatives of drug addicts would also develop an addiction, not to the drug, but to the bonds that they develop with their drug addicted relatives, and that, this type of addiction would not strike this group of relatives only. In order to test this hypothesis, a bibliographic review on codependency and a research based on the psychoanalytical approach were carried out. Furthermore, two different codependency questionnaires were administered to 20 relatives of drug addicted people. These questionnaires were not used quantitatively as their authors had originally planed, but as direct interview. The purpose was to verify the questions that had most affirmative and negative answers. The results have appeared to confirm the hypothesis, and since the term codependency emphasizes the connection with the addicted relative, it has been suggested that it be replaced by the term bond addiction
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"Práticas não-convencionais em medicina no Município de São Paulo" / "Unconventional medical practice in São Paulo City"Kazusei Akiyama 06 December 2004 (has links)
Nos países ocidentais, a chamada medicina complementar e alternativa (MCA) vem recebendo crescente atenção entre a classe médica devido ao aumento de seu uso pela população. São tipos de práticas de diagnóstico e de cuidados relacionados à saúde que coexistem paralelamente em nosso meio, sendo a maior parte delas, não-regulamentada. Existem poucos estudos sobre o assunto; nos países industrializados, a prevalência de utilização chega a 40% na população geral. Este trabalho procura identificar as atitudes e as experiências sobre MCA entre os médicos domiciliados no Município de São Paulo. É um estudo populacional, descritivo e transversal de uma amostra aleatória de 537 profissionais, de todas as especialidades. Para tanto, foi utilizado um questionário específico, aplicado por meio de contato telefônico, entre outubro de 2002 e fevereiro de 2003. A taxa de resposta foi de 68%. A amostra foi representativa da população estudada, sendo composta de 80 tipos de especialidades e sub-especialidades médicas. Para cada três médicos, houve um do sexo feminino. O grupo que se recusou a responder o questionário era composto de médicos com mais idade, de especialidades cirúrgica e tocoginecologia. Os resultados apontam que a MCA é prevalente no cotidiano do médico paulistano; 87,6% referiram perceber demanda por parte dos pacientes; 5,8% referiram não ter tido contato profissional com MCA; no plano privado, 1,8% referiram não ter tido contato próprio ou de algum familiar próximo. Metade dos médicos mostrou atitude positiva com a MCA; 52% endossam ou prescrevem algum tipo; 20% referem treinamento e 13% informam ser provedores, de pelo menos uma modalidade de MCA. Ao serem indagados sobre a influência das MCA, 61,5% opinaram que há influência positiva para o resultado terapêutico do paciente; 42,8% acham que essas práticas alteram positivamente o trabalho do médico; 61,9% entendem que causam alguma ação sobre o resultado terapêutico. Sessenta e quatro por cento dos médicos sentem pouca ou alguma familiaridade com as MCA. As modalidades que os entrevistados mais referiram conhecimento foram: acupuntura, homeopatia, terapias em grupo, dietas alternativas e massagem. Noventa e um por cento concordaram que é importante o médico ter algum conhecimento em MCA; 69,5% discordaram que devam ser combatidas pela classe médica; 85,4% acharam que devem ser utilizadas somente se forem científicas. Quanto ao treinamento, mais de 60% acharam importante recebê-lo, inclusive na formação médica. Menos de 30% dos médicos referiram fazer sistematicamente, na anamnese, perguntas sobre o uso corrente ou passado de MCA. A análise de dados através de regressão logística ajustada mostrou que a variável treinamento em MCA influencia os desfechos atitude (OR= 2,20; IC95% 1,21-4,03; p=0,009), prescreve ou endossa (OR= 4,07; IC95% 2,02-8,20; p<0,001) e provedor (OR= 12,76; IC95% 4,05-40,17; p<0,001). A variável treinamento sofreu influência de faixa etária entre 41 e 50 anos (OR= 8,83; IC95% 1,59-49,08; p=0,006), contato profissional (OR= 8,59; IC95% 3,94-18,74; p<0,001), contato particular (OR= 5,59; IC95% 2,36-13,22; p<0,001), atuar em pediatria (OR= 2,68; IC95% 1,06-6,77) ou em outras especialidades (OR= 3,40; IC95% 1,25-9,25; p=0,014), atitude (OR= 2,13; IC95% 1,25-3,65; p=0,004) e tipos diferentes de pós-graduação (OR= 1,47; IC95% 1,01-2,15; p=0,044). / In western countries, the so called complementary and alternative medicine (CAM) has been getting increasing attention among medical doctors, due to the rise of its use among the population. They are kinds of diagnostic and care practice related to health that exist side by side in our environment, being most of them non-regulated. There are few studies about the subject; in industrialized countries, its prevalence reaches about 40% on the whole population. This paper seeks to identify attitudes and experience about CAM among medical doctors living in São Paulo City. It's a populational, descriptive and cross-sectional study of 537 professionals randomly sampled from all specialties. To do so, it was used a specific questionnaire applied by means of telephone contact between October of 2002 and February of 2003. The response rate was 68%. The sample was a representative one of the studied population, being made up of 80 medical specialties and sub-specialties. For every three medical doctors, there was a female. The group who refused to answer the questionnaire was made up of older medical doctors whose areas are surgery, and obstetrics and gynecology. The results present that CAM is prevalent in daily life for medical doctors of São Paulo City; 87,6% have already noticed some kind of interest from their patients; 5,8% mentioned that they have never had any contact with CAM on their professional field; 1,8% has never had any personal or familiar contact with it. Half of the medical doctors have shown positive attitude towards CAM; 52% endorse or prescribe some kind of CAM; 20% have had trainning and 13% are providers of, at least one kind of, CAM. When they were questioned about the influence of CAM, 61,5% gave their opinion that there had positive influence on patients therapeutic results; 42,8% think that these practices alter medical doctors work positively; 61,9% understand that it causes some action in therapeutic result. Sixty-four per cent of all doctors feel a little or some familiarity with CAM. The modality which the interviewees showed a better knowledge were: acupuncture, homeopathy, group therapy, alternative diets and massage. Ninety one per cent agreed that it's important that medical doctors should have some knowledge of CAM; 69,5% disagreed that they should be opposed by medical doctors; 85,4% think that they must be used only if they were scientific. As for trainning, more than 60% think it's important to get it, inclusive under-graduation education. Less than 30% of medical doctors mentioned that they sistematically ask questions for the patients, in their anamnesis, about the current or past use of CAM. The data through adjusted logistic regression analysis showed the variable "CAM trainning" influence the outcome "attitude" (OR= 2,20; IC95% 1,21-4,03; p=0,009), "prescribes or endorses" (OR= 4,07; IC95% 2,02-8,20; p<0,001) and "provider" (OR= 12,76; IC95% 4,05-40,17; p<0,001). The variable "trainning was influenced by the aged range between 41 and 50 years (OR= 8,83; IC95% 1,59-49,08; p=0,006), "professional contact" (OR= 8,59; IC95% 3,94-18,74; p<0,001), "private contact" (OR= 5,59; IC95% 2,36-13,22; p<0,001), act in pediatrics (OR= 2,68; IC95% 1,06-6,77) or in "other specialties (OR= 3,40; IC95% 1,25-9,25; p=0,014), attitude (OR= 2,13; IC95% 1,25-3,65; p=0,004) and different kinds of post-graduation" (OR= 1,47; IC95% 1,01-2,15; p=0,044).
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Prevalência de dor crônica e identificação de fatores associados em um segmento da população da cidade de São Paulo / Chronic pain prevalence and associated factors in a segment of the population of Sao Paulo CityDayane Maia Costa Cabral 07 May 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor crônica é considerada a primeira causa de anos vividos com incapacidade no mundo e uma das razões mais comuns pela qual as pessoas procuram por atendimento médico. Estima-se que pessoas com dor crônica utilizam os serviços de saúde cinco vezes mais do que o restante da população. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de dor crônica e identificar fatores associados em uma amostra de pessoas com 15 anos ou mais de idade de um segmento da cidade de São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foi realizado um estudo de corte transversal. Do total de 1.108 indivíduos elegíveis, 826 (74.5%) foram selecionados para entrevistas face a face no período entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012. Os instrumentos utilizados para verificar características da dor crônica e problemas psicológicos associados à dor crônica foram: a Escala Graduada de Dor Crônica (EGDC), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), o teste de Fagerström para dependência de nicotina (FTND), o teste para identificação de problemas relacionados ao uso de álcool (AUDIT) e a Escala EuroQol-5D. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica encontrada foi de 42% (intervalo de 95% de confiança 38,6% - 45,4%). Os participantes com dor crônica apresentaram uma média de 5,9 (DP 1,9) de intensidade da dor e dor relacionada à incapacidade de 4,1 (DP 3,2) em uma escala de 0 a 10. Dor persistente estava presente em 68,6% de todas as pessoas com DC e 32,8% da amostra apresentou dor de alta intensidade ou alta interferência (EGDC II, III e IV). A qualidade de vida foi significativamente pior entre as pessoas com dor crônica. Os seguintes fatores foram independentemente associados com dor crônica: sexo feminino, pessoas com 30 anos ou mais de idade, ter quatro anos ou menos de estudo, sintomas consistentes com ansiedade e atividade intensa durante a ocupação principal. CONCLUSÕES: Neste estudo a dor crônica foi altamente prevalente e apresentou um considerável impacto sobre a qualidade de vida. Fatores demográficos, socioeconômicos e psicológicos foram independentemente associados com esta condição / Introduction: Chronic pain is considered the leading cause of years lived with disability worldwide and one of the most common reasons why people seek medical attention. It is estimated that people with chronic pain use health services five times more than the rest of the population. Objectives: To estimate the prevalence of chronic pain and to identify associated factors in a sample of persons aged 15 or older from a segment of Sao Paulo City, Brazil. Methods: A cross-sectional study was conducted between December 2011 and February 2012. A total of 1,108 eligible individuals were selected and face to face interviews were performed with 826 participants (74.5%) between December 2011 and February 2012. Chronic Pain Grade (CPG), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Fagerström Test Nicotine Dependence (FTND), Alcohol use disorders identification (AUDIT), and EuroQol-5D were used to verify chronic pain characteristics and associated signs of psychological distress. Results: A prevalence of 42% (95% confidence interval 38.6% - 45.4%) was observed for chronic pain. Participants with chronic pain had an average pain intensity of 5.9 (SD 1.9) and a pain-related disability of 4.1 (SD 3.2) on a 0-10 scale. Persistent pain was present in 68.6% of those with chronic pain and 32.8% of the population sample had high-intensity or high-interference pain (CPG II, III and IV). Quality of life was significantly worse among the chronic pain persons. The following factors were independently associated with chronic pain: female sex, age 30 years or older, four or less years of education, symptoms consistent with anxiety, and intense physical strain. Conclusions: In this study, chronic pain was highly prevalent and had a considerable impact on health-related quality of life. Demographic, socioeconomic and psychological factors were independently associated with this condition
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Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hipertensão arterial em unidades de saúde da família em Blumenau, SC / Antihypertensives treatment adherence in health family services at Blumenau, SCErnani Tiaraju de Santa Helena 05 October 2007 (has links)
A adesão ao tratamento representa um problema de âmbito mundial por piorar os resultados terapêuticos, em especial de doenças crônicas, e aumentar os custos dos sistemas de saúde. Pouco se conhece sobre a magnitude da não-adesão ao tratamento com medicamentos antihipertensivos, em particular no contexto da atenção primária no Brasil. O objetivo desta tese é estudar a prevalência e fatores associados à não-adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas com HAS atendidas no PSF de Blumenau, SC. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, transversal, com amostra aleatória estratificada, de 595 pessoas usuárias de serviços de saúde da familia de Blumenau, SC. A não-adesão foi medida com questionário previamente validado (QAM-Q). Foram coletadas variáveis socioeconômicas, relativas aos serviços de saúde, das pessoas (características demográficas, biológicas e comportamentais) e do tratamento com medicamentos, em visita domiciliar, com instrumento padronizado e entrevistadores treinados. Procedeu-se análise descritiva com intervalo de 95% de confiança para caracterização da amostra. Na análise univariada, utilizou-se o odds ratio como medida de efeito, sendo incluídas na análise multivariada as variáveis com p<0,10. Para o ajuste para variáveis de confusão, foi utilizado um modelo de regressão logística não condicional hierarquizado por blocos de variáveis, com nível de significância de p<0,05. As características predominantes das pessoas com HAS foram: sexo feminino (70,4%) e com idade média de 60,6 anos, brancas (80,7%), casadas (63,6%), com ate 4 anos de estudo (64,3%), sem trabalhar (75,5%). 13,1% relataram ser tabagistas e 23,7% consumiam álcool. O tempo médio de uso de medicamentos foi de 127,9 meses, em média 1,9 medicamentos, sendo a monoterapia com IECA o esquema mais freqüente (19,1%) e 20,1% relataram reações adversas. As principais doenças associadas foram diabetes mellitus (44,8%) e dislipidemias (24,7%), sendo que em 44,8% detectou-se a presença de transtorno mental comum. A maioria se mostrou satisfeita com os serviços. A prevalência de não adesão foi de 53% e 69,3% tinham PA 140x90mmHg. No bloco das variáveis socioeconômicas, pessoas de classes econômicas C/D/E (OR=1,7; IC95% 1,1-2,4) , trabalhadores (OR=1,6; IC95% 1,1-2,4), em especial não qualificados (OR=3,2; IC95% 1,8-5,8) apresentam maiores risco de não adesão. Dentre as variáveis relativas aos serviços de saúde, precisar comprar seus medicamentos (OR 4,5; IC95% 1,4-14,0) e mais que 6 meses desde a última consulta (OR=1,6; IC95% 1,0-2,5) se mostraram associadas à não-adesão. Quanto às características das pessoas e do tratamento com medicamentos, interromper previamente o tratamento (OR=1,8; IC95% 1,2-2,7), fazer tratamento há menos de 3 anos (OR=1,3; IC95% 1,2-2,7) e presença de transtorno mental comum (OR=2,1 IC95% 1,4-2,9) também se mostraram fatores de risco para não-adesão aos anti-hipertensivos. O estudo dos determinantes da não-adesão, articulados num modelo hierarquizado que ordenou as variáveis em blocos, permitiu ressaltar a importância dos fatores socioeconômicos na não-adesão. Utilizar uma abordagem teórica e optar por ajustar os resultados num modelo logístico hierarquizado, permitiu uma melhor discriminação das variáveis socioeconômicas e destacou que as desigualdades sociais podem se mostrar diretamente associadas à não-adesão, ou mediadas por fatores dos serviços e das pessoas / Adherence to treatment represents a worldwide problem, due to the outcome chronic diseases, increasing in mortality and health systems costs. In Brazil, the magnitude of non-adherence to antihypertensives is not well-known. This thesis aims to find out the prevalence and risk factors associated to non-adherence to antihypertensive treatment among people with hypertension assisted by family health program in Blumenau, SC. Its a sectional epidemiological study with 595 persons provided by stratified sample procedure. Users of family health services were visited at home and a tested questionnaire (QAM-Q) was used to measure non-adherence and other variables (related to social, economical, demographics, health assistance and medicines) in an private interview. Descriptive analysis was presented with 95% confidence interval, and odds ratio was calculated to measure association. Variables with p-value <0.10 were included in mulvariated analysis. Non-conditional logistic regression model with a hierarchical approach was used to fit odds ratio for confounding, with a p-value <0.05. Most of people are females (70.4%) average age between 60.6 years, whites (80.7%), married (63.6%), studied 4 years or less (64.3%), unemployed (75.5%). 13.1% are smokers and 23.7% drink alcohol beverages. The average time of medicine use was of 127.9 months, on average 1,9 medicines. Monotherapy with IECA is the most frequent scheme (19.1%) and 20.1% told adverse reactions. Diabetes mellitus (44.8%) and lipid disorders (24.7%) were the most frequent associated disease and common mental disorders present in 44.8% of people. The majority of people seemed satisfied with the health services. The prevalence of nonadherence to antihypertensives was 53% and 69.3% have blood pressure higher than 140x90mmHg. People of C/D/E classes(OR=1.7; IC95% 1.1-2.4), employed workers (OR=1.6; IC95% 1.1-2.4), specially unqualified ones (OR=3.2; IC95% 1.8-5.8), are in conditions associated with non-adherence. Among the variables related to health services, the need to buy medicines (OR 4.5; IC95% 1.4-14.0) and more than 6 month since last appointment (OR=1.6; IC95% 1.0-2.5) are also associated to non-adherence. Previously stopping the treatment (OR=1.8; IC95% 1.2-2.7), to have treated less than 3 years (OR=1.3; IC95% 1.2-2.7) and the presence of common mental disorders (OR=2.1 IC95% 1.4-2.9) represent people and treatment characteristics associated to antihypertensives nonadherence. The study of determinants of non-adherence, articulated in an theoretic hierarchical model, which ordinate the variables in blocks, allowed to highlight the importance of socioeconomic factors to explain non-adherence. A better discrimination of socioeconomic variables was obtained using a theoretical approach and hierarchical logistic model. It shows that social inequalities can be directly associated to non-adherence or mediated through factors of services and people
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