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Memórias em disputa e jogos de genêroDuarte, Ana Rita Fonteles January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2012-10-24T21:20:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
262647.pdf: 15918908 bytes, checksum: 41197b572596061de7d7341bb02d5258 (MD5) / Estudo das memórias do Movimento Feminino pela Anistia (MFPA), no Ceará, com ênfase em narrativas de ex-integrantes, entre os anos de 1976 e 1979. O trabalho procura compreender as questões de gênero na forma como as mulheres recuperam suas ações políticas e trajetórias de vida, com foco na elaboração de subjetividades a partir de experiência coletiva. O Movimento Feminino pela Anistia foi criado em 1975, em âmbito nacional, com o objetivo de lutar pela anistia dos perseguidos pela ditadura militar em 1964. Seus quadros reuniam, de acordo com as normas estatutárias, somente mulheres, com núcleos pelo País e milhares de participantes. Apesar de formado, em grande parte, por familiares de presos e exilados políticos, o MFPA agrega mulheres ansiosas por retomarem militâncias políticas interrompidas ou realizadas somente de forma clandestina, além de ter reunido pessoas movidas pela solidariedade. A convivência entre militantes com diferentes motivações gera uma ação política sui generis, em
constante instrumentalização do gênero, com disputa entre as memórias reconstruídas no presente e tornando mais complexa a atividade do Movimento que, apesar de fundado sobre valores tradicionais ligados à figura da mulher como defensora da família e pacificadora da sociedade,
extrapola tais vivências. Há polarização, especialmente concentrada, entre as que se identificam como familiares de presos políticos e as que se reivindicam como #mais politizadas#. As razões da disputa são analisadas ao longo do trabalho. Tampouco as memórias do MFPA são produzidas somente pelo grupo de mulheres formado para esta pesquisa. Está presente em discursos nas solenidades e manifestações do movimento de anistiados no Estado, na mídia e na documentação dos órgãos de segurança do regime ditatorial. Os discursos são permanentemente comparados e confrontados com documentos de história oral desta pesquisa, em análise que amplia as formas de compreender a luta pela anistia no Brasil, recuperando a ação das mulheres como personagens fundamentais.
Study of Women's memories of the Movement for Amnesty (MFPA) in Ceará, with emphasis on narratives of ex-members, between the years 1976 and 1979. The work seeks to understand the issues of gender in how women recover their political actions and paths of life, focusing on development of subjectivity from collective experience. The Women's Movement was established by Amnesty in 1975, at the national level, with the objective of fighting for amnesty for persecuted by the military dictatorship in 1964. Its board meeting, according to the statutory rules, only women with nuclei the country and thousands of participants. Though formed in large part by relatives of political prisoners and exiles, the MFPA adds women eager to resume political militancy discontinued or performed only in a clandestine, in addition to meeting people moved by the solidarity. The coexistence between different motivations militants with political action generates a sui generis, in constant exploitation of the genre, with the dispute between reconstructed memories of this and making more complex the activity of the Movement that, although based on traditional values linked to the figure of the woman as defender of family and peaceful society, beyond such experiences. There polarization, especially concentrated among those who identify themselves as relatives of political prisoners and those that are claimed as "more politicized." The reasons for the dispute are analyzed over the work. Neither the memories of MFPA are produced only by women's group formed for this research. Is present in speeches in ceremonies and events of the movement of pardon in the state, the media and the documentation of the safety of the dictatorial regime. The speeches are constantly compared and confronted with documents of this oral history research in analysis that expands the ways to understand the fight for amnesty in Brazil, recovering the action of women as key characters.
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Gênero, corpo e sexualidadeGesser, Marivete 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:03:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
277153.pdf: 1775890 bytes, checksum: 355b793fa3b644d1e86cd0e2bd5cd3ee (MD5) / As questões de gênero constituem um aspecto importante no estudo da experiência da deficiência. A imbricação dos discursos relacionados à deficiência e à feminilidade é geradora de opressão e de vulnerabilidade. O presente estudo teve como objetivo compreender o processo de constituição de mulheres com deficiência física nas dimensões de gênero, corpo e sexualidade, buscando-se identificar as mediações que foram importantes para a configuração de tais dimensões, bem como as transformações ocorridas a partir da participação das mulheres em um grupo voltado à discussão e reflexão acerca das dimensões acima explicitadas. Os sujeitos participantes da pesquisa foram oito mulheres com deficiência física, com idades entre 24 e 68 anos, integrantes de um grupo mulheres coordenado pela pesquisadora que, no período da realização da pesquisa, já ocorria a mais de quatro anos em uma associação de pessoas com deficiência física. As informações foram coletadas por meio de entrevistas individuais em profundidade e observação participante e posteriormente analisadas com base na metodologia de análise do discurso. O referencial teórico norteador da pesquisa foi baseado na Psicologia Histórico-Cultural de Vygotski e no seu diálogo com as teorias de gênero e com o modelo social da deficiência. Ancorado nestes referenciais, o estudo enfatizou a experiência da deficiência e sua articulação com as dimensões de gênero, raça, geração e classe social. Constatou-se que o processo de constituição das mulheres entrevistadas foi mediado principalmente por significações relacionadas à infantilização, à atribuição do lugar social de assexuadas, à negação da possibilidade de tomar decisões em todas as dimensões da vida, à discriminação do corpo dissonante dos padrões atuais difundidos pelos discursos médicos e midiáticos, à caracterização delas como incapazes de reproduzir as atribuições de gênero instituídas socialmente, à limitação do acesso de ir e vir e consequente isolamento social. Os discursos baseados no modelo médico da deficiência e na sexologia tradicional, presentes nos variados âmbitos sociais, também foram mediadores desse processo por considerarem a deficiência como um desvio a ser corrigido e a sexualidade como uma questão sem importância no processo de reabilitação. Embora esses discursos e significações acerca da deficiência estivessem disponíveis para todas as mulheres, elas deles se apropriaram de formas diversas, ora aceitando-os, ora resistindo a eles e criando formas distintas de pensar, sentir e agir. A participação das mulheres nas atividades da associação de pessoas com deficiência, incluindo os grupos lá realizados, contribuiu para que se reconhecessem como pessoas com deficiência, construíssem uma identidade coletiva positiva, desenvolvessem estratégias de enfrentamento do preconceito e dos demais processos de exclusão/inclusão social perversa vivenciados cotidianamente e se mobilizassem a participar dos espaços legitimados de controle social. Portanto, o estudo mostrou que a deficiência é uma categoria transversal à constituição dos sujeitos, corroborando para o aumento da vulnerabilidade e opressão social. Por outro lado, a participação em grupos de reflexão configura-se como uma estratégia de resistência a essa opressão, permitindo espaços de emancipação por meio de práticas coletivas de identificação e reciprocidade social.
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Entre a igualdade e a diferençaSalvaro, Giovana Ilka Jacinto 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:20:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278457.pdf: 1627409 bytes, checksum: 9f7ea22beedcdb42365aea8368007558 (MD5) / Este estudo busca analisar como se constituem sujeitos e subjetividades em lutas de gênero enquanto práticas do Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina (MMC/SC), denominação assumida em novembro de 2004 pelo Movimento de Mulheres Agricultoras de Santa Catarina (MMA/SC), na consolidação, com outros movimentos rurais autônomos de mulheres do Brasil, de um movimento nacional. Esse processo envolveu a construção de identidades políticas, por meio das quais se produzem e se representam sujeitos. A pesquisa utilizou o modelo etnográfico, com a realização de entrevistas em profundidade, o acompanhamento e observação das atividades de mulheres que compõem o movimento. Este procedimento foi complementado pela análise de documentos produzidos pelo movimento em toda a trajetória de lutas que o caracterizou, desde sua criação como Movimento de Mulheres Agricultoras. Considerando que o MMC/SC está organizado em regionais (formadas por grupos de municípios), o estudo foi realizado em três municípios da Regional Sul do movimento: Urussanga, Orleans e Treviso. Foram entrevistadas 18 mulheres. A pesquisadora participou de atividades junto às mulheres do movimento, analisou publicações e documentos produzidos no período de 1994-2008. O argumento central do estudo é que diferentes investimentos são feitos na constituição de sujeitos e de subjetividades, os quais dão a ver a reprodução de normas de gênero, a aceitação ou a resistência a certas formas de individualidade, como parte das estratégias políticas de luta, incluindo a unificação de movimentos autônomos de mulheres e a construção das identidades políticas "mulheres agricultoras" e "mulheres camponesas". Desde a sua criação, na primeira metade da década de 1980, no distrito de Itaberaba, município de Chapecó/SC, o MMA/SC começou a questionar a "condição da mulher" e da "mulher trabalhadora rural". Como lutas centrais, estavam o direito à sindicalização da mulher, disputa pela direção do sindicato rural, o reconhecimento da profissão de agricultora, aposentadoria, entre outros. Lutas de gênero e de classe, operadas na/pela posição de trabalhadora rural, que se mantiveram com a construção do MMC. Nos municípios estudados, o movimento foi criado nos anos de 1994, 1995 e 2000, na vigência da denominação MMA/SC. A trajetória do movimento compreendeu lutas por reconhecimento e por redistribuição, nas quais as mulheres se produziram na posição de trabalhadoras rurais. Essa produção demandou investimentos na documentação pessoal e profissional das mulheres. Na perspectiva das mulheres entrevistadas, o movimento se constitui como lugar de organização para aprendizagens, transformações sociais e individuais. No percurso da construção de identidades políticas, na Regional Sul, a mudança do nome "mulheres agricultoras" para "mulheres camponesas" foi recusada por algumas das mulheres e aceita por outras, demonstrando jogos de força, produção de sujeitos e de subjetividades. Ambas as identificações identitárias acionaram discursos que se aproximam de concepções feministas essencialistas, atribuindo às mulheres diferenças que as capacitam para o cultivo e o cuidado com a terra, relacionadas à sua função como mães na geração e cuidado com a vida. Uma das questões a ser considerada é que o uso de um "princípio feminino" não parece indicar apenas um retorno ao essencialismo, mas também uma estratégia política na produção de lutas.
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Em texto e no contexto socialJob, Sandra Maria January 2011 (has links)
Tese - (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T22:45:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
294989.pdf: 963843 bytes, checksum: 89d6baae6056b424f1cf2c0cce2b2f48 (MD5) / Quem é, onde e como está a mulher negra na literatura e sociedade brasileira? A partir desses questionamentos surgiu esta pesquisa que para obter respostas a essas perguntas fez antes uma leitura do trajeto trilhado pelas conquistas femininas no século XX, principalmente dentro da academia, até esse momento atual, ressaltando, entre outros aspectos, a necessidade da junção de gênero a discussões sobre raça, classe . Pesquisa cuja maior proposta é identificar a representação de gênero e raça nas obras Úrsula e do conto #A escrava# (2004), de Maria Firmina dos Reis (século XIX)); Quarto de despejo: memórias de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus; Ponciá Vicêncio (2003) e Becos da memória (2006), de Conceiçao Evaristo; e As mulheres de Tijucopapo (1982), O lago encantado de Grongonzo (1992) e Obsceno Abandono: amor e perda (2002), de Marilene Felinto. Busco com isso uma melhor compreensão da condição social e literária da mulher negra na sociedade brasileira do século XIX até o XXI. Além do objetivo maior desta pesquisa, ela também tem o intuito de refletir sobre a condição social e literária da mulher negra na literatura e sociedade, a partir da presença das mesmas como sujeito e objeto de suas escrituras. / Who, where and how is the Black woman in Brazilian literature and society? This search arose from such questions. To answer them, I have completed a comprehensive study of women's achievements in the twentieth century, particularly in academia, through which I have noted, among other things, the need for gender to join discussions on race, class, and/or ethnicity. The main purpose of this work is to identify the representation of gender and race in the books Úrsula and of shortstory "A escrava" (2004), by Maria Firmina dos Reis (nineteenth century); Quarto de despejo: mémorias de uma favelada (1960), by Carolina Maria de Jesus; Ponciá Vicêncio (2003) and Becos da memória (2006), by Conceição Evaristo; and As mulheres de Tijucopapo (1982), O lago encantado de Grongonzo (1992) and Obsceno abandono: amor e perda (2002), by Marilene Felinto. Search for a better understanding of the social and literary condition of the Black woman in Brazilian society in the nineteenth through the twenty-first centuries. And also to reflect on the condition of Black women in literature and society, studying their presence as subjects and objects of their writing.
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Questões de gênero nas políticas públicas de esporte e lazer da Fundação Municipal de Esportes de FlorianópolisWerle, Verônica 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T02:54:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
290700.pdf: 1339592 bytes, checksum: 95d4b61e87fa35c827be378983dd1e4a (MD5) / Transversalizar as temáticas de gênero e de políticas públicas de esporte e lazer é uma tarefa necessária para a discussão das (des) igualdades de gênero na atualidade, considerando que tanto a política como o esporte e o lazer são, destacadamente, práticas sociais constituídas por/constituintes dos diferentes papeis sociais determinados para homens e mulheres. Sendo assim, realizou-se uma pesquisa de caráter qualitativo na Fundação Municipal de Esportes (FME) de Florianópolis, SC (Brasil) objetivando compreender como as questões de gênero estão incorporadas (ou não) nas políticas públicas de esporte e lazer desta instituição pública. Especificamente, buscou-se analisar como as questões de gênero estão contempladas nos documentos oficiais, quais as percepções dos sujeitos (dirigentes e técnicos da FME) sobre as políticas públicas de esporte e lazer que desenvolvem em relação ao gênero, e como homens e mulheres são contempladas no atendimento da Fundação. A coleta de informações deu-se a partir de entrevistas semiestruturadas com oito funcionários e da pesquisa e análise de documentos. Os principais resultados apontam que apesar da perspectiva de gênero não ser contemplada pelos documentos legais da FME, estes apresentam princípios e medidas que favoreceriam a igualdade de gênero se fossem viabilizados na prática; os sujeitos consideram que as políticas são igualitárias, atribuindo a maior participação masculina a aspectos culturais naturalizados; ao serem desconsideradas as diferenças e diversidades concernentes ao gênero evidencia-se a organização de políticas genéricas que conformam um atendimento generificado, este pode ser percebido, por exemplo, nas diferenças dos números de atendimentos de homens e mulheres e na valorização diferenciada das modalidades e dimensões esportivas. A reduzida e frágil incorporação da perspectiva de gênero nas políticas públicas investigadas refletem, em certa medida, o novo paradigma biopolítico de governo.
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Gênero em ação: rompendo o teto de vidro?Rocha, Cristina Tavares da Costa January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:14:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
235898.pdf: 2973116 bytes, checksum: 712f13d0b888407a71d5a7399cf80068 (MD5) / Esta tese analisa as relações de gênero e tecnociência, no segmento específico da produção de softwares da informação e da comunicação, cujas bases assentam-se nas ciências exatas, refletindo tanto sobre os avanços no sentido da superação das desigualdades, quanto sobre a continuidade de padrões tradicionais de comportamento de homens e mulheres. Após revisitar o campo teórico a partir da gênese dos conceitos de gênero e de tecnociência, este estudo avalia até que ponto as mulheres teriam ultrapassado o "teto de vidro" neste segmento do mercado de trabalho e da academia, visto que estão exercendo funções e ocupando cargos considerados como hegemonicamente masculinos. Verifica em que medida as mulheres têm engendrado tecnociência, investigando a complexidade de suas funções, analisando as interseções entre as dimensões pública e privada que são engenhosamente por elas articuladas, e estudando em que medida essas articulações explicam a eliminação ou a reprodução das desigualdades de gênero. A investigação é realizada em empresas nascentes de base tecnológica localizadas em Florianópolis-SC. Diferentes técnicas são utilizadas nessa análise qualitativa, a exemplo de etnografia de uma incubadora que integra trinta e nove empresas (campo 1); e de visitas a empresas similares não-incubadas (campo 2). Neste estudo, de caráter interdisciplinar por excelência, utilizo as categorias de análise: gênero, difração, agency e prática, para sugerir que as mulheres que integram o corpus desta pesquisa estão de fato engendrando a tecnociência nas empresas aqui em foco, em diferenciados níveis de ação, cujos resultados confluem para o seu empoderamento e, portanto, para sua maior visibilidade no mundo da tecnociência. No entanto, o estudo evidencia, também, que a inserção das mulheres nesse mundo pode ser considerada ainda tímida e permeada de entraves, porque algumas preferem, por exemplo, ficar na retaguarda de seus sócios e atuar mais no interior das empresas, mesmo ocupando cargos mais elevados na hierarquia da pirâmide empresarial.
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O conhecimento dialogicamente situadoCabral, Carla Giovana January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica / Made available in DSpace on 2012-10-22T16:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
229788.pdf: 1992292 bytes, checksum: fdc826484fc8fa6e1d0bd52835a631a6 (MD5) / A humanidade assistiu, no século XX, a um maior ingresso das mulheres em carreiras como a Física, a Matemática, a Química, a Biologia, a Medicina, a Engenharia e, num período mais recente, as Ciências da Computação. Esse ingresso, que coincide com a permissão legal em muitas sociedades para que estudassem em escolas de nível superior, poderia ter representado uma merecida valorização das idéias e do trabalho femininos, menosprezados durante oito mil anos de história da civilização. Em carreiras como a Engenharia e as Ciências da Computação, o processo de feminização - ou seja, do aumento do número de mulheres - ainda encontra diversos tipos de barreiras, resistindo a uma igualdade/ eqüidade de gênero. Na Medicina e na Biologia, por exemplo, a feminização não representou apenas um aumento em número, mas significou um ganho de espaço e status. Por que isso não aconteceu (ainda) na área tecnológica?
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Gênero e habitaçãoRosa, Edenilse Pellegrini da January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-23T01:44:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
241188.pdf: 915835 bytes, checksum: 9dbfdd54a53df45bcc585d2925c0d944 (MD5) / A participação feminina no Projeto de Habitação destinado à Região Chico Mendes - Florianópolis, integrante do Programa Habitar Brasil BID, é analisada nesta pesquisa visto que são as mulheres que atuam diariamente na construção das comunidades, articulando entre os afazeres domésticos, trabalho fora de casa e atuação em organizações comunitárias.
O principal objetivo de análise desta pesquisa refere-se à participação das mulheres na implantação do projeto de habitação e nos processos de tomada de decisão. Como objetivos específicos estudaram-se a importância e a extensão do trabalho feminino na favela; o significado da casa e adaptação desta às necessidades de gênero; a satisfação das mulheres em relação ao projeto de habitação e o histórico sobre a implantação do projeto habitacional. Como recursos metodológicos foram utilizados entrevistas semi-estruturadas, entrevistas de grupo, participação em grupos de mulheres, conversas informais e leitura das atas da Comissão de Habitação.
As conclusões deste trabalho apontam para as dificuldades surgidas entre moradores e Prefeitura que impossibilitaram a construção de um processo participativo. A implantação do projeto foi marcada por conflitos. Faltaram aos técnicos e às lideranças experiências em processos de participação. As mulheres, mesmo tendo vida ativa dentro das comunidades formando redes de apoio, realizando trabalhos voluntários, ainda são pouco vistas e valorizadas, tendo pouco poder de decisão nos espaços que constroem. Entretanto, mesmo que as mulheres tenham participado do projeto de habitação apenas com reivindicações pontuais, restritas à questão da casa, tendo pouco poder de decisão, sua participação questionou o modelo autoritário, de ausência de cidadania e democracia, ainda muito presente nos projetos habitacionais brasileiros.
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Construção da italianidade entre descentendes de imigrantes no município de Urussanga, Santa CatarinaSerafim, Carla Nichele January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-23T04:28:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
239436.pdf: 1595534 bytes, checksum: 3c0ed953674c4572606826913a4542f3 (MD5) / Esta dissertação foi construída a partir de pesquisa etnográfica realizada em Urussanga, Santa Catarina, com descendentes de imigrantes italianos que colonizaram o município, e sujeitos de outras origens étnicas. A proposta foi analisar, em diferentes famílias residentes em áreas rurais e urbanas de Urussanga, como os sujeitos significavam sua ascendência italiana e seus arranjos étnicos, de gênero, classes e gerações. A pesquisadora participou de festividades municipais que celebravam as origens coloniais da localidade e realizou entrevistas etnográficas com sujeitos de idades que variavam entre 20 e 89 anos, num total de 22 participantes. Foram entrevistados 14 mulheres e 8 homens, ocupando diferentes posições sociais no município, com níveis variados de escolaridade. De um modo geral, os sujeitos que participaram da pesquisa, estavam envolvidos no reforço da italianidade no município, este possuindo laços com cidade da região do Vêneto na Itália. Algumas famílias construíam projetos de vidas em conjunto, baseados na identidade italiana. Foi muito forte a relação entre a religiosidade e a identificação dos sujeitos com sua origem italiana. Apesar da permanência de modos de vida fundados nos costumes tradicionais, foi possível perceber mudanças nas relações geracionais e de gêneros, acompanhando o processo de urbanização e o investimento na escolaridade dos jovens no município.
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Entre igualdades e diferençasNichnig, Cláudia Regina January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2012-10-24T01:55:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
251559.pdf: 1515898 bytes, checksum: 6eb391e5e37e085f7614a457d8517fb4 (MD5) / Esta dissertação procura analisar as legislações brasileiras que foram debatidas pelos movimentos feministas, através dos periódicos Brasil Mulher, Nós Mulheres, Mulherio e na revista Cláudia. O estudo busca perceber a problematização dos processos sociais de constituição de gênero, utilizando como componente o direito e as leis. Para mostrar as discussões que permearam as mudanças ou permanências nas legislações ocorridas nas décadas de 1970 e 1980, enfatizo as discussões em torno da inserção das mulheres no mercado de trabalho, os embates em torno das propostas por alterações na legislação do casamento, a luta por direitos iguais e o aborto. Procurando aproximar do Direito as análises feministas e/ou de gênero, discutirei as intersecções existentes entre as práticas e os discursos dos movimentos feministas e dos estudos de gênero e as mudanças legislativas no período em questão.
This dissertation aims to analyse the legislation Brazilians that were debated by the feminist movements through the periodicals: Brasil Mulher, Nós Mulheres, Mulherio and in Claudia Magazine. The study aims to realize the problematization of the social processes in the gender constitution using as a component the law and the legislative. To show the discussion that has permeated the legislations changes or its continuity that occurred in the decades of 1970 and 1980, I stress the discussion around the participation of women in the labor market, the struggles around the proposals for alteration in the marriage legislation, the fight for equal rights and the abortion. Trying to approach to the law the feminist and/or gender analysis, this study debates the existents intersections among the practice and discourse of the feminist movements ant gender studies and the legislatives changes in the period analyzed.
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