• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 356
  • 225
  • 24
  • 15
  • 11
  • 10
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 752
  • 752
  • 343
  • 255
  • 250
  • 184
  • 150
  • 119
  • 112
  • 100
  • 79
  • 68
  • 67
  • 67
  • 57
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
481

"Práticas não-convencionais em medicina no Município de São Paulo" / "Unconventional medical practice in São Paulo City"

Kazusei Akiyama 06 December 2004 (has links)
Nos países ocidentais, a chamada medicina complementar e alternativa (MCA) vem recebendo crescente atenção entre a classe médica devido ao aumento de seu uso pela população. São tipos de práticas de diagnóstico e de cuidados relacionados à saúde que coexistem paralelamente em nosso meio, sendo a maior parte delas, não-regulamentada. Existem poucos estudos sobre o assunto; nos países industrializados, a prevalência de utilização chega a 40% na população geral. Este trabalho procura identificar as atitudes e as experiências sobre MCA entre os médicos domiciliados no Município de São Paulo. É um estudo populacional, descritivo e transversal de uma amostra aleatória de 537 profissionais, de todas as especialidades. Para tanto, foi utilizado um questionário específico, aplicado por meio de contato telefônico, entre outubro de 2002 e fevereiro de 2003. A taxa de resposta foi de 68%. A amostra foi representativa da população estudada, sendo composta de 80 tipos de especialidades e sub-especialidades médicas. Para cada três médicos, houve um do sexo feminino. O grupo que se recusou a responder o questionário era composto de médicos com mais idade, de especialidades cirúrgica e tocoginecologia. Os resultados apontam que a MCA é prevalente no cotidiano do médico paulistano; 87,6% referiram perceber demanda por parte dos pacientes; 5,8% referiram não ter tido contato profissional com MCA; no plano privado, 1,8% referiram não ter tido contato próprio ou de algum familiar próximo. Metade dos médicos mostrou atitude positiva com a MCA; 52% endossam ou prescrevem algum tipo; 20% referem treinamento e 13% informam ser provedores, de pelo menos uma modalidade de MCA. Ao serem indagados sobre a influência das MCA, 61,5% opinaram que há influência positiva para o resultado terapêutico do paciente; 42,8% acham que essas práticas alteram positivamente o trabalho do médico; 61,9% entendem que causam alguma ação sobre o resultado terapêutico. Sessenta e quatro por cento dos médicos sentem pouca ou alguma familiaridade com as MCA. As modalidades que os entrevistados mais referiram conhecimento foram: acupuntura, homeopatia, terapias em grupo, dietas alternativas e massagem. Noventa e um por cento concordaram que é importante o médico ter algum conhecimento em MCA; 69,5% discordaram que devam ser combatidas pela classe médica; 85,4% acharam que devem ser utilizadas somente se forem científicas. Quanto ao treinamento, mais de 60% acharam importante recebê-lo, inclusive na formação médica. Menos de 30% dos médicos referiram fazer sistematicamente, na anamnese, perguntas sobre o uso corrente ou passado de MCA. A análise de dados através de regressão logística ajustada mostrou que a variável “treinamento em MCA” influencia os desfechos “atitude” (OR= 2,20; IC95% 1,21-4,03; p=0,009), “prescreve ou endossa” (OR= 4,07; IC95% 2,02-8,20; p<0,001) e “provedor” (OR= 12,76; IC95% 4,05-40,17; p<0,001). A variável “treinamento” sofreu influência de faixa etária entre 41 e 50 anos (OR= 8,83; IC95% 1,59-49,08; p=0,006), “contato profissional” (OR= 8,59; IC95% 3,94-18,74; p<0,001), “contato particular” (OR= 5,59; IC95% 2,36-13,22; p<0,001), atuar em pediatria (OR= 2,68; IC95% 1,06-6,77) ou em “outras especialidades” (OR= 3,40; IC95% 1,25-9,25; p=0,014), “atitude” (OR= 2,13; IC95% 1,25-3,65; p=0,004) e “tipos diferentes de pós-graduação” (OR= 1,47; IC95% 1,01-2,15; p=0,044). / In western countries, the so called complementary and alternative medicine (CAM) has been getting increasing attention among medical doctors, due to the rise of its use among the population. They are kinds of diagnostic and care practice related to health that exist side by side in our environment, being most of them non-regulated. There are few studies about the subject; in industrialized countries, its prevalence reaches about 40% on the whole population. This paper seeks to identify attitudes and experience about CAM among medical doctors living in São Paulo City. It's a populational, descriptive and cross-sectional study of 537 professionals randomly sampled from all specialties. To do so, it was used a specific questionnaire applied by means of telephone contact between October of 2002 and February of 2003. The response rate was 68%. The sample was a representative one of the studied population, being made up of 80 medical specialties and sub-specialties. For every three medical doctors, there was a female. The group who refused to answer the questionnaire was made up of older medical doctors whose areas are surgery, and obstetrics and gynecology. The results present that CAM is prevalent in daily life for medical doctors of São Paulo City; 87,6% have already noticed some kind of interest from their patients; 5,8% mentioned that they have never had any contact with CAM on their professional field; 1,8% has never had any personal or familiar contact with it. Half of the medical doctors have shown positive attitude towards CAM; 52% endorse or prescribe some kind of CAM; 20% have had trainning and 13% are providers of, at least one kind of, CAM. When they were questioned about the influence of CAM, 61,5% gave their opinion that there had positive influence on patients’ therapeutic results; 42,8% think that these practices alter medical doctors’ work positively; 61,9% understand that it causes some action in therapeutic result. Sixty-four per cent of all doctors feel a little or some familiarity with CAM. The modality which the interviewees showed a better knowledge were: acupuncture, homeopathy, group therapy, alternative diets and massage. Ninety one per cent agreed that it's important that medical doctors should have some knowledge of CAM; 69,5% disagreed that they should be opposed by medical doctors; 85,4% think that they must be used only if they were scientific. As for trainning, more than 60% think it's important to get it, inclusive under-graduation education. Less than 30% of medical doctors mentioned that they sistematically ask questions for the patients, in their anamnesis, about the current or past use of CAM. The data through adjusted logistic regression analysis showed the variable "CAM trainning" influence the outcome "attitude" (OR= 2,20; IC95% 1,21-4,03; p=0,009), "prescribes or endorses" (OR= 4,07; IC95% 2,02-8,20; p<0,001) and "provider" (OR= 12,76; IC95% 4,05-40,17; p<0,001). The variable "trainning” was influenced by the aged range between 41 and 50 years (OR= 8,83; IC95% 1,59-49,08; p=0,006), "professional contact" (OR= 8,59; IC95% 3,94-18,74; p<0,001), "private contact" (OR= 5,59; IC95% 2,36-13,22; p<0,001), act in pediatrics (OR= 2,68; IC95% 1,06-6,77) or in "other specialties” (OR= 3,40; IC95% 1,25-9,25; p=0,014), “attitude” (OR= 2,13; IC95% 1,25-3,65; p=0,004) and “different kinds of post-graduation" (OR= 1,47; IC95% 1,01-2,15; p=0,044).
482

Associação entre sintomas depressivos e excesso de peso em adolescentes escolares: análise de inquéritos em 18 países / Association between depressive symptoms and overweight and obesity in scholar adolescents: analysis of surveys from 18 countries

Natalia Motta Altoé 12 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Depressão e obesidade atualmente são considerados dois grandes problemas de saúde pública e têm elevado os custos em saúde mundialmente. Por causa de suas altas prevalências e do fato de que ambas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, a associação entre elas vem sido investigada. O presente estudo tem por objetivo (a) estimar a prevalência de sintomas depressivos, sobrepeso e obesidade em adolescentes de diversos países, (b) ampliar conhecimentos prévios sobre a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade de países ou regiões específicas para um conjunto de países de diversas regiões, e (c) verificar se a associação varia de acordo com os diferentes contextos socioculturais. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, onde analisamos dados de 18 países que participaram da Global School-based Student Health Survey (GSHS) entre 2003 e 2008. Nossa amostra foi de 88587 adolescentes (49,3% do sexo masculino) com idades entre 11 e 17 anos. Calculamos o Índice de Massa Corporal (IMC) usando dados de peso e altura auto referidos. Classificamos sobrepeso e obesidade considerando valores de IMC de acordo com sexo e idade, conforme proposto por Cole & Lobstein (2012). Estimamos sintomas depressivos a partir de questão auto referida do módulo de Saúde Mental do questionário da GSHS. Realizamos análises estatísticas para determinar (a) a prevalência de sintomas depressivos, sobrepeso e obesidade em cada país, (b) a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade em cada país, e (c) se existe heterogeneidade da associação entre os diferentes países. Os Odds Ratios (ORs) utilizados para estimar as associações foram obtidos através de análises de Mantel-Haenszel. RESULTADOS: Encontramos grande variação nas prevalências de sintomas depressivos (de 15,9% no Myanmar a 49,6% na Jordânia), sobrepeso (de 5,4% no Sri Lanka a 40,0% nos Emirados Árabes) e obesidade (de 0,8% no Myanmar a 17,5% nos Emirados Árabes). Quando estimamos os ORs para cada país, encontramos associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade apenas na minoria dos países. Já nos dados da amostra total, composta por todos os adolescentes dos 18 países, encontramos associação de sintomas depressivos tanto com sobrepeso (OR = 1,20; IC 95%: 1,13- 1,26), quanto com obesidade (OR = 1,26; IC 95%: 1,15-1,38), apenas para o sexo feminino. CONCLUSÕES: Os resultados confirmam a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade em adolescentes do sexo feminino. O fato de a associação se mostrar homogênea entre os diferentes países, e de encontrarmos associação quando juntamos todos os países, pode sugerir que os contextos socioculturais específicos de cada país poderiam não exercer influência nessa associação. Estudos futuros que possam esclarecer melhor fatores causais e mediadores podem auxiliar na identificação e formulação de programas e políticas específicos para prevenção e tratamento de depressão e excesso de peso / INTRODUCTION: Depression and obesity are currently considered important public health issues, causing large burden of disease and economic costs worldwide. Because of their high prevalence, and the fact that both are associated with increased risk for cardiovascular diseases, a possible association between them has been examined. The present study aims to (a) estimate the prevalence of depressive symptoms, overweight and obesity in adolescents from many different countries, (b) extend previous research on the association between depressive symptoms and overweight/obesity from specific country or region to several countries, and (c) verify if the association varies across the different sociocultural contexts. METHOD: Is a cross-sectional study were we analyzed data from 18 countries that participated of the Global School-based Student Health Survey (GSHS) between 2003 and 2008. Our sample contained 88587 adolescents (49.3% males) aged 11 to 17 years. We calculated Body Mass Index (BMI) using selfreported weight and height. We classified overweight and obesity as proposed by Cole & Lobstein (2012), considering BMI values according to the adolescent\'s age and sex. We assessed depressive symptoms with a self-reported question from the Mental Health module of the GSHS questionnaire. We conducted analyses to determine (a) the prevalence of depressive symptoms, overweight and obesity among the countries, (b) country-specific associations between depressive symptoms and overweight/obesity, and (c) if there was heterogeneity of the association across countries. RESULTS: There was marked cross-national variability in the prevalence of depressive symptoms (from 15.9% in Myanmar to 49.6% in Jordan), overweight (from 5.4% in Sri Lanka to 40.0% in the United Arab Emirates) and obesity (from 0.8% in Myanmar to 17.5% in the United Arab Emirates). Adjusting for age, eating behavior and physical activity, country-specific Odds Ratios (OR) for the association between depressive symptoms and overweight/obesity were only significant in a minority of countries. In pooled data across countries we found depressive symptoms significantly associated with overweight (OR = 1.20; 95% CI: 1.13-1.26) and obesity (OR = 1.26; 95% CI: 1.15- 1.38), but only for females. CONCLUSIONS: These findings confirm the association between depressive symptoms and overweight/obesity among female adolescents. The fact that the association was homogeneous within the different countries and that we found association when examining pooled data across countries may suggest that country-specific sociocultural contexts could not make an influence on this association. Future studies that elucidate causal and mediating factors may help with identification and design of effective programs and policies for prevention and treatment of depression and overweight
483

Prevalência de dor crônica e identificação de fatores associados em um segmento da população da cidade de São Paulo / Chronic pain prevalence and associated factors in a segment of the population of Sao Paulo City

Dayane Maia Costa Cabral 07 May 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor crônica é considerada a primeira causa de anos vividos com incapacidade no mundo e uma das razões mais comuns pela qual as pessoas procuram por atendimento médico. Estima-se que pessoas com dor crônica utilizam os serviços de saúde cinco vezes mais do que o restante da população. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de dor crônica e identificar fatores associados em uma amostra de pessoas com 15 anos ou mais de idade de um segmento da cidade de São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foi realizado um estudo de corte transversal. Do total de 1.108 indivíduos elegíveis, 826 (74.5%) foram selecionados para entrevistas face a face no período entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012. Os instrumentos utilizados para verificar características da dor crônica e problemas psicológicos associados à dor crônica foram: a Escala Graduada de Dor Crônica (EGDC), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), o teste de Fagerström para dependência de nicotina (FTND), o teste para identificação de problemas relacionados ao uso de álcool (AUDIT) e a Escala EuroQol-5D. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica encontrada foi de 42% (intervalo de 95% de confiança 38,6% - 45,4%). Os participantes com dor crônica apresentaram uma média de 5,9 (DP 1,9) de intensidade da dor e dor relacionada à incapacidade de 4,1 (DP 3,2) em uma escala de 0 a 10. Dor persistente estava presente em 68,6% de todas as pessoas com DC e 32,8% da amostra apresentou dor de alta intensidade ou alta interferência (EGDC II, III e IV). A qualidade de vida foi significativamente pior entre as pessoas com dor crônica. Os seguintes fatores foram independentemente associados com dor crônica: sexo feminino, pessoas com 30 anos ou mais de idade, ter quatro anos ou menos de estudo, sintomas consistentes com ansiedade e atividade intensa durante a ocupação principal. CONCLUSÕES: Neste estudo a dor crônica foi altamente prevalente e apresentou um considerável impacto sobre a qualidade de vida. Fatores demográficos, socioeconômicos e psicológicos foram independentemente associados com esta condição / Introduction: Chronic pain is considered the leading cause of years lived with disability worldwide and one of the most common reasons why people seek medical attention. It is estimated that people with chronic pain use health services five times more than the rest of the population. Objectives: To estimate the prevalence of chronic pain and to identify associated factors in a sample of persons aged 15 or older from a segment of Sao Paulo City, Brazil. Methods: A cross-sectional study was conducted between December 2011 and February 2012. A total of 1,108 eligible individuals were selected and face to face interviews were performed with 826 participants (74.5%) between December 2011 and February 2012. Chronic Pain Grade (CPG), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Fagerström Test Nicotine Dependence (FTND), Alcohol use disorders identification (AUDIT), and EuroQol-5D were used to verify chronic pain characteristics and associated signs of psychological distress. Results: A prevalence of 42% (95% confidence interval 38.6% - 45.4%) was observed for chronic pain. Participants with chronic pain had an average pain intensity of 5.9 (SD 1.9) and a pain-related disability of 4.1 (SD 3.2) on a 0-10 scale. Persistent pain was present in 68.6% of those with chronic pain and 32.8% of the population sample had high-intensity or high-interference pain (CPG II, III and IV). Quality of life was significantly worse among the chronic pain persons. The following factors were independently associated with chronic pain: female sex, age 30 years or older, four or less years of education, symptoms consistent with anxiety, and intense physical strain. Conclusions: In this study, chronic pain was highly prevalent and had a considerable impact on health-related quality of life. Demographic, socioeconomic and psychological factors were independently associated with this condition
484

Qualidade de vida de idosos diabéticos tipo 2, usuários de um ambulatório de hospital escola / Quality of life of elderly people with type 2 diabetes, users of a clinic in a hospital school.

Laís Pelissoni Vicente Aley 27 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O diabetes melito tipo 2 constitui uma doença crônica, caracterizada pelo longo curso clínico, por não apresentar cura e por requerer, de forma variável, gerenciamento contínuo e permanente. Um aspecto que vem suscitando interesse é a qualidade de vida destes pacientes. OBJETIVO: Descrever o perfil e estudar as associações entre a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) e variáveis sócio-demográficas e clínicas em idosos diabéticos tipo 2. MÉTODOS: Realizou-se um estudo epidemiológico transversal, em 117 idosos diabéticos tipo 2, atendidos no Ambulatório de Diabetes do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As variáveis independentes foram avaliadas por dois questionários: um sócio-demográfico e um clínico. A variável dependente, a QVRS, foi aferida pelo questionário \"Short Form General Health Survey\" (SF-36), constituído de oito dimensões. Para analisar os dados realizou-se uma análise bivariada e posteriormente, de regressão múltipla, por meio de modelos lineares generalizados, supondo distribuição de probabilidades gama com função de ligação logarítmica. RESULTADOS: O perfil da qualidade de vida deste grupo é inferior àqueles sem diabetes, comparando com dados da literatura; todas as dimensões do SF-36 apresentaram influência de pelo menos uma variável, no sentido de diminuição da qualidade de vida; o estado geral de saúde (EGS) foi a dimensão com maior associação (quatro variáveis); número de co-morbidades foi o fator negativo que se associou com maior número de dimensões do SF-36. CONCLUSÕES: Observou-se comprometimento da qualidade de vida tanto nas dimensões físicas como nas dimensões não físicas; A teoria que valoriza a sobrecarga (burden) do diabético como mecanismo importante na determinação da qualidade de vida é a que mais se adequou aos dados de nossa amostra. / INTRODUCTION: Type 2 Diabetes melito constitutes a chronic illness, characterized by the long clinical course, not presenting cure and requiring, in a changeable way, continuous and permanent management. An aspect that is generating interest is the quality of life of these elderly patients. OBJECTIVE: To describe the profile and to study the association between Health-Related Quality of Life (HRQL) and demographic and clinical variables of elderly people with type 2 diabetes. METHODS: It was realized an epidemiologic cross-sectional type study, with 117 elderly patients with type 2 diabetes, taken care in the Service of Endocrinologia and Metabologia, at Hospital das Clinicas (College of Medicine of the University of Sao Paulo). Service of Endocrinologia and Metabologia of the Hospital of the Clinics of the College of Medicine of the University of São Paulo. The independent variables were evaluated by two questionnaires: a demographic and a clinical. The dependent variable, the HRQL, was measured by the questionnaire \"Shorts General Form Health Survey\" (SF-36), wich considers eight domains. In order to analyze the data, it was realized a bivaried analysis and, after that, a multiple regression analysis, using generalized linear models, considering the distribution of probabilities to be gamma, with logarithmic function. RESULTS: The profile of the quality of life of the chosen elderly people wiht type 2 diabetes was worse than the quality of life of those people without diabetes, if compared with literature data; every dimension of the SF-36 indicated influence of at least one variable, towards the reduction of the quality of life; the general state of health (EGS) was the dimension with the greatest association (with four variables); the number of comorbidities was the negative factor that was associated with the greatest quantity of dimensions of the SF-36. CONCLUSIONS: It was observed a negative effect in the quality of life of those elderly people with type 2 diabetes in the physical domains as well as in the non-physical domains. The theory that values the overload of people with diabetes as an important tool in the determination of the quality of life is the one that is more suitable to the data of our sample.
485

Exposição à violência comunitária durante o trabalho e seus efeitos na prática profissional na estratégia saúde da família: um estudo de corte-transversal no município de São Paulo / Exposure to community violence during work and its effects on professional practice in the Primary Health Care: a cross-sectional study in the city of São Paulo, Brazil

Thais Fonseca Lima 14 June 2017 (has links)
Ainda são incipientes os estudos que abordam os obstáculos enfrentados pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para executar suas atribuições no cotidiano do trabalho, porém, a violência comunitária já tem sido apontada como um desafio por alguns estudos, principalmente nos grandes centros urbanos. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência da exposição à violência no local de trabalho e investigar a sua associação com as alterações na prática profissional (deixar de realizar visitas, circular pelo território, notificar casos de violência, seguir pacientes agendados e abordar temas em saúde), em uma amostra representativa dos trabalhadores das equipes da ESF do município de São Paulo. Foi realizado um estudo transversal, que utilizou os dados do estudo PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. A exposição à violência nos últimos doze meses (vitimização direta, indireta ou ambas) e as alterações na prática profissional foram avaliadas por meio de dois questionários estruturados. Após análise descritiva e bivariada, analisamos a associação entre exposição à violência e alteração na prática profissional por meio de modelos de Regressão de Poisson brutos e ajustados com cálculo da Razão de Prevalência e Intervalos de 95% de confiança. A prevalência de exposição à violência no trabalho foi de 57,8%(n=1.699), sendo que 17,11%(n=503) dos trabalhadores relataram ter sido vítimas direta e indireta de violência nos últimos doze meses. Referiram alteração na prática profissional 34,9% dos trabalhadores entrevistados. Ser exposto à violência no local de trabalho mostrou-se associado à alteração na prática profissional, sendo que a magnitude da associação aumentou com o acúmulo de exposição. Profissionais expostos à violência direta e indireta deixaram de notificar casos de violência (RPaj= 3,00; IC95%:2,22-4,04), de realizar visita domiciliar (RPaj=2,98;IC95%: 2,40-3,69), de circular pelo território (RPaj=4,23;IC95%: 3,15- 5,67), de abordar temas em saúde (RPaj=2,66;IC95%: 1,99-3,55) e de seguir a sequência de pacientes agendados (RPaj=4,73;IC95%: 2,78-8,05) mais frequentemente do que os não expostos. Para \"qualquer alteração na prática\", a RP ajustada foi de 2,56 (IC95%: 2,20-2,98) quando expostos a ambos os tipos de vitimização. As elevadas razões de prevalência encontradas em cada um dos desfechos revelam o impacto da exposição à violência no processo de trabalho dos profissionais da APS. As alterações na prática profissional diminuem a qualidade da assistência prestada à comunidade e, por fim, podem ser um obstáculo para a consolidação dos princípios do SUS / Although the studies regarding the challenges faced by Primary health care professionals are still inceptives, some of them already point out community violence as an issue, mainly at the large urban centers. This study main goal is to estimate the workplace violence exposure and the impacts over professional practices (stop making home visits, stop walking on neighbourhood, stop notifying violence situations, stop following scheduled patients sequence and stop discussing health topics) with a relevant FHS\'s teams data sample from São Paulo city at Brazil. A cross-sectional study was made with data from the PANDORA-SP study (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), which has evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Violence exposure in the previous 12 months and the impact on professional practice has been assessed with 2 structured surveys. After descritive and bivariate analysis the association between exposure to violence and professional practice was assessed using crude and adjusted Poisson Regression Models. Prevalence Ratios and 95% Confidence Intervals were calculated. The prevalence of exposure to violence at work was 57.8% (n=1,699), and 17.11% (n=503) reported suffered both direct and indirect violence at last 12 months. 34.9% workers reported impacts over professional practices. An association was found between exposure to violence and impacts over professional practices, with higher association magnitudes directly related to higher exposures. Professionals exposed to direct and indirect violence failed to report cases of violence (RPaj = 3.00, 95% CI: 2.22-4.04), to carry out home visits (RPaj = 2.98, 95% CI: 2.40- (RPaj = 4.23, 95% CI: 3.15-5.67), to address health issues (RPaj = 2.66, 95% CI: 1.99-3.55) and to follow the sequence of scheduled patients (RPaj = 4.73, 95% CI: 2.78-8.05) more frequently than the nonexposed. For \"any change in practice\" the adjusted PR was 2.56 (95% CI: 2.20-2.98) when exposed to both types of victimization. The Primary Health Care professionals had their work\'s processes impacted due to violence exposure, which can be noted on the high prevalence ratio found on each outcome. Those impacts degrades the community care service quality and therefore can represent an obstacle to SUS\' principles consolidation
486

Estudo da disfunção erétil em uma população jovem de homens brasileiros / Erectile dysfunction study in a young population of Brazilian men

Fernando Gonini Martins 01 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Raramente os estudos populacionais sobre disfunção erétil (DE) incluem homens com menos de 40 anos de idade e, quando o fazem, não há detalhamento dos vários fatores e conseqüências potencialmente associados a esta condição. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da disfunção erétil e seus fatores associados em amostra da população brasileira de 18 a 40 anos. MÉTODOS: O Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB) entrevistou 7.022 homens e mulheres em locais públicos de 18 grandes centros urbanos do Brasil por meio de um questionário auto-responsivo que abordava aspectos demográficos, de saúde, de hábitos e dificuldades sexuais, sendo a presença de disfunção erétil avaliada por questão única. De todo o grupo, 1.947 eram do sexo masculino e da faixa etária de 18 a 40 anos. RESULTADOS: Um total de 35% dos indivíduos do estudo tinha queixas de disfunção erétil (73,7% dos quais sendo DE mínima e 26,3% moderada/completa). O relato de DE foi mais freqüente na faixa etária mais jovem (18 a 25 anos), nos indivíduos da raça negra, parda ou amarela e no grupo que tinha menor escolaridade; na analise de regressão múltipla, porém, dentre esses fatores, somente o baixo grau de instrução permaneceu fortemente associado à presença de DE. Estado civil e situação empregatícia não influenciaram a prevalência de problemas de ereção. Não foi encontrada associação de maior freqüência de DE em homens com histórico de tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão, sedentarismo, cardiopatia, hiperlipidemia, depressão ou ansiedade. Orientação sexual não se relacionou com maior prevalência de DE, porém a falta de informações sobre sexo durante a vida, dificuldades no início da vida sexual e a ausência do hábito de masturbação correlacionaram-se com uma maior chance de queixas de DE. Para toda a população do estudo, as fontes recentes de informação sobre sexo foram principalmente os livros e revistas, seguidos pela conversa com a parceira e com amigos, sendo a orientação médica xvi menos citada pelo grupo. Outros problemas sexuais, como ejaculação precoce, retardada e diminuição de libido, foram mais freqüentes em homens com DE, em comparação aos homens sem esta disfunção. Menos de 10% dos homens com DE relataram já terem recebido tratamento para o problema e cerca de 3% de indivíduos sem queixas de DE declararam terem feito uso de medicações para melhora da ereção. A DE causou impacto negativo em várias áreas da vida dos portadores desta disfunção: no relacionamento com a parceira e amigos, no trabalho e lazer, além da auto-estima dos indivíduos com o problema, causando também auto-avaliação negativa quanto ao desempenho e a vida sexual. CONCLUSÕES: A prevalência de DE, mesmo na população abaixo de 40 anos, foi alta, com preponderância da forma leve. Baixa escolaridade e problemas na iniciação sexual associaram-se com a presença de DE e, provavelmente devido a pouca idade dos indivíduos da amostra, não foi encontrada associação de DE com problemas de saúde de causa orgânica. Ações nas áreas de educação e prevenção teriam um impacto positivo no controle de disfunção erétil na população / INTRODUCTION: Populational studies in erectile dysfunction (ED) rarely included subjects less than 40 years old and, when this was done, there were no information on the several factors and consequences potentially associated with this condition. The objective of this study was to evaluate the prevalence of erectile dysfunction (ED) and associated factors in a sample of Brazilian men aged 18 to 40 years old. METHODS: The Brazilian Sexual Life Study interviewed 7,022 men and women in public places of 18 major Brazilian cities using a self-administered questionnaire that investigated social-demographic and health aspects, life habits and sexual difficulties, including ED, which was assessed by a single question. From the whole group, 1,947 were men between 18 and 40 years old. RESULTS: Complaints of ED were found in 35.0% of the study subjects (73.7% had mild ED; 26.3% moderate/complete ED). Greater frequency of ED report was seen in younger subjects (18 to 25 years), in men of black, mixed or Asian races, and in the group with less education; in the multiple regression analyses, among these factors, only low level of education remained strongly associated with ED diagnosis. Employment and marital status didnt affect the prevalence of erection problems. No association was seen between ED report and medical history of smoking, obesity, diabetes, hypertension, sedentary lifestyle, cardiopathy, hyperlipidemia, depression or anxiety. Sexual orientation was not correlated to greater ED frequency, but the lack of information about sex, difficulties in the beginning of sexual life and absence of masturbation habit were related to an increased chance of ED diagnosis. Recent sources of information about sex were mainly books and magazines, followed by talking to the partner and friends, being medical advice less mentioned by the whole study population. Other sexual disorders such as premature or retarded ejaculation, and decreased libido were more frequent in men with ED, in comparison to men without this dysfunction. Less than 10% of men with ED xix reported that ever received treatment for this problem, and about 3% of subjects without ED complaints admitted the use of medications to improve erectile function. ED caused negative impact in several aspects of life: in the relationship with partner and friends, in work and leisure, besides mens self-esteem, causing also a negative self-evaluation of sexual life and performance. CONCLUSIONS: Prevalence of ED in this population below 40 years of age was high, mostly of mild severity. Low education and problems in sexual initiation correlated to ED occurrence and, probably due to the sample subjects young age, no association was found with health problems of organic causes. Measures in the fields of education and prevention would have a positive impact in the control of erectile dysfunction in the population
487

Características de temperamento e caráter no transtorno depressivo maior: um estudo transversal com grupo controle / Temperament and character traits in major depressive disorder a cross-sectional study with a control group

Barbara Schwair Nogueira 06 June 2016 (has links)
A Depressão é um transtorno mental grave e com alta prevalência, de difícil tratamento e fator de risco para inúmeras outras doenças e disfuncionalidades. Seus principais sintomas são o humor deprimido e a anedonia. Considera-se que a personalidade afeta a vulnerabilidade individual para a depressão além de influenciar os tipos de sintomas e complicações experimentadas pelo paciente. O presente trabalho aborda o tema do Transtorno Depressivo Maior em relação a características de temperamento e caráter, baseado no modelo psicobiológico de Cloninger. Questiona-se quais estariam associadas à Depressão Maior e ainda, quais outras se revelam protetoras da saúde e do bem estar físico, mental e social. Foi realizado um estudo transversal cujo objetivo foi comparar características de temperamento e caráter entre sujeitos com Transtorno Depressivo Maior moderado a grave e um grupo controle de sujeitos saudáveis, sem transtornos neuropsiquiátricos. Os pacientes deprimidos estavam sem uso de antidepressivos há pelo menos três semanas no momento da avaliação. Participaram 103 sujeitos (69 mulheres e 34 homens) em cada grupo, pareados por sexo e idade. Os mesmos preencheram o Inventário de Temperamento e Caráter (ITC), um teste autoaplicável e que avalia quatro dimensões de temperamento (Busca de Novidades, Evitação de Danos, Dependência de Recompensa e Persistência) e três de caráter (Autodirecionamento, Cooperatividade e Autotranscendência), cada qual com suas subdimensões. Foi realizada a comparação de dados sociodemográficos entre os grupos e a correlação entre as 7 dimensões de temperamento e caráter com escalas que avaliam afeto e humor no grupo de deprimidos e outras características do Transtorno Depressivo Maior, como tipo, idade de início da Depressão e número de episódios depressivos. Foi realizada a comparação das médias com o teste-t e das frequências com o chi-quadrado. Correlações foram realizadas para analisar as diferentes variáveis com o coeficiente de correlação de Pearson e nível de significância em 5% e com o teste de correção Bonferroni, estabelecendo nível de significância 0,007 para a comparação das 7 dimensões e 0,002 para as 25 subdimensões. Os resultados mostraram que pacientes com depressão apresentaram um escore maior de Evitação de Danos (M=25,58, DP=7,15) e um escore menor de Autodirecionamento (M=21,65, DP=8,03) comparados ao grupo controle (M=15,39, DP=6,09; M=33,43, DP=5,89, respectivamente, p<0,001). Por outro lado, sujeitos do grupo controle, além do Autodirecionamento, apresentaram também escores maiores em Cooperatividade (M=34,14, DP=4,85) comparados aos pacientes com depressão (M=29,44, DP=6,93, p<0,001). Por ser um estudo transversal não foi possível abordar a questão de traço ou estado-dependência destas dimensões de personalidade na Depressão Maior / Depression is a severe mental disorder of high prevalence, difficult treatment and risk factor for several other diseases and disorders. Its main symptoms are depressed mood and the anhedonia or loss of interest. There is evidence that personality affects the individual vulnerability for depression, as well as influences the types of symptoms and complications experimented by the patient. This work investigated the relationship between Major Depressive Disorder and temperament and character traits, based on Cloninger`s psychobiological model. We investigated which traits may be associated to Major Depression; furthermore, which others may reveal themselves protective of health and physical, mental and social welfare. A cross-sectional study was performed with the objective of comparing temperament and character traits between subjects with moderate to severe Major Depressive Disorder and a control group composed of healthy subjects without neuropsychiatric disorders. The depressed patients were antidepressant-free for at least three weeks at the time of the assessment. One hundred and three subjects (69 women and 34 men) participated in each group, matched by gender and age. These individuals filled out the Temperament and Character Inventory (TCI), a self-administered test which evaluates four dimensions of temperament (Novelty Seeking, Harm Avoidance, Reward Dependence and Persistence) and three of character (Self-Directedness, Cooperativeness and Self- Transcendence), each one with their own subscales. A comparison of sociodemographic data between the groups and the correlation between the seven dimensions of temperament and character was performed. Scales were used to assess affect and mood in the group of depressed individuals, as well as other characteristics of the Major Depressive Disorder, such as type, age of depression onset and the number of depressive episodes. The means were compared with t-tests and frequencies with the chi-square test. Correlations were made to analyze the different variables with Pearson correlation coefficient and the significance level at 5% threshold. The Bonferroni correction test was also applied, establishing the significance level in 0.007 for the comparison of the 7 dimensions and 0.002 for the 25 subscales. The results showed that patients with depression presented a higher Harm Avoidance score (M=25,58, SD=7,15) and a lower Self-Directedness score (M=21,65, SD=8,03) when compared to the control group (M=15,39, SD=6,09; M=33,43, SD=5,89, respectively, p<0,001). On the other hand, subjects from the control group, as well as increased Self- Directedness, also had significantly higher scores on Cooperativeness (M=34,14, SD=4,85) compared to patients with depression (M=29,44, SD=6,93, p<0,001). As this is a crosssectional study, it was not possible to approach the matter of trace or state-dependency of these dimensions of the Major Depression Personality
488

Disfunção temporomandibular e síndrome fibromiálgica: caracterização de amostra segundo critérios clínicos / Temporomandibular disorders and fibromyalgic syndrome: characterization of a sample according to clinical evaluation

Fábio José Condino Fujarra 25 March 2008 (has links)
Estudo transversal em que foram avaliados 48 doentes consecutivos (todas do gênero feminino) com diagnóstico de Síndrome Fibromiálgica (SFM). A idade média das doentes foi de 46,3 anos (±8,7, 23-59 anos). A avaliação clínica constou do questionário RDC/TMD e de avaliação em dor orofacial (EDOF-HC). Quanto à queixa principal, 26 doentes (54,2%) apresentaram dor na face, 18 (37,5%) dor na face associada a alguma queixa oral, uma (2,1%) teve queixa de estalidos na articulação temporomandibular, uma (2,1%) teve queixa exclusivamente oral e duas doentes (4,2%) não tiveram qualquer queixa. Em relação à presença de dor generalizada, as 48 doentes avaliadas tinham dores no corpo. A dor na face esteve presente em 44 doentes (91,7%). Quarenta e quatro doentes (91,7%) apresentaram cefaléia. Otalgia esteve presente em 19 doentes (39,6%). A dor na face se iniciou antes da dor no corpo em 17 doentes (38,6%), depois em 20 (45,5%), simultaneamente em seis doentes (13,6%) e uma doente (2,1%) não soube definir esta relação temporal. Os sintomas orofaciais melhoraram com o uso de medicação para tratamento da SFM em 24 doentes (54,5%), e três (6,8%) não souberam responder. Quanto à abertura bucal voluntária sem dor a média foi de 32,3 mm (0-60; ± 12,9). Quanto às disfunções musculares mastigatórias, pelo Eixo I do RDC/TMD, 16 doentes (33,3%) apresentaram dor miofascial e 29 (60,4%) tiveram dor miofascial e limitação de abertura bucal. Com relação ao grau de dor crônica, sete doentes (14,6%) tiveram dor e incapacidade baixa, 21 (43,8%) tinham dor alta e baixa incapacidade, 12 (25%) tinham alta incapacidade e moderada limitação e sete (14,6%) tinham alta incapacidade e grave limitação. Pelo Eixo II do RDC/TMD a depressão foi considerada leve em seis (12,5%) doentes, moderada em nove (18,8%), grave em 33 (68,8%). A alta prevalência de dor facial e de dor de cabeça nesta amostra indica a necessidade de avaliação sistemática do segmento cefálico dos doentes com SFM. Este estudo descritivo mostra que as características desta amostra brasileira são compatíveis com aquelas relatadas pela literatura vigente e sugere que a adição dos sintomas da SFM aos da Disfunção temporomandibular agrave as queixas orofaciais. A presença de doentes que referiram a dor facial ter precedido os sintomas de dor generalizada no corpo sugere investigação de fatores locais e a necessidade de controle da dor regional como possível fator de controle da SFM. / This descriptive study evaluated 48 female consecutive patients with diagnosis with fibromyalgic syndrome (FMS). The mean age of these patients was 46.3 years (± 8.7, 23-59 years) .The clinical examination was conducted according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) and evaluation of orofacial pain (EDOF-HC). Concerning the main complaint, 26 patients (54.2%) presented facial pain, 18 (37.5%) facial pain associated to some oral complaint, one (2.1%) complained of temporomandibular joint clicking, one (2.1%) had exclusively oral complaint and two patients (4.2%) didn\'t have facial pain. All patients showed body pain, while the facial pain was observed in 44 patients (91.7%). Headache was reported by 44 patients (91.7%) and earache by 19 (39.6%). The facial pain had initiated before the body pain in 17 patients (38.6%), and the inverse situation in 20 (45.5%). For six patients (13.6%) the facial and body pain started simultaneously and one (2.1%) was not able to answer the question. Conserning the orofacial symptoms relieve by use of FMS medication, orofacial symptoms relieved for 24 patients (54.5%) and tree patients (6.8%) couldn´t answer the question. The mean of voluntary mouth opening without pain was 32.3 mm (0-60; ±12.9). Regarding the muscle dysfunctions, following the RDC/TMD axis I, 16 patients (33.3%) presented myofascial pain, 29 (60.4%) showed limited mouth opening as well myofascial pain.. Based on RDC/TMD Axis II, the level of depression was considered mild in six (12.5%) patients, moderate in nine (18.8%) and severe in 33 (68.8%). In relation to chronic pain level, seven patients (14.6%) reported pain and mild incapacity, 21 (43.8%) had severe pain and mild incapacity, 12 (25%) had severe incapacity and moderate limitation and seven (14.6%) had severe incapacity and severe limitation.The high prevalence of facial pain and headache reported by the patients examined indicates that the head and neck must be evaluated systematically. This cross-sectional study shows that the characteristics analyzed in this Brazilian sample are compatible with the current literature and concludes that adding the symptoms of FMS and temporomandibular dysfunctions may aggravate the orofacial complaints. Some patients related the beginning of facial pain before the generalized body pain, suggesting that the investigation of local factors and the requirement of regional pain control could be a possible FMS control factor.
489

Uso de álcool, estresse no trabalho e fatores associados entre servidores técnicos-administrativos de uma universidade pública / Alcohol use, work stress and factors associated among technical administrative staff of a public university

Miriam Lopes 13 December 2011 (has links)
Introdução: O uso problemático de álcool prejudica não só o indivíduo, mas a dimensão familiar, social e o ambiente de trabalho, bem como gera custos à sociedade. O ambiente de trabalho apresenta diversos fatores estressantes, como os relacionados às condições do trabalho e aos fatores psicossociais que são passíveis de influenciar no rendimento, na satisfação laboral e na saúde do trabalhador, os quais favorecem a presença de estresse ocupacional. Além dos riscos ocasionados pelo consumo de álcool no ambiente de trabalho, tais como acidentes ocupacionais e absenteísmo, o uso abusivo de álcool pode servir de estratégia de coping para o enfrentamento das situações estressantes no trabalho e, desta forma, aliviar o estresse ocupacional. Objetivos: Identificar a prevalência de consumo de álcool e testar sua associação com variáveis sociodemográficos, econômicos, de trabalho e de condições de saúde entre servidores públicos universitários. Material e Método: Trata-se de estudo epidemiológico, descritivoexploratório, tipo corte transversal do qual participaram 925 servidores técnicosadministrativos de uma universidade pública do interior do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de três instrumentos: Questionário de dados sociodemográficos, econômicos e características do trabalho, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Job Stress Scale (JSS). Foram realizadas análise descritiva das características da amostra e Odds Ratio (OR) como medida de associação, estimado por meio das análises de regressão logística bivariada e multivariada, sendo utilizado o modelo hierarquizado criado para a entrada das variáveis. Para o controle das variáveis de confusão foram mantidas aquelas com p 0,20. Foram consideradas significantes as associações com p 0,05. Resultado: Maior incidência era do sexo feminino (54,92%), casados (65,84%), com idade média de 43,08 anos, ensino superior completo (50,27%) e renda per capita média de R$1333,18 (dp=861,00). O tempo médio de vínculo empregatício foi de 13,5 anos (dp=10,3), maioria nas funções de nível médio (52,76%) e maior inadequação da função exercida para o nível de escolaridade (52,97%). A prevalência do uso problemático de álcool foi de 13,19%, com 27,35% de abstêmios. O consumo excessivo episódico (binge drinking) foi de 36,75%, além disso, 5,8% já causaram problemas a si mesmos ou a outros após terem bebido e 6,2% referiram que algum parente, amigo ou médico já se preocupou com seu modo de beber. Fumantes ativos somaram 13,95%. Quanto aos níveis de exposição ao estresse no trabalho, 30,6% dos entrevistados apresentaram baixo desgaste, embora 18,6% apresentaram alto desgaste, o qual configura em estresse ocupacional. Maiores chances de uso problemático de álcool: ser homens (OR=4,51; IC95%: 2,92 - 6,97), fumante (OR = 3,87; IC95%: 2,23 - 6,70) e possuir ensino fundamental (OR=1,8; IC95%: 1,00 - 3,27). Por outro lado, quanto menor o tempo de vínculo com a instituição, menor as chances de uso problemático de álcool. Conclusão: Os futuros planos de intervenções como a promoção da saúde e prevenção no ambiente de trabalho, devem considerar as seguintes características de risco: ser homem, fumante e possuir ensino fundamental. As informações deste estudo pode ser uma primeira ação para trabalhos futuros nesta população. / Introduction: The problematic use of alcohol prejudices not only the individual but the family and social dimension, working environment, as well as generate costs to society. The work environment presents several stressful factors, such as those related working condition and psychosocial factors that are likely contributors that influence the performance, satisfaction labor and the worker´s health, which provides occupational stressing. Besides risks caused by alcohol use in the workplace, such as occupational accidents and absenteeism, the abuse of alcohol can serve as a coping strategy to face stressful situations at work aiming to relieve the occupational stress. Objectives: Identify the prevalence of alcohol consumption and test its association in terms variables with sociodemographics, economics, labor and health condition among public servers of the university. Material and Methods: This epidemiological study is descriptive exploratory, cross-sectional where participated 925 administrative technical staff of a public university in the state of Sao Paulo. Data collection was made through application of three instruments: Questionnaire of sociodemographic, economic and job characteristics, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and Job Stress Scale (JSS). It was performed a descriptive analysis of the characteristics of the sample and an odds ratio (OR) as a measure of association, estimated by the analysis of bivariate and multivariate logistic regression, by using the hierarchical model created for input variables. To control of confounding variables were maintained with p 0.20. Associations were considered significant at p 0.05. Result: Increased incidence were female (54.92%), married (65.84%), with average age of 43.08 years, university graduates (50.27%) and average per capita income of R $ 1,333.18 (sd=861.00). The average length of employment was 13.5 years (sd=10.3), most of the functions of middle level (52.76%) and most inadequate function performed for the level of education (52.97%). The prevalence of problematic alcohol use was 13.19% with 27.35% of abstainers. Excessive consumption episodic (binge drinking) was 36.75%, in addition, 5.8% have already caused problems to themselves or others after drinking and 6.2% reported that a relative, friend or doctor has already been concerned with their drinking. Active smokers amounted to 13.95%. The levels of exposure to job stress, 30.6% presented low wear, while 18.6% had high wear, which sets in occupational stress. Higher chances of problematic alcohol use: to be men (OR: 4.51; 95% CI: 2.92-6.97), smokers (OR: 3.87; 95% CI: 2.23-6.70) and primary education level (OR: 1.8; 95% CI: 1.00-3.27). On the other hand, as the shorter time working in the institution, lower will be the chances of problematic alcohol use. Conclusion: For future plans of interventions such as health promotion and prevention in the workplace, it should be considered the following risk characteristics: being male, smoking and primary education level. The information in this study may be a first action for future work in this population.
490

Prevalência de síndrome metabólica em pacientes com claudicação intermitente e sua correlação com o nível de obstrução arterial / Prevalence of metabolic syndrome in patients with intermittent claudication and its correlation with the segment of arterial obstruction

Antonio Eduardo Zerati 02 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O termo Síndrome Metabólica denomina um conjunto de fatores de risco cardiovascular associado à resistência à insulina e a um aumento da morbidade e da mortalidade. A síndrome metabólica está relacionada a diversas doenças, especialmente aquelas ligadas à aterosclerose, como a doença arterial periférica. A claudicação intermitente é sintoma característico de um estágio inicial da doença arterial periférica, no qual o conhecimento dos seus fatores predisponentes, entre os quais a síndrome metabólica, torna-se importante para a instituição do tratamento médico adequado, a fim de prevenir ou retardar a progressão da aterosclerose. OBJETIVO: O objetivo deste estudo transversal foi determinar a prevalência da síndrome metabólica em pacientes com claudicação intermitente e sua correlação com a idade, gênero, localização da obstrução arterial e associação com doença arterial coronária sintomática. MÉTODO: Foram estudados 170 pacientes com doença arterial obstrutiva dos membros inferiores de etiologia aterosclerótica cuja única manifestação clínica era dor tipo claudicação intermitente. A idade média foi de 65 anos (33-89 anos). Havia 117 homens (68.8%) com idade média de 65.6 anos (33-84 anos) e 53 mulheres (31.1%) com idade média de 63.7 anos (35-89 anos). RESULTADOS: A síndrome metabólica foi diagnosticada em 98 pacientes (57.6%), 62 homens (63.3%) e 36 mulheres (36.7%). A idade média dos pacientes com síndrome metabólica foi de 63.5 anos, contra 67.0 anos dos pacientes sem síndrome metabólica (P = .027). Considerando os doentes com 65 anos, a síndrome metabólica esteve presente em 46 (48.9%) indivíduos e em 52 (68.4%) pacientes abaixo de 65 anos (P = .011). CONCLUSÕES: A Síndrome Metabólica é uma comorbidade frequente em indivíduos com claudicação intermitente, com prevalência significativamente mais elevada em indivíduos com idade inferior a 65 anos. Não houve associação entre a Síndrome Metabólica e o sexo dos pacientes com claudicação intermitente. Não houve também relação entre a Síndrome metabólica e doença coronariana sintomática na população estudada. A Síndrome Metabólica não afetou nenhum segmento anatômico arterial preferencialmente nos claudicantes / INTRODUCTION: The metabolic syndrome consists in a group of cardiovascular risk factors referring to insulin resistance, associated with increased cardiovascular morbidity and mortality. Metabolic syndrome is correlated to several illnesses, especially those associated with atherosclerosis, like peripheral arterial disease. Intermittent claudication is a symptom of an early stage of peripheral arterial disease, and the precocious diagnosis of metabolic syndrome is important for adequate medical treatment, in order to prevent or delay the progression of atherosclerosis. OBJECTIVES: The aim of this cross-sectional study is to determine the prevalence of the metabolic syndrome in patients with intermittent claudication and its correlation with age, gender, localization of arterial obstruction and association with symptomatic coronary artery disease. METHODS AND RESULTS: There were studied 170 consecutive patients with intermittent claudication, determined by physical examination, which revealed absence or weakness of pulses on the limb or limbs that were limiting deambulation, and an ankle-brachial index 0.9. The mean age was 65 years (33-89 years). There were 117 men (68.8%) with mean age of 65.6 years (33 84 years) and 53 women (31.1%) with mean age of 63.7 years (35 89 years). Metabolic syndrome was diagnosed in 98 patients (57.6%), 62 men (63.3%) and 36 women (36.7%). The mean age of patients with metabolic syndrome was 63.5 years, against 67.0 years of patients without metabolic syndrome (P= .027). Considering patients with 65 years old, the metabolic syndrome was present in 46 (48.9%) individuals and in 52 (68.4%) patients below 65 years old (P= .011). CONCLUSIONS: The metabolic syndrome is frequent among patients with intermittent claudication, with a significant higher prevalence in claudicants < 65 years of age. The metabolic syndrome was not correlated with sex and symptomatic coronary artery disease. The metabolic syndrome did not affect any specific arterial segment in claudicant patients

Page generated in 1.3993 seconds