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O díscolo: estudo e tradução / The Dyskolos: study and traduction

Helena de Negreiros Spinelli 09 October 2009 (has links)
Este trabalho consiste no estudo introdutório e tradução da comédia O Díscolo, de Menandro, autor grego do século IV a.C. A primeira parte do estudo contempla a apresentação da comédia em seu contexto e sua estrutura dramática. A segunda parte é dedicada à análise das personagens - por ser uma comédia que privilegia os caracteres, julgo importante estender-me sobre eles. Essa seção divide-se em nove partes, cada uma dedicada a uma personagem, exceto no caso da primeira seção intitulada A Divindade, que apresenta uma análise sobre o deus Pã e as Ninfas; e a quinta seção, intitulada Personagens femininas, que traz a análise da menina, filha de Cnêmon, de Simica, e da mãe de Sóstrato. A tradução, segunda realizada no Brasil a primeira é de Mário da Gama Kury tem o objetivo de divulgar a obra do autor grego para o público brasileiro em geral. Com esse intuito, o texto foi vertido para o português em prosa, procurando-se manter o seu ritmo fluido e sua linguagem. Além disso, a linha do verso foi mantida para facilitar a consulta ao original grego. / This work consists in the introductory study and translation of the comedy Dyskolos, of Menander, Greek author of the fourth century BC. The first part of the study includes the presentation of comedy concerning its context and its dramatic structure. The second part is devoted to the analysis of the characters - as a comedy that emphasizes the characters, I consider it important. This section is divided into nine parts, each one devoted to one character, except for the first section entitled The Divine, which presents an analysis of the god Pan and the Nymphs, and the fifth section, entitled Female characters, which conveys the analysis of the girl, the daughter of Knemon of Simike, and of Sostratos mother. The translation, the second one developed in Brazil the first is by Mario da Gama Kury aims to disseminate the work of the Greek author to the Brazilian public. With this purpose, the text was converted to Portuguese on prose, trying to keep its rhythm and language. Besides that, the line of the verse was kept to make it easier the consultation with the original.
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Guerra e colisão trágica na ideia de patriotismo, em Hegel

Tinajeros Arce, Gonzalo Humberto January 2017 (has links)
Was denkt Hegel über den Krieg? Wie stellt er die begrifflichen Bestimmungen, die den rationalen Sinn des bewaffneten Konfliktes zwischen sittlichen Mächten gestalten, vor? Auf welche Weise löst er den großen Widerspruch ein Leben für die Heimat zu opfern und der wirklichen effektiven Erhaltung der individuellen Freiheit in der außergewöhnlichen Situation des Krieges? Hegel besitzt eine raffinierte theoretische Reflexion über den Krieg, die ihren Anfang in phänomenologischen, ästhetischen und politischen Studien über Heldenkriege, dargestellt in griechischen Tragödien, nimmt; übergehend in Studien zu Herrenkriegen, den so genannten „Iustum bellum“, innerhalb der Debatte um das Völkerrecht; bis hin zur philosophischen Realisierung von politisch-militärischen Untersuchungen zu den modernen Kriegen mit der technologischen Implementierung von Feuerwaffen auf große Distanz, eingesetzt von professionell trainierten Armeen und kommandiert von Herrschern des Krieges und des Friedens Die hegelianische Theorie des Krieges stellt von Anfang an die Bewegung der sittlichen Mächte, dialektisch und spekulativ, dar, die unvermeidbar in ihren ethischen Fundamenten kollidieren, seien diese politisch, religiös, rechtlich, sozial etc. Eine unglückliche und tragische Kollision, die in den modernen Kriegen nicht nur exklusiv als militärischer Konflikt zwischen modernen Staaten begriffen wird, sondern auch als Krieg gegen Einzelpersonen „ἄπολις“, die für sich in extremer Form eine sittliche Macht verkörpern, in dem sie dogmatische und radikale Positionen einnehmen und mit tödlichen Waffen, die die öffentliche und private Sicherheit von Personen, politischen und sozialen Freiheiten - historisch erobert von der rationalen denkenden Organisation der modernen Staaten - gefährden. / O que pensa Hegel sobre a guerra? Como esse apresenta as determinações conceituais que configuram o sentido racional do conflito armado entre potências éticas? De que maneira resolve o grande paradoxo do sacrifício da vida pela pátria e a conservação realmente efetiva das liberdades individuais na situação extraordinária de guerra? Hegel possui uma refinada reflexão teórica sobre a guerra, que se inicia com estudos fenomenológicos, estéticos e políticos, sobre as guerras heroicas representadas nas tragédias gregas; passando por estudos sobre as guerras cavalheirescas (ʽguerras justasʼ) até o interior das discussões sobre direito natural das gentes; e chegando a realizar filosoficamente investigações político-militares sobre as guerras modernas com a implementação tecnológica das armas de fogo, utilizadas por exércitos profissionalmente treinados e comandados por Senhores da guerra e da paz A teoria hegeliana da guerra apresenta, desde o início, dialética e especulativamente, o movimento de potências éticas que entram inevitavelmente em colisão trágica com os seus fundamentos éticos, sejam esses políticos, religiosos, jurídicos, sociais, etc. Colisão infeliz e trágica que nas guerras modernas não é exclusivamente compreendida como o conflito militar entre Estados modernos, senão, também, pode ser compreendida como guerra contra individualidades solitarias “ἄπολις” que encarnam para si de forma extrema uma potencialidade ética, tendo posições dogmáticas-radicais e carregadoras de armas letais, que põem em risco a segurança pública e privada das pessoas, assim como as liberdades políticas e civis conquistadas historicamente pela organização racional dos Estados modernos. / ¿Qué piensa Hegel sobre la guerra? ¿Cómo presenta las determinaciones conceptuales que configuran el sentido racional del conflicto armado entre potencias éticas? ¿De que manera resuelve la gran paradoja del sacrificio de la vida por la patria y la conservación realmente efectiva de las libertades individuales en la situación extraordinaria de guerra? Hegel posee una refinada reflexión teórica sobre la guerra, que se inicia con estudios fenomenológicos “estéticos y políticos” sobre las guerras heroicas representadas en las tragedias griegas; atravesando por estudios sobre las guerras caballerescas “guerras justas” al interior de las discusiones del derecho natural de gentes; y llegando a realizar filosóficamente investigaciones político-militares sobre las guerras modernas con la implementación tecnológica de las armas de fuego, utilizadas por ejércitos profesionalmente entrenados y comandados por Señores de la guerra y la paz. La teoría hegeliana de la guerra presenta desde el inicio, dialéctica y especulativamente, el movimiento de las potencias éticas que entran inevitablemente en colisión trágica de sus fundamentos éticos, sean estos políticos, religiosos, jurídicos, sociales etc Colisión desventurada y trágica que en las guerras modernas no es exclusivamente comprendida como el conflicto militar entre estados modernos, sino también ella puede ser comprendida como guerra contra individualidades solitarias “ἄπολις” que encarnan para si de forma extrema una potencialidad ética, teniendo posiciones dogmáticas radicales y provistas de armas letales, que ponen en riesgo la seguridad publica y privada de las personas, así como las libertades políticas y civiles conquistadas históricamente por la organización racional de los estados modernos.
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Mímesis e tragédia em Platão e Aristóteles

Susin, André Luís January 2010 (has links)
A presente dissertação visa analisar os conceitos de mimesis e tragédia nas diferentes abordagens dos filósofos Platão e Aristóteles. O problema principal que condiciona a análise é a relação entre, de um lado, as obras de arte e, de outro, a realidade e os juízos morais. Esse problema é estudado através de uma análise dos principais textos nos quais os respectivos filósofos elaboraram suas reflexões sobre o tema, a saber, os livros II-III e X da República de Platão e A Poética de Aristóteles. Nessas diferentes obras vemos progressivamente a elaboração da primeira reflexão ocidental sobre a atividade artística em geral, com ênfase especial sobre a poesia trágica. A polêmica platônica em torno da mimesis e da tragédia tem por objetivo servir de pano de fundo para a compreensão da tese aristotélica de que a ação poética é distinta da ação tal como estruturada na vida, e, isso, em função da prioridade “ontológica” concedida à ação trágica com relação aos caracteres. A tese platônica relativa à arte, é de que a mimesis está na origem da perversão da alma intelectiva e racional capaz de estabelecer a verdade a partir da rememoração da Forma transcendente. Como a tragédia é a imitação da aparência visível das coisas, o que o poeta faz é absorver a coisa sensível em uma imagem parcial, isto é, um pequeno pedaço da coisa, visto que ela, quando sustentada unicamente pela posição do olhar do artista, estilhaça-se em uma multiplicidade cambiante de imagens que essa mesma coisa pode fornecer. É apenas a Forma transcendente que pode bloquear essa proliferação incessante de imagens que distorcem a imagem absoluta das virtudes e da verdade. Ao contrário, em Aristóteles, não vemos nada dessa redução da intriga (mythos) trágica aos conceitos discursivos ou aos valores estáveis éticos. Ao estabelecer o mythos como princípio formal da tragédia, Aristóteles subordina as demais partes constituintes da tragédia à ação enquanto disposição dos fatos em sistema. Assim, caracteres, discursos racionalmente articulados, espetáculo, etc., situam-se em uma posição secundária e subordinada correspondente ao princípio material, deixando-se, dessa maneira, determinar-se pela estrutura simultaneamente lógica e emocional da tragédia. Isso tem como consequência interditar a redução e a imobilização da tragédia em juízos morais enfáticos. / This thesis aims to analyze the concepts of mimesis and tragedy in the different approaches of the philosophers Plato and Aristotle. The main problem which makes the analysis is the relationship between, on one hand, works of art and, on the other, reality and moral judgments. This problem is studied through an analysis of texts in which their philosophers developed their thoughts on the subject, namely, books II-III and X of Plato's Republic and Aristotle's Poetics. In these various works gradually we build the first Western reflection on the artistic activity in general, with special emphasis on the tragic poetry. The controversy around the Platonic mimesis and tragedy aims to serve as the backdrop for understanding the Aristotelian view that the action as structured in life is distinct from the poetic action, and this, according to the priority "ontological" given the tragic action in relation to the characters. The Platonic theory on art is that mimesis is the origin of the perversion of the intellect and rational able to establish the truth from the transcendent form of remembrance. As the tragedy is the imitation of the visible appearance of things, what the poet does is absorb the sensible thing in a partial image, ie, a small piece of it, since she sustained only when the position of the artist's eye, shatters into a multiplicity changing images that that same thing can provide. In the transcendent Form is assigned the role of this interdict ceaseless proliferation of images that distort the image absolute virtues and truth. In contrast, in Aristotle, we see nothing that reduction of the tragic plot (mythos) to the concepts or discursive ethical values stable. In establishing the mythos as a formal principle of tragedy, Aristotle makes the other constituent parts of the tragedy to action as the facts available in the system. Thus, characters, speeches rationally articulated, performance, etc., lie in a secondary and subordinate position corresponding to the material principle, leaving themselves in this way be determined by the tragic structure both logical and emotional. This has the effect of banning the reduction and immobilization of the tragedy in emphatic moral judgments.
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Plutarco e Roma: o mundo grego no Império / Plutarch and Rome: the Greek world in the empire

Maria Aparecida de Oliveira Silva 27 September 2007 (has links)
Diferentemente das recorrentes assertivas sobre o comprometimento político dos intelectuais gregos no Império, a nosso ver, a partir do século II d.C., a chamada Segunda Sofística é um indicativo do movimento cultural grego iniciado no século I d.C. Embora seus integrantes apresentem intenções distintas em seus escritos, os intelectuais gregos do Império participam de estilos e temáticas narrativas semelhantes. No caso de Plutarco, e essa é a nossa tese central, demonstramos que nosso autor não compôs sua obra para exaltar ou glorificar o Império romano ou ainda a cultura grega. Sendo assim, seus escritos representam a expressão da singularidade e da utilidade da tradição cultural grega para o fortalecimento político do Império. O objetivo principal de Plutarco está, pois, em construir uma identidade grega no Império, pautada na história de seu povo e em sua tradição cultural, para exibir ao mundo romano a contribuição dos gregos para a formação do Império. / Differently from the usual assertions about the Greek intellectuals\' political compromise with the Empire, in our perspective, as from the second century A.D., the so called Second Sophistic is an indicative of the Greek cultural movement started in the first century A.D. Although its members present distinct intentions of their writings, the Greek intellectuals of the Empire develop similar styles and themes through their narratives. Considering Plutarch\'s case, and this is the core of our thesis, we demonstrate that our author did not write his work to exalt nor to glorify the Roman Empire nor the Greek culture. His writings represent the expression of the singularity and the usefulness of the Greek cultural tradition for the political strength of the Empire. Plutarch\'s main objective is to build a Greek identity in the Empire, based on the history of the people and their cultural tradition to exhibit the Greeks\' contribution to the formation of the Roman Empire.
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Tradição épica, circulação da informação e integração cultural nos poemas homéricos / Tradition, circulation of information and cultural integration in the Homeric poems

Gustavo Junqueira Duarte Oliveira 15 June 2015 (has links)
O objetivo desta tese é estudar os poemas homéricos do ponto de vista da história, a partir de um enfoque que consiga agregar uma análise de elementos internos e externos dos poemas. O ponto de articulação, o que direciona os temas a serem discutidos nesta tese, está relacionado a uma pergunta central: qual o papel da circulação da informação oral por longas distâncias e através do tempo nos poemas homéricos, seja do ponto de vista de sua própria composição e reprodução, seja do ponto de vista da representação dessas temáticas nas narrativas? Primeiramente, são analisadas as características da tradição poética da qual os poemas fazem parte. Em virtude da circulação em longas distâncias (espaciais e temporais) de formas orais de informação ser parte determinante para o que é mostrado aqui como o mecanismo de composição, apresentação, transmissão e recepção dos poemas da tradição hexamétrica, são propostas reflexões destas mesmas questões nas tramas dos poemas. O tipo de circulação da informação aqui enfocado abarca toda forma de transmissão que dependa da oralidade para ocorrer. Além disso, os processos que percorrem longas distâncias ou, ainda, têm alcance temporal mais extenso, são enfatizados. Nesse sentido, além dos mecanismos de funcionamento da composição e transmissão da poesia homérica e dos contextos históricos aos quais diriam respeito, as formas descritas nos poemas de circulação da informação são analisadas: os aedos e a própria circulação da poesia épica; os relatos, de diversos tipos; o espaço, as formas e os agentes envolvidos nesses processos de circulação. Na conclusão, a questão de se os poemas têm algo a dizer acerca da própria tradição de composição e transmissão de que fazem parte é debatida, articulando o que foi analisado tanto do ponto de vista interno, quanto do ponto de vista externo aos poemas. / The objective of this thesis is to study the Homeric poems from a historical point of view. The approach used intends to articulate an analysis of internal and external aspects of the poems. The juncture point, what propels the themes discussed in this thesis, is related to a central question: what is the role of the circulation of information through long distances and through time in the Homeric poems? This question is approached taking into account, first, the composition and transmission of this kind of poetry, and, second, the representation of those themes in the narratives themselves. The initial part of this study centers on the analysis of the poetic tradition the poems are part of. Because long ranged and long termed oral forms of circulation of information are a determinant part of what is shown here as the mechanics of composition, presentation, transmission and reception of the poems in this hexametric tradition, questions regarding those same issues are proposed in the study of their plot elements. The type of circulation of information here researched englobes all form of transmission that depends on orality to take place. Long distance and long-term processes are emphasized. In this sense, besides the composition and transmission mechanics of the Homeric poems and the historical contexts to which they are related, the poetic forms of circulation of information described in the Iliad and in the Odyssey are analyzed: the singers and the circulation of epic poetry; the many types of reports; the space, the forms and the agents involved in processes of circulation of information. In the conclusion, there is a debate of whether the Homeric poems have something to say regarding their own tradition of composition and transmission. Here, the themes analyzed relating both to internal and external elements of the poems are properly articulated.
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God of War: a tragédia Grega na primeira década do séc. XXI

Bittencourt Neto, Levy Henrique 13 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:23:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Levy Henrique Bittencourt Neto.pdf: 3920216 bytes, checksum: 80847dd6801cc953366dc5479e5ede81 (MD5) Previous issue date: 2012-03-13 / The main objective of this work is to develop a comparative study of the signs that compose the narrative of the digital game trilogy God of War with that ones presents on Greek myths and tragedies. It is intended to understand the tragic narrative in God of War trilogy from the perspective of CS Peirce s semiotics, with the support off specific theories about the Greek tragic period. Were chosen philosophical theories, and historical literature about the tragic period of ancient Greece, by authors such as Albin Lesky, Jean-Pierre Vernant, Pierre Vidal-Naquet and Friedrich Nietzsche. To this end, it starts from a general discussion about the media, especially digital ones. The aim of this approach is to demonstrate how certain aspects of a media pass to another. The content of a medium is always another medium, and thus, over time, the media are in constant interplay. This is an important notion because it is how the tragic sign could reach our age. It is possible to understand this appropriation of a philosophical concept, distant in time and space, through the behavior of the media. The method used to verify the hypothesis of the tragic sign embodiment by the God of War franchise will be the second pragmatism of Charles Sanders Peirce, emphasizing phenomenology and the first branch of logic - the speculative grammar. With this support, we intend to map the signs of the narrative of God of War, as well as verifying the adequacy of theories of the Greek tragedy applied to the game. Though the game to do a free reading of mythology and Greek tragedy, it s possible to see similar elements between the narrative of God of War and the tragic period. Characteristic features of the tragedy appear many times in the trilogy, like the Ares immature to the Kratos dark victory / compõem a narrativa do jogo digital God of War II e os signos presentes nas tragédias e mitos gregos. Pretende-se com o trabalho compreender a questão da narrativa trágica na trilogia God of War, sob a perspectiva da semiótica de C.S. Peirce, ao mesmo tempo em que se utilizam teorias específicas sobre o período trágico grego. Foram escolhidas as teorias filosóficas, históricas e literárias sobre o período trágico da Grécia antiga, de autores como Albin Lesky, Jean-Pierre Vernant, Pierre Vidal-Naquet e Friedrich Nietzsche. Para tanto, parte-se de uma discussão geral sobre as mídias, em especial as digitais. O objetivo dessa abordagem é demonstrar como certos aspectos de uma mídia passam para outra. Todo o conteúdo de uma mídia é sempre outra mídia, e dessa forma, ao longo do tempo, as mídias estão em constante inter-relação. Isto é uma noção importante, pois é desta forma que o signo trágico pode alcançar a nossa era. É possível entender essa apropriação de um conceito filosófico distante no tempo e espaço através do comportamento das mídias. O método utilizado para se verificar a hipótese da corporificação do signo trágico na franquia God of War será o segundo pragmatismo de Charles Sanders Peirce, dando ênfase na fenomenologia e no primeiro ramo da lógica a gramática especulativa. Com esse suporte, pretende-se mapear os signos da narrativa de God of War, assim como verificar a adequação das teorias sobre a tragédia grega aplicadas ao jogo. Apesar de o jogo fazer uma leitura livre da mitologia e tragédia grega, é possível ver elementos similares entre a narrativa de God of War e o período trágico. Traços característicos da tragédia aparecem em muitos momentos da trilogia, da tolice imatura de Ares à sombria vitória de Kratos
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O problema dos futuros contingentes

Fleck, Fernando Pio de Almeida January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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Helena de Eurípides: estudo e tradução / Helen by Euripides: study and translation

Crepaldi, Clara Lacerda 18 November 2013 (has links)
Esta dissertação tem como objeto de estudo a tragédia Helena de Eurípides e sua reinterpretação do mito de Helena. Para tanto, está dividida em duas partes, sendo a primeira um estudo e a segunda uma tradução completa da tragédia em versos. O estudo tem dois capítulos: o primeiro aborda o problema do gênero dramático da peça e alguns aspectos de sua encenação; e o segundo discute imagens tradicionais do mito de Homero a Eurípides, enfatizando a síntese da composição euripideana. / This thesis focuses on the tragedy Helen by Euripides and its reinterpretation of the Helen myth. It is divided in two parts. The first one contains a study and the second offers a complete verse translation of the tragedy. The study presents two chapters. The first deals with the problem of Helens dramatic genre and some aspects of its staging. The second discusses traditional images of the myth from Homer to Euripides, emphasizing the synthesis of the Euripidean composition.
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La llengua amaziga a l'antiguitat a partir de les fonts gregues i llatines

Múrcia Sánchez, Carles 11 June 2010 (has links)
La present recerca poa les fonts literàries i epigràfiques gregues i llatines que aporten dades útils per al coneixement de la llengua de les antigues poblacions nord-africanes que els autors antics anomenaven genèricament Libyes, Mauri, Numidae, Gaetuli i Mazices. Vuit capítols de la tesi analitzen i classifiquen per regions antigues (I. Egipte, II. Cirenaica, III. Tripolitània, IV. Fazània i Sàhara Central, V. Zeugitana i Bizacena, VI. Numídia, VII. Mauretània Cesariana, VIII. Mauretània Tingitana i Sàhara Occidental) les dades filològiques (aplegades en apèndix en un corpus establert cronològicament) i epigràfiques, a partir de les quals són descrites la situació sociolingüística i la distribució geogràfica de la llengua dels maures en relació amb les llengües en contacte: egipci, grec, púnic, llatí, llengües txàdiques, nilosaharianes, mandaiques o atlàntiques, segons les regions. El capítol IX descriu la fonologia i la morfologia del paleoamazic a partir de les dades filològiques i epigràfiques analitzades als capítols precedents i estableix un corpus lèxic de 107 mots comuns paleoamazics, que constitueixen un agafador formal més sòlid per a la descripció gramatical del paleoamazic que els més d'un miler d'antropònims (a més de dades toponímiques i etnonímiques parcialment explotades) aplegats als capítols precedents. Són aquestes anàlisis fonològiques, morfològiques i lexicològiques les que menen a la conclusió que els testimoniatges espigolats a les fonts antigues gregues i llatines (amb el suport addicional també tingut en compte de l'epigrafia líbica i púnica, principalment) referits a la llengua dels maures constitueixen efectivament un estadi antic de la llengua amaziga (o berber). Les dades antroponímiques aporten singularment alguns noms propis recurrents diatòpicament (en diverses regions de l'Àfrica del Nord antiga) i diacrònicament (a través de l'edat mitjana i fins a l'actualitat). En aquest mateix capítol IX es tracta la delicada qüestió de l'expansió amaziga i el problema de la cronologia protoamaziga; s'hi rebaten les tesis migracionistes de gran abast (no corroborades pels estudis paleodemogràfics més fiables) i esdevenimentals de fets puntuals com a causes de la forja del protoamazic; en canvi, s'hi acullen originalment com a factors determinants el propi funcionament intern de la societat tribal paleoamaziga, basat en mecanismes de segmentarietat i reduplicació, així com en institucions vertebradores d'un espai comunicatiu comú, com podien ser les rutes de caravanes transsaharianes, els mercats i les fires rurals, els aplecs i festes patronals i altres fenòmens que amb prou feines han deixat empremtes arqueològiques i testimoniatges literaris i epigràfics però que poden haver estat igualment rellevants en la cristal·lització d'una koinè composicional paleoamaziga esdevinguda protollengua de l'entramat dialectal amazic tal com el coneixem d'èpoques més ben conegudes. La present recerca posa de manifest el rol mitjancer, gràcies al control de les rutes de caravanes transsaharianes, de les poblacions paleoamazigues (entre les quals podem esmentar els garamants, els nasamons i els getuls, com més endavant, a partir de l'edat mitjana, ibadites, almoràvits, almohades i tuaregs) en les innovacions tecnològiques, econòmiques, agràries, religioses i d'altra mena vehiculades per poblacions mediterrànies a través de llengües com l'egipci, el púnic, el grec i, sobretot, el llatí, a poblacions saharianes i sahelianes parlants de llengües nilosaharianes, txàdiques, mandaiques i atlàntiques. El capítol X exposa les conclusions de la tesi. Finalment, un annex de cartografia lingüística consistent en 17 làmines il·lustra les distribucions geogràfiques de les llengües parlades a l'Àfrica del Nord a l'antiguitat segons es desprèn de les dades sotmeses a anàlisi. Els índexs finals (de matèries, geogràfic, etnonímic, de personatges antics i medievals, d'autors moderns i de figures) faciliten la consulta d'aquest extens treball monogràfic. / According to Greek and Latin literary and epigraphic sources, the present research analyses evidences of the language of the North African populations that ancient authors called Libyes, Mauri, Numidae, Gaetuli and Mazices. Eight chapters analyse and classify through old regions (I. Egypt, II. Cyrenaica, III. Tripolitania, IV. Phazania and Central Sahara, V. Zeugitana and Bizacena, VI. Numidia, VII. Mauretania Caesariensis, VIII. Mauretania Tingitana and Western Sahara) philological (gathered as appendix in a corpus established on chronological grounds) and epigraphic data useful for the description of the sociolinguistic situation and geographic distribution of the language of the Mauri in relation with languages in contact. Chapter IX describes the phonology and morphology of Paleo-Amazigh according to the philological and epigraphic data analysed in the precedent chapters and brings forward a lexical corpus of 107 items of Paleo-Amazigh common names. These phonological, morphological and lexical analyses are the basis to state that, as a matter of fact, the evidences of the language of the Mauri collected from Greek and Latin sources reflect Old Amazigh. Some anthroponymic recurrences through the ages and through distant North African regions have also been brought forward according to a rich corpus of more than a thousand items. The complicated question of the correlate between Amazigh spread and Proto-Amazigh chronology is also dealt with in chapter IX. A major contribution of the present research is the well attested role of Paleo-Amazigh speaking populations as mediators between Mediterranean populations (speakers of such languages as Egyptian, Punic, Greek and specially Latin) and Saharan and Sahelian populations (speakers of Nilo-Saharan, Chadic, Mande and Atlantic languages). The conclusions are set forth in chapter X. An annex of 17 plates of linguistic cartography illustrate the geographical distribution of the languages spoken in North Africa in antiquity. The work contains detailed indexes as well.
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Homens e deuses na Ilíada : ação e responsabilidade no mundo homérico /

Hernandes, Thárea Raizza. January 2011 (has links)
Orientador: Fernando Brandão dos Santos / Banca: Anise de Abreu Gonçalves D'Orange Ferreira / Banca: Marisa Giannecchini Gonçalves de Souza / Resumo: Este trabalho analisa a relação entre o humano e o divino no âmbito das ações realizadas pelos homens e a responsabilidade que eles teriam ou não sobre elas, na Ilíada. Para tanto, verifica a concepção de homem em Homero, buscando mostrar o homem como unidade capaz de realizar ações e analisa a concepção divina associada às ideias de vontade de Zeus e de Destino, que afetariam a noção de responsabilidade na ação humana. Portanto, desejamos mostrar que as decisões próprias do homem não alteram o curso dos acontecimentos, uma vez que, na Ilíada, deparamos com a mentalidade mítica na qual divindade e homem se completam através de oposições / Abstract: This study analyzes the relationship between the human and the divine in the context of the actions carried out by men, and the responsibility that they would have on them or not, in the Iliad. To do so, it verifies the conception of man in Homer, trying to show the man as a unit capable of performing actions and analyzes the divine conception associated with the ideas of will of Zeus and Destiny, which would affect the notion of responsibility in the human action. Therefore, we wish to show that the man's own decisions do not change the sequences of events, once, in the Iliad, we faced with the mythical mentality in which divinity and man complete each other through opposition / Mestre

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