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Investigação de aspectos cognitivos e morais do desenvolvimento por meio de um conto de fadas : um estudo a partir do referencial piagetianoSeabra, Silvia Lorenzoni Perim 09 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Os estudos sobre o desenvolvimento infantil em seus aspectos cognitivos e morais
revelam-se recorrentes nas pesquisas com crianças. A perspectiva da
epistemologia genética de Jean Piaget pressupõe que haja uma evolução de tais
aspectos ao longo da infância. Na investigação com crianças o conto de fadas
mostra-se como uma ferramenta que desperta o interesse das mesmas, que se
identificam e são capazes de se posicionar em relação ao conteúdo da história. Tal
ferramenta caracteriza-se como maneira privilegiada de acessar as representações
e explicações da realidade que crianças de diferentes idades possuem. A presente
pesquisa teve como objetivo estudar aspectos do desenvolvimento cognitivo e
moral de crianças por meio de um conto de fadas. Os participantes foram 24
meninos e meninas de 6, 7, 10 e 11 anos de idade que após terem acesso ao conto
de fadas “João e Maria” em versão multimídia, foram solicitados a reconstituir o
conto e responderam a uma entrevista baseada no método clínico piagetiano. A
ideia de empregar o conto de fadas como uma ferramenta de estudo do
desenvolvimento infantil mostrou-se bastante interessante e válida, uma vez que
as respostas oferecidas pelas crianças expressaram bem seu modo de raciocínio,
denotaram sua organização mental e as ideias que têm do mundo. Os resultados
relacionados aos aspectos cognitivos apontaram que a maior parte das crianças
reconstitui o conto dentro do modo Concreto, e no aspecto do desenvolvimento
moral a maioria das crianças apresenta um posicionamento mais heterônomo ao
julgar as ações dos personagens. Tais resultados reforçaram a ideia Piagetiana de
evolução do desenvolvimento cognitivo e moral ao longo da infância, permitiram
investigar a estruturação do pensamento e da linguagem das crianças das idades
estudadas, e abrem possibilidade de ampliação das idades pesquisadas e
detalhamento da parte do estudo referente ao aspecto moral. / Studies on child development in their cognitive and moral aspects are recurring in
researches with children. Jean Piaget's perspective of genetic epistemology
assumes that there is an evolution of such aspects during childhood. In the research
with children, fairy tales show up as a tool that arouse their interest, with which they
identify themselves and how they are able to position themselves in relation to the
content of the tale. Such tool is characterized as a privileged way to access
representations and explanations of the reality that children of different ages have.
This research aimed to study aspects of cognitive and moral development of
children through a fairy tale. The participants were 24 boys and girls aged 6/7 and
10/11 that, after having access to the fairy tale "Hansel and Gretel" in multimedia
version, were asked to reconstruct the story and answered to an interview based on
the Piaget clinical method. The idea of employing the fairy tale as a child
development study tool proved to be very interesting and valid, since the answers
given by the children expressed their way of thinking, denoted their mental
organization and how they see the world. The results related to cognitive aspects
pointed out that most children reconstructs the tale within the concrete way, and in
the aspect of moral development most children presents a more heteronomous
position to judge the actions of the characters. Such results reinforced the Piagetian
idea of cognitive and moral development evolution throughout the childhood,
enabled investigate the thought structure and language of children of the age groups
studied, and open possibility of expanding the ages researched and details of part
of the study concerning the moral aspect.
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Ação popular e moralidade administrativaVieira, Debora Cristina January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito. / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:07:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2001 / Conteúdo completo não autorizado pelo autora / O despertar da cidadania, a consciência do significado do verdadeiro Estado Democrático de Direito e o desejo de realização vívida do Instrumento Constitucional tornaram-se elementos plasmadores de uma Nova Ordem, em que a preocupação com os direitos, garantias e proteção dos indivíduos é o núcleo em torno do qual gravita o sistema jurídico. A presente dissertação visa a analisar, sem, contudo, ter a pretensão de esgotar o tema, a questão da ação popular face a moralidade administrativa. Aborda a possibilidade, assim como algumas dificuldades em se alegar a inobservância do princípio da moralidade administrativa como condição suficiente à propositura da ação popular, conforme previsto na Constituição Federal de 1988, art. 5º, LXXIII. Isso porque não raras são as correntes doutrinárias que defendem a necessidade da ilegalidade e lesividade do ato administrativo, não bastando que este fira a moralidade. Tal posição acaba por dificultar o controle dos atos administrativos, principalmente do ponto de vista ético e moral. A possibilidade, prevista constitucionalmente, de propor ação popular, pautada na imoralidade do ato administrativo, representa, indubitavelmente, oportunidade ímpar de resgate dos valores éticos e morais, há muito adormecidos na consciência do administrador público. Para melhor expor o tema, far-se-á uma abordagem acerca: da questão da ética, da relação entre direito e moral, em diferentes momentos históricos; do princípio da moralidade administrativa; do controle judicial dos atos administrativos, no qual se insere a ação popular; da evolução histórica da ação popular, assim como as principais características da mesma, contextualizando-a com o supramencionado princípio.
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Formação moral e educação: um estudo a partir da filosofia prática de KantAndrade, Renata Cristina Lopes [UNESP] 11 December 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-12-11Bitstream added on 2014-06-13T18:45:16Z : No. of bitstreams: 1
000736027.pdf: 1229652 bytes, checksum: f4270dffb05eea6185e7e22b06e1c988 (MD5) / O presente estudo se propõe a explorar e expor a Filosofia Prática de Kant e a sua Doutrina da Educação. Abordaremos o pensamento prático kantiano examinando: i) a sua concepção de moralidade e de educação; ii) a possibilidade, de acordo com o filósofo, da formação moral do educando e do alcance da ética mediante a educação; iii) o exame do ser humano enquanto o ser da liberdade – moral e livre – na filosofia de Kant, ou seja, da educação para o fim ou a destinação da natureza humana. O alcance da ética, isto é, a ação em geral com valor moral, via educação, parece ser possível, segundo Kant, mediante a formação moral do educando, o que envolve a formação do caráter, da pessoa, para a virtude, em valores; o desenvolvimento de um ser humano moral e ético, capaz de mover-se, agir e viver segundo valores e princípios. Desse modo, pretendemos investigar se e compreender como tal concepção de ser humano, de acordo com o pensamento prático kantiano, é possível. Realizaremos uma análise conceitual da filosofia prática kantiana examinando os conceitos e o relacionamento entre eles, fundamentalmente, de moralidade, educação e ética. / This study aims to explore and expose the Practical Philosophy of Kant and his Doctrine of Education. Discuss the practical thinking Kantian, examining: i ) their conception of morality and education , ii) the possibility, according to the philosopher, of the moral education of the student and scope of ethics through education , iii ) the examination of human while the being of the freedom – moral and free - in Kant's philosophy , i.e. , of the education for the purpose or the allocation of human nature . The scope of ethics, that is, the action generally with moral value, through education, seems to be possible, according to Kant, through the moral education of the student, which involves the formation of character, of person, to virtue, in values, the development of a moral and ethical human, able to move, act and live according to values and principles. We intend to investigate whether and to understand how such a conception of human, according to the Kantian practical thinking, it is possible. We will conduct a conceptual analysis of Kantian practical philosophy, examining the concepts and the relationships between them, essentially of: morality, education and ethics.
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Inimigos da torre: um estudo sobre Testemunhas de Jeová, desvio, moralidade e dissidênciaMendes, Estevam Dedalus Pereira de Aguiar 31 August 2017 (has links)
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EstevamDedalusPereiraDeAguiarMendes_TESE.pdf: 2183902 bytes, checksum: 0ea9c94040f38e59feb733dad646300c (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-27T17:15:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho analisa as sociabilidades no Fórum Virtual Ex-Testemunhas de
Jeová. Uma comunidade afetiva criada em 2008 para combater a discriminação
contra ex-membros da religião. Trata-se de um espaço de trocas de experiências,
organização política e apoio emocional. O foco da pesquisa é compreender a
relação entre desassociação, trauma coletivo e estigma. A desassociação é um
processo de produção social da indiferença moral que opera por meio de
demonstrações de desprezo, escárnio, tabu do contato, asco e humilhações
públicas. Com a expulsão da religião, os agora desassociados passam a ter o
caráter, a dignidade e a própria humanidade contestados. Para compreendermos
melhor esse processo, discutimos aspectos importantes da história do
desenvolvimento da religião, suas relações com o fundamentalismo e a
modernidade, com destaque para a doutrina da demonização da autonomia
individual vista como resposta a um mundo plural, marcado por incertezas e
contínuas transformações. O trabalho se ocupa, sobretudo, de destrinchar o
funcionamento de uma economia das punições que englobaria uma ordem simbólica
legitimadora, mecanismos de controle interno (culpa e vergonha) e externo (tribunal
judicativo, regras de etiqueta, etc.). O argumento é o de que a eficácia dos sistemas
de controle depende de um enlace entre programas institucionais e a ação. A
consolidação da ordem moral religiosa seria o resultado de rituais e práticas sociais
hierarquicamente rotinizadas, mas passíveis de serem negociadas pelos sujeitos.
Uma gramática moral e determinada competência afetiva garantiriam que a ordem
social não se torne anômica. A pesquisa indica que a comunidade afetiva possibilita
a elaboração de uma autoimagem mais positiva dos desassociados, com base em
novos enquadramentos morais, emocionais e cognitivos. Eles passariam a
desempenhar um papel mais ativo em relação às próprias emoções e noções de
moralidade, que acabam por adquirir uma importante dimensão política. / This work analyzes sociabilities at the Ex-Jehovah’s Witnesses Virtual Forum
(Fórum Virtual Ex-Testemunhas de Jeová). This affective community was created in
2008 with the aim of fighting discrimination against former members of the religion.
The forum is a space for the sharing of experiences, political organization and
emotional support. The focus of this research is to understand the relationship
between disfellowship, collective trauma, and stigma. Disfellowship is a process of
social production of the moral indifference that operates through demonstrations of
disdain, scorn, contact tabu, loathing, and public humilliations. Because they have
been expelled from the religion, the disfellows have now their character, dignity and
even their humanity contested. In order for us to better understand this process, we
discuss important aspects of the history of this religion’s development, its
relationships with fundamentalism and modernity, highlighting the doctrine of
demonization of the individual autonomy seen as a reaction to a plural world, marked
by uncertainties and continuous transformations. This work unravels the operation of
an economy of punishments, which encompass legitimating symbolic order, and
mechanisms of control, both internal (guilt and shame) and external (judicial tribunal,
eitquette rules etc.). Our rationale is that the efficiency of the control systems
depends on the union of institutional programs and the action. The consolidation of
the religious moral order would be the result of rituals and social practices
hierarchically routinized, but susceptible of being negotiated by the subjects involved.
A type of moral grammar and certain affective competency would guarantee the
social order not to become anomic. This research indicates that the affective
community enables the elaboration of a more positive self-image of the disfellows,
based on new moral, emotional, and cognitive frames. They would start to play a
more active role related to their own emotions and notions of morality, which end up
by acquiring an important political dimension.
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O conceito de felicidade na filosifia prática de Kant / The concept of happiness in the practical philosophy of KantDifante, Édison Martinho da Silva 19 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aims to present a reconstruction of the concept of happiness in the practical philosophy of Kant. This theme is not restricted to only one work in Kant, rather it appears in several: in The Critique of Practical Reason (CRPr), in The Groundwork of Metaphysics of Morals (FMC), in The Metaphysics of Morals (MC), in The Anthropology from a Pragmatic Point of View (A), and, inclusively, in The Critique of Pure Reason (CRP). The first section of the dissertation gives a brief exposition of the moral rule and the practical principles of acting, in an attempt to elucidate the concept of autonomy of will, which is fundamental for the justification of morality, and without which man could not be thought of as an end in himself. This is followed by an elaboration on the conception of happiness as empiric satisfaction, which tends to justify, on the one hand, why Kant excludes it in that which concerns the justification of moral acting; and on the other hand, why its presence or absence can assist or hinder the achievement of moral duty. Subsequently, from a criticalsystematic perspective, and based on the analysis of the concept of summum bonum, considered to be the a priori object of morality, an effort is made to show the systematic function of happiness in the context of practical Kantian philosophy. At this point, the issue that surfaces is: though happiness cannot exert any role in that which concerns moral justification, it, nevertheless, becomes an element of extreme importance in the effectuation or possible realization of morality. From there, why Kant does not exclude it definitively, although he does not give it the same focus that the philosophical tradition had given it until then. When one thinks of the perfect good for a rational being, happiness should be included as well, but under the condition of worthiness. Happiness, from this point of view, no longer consists of the satisfaction of necessities, tendencies and human impulses, but is merely a concept of the moral world. / A Dissertação busca apresentar uma reconstrução do conceito de felicidade na Filosofia prática de Kant. O tema não se restringe em Kant a uma só obra, pois comparece em várias: na Crítica da razão prática (CRPr), na Fundamentação da metafísica dos costumes (FMC), na Metafísica dos costumes (MC), na Antropologia de um ponto de vista pragmático (A), e, inclusive, na Crítica da razão pura (CRP). A parte inicial da Dissertação consiste em uma breve exposição sobre a regra moral e os princípios práticos do agir, e nela se busca esclarecer o conceito de autonomia da vontade, imprescindível para a justificação da moralidade, e sem o qual o homem não poderia ser pensado como um fim em si mesmo. Na seqüência, a exposição se reporta à concepção de felicidade enquanto satisfação empírica, e tende, por um lado, a justificar por que Kant a exclui no que diz respeito à justificação do agir moral; por outro, por que a sua presença ou falta pode auxiliar ou prejudicar o cumprimento do dever moral. Num terceiro momento, dentro de uma perspectiva críticosistemática, e a partir da análise do conceito de sumo bem (summum bonum), tido como o objeto a priori da moralidade, busca-se mostrar a função sistemática da felicidade no contexto da filosofia prática kantiana. Nesse momento, a questão que se impõe é a seguinte: embora a felicidade não possa exercer papel algum no que diz respeito à justificação moral, torna-se, no entanto, um elemento de extrema importância na efetivação ou possível realização da moralidade. Daí por que Kant não a exclui definitivamente, embora não lhe dê o mesmo enfoque que a tradição filosófica lhe dera até então. Quando se pensa o bem perfeito para um ser racional, nele deve estar incluída também a felicidade, mas sob a condição de merecimento. A felicidade, por esse ponto de vista, passa então a não mais consistir na satisfação das necessidades, tendências e impulsos humanos, mas simplesmente a se constituir em um conceito do mundo moral.
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Os limites morais da guerra: um estudo sobre a teoria da guerra justa de Michael WalzerSilva, Wendell Williamy Cristye 06 December 2017 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-05-02T23:53:26Z
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Previous issue date: 2017-12-06 / Esta Dissertação se propõe a discutir as problemáticas morais subjacentes ao fenômeno da Guerra, a partir de uma análise da Teoria da Guerra Justa, na forma em que a mesma é delineada na obra de Michael Walzer. A Teoria da Guerra Justa trabalha assumindo como ponto de partida que há situações em que é moralmente justificável fazer uso da guerra e da violência que obrigatoriamente acompanha esta última. Ela se divide em duas partes. A justiça do guerrear (jus ad bellum) diz respeito aos motivos que justificariam o recurso à guerra, concentrando-se na discussão sobre agressão e autodefesa. Já a justiça no guerrear (jus in bello) se concentra na discussão sobre o cumprimento ou a violação das normas de combate, normas estabelecidas tanto pelo costume quanto por instrumentos legais. Uma vez que as duas partes componentes da realidade moral da Guerra se encontram separadas de forma lógica, torna-se possível que se façam julgamentos independentes entre si. Assim, segundo Walzer, é possível travar uma guerra que seja justa, ou seja, cumpra com os requisitos do jus ad bellum, mas de forma injusta, violando as normas que conformam o jus in bello. Da mesma forma, uma guerra que não seja justa pode ser travada em conformidade com as regras. Através deste estudo, procuraremos realizar uma discussão sobre a possibilidade de que a guerra possa ser analisada à luz da moralidade, bem como se é possível determinar as condições em que uma guerra pode ser dita justa ou injusta. / This dissertation offers to discuss the moral problems underlying the war phenomenon, starting from an analysis of the Just War Theory, in the feature which is outlined inside Michael Walzer’s work. The Just War Theory starts from the perception of the situations in which it is morally justifiable to dispose the war and the violence that necessarily accompanies the latter. It is divided into two parts. Jus ad bellum concerns the motives which justify the use of war, and it is focused on aggression and self-defense discussing. Jus in bello concentrates on discussion about compliance or violation of combat rules, established rules by both custom and legal instruments. Once the two component parts of the war moral reality are logically separated, it becomes possible to make independent judgments. Thus, according to Walzer, it is possible to wage a war which is just, that is, it complies the jus ad bellum requirements, but unjust, by violating the norms which conform jus in bello. In the same way, an unjust war can be fought in accordance with the rules. Through this study, we will attempt to discuss the possibility that war can be analyzed in the light of morality, as well as whether it is possible to determine the conditions under which a war can be considered just or unjust.
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O agir moral na fundamenta??o da metaf?sica dos costumes e na cr?tica da raz?o pr?ticaSilva, Hort?nsia Teresa Tomaz da 18 May 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-07-03T13:57:51Z
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Previous issue date: 2017-05-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O objetivo deste trabalho ser? investigar como Kant explica ou fundamenta o agir moral
na Fundamenta??o da Metaf?sica dos Costumes e na Cr?tica da Raz?o Pr?tica. Com efeito,
podemos dizer que o agir moral na primeira est? fundamentado na espontaneidade do agir dada
pela liberdade. Na KpV podemos dizer que o agir moral ? fundamentado na lei moral como um
factum da raz?o. Portanto, para mostrar esses dois pontos, o seguinte caminho ser? seguido: em
2.1 ser? mostrado o surgimento de uma nova concep??o de moralidade. Em 2.2 veremos que a
nova concep??o interpreta a moralidade como autonomia. No ponto 3 examinaremos elementos
que caracterizam a natureza do agir moral na GMS e na filosofia moral Kantiana. No ponto 3.1
veremos que Kant sustenta o agir moral na terceira se??o da GMS na ideia de que, quando nos
pensamos enquanto livres, somos transportados a um mundo intelig?vel, poss?vel pela liberdade.
Tamb?m falaremos, nessa mesma subse??o, sobre os problemas relacionados ao c?rculo
vicioso, ? dedu??o da lei moral na GMS bem como ? distin??o entre um mundo sens?vel e
intelig?vel. No ponto 4 sobre o factum da raz?o mostraremos o factum como sendo a consci?ncia
da lei moral e como n?o sendo pass?vel de dedu??o. Mostraremos que Kant sustenta o agir
moral na KpV em tal factum. Ainda introduziremos nesse mesmo t?pico, as duas interpreta??es
poss?veis do factum da raz?o. Na subse??o seguinte, em 4.1 ser? mostrada a interpreta??o de
Beck (1960) segundo a qual temos na KpV o que poderia corresponder formalmente a uma
dedu??o do princ?pio moral. Em 4.2 analisaremos a interpreta??o de Allison (1990) segundo o
qual o factum da raz?o pode ser compreendido como factum da raz?o, ou seja, como evid?ncia
de que a raz?o pura ? pr?tica. Em 4.3 veremos que, ao contr?rio de Beck, Almeida (1998) ir?
negar que seja poss?vel uma dedu??o da lei moral na KpV. Com efeito, Almeida (1998) ir?
verificar que em raz?o dessa impossibilidade o sentido de factum da raz?o que se imporia seria
o sentido cognitivista (ou intuicionista). Nessa mesma subse??o, tendo em vista a interpreta??o
cognitivista exporemos a interpreta??o da Beck (1981) em que o mesmo rejeita o ponto de vista
cognitivista. Na subse??o 4.4 veremos, basicamente, a liberdade enquanto condi??o do agir
moral na KpV. E, por fim, concentraremos a nossa aten??o no sentimento moral na KpV. / The aim of this work will be to investigate how Kant explains or grounds moral action
in the Groundwork of the Metaphysics of Morals and Critique of Practical Reason. Indeed, we
can say that the moral action in the first is grounded on spontaneity of action give by freedom.
Therefore, to show these points, the following path will be followed: in 2.1 we will see the
emergence of a new conception of morality. In 2.2 we will see that the new conception interprets
the morality as autonomy. In section 3 we will examine elements that characterize the nature of
moral action in the GMS and in the Kantian moral philosophy. In point 3.1 we will see that Kant
sustains moral action in the third section of the GMS in the idea that when we think ourselves
as free we are transposed into an intelligible world, possible for freedom. We will also speak in
this same subsection of the problems related to the vicious circle, the deduction of the moral
law in the GMS as well as the distinction between a sensible and intelligible world. In point 4
on the factum of reason we will show the factum as being the consciousness of the moral law
and as not being able to deduction. We will show that Kant sustains the moral action in the KpV
on the ideia of such factum. We will also introduce in this same topic the two possible interpretations
of the factum of reason. In the next subsection in 4.1 we will show Beck?s (1960) interpretation
according to which we have in KpV what could formally correspond to a deduction of
the moral principle. In 4.2 we will see Allison?s (1990) interpretation according to which such
factum of reason can be understood as factum of reason, that is, as evidence that pure reason is
practical. In 4.3 we will show that, unlike Beck (1960), Almeida (1998) will deny that a deduction
of the moral law in the KpV is possible. In fact, Almeida (1998), will conclude because of
this impossibility, the sense of factum of reason that would be imposed would be the cognitivist
(or intuitionist) sense. In this same subsection, in view of the cognitivist interpretation we will
expose Beck?s (1981) interpretation in which he rejects the cognitivist point of view. In subsection
4.4 we will see freedom as a condition of moral in the KpV and, finally, we will focus
our attention on the moral feeling in the KpV.
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A ação civil pública e a tutela da moralidade nas relações de trabalho na administração públicaBeserra, Fabiano Holz January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Practice has been revealing serious distortions in work relations established within Brazilian public administration, thus exposing violations against the morality principle prescribed in the Brazilian Constitution. The main consequences range from the disrespect to the constitutional demand of previous official examination before working in a public job, the deterioration of work relations and to the substantial increase of lawsuits proposed against Brazilian Government, causing enormous damages to the treasury. In order to be an effective instrument, the Brazilian Class Action must adapt itself to the object being protected in the lawsuit, in this manner adapting process and procedure to the demands of what is established in Brazilian Law. Among other relevant implications is necessary to ascribe legal responsibility to the public manager at the same time that legal actions are being taken against the public institution in order to avoid inefficacy of judicial protection. Therefore the Brazilian Class Action will be an effective instrument for the protection of the morality principle in work relations established within public administration. / A prática tem revelado graves distorções nas relações de trabalho estabelecidas na administração pública brasileira, violando o princípio da moralidade. As conseqüências principais vão desde o desrespeito à exigência constitucional de concurso público e a precarização das relações de trabalho, até a formação de um elevado passivo judicial, causando grave prejuízo ao erário. Para ser um instrumento efetivo, a ação civil pública deve se adaptar ao objeto tutelado, adequando o processo e o procedimento às exigências do direito material. Entre outras implicações, é necessário, ao lado das medidas a serem tomadas perante o ente administrativo, responsabilizar o gestor público, sob pena de ineficácia da tutela judicial. Assim, a ação civil pública será um instrumento efetivo para a tutela da moralidade nas relações de trabalho na administração pública.
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Natureza humana e moralidade: sobre o lugar e o papel da antropologia na filosofia moral de KantGaboardi, Jociéli Jorge January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The present study has the objective to comprehend the place and the role anthropology exercises inside Kant’s moral thought. The starting point taken is the statement of the philosopher in Logic (1800), where the answer to the question “what is the man?” also answers other questions, either of religious and metaphysic nature or moral (1992, p. 42, Ak 25). With such statement, Kant attributes to anthropology great responsibility, since puts it as essential point by where the knowledge of those three learning would go through. Yet, the demand of the Kantian model of fundamental a priori of morality seems to present itself as a barrier to knowledge development that would offer answers to that last dimension. From this difficulty, it is searched to comprehend, first place, why Kant elevated anthropology to such status, since the Groundwork of the metaphysics of morals (1785) that demands non-addition of any empiric elements, including anthropologic, to finish up his efforts. For so, it is investigated, second place, the type of relation anthropology establishes with moral philosophy and show the Kantian anthropology method specificity, which assures to it a place of domain of moral application. In the course of the text, a rescue is performed from part of Idea for a universal history from a cosmopolitan point of view, 1784, Religion within the boundary of mere reason, 1793, and Conflict of the faculties, 1798 (a), analyzing them and trying to show that all them have in common a pragmatic analysis of human nature. This kind of analysis goes developing until it culminates in the text of 1798 (b), Anthropology from a pragmatic point of view, where Kant, between other things, retakes fundamental thesis from those writings. At last, it is concluded that there was an enlargement in the way Kant conceives the philosophic study task over human nature in the 1784 text to the 1798b text. Thanks to this expansion, expressed fundamentally in the improvement of its point of view over world and man relation, Kant did not move away from the purposes of his critical philosophy by attributing to anthropology a pragmatic investigative way. With this, at the same time, he opened a path to a new way to approach ethical relations. By means of anthropology, made it possible to think either practical rules that orient the more appropriate manner to meet final moral desired, or theoretical rules that say which is the more adequate end, to which all men can and must submit. Evidencing favorable and unfavorable aspects to the execution of those rules, the pragmatic anthropology is put, then, as a fundamental allied of Kant morality project. / O presente estudo tem como objetivo compreender qual o lugar e que papel exerce a antropologia dentro do pensamento moral de Kant. Toma-se como ponto de partida a afirmação do filósofo na sua Lógica (1800), onde se lê que a resposta à pergunta “que é o homem?” responde também a outras perguntas, tanto de natureza metafísica e religiosa, quanto moral. (1992, p. 42, Ak 25). Com tal afirmação, Kant atribui à antropologia grande responsabilidade, pois a coloca como ponto indispensável por onde passaria o conhecimento daqueles três saberes. Todavia, a exigência do modelo kantiano de fundamentação a priori da moralidade parece apresentar-se como uma barreira ao desenvolvimento do conhecimento que ofereceria respostas àquela última dimensão. A partir dessa dificuldade, busca-se compreender, em primeiro lugar, por que Kant elevou a antropologia a tal status, haja vista a prescrição da Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), que exige a não-adição de quaisquer elementos empíricos, inclusive antropológicos, para levar a cabo os seus esforços. Para isso, investiga-se, em segundo lugar, o tipo de relação que a antropologia estabelece com a filosofia moral e mostra-se a especificidade do método da antropologia kantiana, o qual assegura a essa um lugar no domínio de aplicação da moral. No decurso do texto, faz-se um resgate de parte das obras Idéia de uma história universal com um propósito cosmopolita, de 1784, Religião nos limites da simples razão, de 1793, e O conflito das faculdades, de 1798 (a), analisando-as e tentando mostrar que todas possuem em comum uma análise pragmática da natureza humana. Esse modo de análise vai-se desenvolvendo até culminar no texto de 1798 (b), Antropologia de um ponto de vista pragmático, no qual Kant, entre outras coisas, retoma as teses fundamentais daqueles escritos. Por fim, conclui-se que houve um alargamento no modo de Kant conceber a tarefa do estudo filosófico sobre a natureza humana do texto de 1784 até o texto de 1798b. Graças a essa expansão, expressa fundamentalmente no Graças a essa expansão, expressa fundamentalmente no aprimoramento do seu ponto de vista sobre a relação homem e mundo, Kant não se distanciou dos propósitos de sua filosofia crítica pelo fato de atribuir à antropologia um modo investigativo pragmático. Com isso, ao mesmo tempo, ele abriu caminho para uma nova maneira de abordar as relações éticas. Por meio da antropologia, tornou-se possível pensar tanto regras práticas, que orientam qual a maneira mais adequada de se chegar ao fim moral desejado, quanto regras teóricas, que dizem qual é o fim mais adequado, ao qual todo homem pode e deve se sujeitar. Ao evidenciar aspectos favoráveis e desfavoráveis à execução daquelas regras, a antropologia pragmática põe-se, assim, como a fundamental aliada do projeto de moralidade de Kant.
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Entre la espada y la pared : pedagogías de la sexualidad en torno a moral sexual, prostitución y formación de masculinidades en Costa RicaVarela, Luis Pablo Orozco January 2016 (has links)
Through a tour of the streets of San Jose, Costa Rica, and its territories destined for the sex trade by men for men, we have arrived at the National Park, where this research is produced based on a study of the formation of masculinity between sex workers who go that place. In that sense, we inspired ourselves from the theoretical contributions that come from several aspects of post-structuralism besides theories of gender and "queer" theory of performativity in discourses on the formation of subjectivities, among others. In terms of methodology, we try to approach the contributions of the ethnographic method, operating with interviews with young sex workers themselves, among other places, participant observation, reading news published in newspapers, questioning of speeches and performances on sex tourism in the country, among others. When we investigate a matter that involves the formation of masculinity and sex work, possibly, it is the metaphor of who walk through mined areas, routes through tension, where circulate discourses of hegemonic sexual culture that is fundamentally "heteronormative" and is based on the values of Catholic Christianity and intersect with testimonies of struggle, solidarity, violence, decisions, projects of future life once ends sex work and other experiences that relate to the biographies of the boys who prostitute themselves in the National Park of San José, Costa Rica. / A través de un recorrido por las calles de San José, Costa Rica, y sus territorios destinados para el comercio sexual de hombres para hombres, hemos llegado al Parque Nacional, en donde se produce esta pesquisa basada en un estudio de la formación de masculinidades entre trabajadores del sexo que acuden al lugar. En ese sentido, nos inspiramos a partir de los aportes teóricos que provienen de diversas vertientes del posestructuralismo, además, de las teorías de género y la teoría queer sobre la performatividad en la formación de discursos sobre subjetividades, entre otros. En términos metodológicos, procuramos aproximarnos a los aportes del método etnográfico, operando con entrevistas a profundidad con los propios jóvenes trabajadores del sexo, entre otras poblaciones, observación participante, lectura de noticias publicadas en periódicos, problematización de discursos y representaciones sobre el turismo sexual en el país, entre otros. Cuando investigamos una cuestión que envuelve la formación de masculinidades y el trabajo sexual, posiblemente, sea la metáfora de aquel que anda a través de territorios minados, atraviesa rutas de tensión, en donde circulan discursos de la cultura sexual hegemónica que es fundamentalmente heteronormativa, se basa en los valores del cristianismo católico y se cruzan con testimonios de luchas, solidaridades, violencia, decisiones, los proyectos de vida futuro una vez que acabe el trabajo sexual y otras experiencias que se relacionan con las biografías de los muchachos que se prostituyen en el Parque Nacional de San José, Costa Rica.
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